a cidade constitucional: a capital da república - viii
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Relatório sobre viagem-acadêmica realizada entre os dias 6 a 12 de setembro de 2014, em Brasília, Capital da República – Distrito Federal.TRANSCRIPT
SÃO PAULO 2014
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES
A CIDADE CONSTITUCIONAL: A CAPITAL DA REPÚBLICA – VIII
Relatório sobre viagem-acadêmica realizada entre os dias 6 a 12 de setembro de 2014, em
Brasília, Capital da República – Distrito Federal.
Marcela Nunes Dominguez, NºUSP: 7135031
Profº. Dr. Douglas Roque Andrade
Profº. Dr. Marcelo Arno Nerling
SÃO PAULO 2014
O PROJETO E SUAS IMPLICAÇÕES
O projeto A Cidade Constitucional: Capital da República foi criado em 2007 pela
iniciativa do professor Marcelo Nerling, docente do curso de Gestão de Políticas Públicas
EACH/ USP, como um projeto inicialmente de cultura e extensão baseado numa
metodologia ativa de aprendizagem e ensinagem para adultos (andragogia). Com o passar
das edições e demanda crescente dos estudantes, esta iniciativa se transformou em
créditos de ensino sendo incluída como uma disciplina optativa na grade curricular de GPP.
O projeto é desenvolvido desde 2012 com a participação do professor Douglas Andrade, do
curso de Educação Física e Saúde EACH/ USP, responsável em grande medida por
articular a parte organizacional.
O objetivo do projeto, em linhas gerais, é proporcionar aos alunos estudar a
organização do Estado brasileiro e dos três poderes da República (legislativo, executivo e
judiciário), não de forma meramente expositiva e, sim a partir da vivência, da mudança de
contexto, da análise crítica e institucional na prática e, por isso, a organização de uma
viagem-acadêmica. Viagem, esta, repleta de significados e símbolos quanto ao seu destino
– Brasília, a capital da República.
A Cidade Constitucional se utiliza de uma metodologia ativa de aprendizagem
baseada na articulação, coordenação e comunicação entre os docentes e discentes, a partir
da orientação dos primeiros e a interpretação dos estudantes refletidas em aspectos
cognitivos e atitudinais. Enquanto o primeiro aspecto se refere a dimensão de
conhecimentos, a coleta individual e coletiva de informações, dados, pesquisas
apresentadas, análise de relações causais/ hipotéticas; o aspecto atitudinal,
comportamental, por sua vez, se dá por meio da carga valorativa de cada aluno e da
perspectiva de mundo. Deste modo, “a relação entre teoria e prática é realizada de forma
intensa e organizada” (NERLING, 2010, p.1).
O projeto consiste numa viagem-acadêmica à Brasília, com duração de
aproximadamente 7 dias, ocorrendo sempre no mês de setembro durante a Semana da
Pátria, conforme calendário USP. São realizadas diversas visitas à instituições públicas
como, ministérios, secretarias, comissões, órgãos
de controle e fiscalização e tribunais, além de
alguns pontos turísticos de Brasília e ao Desfile
Cívico Militar. Acerca da questão de transporte, a
USP fornece ônibus para a viagem entre São
Paulo e Brasília (de ida e volta) e para os
deslocamentos na capital da República, além de
arcar também com os custos de alimentação dos
professores, alunos e servidores USP.
A viagem-acadêmica não é um fim em si
mesma, apresenta diversas formas de se
relacionar com os conteúdos do curso de GPP,
mas em sentido amplo, com a vivência cidadã e
com o contato com as instituições republicanas de
nosso Estado, aspectos de interesse a qualquer
cidadão. Em setembro de 2014 ocorreu a oitava
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edição do projeto, que contou com a participação de cerca de 100 alunos, dos cursos de
Gestão de Políticas Públicas, Gestão Ambiental, Educação Física e Saúde entre outros. Os
eixos norteadores do projeto foram educação fiscal para a coesão social e sustentabilidade.
O diferencial do projeto para o ano de 2014 foi contar para além dos apoios já
obtidos em edições anteriores como, a Escola de Administração Fazendária (ESAF), Escola
Nacional de Administração Pública (ENAP), Universidade de Brasília (UnB) entre outros, foi
a participação da EUROsociAL, programa regional de cooperação técnica da Comissão
Europeia para promoção de coesão social na América Latina em diferentes áreas de
políticas públicas. Representantes de El Salvador e Honduras acompanharam as atividades
desenvolvidas na Cidade Constitucional, a fim de apreenderem com a iniciativa para
futuramente desenvolvê-la em seus países de origem. Este aspecto contribui e fortalece o
projeto, sendo mais um indicativo de como a iniciativa é valiosa para a educação brasileira.
A Cidade Constitucional se preocupa em alcançar os preceitos básicos previstos
para educação, conforme o artigo 205 da Constituição Federal, no qual, os objetivos da
educação estão voltados para o pleno desenvolvimento da pessoa (personalidade), preparo
para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho. A educação é um processo vivo,
dinâmico e mutável, construído pela coletividade, assim, mais que responsável pelo preparo
para a cidadania, que da a sensação de algo distante dos indivíduos, a educação é o
exercício próprio da cidadania, pois, se da no espaço coletivo da cidade em contato com
todos aqueles que a formam e é estimulada pela curiosidade, pela pesquisa e pelo gosto do
saber.
“[...] é preciso que a escola seja um lugar onde se aprende por meio da ação, e não
da passividade, onde os conteúdos se relacionem, sempre que possível, com situações
vividas pelos jovens e pelas crianças, e a aprendizagem aconteça em situações em que eles
se reconheçam” (MOSÉ, 2013, p.56).
“Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito” (CERVANTES).
Assim, a oportunidade de “romper” com os muros da Universidade, torna-a muito
mais rica e viva para a produção de conhecimento e de cidadãos conscientes. A seguir
apresento uma breve descrição das atividades propostas no projeto, divididas entre visitas
guiadas, debates, seminários e palestras, identificando o poder, ente ou entidade e suas
ações prioritárias para políticas públicas. Por fim, este relatório se encerra com a
apresentação de algumas considerações finais e referências bibliográficas utilizadas.
RELATÓRIO DE VIAGEM
1º DIA – 06/09/2014
A jornada da Cidade Constitucional teve seu início em Brasília, assim que, os ônibus
da Universidade estacionaram na Praça dos Três Poderes, no período da tarde, para a
primeira programação de visitas guiadas ao Ministério das Relações Exteriores – Palácio
Itamaraty – e ao Supremo Tribunal Federal.
Parte dos alunos iniciou a visitação pelo Palácio do Itamaraty, órgão da
administração pública direta, ligado ao Poder Executivo Federal, responsável pela política
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externa brasileira, cabendo a este, a execução das diretrizes de políticas externas definidas
pelo governo; a prestação de
serviços consulares e trato das
relações diplomáticas; participação
nas decisões comerciais,
econômicas, políticas e culturais
que envolvem diferentes países,
atuando também como um país-
mediador de conflitos, o Brasil
possui tradição e boa reputação
(integridade) nesta área, além de
fornecer ajuda humanitário e
cooperação técnica internacional.
O Ministério das Relações
Exteriores chamado também de
Palácio do Itamaraty é um edifício
repleto de simbolismo, cultura e
arte, destacando-se a escultura O Meteoro de Bruno Giorgi, formada por cinco partes
diferentes interconectadas, como metáfora para os laços diplomáticos estabelecidos entre
os cinco continentes.
A visita guiada seguinte se deu no Supremo Tribunal Federal, mais alta corte da
justiça brasileira pertencente ao Poder Judiciário Federal e a administração pública direta.
Chamado por Montesquieu como o poder nulo e responsável pelo pronunciamento das leis
cabe ao STF atuar, como função principal, nos casos que envolvam lesão ou ameaça a
Constituição Federal.
“Uma das mais conhecidas esculturas na praça dos Três Poderes é ‘A Justiça’, de Alfredo Ceschiatti, com altura aproximada de 3,30 m. A representação da Justiça como uma figura feminina remonta a representações de Themis e Iustitia na mitologia antiga. Themis, conhecida por sua percepção aguçada e julgamento perspicaz, foi a deusa grega da Justiça e das Leis. Na mitologia romana, Iustitia foi uma das quatro virtudes, juntamente com Prudência, Fortitude e Temperança” (PROGRAMA DE VISITAÇÃO DO STF, 2014). Brasília, 2014.
Durante a visita foi possível conhecer as diversas salas que compõem o STF, como
o hall de entrada; Salão Nobre, no qual são recepcionados os chefes de Estado de países
estrangeiros em visita ao STF; Hall da Presidência, espaço em que é possível observar a
Vista da fachada do Palácio do Itamaraty (MRE) e escultura O Meteoro, de Bruno Giorgi (1967-1968). Brasília, 2014.
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galeria de retratos de todos os ministros integrantes da Corte e; Sala Contemporânea, o
local reflete muita história e arte apresentando uma espécie de réplica do antigo Plenário do
STF, no Rio de Janeiro, em contraste com o atual Plenário, em Brasília.
Vista do Plenário do Supremo Tribunal Federal atual. “O painel que compõe o fundo da sala é de Athos Bulcão e foi feito em mármore bege-bahia. Ao centro está fixado um crucifixo dourado de autoria de Ceschiatti, que data de1977” (PROGRAMA DE VISITAÇÃO DO STF, 2014). A obra faz alusão através dos seus arcos à justiça humana, e o arco maior onde se localiza o crucifixo, a justiça plena (justiça divina). Muito embora a obra seja repleta de significado e beleza, pode-se questionar o simbolismo de apenas uma religião específica e o próprio sentido da religião no sistema de justiça. Brasília, 2014.
Ao final do primeiro dia, a comitiva de alunos da USP se reuniu na Escola de
Administração Fazendária (ESAF), órgão público vinculado ao Ministério da Fazenda e,
portanto, componente do Poder Executivo Federal. A ESAF é uma das várias escolas de
governos existentes, voltada para a formação de servidores públicos e aperfeiçoamento da
gestão de finanças públicas. Sua sede se encontra em Brasília e possui centros regionais
entre nove estados da federação, entre eles São Paulo.
A ESAF cedeu seu espaço para o alojamento da
comitiva USP durante a viagem-didática em Brasília, bem
como, para alimentação em seu refeitório e auditório para os
seminários. A Escola era um espaço bastante agradável em
termos de infraestrutura, quartos, restaurante, áreas livres de
lazer e arborizadas, biblioteca e auditórios. A USP foi muito
bem recebida por todos e apenas deve-se agradecer pelo
privilégio de usufruir desse espaço, uma vez que, a ESAF
passou a abrir sua Escola para o projeto A Cidade
Constitucional desde as últimas edições.
Neste final de dia, os professores Marcelo Nerling e Douglas Andrade fizeram uma
reunião com os estudantes para dar informações gerais sobre a organização do projeto e,
especialmente, explicar alguns pontos-chaves do projeto como, metodologia de ensino
baseada em duas vertentes, conteúdo cognitivo e o mais importante conteúdo atitudinal. A
Símbolo da ESAF, quatro livros abertos baseados nos pilares do conhecimento, reforçando a missão da Escola de "desenvolver pessoas para o aperfeiçoamento da gestão de finanças públicas e a promoção da cidadania" (ESAF,2014).
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responsabilidade dos alunos não se encerra no retorno à São Paulo e a Universidade, mas
sim o conhecimento deve ser multiplicado e refletido no comportamento cívico, republicano
e efetivamente cidadão. Desta forma, uma dos requisitos para esta disciplina é a
publicização dos relatórios de viagem, no qual é possível expressar as experiências vividas
e se apropriar do conhecimento adquirido de forma independente e prática.
2º DIA – 07/09/ 2014
O segundo dia em Brasília iniciou-se antes mesmo do sol nascer, exatamente com o
propósito de assistir ao espetáculo diário da alvorada no Palácio da Alvorada, edifício oficial
destinado à moradia do Presidente da República. Além de mais uma vez a diferenciada
arquitetura de Brasília nos brincar com uma vista prazerosa, podíamos sentir pela manhã a
brisa vinda de uma das margens do lago Paranoá.
Nascer-do-sol (alvorada) com vista para o Palácio da Alvorada. Brasília, 2014.
Ainda pela manhã a comitiva se dirigiu à Esplanada dos Ministérios para assistir ao
Desfile Cívico Militar em comemoração ao Dia da Independência do Brasil, que teve como
objetivo expor as riquezas, belezas naturais e culturais do país. “Dia de reafirmar nossa
singularidade e o que nos identifica como nação: o orgulho de ser brasileiro” (7 DE
SETEMBRO – RIQUEZAS DO BRASIL, 2014).
O Desfile Cívico Militar iniciou-se com a autorização presidencial para o ato e as
honras militares do Batalhão da Guarda Presidencial. Contou com a presença de
autoridades públicas, inúmeras crianças e jovens de diferentes escolas que demostravam a
partir das fantasias e placas a influências dos diferentes povos que construíram a nação e a
cultura brasileira, como indígenas, portugueses, espanhóis, italianos, franceses entre outros.
Também foi possível assistir aos veteranos da 2ª Guerra Mundial e ex-combatentes da
Força Expedicionário Brasileira, os diversos grupos da Força Nacional de Segurança
Pública (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e tropas motorizadas), entre muitos outros.
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Desfile Cívico Militar - 7 de Setembro de 2014. Brasília, 2014.
Desfile Cívico Militar - 7 de Setembro de 2014. Brasília, 2014.
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O dia 7 de setembro juntamente com as comemorações e apresentações cívicas
consiste numa data que sugere uma importante reflexão sobre os valores que a sociedade
prioriza e o papel de cada indivíduo para a construção da nação desejada, efetivamente
independente de todas as amarras que obstaculizam o desenvolvimento pleno do Brasil.
Após assistir as comemorações do Dia da Independência foi possível recarregar as
energias com um Almoço de Confraternização no Parque Esportivo da ESAF, a tarde foi
destinada ao descanso, conversa com amigos e a prática de esportes, tempo importante
para preparar a todos pela semana intensa, rica e dinâmica que estava por vir.
3º DIA – 08/09/2014
Essa segunda-feira foi um dos dias mais intensos do projeto A Cidade Constitucional,
com uma programação extensa dedicada em certa medida às escolas de governo. O dia
começou com uma mesa aberta entre representantes da USP, ESAF, Oficina EUROsociAL
e representantes de El Salvador e Honduras, no auditório da ESAF. A Diretora Geral
Adjunta da ESAF, Raimunda Almeida, iniciou as falas destacando pontos importantes da
iniciativa desenvolvida pelo professor Marcelo Nerling em parceria com o professor Douglas
Andrade. Direitos
iguais, direitos
humanos, povo
soberano e cidadania
plena são princípios
constitucionais que
somente podem ser
alcanças através da
educação, que permite
aos indivíduos se
desenvolverem e
agirem no sentido de
construir uma efetiva
cidade constitucional.
Em seguida, foi a vez do professor Douglas Andrade reforçar o privilégio que nós,
alunos da USP, estávamos tendo a partir de tal oportunidade e o aspecto atitudinal, “que
nossas palavras confirmem nossas atitudes”. Os representantes de Honduras e El Salvador
parabenizaram a iniciativa e demonstraram seu interesse em conhecer e aprender com a
iniciativa para futuramente implementá-la em seus países de origem. Do mesmo modo, o
representante da Comunidade Europeia reiterou tais pensamentos quando destacou que
não existia iniciativa similar no resto do mundo e que projetos sociais e a construção coletiva
do conhecimento são as bases para o desenvolvimento social de qualquer nação.
A mesa aberta se encerrou com a fala do professor Marcelo Nerling que assim como
o professor Douglas Andrade agradeceu a participação de todos os envolvidos, que de
Mesa aberta composta por Wendy Magarien (El Salvador), David Jerezano (Honduras), Profº Marcelo Nerling (USP), Raimunda Almeida (ESAF), Asier Luzuriaga (Representante da Comunidade Europeia) e Douglas Andrade (USP). Brasília, 2014.
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alguma forma trabalharam para que fosse possível realizar o projeto e transmitiu a ideia de
como a iniciativa é uma aproximação da sociedade civil com o Estado para o exercício da
cidadania, formação da personalidade dos jovens e preparação para o mercado de trabalho.
A seguir teve início a palestra de Cooperação Técnica Internacional: Educación
Fiscal y cohesión social, EUROsociAL, na qual, se expôs a importância da promoção de
coesão social para diminuir as distâncias entre o Estado e a sociedade, por meio
principalmente de políticas sociais e justiça social.
Após uma pausa para o coffee beak, teve
abertura o IV Seminário USP-ESAF sobre
Sustentabilidade Ambiental, no qual, o Diretor de
Cooperação Técnica da ESAF – Paulo Mauger –
apresentou as principais iniciativas desenvolvidas
pela Escola para ter maior economicidade, respeito
ao meio ambiente e trato sustentável e responsável
da coisa pública. Uma das iniciativas da ESAF é
promover sustentabilidade e eficiência energética
para se tornar um exemplo a outras escolas. Outra
fala a ser mencionada é da Diretora de Educação,
também da ESAF, Lucíola de Arruda, acerca dos
programas pensados pela escola para formação
gerencial, especialmente, na área de gestão de
financiamento público e educação financeira para o
fortalecimento de uma sociedade sustentável.
Após o almoço, a comitiva da USP dirigiu-se à
Escola Nacional de Administração Pública (ENAP),
entidade vinculada ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão do Poder Executivo
Federal, em que foram realizadas diversas palestras com foco na missão da instituição “[...]
desenvolver competências de servidores públicos para aumentar a capacidade de governo
na gestão de políticas públicas”, por Paulo Marques (Diretor de Desenvolvimento Gerencial);
cooperação técnica internacional por Luís Henrique D’Andrea (Chefe da Assessoria Técnica
Internacional) e pela apresentação da rede de escolas de governos, projetos para a
formação de burocratas com real espírito público por Marizaura Camões (Coordenadora-
Geral de Pesquisa).
Para encerrar o dia, as últimas palestras foram proferidas na ESAF, a primeira por
Ronaldo Inunes, Gerente do Programa Nacional de Educação Fiscal, na qual, falou sobre o
Programa Nacional de Educação Fiscal, criado em 2002, e seu foco para o preparo para a
Paulo Mauger e Lucíola de Arruda (ESAF). Brasília, 2014.
Palestrantes ENAP, da esquerda para direita, observa-se Paulo Marques, Luís D'Andrea e Marizaura Camões. Brasília, 2014.
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cidadania, para a criação de novas
formas de fazer as famílias
conviverem com uma estrutura
mais sustentável de sociedade e
incentivar o Estado a ser mais
transparente. Por sua vez, a noite
foi finalizada com o discurso do
professor Antônio Lindemberg, da
Coordenação de Atendimento e
Educação Fiscal da Receita
Federal do Brasil, em que propôs
uma reflexão sofisticada sobre a
carga tributária brasileira, a
importância dos tributos para o
financiamento de um Estado
democrático e a legitimação dos tributos na sociedade.
4º DIA – 09/09/2014
O dia começou com V Seminário USP–
Controladoria Geral da União (CGU), órgão do Poder
Executivo Federal de controle interno, sua atuação se da
nas áreas de investigação, combate à corrupção e
auditoria no governo. Nessa manhã foram desenvolvidas
uma série de palestras, a começar pelo Secretário
Executivo Carlos Higeno Alencar destacando a
importância do papel da CGU no combate à corrupção,
desde a perspectiva do corruptor e do corrupto. Apenas
com um sistema seguro e a efetiva punição da
corrupção, que não é exclusividade do Brasil, esta pode
ser combatida efetivamente.
Henrique Rocha do Observatório da Despesa
Pública destacou a importância de racionalizar os
recursos públicos através da produção de informações
estratégicas que permitem o monitoramento dos gastos
públicos. Por sua vez, Ronald da Silva Balbe, Diretor de Planejamento da Secretaria Federal
de Controle Interno, reforçou em sua fala a importante atuação da CGH nos últimos doze
anos para o fortalecimento da transparência pública, através do relacionamento com
diferentes órgãos da administração pública e articulação com a sociedade civil e a
experiência de países estrangeiros. Ainda, assistiu-se à palestra de Amilton da Secretaria de
Transparência e Prevenção da Corrupção, em que, esta secretaria tem função-chave para a
construção do Portal da Transparência. Por fim, Marcos Lindenmayer ressaltou a
importância da criação de um sistema integrado de documentação pública para garantir o
tratamento de denúncias e o direito imprescindível de acesso à informação.
Ronaldo Iunes (à esquerda) e Antônio Lindemberg (à direita).
Edifício da Controladoria Geral da União. Brasília, 2014.
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Palestrantes CGH: Carlos Alencar, Henrique Rocha, Ronald Balbe, Amilton, Marcos Lindenmayer. Brasília, 2014.
Entre as atividades da manhã na CGU e o início dos seminários no período da tarde,
foi possível fazer uma breve visita a um dos cartões postais da Capital da República – a
Catedral de Brasília.
O período da tarde foi preenchido com diferentes palestras na Universidade de
Brasília, iniciando com as palavras sinceras e apaixonantes do ex-reitor da UnB – José
Geraldo de Souza Junior – sob o tema, o direito achado na rua e nas instituições da cidade
constitucional, metáfora utilizada pelo professor para falar do direito dos movimentos sociais.
Busca utilizar essa terminologia para romper com preconceitos que existem sobre tudo
aquilo que deriva da rua e dar um novo significado a esta, como local símbolo do encontro,
da socialização, das manifestações e reinvindicação, pensar a rua como local da ação
social. Em sentido amplo, o professor convida a todos a pensar sobre o sentido de uma
cidade educadora, facilitadora da vivência cidadã e democrática, em que a construção do
conhecimento ocorre através do diálogo e é de responsabilidade de todos promoverem esse
espaço coletivo de formação. A fala do professor José Geraldo é muito reflexiva e impõe,
não de forma autoritária, mas convidativa, a refletir sobre o significado da Cidade
Constitucional como um projeto, de fato, que se apropria da cidade, do espaço coletivo
como local de ensino e aprendizagem, como uma cidade educadora.
Catedral Metropolita Nossa
Senhora Aparecida, mas
conhecida como Catedral
de Brasília, foi projeta por
Oscar Niemeyer e
inaugurada em 31 de maio
de 1970. Possui planta
circular de 60 metros de
diâmetro e contornada por
16 pilares curvos. “Foi
tombada como obra de arte
em 1º de junho de 1967, e
como monumento
arquitetônico em 1991”
(Placa de informação
turística, 2014). Brasília,
2014.
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O dia seguiu-se com VII Seminário USP–Ministério da Saúde: Políticas públicas,
saúde e esporte com falas muito interessantes e enriquecedoras, do ponto de vista da
gestão de programas e projetos públicos, pois, as palestrantes do Ministério da Saúde,
órgão do poder Executivo Federal, expuseram uma série de iniciativas como, Programa
Saúde na Escola; Programa Academia da Saúde; Juventude Viva e programa de combate a
violências e acidentes pela saúde, abordando temas relacionados à formulação, à
implementação e, especialmente, à intersetorialidade e articulação com diferentes órgãos da
administração pública, destas iniciativas. Vale aqui destacar, que na oitava edição do projeto
A Cidade Constitucional assistiu-se ao sétimo seminário do Ministério da Saúde, o que
demonstra o interesse e o quão solicito e acessível é este ministério e seus servidores para
compartilhar experiências com o projeto.
Palestrantes do Ministério da Saúde. Brasília, 2014.
5º DIA – 10/09/2014
O quinto dia do projeto A Cidade Constitucional foi dedicado às instituições do Poder
Legislativo Federal, em especial, ao Congresso Nacional. As atividades se iniciaram com a
visita ao Bosque dos Constituintes “plantado em 4 de outubro de 1988, véspera da
promulgação da Constituição Cidadã, o Bosque nasceu como uma homenagem aos
membros da Assembleia Nacional Constituinte. Esses parlamentares foram pioneiros ao
incluir, na Constituição Federal, um artigo inteiramente dedicado à proteção do meio
ambiente - o 225.” (CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2014).
Professor Marcelo Nerling
(USP) e Professor José
Geraldo de Souza Junior
(UnB), Universidade de
Brasília. Brasília, 2014.
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Algumas pessoas (servidores públicos, professores, funcionários do bosque e da Câmara dos Deputados) que participaram do Projeto A Cidade Constitucional: Capital da República - VII, auxiliando para que ele se concretize. Bosque dos Constituintes, Brasília, 2014.
A comitiva USP deslocou-se para a Comissão de
Legislação Participativa para VI Seminário: Política, sistema e
mecanismos de participação com Aldo Matos Moreno, servidor
público federal, em que se propôs explicar o que é e qual o
significado da comissão permanente de Legislação Participativa,
instrumento importante de aproximação do Estado e a
sociedade civil no contexto plural e democrático.
Além disso, também foi possível experimentar uma
simulação do trabalho das comissões da Câmara dos
Deputados acerca de dois temas propostos – redução da
Bosque dos Constituintes, Brasília. Ao
fundo árvore em homenagem a Ulysses
Guimarães, membro da Assembleia
Nacional Constituinte (1987).
“Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações”
(CONSTITUIÇÃO FEDERAL, artigo 225).
Brasília, 2014.
Aldo Matos Moreno, Comissão de Legislação Participativa. Brasília, 2014. (Foto de Bruno Nakano).
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maioridade penal e realização de audiência pública para debater o tema ‘legalização da
maconha’ – foi uma experiência interessantíssima para compreender de forma prática e
dinâmica como se dão os debates nas Comissões.
Simulação do trabalho das Comissões. Brasília, 2014.
Congresso Nacional, cúpula da esquerda representando o Senado Federal e cúpula da direita, a Câmara dos Deputados. Brasília, 2014.
Durante a tarde a comitiva se deslocou para o Centro de
Formação e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (CEFOR),
órgão vinculado ao Poder Legislativo Federal (não possui
personalidade jurídica própria), em que o diretor Paulo ressaltou em
sua fala a relevância do poder legislativo para a democracia,
apontou algumas das ações de formação do CEFOR para as áreas
de orçamento público, processo e técnica legislativa e ensino do
direito, encerrando sua fala com a necessidade de promover uma Servidor Público Paulo (CEFOR). Brasília, 2014.
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educação legislativa, princípio para o espírito republicano e
participação cidadã na sociedade.
A última atividade do dia foi uma visita guiada ao Senado
Federal acompanhada do V Seminário-USP: Eventos Legislativos do
Senado – Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
1ª Foto: Plenário do Senado Federal – local onde são sediados os pronunciamentos, debates e votações; 2ª Foto: Procuradoria Especial da Mulher; 3ª Foto: Plenarinho, exposição dos móveis do antigo Plenário do Senado situado no Rio de Janeiro à época e; 4ª Foto: Túnel do Tempo - suas paredes contam a história do Senado Federal desde sua criação, em 1824, pela Constituição Imperial. Brasília, 2014.
6º DIA – 11/09/2014
A jornada do sexto dia começou com a visita aos vitrais, espelho da federação, do
edifício-sede da Caixa Econômica Federal.
Servidora Pública palestrante do V Seminário USP- Eventos Legislativos do Senado. Brasília, 2014.
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Vitrais representando o Estado de São Paulo (à esquerda) e Brasília-DF (à direita). Brasília 2014.
Em seguida, assistiu-se ao I Seminário USP–Caixa Federal: Programa Caixa
Melhores Práticas em Gestão Local, no edifício do Banco Central do Brasil, cabe aqui
mencionar que a Caixa Econômica Federal é uma autarquia vinculado ao Ministério da
Fazenda do Poder Executivo Federal. O Programa Melhores Práticas foi apresentado pelo
servidor público Gustavo, um dos pontos a ser mencionado aqui refere-se a busca pela
Caixa de promoção do desenvolvimento sustentável através de melhorias efetivas na
qualidade de vida dos indivíduos pela inclusão social, fortalecimento de práticas locais e
replicação de práticas exitosas em diferentes contextos. Posteriormente, Silvio Carlos
Arduni, coordenador de assuntos nacionais, descreveu o programa de Estratégia Nacional
de Educação Financeira, demonstrando as distintas formas de atuação do Banco Central na
educação financeira das populações, num esforço de aprimorar o significado da vivência
cotidiana cidadã.
Servidor Público Gustavo, graduanda em GPP, Marcela (autora do relatório) e, Coordenador de Assuntos Nacionais Silvio Arduni. Brasília, 2014.
Ao término das palestras foi possível fazer uma breve visita ao Museu de Valores,
localizado no edifício.
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Depois do almoço, a comitiva USP dirigiu-se ao Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE), autarquia do Ministério da Educação do Poder Executivo Federal, em
que os palestrantes Wellington Mozarth Moura Maciel e, em especial, Adalberto Domingos
da Paz, preparam uma apresentação extremamente alinhada aos objetivos do projeto A
Cidade Constitucional, passando pelos temas de definição do que é o órgão, missão
valores, respaldo constitucional até assuntos mais diretamente relacionados as políticas
prioritárias desenvolvidas para promoção de educação pública de qualidade no Brasil, como
o Ação Formar para Escola.
Além dos temas da palestra proferida serem de suma importância, o que mais
chamou atenção nessa atividade foi a postura de todos os servidores públicos ali presentes,
a apresentação do Programa Formar para Escola foi emocionante, dinâmica e satisfatória,
pois, foi possível ver e sentir o comprometimento dos gestores com o serviço público de
qualidade, efetivo e responsável. Aproveito esta oportunidade para parabenizar e agradecer
sinceramente a estes servidores públicos por serem mais um dos responsáveis por me
fazerem perceber o quanto eu admiro e desejo trilhar o caminho do serviço público com
vocação pública.
Servidor Público do FNDE Adalberto Domingos da Paz. Brasília, 2014.
Ao final do dia assistiu-se ao V Seminário USP–Ministério da Justiça sobre os temas
de tráfico de pessoas por Heloisa Greco, Coordenadora de Enfrentamento ao Tráfico de
Pessoas da Secretaria Nacional de Justiça e, proteção e defesa do consumidor sustentável
realizada por Ana Cipriano da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom). A mesa de
discussão contou ainda com o representante da Secretaria Nacional de Justiça, Frederico
Coutinho e professor Marcelo Nerling..
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Fachada externa e interior do hall de entrada do Ministério da Justiça. Brasília, 2014.
V Seminário USP-Ministério da Justiça: Ana Cipriano; Frederico Coutinho, Profº Marcelo Nerling e Heloisa Greco. Brasília, 2014.
Retornando à ESAF após um dia repleto de atividades, todo o grupo de reuniu para
fazer algumas considerações finais importantes e compartilhar opiniões sobre a experiência
vivida, seguiram assim as últimas orientações dos professores Marcelo Nerling e Douglas
Andrade. O sentimento preponderando no ar naquela noite foi de dever cumprido com
satisfação e orgulho pela iniciativa.
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7º DIA – 12/09/2014
A manhã do último dia em Brasília não pode ser iniciada como planejado, pois,
infelizmente não foi possível ao grupo fazer a visita a Casa Civil da República, contudo,
outras atividades puderam ser feitas conforme a autonomia e desejo dos alunos por
conhecer Brasília. Alguns estudantes aproveitaram a oportunidade para visitar o Memorial
JK, a Torre de TV que permite uma visão panorâmica da cidade e, especialmente, da
esplanada dos ministérios, verificando todo o esplendor do projeto arquitetônico de Oscar
Niemeyer para a Capital da República.
Torre de TV de Brasília e vista da cidade a partir da Torre. Brasília, 2014.
SÃO PAULO 2014
Vista de Brasília a parir da Torre de TV e abaixo Feira de Artesanato. Brasília, 2014.
Antes do final do passeio, ainda, foi possível visitar a Feira de Artesanato, ponto
turístico de Brasília, em que é possível comprar produtos da região, artesanatos, souvenires
e degustar de comidas típicas.
Retornando a ESAF, foi a vez de ter o último almoço no refeitório da Escola, arrumar
as malas, despedir-se de Brasília e partir para São Paulo. Faz-se uma tarefa extremamente
complexa medir o quanto o projeto influenciou e modificou a visão de mundo de todos
aqueles que dele participaram, mas certamente o projeto o fez, seria impossível não ter
vivido naqueles dias com uma noção mais refinada do que significa a vivência cidadã,
pautada pelo espirito republicano e democrático.
SÃO PAULO 2014
Espelho d'água na fachada da ESAF e ônibus USP para viagem Brasília-São Paulo. Brasília, 2014.
O último dia em Brasília poderia ser encerrado com a frase de John F. Kennedy,
político estadunidense, "não pergunte o que seu país pode fazer por você.
Pergunte o que você pode fazer pelo seu país".
Monumento em homenagem à Brasília, próximo a Torre de TV. Brasília, 2014.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chega-se ao fim deste relatório de viagem-acadêmica à Brasília, Capital da
República, com alguns conceitos-chave em mente a partir da experiência vivida, são eles:
trabalho; rede e espírito republicano. A começar por trabalho, faz-se necessário agradecer e
destacar a importância de todo tipo de trabalho despendido no Projeto A Cidade
Constitucional, pois, somente com ele foi possível desenvolver as atividades, é difícil chegar
a um número exato de quantas pessoas de forma direta ou indireta contribuíram para a
concretização dessa iniciativa, mas reservo este espaço para lembrar dos professores
Marcelo Nerling e Douglas Andrade; aos diversos funcionários da USP (professores,
funcionários administrativos, motoristas de ônibus); a todos os funcionários da ESAF que
SÃO PAULO 2014
contribuíram com a aprendizagem e aqueles que cuidaram para a estádia nas instalações
da escola serem as mais confortáveis e agradáveis possíveis; a todos os servidores e
servidoras públicos que brindaram esse grupo com conhecimento em aspectos cognitivos e
atitudinais e a cidade de Brasília, que se transformou numa cidade educadora para essa
comitiva de alunos da USP. Muito obrigada!
Como aluna do curso de Gestão de Políticas Públicas, não poderia deixar de
expressar minha satisfação ao perceber na fala de vários e distintos gestores e servidores
públicos a lógica explícita de se pensar políticas públicas em rede, de forma articulada,
coordenada, interdisciplinar e intersetorial. Políticas públicas somente têm a ganhar com
essa lógica de formulação, implementação e avaliação, para se tornarem realmente efetivas
no combate àquilo que obstaculiza o desenvolvimento pleno da nação.
Por último, vale destacar o significado de espírito republicano. República é uma
palavra de origem latina, a qual, significa coisa pública. O cuidado, a preocupação, o
interesse e o apreço pela coisa pública, pelo público, isto é, por aquilo que é de todos e para
todos é o convite que A Cidade Constitucional faz a todos que dela participam, a olhar a
cidade e as suas instituições como um espaço educador, rico em símbolos, sentidos e
perspectivas, espaço feito para a construção viva da cidadania.
“[...] política [...] é filha da consciência, irmã do caráter, hóspede do coração. [...] Quem não se interessa pela política, não se interessa pela vida...” (ULYSSES GUIMARÃES). Grupo A Cidade Constitucional: A Capital da República VIII, ao fundo Congresso Nacional. Brasília, 2014.
Saída da ESAF, retorno a São Paulo. Brasília,
2014.
SÃO PAULO 2014
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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http://www2.camara.leg.br/responsabilidade-social/bosque-dos-constituintes/o-parque-
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setembro de 2014. Disponível em < http://www.esaf.fazenda.gov.br/noticias/estamos-na-
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out 2014.
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Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Documentação. Brasília, 2014.
MOSÉ, V. A escola das incertezas e o mundo do trabalho. In: ______. (Org.). A escola e os
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Indissociável no superior. PBL 2010 Congresso Internacional. São Paulo. 2010.
NERLING, M. Educación Fiscal, Cohesión Social y Enseñanza Superior. EUROSOCIAL.
Disponível em <http://www.eurosocial-ii.eu/blog-educacion-fiscal/-/blogs/educacion-fiscal-
cohesion-social-y-ensenanza-superior >. Acessado em 11 out 2014.
Programação 2014 – A Cidade Constitucional: Capital da República VIII, Brasília – DF.
Folder de 7 de Setembro – Riquezas do Brasil. Brasília, 2014.