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A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

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Page 1: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS

(Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

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PARTE I

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DAS MATRIZES DE AVALIAÇÃO EXTERNA

Page 3: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

A Avaliação Externa: pressupostos

Instrumento de Avaliação Universalizado.

Processo de Avaliação em larga escala.

Verificação dos saberes que um aluno deveria dominar em determinado momento de sua escolaridade.

Caráter formativo e diagnóstico.

Contribuição para a definição de Políticas Públicas.

Page 4: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Características

Avalia o sistema de ensino;

Avalia o conhecimento escolar com base em habilidades;

Realiza acompanhamento longitudinal do percurso dos alunos;

Pretende avaliar também em Ciências.

Page 5: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Processos constituintes de uma avaliação externa

Envolvimento dos educadores em discussões teórico-metodológicas.

Definição de Matrizes de Avaliação por determinados anos de cada ciclo.

Produção de Itens de Avaliação a partir de habilidades específicas.

Page 6: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Matriz de Avaliação

Fundamento do processo de avaliação.

Expressa uma habilidade a ser desenvolvida.

Pressupõe uma demanda cognitiva.

Page 7: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Matrizes curriculares e matrizes de avaliação

Matriz Curricular

Proposição de expectativas de aprendizagem

Preocupação com a metodologia de trabalho didático

Definição de um campo de possibilidades de abordagem de conteúdos

Organização por eixos temáticos

Matriz de Avaliação

Proposição de parâmetros de avaliação

Preocupação com determinadas tarefas cognitivas

Definição de conteúdos a serem avaliados

Diálogo dos conteúdos com os eixos temáticos

Page 8: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Fundamentos das matrizes de avaliação

Indicam a associação entre conteúdos e competências.

São traduzidas em habilidades básicas.

São adequadas à fase de desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes.

Page 9: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Organização das matrizes de avaliação

“Coordenadores cognitivos” Indicação de competências para distintas

ações e operações mentais;

Diferenciam relações estabelecidas entre o sujeito e o objeto do conhecimento.

Page 10: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Tipologia dos agrupamentos

Grupo I - Reprodução de conhecimentos já construídos para de fatos ou representações de problemas

comuns e refere-se a operações mentais de repetição por semelhança ou

diferença, realizadas principalmente por correspondência aos dados observáveis.

Page 11: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Tipologia dos agrupamentos

Grupo II - Conexão entre os conhecimentos, incorpora qualidades diferentes de operações mentais, pois

envolve competências responsáveis por realizar transformações e não simples correspondências dos esquemas de

assimilação às propriedades do objeto.

Page 12: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Tipologia dos agrupamentos

Grupo III - Reflexão a partir de conhecimentos, conexões reflexivas e abstratas que envolvem a utilização de

raciocínio hipotético dedutivo.

Page 13: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Grupo I ou de esquemas presentativos

São as ações que tornam presente o objeto do conhecimento para o sujeito. São realizadas, principalmente, pelas seguintes habilidades:

Identificar, localizar, descrever, constatar, reconhecer, representar.

Page 14: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Grupo II ou de esquemas procedimentais

São as ações e operações que pressupõem o estabelecimento de relações com e entre os objetos. Isto significa que, na estrutura da inteligência, já se desenvolveram os procedimentos necessários para realizar as seguintes habilidades:

classificar, organizar, ordenar, relacionar, comparar, relacionar, interpretar.

Page 15: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Grupo III ou deesquemas operatórios

Refere-se às ações e operações mais complexas que envolvem aplicação de conhecimentos e resolução de problemas inéditos. São realizadas pelas seguintes habilidades:

analisar, aplicar, avaliar, criticar, explicar, concluir, supor.

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PARTE II

AS MATRIZES DE AVALIAÇÃO EM CIÊNCIAS

Page 17: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

FONTES PRIMÁRIAS DE ELABORAÇÃO

1. Orientações curriculares e expectativas de aprendizagem propostas por SME.

2. Matrizes Curriculares de Referência para o SAEB 1997.

3. Avaliação do SAEB 1999. 4. Avaliação do PISA 2000.5. SIADE - Matrizes de referência para

avaliação do Distrito Federal.6. Matriz de Referência para a avaliação

SARESP.

Page 18: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

1. Orientações curriculares e expectativas de aprendizagem propostas por SME.

Aprendizagem significativa x classificação taxonômica.

Definição de conteúdos – alvo a partir das matrizes curriculares.

Compreensão dos significados que relacionam a experiências anteriores e vivências pessoais dos estudantes.

Postura metodológica da matriz de avaliação vinculada ao trabalho com conceitos científicos propostos nas expectativas.

Page 19: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Temas propostos – Fundamental INatureza e Sociedade

1º ano – Lugar onde vivemos.

2º ano – Modos de viver.

3º ano – O que compartilhamos.

4º ano – O que e como produzimos. Como nos comunicamos.

5º ano – Quem somos. Viver na cidade de São Paulo.

Page 20: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Eixos temáticos – Fundamental II

Para todos os anos há quatro eixos temáticos:

Vida e Ambiente.

Corpo Humano e Saúde.

Matéria e Energia.

Terra e Universo (exceto 8º ano)

Page 21: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Expectativas de Aprendizagem: Dimensões

Apresenta quatro dimensões:

Linguagem, representação e comunicação.

Fenômenos, conceitos e processos naturais e tecnológicos.

Contexto histórico-cultural.

Ética e responsabilidade social.

Page 22: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Matriz de Avaliação: Dimensão

Aborda somente uma dimensão:

Fenômenos, conceitos e processos naturais e tecnológicos. É a dimensão que aborda os conteúdos mais específicos.

A dimensão Linguagem, representação e comunicação em muitos aspectos já é abordada em Língua Portuguesa, as demais são de avaliação processual.

Page 23: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

As habilidades e seus agrupamentos nas matrizes de avaliação em Ciências

Grupo I - Funcional identifica e reconhece os conceitos básicos de Ciências.

Grupo II - Conceitual e processual atribui significado próprio ao conceito científico, relacionando

informações e fatos sobre Ciência e Tecnologia.

Grupo III - Multidimensional explica os conhecimentos científicos e é capaz de aplicá-los em

situações cotidianas.

Page 24: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Grupo I – Funcional(Alfabetização Científica)

Identifica e reconhece os conceitos básicos de ciência;

Demonstra a aquisição de vocabulário, palavras e técnicas;

Percebe que a Ciência utiliza palavras científicas apropriadas e adequadas.

Page 25: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Grupo II – Conceitual e processual(Alfabetização Científica)

Estabelece relações, classifica, compara, interpreta conceitos científicos;

Atribui significados próprios aos conceitos científicos;

Relaciona informações e fatos sobre Ciência e Tecnologia.

Page 26: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Grupo III – Multidimensional(Letramento Científico)

Justifica, Avalia, Analisa e formula hipóteses sobre os conhecimentos adquiridos;

É capaz de explicar conhecimentos, aplicá-los na solução de problemas do dia-a-dia.

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PARTE III

Habilidades de Ciências

Page 28: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Habilidades Ciclo I – 57 Hab.

EIXO QUANTIDADE

P1

Lugar onde vivemos 6Modos de viver 8O que compartilhamos 13

P2

O que e como produzimos 9Como nos comunicamos 6Quem somos 8Viver na cidade de São Paulo

7

Page 29: A AVALIAÇÃO EXTERNA NA ÁREA DE CIÊNCIAS (Re)pensando os desafios da avaliação na Ciências

Habilidades Ciclo II – Hab. 132

EIXO QUANTIDADE

P3

Vida e Ambiente 19Ser Humano e Saúde 16Matéria e Energia 16Terra e Universo 15

P4

Vida e Ambiente 18Ser Humano e Saúde 20Matéria e Energia 18Terra e Universo 10