a ousadia no teatro.doc

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  • 8/16/2019 A OUSADIA NO TEATRO.doc

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    A OUSADIA NO TEATRO!

    O Teatro Católico precisa de ousadia! Ousadia no sentido de entender que

    cores, movimentos, gestos e atos; são sinônimos de conversão. O dom dasensibilidade voltada à arte é simplesmente supremo e divino. ortanto algotão singular e próimo da cria"ão não pode #icar meramente entre lin$as. %moutras palavras é necess&rio que esse teatro se lance para &guas maispro#undas, ou se'a, é preciso colocar os dons a servi"o da evangeli(a"ão.

    ) etremamente necess&rio entender que a arte dram&tica é um instrumentopoderoso, din*mico e concreto de conversão. or isso cada um de nós que éc$amado a viver esse dom deve procurar sua ousadia. Trans#ormar a

    inspira"ão, aquilo que nos inspira em a"ão! +e mudar o sentimento em gestos,as palavras em atos. %n#im dar vida aos personagens que clamam aos atores,por sua eistncia! -implesmente pelo #ato de serem canal de ra"a e-alva"ão para aqueles que aplaudem. /ue o nosso teatro católico possa ousar e entender a vo( que clama no deserto0 1reparai o camin$o do -en$or...1

    Teatro como Vocação

    ) isso mesmo, sua voca"ão é o teatro! +eus nos presenteou com o +om deinterpretar, escrever, dan"ar; e 'unto com eles uma ordem0 23de por todo o

    mundo e pregai o %vangel$o a toda criatura. 4c 56, 57.8 Temos o c$amado, o+om e a ordem de +eus, portanto temos a missão de evangeli(ar através daarte.

     9ssim sendo, não devemos guardar o nosso 2talento8 e sim multiplic&:lo.+evemos aprimorar nossas técnicas de interpreta"ão, buscar sempre o mel$orpara ser reali(ado em cena0 uma boa ilumina"ão , aquela sonoplastiaemocionante, o detal$e que não pode #altar no cen&rio; mas não podemosesquecer que para se #a(er teatro para +eus, é preciso muito mais... )necess&rio estarmos em ora"ão constante, na presen"a do -en$or,

    verdadeiramente voltados a comun$ão com o %sprito -anto para que a gra"aaconte"a na $ora da apresenta"ão, por que para nós que somos c$amados asermos ministros da arte, a apresenta"ão passa a ser uma 2semea"ão8, onde+eus nos d& a semente e nós plantamos nos cora"

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    O teatro é uma mani#esta"ão do amor de +eus, e nós o canal desse amor,re#lita sobre isso, voc é a epressão que +eus usa para seu irmão, é atravésde cada ato, cada gesto, cada #ala... que %le age em cada um de nós.

     9gora vamos l&, mãos a obra, se sua voca"ão é o teatro, então meu irmão estana $ora de plantar, ide e pregai evangel$o... 4as não se esque"a, para que agra"a aconte"a é preciso estar na presen"a do -en$or.

    Águas mais profundas

    =a(er teatro, um espet&culo cristão é evangeli(ar em con'unto. ) como pregarcom v&rios prega:dores o mesmo tema. 3sto eige além de sintonia, umapro#unda comun$ão com +eus e unidade entre os atores. % como pregar comalguém que pouco convivo ou que con$e"o muito mal. 9ssumam a

    responsabilidade do que +eus con#ia a cada um de vocs, a cada um de nós,porque este ano as coisas irão realmente acontecer e o teatro também. O aiquer que adentremos em &guas mais pro#undas, que con#iemos mais, que nosdespo'emos de nós, de nossos medos, anseios para mergul$ar de cabe"a nomar da evangeli(a"ão e tra(er pessoas de volta para o colo de +eus.

    Os grupos de teatro devem se agarrar em +eus e ser pro#issionais da #é,pro#issionais da ora"ão, não se importando somente com o per#eito cen&rio,per#eito teto e ótima encena"ão. Temos que estar abertos para que +eusaconte"a na essncia de nossas pe"as, que é a vida de ora"ão, a

    espiritualidade... >ivamos o amor de +eus.

    Teatro da #é se reali(a com muita ora"ão

    +evemos nos preparar com técnicas e eerccios, mas de nada adianta se nãonos prepararmos %spiritualmente, pois temos que nos doar inteiramente paraque a mensagem do teatro c$egue aos cora"

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    odemos ser ecelentes atores, ter uma vo( maravil$osa, #alar bem, decorarcom #acilidade, se epressar muito bem, ter tudo aquilo que o teatro pede, masse não tivermos um testemun$o de vida de nada adianta, um eemplo0 eu #a"oa personagem de 4aria em uma pe"a, passo uma mensagem de $umildade,isto pode ter acontecido em um domingo à noite e na segunda:#eira no meutrabal$o, c$ego ao local e inicio meu trabal$o com uma cara #ec$ada, não #aloum bom dia aos meus amigos ou c$ego até a maltratar alguém e esses meusamigos #oram assistir a pe"a, ser& que tudo aquilo que tentei passar nodomingo a noite vai continuar no cora"ão dos meus amigosE

    Temos que tomar muito cuidado e devemos estar revestidos da armadura de+eus, estarmos cobertos de ora"ão se realmente estamos decididos a levar amensagem de +eus às pessoas que estão necessitadas de con$ecer overdadeiro amor de ?esus por todos. 3rmãos vamos levar a arte de apresentar

    com #é, nós devemos amar o teatro da #é e lutarmos para que sempre emnossas aróquias nossos grupos ten$am ministérios de teatro, temos quemostrar as pessoas que tem como dan"ar, cantar, #a(er tudo com arte, como+eus quer e não como o mundo pede.

     9 pa( de nosso -en$or ?esus Cristo este'a com todos.

    :3vete Oliveira F 9ndré -imão :

      A NATUREA DO TEATRO

    Come"ar a eaminar o teatro como um meio de 1adorar1 a'uda a lan"&:lo emuma 'ornada para descobrir e desenvolver o seu próprio potencial. O teatroassocia:se à adora"ão como um smbolo em a"ão. Como participante voc setorna um instrumento para adorar, o qual tem o potencial para transcenderpalavras e movimentos #sicos para uma eperincia simbólica. Comoepectador, voc também se torna um instrumento para adorar quando voc seconecta e se identi#ica com a eperincia.

    O teatro tem sido sempre uma eplora"ão do nosso relacionamento com onosso mundo. Ol$e para qualquer drama e voc poder& energar qualquerpessoa ou uma combina"ão de uma eplora"ão do relacionamento entre umser $umano e a sociedade, car&ter, outras pessoas, +eus, cultura, cren"as,valores e egocentrismo. O teatro como um meio de adora"ão a#irma nossaprópria espiritualidade, e quando isto acontece, nós vislumbramos o potencialpositivo dentro de nós mesmos e ao mesmo tempo construmos uma ponte até+eus; entretanto cada um de nós #a( esta de#ini"ão. /uando isto não acontece,

    então o evento teatral não é um ato de adora"ão. %le pode ser umentretenimento, mas isto não leva à adora"ão.

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     9pesar de não ser verdade, em algumas sociedades, tais como a 9ustr&lia e os%stados Bnidos, consideram as 9rtes como um segmento insigni#icante,incluindo o teatro. 9o mesmo tempo, organi(a"oc tem uma idéia do que voc quer, voc não consegue

    encontrar eatamente o que quer, e voc não sabe como escrever o que quer.

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    O ob'etivo é apresentar pe"as teatrais que irão mel$orar o programa de 9dora"ão. 3sto signi#ica que o que quer que se'a apresentado devecorresponder ao tema, à atmos#era, e o propósito do restante do programa de 9dora"ão. %ntretanto, para se criar uma eperincia c$eia de adora"ão, ape"a teatral deve ser tão universal e tão simbólica quanto possvel, porque é osmbolo que leva à eperincia. or causa da n#ase no smbolo, asapresenta"

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    assistir um s$oL ao vivo. Tudo isto é meio con#uso, mas isto são ensaios sobreo teatro.

     

    *+A,-RI$'T (dramaturgo) e *+A,-RITIN$ (drama)

    Bm dramaturgo escreve pe"as. O termo plaHLrig$t vem dos escritos de 9ristóteles por volta de MI7 9C. 1Nrig$t1 signi#ica arteFo#cio escrever, escrito,escritura e 2laH8 em rela"ão a teatro é obra, comédia, representar, #a(er papelde. %ntão, um plaHLrig$t é uma pessoa que escreve uma pe"a ou um drama.%ntretanto, ele se empen$a mais em escrever do que em atuar. %m outraspalavras, ele est& mais para escritor. 9pesar de toda a con#usão, lembre:se queum plaHLrig$t é a pessoa e plaHLriting é o ato de escrever o drama.

     

    A*RESENTA"#ES DRA&ÁTI.AS

     9 maioria das apresenta"

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     9 mmica é o tipo de apresenta"ão em que não são pronunciadas palavras egeralmente não tem acompan$amento musical. Bma ou mais pessoas podemapresentar este tipo de epressão. O movimento #sico é altamente estili(ado eé o centro da eperincia. %ste tipo deve ser cuidadosa:mente ensaiado. Osatores normalmente usam maquiagem e tra'e espec#ico para a'udar a #ocar amensagem epressa em movimentos. Desta categoria pode:se utili(ar atémesmo um pal$a"o.

    DAN"A

    Como o cinema, a dan"a pode ser considerada prima do teatro. %la #oi includaaqui, porque como no teatro, o principal instrumento de epressão é a pessoa.

     9 dan"a tem seu #oco no movimento e é acompan$ada de msica. 9eperincia vem da intera"ão de msica e movimento e pode envolver uma oumais pessoas.

    +EITURA INTER*RETATIVA

    Peitura interpretativa ou dram&tica pode ser desempen$ada por uma ou maispessoas. O #oco é a epressão vocal. ConseqGentemente, o movimento #sico é

    limitado e o teto não é memori(ado. Cada leitor tem o roteiro na mão e nãointerpreta um personagem. Os ensaios tm seu #oco no tom da vo(, no volume,no ritmo e na in#leão. Bma pessoa pode ler um poema, uma $istória ou umteto bblico. Bma ou mais pessoas podem ler um pequeno di&logo ou umape"a separada em pequenas partes.

     

    +EITURA TEATRA+

    Bma leitura teatral não é um drama. ) a compila"ão de pequenas pe"as ou1apresenta"

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    ser cuidadosamente ensaiados. 9s pessoas envolvidas podem ou nãointerpretar um personagem.

    SE+E"1O DO E+EN.O

    Den$um diretor estar& apto para selecionar o elenco de uma pe"a se nãocon$ecer muito bem o teto que tenciona montar. 9ntes de #a(er o reparto,dever& concentrar seus estudos na obra e seu con'unto.

    Bma ve( que as pe"as são escritas para serem representadas, o ator pode serconsiderado como #igura indispens&vel e de maior import*ncia no teatro. ) eleo respons&vel pela comunica"ão das idéias do espet&culo ao pblicoconsumidor. 9 #un"ão do ator é representar o que #oi escrito, e por isso a suaescol$a é um momento decisivo da encena"ão. O ator em pouco tempopassar& a ser o personagem que um autor ideali(ou e esbo"ou suas pai

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    +evemos esclarecer, porém, que nen$uma regra é #iada. Bm ator que até omomento só ten$a #eito papéis leves e cômicos poder& vir a se revelar comoecelente ator dram&tico.

    Uma 2oa maneira de se fa3er um reparto4 seria o de responder a um5uestion6rio simp7es8 Estaria o nosso candidato8

    5 9pto #isicamente para o papelE

    I -ua compleão #sica corresponde à compleão #sica eigida pelopersonagem em questãoE

    M %star& seu #sico $armoniosamente proporcional aos demais do elencoE

    S Do caso do papel ser o do amante, por eemplo, estaria sua alturaproporcional a altura da $eronaE muitas ve(es uma despropor"ão #sicapode destruir totalmente uma situa"ão dram&tica

    7 Tem o candidato à vo( adequada ao papelE

    6 O metal de sua vo( corresponde ao metal da vo( que o personagemdeve:ria terE

    U -ua vo( é #orteE 9grad&velE

    V -ua vo( ter& volume e capacidade para c$egar as ltimas #ilas e envolvera todos os espectadoresE

    W O ator ter& que despender enorme es#or"o para conseguir que sua vo(ocupe inteiramente o teatroE

    5X ?& tem vo( impostada e trabal$adaE

    55 -ua vo( entra em $armonia com as vo(es dos demais no elencoE A?&escol$idos.

    5I -ua vo( $armoni(a particularmente com o seu principal antagonistaE

    5M ode o ator andar, locomoQver:se e gesticular con#orme o personagemeigeE

    5S Ter& o ator o ritmo eigido pelo personagemE % pelo andamento que sepretende dar a pe"aE

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    57 Ter& o candidato capacidade de Ase não souber pelo menos aprender adan"ar ou cantar Ase esse #or o casoE

    56 oder& o candidato #alar com um sotaque ou em um idioma estrangeiroE

    5U Ter& o candidato capacidade para entender e desenvolver o seu papelE

    5V Dosso candidato ter& capacidade para criar e desenvolver seu papelso(in$o ou espera que todas as idéias e sugest

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    mas que vem do mais pro#undo ser, #a( mais do que a prova em si. oQdemos 'ulgar o timbre, a respira"ão, a propor"ão da cabe"a em rela"ão ao corpo, alin$a, a sil$ueta, o tipo de instrumento que se apresenta. Os menores de#eitosse tornam visveis0 dentes salientes que não se notavam antes na vidacorrente, uma de#orma"ão da boca, mãos grandes, etc. 9lgumas pessoascrescem no cen&rio, outras diminuem. 9lgumas '& são personaQgens, outraspermanecem encerradas em si mesmo e não podem trans#ormar:se emmaterial teatral. %n#im, a presen"a aparece ou não. %m duas palavras,simplesmente subir à cena aparece uma nova pessoa. O cen&rio parecerevelar o que se esconde no interior. Do cen&rio as pessoas se mostramdespidas. 9 cena revela o $omem e seu duplo.

    @esumindo, ao escol$er o elenco de uma pe"a, o diretor deve #a(er mais queselecionar o ator adequado para cada papel. %le deve considerar os

    personagens da pe"a em rela"ão umas com as outras, e reunir um grupo depessoas que possa interpretar dentro da mesma lin$a, e parecer quepertencem ao mesmo meio. 9 interpreta"ão em estilos di#erentes dentro damesma pe"a, causa ao pblico um certo mal:estar. %scoQl$er um elenco é aparte mais di#cil de um diretor, e o próQprio Yarrault concorda quando di(0 Omais di#cil de uma 2mise:en:scéne8 é o reparto. ) o mais importante. Bm atorgan$a 5XXZ de seu valor quando interpreta um papel adequado.

    Bma boa compan$ia e um mal reparto #a(em uma m& compan$ia. Com umbom reparto, a compan$ia é ecelente. ?& na primeira leitura, ao redor damesa, enquanto os atores deci#ram seus papéis, vemos se o teto $armoni(acom suas vo(es, quer di(er, se o personagem poder& [penetrar\ nos seuscorpos. % da mesma maneira que a obra $armoni(a com os personagens,paralelamente é preciso que na compan$ia os atores este'am $armoni(ados. Ks ve(es, dois atores concorQdam respectivamente com seus papéis, porémnão concordam entre eles, para #a(er estes papéis. %ntão é necess&riosacriQ#icar a um dos dois. Come"a então a tare#a pro#undamente &rdua do$omem de teatro. Bm $omem de teatro 'amais deveria #a(er uma in'usti"a.odemos di(er que este é o primeiro mandamento que dever& obedecer.

    %ntão temos que agir com uma certa dose de intui"ão 2a elei"ão de umintérprete é, pois, antes de tudo, uma questão de intui"ão. Os mel$oresdiretores tm por instinto o sentido de correspondncia entre um personagem eum artista8.

    .RIA"1O DE U& *A*E+

     9 mido, nem mesmo o ator pode eplicar como cria um papel. or que oprocesso é demasiadamente complicado para que possa dar:se conta dele.

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    O talento não é su#iciente para que o ator apare"a em cena e #a"a um papel.Os atores novos pensam que basta ter talento e voca"ão para galgarem umacarreira teatral. Dão bastam os impulsos, à vontade e a aud&cia de aparecerem pblico para que deles se'am trans#ormados em atores.

     9ntes de tudo é necess&rio que o intérprete possa dominar:se, dominar osseus meios epressivos como se seu próprio corpo #osse um instrumento. 9ntes de um concerto um artista a#ina seu instrumento. +a mesma #orma ocorpo e a vo( de um ator, necessitam desta a#ina"ão para que possamresponder plenamente e prontamente aos impulsos de sua emo"ão.

     9 par de uma capacidade congnita, o ator necessita de uma técnicadisciplinada, de um treina:mento prolongado.

    ossua ou não possua esta capacidade congnita, que c$amaremos talento,continuam sendo seu instrumento de epressão o seu corpo e a sua vo(. Cadaator possui uma personalidade um tipo #sico, uma #orma de rosto, um portedistinto. %stes são seus meios naturais que di#icilmente poderão ser alterados.

    2O ator, como todo artista, deve eplorar suas próprias limita"

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    Concordamos então com ]ebert @ead quando di(0 2ara se compreenderinteiramente uma arte deve:se compreender todas as artes8.

    %ntão Yu'valde conclui0 2) di#cil determinar em ltima an&lise onde termina atécnica e onde come"a o taQlento criador8.

    O entrela"amento de ambos é total. Dão eiste solu"ão de continuidade, umva(io, ou um limite entre a técnica e o talento. orém, 2se tem con#ian"a emsua técnica, o ator pode entregar:se inteiro a sua sensibilidade8.

    O talento e a #antasia camin$am lado a lado. 9 intui"ão é uma condi"ão real doartista. Dinguém pode imaginar uma cria"ão artstica verdadeira sem a#antasia, sem esta capacidade de captar o ineistente misterioso e compleoque c$amamos por ve(es de inspira"ão ) esta técnica que permitir& que a

    inspira"ão passe a reali(a"ão sem perda de tempo, sem solu"ão decontinuidade, sem quebra de $ar:monia. ) esta que rotovsRi pretende 2o atorcomo se não tivesse corpo8. Deste processo de cria"ão, o ator quase que secoloca #ora de si mesmo, por assim di(er, e passa a se considerar como queum instrumento e 2simultaQneamente #a(er o oposto, o que vale di(er0 viver opapel8. O ator cria, $armoni(a sua própria personalidade, inclina"oltamos a lembrar apassagem de ordon Craig. %m princpio as impress

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    +esde a sua cria"ão, uma obra leva em si trs tendncias, trs princpiosde#ormadores, trs pe"as distintas0 a que o autor cr $aver escrito, a que osatores interpretam e a que a maioria dos espectadores cr entender. O autorpretende, o ator pretende à sua maneira, e o pblico, que tomou a sua atitudede 'ulgar, recebe de outro modo.

    +esta #orma, ao acabarmos de ler a obra estaremos mais ou menos próimosda opinião de um pblico desprevenido, de um pblico que vai para assistir ereagir a um espet&culo e não pretende dar opini

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    -upon$amos por acaso que en#ati(&ssemos por demais as cenas cômicas de@omeu e ?ulieta, ao c$egarmos nos momentos dram&ticos, estes não estariampreparados para receber a densidade tr&gica e as cenas não teriamsustenta"ão.

    ) necess&rios que cada cena se'a condutora para a cena seguinte, e todaselas distribudas para o e#eito total quando um car&ter reage #rente a outro, outoma uma deliberada decisão angustiosa, os elementos do con#lito estãopresentes. %m um drama bem organi(ado, as tens

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    problemas esbo"ados não são na verdade o verdadeiro con#lito da pe"a, masserão #atalmente os elos condutores a este problema princiQpal. 9 discussãoentre os criados da casa dos Capuletos com os criados da casa dos4ontecc$io, provocar& a entrada de Teobaldo da Casa dos Capuletos e desta#orma provocar& a ira do rncipe de >erona que baiar& um edital que no M^ato eilar& @omeu. Como vimos, esta pequena seqGncia mostra como umaprogressão é como uma cadeia de elos.

    Duma pe"a os elos não devem #icar soltos ou abandonaQdos. O que não #orimportante não é necess&rio. Bm #otógraQ#o, que sai para passear numdomingo, toma um instant*neo de uma paisagem. +e certo modo ele é #iel àpaisagem. oQrém o artista que c$ega ao mesmo lugar pode compor com apal$eta uma interpreta"ão, que, se bem que se a#aste de alguns aspectos das#ormas observadas, conserva o essencial, que é mais #iel à paisagem que o

    registro preciso da m&quina #otogrica. +esta #orma, da mesma maneira queum pintor, o diretor pode usar em sua arte a mesma liberdade deinterQpreta"ão, valendo:se da sele"ão, o eagero, a de#orma"ão oreordenamento.

    ara que a aten"ão do pblico não se disperse, deve o diretor condu(i:la parao e#eito dese'ado, en#ati(ar o que deve ser realmente percebido, selecionaraquilo que é mais importante para que o espet&culo c$egue a seu termo comouma obra nica. 9 isso c$amaremos 2organi(a"ão #ormal da trama8. /ual aprincipal questão da obraE Como responQdidaE Com isto '& estaremos #a(endoum processo seletivo.

    Toda obra, ainda que medocre tem algo a di(er. %la #oi escrita porque o autorpretendia di(er alguma coisa para o mundo. %la prop

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    que depois da pe"a estreada #a(er um corte. 3sso acontece #reqGentementecom as pe"as e depois so#rem cortes moderadores de tempo. 4uitas ve(es opblico sente:se pre'udicado com os cortes, embora ac$asse o espet&culodemasiado longo.

    -e desde o incio #a(emos correr a pe"a, teremos sempre sobre o nossocontrole à dura"ão do espet&culo. Claro est& que esse tempo não pode serpreciso antes dos ensaios técnicos terem sido terminados, as mudan"as decena, consomem um importante tempo na dura"ão do espet&culo. -e duranteos ensaios '& $ouver algum acessório pronto ou algum cen&rio '& emandamento, pode o diretor #a(er uso deles, mas não é absolutamenteindispens&vel, contudo devemos #a(er uma previsão aproimada para cadamudan"a e contar este tempo na composi"ão do espet&culo. 4uitas ve(es oritmo est& baio devido à #alta de rapide( no teto e nos movimentos. %stes

    ensaios darão a oportunidade de regular os tempos de entrada, decru(amentos, de servir uma bebida ou de servir um 'antar. 4uitas ve(esbastaria apressar um pouco o di&Qlogo para que a pe"a adquira mais ritmo.3maginemos por eemplo cinco pessoas que terão que se servir de uma bebidapara então retornarmos o di&logo. -e cada uma gastar a metade do tempo quegastava anteriormente '& teremos uma pausa menor. % assim no decorrer damontagem perceQbemos uma in#inidade de pequenas pausas que somadasmarcam um tempo demasiada:mente longo e desnecess&rio. %nquanto quealgumas cenas devam ser aceleradas, outras deverão ser ralentadas para que

    possam passar mel$or o seu e#eito.Da msica temos trs partes importantes0 $armonia, meQlodia e ritmo. Doespet&culo da mesma #orma, temos o enredo que seria a $armonia, o di&logoque seria a melodia e o ritmo.

    Cada msica tra( em si o seu próprio andamento, o seu ritmo marcado, numape"a teramos quase que o mesmo proQblema. %istem cenas que pedem um

    andamento próprio, que se alongados ou retardados matariam todo o e#eitodraQm&tico. Bma boa produ"ão tem uma pauta rtmica própria. 9lguns diretoresvão tão longe neste sentido que c$egam a ol$ar suas produ"

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    terminar num momento crtico e então termos uma pausa relativa aoacontecimento.

    3sso, contudo são alguns dos recursos, não podemos ditar regras nem#órmulas. Cada pe"a e cada montagem tem seu próprio andamento e seupróprio ritmo. 9o diretor cabe desenvolver o seu sentido de percep"ão. arasentir onde e quando dever& acelerar ou retardar o andamento da cena. 4uitasve(es '& no próprio teto, na leitura de gabinete, '& podemos anotar alguns dosandamentos, outros só quando a pe"a '& est& de pé, e em seu con'unto, é quepodemos marcar o ritmo. =reqGentemente o diretor pretende um e#eito decontraponto, um duplo ritmo e então nestes ensaios de apuro é que se tornamrealmente visveis às #al$as do andamento.

    ENSAIOS T9.NI.OS

    -ão os ensaios dedicados ao a'uste e #uncionamento das mudan"as decen&rio, dos e#eitos de lu(, dos e#eitos sonoros e musicais, a manipula"ão deacessórios. 9ntes de iniciar o ensaio de lu(, '& deverão ter sido a'ustadas asinstala"

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    anoitecer ou aman$ecer devem ser #iados ou no tempo de e#eito ou então na#ala que se inicia o e#eito ou a #ala em que ele c$ega ao m&imo. O iluminadordeve registrar todo o esquema de mudan"as de lu( assim como a posi"ão dosre#letores a #im de poder reprodu(ir os e#eitos sem interQromper aos ensaiossubseqGentes. Toda corre"ão dever& ser anotada e comunicada ao #im doensaio.

    ENSAIOS .O&*+ETOS : ENSAIO $ERA+

    O ensaio geral é a pré:estréia da pe"a. ) aquilo a que o pblico dever& assistirno abrir do pano. -e todos os detal$es #oram cuidadosamente tratados, oensaio geral ser& apenas um a'uste de todos os elementos. -e ao contr&rio os

    detaQl$es #oram descuidados, o ensaio geral se torna um pesadelo, umverdadeiro desastre. Todas as #un"

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    como teste de rea"ão. -e, no entanto estes ensaios ocorrem com interrup"

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    adquirida pelo artista mmico em se trans#igurar no ato da interpreta"ão,passando à platéia emo"

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    34O@T9DT%0 o ator mmico precisa con$ecer e estudar o corpo, treinarconstantemente epress

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     9s possibilidades de usar o teatro para dar suporte ao -ervi"o de Pouvor, sãoin#initas. O potencial de uma pe"a de 7 minutos dentro do louvor pode tocar aspessoas de maneira inspiradora.

     9 qualidade é sempre um #ator. ara que possamos criar uma eperincia paraos outros, é preciso conectar as pessoas ao signi#icado, à emo"ão e aoesprito, pois uma qualidade pobre inibe a eperincia. 3sto requer disciplina etempo. Dós aprendemos a #a(er teatro, #a(endo, e para #a(er precisamosentender bastante sobre como e porqu esta #orma artstica se conecta aonosso pro#undo interior. Trs #atores c$ave estão envolvidos no es#or"o dabusca da qualidade0

    5 %ntender o ob'etivo e o #oco.I Ter tempo para ensaiar e eplorar as di#erentes maneiras de epressardurante o processo de ensaio.

    M Ter concentra"ão e comprometimento.

     9rrisque:se em utili(ar di#erentes tipos de teatro como complementa"ão doservi"o de louvor e descubra o que toca as pessoas da congrega"ão. rimeirocres"a em epressão vocal, e depois em epressão #sica. 9 qualidade

    aumenta com o tempo. 9lém disto, arrisque:se a usar camin$os que voc ac$edesa#iadores e que as pessoas ac$arão inspiradoras.

     9 qualidade do teatro como louvor não signi#ica necessariamente que aapresenta"ão epresse sentimento ou poesia. Também não signi#ica que ospersonagens irão se assentar e #alar sobre Cristo. %ntretanto, os elementos doevangel$o são #or"as não vistas permeando a pe"a, não importa se ela se'agrande ou pequena. %s#or"ar:se para #alar ao povo de $o'e sobre Cristo, temum grande valor, mas muitas ve(es nós escol$emos pe"as que #al$am nestesentido. Bma apresenta"ão dram&tica de qualidade é aquela que tem seu #oco

    na compaião e no entendimento dentro da di#cil situa"ão da vida di&ria decada um de nós.

     9 propriedade do momento é importante quando se usa o teatro suplementarcomo parte do -ervi"o de Pouvor. 9 equipe deve sempre estar sensvel comrela"ão ao louvor. or eemplo, usar o teatro durante o servi"o cu'o #oco é osacramento não deve ser apropriado. orquE or que a nature(a do teatrodeve coincidir com o ob'etivo de um servi"o de louvor e vice:versa. O teatro éprincipalmente uma #erramenta de testemun$o que d& n#ase ao nosso

    relacionamento com o nosso mundo. Bm servi"o de comun$ão d& n#ase aonosso comprometimento pessoal e espiritual com ?esus Cristo. O #oco deve ser 

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    mantido não somente no comprometimento, mas também no própriosacramento.

    O principal meio de epressão, nas pe"as de teatro complementar assim comono próprio teatro, é a própria pessoa. 9 pessoa é o principal instrumento deepressão. or causa deste #oco a epressão a'uda a mel$orar apersonalidade. or causa da sua própria nature(a, a epressão conecta umapessoa à outra pessoa. 9mbos, o ator e a congrega"ão participam daeperincia com o ob'etivo singular de adorar a +eus. Com todos estes #atoresem mente, voc pode come"ar a escrever uma pequena apresenta"ãodram&tica para complementar o servi"o de louvor.

    ARTI$OS

    E O &INIST9RIO DE DAN"A=

    O ministério de dan"a tem crescido no que di( respeito ao surgimento de novosgrupos de dan"as em grupos de ora"ão. ) consider&vel a quantidade de 'ovensque estão evangeli(ando através da dan"a. %m muitos grupos da @CC, poreemplo, $& 'ovens que se renem #reqGentemente para ensaiar coreogra#ias

    de msicas para apresenta"

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    4uitos ministérios tm crescido na missão e muitas ve(es são c$amados adan"ar em outras paróquias, grupos, cidades etc. isto serve como impulso paraequipe e motiva"ão para o surgimento de novos ministérios de dan"a.

    *OR ONDE .O&E"AR U& &INIST9RIO DE DAN"A

    Talve( não eista #órmula certa com passos ou um camin$o '& pronto, pois ascoisas do -en$or são sempre renovadas e por mais eperincia que alguémpossa ter 'amais poderemos saber o 2muito8 ou o 2tudo8, sempre estaremosaprendendo na própria camin$ada. ) camin$ando que se aprende a camin$aré dan"ando que se aprende a dan"ar. Do entanto pode:se a'udar através dealgumas dicas, eerccios, o#icinas, #orma"ão, etc.

    /uando sentimos um c$amado para uma missão primeiro é preciso que $a'aalguns questionamentos para que se ten$a um discernimento, e entãosabermos se realmente é c$amado de +eus.

    *or e;emp7o8

    : %stamos tendo vida de ora"ão e sacramentalE

    : %stamos unidos e #irmes na camin$ada no grupo de ora"ãoE

    : 9s pessoas que pensamos para #ormar o ministério de dan"a, comoestãoE

    : /ueremos dan"ar por que gostamos e ac$amos bonitoE

    : /ueremos dan"ar e pregar com a nossa dan"aE

    : ]& tempo su#iciente para nos reunirmos semanalmente para ora"ão

    #orma"ão e ensaiosE

    : /ual é a opinião da coordena"ão do grupo de ora"ãoE

    : /uem vai nos a'udar a ensaiarE

    %stas e outras perguntas devem ser #eitas e depois orar constantemente embusca de resposta, se #or realmente um c$amado de +eus, %le ir& con#irmaratravés dos sentimentos, Peitura da Yblia e através dos irmãos. Pembramosque o ministério de dan"a é uma célula do grupo de ora"ão e precisa est& em

    plena unidade com a coordena"ão do grupo.

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    +a em diante é se reunir, cultivar a vida de ora"ão, adquirir algum material deapoio para saber mais sobre o assunto A#orma"ão, #a(er eerccios, ensaiarbastante e deiar +eus guiar a missão.

    ARTI$OS

      SIN.RONIA NA DAN"A .AT/+I.A

    >amos tratar de algo muito importante para quem evangeli(a com a dan"a0sincronia. Dão quero #alar disso como alguém que é 2epert8 no assunto, mascomo alguém que tem uma visão crtica e um pro#undo dese'o de a'udar osministérios de arte na @CC.

    -e voc est& lendo este artigo é por que #a( parte do ministério de dan"a ou nomnimo se interessa pelo assunto. ra come"o de conversa quero l$e #a(eralgumas perguntas interessantes0

    >oc alguma ve( assistiu um #ilme ou um document&rio no qual voc viucentenas ou mil$ares de soldados todos en#ileirados numa aparente per#ei"ãode ordemE

    >oc '& teve a oportunidade de ver um espet&culo de dan"a na televisão ounum teatro que todos os dan"arinos pareciam acertar em tudoE

    >oc '& assistiu musicais de street dance Adan"a de rua na televisão que osdan"arinos pareciam cópias uns dos outrosE

    ois é, que bonito!

    >oc também '& viu um ministério de dan"a se apresentando e come"andocom alguns componentes atrasando os movimentosE

    >oc '& viu um ministério de dan"a se apresentando e os componentesol$ando um para o outro com medo de errarE

    >oc '& viu que um desce antes dos outrosE 4ão #ec$ada quando deveria est&abertaE Bm vira primeiroE Bm bra"o mais alto que os outrosE 9lguns sorrindooutros sériosE Bm espera pelo outro e se atrapal$aE % outras coisasE

    -e voc '& viu isto acontecer com algum ministério de dan"a, se voc dan"apode ter acontecido com o seu ministério e talve( ten$a sido com voc eninguém #alou nem voc percebeu. %iste uma certa a#irma"ão que di(0 2/uem

    est& #ora ver mais do que quem est& dentro8, no ministério de dan"a é bemverdade.

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    %ste erros são muito comuns nos ministérios de dan"a, que embora sees#orcem, ensaiem, orem, continuam acontecendo.

     9o re#letirmos sobre isso surge logo em nosso interior uma pergunta0 O que#a(er para mel$orarE Pembramos que estes erros embora muitas ve(es gravesnão são muito comentados por que o pblico não é muito eigente e por nãocriticar de maneira construtiva em alguns casos contribuem para que oministério não corri'a seus erros.

    elo lado espiritual a evangeli(a"ão acontece por ser obra do %sprito -anto epor +eus ser per#eito agindo nas nossas imper#ei"

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    Dão ser& preciso eplicar muita coisa depois de ter re#letido sobre aquelasperguntas no incio e relaciona:las ao que di( o dicion&rio. %stamos #alando demel$orar os gestos, passos, e epressRE A .RIA"1O DOS &OVI&ENTOS EA*RESENTA"1O DA DAN"A8

    : Ore, apascente seu cora"ão e sua mente;

    : =a"a alguns eerccios de alongamento;

    : =a"a eerccio de respira"ão;

    : 9o criar os movimentos observe os detal$es Amãos, dedos posi"

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    : -e perceber que um determinado movimento pode #a(er a equipe seatrapal$ar na apresenta"ão deve substitu:lo por outro;

    : Observar o posicionamento e a dist*ncia entre cada um;

    : Observar o posicionamento e movimenta"ão da cabe"a e epressão#acial;

    : 3nsistir em sincroni(ar os movimentos, repetindo v&rias ve(es até todosigualarem os detal$es;

    : Observar a altura de cada pessoa distribuindo da mel$or maneirapossvel;

    : Observar cuidadosamente a postura do corpo;

    : 9o #a(er o ensaio completo #a"a eerccio de congelamento A9o percebererros o coordenador bate palmas e todos param na posi"ão em que estão.>olta tudo de novo e pare quantas ve(es #or necess&rio;

    : Treine a escuta0 observe na msica0 as batidas, mudan"a $armonia, letrada msica, etc. e encontre ponto que marcam a mudan"a do movimento, oreemplo0 ao dan"ar ouvindo e cantando, ao iniciar determinada palavra da letra

    da msica corresponde a M I Aparte M movimento I;

    : Con$e"a bem a msica para não cometer equvocos;

    : %vite muitas repeti"

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    : -e #or convidado a apresentar em um local descon$ecido deve:seprocurar saber o espa"o disponvel. Dão apresentar se não $ouver espa"osu#iciente;

    Outras dicas poderão ser acrescentadas a estas dependendo da realidade decada ministério, Alocal, taman$o, missão etc.. O importante é que orespons&vel e toda equipe se preocupem em apresentar uma dan"asincroni(ada e bem apresentada.

    .a2e a5ui um 7igeiro coment6rio so2re8

    és Os pés precisam ser além de suave, #irmes ao tocar o c$ão, buscandocada ve( mais equilbrio e sutile(a, em movimentos r&pidos ou lento procuredistribuir bem o peso sobre os pés na medida que #or se movimentar. elos pésdo ministro de dan"a os passos de ?esus e de seu povo. Cuide bem, santi#iqueseus pés.

    4ãos : 9o mover as mãos lembre de 4aria, lembre de ?esus Asuavidade eepressão0 de dar, de sentir, de receber, de so#rer, de sorrir, de viver, de dormir,de acordar... elas mãos de ?esus $& cura, $& liberta"ão. elas mãos doministro de dan"a os sinais da presen"a ungida e misteriosa de +eus. Cuidebem, santi#ique suas mãos.

    Ol$ar Yastava um ol$ar de ?esus e as pessoas se sentiam amadas equeridas, através do ol$ar podemos epressar diversos sentimentos, bons eruins. 9 dan"a atrai a aten"ão de toda assembléia e nisso é criado umambiente propcio ao amor. Como ?esus ol$aria se estivesse no lugar doministro de dan"aE >iva e se apresente de tal modo que o seu ol$ar ten$a opoder de amar. 9o se apresentar estando de #rente para o povo evite ol$ar paraas pessoas individual:mente ol$ando nos ol$os das que estão mais próimas,ol$e mais além, no meio do povo como se o pblico #osse uma só pessoa. Dãoesconda seu ol$ar nem #a"a epress

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    risadas ou gargal$adas, apenas este'a demonstrando #elicidade. elo sorrisodo ministro de dan"a ?esus transmite sua alegria. Cuide bem, santi#ique seusorriso.

     9o cantar durante a dan"a se prepare e se cuide. >& em #rente!

    ARTI$OS

    A DAN"A NA ADORA"1O

    1+avi dan"ava com todas as suas #or"as diante do -en$or, e estava +avicingido de uma estola sacerdotal8, 33 -amuel 605S.

    Do 3srael de +eus passado e presente é comum que o povo epresse seussentimentos através das artes, sendo a dan"a um grande instrumento decomunica"ão. ortanto, a dan"a nunca #oi algo 2escandaloso8 para o povo de3srael, nem tampouco para os outros povos do médio e etremo:oriente. %ssemovimento não é nen$uma novidade e sempre #e( parte das comemora"

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    pessoas #oram curadas, libertas e restauradas. 9s ministra"

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    em que a principal #inalidade é a auto:satis#a"ão ou o despertamento da luriano outro. ?ô adverte sobre as pessoas que #icam tão ocupadas dan"ando e sedivertindo que não querem servir ao -en$or. A?ô I50 55:5S.

    Da Yblia, a dan"a #oi usada para epressar alegria e louvor ao -en$or A33 -m60 5S; -l 5SW0 M; 57X0 S; ?r M50 S:5M. +an"ar #oi parte da comemora"ão pelavolta do #il$o pródigo à casa do pai na par&bola que ?esus contou sobre o #il$operdido APc 570 I7. O povo $ebreu usava a dan"a para celebrar a glória de+eus e suas maravil$osas obras. +avi dan"ou diante de +eus em uma alegrecomemora"ão na volta da arca à ?erusalém.

    Os tipos de dan"as euberantes, quando descritas na %scritura, estavamsempre ligados às mul$eres A% 570 IX:I5; ?( I50 W:I5. %las o #a(em so(in$asou em grupo, mas em uma aparece $omem e mul$er 'untos, sendo sempre

    espont*nea e sem coreogra#ia predeterminada A3 -m 5V0 6. Bma epressãogenuna de pra(er espiritual A-l MX0 55:5I.

    +e qualquer #orma, todos os cristãos são respons&veis diante de +eus em teruma vida -anta, sem comprometimentos morais A@m 5S0 I5; 3 Co 60 5W:IX; l70 56; 3 Ts0 M:V e com diligncia para glori#icar a +eus em todos os momentosda vida.

    ]& também outros tópicos que podem ser descritos neste assunto, poistambém são essenciais para a ecelncia na dan"a0

    Celebra"A+'O DE TEATRO

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    Temos recebido muitos pedidos de dicas para se #ormar um grupo de teatropara evangeli(a"ão. 9baio, vamos contar pra voc o que aprendemosdurante este ano e meio de eistncia, mas, lembre:se, que o grupo tem suaspróprias caractersticas locais. ortanto, ten$a sempre em mente que tipo detrabal$o pretende #a(er e com quem voc pode contar. artimos do princpioque sua comunidade não possui pro#issionais de teatro e, como nós, pretende:se partir do (ero. %stamos torcendo para que nossa eperincia colabore comseu pro'eto!

    O te;to

     ara a primeira montagem, escol$a um teto con$ecido Anós utili(amos a

    aião de Cristo porque isso #acilita na visuali(a"ão das cenas e namemori(a"ão das #alas. ) importante lembrar aos 1mais nervosos1 que, quemest& assistindo não tem o teto na mão e nem o decorou também. /uero di(erque, o mais importante não é gravar literalmente o teto, mas passar a idéia dacena, deiando o 1ganc$o1 para quem voc contracena. Claro, no caso daaião, eistem palavras:c$aves que não podem ser esquecidas, por eemplo,caso resolvam incluir a cena da ltima Ceia, quem #a( o papel de ?esus nãodeve substituir 1Tomai e comei todos vós... este é o meu Corpo, que é dado por vós para o perdão dos pecados A...1 4as isto não é problema para quemassiste às missas devidamente !

    -e o grupo é muito pequeno, uma sugestão é montar um 9uto Aeste é o nomedado às encena"

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    As roupas

    O cuidado com as roupas também é #undamental0 evite roupas amassadas ou

    manc$adas Aa não ser quando o personagem pede, cuidado para que empe"as de época, como a aião de Cristo ou o Dascimento de ?esus, os atoresnão entrem de relógio de pulso, óculos, tnis etc.

     9presente o teto sempre ao &roco. %le deve dar a aprova"ão #inal e estarciente do que vai acontecer. %le pode contribuir de #orma valiosa com o grupo.

    Bma das #acilidades de se montar uma pe"a bblica é o vestu&rio. Dada quedois len"óis lisos e uma corda não resolvam. ) claro que é provisório, umamontagem maior deve ter uma produ"ão mel$or... 4esmo assim, umacostureira ou alguém com $abilidade pode con#eccionar um 1roupão1 Aduasmangas compridas com uma veste até os torno(elos rapidamente. O manto#ica por conta de um peda"o retangular transpassado sobre o roupão. 9smeninas usam o véu sobre a cabe"a, presas por grampos ou um el&sticocosturado. ara complemento0 sand&lias ou descal"o, bolsas de pano, ca'ados,bil$as etc. Da dvida, observe as imagens dos santos ou de ?esus e 4aria.Bma dvida comum é em rela"ão as cores... ?esus sempre de manto vermel$oe veste branca, Dossa -en$ora segue o enredo da $istória... or eemplo, no 9uto da aião, utili(e as cores da imagem de Dossa -en$ora das +ores...

     9$, se a $istória que voc vai montar se passa na atualidade, não ten$advidas em usar as roupas de nosso cotidiano, com aten"ão para que estasroupas não c$amem mais a aten"ão do que a $istória, claro.

    Pembramos que as roupas usadas no incio do cristianismo, eram tnicascompridas e mantos, que devem ser arrumados de #orma criativa. Ten$a ocuidado de não repetir muito as cores e não usar tecidos novos e bril$antes.

    O +oca7

    %m nossa comunidade, o adre costuma autori(ar a utili(a"ão da parte baiado altar A#rente para as encena"

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    teto, isso também deve ser considerado. O taman$o do espa"o vai ditar aquantidade m&ima de pessoas Apersonagens em cena.

    *ostura nos Ensaios e em .ena

    3sso também é muito importante. 9o selecionar as pessoas para os papéis deseu 9uto, observe, além da aparncia, o interesse e a disciplina. %istemalgumas regras b&sicas que não podem ser esquecidas, para que a pe"a atin'aseus ob'etivos. or isso, o grupo que est& envolvido deve ser $omogneoAtodos com o mesmo ob'etivo0 evangeli(ar e com diversidade de dons. Osensaios devem iniciar pontualmente, mesmo que não este'am todos presentes,isso mostra a seriedade do trabal$o. Os encontros não devem ser c$atos,

    ma"antes, pode:se utili(ar uma din*mica inicial, para se integrar o grupo ecolocar todos à vontade Aantes da din*mica e no encerramento do ensaio,-%4@% #a"a ora"ão, de pre#erncia com todos de mãos dadas, pedindo ainterven"ão de +eus em cada decisão tomada. : Bma curiosidade0 a adroeirado Teatro e da 4sica é -anta Ceclia.

    Na ?ora de atuar (mesmo nos ensaios)8

    O personagem deve se posicionar sempre de #rente para quem assiste, mesmoem um di&logo, não se #ica um de #rente para o outro, mas um meio termo,

    lateralmente, #icando o mais #rontal possvel para a platéia. %vite o m&imo#icar de costas, este é um erro muito comum.

    Trabal$e a imposta"ão da vo(, ela deve ser alta e clara, com emo"ão. Dão leiao teto, mas o transmita. essoas tmidas geralmente tem muita di#iculdadenisto. Bse din*micas para trabal$ar este problema.

    +ecore os tetos o mais depressa possvel, assim, pode:se corrigir as suas#al$as e adapt&:lo mel$or ainda ao que se pretende #a(er. Dão deie para cimada $ora. /uem dirige a pe"a deve aceitar sempre sugest

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    é para despertar o interesse e a curiosidade da comunidade, para prestigiar odia da 1estréia1.

    -empre, ao #im da pe"a, agrade"a a todos que colaboraram, não esquecendode ninguém, princi:palmente de +%B-.

    DI.AS

    *ARA A*RESENTAR U& TEATRO DA 9

    Ora"ão constante e sempre pedir a dire"ão a +eus0 o que apresentar, /ual olugar e para quem.

    Ter um ministério organi(ado, que ten$a testemun$o de vida, pois sem ele aspessoas não serão convertidas.

    %nsaiar, ter tempo disponvel para decorar teto, obedecer ao diretor, serpaciente nos ensaios.

    Dão apresentar com roupas inadequadas Acurtas, transparentes, etc, não usarpalavr

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    5. -empre prenda o cabelo para seus ensaios. O cabelo solto ou em rabo:de:cavalo atrapal$a o desempen$o Apois pode cair nos ol$os, na boca. )aconsel$&vel #a(er um coque.

    I. Do ensaio voc deve se esquecer de tudo e prestar bastante aten"ão àcoreogra#ia. +eie o relógio em casa. =icar ol$ando para o relógio toda $ora étão descon#ort&vel! ) pre#ervel também que não use cordão ou brincos, poiseles em certos momentos atrapal$am a concentra"ão.

    M. O vestu&rio b&sico para o ensaio é uma cal"a e uma camisa Ade pre#ernciaregata de tecido male&vel para #acilitar os movimentos. 9 -apatil$a éinsubstituvel, pois #acilita o movimento dos pés alem de evitar que voc osmac$uque.

    S. rocure não se atrasar para c$egar ao ensaio. 9lém de ser meio sem gra"a,voc pode perder alguns eerccios de alongamento, o que não é bom.

    7. -e na $ora que voc c$egar estiverem dan"ando alguma msica espere atéo #inal dela para come"ar a ensaiar. 9ssim voc se alonga um pouco e nãoatrapal$a quem est& dan"ando.

    6. Converse o mnimo necess&rio enquanto estiver sendo passada umacoreogra#ia. 4as também não é para #icar #eito mmia, sem nada #alar. ) legalcomentar algumas coisas, que tornam o ensaio mais descontrado e mais

    divertido.

    U. =ique bem atenta às corre"

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    *ARA A*RESENTAR A DAN"A

    5. C$egue com antecedncia antes de qualquer ministra"ão, pois assim vocter& tempo de orar, se vesti, maquiar e alongar. -empre, em qualquer dan"a,se alongue antes de ministrar. =a"a eerccios de alongamento para tudo,panturril$as, coas, bra"os, costas, abdômen, en#im, tudo essencial ao seubom desenvolvimento e para evitar les

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    M : 3ngira bastante &gua em temperatura ambiente : propicia maior $idrata"ãodas pregas vocais.

    S : C$ocolates, amendoim e pipoca aumentam a secre"ão de muco,provocando pigarros, evite com:los antes de eposi"

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    5W : Cuidado com mudan"as bruscas de temperatura, se'a por ingestão delquidos ou #atores clim&ticos. =u'a do contato próimo a ares:condicionados eventiladores.

    IX : 9o #alar, não #orce sua tessitura vocal Atons agudos ou graves. =ale noseu tom normal.

    I5 : rocure, pelo menos uma ve( ao ano, visitar um otorrino para umaavalia"ão médica.

    II : 9limentos pesados antes de dormir irritam as pregas vocais. +ormir bem éimportante.

     9ten"ão0 @ouquidão, dor, queima"ão, ardncia e cansa"o vocal não podempersistir por mais de 57 dias. Caso aconte"a procure um médicootorrinolaringologista e um #onoaudiólogo.

    DI.AS

    I$URINO

    O =igurino é uma arte dentro das artes cnicas.O #igurinista desempen$a umpapel #undamental dentro da dramaturgia, pois ele ir& dar vida ao #igurino e o

    #igurino a apresenta"ão. O #igurinista deve criar os #igurinos do grupo 'untamente para a personalidade de cada personagem, tipo #sico e a época emque ser& #eita a obra. 9lém de criar o #igurinista também é respons&vel pelasupervisão e conserva"ão das roupas.

    ) importante lembrar que o #igurino de teatro cristão é limitado, a cautela nacria"ão é estrita:mente necess&ria evitando a sensualidade no palco.

     9 criatividade é o principal instrumento de trabal$o do #igurinista e saiba que

    toda a criatividade vem de +eus.I$URINO

    Observar sempre os seguintes critérios0

    f Tipo #sico de cada ator 

    f ersonalidade do personagem

    f @epertório da pe"a

    f )poca A roupa, ob'etos, maquiagem

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    [email protected]

    Observar as cores, que sentimentos elas tra(em.

    f @%T9 0 cor enriquecida porém, pesada. Yoa para representar pecado,

    triste(a,solidão...@edu( a sil$ueta.

    f Y@9DC90 anima o ambiente mas, deve:se ter cuidado ao usa:la poisengorda, alonga a sil$ueta.

    f C3D90 entristece.

    f 9BP0 serenidade pa( porque lembra o céu mas ao mesmo tempo poderepresentar a triste(a, aquela que ?esus sentiu ao morrer por nós.

    f >%@4%P]90 cor quente, ideal para impactar mas, CB3+9+% ao usa:la pois,ela tende o lado sensual.

    f 949@%P90 cor que representa alegria, lu(, vivacidade... também poderepresentar uma certa apatia quando essa cor é usada em um tom mais claro.

    I&*ORTANTE8

    f Observar o tipo #sico de cada atorF dan"arino A baio,alto,gorda,magro....,para ver que cor e modelo de #igurino l$e vestem mel$or.

    f Yranco 9B4%DT9, preto diminui;

    f Dão coloque cores demais no palco, tira a concentra"ão de quem est&assistindo e também inter#ere na per#ormance A$& ece"

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    com pblico, por que veio, o que espera do grupo e o que pode o#erecer aomesmo.

    %sta apresenta"ão serve para o grupo come"ar a se con$ecer. ?& se podeperceber quem é tmido, quem é descontrado, quem quer aparecer... Oo#icineiro '& tem o desa#io de #a(er que todos valori(em e respeitem aparticipa"ão dos colegas. % surge o desa#io de produ(ir uma unidade depessoas tão di#erentes, #ormando um grupo. ) bom que o o#icineiro anote onome de cada participante e outros detal$es importantes da apresenta"ão.

    NO&E % &OVI&ENTO

    Todos #ormam um crculo, em pé. Bm participante de cada ve( #a( ummovimento que comece com a primeira letra do seu nome Ae.0 +ébora come"aa dan"ar. O grupo tem que0

    h +escobrir o que ela est& #a(endo;

    h +escobrir o nome dela;

    h +an"ar como ela;

    h +i(er o nome dela, ol$ando pra ela. O 'ogo segue até que todos ten$am

    participado com seu nome e movimento Ae.0 aulo pula, Carlos corre...

    F NO&ES .O& A+.UN'AS

    -entados em roda, um come"a apresentando:se, di(endo seu nome e umapalavra que comece com a mesma letra de seu nome. %.0 1%u sou a +éboradanada1. /uem est& ao seu lado continua0 1%la é a +ébora danada; eu sou o 9ntônio amado1. 9 terceira participante continua0 1%la é a +ébora danada; ele éo 9ntônio amado; eu sou a 4aria morena1. O 'ogo prossegue até que todos os

    nomes se'am includos na #rase.G >O+IN'A % NO&E

    Todos em pé, em crculo. O o#icineiro entrega uma bola Ade tnis ou de meiapara um ator. %ste deve ol$ar no ol$o de um colega, di(er o próprio nome e 'ogar a bolin$a para que este a pegue. %stando com a bolin$a, este ol$a nool$o de outro colega, di( o próprio nome e arremessa a bolin$a para este eassim segue o 'ogo.

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    Deste 'ogo, trabal$a:se o #oco do ol$ar. ) importante ol$ar no ol$o antes dedi(er o nome do colega e de arremessar a bola. ) um 'ogo simples que eigeque o grupo todo #ique atento. ermite a memori(a"ão dos nomes.

    H NO&E % &SI.A

    Cada um cria uma musicalidade para seu nome Apode ser imitando som deanimais, pode ser cantando.... O grupo camin$a aleatoriamente pela sala,cada ator cantando seu nome. =orma:se o crculo, e cada ator canta seunome primeiro so(in$o depois acompan$ado por todo o grupo, um por um atéque todos ten$am cantado seu nome.

    J EN.ONTRO &USI.A+

    4sica tocando todos andando pela sala, dire"

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    odemos di(er que o en#oque complementa a %tapa da 9ten"ão, na qual olocutor atrai o pblico com seu material; a +etermina"ão complementa a %tapada necessidade, na qual o locutor eplica porque as pessoas com que #aladevem participar da a"ão; a repara"ão complementa a %tapa dos Critérios, naqual o locutor de#ine possveis solu"

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    H .ONTAR &0&I.A EITA *OR OUTRO

    Bm ator vai ao palco e conta, em mmica, uma pequena $istória. Bma segundoator observa enquanto que os outros trs não podem ver. O segundo ator vaiao palco e reprodu( o que viu, enquanto os outros dois não vm0 só o terceiro.>ai o terceiro e o quarto o observa, mas não o quinto. >ai o quarto e o quinto oobserva. =inalmente vai o quinto ator e reprodu( o que viu #a(er o quarto.

    Compara:se depois o que #e( o primeiro0 em geral, o quinto '& não tem nadamais a ver com o primeiro. +epois, pede:se a cada um que diga em vo( alta oque #oi que pretendeu mostrar com a sua mmica. %ste eerccio édivertidssimo.

    >ariante0 cada ator que observa tenta corrigir aquilo que viu. or eemplo0

    imagina que o ator anterior estava tentando mostrar tal coisa, porém que o#a(ia mal : disp

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    tal como lavar roupa, tomar uma bebida em um bar ou passar um dia agrad&velno parque.

    +ois atores Avamos c$am&:los de apontadores, um para cada ator no palco,obtém primeiro uma lista de emo"

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    AI 9TO@%- %ste eerccio requer um livro de cenas de pe"as, um ator l odi&logo de um personagem, tirado de uma cena de uma pe"a. O outro atorimprovisa o di&logo para combinar com a mesma, criando assim uma cenainteiramente nova. Bma pro#issão é escol$ida para o improvisador a #im de queo mesmo ten$a um personagem para interpretar. %nquanto o ator com o tetocome"a a se apresentar no palco, o ator da improvisa"ão entra e di( a primeira#ala. or eemplo, se a pro#issão é a de médico, a primeira #ala pode ser 1%stoucom os resultados do seu raio j1. O leitor l então a primeira #ala do di&logo deum dos personagens da pe"a. %m seguida, o trabal$o de improvisador é 'usti#icar a rela"ão que aquela #ala tem com a cena Aembora provavelmentenada ten$a a ver com o raio j respondendo no papel de médico. Oimprovisador nunca deve #a(er perguntas ao leitor, '& que uma resposta, muitoprovavelmente, não estar& no teto. Os I atores continuam a dialogar enquantoo improvisador continua a eplicar todas as #alas que l$e são atiradas. -e um

    discurso longo aparece no teto, o ator que est& lendo pode usar apenas aprimeira #rase da #ala. %ste é um eerccio importante para treinar a capacidadede ouvir e a #leibilidade em uma cena.

    BB *RI&EIRA A+A+TI&A A+A

    AI 9TO@%- 9ntes da cena come"ar, escol$a duas #alas de di&logo. Bma é aprimeira #ala da cena, a outra é a ltima. 9s #alas, aparentemente, não devemestar relacionadas uma à outra. O ator que interpreta a primeira #ala deve, maistarde, assumir a responsabilidade de a'udar o outro ator a c$egar à ltima #ala.%ste é um eerccio para construir uma cena em con'unto, bem como paraaprender a recon$ecer para onde o outro improvisador vai e a'ud&:lo a c$egarl&.

    B ORDE& O.U+TA

    AI 9TO@%- %scol$a um local simples, tal como uma reunião de negócios ouum compromisso social de algum tipo. Bm dos personagens deve então serdesignado para ordens ocultas, isto é, é seu ob'etivo #a(er com que a outra

    pessoa #a"a algo. %ssa meta deve ser alcan"ada com tanta sutile(a quantopossvel de modo que o resto do grupo ten$a di#iculdade em adivin$ar qual eraa ordem oculta no #inal da cena. Dão precisa ser nada muito complicado.Também não é necess&rio que a meta se'a alcan"ada para que a cena se'a umsucesso. -ó o #ato de voc estar tentando #a(er com que a outra pessoa #a"aalgo sem eplicit&:lo dar& a voc uma perspectiva di#erente de como voc secomporta em cena. 9lguns possveis eemplos de ordens ocultas0 #a(er comque a pessoa abra uma 'anela, #a(er com que ela l$e o#ere"a o seu lugar, #a(ercom que ela l$e o#ere"a din$eiro.

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    E%ER.0.IOS

    BF *OETATRADUTOR

    AI 9TO@%- %sta pe"a é interpretada diretamente para o pblico. Bm dosatores recita um poema original, uma #ala de cada ve(, em 1bl&, bl&, bl&1, mascomo se estivesse #alando a lngua de um pas estrangeiro espec#ico. O outroator, dividindo o palco com o poeta, tradu( cada #ala para o pblico. O tradutordeve também #alar com o sotaque, adequado do pas se assim dese'ar.%nquanto alternam a #ala, a tradu"ão deve re#letir a interpreta"ão dram&tica dopoeta, o qual, por sua ve(, deve recome"ar a $istória do ponto onde o tradutorpara. %ste eerccio tra( para os participantes o bene#cio de audi"ão e dotrabal$o para construir o poema.

     9ntes de come"ar, pegue uma sugestão de uma rimeira #ala para um poemaoriginal. -e voc tem $abilidade em sotaques, pode também pedir umasugestão de um pas estrangeiro. -e não, escol$a um sotaque com o qualeste'a #amiliari(ado. O tradutor pode escol$er um local para recita"ão dopoema e come"ar a apresenta"ão apresentando:se a si mesmo e ao poeta.

    BG +E$ENDAS

    AS 9TO@%- %ste é similar ao do oetaFTradutor mas envolve S atores. +oisdeles interpretam personagens de um #ilme em lngua estrangeira A#alando emgria. Os outros dois, mantendo:se à distancia do palco, #ornecem legendasverbais que tradu(em o #ilme para o portugus diante do pblico. 9qui, ouvir éde suma import*ncia, '& que a'uda a criar uma $istória impedir que as pessoas#alem uma da outra. Ten$a em mente que cada #ala em gria deve ser tradu(idaantes da #ala seguinte ser interpretada.

    BH DU>+A$E&

    AS 9TO@%- %ste eerccio tem a mesma organi(a"ão das Pegendas, só quedesta ve( os personagens no palco simplesmente movem os l&bios parasimular que estão #alando. Os atores que estão #ora do palco #ornecem asvo(es, atuando para sincroni(ar o di&logo com o movimento das bocas doscolegas. Os atores que atuam no palco podem orientar os dubladorescolaborando com atividades #sicas o epress

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    AM OB S 9TO@%- %sta cena é designada para permitir que os atores eercitemseus sotaques e utili(em palavras e di&logos próprios daquele sotaque. Ocen&rio é um restaurante no qual é servido algum tipo de comida tpica. Os#regueses podem ser brasileiros, mas a equipe do restaurante é composta depessoas de origem étnica selecionada. Os membros da equipe podem sergar"ons, co(in$eiros ou m&rtires. -e os atores #orem $&beis em #alar dialetos,deie que o pblico escol$a o tipo de restaurante. %sta cena leva em conta apr&tica em interpretar personagens, a utili(a"ão de entradas e sadas e o usode dialetos.

    BL .ENA DU*+A

    AS 9TO@%- O palco é dividido em I &reas de modo que I cenas possamacontecer ao mesmo tempo. 9s I cenas devem estar relacionadas uma à outra

    e devem alternar:se na tomada de #oco. Bm eemplo deste arran'o é um bailede estudantes de gin&sio. 9 &rea do palco é dividida em um ban$eiro masculinode um lado e um ban$eiro #eminino do outro. Do dos $omens, dois rapa(esconversam sobre seus encontros enquanto no outro ban$eiro, as garotas #alamsobre os rapa(es. %mbora os atores e o pblico ou"am realmente o que est&sendo dito em ambos os ban$eiros, os personagens não ouvem. O $umor vemdo uso da in#orma"ão que, supostamente, voc não ouve para in#luenciar o quevoc di(. ode:se comentar o que est& sendo dito na outra cena semrealmente admitir que ouviu.

    E%ER.0.IOS

    BM

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    propósito, de modo a não $aver muitas pessoas no palco. 9o mesmo tempo,este eerccio é bom para desenvolver a representa"ão de um personagem.

    B O *ROV9R>IO SOU EU

    A%j%@CkC3O %4 @BO %u sei que o nome não #a( sentido, mas é isso oque eu ten$o ouvido durante anos. -endo uma varia"ão do eerccio /uem-ou %uE O rovérbio -ou %u desa#ia o ator a adivin$ar e usar uma epressãocomum ou a#orismo, como 19 grama do vi(in$o é sempre mais verde1, que osoutros escol$eram enquanto ele saiu do ambiente. 3nterpretado em #orma decena, o local deve re#letir o signi#icado da epressão. or eemplo, se aepressão #or 19 grama do vi(in$o...1, a cena deve ser sobre inve'a Aou cime. 9s pistas devem vir através do tema clã cena de modo a levar o ator queadivin$a a di(er a epressão naturalmente no conteto do que est&

    acontecendo à sua volta. 3nicie a cena com outro ator além daquele que est&adivin$ando, para que depois outros possam entrar e sair e dar pistassubseqGentes. 9 cena termina quando o ator que est& adivin$ando utili(a aepressão como parte de seu di&logo.

    A+A O.U+TA

    AI 9TO@%- Cada ator do grupo pega um peda"o de papel no qual escreveuma #ala simples do di&logo, 'ogando:a depois dentro de um c$apéu. 9ntes deiniciar a cena, um dos atores pega uma das #alas que est& no c$apéu, devendo

    incorpor&:la à mesma. %le deve construir o enredo da cena de modo que a #alado di&logo se encaie na $istória sem emendas. +e #ato, deve ser di#cil para opblico adivin$ar qual era a #ala oculta de di&logo. O outro ator, mesmo nãosabendo o contedo da #ala oculta, deve atuar em con'unto com o colega a #imde criar a $istória na dire"ão para a qual ele a estiver condu(indo. ara tomareste eerccio mais desa#iador, mande ambos os atores pegarem um peda"ode papel e atuarem 'untos no sentido de a'udar um ao outro a emitirdiscretamente suas #alas.

    B .ENA *ARA TITU+O DE .AN"1O

    AI 9 S 9TO@%- +ividam:se em grupos de I a S atores. Cada grupo escol$euma can"ão bem con$ecida e cria uma cena que re#lita o signi#icado de seuttulo. %vite usar o ttulo ao pé da letra. Bse:o como um tema para a cena. oreemplo, se o ttulo #or 13 le#t 4H ]eart in -an =rancisco1, a cena deve sersobre alguém que este'a vivendo uma rela"ão a longa dist*ncia ao invés de ser sobre um doador de órgãos.A Os demais membros dos grupos pode adivin$ar cada ttulo quando a cena estiver concluda.

    AOptamos por manter o eemplo em ingls 1+eiei meu Cora"ão em -ão=rancisco1 : apenas por uma questão de #idelidade ao teto.

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    E%ER.0.IOS

    A+TER E$O

    AS 9TO@%- Deste eerccio, que tem estrutura semel$ante ao das Pegendas,I atores estão no palco enquanto I outros permanecem #ora dele. Os primeiroscriam uma cena 'untos, mas após cada #ala do di&logo, a vo( de um dos atoresque est& #ora do palco di( simultaneamente o que o personagem est&realmente pensando. 9qui, dar e receber é um elemento integral, como o é acapacidade de ouvir. 9 mesma técnica utili(ada no eerccio da Cena +upla se#a( neste. Os atores no palco, sabedores do que seus alter egos estão di(endo,podem utili(ar a in#orma"ão para in#luenciar o modo como seus personagenscomportam:se e reagem um ao outro.

    F U&A *A+AVRA DE .ADA VE

    AI 9TO@%- %ste eerccio mostra a quantidade de in#orma"

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    J TRANSOR&A"1O

    AI 9TO@%- %ste eerccio é de di#cil reali(a"ão e di#cil eplica"ão. ) mais oumenos como reali(ar seis deias consecutivas com os mesmos I atores semcongelar a a"ão. %scol$a ocupa"

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    Bma sugestão de um relacionamento entre I atores é aproveitada. Bma ve(que esse relaciona:mento e uma loca"ão ten$am sido estabelecidos, oapontador 1congela1 a a"ão periódica:mente a #im de #a(er perguntasespec#icas aos espectadores sobre o que eles gostariam que acontecessedepois. Os atores então integram cada idéia nova no sentido de epandir aa"ão da cena. or eemplo, se o relacionamento é entre pro#essor e aluno e acena se desenvolve na sala de aula após as $oras regulares na escola, oapontador poder& perguntar, 1or que o pro#essor manteve o aluno na escoladepois da $oraE1 ou 1%ste aluno tem um segredo; qual éE1 Continue até que acena se esgote.

    +AN"ANDO U&A ID9IA

    AM OB S 9TO@%- %ste eerccio é para criar uma idéia em con'unto. O elenco

    da cena é algum tipo de equipe criativa, como um grupo de eecutivos devendas, desen$istas de automóveis ou produtores de #ilmes. %les tm que criar um tipo de produto e construir uma campan$a de publicidade em torno dele.Dão deve $aver nega"ão, '& que cada ator acrescenta coisas novas às idéiasdos outros.

    F .O&*OR U&A .AN"1O

    A5 OB 493- 9TO@%- % 5 4-3CO 3mprovise uma can"ão, baseada numestilo musical e num ttulo original ou numa primeira #ala dada pelo pblico ou

    pelo diretor do grupo. O cantor e o msico devem trabal$ar em con'unto,acompan$ando um ao outro a #im de criar uma melodia e uma estrutura para acan"ão. ara se adquirir $abilidade neste eerccio, é necess&rio muita pr&tica.

    FB ES*E+'O

    -epare o grupo em duplas Apre#erencialmente pessoas do mesmo seo 'untase #orme duas #ileiras com um ao lado do outro de #orma que cada pessoa #iquecom seu parceiro imediata:mente à sua #rente.

    3ndique qual ser& a #ileira dos 1espel$os1 e qual a #ileira dos 1atores1. 3nicie oeerccio pedindo que cada ator se comporte como se estivesse em #rente aum espel$o pela man$ã logo após a"ordar.

    O eerccio consiste em que os 1espel$os1 imitem o mais per#eitamentepossvel os movimentos e gestos do ator.

    %nquanto o eerccio ocorre passeie pelo lado de #ora da #ileira dos 1espel$os1veri#icando as imper#ei"

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    para simular um espel$o de verdade! eralmente as pessoas se con#undemnos primeiros momentos.

    =a"a o eerccio por 7min, depois inverta as #ileiras0 quem era 1espel$o1 vira1ator1 e vice:versa. @epita o eerccio por mais 7min.

    E%ER.0.IOS

    F +IVRO DE RIT&OS

    AM OB S 9TO@%- % 5 49%-T@O Deste eerccio cada ator escol$e um

    escritor bem con$ecido e, quando apontado pelo maestro, conta uma $istóriano estilo daquele escritor. Pembre:se de não repetir nem sobrepor:se aodi&logo do ator que #alou antes. 9 platéia ou diretor do grupo pode sugerir umaprimeira #ala original para come"ar. ara tornar o eerccio mais desa#iador,deie que a platéia sugira quais os escritores a serem utili(ados.

    FF &0&I.A

    -entados em circulo, em silencio total, o primeiro participante criar& com asmãos um ob'eto, ou animal(in$o, que ser& passado ao componente mais

    próimo, que ao receber o presente observando bem do que se trata,trans#ormando:o em uma outra coisa qualquer, passando adiante e assimsucessivamente. 9s cria"

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    %pressar com o rosto e o corpo Aquando necess&rio sentimentos comoalegria, triste(a, medo, pavor, ira, orgul$o, cinismo, desanimo, despre(o, etc.Ob'etivo0 =acilitar o desembara"o do componente do grupo, para os papéisdram&ticos.

    FJ ES*E+'O

    Cada componente do grupo escol$er& um parceiro, onde um ser& o espel$o eo outro o comando. O espel$o dever& repetir os gestos e movimentos docomando como0 pentear:se, pular, epressar caretas, abaiar, etc.simultaneamente. +epois o espel$o passar& a ser comando e o comandoespel$o.

    FL E%*RESS1O VO.A+

    @epetir r&pida e lentamente, alto e baio, #rases como0 O tamborineirotamborilava em seu tamborim. O doce #alou pro doce que o doce mais doce é odoce da batata doce. O vestidin$o de bolin$a da lucin$a era bonitin$o e sempre"o. %m um pote $& uma aran$a e uma rã, nem a rã arran$a a aran$a, nema aran$a arran$a a rã. -er& dado um teto a cada participante pra treino daleitura. Ob'etivo0 4el$ora da +ic"ão

    FM E%*RESS1O .OR*ORA+

    %spal$ados na sala os participantes deverão representar situa"

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    #inssimos #ios e tec:los sobre si. Ob'etivo0 Concentra"ão, Piberar osmovimentos corporais, e relaar os nervos.

    GB >A+1O DE $ÁS

     9inda em silencio, erguer os bra"os o m&imo possvel, #icando nas pontas dospés como querer tocar o teto com as pontas dos dedos, e de repente abaiar:se distendendo:se até tocar com as mãos no c$ão como se #osse um balão dear. Ob'etivo0 concentra"ão.

    G .ORRIDA E& .A&ERA +ENTA

    @eali(ando uma corrida em que o vencedor ser& quem c$egar por ultimo. Ospassos deverão ser longos porem lentos. Ob'etivo0 con$ecimento dos limites doespa"o cnico e do próprio corpo.

    GF ESTÁTUAS

    Os participantes #arão diversos tipos de epressão corporal enquanto ser&dado sinais para que virem est&tuas num determinado momento em que #oremsurpreendidos . Ob'etivo0 con$ecimento da técnica do est&tico, muito utili(adonas dramati(a"

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    do rosto qualquer ruga de preocupa"ão g 3maginar um lugar lindo e tranqGilo,como um aman$ecer no campo. $ edir a todos que boce'em e seespreguicem lentamente como gatos. Ob'etivo0 %liminar as tens

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    =a(ei com que a min$a personalidade não se deie in#luenciar pelo meupersonagem, mas que eu possa col$er dele toda a vivncia, todo o vigor, todaa #or"a e toda a magnitude.

    /ue eu trans#orme a realidade em uma nova realidade, que eu interprete aobra de arte com toda #or"a interior e que eu col$a do meu trabal$o toda a 'usti"a, toda a #ortale(a, toda a grande(a e todo o amor.

    =arei com que as lu(es dos re#letores se tornem lu(es divinas a iluminar todosos atos da vida cnica, para que eu #a"a do palco um altar, sempre na inten"ãode o respeitar, digni#icar, amar e venerar.

    /ue cada representa"ão se'a para mim um ato de #é.

    /ue cada trabal$o se'a para um sacri#cio em busca do sucesso e da glóriapara que eu envel$e"a, crescendo na representa"ão, e represente, crescendona vel$ice, sempre glori#icando a arte.

    %n#im, para quando eu não mais eistir Anesse planeta, a min$a atua"ão aquina terra não ten$a sido em vão, quando cair o pano, no ato #inal, todos aquelesque conviveram comigo possam aplaudir:me gritando0 bravo! bravo! %, assimeu possa agradar ao maior diretor universal0 +%B-!

    ORA"1O DO ARTISTA

    -en$or! Tu és o maior dos artistas, #onte das mais belas inspira"