a tribuna - junho / 2016
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Edição 273 I Junho 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800
Na raça. Na garra. Na greve!
Responsabilizando a crise do País, os patrões não queriam dar aumento de
salário. Pretendiam, inclusive, mexer em nossas conquistas anteriores. Mas
eles não contavam com a força de uma categoria que faz a diferença. E
retrocederam, respeitando as exigências dos trabalhadores. Nessa edição,
cobertura completa sobre a nova Convenção Coletiva de Trabalho, além de
uma entrevista exclusiva sobre o assunto com o sindicalista e deputado
estadual pelo PSDB-SP, Ramalho da Construção.
CID
AD
AN
IA
Não a Homofobia!17 de maio, Dia Internacional de Combate a Homofobia. Nessa m e s m a d a t a , e m 1 9 9 0 , a Organização Mundial de Saúde ( O M S ) r e t i r o u o homossexualismo de seu rol de distúrbios mentais, deixando de considerar essa tendência como um desvio e, ao mesmo tempo, abolindo o termo (já que, na área
de saúde, o sufixo “ismo” caracteriza uma condição patológica).
Assim, dizer que a homossexualidade é vício, tara ou doença a ser curada passou oficialmente à categoria de ignorância e preconceito.
E, por isso, 17 de maio ganhou relevância, quando pessoas de todo o mundo se mobilizam para falar de diversidade e tolerância.
Está mais do que na hora de respeitarmos as diferenças de sexo, cor ou religião. Preconceito é coisa de gente ignorante, atrasada, grosseira e burra!
A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - EDIÇÃO 273 – JUNHO 2016
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo / Fundação em 16 de junho de 1936 / Adaptado ao Decreto e Lei 1.402 – por carta de maio de 1941.
Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01512-000 Fone 3388-4800 – Fax: 3207-4921
Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 – Jardim Bom Tempo – Taboão da Serra – SP – CEP 06763-190 – Fone: 4771-1145 / 4771-1148
Internet: www.sintraconsp.org.brE-mail: [email protected] territorial: Municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embú das Artes, Embú Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.
Represetantes:Categoria Profissionais de Trabalhadores do Ramo da Construção Civil, ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento, Cerâmica para Construção, Pinturas, Decorações, Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado, Instalações Elétricas, Ofíciais Eletricistas, Gás, Hidráulicas, Sanitárias, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva.
Diretoria Executiva:Presidente: Antonio de Sousa RamalhoSecretário Geral: Antonio de Freitas Pereira1° Secretário: Antonio de Sousa Ramalho Junior2ª Secretária: Josileide Neri de Oliveira
Tesoureiro Geral: Wilson Florentino de Paula1° Tesoureiro: Darci Pinto Gonçalves2° Tesoureiro: Moisés Antonio de Oliveira
Diretoria de Base: Atevaldo Vieira Leitão, José Pedro dos Santos, Ezequiel Barbosa Sales, Francisco de Assis P. Lima, Manoel Teixeira de Carvalho, Cícero Saldanha de Oliveira, José Ailson dos Santos Souza.
Conselho Fiscal: Oswaldo de Oliveira Souza, Cláudio Aureliano Moreira, Francisco de Andrade Coelho. Suplentes: José Luiz do Nascimento, Mário Brito do Nascimento, José Geraldo Martins
Delegados da Federação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. / Suplentes: João Rodrgues de Araújo, Miguel Machado Pereira
Conselho de Redação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves
Redação: : Arnaldo Jubelini Jr. – MTB 12.597
Estagiários de Assessoria de Imprensa: Lucas Vinicius de Souza e Danielle Karine L. de Ol. Fernandes
Fotografia: Arquivos SINTRACON-SP e Claudinei Bitman
Diagramação: SEVEN GRÁFICA EDITORA E MARKETING
Impressão: Mix EditoraTiragem: 100 mil exemplares
A TRIBUNADA CONSTRUÇÃO CIVIL
ARTIGO
Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP
04
Acordo fechado. 9,83% de aumento salarial
NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
ONOTÍCIAS DO SINDICATO
Em reunião realizada na tarde de 25 de maio,
representantes do Sindicato dos Trabalhadores da
Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) e do
Sindicato das Indústrias da Construção (SindusCon-
SP) chegaram a um acordo quanto à Convenção
Coletiva de Trabalho de uma categoria que conta, em
sua base, com mais de 270 mil profissionais em cerca
de 10 mil canteiros de obras. Veja as conquistas:
Pisos. O piso dos considerados não qualificados (servente,
contínuo, vigia, auxiliares de trabalhadores qualificados
e demais trabalhadores cujas funções não demandem
formação profissional), ficou em R$ 1.362,5510 ou R$
6,1934 por hora, para 220 horas mensais;
. O piso dos qualificados (pedreiro, armador,
carpinteiro, pintor, gesseiro e demais profissionais
qualificados não relacionados), subiu para R$
1.657,5324 ou R$ 7,5342 por hora, para 220 horas
mensais;
. O piso para os demais trabalhadores qualificados em
obras de montagem de instalações industriais, passa a
ser de R$ 1.986,2316, ou R$ 9,0283 por hora, para 220
horas mensais.
Salário e benefícios
. O vale alimentação sobe para R$ 265,00 em maio e
para R$ 275,00 em setembro;
. O vale refeição passa a valer R$ 20,00;
. As conquistas anteriores foram todas mantidas.
AtençãoOs que ganham acima de R$ 7.000,01, receberão o
aumento em duas partes. A primeira a partir de 1º de
Maio/2016 no valor de 447,26; a Segunda, a partir de 1º
de Setembro/2016 no valor de R$ 240,84.
Representação O Sintracon-SP representa a categoria dos
Profissionais Trabalhadores do Ramo da Construção
Civil, Ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento,
Cerâmica para Construção, Pinturas Decorações,
Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado,
Instalações Elétricas, Oficiais Eletricistas, Gás,
Hidráulicas, Sanitária, Montagens Industriais e
Engenharia Consultiva.
Base TerritorialO Sintracon-SP abrange os municípios de São Paulo,
Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embu e Embu-
Guaçu, Mairiporã, Franco da Rocha, Caieiras,
Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.
Agradecimentos . Em nome de Miguel Torres, agradecemos a todos os
metalúrgicos;
. Através de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho,
agradecemos o pessoal da Força Sindical;
. A todos da UGT, segue nosso reconhecimento em
nome de Ricardo Patah;
. Que nosso companheiro Francisco Pereira de
Sousa Filho, o Chiquinho, agradeça, em nosso nome, à
categoria dos Padeiros;
. Nossos mais profundos respeitos ao Ademar Rangel
( F e t i c o m - S P ) ; W i l m a r G o m e s d o s S a n t o s
(Fenatracop); Antonio Bekeredjian (Sintrapav-SP) e ao
Admi lson Lúc io Ol ive i ra , do S ind ica to dos
Trabalhadores da Construção de São Bernardo.
. Um muito obrigado aos diretores, assessores e
trabalhadores do Sintracon-SP;
. Em especial, gostaríamos de cumprimentar aos
trabalhadores que fizeram parte da Comissão de
Negociação e do Comando de Greve.
Vencemos, companheiros. Parabéns a todos!
0205NOTÍCIAS DO SINDICATO
OP
INIÃ
O
“O patrão pagou para ver mais uma vitória dos trabalhadores da Construção Civil”
A frase é do l íder do nosso
Sindicato, o Sintracon-SP, Antonio de
Sousa Ramalho, que também é
deputado estadual pelo PSDB-SP.
Nessa entrevista ele fala sobre os
bast idores da greve gera l da
categoria. Um movimento que abalou
São Paulo.
O que mais o surpreendeu
durante a greve geral?
R. Eu d i r ia o que ma is me
e m o c i o n o u . S i m , p o i s o s
trabalhadores da Construção Civil
jamais me surpreendem, pois, a
resposta dessa brava gente, quando
se trata de luta de classes, é vigorosa.
O grau de mobil ização e de
conscientização política desses
valorosos companheiros está num
n í v e l a l t í s s i m o . B a s t o u a
recomendação do nosso Sindicato
por greve geral e eles cruzaram os
braços. São Paulo, uma das maiores
metrópoles do mundo, simplesmente
parou.
Nas passeatas, eu via todos
aqueles canteiros de obras vazios e
ficava comovido com a fidelidade de
princípios de uma categoria, acima de
tudo, fiel. Isso aumenta a minha
responsabilidade como dirigente.
Os patrões acreditavam nesse
alto grau de mobilização?
R. Não. Os empresários pagaram
para ver. E viram. As passeatas
levaram dezenas de milhares de
trabalhadores às ruas. De forma
ordeira e respeitosa, a nossa
categoria expôs à sociedade sua
indignação.
É importante ressaltar, ainda, a
colaboração de centrais como a Força
Sindical , além de centenas de
lideranças de entidades defensoras
dos direitos da classe trabalhadora
que não nos faltaram nesse tão
delicado momento.
Várias dessas lideranças, inclusive,
aceitaram fazer parte da Comissão de
Greve, dando força e transparência às
negociações.
O senhor gostou do acordo?
R. Sempre digo que sindicalista que
se preza nunca fica contente. Mas,
diante da crise econômica que assola
o nosso País, o acordo pode ser
considerado satisfatório.
Numa guerra, como foi essa greve
geral, a gente tem de saber atacar e
recuar. Não podemos expor o
trabalhador ao risco de demissões.
Nos últimos momentos do governo
de Dilma Rousseff, mais de 600 mil
postos de trabalho no setor da
Construção Civil foram eliminados.
Muitas empresas quebraram. Muitas
continuam mal das pernas.
A relação entre capital e trabalho
precisa de equilíbrio. Mas manteremos
a C o m i s s ã o d e n e g o c i a ç õ e s
permanentemente aberta. Se houver
melhora no panorama econômico,
político e social do Brasil, voltaremos a
reivindicar novas melhorias, de
salários e benefícios.
Fale um pouco mais sobre as
negociações...
R. Nossa data-base é 1º de maio.
Começamos a negociar com os
patrões já em fevereiro, bem cedo,
portanto. Só que, a cada rodada, as
coisas não saíam do lugar. Os
empresários, com a desculpa da crise,
não queriam dar nada. E pretendiam,
ainda, mexer nas conquistas obtidas
em antigas Convenções Coletivas de
Trabalho.
O nosso Sindicato sempre priorizou
o diálogo como ferramenta de luta.
Teve paciência. Até que no dia 10 de
maio, se não me falha a memória, a
situação ficou crítica.
Então não restou outra alternativa.
Chamamos a greve geral. Explicamos
aos trabalhadores o que estava
acontecendo. Eles se sentiram com o
orgulho fer ido. E responderam
prontamente com o enfrentamento aos
patrões.
Que lição o senhor tira de tudo
isso?
R. A certeza de que posso contar
com o trabalhador da Construção Civil
e, também, com os funcionários do
Sindicato. A mobilização foi rápida e
eficaz. Estamos preparados para voos
maiores, dentro do nosso objetivo de
permanente valorização de uma
ca tegor ia fundamenta l para o
desenvolvimento, tanto de São Paulo
quanto do Brasil.
Costa & Parra paga R$ 3.280.000,00 em sinistros
Dois cupons do Sindicato no sorteio do 1º de Maio
da Força Sindical foram premiados
No último dia 13 de maio foram entregues os 19
carros modelo Hyundai HB 20 zero quilômetro,
sorteados no 1º de Maio da Força Sindical.
O nosso Sindicato, o Sintracon-SP, fo i
responsável por 180 mil dos mais de cinco milhões
de cupons distribuídos por São Paulo, ABCD e
Grande São Paulo. E todo esse trabalho, que durou
aproximadamente um mês, rendeu frutos e muita
sorte a dois companheiros nossos: Adriana de
Souza Santos de Lima e Mariano Mendes Júnior.
Ambos saíram motorizados da Força Sindical.
Adriana pretende vender o carro, comprar um mais
barato e reformar sua casa.
“Minha irmã trabalha na recepção do Sintracon-
SP e trouxe alguns convites para mim. Quase fiquei
de fora do sorteio, pois, quando cheguei ao evento
as urnas estavam fechando. Mas acabou dando
tudo certo”, relatou a sortuda. Já Mariano, que se
dirigiu à sede do nosso Sindicato para retirar os
cupons, lembra que por muito pouco não perdeu o
sorteio. Chegou tarde à cerimônia. Entretanto, sua
esposa, responsável pelo preenchimento, teve
persistência e muita sorte, recebendo o tão cobiçado
prêmio.
“Graças a Deus eu fui sorteado. Agora vou definir o
que vou fazer com o carro. Tudo indica que irei
negociá-lo para, com o dinheiro, comprar um
terreno”, revela.
Ambos os ganhadores ressaltaram a importância
do trabalho do Sintracon-SP na distribuição dos
cupons e, também, que apoiam a continuação do
sorteio, aliás, já confirmado pela Força para o ano de
2017.
Antes da entrega dos carros, Paulo Pereira da
Silva, o Paulinho, agradeceu, em rápidas palavras
as parcerias e o apoio recebido na organização da
grande festa.
“Não teríamos conseguido realizar esta premiação
sem o apoio de nossos colaboradores e sindicatos.
Estamos vivendo um momento difícil no Brasil.
Porém, essa união nos ajuda a sempre andar para a
frente rumo ao crescimento e em benefício do
trabalhador”, declarou o sindicalista.
O portador do cartão Amigo do Trabalhador, tem diversas vantagens. Administrado pela Costa &
Parra, o cartão dá direito a sorteios de R$ 2 mil por semana, além de ser um verdadeiro passaporte
para boas compras, pois dá descontos em estabelecimentos comerciais e de ensino.
Em casos de sinistros, outros benefícios. Vale ressaltar, nesse aspecto, que a Costa & Parra,
através da seguradora, pagou, nos últimos anos, um total de R$ 3.280.000,00 para familiares de
trabalhadores (tanto sócios quanto não sócios) que sofreram acidentes, assim especificado:
► Morte acidental – R$ 1.595.000,00
► Morte natural de titular – R$ 1.356.000,00
► Cobertura para filhos e cônjuges – R$ 123.971,00
► Invalidez para funcionários de empresas do setor – R$ 204.237,00.
“O Cartão Amigo do Trabalhador é, portanto, um excelente negócio para a categoria. E muito bem
administrado pela Costa & Parra”, afirma o presidente do nosso Sindicato, Ramalho da Construção.
Segundo a administradora do cartão, ainda tem R$ 711.000,00 em análise para futuro pagamento,
o que resultaria num aporte de cerca de R$ 4.000.000,00.
06 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Nosso Sindicato é pé quente!
NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
O
“O trabalho enobrece o homem”, já
dizia o grande intelectual, economista
e jurista alemão Max Weber. E esta
sua célebre frase faz muito sentido.
Ora, quem trabalha está sempre
ativo. Adquire experiências únicas e
alcança, através de seu esforço,
condição material e, também,
reconhecimento diante da sociedade.
Afinal o trabalhador é alguém
responsável e de muito valor, é ele
quem faz nosso mundo girar.
Sebastião carrega dentro de si o
pensamento de que não há nada
mais trabalhoso do que ficar sem
trabalhar. São 68 anos de idade, dos
q u a i s 4 9 a n o s a t u a n d o n a
Construção Civil.
“Não há lugar melhor do que a
cons t r ução . Passe i décadas
trabalhando nos canteiros, desde a
minha vinda a São Paulo. E não me
arrependo”, afirma Sebastião.
Em Condeúba, cidade baiana onde
nasceu, localizada a 657 quilômetros
de Salvador, ele trabalhava junto a seu
pai em uma lavoura. Com 18 anos,
veio tentar vida nova em São Paulo.
Apesar de aposentado, Sebastião
ainda continua ativo, exercendo
diversas funções como autônomo.
“Ganho apenas um salário mínimo
de aposentadoria. Não posso deixar
de trabalhar. Amo o que faço e não
meço esforços para atender minha
clientela seja onde for. Tenho meu
carro. Serviço não me mete medo.
Chamado, vou imediatamente”,
comenta Sebastião.
Desde 1983, o bom baiano é sócio do
Sintracon-SP. Conheceu a entidade
a t ravés de um cunhado , seu
companheiro de obra. Conta que por
muitas vezes foi beneficiado pelo
trabalho exercido pelo Sindicato e,
sempre que pode, utiliza os serviços
oferecidos pela entidade.
“Uma vez precisei homologar e a
empresa estava me enrolando, não
fosse pelo Sindicato os patrões não
teriam me pagado quase nada. Além
disso, gosto muito do Ambulatório
Médico. O atendimento é de primeira e
a infraestrutura é muito boa. Minha
esposa p rec isa e aqu i temos
condições de realizar exames”, disse
o companheiro.
“Falo sempre aos amigos que
trabalham comigo para se tornarem
sócios. Esse lugar faz muito pelo
trabalhador”, conclui Sebastião.
PE
RF
IL
07NOTÍCIAS DO SINDICATO
Sebastião José Pereira, exemplo de vida
Elton Luís dos Santos Clemente, o Tuli, faleceu em 26 de maio
de 2014 vítima de um ataque cardíaco, deixando saudades.
Tuli foi um militante sindical de caráter imprescindível.
Na base, junto aos companheiros da Construção Civil de São
Paulo, vivia de transformar sonhos em realidade. De lutar
pelos que mais precisavam. Seus ensinamentos e atitudes são
lembrados até hoje. Elevemos nossas preces a ele e a seus
familiares.
08
Dois anos sem Tuli
NOTÍCIAS DO SINDICATO
NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
O
O Sintracon-SP, em parceria com o ITC (Instituto da Construção), passou a disponibilizar cursos para capacitação dos trabalhadores. Saiba melhor:
Parceria 1Convênio com 20% de desconto para todos os cursos do Instituto da Construção
Parceria 2Convênio com 50% de desconto e 50% pago pelo
Sintracon-SP (vagas limitadas e somente para pedreiro, eletricista e pintor).
Saiba como ter aposentadoria por idade e ganhar benefício total
Assim como a fórmula 85/95, a
aposentadoria por idade também garante
benefício sem descontos para os
segurados mais velhos e com mais tempo
de pagamentos ao INSS.
P a r a c o n s e g u i r e s s e t i p o d e
aposentadoria integralmente, além de 65
anos de idade, para homens, e 60 para
mulheres, é necessário ter realizado ao
menos, 30 anos de contribuições.
Pela regulamentação da aposentadoria
por idade, usa-se 70% da média salarial
do segurado mais 1% para cada ano
contribuído. E é preciso um mínimo de 15
anos para conseguir se aposentar (nesse
caso, a soma dá 85%, que é o percentual
que irá se receber como benefício todos
os meses).
Essa regra é valida para os homens.
Quando estão com três décadas de
pagamentos ao INSS, os segurados
ainda não podem se aposentar por tempo
de con t r i bu i ção nem pe lo f a to r
previdenciário nem pela fórmula 85/95
progressiva. Para essas duas regras é
necessário ter, ao menos, 35 anos de
recolhimentos.
Portanto, para não perder esse tempo
extra de pagamentos, quem possui mais
idade poderá optar por esse modelo e já
passar para a inatividade.
Já para mulheres não conseguem
vantagens com esse cálculo por idade.
Isso porque elas conseguem chegar mais
rápido à fórmula 85/95.
A advogada previdenciária Adriane
Bramante explicou que com 30 anos de
pagamentos ao INSS, que é o mínimo
exigido para aposentadoria por tempo de
contribuição, e 55 anos de idade, a
segurada já consegue o benefício
integral pela nova fórmula. Portanto não
vale a pena esperar até os 60 anos para
receber o salário da Previdência por idade.
Atualmente, o INSS paga 9,8 milhões de
aposentadorias por idade, contra 18,5
milhões de outros modelos.
FATOR MAIOR DO QUE 1
Assim como no benefício por tempo de
contribuição, o fator maior do que 1 pode
ser utilizado na aposentadoria por idade,
desde que aumento o benefício.
De acordo com a advogada, a regra de
cálculo é igual a do fator previdenciário. O
INSS multiplicará a média salarial do
segurado pelo índice maior do que 1. Ou
seja, se o futuro aposentado tiver 65 anos
de idade e 34 anos de contribuição, não
poderá requerer o modelo por tempo de
recolhimento. Porém, por idade, utilizará o
fator 1,011. Se sua média salarial for de R$
3 mil, seu benefício passará para R$
3.033, todos os meses.
Para mais informações entre em
contato com o nosso sindicato pelo
telefone:
3388-4800.
09NOTÍCIAS DO SINDICATO
CID
AD
AN
IA
10 NOTÍCIAS DO SINDICATO
SA
ÚD
EAs doenças ocupacionais que mais afetam o trabalhador
Os trabalhadores da Construção Civil estão sujeitos
a várias doenças, diretamente relacionadas ao
trabalho que executam.
Muitas dessas doenças podem deixar o indivíduo
incapacitado temporariamente. Em casos mais
graves, impedem o profissional de exercer suas
funções para sempre.
Para não sofrer com tais enfermidades, vale a pena
prestar atenção em quais são as origens das
moléstias, que podem ser tanto físicas (ruído, calor,
radiação, umidade, entre outros), químicas
(produtos tóxicos presentes em tintas, solventes e
cimento, por exemplo) ou biológicas (bactérias e
vírus).
Segundo o clínico geral do Sintracon-SP, Dr. Sumio
Egawa, as principais complicações que atingem o
trabalhador são de origem ortopédica.
Ainda segundo Sumio, os profissionais da
construção também são muito afetados por
problemas dermatológicos e respiratórios.
“A área que mais leva o profissional ao nosso
ambulatório é a ortopédica. São casos de lombalgia
e traumas provocados por quedas. Na área
dermatológica são bastante comuns questões
relacionadas com produtos que ocasionam
processo alérgico na pele. Temos, ainda, problemas
respiratórios, como a rinite. Isso é devido ao material
que eles usam ou a alguma doença prévia, capaz de
ser desencadeada pelo manuseio de determinados
produtos utilizados”, afirma o clínico geral.
Para ele, o uso correto de equipamentos de proteção
é indispensável à garantia da saúde do trabalhador.
Isso vale tanto para as vestimentas (botas, luvas,
óculos, máscaras etc.), quanto para os instrumentos
que protegem o trabalhador de agentes agressivos
(protetor auricular, filtro solar etc.).
Melhor prevenir
Diagnosticar a doença cedo é uma medida
necessária para evitar que o problema de saúde se
agrave. Isso pode ser feito por exame físico
ocupacional e exames complementares, solicitados
pelo médico.
Além disso, o próprio trabalhador, através de
algumas simples ações, pode evitar vários percalços
em sua saúde.
“Sim. Existe maneira de se evitar certos problemas
se a pessoa for corretamente orientada pelos
agentes de segurança do trabalho a usar
corretamente os equipamentos de segurança”,
afirma Sumio Egawa. E continua
“O trabalhador deve fazer seus movimentos de
maneira correta para não ocasionar lesões que são
comuns na parte ortopédica. Todavia, na parte
respiratória a prevenção é um pouco mais difícil, pois
os trabalhadores raramente usam a máscara com a
desculpa que atrapalha. O mesmo ocorre na parte
dermatológica onde a luva também não é usada
fazendo com que o trabalhador fique sujeito a mais
complicações”.
Para o clínico, o importante é se prevenir, pois em um
local de trabalho de tanto risco, como é o da
Construção Civil, deixar de usar os equipamentos ou
de seguir as orientações de segurança, costumam
levar os companheiros a consequências muito
graves.
“É importante se conscientizar para não se
arrepender depois”, conclui Sumio.
Haddad não entrega nem metade de escolas infantis
11NOTÍCIAS DO SINDICATO
Desemprego deve aumentar
PO
LÍT
ICA
Na primeira reunião entre o presidente
interino Michel Temer e as centrais
sindicais, uma previsão do atual ministro
da Fazenda, Henrique Meirel les,
chamou a atenção.
Segundo ele, o desemprego no Brasil
deve chegar a 14% neste ano.
De acordo com o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), no
primeiro trimestre, a taxa chegou a
10,9%.
O resultado foi o pior da série histórica
da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios), que começou em 2012.
O índice representa que, no trimestre
terminado em março, 11,1 milhões de
trabalhadores estavam na fila do
emprego.
“Se a previsão do ministro se confirmar,
o número de desempregados deve
aumentar em mais de 3 milhões
atingindo cerca de 14,5 milhões de
brasileiros”, raciocina o sindicalista e
A sete meses do fim do mandato, o prefeito Fernando
Haddad (PT) entregou apenas 31 das 65 escolas de
educação infantil prometidas.
Há ainda 17 escolas em construção, segundo o plano
de metas da prefeitura.
“Até o fim de abril, havia 5.014 crianças na fila da pré-
escola na capital, segundo a Secretaria Municipal de
Educação. O que é uma vergonha”, comenta o líder do Sintracon-SP, Ramalho da
Construção.
Ele continua:
“A gestão também está longe de cumprir a meta de inaugurar em quatro anos
vinte CEUs (Centros Educacionais Unificados), que têm salas de aula da pré-
escola em suas estruturas. Até agora, apenas o CEU Heliópolis, na zona sul, foi
entregue”, conclui Ramalho.
deputado estadual pelo PSDB-SP,
Ramalho da Construção.
Para Meirelles, o governo de Dilma
Rousseff deu pouca atenção à questão do
emprego.
Indústria
Por falar em desemprego, a indústria
paulista fechou 4.000 postos de trabalho
em abril último, de acordo com a Fiesp
(Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo).
“Essa é a primeira vez que há mais
demissões do que contratações no mês
desde 2006, quando começou a
pesquisa. Até então, o pior resultado para
abril era o do ano passado. Na época,
foram geradas 5.500 vagas”, afirma
Ramalho da Construção.
A expectativa da Fiesp é que a indústria
termine 2016 com 165 mil empregos a
menos. Em todo o ano de 2015, o setor
perdeu 235 mil postos de trabalho.
12 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Ramalho se reúne com estudantesP
OL
ÍTIC
A
O sindicalista e deputado estadual pelo
PSDB-SP, Ramalho da Construção,
participou, no último dia 16 de maio, de
reun ião com um g rupo de j ovens
s u p r a p a r t i d á r i o s p a r a d i s c u t i r a s
s imi lar idades entre os movimentos
estudantil e sindical.
“Gostei de ver jovens tão engajados e
atentos à necessidade de dar vazão à
participação política no País. A conclusão a
que chegamos é que os movimentos
estudantis e sindicais precisam interagir
mais intensamente, para que um possa
aprender e colaborar com o outro”, disse
Ramalho.
“Na análise feita”, continuou Ramalho,
“observamos que o sindicalismo ficou um
pouco relegado dentro dos partidos. Já o
m o v i m e n t o e s t u d a n t i l a c a b o u s e
partidarizando, restringido o seu enfoque
numa causa menos abrangente”.
O sindicalista e parlamentar acredita que
tanto o movimento estudantil quanto o
sindical necessitam ocupar espaços, pois
ainda estão relegados a segundo plano no
Brasil.
“Estamos combinando uma pauta conjunta
para novas discussões, envolvendo mais
sindicalistas e estudantes”, conclui Ramalho
da Construção.
13NOTÍCIAS DO SINDICATO
Há que se temer o trabalhador, Temer
OP
INIÃ
O
Dilma Rousseff está amargando 180
dias de impeachment porque não
soube dialogar, especialmente com as
centrais sindicais que, em primeira
análise, representam a voz e a vontade
dos trabalhadores.
Cansei de dizer isso. A presidente
não tinha jogo de cintura para ocupar
um cargo essencialmente político. Isso
a fez cair em desgraça com a
população, o que lhe rendeu menos de
10% de aprovação.
Pois bem. Michel Temer assumiu
sabendo do problema. E Temer não
tem a desculpa de não ser do ramo
como Dilma revelava.
O otimismo com sua ascensão ao
poder se iniciou de forma elevada.
Mas, em poucas horas e dias, já está
dando lugar à desconfiança.
Os sinais de sua equipe são claros.
Para tirar o Brasil da crise, quer
aumentar impostos.
Ora. Essa foi uma das razões que
fi z e r a m D i l m a m e r g u l h a r n a s
pesquisas.
O aumento de impostos afeta quem?
Os banqueiros, os empresários, a
el i te? Não. Afeta é o bolso do
t rabalhador mais humi lde que,
desempregado, está num mato sem
cachorro.
O que queremos de Temer é que ele
faça cortes na máquina do Estado.
Cortes na carne. No máximo, deveria
contar com 15 ministérios e olha lá.
Ele que pare com essa conversa
fiada e derrube esse imenso cabide de
emprego que assola o país.
Aliás, por falar em conversa fiada, o
presidente interino fica falando por
horas com o presidente da Fiesp, Paulo
Skaff, e nenhum segundo com as
centrais.
Resultado: a imprensa já noticiou que
o novíssimo governo quer mexer na
aposentadoria, cortando direitos do
trabalhador.
As centrais, lógico, espernearam. E
Temer voltou atrás, marcando uma
reunião extraordinária com os líderes
sindicais.
Finalizo dizendo que se não houver
diálogo com a sociedade organizada,
Temer repetirá Dilma.
É imperioso parar como tantos balões
de ensaio. O atual governo diz que vai
aumentar impostos. Retrocede. Diz que
vai juntar Educação e Cultura num
mesmo Ministério. Volta atrás. Isso só
aumenta a instabilidade do Brasil.
Ramalho da Construção
Sindicalista e deputado estadual pelo
PSDB-SP
14 NOTÍCIAS DO SINDICATO
O conjunto de erros que derrubou Dilma RousseffE
NT
RE
VIS
TA
Por 55 votos a 22, o processo de encaminhamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff foi aprovado pelo Senado. Nessa entrevista, o sindicalista e deputado estadual pelo PSDB, Ramalho da Construção, expõe o seu pensamento sobre a delicada situação pela qual passa o Brasil.
O encaminhamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff recebeu aprovação também no Senado. Como o senhor analisa a questão?
R. As expectativas do povo brasileiro foram acatadas. Dilma foi derrotada tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado por esmagadora maioria, com mais de dois terços dos parlamentares das Casas. Não há o que discutir. Sua administração foi devidamente apreciada, com ampla possibilidade de defesa, dentro das normas constitucionais. Resta ao governo petista o direito de espernear, o que fazem sempre dentro da filosofia de enganar a sociedade entoando canto de sereia.
O que o senhor pensa de Dilma?
R. Eu contestei Dilma Rousseff desde o início de seu primeiro mandato. Ela era incapaz de dialogar com certos segmentos da soc iedade, em espec ia l os dos r e p r e s e n t a n t e s d e t r a b a l h a d o r e s . Desrespeitou, com sua arrogância, as bandeiras de luta da classe trabalhadora, como, por exemplo, a da redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem diminuição de salários. Sequer quis debater as querências dos t rabalhadores, que constroem a nação. Escrevi diversos artigos a respeito. A meu ver, Dilma se deslumbrou com o poder. E pagou caro por tanta soberba
.Ela não tem perfil político, certo?
R. É bem o que penso. A gente chega numa idade, madura, e dispensa os adjetivos bom ou ruim. Para mim, Dilma não tem perfil adequado para o cargo de presidente. Não tem cintura política para manter uma base de
sustentação. Não sabe ouvir e nem admitir possíveis erros. Sua impertinência como pessoa é decantada em prosa e verso. Recomendá-la a um segundo mandato, a meu ver, foi o erro capital do ex-presidente Lula.
Quando o senhor percebeu que a presidenta tinha dado o passo fatal para o derrocamento de sua gestão?
R. Quando, mesmo antes de assumir seu segundo mandato, ela mexeu em direitos dos trabalhadores. Em debate entre ela e o Aécio Neves, disse que não faria isso. Utilizou o termo “Nem que a vaca tussa”. Pois bem. A vaca tossiu. Pegou uma pneumonia e expectora inconstitucionalidades.
Fui um dos primeiros a alertar sobre o fato. A partir de então, sua equipe procurou atentar contra os trabalhadores. Propôs mexer na aposentadoria, e assim procedeu. Arquitetou uma sinistra estratégia para adulterar a Previdência Social. Possibilitou a volta da inflação e, com ela, a demissão de mais de 11 milhões de brasileiros. Fábricas e comércios começaram a fechar suas portas. E a situação passou a ficar fora de controle.
Dilma traiu a classe trabalhadora?
R. Sem dúvida que sim. E se há uma coisa que o povo trabalhador desse país não admite é traição. Disse uma coisa e fez outra. Prometeu tranquilidade e semeou vendaval. Não deixou outra alternativa à sociedade a não ser tomar ruas, praças e avenidas do Brasil.
Vamos falar um pouco sobre os erros de Dilma que a levaram a cair em desgraça...
R. Creio que a explosiva combinação de cr ise pol í t ica e econômica, que se intensificou no Brasil desde o início de 2015, colaborou, e muito, para o andamento do processo de impeachment. Isso somado, claro, pelas sucessivas denúncias de escândalos de corrupção meticulosamente construído por tijolos feitos de propinas.
Continuação da entrevista...
Diante disso, houve manifestação clara por parte do povo, obviamente contrária. Só que a presidenta, menosprezou os efeitos causados pelos manifestantes. Assim procedeu por orgulho e, também, por achar que brasileiro tem memória curta e desiste fácil de seus intentos. Só que o cordão dos descontentes foi aumentando até beirar os três milhões.
Outro erro foi o de apostar em partidos sem porte e vínculo histórico para formar sua base na Câmara. Com isso, o PT em momento algum conseguiu formar uma maioria na Casa.
Mais um equívoco da presidenta foi a excessiva centralização dos destinos da política econômica na Presidência da República. Não logrou êxito. Dilma ficou sem apoio dentro de seu próprio governo para implantar mudanças urgentes e necessárias.
Mais erros...
R. Penso que a presidenta, por ser centralizadora e não confiar nem em sua própria sombra, ficou sem um articulador político. Quando viu que a vaca estaca indo para o brejo, tentou colocar Lula para fazer o serviço, numa tentativa adicional de livrá-lo das mãos da Operação Lava Jato. Apesar de barrado na Justiça, o ex-presidente passou a atuar como articulador informal na tentativa de truncar o impeachment. Tarde demais, entretanto.
E as pedaladas fiscais?
R. O objetivo do Tesouro e do Ministério da Fazenda, devidamente encampado por Dilma era o de melhorar artificialmente o perfil das contas federais.
Para tanto, usou-se a abusou-se de propositalmente atrasar o repasse de dinheiro para bancos públicos e também privados, além de autarquias como o INSS.
Com isso, o governo petista apresentava despesas menores do que na prática, ludibriando, assim, o mercado financeiro.
Quando a tática foi descoberta, tudo foi para o espaço. O rombo das contas públicas
ficou às claras. E era monumental.A discussão deixou o campo econômico e
foi para o político e judicial, nos quais as pedaladas são vistas como crime de responsabilidade fiscal.
O triste é que Dilma e o PT assim procederam por motivos eleitorais. Fizeram isso para se eleger, mostrando um panorama de céu de brigadeiro, quando a situação verdadeira era falimentar. Um estelionato, puro e simples.
E agora, com Temer?
R. O governo petista já começou a bombardear Temer, afirmando para os mais crédulos que ele vai mexer nas conquistas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.
Ora, os que se dizem de esquerda não entendem que melhorar a situação do povo mais humilde não é uma questão meramente ideológica, mas sim de uma política sem bandeiras, minimamente civilizada.
Espero que Temer faça um governo de coalizão nacional, pensando em tirar o Brasil desse verdadeiro abismo em que a esquizofrenia de Dilma e do PT colocaram o Brasil e seu povo.
Ramalho da Construção
Sindicalista e deputado estadual pelo
PSDB-SP
15NOTÍCIAS DO SINDICATO
OP
INIÃ
O
16 NOTÍCIAS DO SINDICATO
OP
INIÃ
ODo direito de enganar ao direito de espernear
Sempre defendi em meus artigos que a intenção do PT era simplesmente a de lutar a qualquer custo por se manter no poder.
Para tanto, o vale tudo se instalou no partido, tudo sob a égide da solidificação de uma ideologia de esquerda, que contempla, segundo eles, os mais pobres, os menos aquinhoados.
Diante das pedaladas, obviamente incons t i tuc iona is , o Par t ido dos Tr a b a l h a d o r e s , a t r a v é s d e s u a mandatária, a presidenta Dilma Rousseff, insistentemente bateu na tecla do “ou agíamos ass im ou não ter íamos condições de pagar o Bolsa Família e nem tocar as obras do Minha Casa, Minha Vida.
Conversa para boi dormir. Mensalões e p e t r o l õ e s l e v a r a m o g o v e r n o à insolvência.
Pensar nas classes menos privilegiadas não é ser de esquerda, mas sim fazer política de forma justa e civilizada.
Qualquer monarca de boca de mato assim procederia, se tivesse um mínimo de bom senso.
Ferozmente, o PT de Dilma bate em outra tecla: a de que está sendo perseguido.
Falar em Operação Lava Jato perto de petistas é a mesma coisa que jogar sal em lesma e água benta em belzebu.
A verdade é que o Part ido dos Trabalhadores sempre se julgou detentor da moral e dos bons costumes. Sempre posou de santo de vitral, com suficiente transparência para deixar atravessar a luz divina.
Ora. Uma coisa é um fraco de espírito pecar. Outra, bem outra, é o padre. Sim. O pecado do padre ganha manchete imediata.
O povo descobriu que a inocência petista inexistia, e que o rei estava nu. Escândalos se sucedem sob a forma de propinas, desvios e roubalheira como
nunca se viu...Mas eu dizia que a luta de Dilma e seus
asseclas jamais foi por ideologia e, sim, para manter o poder.
Só isso pode explicar a ação do cooptado senhor Waldir Maranhão, que, numa canetada, ousou calar a voz e a vontade de 367 deputados federais que r e c o m e n d a r a m o a c a t a m e n t o e prosseguimento do impeachment.
O ato atingiu as raias do ridículo. Por algumas horas, o povo brasileiro ficou com sangue nos olhos. Até que o presidente do Senado, Renan Calheiros, determinou a continuidade do processo, fazendo com que o país retornasse aos trilhos da sensatez.
A ópera bufa encenada e entoada por Maranhão, devidamente assessorado por pilares petistas, teve seu último ato com o próprio presidente interino da Câmara dos Deputados anular a si mesmo.
A postura do PT está minando a falsa esquerda com a qual se comprometeu. Trata-se de um desserviço ao Brasil e à democracia.
Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo
PSDB-SP
17NOTÍCIAS DO SINDICATO
Governo Temer não vai retirar direitos, mas aprimorá-los, garante ministro do Trabalho
DIR
EIT
OS
“Vim aqui para tirar a preocupação de que
haveria iniciativa, por parte do governo, de
retirar direitos dos trabalhadores. Isto não vai
acontecer. Segundo o presidente interino
Michel Temer, direito se aprimora e não se
revoga”, declarou o ministro Ronaldo
Nogueira, do Trabalho, aos sindicalistas de
todo o País que participaram da reunião na
sede da Força Sindical, em São Paulo. A
posição da Central, contrária à retirada de
direitos, foi enfatizada pelo presidente da
Força Sindical, Paulo Pereira da Silva,
Paulinho. “Não terá acordo sobre idade
mínima com a Força Sindical”, declarou.
O ministro disse estar aberto ao diálogo e
que tem a intenção de reverter o desemprego:
“O Ministério do Trabalho atuará como órgão
regulador, por exemplo, na promoção de
políticas públicas e na política de qualificação
profiss iona l . Nada será imposto . O
trabalhador será protagonista nas ações de
competência do Ministério”. Paulinho sugeriu
uma atuação conjunta entre as Centrais
Sindicais e o Ministério para reestruturar a
Pasta.
A reestruturação do Ministério do Trabalho
foi defendida pelo vice-presidente Miguel
Torres. Segundo ele, o órgão está esvaziado,
os fiscais que se aposentaram não foram
substituídos e isto prejudica a atuação do
governo quando os trabalhadores denunciam
irregularidades nas empresas.
Miguel Torres lembrou que, quando os
governos defendem ajuste fiscal, a conta cai
sempre nas costas dos trabalhadores. Foi
assim no governo anterior, quando foram
alteradas regras do seguro-desemprego,
seguro-defeso, abono salarial, auxílio-doença
e pensão por morte, entre outros. E o novo
governo defende a reforma da Previdência e
fala em direito adquirido e expectativa de
direito. “Não existe expectativa de direito.
Quando começamos a trabalhar já tínhamos
regras definidas”, ressaltou.
Paulinho explicou que “na Previdência inteira
o déficit é de R$ 89 bilhões este ano. No
entanto, ao analisarmos por partes, verifica-se
que a Previdência urbana é superavitária, o
setor público é deficitário e o setor rural
apresenta um déficit volumoso de R$ 100
bilhões. A conta do benefício concedido aos
rurais, conforme a Constituição de 1988, ficou
com a Previdência e não com o Tesouro”.
Na sua visão é preciso consertar esta
situação, fazer o agronegócio e o setor
filantrópico pagarem sua parte, acabar com a
desoneração e a sonegação, além de destinar
parte dos recursos oriundos dos jogos
(bingos), que serão regulamentados.
Além disto, o governo anterior já implantou a
fórmula 85/95.
Brics – O secretário internacional da Força
Sindical, Nilton Souza da Silva, Neco, solicitou
ao ministro apoio do governo brasileiro para
que seja criado o Brics sindical. Brics é uma
sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul, que se destacaram no
cenário mundial pelo rápido crescimento de
suas economias em desenvolvimento.
Participaram da reunião, os presidentes das
instâncias estaduais da Força Sindical,
presidentes de sindicatos e federações de
diferentes categorias, como eletricitários,
químicos e metalúrgicos. Também estavam
presentes os vice-presidentes da Central.
Da Assessoria de Imprensa da Força
Sindical
18 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Ramalho tem audiência com secretário da HabitaçãoP
OL
ÍTIC
A
O sempre competente e atuante Rodrigo Garcia, secretário estadual da Habitação de São Paulo, recebeu, em audiência, o sindicalista e deputado estadual Ramalho da Construção. O encontro ocorreu na sede da Secretaria, localizada na
região central da capital paulista. Na reunião, a conversa girou em torno de ações destinadas a
melhorar o desempenho no setor da Construção Civil no Estado.O secretário, sempre muito receptivo a novos projetos,
mostrou-se disposto a implementar iniciativas que venham ajudar no progresso paulista.
19NOTÍCIAS DO SINDICATO
Capital ganha o primeiro Núcleo Especial Criminal para mediar conflitos
A Capital acaba de ganhar seu primeiro Necrim (Núcleo Especial Criminal). O órgão mediará audiências de conciliação em que vítima e agressor são convocados para que seja feito um acordo. Assim, as questões são resolvidas mais rapidamente, em cerca de um mês, o que traz fôlego aos trabalhos do Poder Judiciário e do Ministério Público.
Esta é uma maneira de trazer um atalho na solução de conflitos mais simples e também l iberar a Polícia Civi l para reforçar as investigações relacionadas à criminalidade mais complexa e organizada. A criação do primeiro Necrim da Capital - e 40º do Estado - foi assinada nesta terça-feira (17), pelo governador Geraldo Alckmin.
Criado em 2010, em Lins, o Núcleo Especial Criminal trabalha com o conceito de justiça restaurativa e pacificadora para realizar a mediação de conflitos em casos de crimes de menor potencial ofensivo - quando a pena é de até dois anos - e de ocorrências que precisam da representação criminal da vítima como, por exemplo, lesão corporal, calúnia, injúria e difamação. O acordo visa evitar duas ações judiciais: a criminal e a cível.
Os outros 39 Necrims estão distribuídos pelo interior do Estado. "Já foram feitas quase 69 mil audiências com 90% de resultado positivo na
conciliação", disse Alckmin.As atividades na Capital se desenvolverão com
a mesma filosofia e serão mais informatizadas. O núcleo funcionará no prédio do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Rua Jorge Miranda, nº 308, Luz, no centro de São Paulo. Quatro salas serão destinadas às conciliações.
C o m o f u n c i o n aAssim que os envolvidos registrarem o Termo Circunstanciado (TC) na delegacia, serão orientados a comparecer no Núcleo Especial Criminal. Uma cópia do TC já será enviada, de forma eletrônica, ao Necrim.
Depois que as partes fizerem os exames requisitados no Instituto Médico-Legal (IML), os laudos também serão enviados eletronicamente para o Necrim e, por fim, a conclusão do caso também será remetida digitalmente à Justiça. O procedimento é utilizado nos casos em que todas as partes são identificadas.
Os policiais civis que fazem parte da equipe do núcleo apresentam perfil conciliatório e afinidade com a filosofia de polícia comunitária. Os profissionais foram treinados em cursos de formação sobre o tema na Academia de Polícia Civil Dr. Coriolano Nogueira Cobra (Acadepol).
Do Portal do Governo do Estado
CID
AD
AN
IA
Necrim incentiva a cultura do entendimento entre as partes; Polícia Civil deve concentrar as investigações em crimes mais graves
Cadastramento de SMS de Emergência para deficientes auditivos começa
20 NOTÍCIAS DO SINDICATO
CID
AD
AN
IA
Objetivo é facilitar o acesso aos sistemas 190 e 193. Apenas celulares cadastrados terão acesso aos serviços
Boa not íc ia! Pessoas com
deficiência auditiva poderão usar
SMS para pedir socorro à Polícia
Militar e aos Bombeiros.
A partir do último dia 16 de maio,
das 9h às 18h, a Secretaria de
Estado dos Direitos da Pessoa
com Deficiência de São Paulo se
tornou um posto de cadastramento
de surdos para acesso aos
sistemas de emergência da PM.
O objetivo é que a população com
deficiência auditiva possa acionar
os serviços 190 e 193 por meio do
SMS (envio de texto por celular)
em casos de acidentes, roubos ou
assaltos.
Apenas as mensagens de
números de celulares previamente
cadastrados no sistema serão
recebidas pela PM. Este serviço é
válido somente no Estado de São
Paulo.
Para realizar o cadastro, a
pessoa deve comparecer à
Secretaria e apresentar RG, CPF,
endereço e até três números de
celular para cadastro. Haverá
intérprete de Libras para quem
necessitar.
A l é m d a p a s t a , d i v e r s o s
Batalhões da Polícia Militar estão
aptos a fazer o cadastramento,
bastando ao surdo se apresentar e
cadastrar seu celular.
Em caso de grupos de pessoas
com deficiência auditiva, como
e s c o l a s o u i n s t i t u i ç õ e s d e
atendimento, o cadastramento
deve ser agendado pelo e-mail
gov.br ou pelo telefone (11) 5212-
3755.
N ú m e r o s
“Segundo a Delegacia de Polícia da
Pessoa com Deficiência, em 2015
foram registradas em todo o Estado
cerca de 15 mil ocorrências
e n v o l v e n d o p e s s o a s c o m
deficiência, sendo que 12,7%
e n v o l v e r a m p e s s o a s c o m
deficiência auditiva. Dados do IBGE
revelam que em São Paulo há cerca
de 9 milhões de pessoas com
algum tipo de deficiência, das quais
1,8 milhão têm deficiência auditiva.
Por isso, parabenizo o governo
Geraldo Alckmin por tão importante
iniciat iva social” , comenta o
sindicalista e deputado estadual
pe lo PSDB-SP, Ramalho da
Construção.Com informações do Portal do
Governo do Estado
Alckmin assina R$ 4,4 milhões em convênios com 23 municípios
Mais recursos para municípios de SP
Convên ios com 23 mun ic íp ios pa ra
transferência de recursos para obras de
infraestrutura urbana
O governador Geraldo Alckmin assinou, no
último dia 11 de maio, convênios com 23
municípios para transferência de recursos para
obras de infraestrutura urbana, reforma e
construção de prédio público, revitalização de
praça, iluminação de via e instalação esportiva.
No total foram assinados 26 convênios da
Casa Civil, totalizando R$ 4.427.268,09. Este é o
sétimo lote de assinatura em 2016, totalizando
R$ 186,339 milhões.
O deputado Ramalho da Construção
esteve, no último dia 20 de maio, no Palácio
dos Bandeirantes, onde o governador
Geraldo Alckmin assinou novos convênios
com 24 municípios do Estado de São Paulo.
No total, R$ 7 milhões foram liberados para
serem aplicados na execução de obras e
aquisição de equipamentos.
Entre as cidades contempladas, está
Macaubal.
Graças ao empenho de Ramalho da
Construção, o município irá receber R$ 250
mil.
Segundo o prefeito de Macaubal, Kiko, o
dinheiro será empregado na revitalização da
praça central da cidade.
"O dia mais feliz da agenda é quando a gente
assina convênios, porque estamos colocando
dinheiro lá na ponta, onde as pessoas vivem e têm
necessidades dos recursos públicos mais
rapidamente", disse o governador Geraldo
Alckmin. E prosseguiu:
"São convênios para asfalto, recapeamento de
vias públicas, iluminação pública, para áreas de
lazer, área para idosos, centro de convivência dos
idosos, parques municipais e infraestrutura
urbana", exemplificou.
Ramalho da Construção
Na ocasião, Cajamar, município da Grande São
Paulo, acabou sendo contemplada por uma
emenda de autoria do deputado estadual,
Ramalho da Construção, no valor de R$ 200 mil.
A prefeita de Cajamar, Ana Paula Freitas, que
está há pouco mais de cem dias à frente do
município, disse que a verba será utilizada na
infraestrutura da avenida Bento Bueno da Silva,
no bairro de Polvilho.
“À prefeita Ana Paula, meus votos de felicidades
e de muita boa sorte na administração de nossa
querida Cajamar”, salientou Ramalho.
O deputado Ramalho da Construção
destacou os investimentos que Geraldo
Alckmin vem realizando, mesmo com a queda
da arrecadação e crise econômica.
"É um orgulho ter um administrador como
Geraldo Alckmin. O governador trabalha não
para servir um
p a r t i d o , u m
governo, mas,
sim, para servir a
p o p u l a ç ã o ,
c r i a n d o
empregos e bem-
es ta r pa ra as
pessoas", disse
Ramalho.
21NOTÍCIAS DO SINDICATO
PO
LÍT
ICA
Sem segurança, não se arrisque no trabalho!
Não faça de seu trabalho uma aventura.
Segurança em primeiro lugar. O objetivo é
trabalhar para viver e não viver para
trabalhar. E morrer!
São Paulo tem mais de dez mil canteiros de
obras.
Trabalhar nesses canteiros é conviver com
o perigo.
O ambiente de trabalho é cheio de
armadilhas que podem levar a acidentes às
vezes fatais.
Toda atenção é pouca. E o correto uso de
equipamentos de proteção individuais
(EPI's) é indispensável.
Jamais confie na sorte. A vida é o maior
patrimônio do trabalhador.
Se você, companheiro, sentir insegurança
para executar sua função, não a faça,
mesmo que obrigado a isso por seu chefe.
Qualquer situação insegura deve ser
comunicada imediatamente ao Sindicato,
que tomará providências.
A filosofia do nosso Sindicato é a de
acidente zero nos canteiros. Para isso faz
inspeções de rotina nas obras com suas
equipes de base.
A maioria dos acidentes de trabalho advém
d o c a n s a ç o d o t r a b a l h a d o r , q u e
normalmente é incentivado a fazer horas
extras intermináveis para ganhar um
dinheiro a mais.
As malditas tarefas vêm sendo combatidas
pelo nosso Sindicato. É ouro de tolo. A
pessoa trabalha além da conta e seu ganho
não é devidamente computado no holerite.
Tarefas ganhas por fora do holerite
representam perdas para efeito de 13º
salár io, fér ias, fundo de garant ia e
aposentadoria.
As tarefas o afastam da vida familiar e de
momentos de lazer, causando frustração,
desatenção e acidentes terríveis.
Jamais desafie os seus limites físicos e
mentais. Saiba a hora de parar. Não aceite
coações por parte do patrão, que só pensa
em lucrar mais e mais.
A construção civil é o setor que mais tem
acidentes de trabalho no Brasil.
A escalada das drogas que assolam a
sociedade também é responsável direta por
mortes e mutilações.
Afaste-se das drogas. Jamais dê o primeiro
passo em direção a elas. Fuja do vício. Não
entre nessa areia movediça que acaba com a
família, a autoestima e a vida.
Qualquer irregularidade numa obra pode
levar a ocorrências sérias, desde o meio
ambiente de trabalho inadequado até à falta
de pagamento e o não fornecimento de
benefícios conquistados.
Trabalhadores que se sentem prejudicados
devem procurar o Sindicato que, através do
diálogo ou greve, resolverá as questões.
Respeite, sempre, as orientações dos
técnicos de segurança!
Procure Justiça
O Sintracon-SP oferece aos seus associados, assistência jurídica para tirar dúvidas, entrar
com ações trabalhistas e realizar homologações. O atendimento é realizado de segunda-
feira à quinta-feira, das 8 às 18horas, e sexta-feira, das 8 às 17horas. NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
O22 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Cuidado com a armadilha das tarefas. Busque os seus direitos
Nessa entrevista o presidente do nosso
Sindicato, Antonio de Sousa Ramalho, o
Ramalho da Construção, analisa um dos
maiores problemas que afeta a vida e o destino
dos trabalhadores da categoria: a prática das
tarefas.
Nosso Sindicato vem fazendo uma
campanha de esclarecimento quanto à
armadilha das tarefas, extremamente
nocivas ao trabalhador. O que o senhor tem
a dizer sobre isso?
R. Esse alerta vem sendo dado há tempos.
Trata-se de um dos maiores problemas que
acontecem na Construção Civil. Através desse
sistema, os patrões registram o funcionário em
carteira pelo piso da categoria e, as horas
extras ( tarefas) por fora do holer i te,
ocasionando perdas significativas para o
trabalhador no curto, médio e longo prazo.
Há estimativas a respeito do problema?
R. Podemos cravar que 95% das empresas
com canteiro de obras adotam tal prática como
forma de levar vantagem, pois deixam de
pagar tributos reconhecidos por Lei.
E o trabalhador, como fica?
R. O profissional, desavisado, acha que está
ganhando com as tarefas, pois ganha dinheiro.
Todavia, ele não pensa no futuro. Sequer
imagina que um dia irá envelhecer e o dinheiro
recebido não oficialmente irá fazer muita falta
para efeito de aposentadoria. No curto prazo,
traz diferença substancial no que diz respeito a
fatos como: 13º salário, férias, aviso prévio,
FGTS e INSS.
D e q u a n t o é o p r e j u í z o p a r a o
trabalhador?
R. Para exemplificar melhor o que nós, do
Sindicato, vivemos dizendo, vamos fazer um
exercício. Peguemos o caso de um pedreiro.
Ele entra para a empresa sendo registrado pelo
piso. Só que esse valor não corresponde à
realidade, pois, somado às tarefas, esse
mesmo pedreiro chega a ganhar, por mês, R$
5.500,00. Isso representa uma diferença
grande, não computada no holerite, certo?
Como ser ia se as tarefas fossem
incorporadas ao salário?
R. Nesse caso, o patrão teria que fazer os
cálculos levando em consideração o valor que
você merece pelo trabalho que você faz, ou
seja, R$5.500,00, não é mesmo? O pedreiro do
exemplo, assim, teria direito a R$ 513,33 de
FGTS todo mês. De 13º, R$ 6.416,67. A título de
férias, R$ 8.555,55. De aviso prévio, nada
menos do que R$ 6.416,67. De DSR, coisa não
computada com o valor do piso, embolsaria R$
916,67. A diferença é brutal, como se vê.
Há também a questão de doença, não é
mesmo?
R. É importante ressaltar que caso o
trabalhador fique doente e tenha que recorrer
ao seguro ou caixa, ele vai receber pelo piso e
não pelo valor com as tarefas agregadas!
O negócio é exigir direitos, certo?
R. Quando o companheiro for executar
tarefas, deve exigir que tudo o que ganha seja
demonstrado no holerite. Ele não estará
pedindo nada mais do que o cumprimento das
leis do nosso País.
E caso ele já tenha entrado no golpe das
tarefas?
R. Nesse caso, deve seguir as dicas do
Sindicato, que são: Guardar, sempre, nomes,
endereços, telefones e o RG de seus
NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
O
23NOTÍCIAS DO SINDICATO
NO
TÍC
IAS
DO
SIN
DIC
AT
O24 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Continuação da entrevista...
companheiros de trabalho para que eles, no
futuro, possam ser suas testemunhas em caso
de processo trabalhista. Guardar, em sua
residência, esses nomes e dados, bem como
os endereços das obras e o tempo em que
nelas você trabalhou, ou seja, o período de
atividade e o nome da construtora majoritária
(a contratante), pois isso vai ser fundamental
para se comprovar, na Justiça do Trabalho, a
fraude havida, além de acelerar o processo.
Com a nova Convenção Coletiva o que
mudou nas tarefas?
R. Em sua última Convenção Coletiva, o
nosso Sindicato deu um rude golpe na questão
das tarefas. Fez rezar a seguinte cláusula:
“ Q u a n d o h o u v e r p a g a m e n t o d e
tarefa/produtividade por parte da contratada
e/ou contratante, o valor correspondente
deverá in tegra r a remuneração dos
funcionários para todos os efeitos legais”.
Os empresários levam mais vantagens
paralelas com as tarefas?
R. Pensam em lucro em detrimento de seus
recursos humanos. Ora, o operário que ganha
R$ 5 mil nessa prática nociva a sua saúde,
executa um trabalho correspondente a quatro
profissionais. Assim sendo, o patrão deixa de
gastar com outros três empregados, certo?
Continue com os cálculos...
R. Num simples exercício matemático, essa
empresa está economizando seis uniformes,
t r ê s p a r e s d e b o t i n a s , t r ê s c e s t a s
básicas/almoço, três cafés da manhã, três
lanches da tarde, três jogos de EPIs
(Equipamentos de Proteção Individual), além
de armários individuais em seu canteiro de
obras. Digo mais. Uma empreiteira que utilizar
dez tarefeiros ocupa menos espaço físico e
economiza com chuveiro, sanitários, água etc.
Isso, na ponta do lápis, traz economia
sensível a esses patrões que vivem do
oportunismo. É isso?
R. Sim. E para o trabalhador resta ser
espoliado. Resta o regime de horas extras,
excessivo, que o afasta do convívio familiar e o
expõe a acidentes muitas vezes fatais.
E a sociedade?
R. A sociedade também é penalizada, na
medida em que consumidores acabam
recebendo seus imóveis muito aquém do
esperado, com graves prob lemas de
acabamento.
Para terminar...
R. Quero ressaltar que coração de patrão bate
no bolso. E se engana quem pensa de forma
contrária.
Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo
PSDB-SP
Metodologia do INSS sobre doenças ocupacionais prejudica a construção civil
Estudo liderado pelo Seconci-SP
concluiu que cerca de 500 das 1.508
doenças que o INSS vincula à construção
civil não estão, de fato, ligadas à
atividade laboral do setor. O estudo foi
realizado a pedido da Comissão de
Polít ica de Relações Trabalhistas
(CPRT) da Câmara Brasi leira da
Indústria da Construção (CBIC).
“A construção está sendo prejudicada
por uma metodologia equivocada, uma
vez que o INSS classifica as doenças
c o m u n s c o m o o c u p a c i o n a i s d a
construção e isso consequentemente
aumenta o valor do SAT (Seguro de
Acidentes do Trabalho) do setor e da
empresa”, afirma o presidente do
Seconci-SP, Sergio Porto.
O estudo avaliou a metodologia do
N e x o T é c n i c o E p i d e m i o l ó g i c o
Previdenciário (NTEP) do INSS, que
estabelece um nexo presumido, ou seja,
um vínculo entre a doença e a atividade
econômica à qual pertence o trabalhador.
Ficaram evidentes as lacunas, segundo
a dra. Norma Araujo, superintendente do
Iepac do Seconci-SP. Ela coordenou o
estudo realizado por especialistas dos
Seconcis SP, RJ, MG, PR e Norte do
Paraná, e do Sesi-SP, com a participação
da dra. Nilza Nunes, do Departamento de
Epidemiologia da USP
Equívocos
“Doenças gerais como tuberculose e
diabetes melitus estão enquadradas pelo
NTEP como sendo ocupacionais da
construção. Ora, qualquer pessoa,
independentemente de sua atividade
laboral, pode desenvolver uma dessas
enfermidades”, observa a dra. Norma.
“Outra fragilidade é que a metodologia
coloca todos os níveis hierárquicos da
empresa como sendo expostos aos
mesmos riscos no ambiente de trabalho.
Ou seja, não leva em consideração que os
trabalhadores do canteiro de obras
operam em ambiente totalmente distinto
daquele dos funcionários do escritório da
empresa”.
Quanto mais acidentes e doenças
ocupacionais o INSS encontrar em um
setor de atividade e na empresa que o
integra, mais esta terá que pagar
anualmente ao recolher o Seguro de
Acidentes de Trabalho. Daí porque a
metodologia do NTEP revelou-se
prejudicial à construção, como apurou o
Seconci-SP.
Nas conclusões do estudo, a entidade
sugere às empresas da construção que
façam a gestão do NTEP e do Fator
Acidentário de Prevenção (utilizado para
calcular o SAT), e que incentivem uma
gestão integrada em saúde, segurança e
qualidade de vida. O desafio empresarial
neste momento deve se voltar a promover
ambientes seguros de trabalho, melhorar
a situação de saúde dos trabalhadores e
reduzir a própr ia despesa com a
Previdência.
No Enic
A Dra. Norma apresentou o estudo em 13
de maio, no Encontro Nacional da
Indústria da Construção, realizado pela
CBIC em Foz do Iguaçu. O Seconci-SP
participou do evento representado pelo
presidente Sergio Porto, acompanhado do
vice-presidente Haruo Ishikawa e do
superintendente Fernando Costa.
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25NOTÍCIAS DO SINDICATO
A saúde é o bem mais precioso de cada um de nós. Por isso, nosso Sindicato
mantém um amplo aparato para cuidar de seus associados e familiares.
Não bobeie. Aproveite tal oportunidade e procure um especialista em saúde.
Faça exames periódicos, sempre buscando o objetivo de prevenir e não apenas
remediar problemas.
Ambulatório Médico
Você, que é associado, pode procurar os recursos do Ambulatório Médico do
nosso Sindicato de segundas às sextas-feiras das 7h30 às 17 horas sem pagar
absolutamente nada. Já dos seus dependentes é cobrada uma taxa simbólica de
R$ 6,00.
Os 25 médicos existentes cobrem as áreas de clínica geral, cardiologia,
ortopedia, urologia, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia,
ginecologia, endocrinologia, problemas gástricos e pequenas cirurgias.
Em média, esses profissionais, juntos, perfazem o total de 10.000 consultas por
mês.
O Ambulatório está localizado na Rua Conde de Sarzedas, 286, região central da
Capital paulista, no andar térreo.
Ambulatório Odontológico
Funciona de segundas às sextas-feiras, das 7h30 às 18 horas. Fica no segundo
andar do prédio do Sindicato, localizado à Rua Conde de Sarzedas, número 286.
Lá, o associado, sua esposa e filhos até 14 anos de idade têm à disposição 15
profissionais especializados em dentística (obturações, limpeza e extração),
ortodontia (para o perfeito alinhamento da dentição), cirurgias, próteses,
endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva) e até
odontopediatria, para as crianças.
Essa equipe é responsável, em média por 300 atendimentos diários, feitos com
equipamentos modernos, a maioria de última geração.
O tratamento é gratuito, exceto para tratamento de canal (com hora marcada),
próteses e manutenção de aparelhos de ortodontia, com preços abaixo da tabela
de mercado.
Procure tratamento médico e odontológico no Sindicato
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O26 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Para você, associado, que deseja se divertir e passar momentos de descontração junto a seus familiares, o nosso Sindicato tem a Colônia de Férias localizada na cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo.
Além de paz, sossego e tranquilidade, quem decide passar uma temporada na Colônia possui, a seu dispor, além de magníficas praias, pontos turísticos famosos. São eles:
. Cama de Anchieta;
. Morro de Pernambuco;
. Convento Nossa Senhora da Conceição;
. Gruta Nossa Senhora de Lourdes.
A Colônia é mantida pelo Sintracon-SP e fica a uma quadra de distância da praia.Nela são disponibilizados dois tipos de apartamentos: um com capacidade para quatro pessoas e outro maior, com instalações adequadas para receber até seis pessoas.
Os interessados devem fazer um agendamento prévio através do telefone (11) 3388.4800 (ramal 4292).
Os valores são cobrados pelos dias que o sócio quer se hospedar, o sócio deve estar em dia com as mensalidades e fazer um agendamento prévio pelo telefone (11) 3388-4800 (ramal 4292). Após isso é necessário comparecer ao Sindicato (Rua Conde de Sarzedas, 286, Centro) com o RG original e cópia do documento de identidade dos hóspedes.
APARTAMENTO PARA SÓCIOS APARTAMENTO PARA NÃO SÓCIOS- PARA 4 PESSOAS - DIÁRIA R$ 100,00 - PARA 4 PESSOAS - DIÁRIA R$ 140,00- PARA 6 PESSOAS - DIÁRIA R$ 130,00 - PARA 6 PESSOAS - DIÁRIA R$ 180,00
OBS: Cada pulseira para acompanhante custa R$ 1,00 a mais. Crianças até dois anos não pagam.
Colônia de Férias em Itanhaém
Pensando no associado, o Sintracon-SP tem o Clube de Campo do Cipó, em Embu Guaçu, São Paulo.
O clube possui quadras poliesportivas, churrasqueiras, campo de futebol e muito mais.
No local há dez chalés, cada um com capacidade para receber até seis pessoas e duas cozinhas comunitárias equipadas
para atender às necessidades de cada família.
Informações: O associado deve providenciar:
Alimentação, Roupa de Cama, Transporte
Valores:
Chalé para 06 pessoas
Diária para o sócio: R$ 15,00 por pessoa / Crianças de 03 a 08 anos: R$ 7,50 por pessoa
Acima de 08 anos: R$ 15,00 por pessoa / Abaixo de 03 anos: Não paga
Não sócio e convidado do sócio: R$ 30,00 por pessoa
Clube de Campo do CipóClube de Campo do Cipó
O Clube atualmente está passando
por uma breve reforma para melhor
atender você caro associado.
Sub-Sede de Taboão da Serra: um posto avançado do
Sindicato para melhor atender a categoria!
Ela está localizada na Rua Elisabetha Lips, número 118, no Jardim Bom Tempo, área central de Taboão da Serra.
A Sub-Sede de Taboão foi criada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo para facilitar, promover e descentralizar o atendimento personalizado da entidade,
especialmente na região compreendida pelas cidades de Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Franco da Rocha, Mairiporã, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Francisco Morato e Caieiras.
Os trabalhadores dessas localidades, portanto, não precisam se deslocar até a sede central do Sindicato para ter acesso ao dentista.
A Sub-Sede tem todas as condições para fazer homologações e, com suas equipes de assessores de base, receber e solucionar todo
e qualquer problema trabalhista em tempo hábil.
E mais: Nossos assessores estão aptos a defender os trabalhadores diante dos mais diversos impasses junto ao patrão. Quando
determinada ocorrência chega, sob forma de denúncia, eles se deslocam ao local com o objetivo de fazer valer a nossa Convenção Coletiva, realizando assembleias, exigindo soluções e, se preciso,
fazendo greve.
O Ambulatório Odontológico de Taboão é exemplo da qualidade dos serviços prestados no local. Ele pode ser utilizado de segundas às
sextas-feiras das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas para obturações, extrações e limpeza. Hora marcada? Apenas para
serviços de prótese, tratamento de canal e ortodontia.
Os telefones de contato com a Sub-Sede de Taboão da Serra são:
4771.1145 ou 4771.1146 (47) e (44).
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O Sintracon-SP amplia rede debenefícios para o associado
Pensando sempre em melhorar a qualidade de vida de seus associados e familiares, o
presidente do SintraconSP junto a sua diretoria, vem inovando na qualidade do
atendimento criando novas ações e benefícios para o trabalhador da construção civil.
A novidade desta vez, está ligada a parcerias que a diretoria do Sintracon-SP
vem fechando para ampliar a rede de benefícios e lazer .
Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313
Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313
A Live Tour é uma empresa especializada em viagens e turismo que oferece passagense pacotes turísticos com até 7% de descontos aos associados do Sintracon-SP,
com muita segurança, comodidade e redução de custos a todos os clientes.
Com descontos de até 20% para você associado
do Sintracon-SP.
Com descontos de até 20% para você associado
do Sintracon-SP.
Colônias, Pousadas, Chalés e Hotéiswww.clubdeferias.com.br / www.clubdeferias.com
Para maiores informações e reservas, ligue para:(11) 3101-0002 / 3104-5644
Club de Férias
Descontos de até 7% no valor da diária para você associado
do Sintracon-SP.
Descontos de até 7% no valor da diária para você associado
do Sintracon-SP.
Informações e reservas, ligue para:(11) 3101-0002 / 3104-5644
Há 13 anos no ramo de lazer e entretenimento,o Clube Rincão conta com uma equipe especializada,para
garantir a diversão de crianças e adultos
Club e Park Rincão
www.clubrincao.com.br
Braz Cubas
Descontos de até 15% no valor das mensalidades para você associado do Sintracon-SP.
Descontos de até 15% no valor das mensalidades para você associado do Sintracon-SP.
Maiores informações, ligue para:(11) 4791-8000 / 4790-3548
10% para os cursos superiores (Tecnólogos, Graduação e Pós-graduação latu sensu) na modalidade presencial, realizados na Cidade de Mogi das Cruzes - Campus I.
15% para os cursos superiores (Tecnólogos e Graduação Tradicional) na modalidade de ensino à distância, extensivel a todos os p o l o s d e e n s i n o c r e d e n c i a d o s e d e v i d a m e n t e a u t o r i z a d o s p e l a universidade.
DETALHES DOS DESCONTOS
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O30 NOTÍCIAS DO SINDICATO
Ser sócio do Sintracon-SPé um bom negócio, veja:
CLÁUSULA PRIMEIRA - CORREÇÃO SALARIAL
Será concedido um reajuste, conforme abaixo transcrito, sobre o salário corrigido conforme convenção coletiva anterior, em sua cláusula primeira, como resultado da livre negociação para a recomposição salarial do período de 01/05/2015 a 30/04/2016, dando-se por cumprida a Lei nº 8880/94 e legislação complementar, nos seguintes termos: a) em 1º de maio de 2016, 6,38% (seis vírgula trinta e oito por cento) para os trabalhadores que recebem salário mensal de até R$ 7.000,00 (sete mil reais); a.1) em 1º de maio de 2016 os trabalhadores que recebem salário mensal a partir de R$ 7.000,01 (sete mil reais e um centavo) terão acrescido ao salário a importância fixa de R$ 447,26 (quatrocentos e quarenta e sete reais e vinte e seis centavos);
b) em 1º de setembro de 2016, 3,2431% (três vírgula dois mil quatrocentos e trinta e um por cento) para os trabalhadores que recebem salário mensal de até R$ 7.446,60 (sete mil quatrocentos e quarenta e seis reais e sessenta centavos);b.1) em 1º de setembro de 2016 os trabalhadores que recebem salário mensal a partir de R$ 7.446,61 (sete mil quatrocentos e quarenta e seis reais e sessenta e um centavos) terão acrescido ao salário a importância fixa de R$ 240,84 (duzentos e quarenta reais e oitenta e quatro centavos);
c) as empresas poderão complementar o reajuste livremente de acordo com a sua política salarial.
R$ 265,00 EM MAIO
R$ 275,00 EM SETEMBRO
R$ 20,00
R$ 1.362,5510
R$ 1.657,5324
R$ 1.986,2316
NÃO QUALIFICADOS
QUALIFICADOS
MONTAGEM
R$ 6.1934 por hora
R$ 7.5342 por hora
R$ 9.0283 por hora
9,83%MAIO 2016 A ABRIL 2017