a constituicao do sistema solar

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A Constituição do Sistema Solar O Nosso Sistema Solar. No nosso Sistema Solar, existe: uma estrela, o Sol. cometas asteróides satélites naturais planetas principais planetas anões O Sistema Solar é constituido por oitoplanetas principais : Mercúrio , Vénus , Terra , Marte ,Júpite r , Saturno , Urano e Neptuno . Existem também planetas anões , como Plutão , Éris , Ceres , e mais recentemente Haumea e Makemake . Existem ainda planetas secundários, ou luas, conhecidos ainda como Satélites Naturais . A Nossa Estrela - O SOL É a única estrela do Sistema Solar. Encontra-se a 150 milhões quilómetros (km) da Terra. Tal como o Sistema Solar, tem aproximadamente 5 mil milhões de anos e tudo indica estar na meia- idade. É uma estrela de média dimensão. Comparativamente à Terra,

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Page 1: a Constituicao Do Sistema Solar

A Constituição do Sistema Solar  

 O Nosso Sistema Solar.

No nosso Sistema Solar, existe: uma estrela, o Sol. cometas

asteróides

satélites naturais

planetas principais

planetas anões

O Sistema Solar é constituido por oitoplanetas principais:Mercúrio,  Vénus , Terra, Marte,Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.Existem também planetas anões, como Plutão, Éris, Ceres, e mais recentemente Haumea e Makemake.Existem ainda planetas secundários, ou luas, conhecidos ainda como Satélites Naturais.   

A Nossa Estrela - O SOL

 É a única estrela do Sistema Solar.Encontra-se a 150 milhões quilómetros (km) da Terra.Tal como o Sistema Solar, tem aproximadamente 5 mil milhões de anos e tudo indica estar na meia-idade.É uma estrela de média dimensão.Comparativamente à Terra, o seu diâmetro é aproximadamente 109 vezes maior.É constituído por gás, na sua maioria hidrogénio ionizado.O Sol liberta um conjunto de radiação e partículas carregadas que são ejectadas e se propagam pelo Sistema  

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Solar a que se dá o nome de vento solar.A gravidade existente origina, no seu núcleo, uma enorme pressão (milhares de milhões de vezes a pressão atmosférica terrestre) e uma temperatura de 16 milhões de graus, o que lhe permite manter a reacção de fusão nuclear que, por sua vez, liberta energia suficiente para impedir o seu colapso gravitacional. A energia libertada corresponde à explosão de 100 mil milhões de toneladas de TNT por segundo.No núcleo produz-se energia, a temperatura atinge 8 milhões de graus e baixa até aos 7000 ºC na superfície.Na superfície do Sol (fotosfera) a radiação solar liberta-se para o espaço.Encontramos, na fotosfera, zonas escuras denominadas manchas solares.Por cima da fotosfera existe uma faixa avermelhada que é envolta pela coroa solar.A coroa só é visível durante um eclipse e atinge normalmente um milhão de graus.O Sol tem períodos de maior actividade, onde surgem manchas e erupções na fotosfera com maior intensidade. Existe um ciclo de 11 anos. As erupções mais violentas libertam energia equivalente a milhões de bombas nucleares e podem interferir com os satélites e perturbar as telecomunicações.  

Os Cometas

   Um

cometa é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para lá da órbita de Plutão. Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados a anjos, demónios ou entidades espirituais providas de poder sobre os povos. A constituição básica de um cometa aparentemente é um núcleo de dimensões relativamente pequenas que em princípio mostra estar envolto por uma névoa brilhante e uma coma, ou cabeleira, cuja forma é aparentemente esférica. À medida que se aproxima do Sol, o seu brilho vai aumentando progressivamente; normalmente começa por aparecer uma cauda que pode chegar a alcançar até centenas de milhares de quilómetros de extensão.  

Os Asteróides

 Constituição de um cometa

Page 3: a Constituicao Do Sistema Solar

Um asteróide é um corpo menor do sistema solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilómetros apenas. É também chamado de planetóide. O termo "asteróide" deriva do grego "astér", estrela, e "óide", sufixo que denota semelhança.

Já foram catalogados mais de 3 mil asteróides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros asteróides a serem descobertos. Estima-se que mais de 400 mil possuam diâmetro superior a 1 quilómetro.

Ceres era considerado o maior asteróide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente 1000km, mas desde 24 de Agosto de 2006 passou a ser considerado um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.

Os asteróides estão concentrados numa órbita cuja distância média do Sol é em torno de 2,17 a 3,3 unidades astronómicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cintura de Asteróides. No entanto, dentro desta cintura há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as chamadas Lacunas de Kirkwood), que correspondem a zonas de ressonância onde a atracção gravitacional de Júpiter impede a permanência de qualquer corpo celeste.

Alguns asteróides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vénus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA (earth-grazers, ou earth-grazing asteroids). Um deles é o famoso Eros, que se pode observar na figura ao lado.

 

 Os Satélites Naturais

Um satélite natural, lua ou planeta secundário é um astro que circula em torno de um planeta principal, isto é, não orbita em torno de uma estrela. Por exemplo, a Lua é um satélite da Terra.

Porém, algumas luas são maiores que alguns planetas principais, como Ganímedes e Titã, satélites de Júpiter e Saturno, respectivamente, que são maiores que Mercúrio . Assim sendo estes satélites, se girassem em volta do Sol, seriam considerados planetas principais. Apesar disso, existem outros satélites que são muito menores e têm menos de 5 km de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter. 

Page 4: a Constituicao Do Sistema Solar

Consulta também: Satélites Naturais.  

A PRÉ HISTÓRIA DA AMERICA

Pode-se afirmar que o conjunto do continente americano estava em plena pré-história (com diferentes graus de evolução cultural) quando se iniciou a conquista européia, uma vez que, afora os maias e os astecas, nenhum outro povo ameríndio tinha então elaborado uma história escrita. Mas os especialistas fazem distinção entre as fases pré-históricas propriamente ditas (paleolítico e começo do neolítico) e o desenvolvimento de culturas com formas políticas e artísticas avançadas. Em muitos aspectos paralela à de outras partes do planeta (o que confirma a hipótese da homogeneidade intelectual dos vários ramos da espécie humana), a pré-história americana apresenta algumas importantes peculiaridades, em geral derivadas das condições naturais e climáticas.

Povoamento do continente

Embora não haja unanimidade a respeito da questão, pesquisas arqueológicas, geológicas, paleontológicas e lingüísticas parecem indicar que o continente americano começou a ser povoado entre 40000 e 20000 a.C., por grupos humanos de raça mongolóide ou pré-mongolóide, procedentes da Ásia oriental. Esses imigrantes, caçadores e coletores, entraram na América pela zona do estreito de Bering, emersa em conseqüência da diminuição do nível marinho produzida pela última glaciação (Wisconsin ou Würm). Devem ter chegado, em ondas sucessivas, até 10000 a.C., ao lado das possíveis migrações esporádicas pelo Pacífico ou pelo Atlântico (elementos australóides e melanóides), o que explicaria a significativa diversidade etnográfica entre os povos ameríndios.

O paleolítico ou paleoindígena

Na periodização da pré-história americana, cabe identificar inicialmente um paleolítico inferior, localizado em partes distintas do continente e configurado pelo emprego de instrumentos de pedra (principalmente obsidiana) muito toscos e utensílios de osso associados à fauna pleistocênica desaparecida (mastodontes, mamutes, camelídeos, cavalos, bisões). Embora não estejam datados com precisão satisfatória, os artefatos líticos desse período apresentam certa analogia com os primitivos artefatos de seixos (pebble cultures) do sudeste asiático, o que confirmaria a emigração de povos asiáticos para a América. Esses artefatos -- pedras talhadas com uma só face (choppers) ou duas (bifaces) ou ainda uma espécie de raspadeira -- se caracterizam por serem peças toscas.

Entre 15000 e 14000 a.C., uma nova onda de imigrantes asiáticos viria contribuir para o desenvolvimento cultural dos povos ameríndios. A caça continuou a ser a atividade econômica fundamental, mas os instrumentos de

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pedra começaram a ser fabricados em tamanho menor e com técnica mais aperfeiçoada de lascamento por pressão. Esse período, correspondente ao paleolítico superior, caracteriza-se pelo aparecimento de pontas de flecha bifaciais e facas de pedra, cujas peculiaridades permitiram estabelecer uma evolução tipológica claramente diferenciada.

Em primeiro lugar encontram-se as pontas Sandía, estudadas principalmente no Novo México, que aparecem associadas a restos de mamute e apresentam um talho num dos lados. Essas pontas, cuja técnica é semelhante à dos utensílios do solutrense europeu, foram substituídas entre 10000 e 9000 a.C. -- coincidindo com o fim da última glaciação e o conseqüente desaparecimento do mamute -- pelo tipo Clóvis, de forma lanceolada e com uma estria central em uma ou nas duas faces, tipo que chegou a difundir-se por todo o continente. O tipo Folsom, também localizado em toda a América e principalmente nos vales fluviais do sudeste dos Estados Unidos, é de tamanho menor. Caracteriza-se pela forma foliácea, com base côncava e estria central dos dois lados. Assim como as anteriores, essas pontas aparecem associadas na América do Norte com a caça do bisão e, no resto do continente, com a perseguição de outros animais, como cavalos e camelos, posteriormente extintos.

Entre 8000 e 6000 a.C., o tipo Folsom evoluiu, em todo o continente, para formas triangulares sem pedúnculo e, por último, para pontas com pedúnculo que se mantiveram em muitos lugares até a chegada dos europeus.

Deve-se lembrar que, em diversas zonas do continente, por isolamento ou por adaptação ao meio, vários povos se mantiveram num estágio cultural muito primitivo. É o caso dos índios do planalto brasileiro ou das selvas amazônicas, cujas armas eram fabricadas com bambu, espinhos ou madeira. Outros povos desenvolveram formas de vida baseadas na pesca e na caça (fueguinos, esquimós) ou na coleta de moluscos, como atestam os depósitos de conchas (sambaquis) encontrados em diversas zonas litorâneas. Por último, cabe destacar o desenvolvimento de uma cultura original no oeste dos Estados Unidos e no México, a tradição do deserto, da qual deriva a cultura cochise; esta última, desenvolvida a partir de 6000 a.C., e fundamentada na caça menor e na coleta, apresenta vestígios do paleolítico inferior (artefatos líticos muito toscos).

Revolução neolítica

Em algumas zonas do México, da América Central e dos Andes centrais e setentrionais, começou, entre 5000 e 4000 a.C., um processo de neolitização semelhante ao do Velho Mundo, embora cronologicamente posterior. Caracterizou-se pelo aparecimento seqüencial de várias fases: formas sistemáticas de coleta de vegetais; sedentarização e urbanismo incipiente; cerâmica, cestaria, tecidos e, finalmente, artefatos de pedra do tipo microlítico e adaptados à economia agrícola (almofarizes, mãos de pilão). A revolução neolítica americana, consolidada entre 3000 a 1500 a.C., caracteriza-se basicamente pelo aproveitamento das espécies vegetais autóctones (milho, batata, abóbora, cacau, mandioca, girassol etc.), para o que se empregavam

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diversas técnicas agrícolas (irrigação, cultivo em terraços escalonados, fertilização), e pelo pequeno desenvolvimento da criação de gado, já que só era possível a domesticação de alguns animais pouco produtivos, como o cão, a lhama ou a alpaca.

A zona meso-americana (México e América Central) parece ter sido o primeiro núcleo de desenvolvimento da agricultura, segundo mostram as escavações realizadas em Tamaulipas e no vale de Tehuacán (México), onde foi possível estabelecer uma sucessão cronológica a partir do conjunto de utensílios e da evolução e seleção das plantas cultivadas (fases de Coxcatlán, Abejas, Purrón, Coatepec).

Na zona andina (do Equador ao centro do Chile, incluindo parte do Peru e da Bolívia), a evolução foi mais lenta por causa do isolamento entre os vales e entre o litoral e a cordilheira; mas, assim como na área mesoamericana, o desenvolvimento da agricultura e da sociedade urbana constituiu o ponto de partida para o florescimento das grandes culturas e civilizações que se sucederam do segundo milênio antes da era cristã até a conquista espanhola.

Em comparação com o neolítico do Velho Mundo, deve-se assinalar como fato diferenciador o desconhecimento, por parte do homem americano, de algumas importantes invenções e conquistas intelectuais; a roda, o arco e a abóbada (na arquitetura), a metalurgia desenvolvida ou a escrita alfabética foram algumas das mais gritantes carências culturais das grandes civilizações americanas. Mesmo em suas fases de maior progresso, essas civilizações não chegaram a superar a categorização de neolítico avançado, embora, pela complexidade social e pelo nível de conhecimentos em campos como a arquitetura ou a astronomia, se situem fora da pré-história, numa fase cultural conhecida como proto-história.

Além das importantes regiões culturais da Mesoamérica e dos Andes, outras zonas do continente também conheceram certo desenvolvimento de tipo neolítico, em parte como conseqüência da influência das primeiras. Desta forma, a partir de 3000 a.C., desenvolveram-se no sudoeste norte-americano, como continuação da tradição do deserto e da cultura cochise, as culturas hohokan, mogollon e anasazi (pueblo), que substituíram progressivamente a atividade caçadora e coletora por uma economia de tipo agrícola, com cerâmica e construções arquitetônicas. A partir dessa zona, a agricultura se estendeu para o leste, onde se destacam as culturas old copper (nos Grandes Lagos) e Adena (Ohio), conhecedoras de uma metalurgia rústica do cobre, e mais tarde a Hopewell (Illinois), com grandes povoados.

A neolitização se estendeu também pelo continente sul-americano, embora com maior atraso e sempre em associação com a antiga economia caçadora e coletora. Entre outros, destacam-se os povos caraíbas, tupis e guaranis, dos planaltos e planícies do Amazonas e do Orinoco (com grandes ocas comunitárias), além dos araucanos do Chile (norte e centro) e dos pampas norte-ocidentais da Argentina, cuja cultura se beneficiou do contato com a área andina.

Page 7: a Constituicao Do Sistema Solar

OS DIFERENTES POVOS DA AMERICA PRÉ COLOMBIANOS:

Muitas civilizações pré-colombianas estabeleceram características e marcas que incluiam

assentamentos permanentes ou urbanos, agricultura, e arquitetura cívica e monumental e

complexas hierarquias sociais. Algumas dessas civilizações já tinham desaparecido antes da

primeira chegada permanente dos europeus (c. final do séc. XV - início do séc. XVI), e são

conhecidas apenas através de pesquisasarqueológicas. Outras foram contemporâneas com

este período e também são conhecidos através de relatos históricos da época. Algumas, como

os maias, tinham seus próprios registros escritos. No entanto, a maioria dos europeus da época

viam esses textos como heréticos e muitos foram destruidos em piras cristãs. Apenas alguns

documentos secretos continuam intactos, deixando os historiadores modernos, com lampejos

dessas culturas e conhecimentos antigos.

A era pré-colombiana incorpora todas as subdivisões períodicas na história e na pré-história

das Américas, antes do aparecimento dos europeus no continente americano, abrangendo

desde o povoamente original no Paleolítico Superior àcolonização européia durante a Idade

Moderna. Embora tecnicamente referindo-se a era antes de viagens de Cristovão

Colombo em 1492-1504, na prática, o termo inclui geralmente a história das culturas indígenas

americanas, até que serem conquistadas ou significativamente influenciadas pelos europeus,

mesmo que isso tenha acontecido décadas ou mesmo séculos depois do desembarque inicial

de Colombo.

O termo pré-colombiano é frequentemente utilizado especialmente no contexto das grandes

civilizações indígenas das Américas, como as da Mesoamérica (osolmecas, os toltecas,

os teotihuacanos, os zapotecas, os mixtecas, os astecas e os maias) e

dos Andes (os incas, moches, chibchas, cañaris).

De acordo com contas e documentos dos indígenas americanos e dos europeus, as

civilizações americanas no momento da colonização europeia possuiam muitas realizações

impressionantes. Por exemplo, os astecas construíram uma das cidades mais impressionantes

do mundo, Tenochtitlán, onde hoje está localizada aCidade do México, com uma população

estimada em 200.000 habitantes. Civilizações americanas também exibiam realizações

impressionantes emastronomia e matemática.

Onde esses povos persistiram, as sociedades e culturas que são descendentes dessas

civilizações agora podem ser substancialmente diferentes na forma original. No entanto, muitos

desses povos e seus descendentes ainda mantêm várias tradições e práticas que dizem

respeito aos tempos antigos, mesmo que combinados com culturas que foram mais

recentemente adotadas.

América do Norte

Page 8: a Constituicao Do Sistema Solar

Sítio mississipiano no Arkansas., circa 1539.

Na América do Norte, abstraindo-se o território do atual México, desenvolveram-se algumas

civilizações, como:

Cultura mississipiana

Inuits

Anasazi

Índios pueblo

Iroqueses  (Confederação Iroquesa)

Cultura Mogollon .

[editar]Mesoamérica

É uma região que engloba os atuais territórios do México, Guatemala, Belize, El

Salvador,Honduras e Costa Rica.

[editar]Os olmecas

Ver artigo principal: Olmecas

Aproximadamente no ano 2000 a.C. fazem sua aparição os olmecas, o primeiro grande

grupo cultural do México antigo, que assentou-se nas regiões de Veracruz e Tabasco, na

zona do Golfo do México. Constituíam uma sociedade muito eficiente, bem organizada e

governada por uma hierarquia religiosa. A sua influência foi muito intensa, já que grupos

posteriores iriam adotar diferentes aspectos de suas tradições religiosas, arquitetônicas e

artísticas. Apesar da total ausência de bancos de pedra por perto, os olmecas

desenvolveram imponentes edificações com este material, como La Venta, São Lorenzo ou

Três Zapotes. Criaram um calendário muito avançado que incluia o conceito de zero. Da

origem dos olmecas sabe-se muito pouco, assim como de seu desaparecimento em torno

do ano 1200 a.C..

Até o ano 1300 d.C., altura em que fazem a sua aparição os aztecas, desenvolveram-se e

desapareceram numerosas culturas, como amaia, teotihuacana, zapoteca, mixteca,

tarasca ou totonaca, para citar algumas. O monte Albán, no estado de Oaxaca, é o local

arqueológico mais antigo, posterior aos olmecas.

[editar]Os maias

Page 9: a Constituicao Do Sistema Solar

Ver artigo principal: Civilização maia

Pirâmide de Kukulcán, em Chichén Itzá.

As origens dos célebres maias remontam ao redor do ano 1200 a.C. Esta cultura

desenvolveu em três períodos distintos: o pré-clássico, o clássico e o pós-clássico

(cada um correspondente a diferentes lugares do México e da América Central).

Porém seria a partir do ano 250 d.C. que se inicia um período de progresso que vai até

o ano 900 d.C., conhecido como período clássico.

Considerada como uma das civilizações mais avançadas do México pré-colombiano,

os maias foram grandes artistas e intelectuais que dominaram um complexo sistema

matemático, além de serem capazes de realizar difíceis cálculos astronômicos. A sua

estrutura social era muito fechada e articulava-se em autonomias, governadas por

sacerdotes. Mantiveram estreitas relações com Teotihuacán e Monte Albán,

comerciando produtos como o sal, já que naqueles tempos Yucatán era o primeiro

produtor deste mineral. Lá pelo ano 1400 d.C. a cultura Maia tinha disseminado e,

quase desaparecido, deixando um incrível número de centros cerimoniais e cidades

antigas.

Logo depois dos Maias vieram os Astecas e depois os Incas.

[editar]Os mixtecas e zapotecas

Ver artigo principal: Mixtecas e Zapotecas

A sua aparição remonta ao ano 900 a.C., no vale de Oaxaca. Foram grandes

artesãos e construtores, edificando importantes cidades e câmaras mortuárias

além de desenhar e criar uma preciosa cerâmica e ourivesaria. Os mixtecos foram

os que conquistaram os zapotecas, assentando-se perto de Mitla e Yagul.

Reconstruíram Monte Albán, porém só para ser usado como cemitério. No

começo do século XV, os mixtecas foram dominados pelos astecas. Estas duas

culturas (mixteca e zapoteca) continuam existindo no Estado de Oaxaca, onde

moram perto de dois milhões de indígenas descendentes daqueles grupos.

[editar]Teotihuacán e os toltecas

Ver artigo principal: Toltecas

Page 10: a Constituicao Do Sistema Solar

Teotihuacan, vista da via de entrada dos mortos a partir da pirâmide da Lua.

No ano 300 a C. estabelece-se a cultura teotihuacana no planalto central,

fundando a maior cidade da Mesoamérica pré-colombiana: Teotihuacán, que

significa "o lugar em que os homens fazem deuses" ou "o lugar dos deuses".

Seu esplendor perdurou até que os toltecas, com capital em Tula, os

dominaram. Foram estes os que introduziram o culto aQuetzalcóatl, a

serpente de penas, o deus que tem seu coração no planeta Vênus e o deus

que haveria de voltar pelo Leste. Quetzalcóatl aparece sob a forma de deus

Kukulkán na cultura maia.

Os toltecas foram poderosos guerreiros que se estabeleceram nas mediações

do norte do Vale de México, ao redor do ano 950 até 1300 d.C. Construíram

Tula, uma das cidades mais espetaculares do México e, foram consumados

artesãos que influíram fortemente nas culturas maia e asteca.

[editar]Os astecas

Ver artigo principal: Astecas

Conta a lenda que Huitzilopochtli, o deus da guerra, guiou os nahuais

(que procediam de Aztlán, daí o nome dos astecas) até o local em que

deveriam instalar-se. O marco do lugar era uma águia sobre um cacto

devorando uma cobra. Foi no lago de hungrh (atual Cidade do México)

onde se encontraram com o sinal do multidoes, pelo que fundaram a

cidade com o nome de Tenochtitlán.

Somente após um século, graças a estratégicas alianças com outros

grupos, impuseram-se acima do resto dos grupos indígenas, inaugurando

o Império Asteca, que permaneceria até à chegada dos espanhóis (1519).

Os astecas impuseram um sistema, onde as forças sociais tinham certa

participação, utilizaram uma complexa estrutura impositiva e de vigilância,

desenvolveram um sistema educativo exemplar e, segundo as

testemunhas, não conheceram a corrupção. Foram além disso,

excelentes construtores, seguindo as tendências de culturas anteriores

(olmecas, toltecas, maias). Porém, o que mais surpreende desta cultura é

a sua particular cosmo-visão da existência, articulada em uma profunda

filosofia, que tinha sua base na própria imagem do mundo que

construíram..

[editar]América do Sul

Page 11: a Constituicao Do Sistema Solar

América do Sul

[editar]Incas

Ver artigo principal: Império Inca e Incas

O Império Inca foi o maior império da América pré-colombiana. A Administração, Política e

Centro de Forças Armadas do Império eram todos localizados em Cusco, no atual Peru. O

Império surgiu nas terras altas do Peru em algum momento do século XIII.

De 1438 até 1533, os Incas utilizaram vários métodos, da conquista militar a assimilação

pacifica, para incorporar uma grande porção do oeste da América do Sul, centrado

na Cordilheira dos Andes, incluindo grande parte do atual Equador e Peru, sul e oeste

da Bolívia, noroeste da Argentina, norte doChile e sul da Colômbia.

Panorama de Machu Picchu em meio às cadeias de montanhas peruanas.

Pintura rupestre encontrada na Serra da Capivara - Brasil

E a Pré-história no Brasil

Todos nós aprendemos que a história do Brasil começa com a chegada das caravelas de Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro no dia 22 de Abril de 1500. Porém, aqui já existiam habitantes, e em grande quantidade espalhadas por várias regiões.

Podemos afirmar através de conhecimentos e descobertas que conheçemos a pré-história no Brasil, essa afirmação se deve as novas descobertas feitas nas últimas décadas em nosso território.

Page 12: a Constituicao Do Sistema Solar

Os primeiros habitantes do Brasil não deixaram nada escrito. Mas deixaram muitos vestígios arqueológicos como cavernas com pinturas rupestres, fósseis de bichos pré-históricos, objetos como ponta de flechas, machados, sepulturas, etc. As marcas da pré-história brasileira estão presentes em todos os cantos do país. E o nome do conjunto desses vestígios encontrados em determinada região recebe o nome de sítio arqueológico e o mais conhecido em nosso país é o da Serra da Capivara no estado do Piauí.

Pintura rupestre na Serra da Capivara

Importantes descobertas feitas em São Raimundo Nonato, estado do Piauí, estão ajudando os estudiosos a reconstituir a história dos primeiros habitantes do Brasil. Eles também deixaram suas marcas nas cavernas em que viviam, fazendo desenhos e pinturas. Além das pinturas foram encontrados também utensílios de pedra, ossos e restos de fogueiras.

Breve comentário a respeito das pesquisas na Serra da Capivara em São Raimundo Nonato – Piauí:

O Parque nacional da Serra da Capivara foi criado em 1975 e tombado em 1991 pela Unesco, dos 400 sítios arqueológicos do parque, pelo menos dez já foram encontrados vestígios de presença humana que podem alcançar mais de 40.000 anos.

Mas os vestígios mais antigos da presença humana na América foram encontrados em 1969 em São Raimundo Nonato, precisamente na toca do Boqueirão da Pedra Furada. São restos de fogueiras e instrumentos de pedra lascada, vários esqueletos humanos, uma enorme quantidade de ossos de animais hoje extintos como tigres de dentes de sabre, mastodontes, etc. e pinturas rupestres.

Page 13: a Constituicao Do Sistema Solar

Pedra Furada - São Raimundo Nonato

A partir dessas descobertas, várias expedições foram feitas à área coordenada pela arqueóloga Neide Guidom. Em 300 sítios arqueológicos já conseguiram identificar um total de cerca de 9000 figuras em 200 abrigos.

As pinturas encontradas nas conversas de São Raimundo Nonato provocaram muitas discurções entre os arqueólogos, mas as pesquisas continuam e novos achados, novas pistas contribuirão para nos aproximar mais da verdade sobre o início da ocupação das Américas pelos seres humanos.

O Piauí abriga diversos sítios arqueológicos importantes, dentre os quais se destaca o Parque Nacional da Serra da Capivara, onde estão os achados arqueológicos do homem mais antigo das Américas. Foram localizadas na região urnas funerárias, fósseis humanos, de mastodontes, lhamas, tigres dentes-de-sabre e preguiças-tatus gigantes. Suas pinturas rupestres, que representam rituais sexuais e de caça dos animais de então, foram declaradas patrimônio da humanidade pela Unesco. Além da importância histórica e cultural, a Serra da Capivara, localizada a 534 km de Teresina, no sudeste do Piauí, possui paisagens belíssimas.

Fóssil de um Pterossauro encontrado no Brasil 

Introdução à pré-história

Page 14: a Constituicao Do Sistema Solar

Nos tempos primitivos não havia documentos escritos sobre a vida nem sobre o homem.

Esse período é chamado de pré-história e o que se conhece a seu respeito baseia-se nos objetos que restam dessa época.

A Pré-história divide-se em Idade da Pedra, do Bronze e do Ferro. A Idade da Pedra foi dividida em dois períodos: Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada e Neolítico ou Idade da Pedra Polida.