a psicologia das organizações na modernidade
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apresentado em um congresso na UnifenasTRANSCRIPT
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A psicologia das organizações A psicologia das organizações na modernidadena modernidade
Maria Célia dos Reis SilvaPsicóloga CRP-MG/[email protected]
Um enfoque fenomenológicoUm enfoque fenomenológico
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Realidade atualRealidade atual
¼ dos psicologos que atuam, estão nas organizações
Poucas opções de formação, não. temos no Brasil doutorado em psic organizacional
Estudos estrangeiros, positivistas, e pouca produção e pesquisa.
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Já que estamos começando...Já que estamos começando...
1. Teoria e pratica, o que causa essa distancia atualmente?
3. Quais tem sido as nossas bases epistemológicas? Que padrão de pensamento?
5. Como podemos retomar o humano em seu mundo-vida par a produção de um saber?
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FenomenologiaFenomenologia
O Que é? Qual é a vantagem?
“O método fenomenológico não estimula os pesquisadores a encontrar uma verdade definitiva para seus problemas de estudo”
PositivismoFenomenologia
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Psic. Organizacional Psic. Organizacional & &
FenomenologiaFenomenologia Psic. Organizacional pede resultados efetivos
A fenomenologia não trabalha com a representação da realidade, mas sim com o fenômeno enquanto ele acontece.
O mundo empresarial busca um homem: criativo, empreendedor...
O que a ciência atual tem promovido?
A fenomenologia propõe trabalhar um homem livre e construtor da sua história.
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Uma postura fenomenológicaUma postura fenomenológica “a ciência manipula as coisas e renuncia a habitá-
las” (Capalbo)
“Não existe apenas um método, mas, sim uma postura fenomenológica – a atitude de abertura (no sentido de estar livre de conceitos e definições apriori) do ser humano para compreender o que se mostra”
“essa postura implica na recusa dos mitos de neutralidade e da objetividade da ciência convencional”
“Obriga o pesquisador a assumir plenamente a vontade e a intencionalidade”
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A abundância de informações hoje disponíveis agrega uma dificuldade na identificação da mais correta e necessária, que traga conhecimento útil para algum desafio atual.
Não só maior produção cientifica, mas sim uma produção que apresente respostas efetivas as realidades atuais.
É necessário ao psicólogo apropriar-se de uma forma de trabalho sem “a priori técnico”, o embasamento teórico, às vezes, não são suficientes para produzir mudanças no comportamento, mas sim quando aliado ao encontro humano com o mundo vivido do outro com a existência.
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“Não é a vitória da ciência que destaca o nosso século, mas sim a vitória do método sobre a ciência” (Nietzsche, em “Vontade de potência”).
As diversas formas de ver o homem considerando que ele está no mundo inserido na história. Isto significa que ele escolhe a forma de ver o homem e consequentemente como irá trabalhar na sua prática de consultório ou empresa.
Para conhecer, a tradição ocidental do pensamento fragmenta e reduz. O homem deixa com isso sua condição de vir-a-ser e passa a ser objetivado, isto é, passa a ser tratado como objeto. Não se espera mais compreendê-lo, mas explicá-lo.
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É preciso apontar para a perversa inversão que realizamos ao longo de nossa história: “as organizações não existem mais em benefício dos homens, são os homens que agora existem em favor das organizações”.
O que se propõe aqui tampouco é que se deva romper abruptamente com modelos de sociedade e organizações, porque, mais uma vez insistimos, não é questão de modelos, mas de voltar o foco para o homem.
Nem mesmo deixar de fazer pesquisas quantitativas, mas sim perceber a impossibilidade e o limite das ciências positivistas.
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Por uma Por uma fenomenologiafenomenologia do cuidar... do cuidar... Muito pode ser ganho quando se permite aos
consumidores, gerentes, vendedores e demais participantes do encontro de serviços “dizer algo que não seja imediatamente domesticado por teorias”. (Alvesson e Deetz, 1999)
O ambiente organizacional esta infectado: “Isso não vai mudar nunca”, cabe a nós devolver a cada pessoa sua tomada de consciência: de que somos responsáveis pelas mudanças, e não estamos nas “mãos dos outros”.
A psicologia pode caminhar para uma produção de conhecimento, sem cair nas artimanhas de um discuiso normativo que compactua com o poder dominante e excludente.
A quem interessa o que estamos produzindo? Quem se beneficia com os resultados?
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Poema: O guardador de rebanhosAutor: Fernando Pessoa
Livro: O Eu profundo e os outros eus
“O essencial é saber ver. Saber ver sem estar a pensar, saber ver quando se vê, e nem pensar quando se vê. Nem ver quando se pensa. Mas isso (triste de nós que trazemos a alma vestida). Isso exige um estudo profundo, uma aprendizagem de desaprender...
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: As cousas não tem significação: tem existência. As cousas são o único sentido oculto das cousas...
Procuro despir-me do que aprendi, procuro esquecer-me de lembrar que me ensinaram, e raspar a tinta com que pintaram os sentidos, desencaixotar as minhas emoções verdadeiras, desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caiero...”