a voz do colégio | 37
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Jornal do Externato de S. José 37 - Dezembro 2014TRANSCRIPT
ENTREVISTA À IRMÃ FÁTIMA
PÁG 11
O NATAL DE ANTIGAMENTE PÁG 18
ERA UMA VEZ O SANGUE PÁG 14
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MAIS INFORMAÇÕES - pág. 21
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a docolégioDezembro de 2014 . 500 exemplares . 2 vozExternato de São José | Restelo
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A Direção Irmã Maria do Rosário Silva
Prof.ª Eulália Borges Correia
A vida numa escola é uma vida de relações entre pessoas, entre as quais, obviamente,
se incluem os pais e encarregados de educação. Sendo preocupação do Externato envolvê-los na vida escolar dos seus filhos/educandos e nas ativi-dades de animação cultural desenvol-vidas na escola, iniciámos o presente ano letivo com o Dia Aberto, um dia diferente, de acolhimento aos alunos e às famílias que, durante o período da manhã, puderam partilhar momentos especiais com os seus filhos, de re-gresso à escola ou a iniciar o seu per-curso educativo no colégio.
A 24 de outubro decorreu a cerimónia de entrega das “ondas” no âmbito do Projeto Orient’Agir que permite aos alunos trabalhar diferentes vertentes da sua formação. Constituiu um tem-po de festa, de alegria e de mostra de desafios superados por parte dos nossos alunos, partilhado com os seus pais e irmãos.
No dia 7 de novembro os alunos do 8º ano prepararam o tradicional Ma-gusto, evento em que não foram apenas as castanhas a terem lugar
editorial
editorial
capa
de destaque, uma vez que através do Concurso de Talentos, os nossos alu-nos partilharam com todos os presen-tes, competências sociais e artísticas que encantaram “miúdos e graúdos”. O convívio generalizado, o envolvi-mento da comunidade educativa, a promoção da autonomia, a iniciativa e a responsabilidade dos alunos foram aspetos que contribuíram positiva-mente para o sucesso da atividade.
O dia 13 de novembro foi novamente um dia de festa. Celebrámos o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho escolar dos nossos alunos, bem como os valores que revelam possuir, em pe-quenos gestos do seu dia a dia ou em ações de solidariedade que organizam e a que se entregam com um grande espírito de fraternidade. Foi uma ce-rimónia simples mas vivenciada com muita emoção e afeto, partilhada, uma vez mais, com os pais e encarregados de educação.
E porque “a missão de educar é uma missão coletiva”, reconhecemos a im-portância destes se revelarem críticos mas colaborantes e encaramos todas as reuniões como momentos privile-giados de partilha de informações, de deteção de dificuldades e de análise de meios para a sua superação.
colaboradores
comunidade educativa
coordenacao
Educ. Carla Travancas | Infantil
Prof. Mafalda Melo | 1º ciclo
Prof. Joana Pinto Machado | 2º ciclo
Prof. Paula Falcão | 3º ciclo
grafismo e paginacao
Prof. Carlos Fernandes
visite-nos em www.esj.edu.pt
antigos alunosa missão de educar é uma missão coletiva uma historiA PARA CONTAR
espaco da psicologia
o nosso mundo la fora
paginas centrais
2 cicloo
3 cicloo
cri art ividades
pagina da historia
pagina das ciencias
proa
o sol ainda brilha
pagina das linguas
jardim de infancia
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Sou jornalista, apesar de ago-ra trabalhar em diplomacia. Ou seja, dou uma ajuda numa Em-
baixada. Trabalhar numa Embaixada é participar na construção da amizade entre dois países. Uma Embaixada re-presenta um país dentro de outro país e fomenta a relação entre os dois. Foi isto que expliquei aos meus sobrinhos, quando eles me perguntaram acerca do meu trabalho. Acho que ficaram a perceber.
Entrei no Colégio com dez anos. Saí com quinze – já tinha dito. Foram cin-co anos, que representam um sexto da minha vida. Saí no nono ano, com cin-co a Matemática e Português. O resto foi tudo quatro, menos Físico Química, se não estou em erro, onde tive três. Três anos depois, terminei o Secun-dário com média de dezoito, o que foi um grande feito, tendo em conta o elevado nível de rebeldia que pon-tuou a minha adolescência. Consegui entrar numa boa Universidade e, mais tarde, arranjei um emprego simpático. Ainda fui parar a Bruxelas. Passados alguns tempos, regressei.
Gosto muito de escrever e tenho uma predileção especial por história con-temporânea. Por relações internacio-nais. Por ver o mundo a acontecer e antecipar a forma como cada situação tem impacto no nosso dia-a-dia. Acho que foi por isso que segui jornalismo. Para me sentir no centro do furacão dos acontecimentos e depois poder escrever e contar a toda a gente acer-ca do que vi.
Sei que os últimos quinze anos, desde que saí do Colégio, foram trilhados até eu chegar ao ponto onde me encon-tro hoje. Mas sempre que penso nis-to, vem-me uma certeza absoluta de que sem os anos no Colégio nada teria sido igual.
antigos alunos
A SEXTA PARTE MAIS IMPORTANTE
Chamo-me Marta.Tenho trinta anos.Tinha quinze quando saí do Colégio.
Sei que foi a Professora Manuela que me incutiu o gosto pelos livros, pelas letras, pela escrita. Por causa das aulas dela, comecei a fazer poemas de amor às escondi-das. Sei também que foi a Profes-sora Joana que me acendeu a chama do querer saber mais sobre o nosso passa-do. Foram aqueles apontamentos, do Império Romano a Hitler, escritos até doer o pulso, que me fizeram perce-ber o impacto de certos episódios na mudança de rumo do mundo. Foram também as aulas da Professora Floris-bela, com a casinha do verbo être e a mnemónica dos pronomes pessoais, que me deram estaleca para viver na Bélgica sem grandes confusões lin-guísticas.
Foi a boa preparação que tive em to-das as aulas, em todos os anos, em todas as disciplinas, que fizeram as minhas notas disparar, até nos anos de rebeldia, e, mais tarde, construir uma carreira de relativo sucesso. Na verdade, até alguma das minhas me-lhores amigas, que me acompanham até hoje, como a Glória e a Sofia, co-nheci-as nos corredores do Colégio.
Costuma-se dizer – e eu repito mui-tas vezes! – que nós somos nós e as nossas circunstâncias. Eu sei que, se não tivesse andado no Colégio, seria uma pessoa muito diferente, por isso, eu sou um bocadinho Colégio. Só lá estive uma sexta parte da minha vida. Possivelmente, foi a sexta parte mais importante.
Marta Velho
por causa das aulas dela, comecei a
fazer poemas de amor às escondidas
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uma historiA PARA CONTAR
Era vê-la sempre pronta e risonha a atender-nos a todos no bar.
A D. Irene trabalhava há cerca de 15 anos nesta casa e cedo se salientou pelo seu ar saudável e fresco de mu-lher do Minho.
No bar, juntamente com a D. Fernan-da, faziam uma parelha singular: o café sabia melhor, a torrada cheirava bem e as conversas eram apetecíveis.
Discreta, mas atenta, dava gosto ouvir a sua gargalhada sincera. Nunca teve uma palavra desagradável, nem um rosto mais fechado ou uma atitude menos correta. Nos bolos que distri-buía, havia muito do seu carinho pelos alunos.
Uma das primeiras recordações que tenho do colégio foi quan-do, na Infantil, fiz um colar de
massinhas para a minha mãe. Tingi o colar com um vermelho terra, a cor que mais fazia lembrar a sua força, o seu fogo, a sua alma. Também me lem-bro de brincar no recreio cercado de arcadas e saber que a minha mãe es-tava algures no ginásio, que tinha um palco com camarins por baixo e um alçapão que separava os dois mun-dos. Mais tarde, regressei muitas vezes ao colégio para ver, ajudar, encontrar, acompanhar a minha mãe. Nessas ve-zes, bastava-me entrar pela porta do ginásio, quase sempre aberta.
A minha mãe era também assim. Uma pessoa aberta, livre. Mexia com as pessoas, sem nunca as invadir. Dizia a verdade às pessoas, sem nunca as reprimir. Era assim, a mesma, com os adultos e com os alunos, com os fortes e com os fracos.
A minha mãe era um poema em movimento, em sintonia com o sol, o mar, o vento, as ervas aromáticas, as cores e as pedras preciosas. Ela dava muito, a toda a hora, e amava incondicionalmente, para sempre, para lá das asneiras, dos enganos e dos nossos erros. Tudo nela era intenso, mas harmónico, ela era muito forte, mas extremamente sensível.
Irene Rocha
Fernanda Doria
Pressurosa até mais nãoCorre p’rà esquerda e direita!Por vezes à pressa ajeitaO avental com a mão! Olho vivo e pé ligeiroDá conta de todo o recado:“Olha! Este comeu tudo…Aquele, deixou um bocado !...”A D. Irene faz falta! A todos! Recordá-la-emos como um grande exemplo, no nosso coração. Ela era aquele lado bom da vida…
No colégio, a minha mãe ensinou ginástica, modalidades desportivas, técnicas de movimento, coreografias, mas também representação criativa, expressão dramática, encenação teatral. Na vida, ela ensinou-me que o amor reside muito para além de todos os obstáculos, que há muita beleza no mundo, que é bom dançar, cantar, nadar, cozinhar, inventar e viajar.
A minha mãe, Fernanda Doria, foi uma pessoa muito feliz.Bárbara Doria
“Há gente que f ica na história da gente…”
Prof. Florisbela
Profs. Manuela Ventura e Beatriz Gambôa
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O projeto “A magia do Recreio” foi desen-volvido em todas as
turmas do 2º ano, com o intuito de promover a harmonia e bem-estar
dos alunos no recreio e, consequen-temente, prevenir a possibilidade de
conflitualidade no recreio. Desta forma, procurou-se facultar aos alunos estraté-gias de autocontrolo e gestão de confli-tos, bem como aumentar o seu reportório de brincadeiras. Para trabalhar os dois primeiros objetivos, foram promovidos debates sobre situações problema reais, que os alunos tinham vivenciado no re-creio, havendo desta forma um trabalho de equipa na procura do bem-estar físico e psicológico dos alunos.
Os alunos aderiram com entusiasmo às di-nâmicas desenvolvidas e procuraram uti-lizar as estratégias abordadas no projeto, em contexto real.
Na avaliação final, além da sua maioria mencionar ter gostado muito do proje-to e desejar que este continue para o próximo ano letivo, os alunos salien-taram as sessões sobre os sentimen-tos e sobre os conflitos como as suas preferidas.
Consideram que o projeto, de uma forma geral, ajudou-os a encontrar formas positivas de resolução de problemas, a ouvir os outros quando es-tão num conflito e a melhor reconhecer os seus senti-mentos.
Na segunda semana de aulas, o Gabinete de Psicolo-gia, desenvolveu o projeto “O Mundo Encantado das Psicólogas”, para todas as turmas do 1º ano. As
psicólogas foram à sala de aula e apresentaram a história do João e da Catarina. Esta história foi pensada como forma de divulgar e explicar o trabalho das psicólogas em contexto escolar, esclarecendo algumas problemáticas que po-dem ser trabalhadas com os alunos.
Os alunos aderiram com muito entusiasmo tendo estabelecido uma boa relação e pro-ximidade com as psicólogas. Duas turmas ainda tiveram a oportunidade de fazer uma visita-guiada ao gabinete das psicólogas.
espaco da psicologia
O gabinete de psicologia
Nas turmas de 4º ano está a ser dina-mizado o projeto de
promoção de competências so-cioemocionais “Navega e Desco-bre-te”. Este projeto está organiza-do em 10 sessões e, neste momento, encontra-se na 7ª sessão.
Os objetivos gerais do projeto são a pro-moção de autocontrolo, da diferenciação emocional, do respeito pelo cumprimento das regras e de uma linguagem ajustada à regulação dos comportamentos. As sessões são dinamizadas em sala de aula, com re-curso a diversas dinâmicas (ex. jogos, fichas, cartões, …) para se trabalharem os objeti-vos. Para se trabalhar as emoções e o auto reconhecimento das mesmas, foi elaborada a “Bússola das emoções” que, juntamente com a folha “Mapa das emoções” pretende ser uma ajuda para os alunos identificarem as suas emo-ções, de modo a fazerem uma melhor gestão das mesmas. Igualmente, foi produzido o jogo “Quem sabe ganha”, onde em grupo, os alunos responderam a questões sobre as diferentes formas de comporta-mento que podem ser utilizadas na resposta a um con-flito (assertivo, agressivo, manipulador e passivo). Em cada turma houve uma equipa vencedora!
Atendendo ao atual ponto do projeto e às turmas no geral, os alunos estão a demons-trar bastante interesse, mostram-se entu-siasmados e empenhados, sendo notória uma maior consciência dos alunos quanto às suas emoções, à gestão de conflitos e ao cumprimento de regras.
a m
agia
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creio
navega e descobre-te
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ntado das psicó
loga
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“ Gosto do Jardim de InfânciaPorque cá posso brincarFazer lindas construçõesDepois tudo desmanchar.Ouvir histórias e cançõesDepois ser eu a contar...Correr, saltar e jogarConversar e partilhar...
Gosto do Jardim de InfânciaPorque cá posso pintarDas cores que me apetecerPosso cortar e colarFazer prendas para oferecerDar passeios, fazer rodasE dançar até querer!Ensaiar quando há festasPara tudo correr bem...Nesse dia sou artistaPara o pai e para a mãe...
Gosto do Jardim de Infância...É difícil de entender?Tenho cá os meus amigos,Muitas coisas para fazer!”Anónimo
A nossa Cidade é Lisboa.Ao longo deste ano vamos co-
nhecê-la melhor.
Um pouco de História para que os nossos pais possam conhecer o
que vimos...
No dia 14 de novembro a sala dos 5 anos A e B foi visitar a Torre de Belém e viemos de lá a saber que…
Lisboa, na época dos descobrimen-tos torna-se num ponto de referência e encontro de culturas, gentes e co-nhecimentos. Lisboa passa a ser para-gem obrigatória para os navegantes das rotas do comércio internacional. Tornando-se assim uma necessidade proteger Lisboa e a sua barra.
Coube a D. Manuel I mandar construir a Torre de Belém, em homenagem ao Santo patrono da cidade de Lisboa - S. Vicente, onde antes estava ancorada uma grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de S. Sebastião
Tem uma decoração de estilo Manue-lino - calabres que envolvem o edifí-cio, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da ordem de cristo e elementos naturalistas. Entre estes últimos sobressai a represen-tação de um rinoceronte, a primeira em pedra que se conhece em toda a Europa, sustentando a base de uma guarita do baluarte virada a oeste, prova evidente do contato pioneiro que Portugal manteve com os outros povos além-mar. Na estrutura da tor-re podemos distinguir duas partes: a torre, propriamente dita, ainda de tradição medieval, mais esguia e com quatro salas abobadas, e o baluarte, de conceção moderna, mais largo e com a sua casamata onde, se dispunha a artilharia.
Com o passar do tempo e com a construção de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a torre de Belém foi perdendo a sua função de defesa da barra do tejo. Durante os sé-culos que se seguiram, desempenhou funções de controlo aduaneiro, de telégrafo e até de farol. Foi também prisão política, viu os seus armazéns de pólvora transformados em mas-morras, a partir do domínio filipino em períodos de instabilidade política.
À chegada da visita fizemos um dese-nho da Torre de Belém, ficaram lindos, aqui ficam alguns exemplos…Adaptado pelas educadoras dos 5 anos
jardim de infancia
Já fomos ao Mercado da Ribeira. Trou-xemos uns legumes para fazer uma sopa com a mãe. Já conhecemos e já fizemos a bandeira da nossa cidade e até já fizemos uma cidade coletiva com ruas e os prédios da nossa cidade. Querem ver?as educadoras dos 4 anos A e B
Gosto do Jardim de Infância
Torre de Belém
Viva a nossa Cidade!
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O Judo foi criado por um Japonês de alguma idade, de pequena
estatura e com alguns problemas de saúde, que procurava um método, tendo como meio a luta, que servisse qualquer idade na melhoria da saúde e, onde os mais fracos ou débeis fisi-camente, não estivessem excluídos.
No Judo destaca-se a enorme plastici-dade de aprendizagem inerente a esta idade, bem como a importância da motricidade enquanto veículo aglu-tinador da aprendizagem e essencial nas aquisições cognitivas, afetivas e comportamentais.
O Judo é das poucas atividades com o potencial de intervenção simultâneo nos perfis cognitivos, emotivos, rela-cionais e motores deste escalão etário, já que o Judo fazendo apelo a uma das motivações mais essenciais da na-tureza infantil, a necessidade de lutar,
jardim de infancia
Atividades extra curriculares do Jardim de Infância
O Ballet consiste na aprendizagem da técnica de dança clássica.
Apesar de ser um estilo clássico, o ballet mantem-se atual e é apreciado nos dias de hoje. Milhares de crianças e adultos aprendem no mundo inteiro.
Para o ballet é necessário ter discipli-na e rigor. Trabalha-se a postura, a flexibilidade e o alongamento. Ape-sar de ser um trabalho exigente a nível muscular, nunca deve ser demonstra-do qualquer esforço.
O ballet é uma constante e inalcançá-vel procura pela beleza e perfeição.
Ana Silva
O Folkzitas dá aulas de iniciação à dança tradicional, recorrendo
às rodas cantadas, jogos dançados e dança criativa.
Nestas aulas são trabalhadas dinâmi-cas de grupo e individuais, mas dada a natureza das aulas, a dinâmica de grupo é privilegiada.
O folkzitas organiza anualmente um encontro de dança no qual participam as crianças das várias escolas que ade-
Judo
Folkzitas
Ballet
medir forças, ser mais forte, permite enquanto atividade de relação, um trabalho simultâneo e de profundida-de nas esferas essenciais do processo educativo: autoestima, capacidade re-lacional, estabilidade e controlo emo-cional, capacitação cognitiva, desen-volvimento motor, ética e civilidade.
L. Manuel Sousa
rem ao projeto. Neste encontro es-tarão presentes as nossas crianças, que vão fazer uma apresentação do trabalho realizado até então. Este evento terá lugar em Carcavelos no dia 7 de fevereiro de 2015.
No final do ano faremos também uma apresentação aos pais, no audi-tório da escola, como tem sido habi-tual todo os anos.
Diana Pinho
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Celebrar a 1 Comunhão
Para as janelas enfeitar
O 3º ano vitrais vai fazer
Assim a brincar
Fazemos a chuva desaparecer
3º ano C
1 cicloo
Para feste-jar o Ma-
gusto, os alunos do 1º ano realizaram
um painel alusivo a esta data festiva. Utilizaram re-
cortes de jornal, muita cola e sobretudo muito divertimento.
Os alunos do 1º ano iniciaram o es-tudo sobre importância de uma
alimentação saudável. Para isso, con-taram com a ajuda dos seus pais
e criaram várias Rodas dos Alimentos, dando asas
à imaginação.
Aqui ficam al-guns exemplos! Até fizeram um bolo sobre a Roda dos Ali-mentos! Viva a criatividade!!
O Magusto do 1 ano
A roda dos alimentos
Na sequência da exploração de um texto, intitulado “Gira Gira vai à escola”, os alunos do 2º ano foram convidados a imaginar a
escola da Gira Gira, a história de uma girafa que queria ir à escola, mas que encontra muitos problemas por ser tão alta e não conseguir estar
confortável numa sala de aula.
(Trabalhos realizados com a colaboração dos pais. Obrigada!)
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O 4.º ano, no âmbito de Estudo do Meio,
construiu maquetes sobre o ciclo da água e sobre o sistema solar. Alguns tra-balhos foram realizados com a ajuda dos Encarrega-dos de Educação.
No âmbito da disciplina de Inglês, os alunos do 1º ciclo celebraram, na últi-
ma semana de outubro, o Halloween.
As turmas do primeiro ano pintaram de-senhos alusivos à quadra e divertiram-se com o clássico da animação To Boo or not to boo, protagonizado pelo fantasma Casper. O segundo ano abordou vocabu-lário ligado a esta tradição tão familiar às crianças do mundo anglo-saxónico.
As turmas A e B, do terceiro ano, também aprenderam expressões ligadas ao Hallo-ween e receberam o tão esperado treat. Os alunos da turma C viram um filme mui-to divertido chamado O susto do Shrek. Neste filme o ogre, que todos já conhe-ciam, por ser perito em pregar partidas e assustar toda a gente, conta várias histó-rias assustadoras, mas muito divertidas. Com este filme, os alunos puderam rever todas as personagens típicas de um ver-dadeiro Halloween e houve ainda tempo para falar das diferenças entre o Hallowe-en e o nosso “Pão por Deus”.
Os alunos do quarto ano, recordaram al-gum vocabulário e tiveram oportunidade de realizar uma atividade de trick or treat. Para o fazerem a preceito, prepararam as suas máscaras e visitaram as outras salas de aula, onde tinham de adivinhar pala-vras relacionadas com esta época festiva. Para concluir, todos receberam o seu doce e viram o filme Nightmare Before Christmas.
Embora de origem pagã, após a cristianização das ilhas britâni-cas, os festejos do Halloween passaram a estar associados ao dia de todos os santos e à noite do dia anterior (31 de outubro) e respetiva vigília, denominada em inglês como All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos). A expressão transformou-se na
forma All Hallow Een, originando de-pois a palavra Halloween.
As professoras de Inglês do primeiro ciclo
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Semanalmente o 4.º ano desenvolve trabalhos manuais alusivos a épo-
cas festivas, estações do ano ou datas importantes. É o caso destes mochos, dos ouriços, da árvore do outono e dos alimentos saudáveis feitos com pasta de papel.
Expressão Plástica
Trick or treat?
Estudo do Meio
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A sua construção está dependente da maturação neurológica. Como sabe-mos, o sistema nervoso não se encon-tra pronto quando o ser humano nas-ce. Ao contrário de outras estruturas, ele precisa de condições favoráveis para o seu desenvolvimento e funcio-namento.
Neurologicamente falando, aprender significa usar sinapses normalmente não usadas, portanto, o uso de maior ou menor número de sinapses é o que condiciona uma aprendizagem. Neste sentido, o profissional de Educação Fí-sica, deve contribuir para esse desen-volvimento nesta fase tão importante das habilidades motoras fundamen-tais.
Tonicidade – 0 aos 12 meses; Equilíbrio – 12 meses aos 2 anos; Lateralidade – 2 anos aos 3 anos; Noção de Corpo – 3 anos aos 4 anos; Estruturação Espaço Temporal – 4 anos aos 5 anos; Praxia Global – 5 anos aos 6 anos; Praxia Fina – 6 anos aos 7 anos.
É o estado de tensão dos músculos. Sem a organização tónica como su-porte, a actividade motora e a estrutu-ra psicomotora não se desenvolve.
A Educação Física Escolar
nos dias de hoje
É o responsável pelos aspetos postu-rais anti gravíticos. A dificuldade no equilíbrio traduz-se do ponto de vista motor, em quedas constantes, coor-denação prejudicada e postura inade-quada e instável. No comportamento transporta o medo, a insegurança e a desatenção.
É a propensão que o ser Humano pos-sui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo do que outro. O lado dominante apresenta mais força mus-cular, maior precisão e mais rapidez.
Uma má estruturação da lateralidade pode trazer problemas de estrutu-ração espacial, desorganização das funções da linguagem, disgrafia, mo-vimentos lentos e inconstantes, etc.
É a imagem que as pessoas têm de si mesma. Uma má formação do es-quema corporal acarreta movimentos descoordenados, lentidão e uma pos-tura inadequada.
O desenvolvimento motor dá-se de forma semelhante em quase todas as crianças. Ele é um processo contínuo, longo e demorado, com mudan-ças acentuadas nos primeiros anos de vida, sendo este período o mais
importante de todos. Os primeiros anos são fundamentais, para estimular este desenvolvimento motor, psíquico e social da criança, usando como material pe-dagógico o movimento.
A Educação Física escolar, nos dias de hoje, levou-nos a perceber as diversas possibilidades de garantir a formação integral dos alunos através do movimento, surgindo assim a Psicomotricidade nas aulas de Expressão e Educação Físico Motora.
A Estruturação Espacial não nasce com o indivíduo, ela é uma elabora-ção e uma construção mental, que se opera através dos seus movimentos em relação aos objetos que estão ao seu redor. A Organização Temporal é a capacidade de avaliar o tempo dentro da ação.
Distúrbios mais frequentes na estru-turação Espaço Temporal: lentidão para organizar as suas ações, gestos imprecisos, problemas na leitura e na matemática e incapacidade para rela-tar factos.
É a possibilidade de controlo e da or-ganização da musculatura ampla para a realização de movimentos comple-xos. Exemplos: correr, saltar, trepar, etc.
É a capacidade de controlar pequenos músculos para exercícios refinados. Exemplos: escrita, colagem, recorte, etc.
A Educação Física deve ter a preocu-pação de compreender melhor este ser humano que se movimenta e se reconstrói enquanto sujeito.
Prof. Francisco Lopes (Chico)
Buytendijk, Frederik
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colégio de S. José | Coimbra
casa Santa Joana Princesa | Aveiro
colégio S. José - Ramalhão | Sintracasa das Irmãs Dominicanas | Fátima
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Qual a sua formação/ experi-ência profissional?
Foi no Externato de São José que co-mecei a trabalhar como responsável do 2.º Ciclo. Também vivi e trabalhei no colégio de São José em Coimbra, na casa Santa Joana Princesa com estudantes universitárias e na forma-ção de Noviças (irmãs mais novas), no colégio São José no Ramalhão, em Sintra. Agora estou novamente nesta casa, onde sou catequista dos alunos do 2.º ano e faço outros serviços na Congregação.
Fiz também vários trabalhos, sobretu-do de secretaria e professora de Edu-cação Moral e Religiosa Católica.
Quanto à formação, fiz o curso de Te-ologia, de que gostei muito, e recebi quase toda a minha formação na Con-gregação, sobretudo formação domi-nicana.
o nosso mundo la fora
O que a levou a tornar-se freira?
Escolhi ser freira para conhecer melhor a Deus e ajudar os outros e sobretudo, porque foi Deus que me escolheu e me chamou.
Escolha uma casa por onde te-nha passado e partilhe connos-co por que a marcou.
Fátima. Porque foi onde vivi os três primeiros anos da vida religiosa e por-que sonhava desde pequenina conhe-cer este lugar.
Duarte Joaquim, 4ºD
Nome de batismo Fátima BrazãoNome religioso Irmã FátimaOnde nasceu FunchalIdade 52 anos
Entrevista à Irmã Fátima
...foi Deus que me escolheu e me chamou...
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Quadro de Excelência
13/14Sara Ferrão Baptista FernandesDaniela Viana Parente
Francisco Manuel Nave de AlmeidaMaria Carolina de Araújo Domingues Semedo de Matos
Margarida Galrito Lopes Amaro MoreiraMónica Grilo AlmeidaMatilde Cabral Figueiredo Moniz PenedoPedro Frazão Pacheco
Filipa Maria Costa Pedro Claro MaçaJoana Loução Vieira
Diana Vaz AntunesCarolina Nunes da Fonseca Farias PedroConstança de São Pedro Miranda FerreiraJoana Sanches Rodrigues Vasconcelos Horta
Alexandre José Pereira RodriguesMariana Rita Rocha MarquesMargarida Maria Guimarães da Costa Pereira,
Joana Pires Ferraz de Abreu ÁvilaJoão Matias Lopes Santinho HortaMariana Lascas de Paiva TrindadeTomás de Albuquerque Nunes da Silva
Maria do Mar Ribeiro da Costa Guedes MendesMatilde Domingos da Silva CruzMiguel António Pereira RodriguesAmélia Inês do Carmo Tavares MarinheiroJoão Maria dos Santos Leitão dos Santos JoaquimJoão Marques Forte da Silva
Manuel Maria Correia de Fonseca Macedo de Carvalho
Helena Carolina Delgado TeixeiraLaura Afonso Lourenço MartinsJoão Filipe Silva Lopes Seguro Sanches
Carolina Santos Antunes de Magalhães MateusRita Alexandra Fernandes Torres
4º ano
5º ano
6º ano
5º ano6º ano
7º ano
7º ano
8º ano
9º ano
9º ano
8º ano
paginas centrais
BERTO
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DIA
Quarta-feira, 17 de Setembro de 2014
Querido diário,
Queria contar-te o meu primeiro dia de aulas deste ano. Foi o meu primeiro dia no 3º ciclo e, como é tão importante, quero que fique registado.
Nessa segunda-feira levantei-me mais cedo do que o costume; era o meu primeiro dia de escola, não havia tempo a perder!Estava ansiosa por rever os meus amigos, cumprimentar os meus antigos professores e conhecer os que me dariam aulas este ano. Também queria saber o que o colégio nos tinha reservado para o dia aberto, mas mais tarde iria descobrir.Na parte da manhã começámos por ir à capela fazer algumas orações e depois, na sala de aula, falámos com o diretor de turma, sendo o tema o ano que se iniciava. Seguidamente, fomos para o recreio até à hora de almoço.À tarde, encaminhámo-nos para o auditório Teresa de Saldanha e vimos, em filme, a festa de São José do ano anterior e algumas fotografias de outros eventos.
Gostei muito do meu primeiro dia de aulas e de recordar toda a gente; espero que se repita nos próximos anos.
Por hoje, nada mais tenho a acrescentar; portanto, despeço-me.Talvez amanhã haja mais novidades para te contar…
Amélia Marinheiro, 7ºA
O dia aberto foi uma excelen-te iniciativa para começar o ano letivo de forma progres-
siva, divertida e saudável, assim como para aprofundar a relação entre pais e filhos e o Externato. Desde os jogos, onde pais e filhos davam o seu melhor, numa competição saudável, à relação informal com os professores e demais funcionários da escola, este dia permi-tiu uma perfeita integração dos alunos no Colégio, depois de 3 meses de fé-rias!
Ana André e João Gomes(pais do Martim Gomes 3.º ano C)
paginas centrais
O primeiro dia de aulas
...Estava ansiosa por
rever os meus amigos...
...aprofundar a relacao entre pais e filhos e o Externato...
Era uma vez o sangue
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Na aula laboratorial de segunda--feira, estivemos a observar uma gota de sangue e, logo a
seguir, desenhámos aquilo que nós ob-servámos ao microscópio.
Depois disso legendámos a figura que tínhamos desenhado com os consti-tuintes do sangue.
Os constituintes do sangue são:
2 cicloo
São pequenos fragmentos de células sem núcleo. São mais pequenas do que as hemácias e podem apresentar uma forma esférica, poligonal ou es-trelada.
Intervêm na coagulação do sangue, formando o coágulo para parar a he-morragia.
Líquido amarelado essencialmente constituído por água com substâncias orgânicas e minerais dissolvidos.
Transporta até às células os nutrientes e recebe o dióxido de carbono e outros produtos que as células libertam.
Chamadas também de eritrócitos ou glóbulos vermelhos. São células em forma de disco achatado sem núcleo. São os elementos mais abundantes no sangue e contêm a hemoglobina, que dá a cor vermelha ao sangue.
Captam o oxigénio nos pulmões e transportam esse gás, desde os alvé-olos pulmonares até às células.
Ou glóbulos brancos, são células de forma esférica com núcleo. São maio-res do que as hemácias e podem ter formas variadas.
São os elementos de defesa do san-gue. Alguns englobam os micróbios e destroem-nos, outros produzem an-ticorpos, que são substâncias que se fixam aos micróbios e os impedem de atuar.
E assim se passou a nossa aula de Ci-ências Naturais!
Plasma
Plaquetas
Hemácias
Leucócitos
Nuno Bernardino, 6ºB
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Há mais de dois mil anos, numa es-cura noite uma estrela brilhou no
céu. A sua luz era tão forte que cha-mou a atenção de três reis magos, que aguardavam um sinal dos céus, que lhes indicasse o nascimento do Rei dos Reis. A sua luz foi tão forte, que des-
fez a escuridão e trouxe esperança aos homens de boa vontade. Neste Natal deixemos que essa luz brilhe no nosso coração e na nossa alma, eliminando a escuridão e anunciando o nascimento do maior de todos os reis: o Menino Jesus!
Marta Lourenço, 6ºA
Biblioteca de Turma
Na biblioteca posso ler,ter ideias para escrever.Leio aventuras de alegriaaventura e fantasia.Há cotas para pagare livros para comprar.Dinheiro vamos juntarpara por uma pessoa sortear.Mariana Trindade, 6ºC
Biblioteca: um local silencioso onde podemos estudar.Ir lá pesquisar e fazer os T.P.C. éBom, porque temos onde encontrar muitas informações.Livros que nos fazem sonhar com mundos diferentes,Imaginar e entrar nas histórias que lemos!Os livros são um amigo!Todos podem entrar livremente na Biblioteca e asEnciclopédias, os dicionários ou a internet consultarCom amigos ou sozinhos conseguimos estudar!A Biblioteca é um lugar limpo, arrumado e silencioso em que podemos estar!Leonor Capelinha, 6ºB
Biblioteca é um sítio bom para aprender e para estudar.Interessante e cheia de sabedoria!Biblioteca és como um professor que ensina em silêncio!Livros das várias áreas do saber!Impossível não gostar dela!Original e silenciosa!Tens livros, enciclopédias, dicionários, revistas e também muita diversão!Esforçada vou ser Criativa tambémAdoro a Biblioteca!
Matilde Barrela, 6ºC
OS MEUS VOTOS DE NATAL
Inês Murteira, 5ºC
16 avozdocolégioV37
3 cicloo
erupções efusivas e erupções explosivas
As erupções variam consoante a viscosidade ou fluidez do magma, seu teor em água e em gases?
No segundo modelo concluímos si-mular uma erupção explosiva devido à libertação de gases e de piroclastos e não terem sido observadas escoadas de lava. Nestas erupções a lava é vis-cosa, consequentemente, a libertação de gases é dificultada, originando ex-plosões.
João Câmara, Pedro Sarmento; Miguel Amaral e Daniel Costa 7°B
No primeiro modelo concluímos tra-tar-se de uma erupção efusiva devido à formação de grandes escoadas de lava e não terem sido observados ga-ses nem piroclastos. Nestas erupções a lava é fluida, permitindo a ascensão de gases suavemente, não originando explosões.
Os alunos do 7°B e do 4°A es-tiveram a observar simula-ções de erupções vulcânicas.
Aproveitando um dia de sol, foram até ao pinhal e observaram uma erupção efusiva e uma explosiva. Depois, nas respetivas salas de aula, analisaram o que tinham visto e tiraram conclusões, com a ajuda da professora de ciências e da professora titular. As estratégias usadas e a forma como apresentaram as conclusões variou com a idade dos alunos, mas todos ficaram a compre-ender melhor o vulcanismo e cientifi-
camente mais curiosos.
desenhos por João Cruz, 4ºA
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TORNEIO DE DAMAS
Após assistir a um documen-tário sobre a vida quotidiana na Idade Média, o que mais
me cativou foram as técnicas usadas na época para a guerra. Não só foi o excerto que me permitiu retirar mais informação, mas também, pelo menos
para mim, o que mais evo-lução mos-trou durante o filme.
Como nós sabemos, os exércitos não eram só ava-liados pela técnica, ou
quantidade de guerreiros, mas tam-bém pela qualidade das armas de guerra.
3 cicloo
Não era apenas na guerra que se usava o cavalo. Por exemplo, o cava-lo marchador, que tinha uma marcha muito rápida, também era usado para longas viagens.
Estes guerreiros possuíam pesadas ar-maduras feitas com placas de aço, que pesavam cerca de 30 Kg. Treinavam exaustivamente todos os dias fora do tempo de guerra. A armadura têxtil (que desviava o impacto) era feita em linho entrelaçado e por cima encontra-va-se um fato feito de malha de ferro. Eram conhecidos como cavaleiros de armadura brilhante.
A lança foi dos primeiros instrumentos de guerra, que usava a for-
ça do impacto, como for-ma ofensiva. Também as espadas de madeira eram usadas (normal-mente nos treinos) e podiam pesar duas ve-zes mais do que uma espada de aço ( estas eram usadas contra um
oponente ou contra um pau de madeira robusto
para os treinos). Só mais tarde apareceram os arcos de
guerra, feitos de madeira e de penas de ganso. Segundo o historia-dor que nos apresentou o filme, este objeto permitiu captar leituras de 136 Kms/hora apenas numa flecha.
Foram estes arcos de guerra que, ao ameaçar os fabricantes de armaduras, permitiram a criação de placas de aço, pois estas flechas eram lançadas com a distância de 35 a 40 metros para o máximo de impacto no corpo do opo-nente.
Ainda relativo a este tema, o historia-dor chamou a atenção para o termo “cavalheirismo” – termo usado por pessoas do mesmo gru-po social....
Mariana Fialho, 8ºA
Decorreu entre os dias 1 e 5 de Dezembro um torneio de da-
mas em ambiente sereno, des-contraído e bem disposto; inscreve-
ram-se 18 alunos dos 5º, 6º, 7º e 9º anos, mas apenas participaram 17.
O Tomás Rodrigues, aluno do 5º ano A, foi o campeão do seu ano e o
Henrique Sousa, aluno do 7º ano A, foi o grande vencedor do 3º ciclo. O Hen-rique ganhou aos seus colegas e aos do 9º.
O departamento de ciências naturais e exatas
a guerragoing medieval
possuíam pesadas armaduras feitas com placas de aço, que pesavam cerca de 30 Kg
18 avozdocolégioV37
pagina das linguas
Há muitos e muitos anos, com a chegada do mês de dezembro começava o movimento para
montar a árvore de Natal. Antigamen-te não se tinha dinheiro nem produtos disponíveis para montar uma árvore, como as que se veem atualmente nas revistas.
O primeiro passo era procurar nos arredores da aldeia um pinheiro com muitos ramos. Tarefa quase sempre atribuída aos meninos, que em pe-quenos grupos traziam mais de um ramo, para que se pudesse escolher o melhor. Entretanto, as meninas já es-tavam a forrar com papel de presente uma lata cheia de areia, onde mais tar-de seria plantado o ramo seco.
Outro grupo cortava papel celofane, verde, em tiras, fazia bastantes fran-jas, para recobrir o projeto de árvore. Árvore coberta de verde era hora de colocar sobre os ramos os brancos cordões de algodão; noutro canto, me-ninas cobriam caixas de fósforo com papel prateado retirado dos maços de cigarro, e com papel de presente.
Depois destas tarefas concluídas, fal-tava colocar o menino Jesus no meio das palhinhas junto da árvore, o que era feito com carinho, e confecionar a estrela para colocar no alto da árvore.
A mais habilidosa das meninas dese-nhava e cortava uma linda estrela com grande cauda. Agora era só fazer uma cola de goma, aplicá-la na estrela, atirar-lhe areia prateada para cima e em seguida colocá-la no lugar de des-taque. Assim se criava uma árvore de Natal.
Esse, acredito, era o verdadeiro es-pírito de Natal, onde famílias juntas, numa perfeita confraternização, se reuniam em torno do sagrado mo-mento natalício.
João Câmara, 7ºB
Há cerca de dois mil anos, nas-ceu neste mundo uma criança. Era um bebé como todos os
outros. Em tudo era igual às outras crianças.
E porque é que estou a falar disto? Não que eu não goste da época de Natal!
Gosto de admirar as luzes multicolo-res, a cidade toda enfeitada, as ruas iluminadas. Entretenho-me a obser-var a correria das pessoas e a compul-são exagerada pelas compras.
Finalmente, chega o esperado dia: a árvore de Natal no centro da sala e rodeada de presentes, que serão dis-tribuídos só à meia-noite, e uma deli-ciosa ceia de iguarias na mesa!
Fico triste: sei que, na verdade, em muitos lares, em nenhum momento da festa, ninguém se lembrará do verda-deiro Espírito de Natal!
Fico triste: sei que, em muitos sítios da cidade, debaixo dos viadutos, en-roladas num cobertor sujo e fedoren-to, há famílias inteiras. Famílias sem nome, sem identidade, totalmente excluídas e marginalizadas que não conseguiram nem sequer um pão para dividirem entre eles, filhos chorando de fome.
Foi também por eles que o Deus Me-nino nasceu! Para eles também é Noi-te de Natal!
Às vezes, a sorte parece bater-lhes à porta, e lá passa alguém caridoso, al-guma entidade solidária, que se lem-bra de levar um pouco de alimento e de conforto àqueles corações.
E, talvez, quem sabe, ali naquele am-biente que melhor se assemelha ao local do nascimento do Menino Jesus, Ele seja lembrado, naquela noite!
Patrícia Santos, 9ºB
MENINO JESUS
O NATAL DE
ANTIGAMENTE
sugestoes musicais
19
cri art ividades
A vida é um exercício permanenteque a gente faz na vida dia a dia.Num esforço constante e persistente,corremos,lançamos,saltamos a fasquia.De vez em quandoAndamos,passo a passo.Depois…é o sprint,o desvario.E às vezes… bom,Paramos,é o cansaço.A vida é um jogo,um desafio.A vida é assim mesmo,É o movimento,O esforço contínuoe sem fadiga,a resposta quase certa ao pensamento,um constante retomarda luta antiga.Nadar, ir ao fundo,vir à tona,velejar no mar alto sem guarida,chegar sempre ao fim na maratona,não deixar que a embarcação vá à deriva.Aguentar o esforço,Repetir.Ser ás na precisão como uma seta.Não perder o alento,Resistir.Manter a nossa esperança até à meta.Correr,Sempre a correr com direcção.Se, nas metas que traçaste, acreditareshás-de ser, com certeza,um CAMPEÃO.
J. Calado
Já disseste ou já ouviste muitas vezes colegas dizer: “não tenho jeito para desenho”, “falta-me o
ar quando corro”, “não tenho memó-ria”, “não consigo”. Treina a tua ati-tude. Tudo se aprende e aperfeiçoa. Não são só os exercícios das aulas de Educação Física que se treinam, mas também o exercício pessoal e interior que somos obrigados a fazer para mo-dificar o nosso comportamento em sociedade. O importante é que quei-ras aprender “o quê” e saber “porquê”. A vida é como uma maratona, que vai exigir de ti persistência e treino. Só assim, mesmo sem ganhar uma me-dalha de ouro, serás campeão, porque alcançarás as tuas metas.
adaptado de “Em forma 5/6” Areal Editores - J. Calado (2000)
APRENDER… A SER CAMPEÃO!
Vinte anos após o faleci-mento do compositor
Lopes-Graça (1906-1994).
www.youtube.com/watch?v=DLwa0jcdJco
No Natal, os cantos tradicionais de Natal
revisitados por Eurico Carrapatoso (19) e pelos jovens do Coro infantil da Universidade de Lisboa.
www.youtube.com/watch?v=ftwG5h-0Jhk
Outra versão por Ana Bobone.
www.youtube.com/watch?v=kKMmtLzECrM
Outras Musicas
20 avozdocolégioV37
FEIRA MEDIEVAL
pagina da historia
Na minha opinião, a feira medie-val estava bem organizada. Ti-
nha bancas de bolos, geleias e carnes (chouriços) e uma das partes que eu gostei mais, foi trocar moedas por caricas. O momento mais alto da feira foi a investidura de cavaleiro e o desfi-le, mas não podemos esquecer as ga-linhas que lá estavam.Sara Borges, 6ºA
A feira medieval estava muito engraçada pelos pormenores
como as bandeiras, as roupas e a co-mida. O que eu gostei mais da feira foi ter feito ginástica rítmica com as ami-gas e também ajudar a turma a vender a sua comida. Havia jogos muito en-graçados como o tiro ao arco e pintar bandeiras à mão. Catarina Figueira, 6ºB
Na minha opinião estava bem or-ganizada, bem decorada e mui-
to bem pensada. A feira levou-nos aos tempos antigos com cavaleiros, reis, rainhas, damas e camponeses. Gostei dos jogos que prepararam, especial-mente escrever à antiga. Também gostei de ter uma banca onde podía-mos vender os nossos produtos. Achei a moeda muito original. Adorei a feira medieval.Matilde Cristóvão, 6ºC
Eu gostei da feira, foi engraçada, divertida e cheia de alegria. O
que gostei mais foi a nossa banca: nós vendemos legumes e frutas. Também gostei do espetáculo de ginástica, do desfile, de estarmos todos vestidos diferentes e de termos feito a experi-ência de vivermos a vida do povo e da nobreza. Acho que os povos antigos se divertiam muito nas feiras medie-vais.Ana Frère, 6ºC
A época medieval invadiu a nossa escola, trazendo com ela, pes-
soas do povo, da nobreza, do clero, bobos da corte, damas da corte e ca-valeiros. O nosso amado rei e rainha trouxeram ao nosso reino felicidade e sabedoria, enquanto as iguarias me-dievais deliciavam o nosso povo.Constança Miguel de Sousa, 6ºB
Adorei estar e participar na feira medieval, foi como se estivés-
semos mesmo naquele tempo! Está-vamos todos vestidos como na época, até os professores! Eu era ginasta, gostei imenso, fizemos um espectá-culo para o “rei” e quando desfilámos, fomos à frente para fazer as nossas acrobacias. Havia música, atividades, moedas e muito mais. Foi um dia ines-quecível.Matilde Vanzeller, 6ºB
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MISSÃO ROSETTA
pagina das ciencias
No dia 12 de novembro, fomos a uma visita de estudo ao Cen-tro de Ciência Viva de Lousal
e tivemos a oportunidade de falar em videoconferência com o astrofísico, Pedro Lacerda, que se encontrava no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, em Lisboa. Na videocon-ferência nós propusemos perguntas sobre a missão que estava a decorrer naquele momento, a Missão Rosetta, que tinha como objectivo fazer a 1ª aterragem duma sonda num cometa, neste caso, no cometa 67P (Churyu-mov–Gerasimenko). As perguntas in-
No mesmo dia da nossa visita, o módulo Philae posou no co-meta 67 e conseguiu tirar as
primeiras imagens de um cometa de perto.
O modulo aterrou três vezes no come-ta: às 16h33, às 18h26 e às 18h33.
Esta foi a primeira imagem do cometa, tirada pelo Philae.
Madalena Ferreira, 8°C
podes acompanhar de perto
esta missão espacial!
cluíram o gasto para o financiamento da missão, o equipamento transpor-tado pela sonda, objetivos desta mis-são… O cientista respondeu entusiasti-camente a todas as questões embora tenhamos tido algumas falhas na vi-deoconferência. Se a missão for bem--sucedida poderemos, possivelmente, solucionar questões como a origem da vida no nosso planeta.
Acho que foi uma experiência única e fico feliz por termos presenciado esse grande momento histórico.
Zenan Chen, 8ºB
O objetivo da Missão Roseta era fazer o módulo Philae pou-sar na superfície do come-
ta. Esta missão demorou 20 anos até estar concluída. A Roseta foi lançada em 2004, este processo não foi fácil até porque a sonda demorou 6 anos e meio a completar a órbita à volta do Sol, alcançando o cometa em Agosto deste ano. A missão Roseta foi lide-rada pela Agência Espacial Europeia (E.S.A).
O Philae aterrou no cometa por vol-ta das 16:00 horas deste mesmo dia, tendo sido muito festejado por toda a equipa da E.S.A.
Foi um grande pr iv i lég io termos acom- p a n h a d o este aconteci- mento que certamente fi- cará para a história.
Patrícia Barqueira, 8°C
http://blogs.esa.int/rosetta/
http://twitter.com/Philae2014
procura o teu modelo 3D da
Rosetta dentro deste jornal!*
EXPLORAR
DESCOBRIR
SERVIR
22 avozdocolégioV37
O proa é um projeto criado pelo Externato S. José, que se desti-na aos alunos que frequentam
o 8º e 9º anos do 3º ciclo, bem como antigos alunos. Tem como orientado-res três professores do colégio.
O proa reúne semanalmente na sua sede e pontualmente, nos locais de re-alização das atividades.
Este projeto que nos é tão querido, cria diversas campanhas, de modo a angariar fundos e assim poder ser auto-sustentável.
proa
Gostei do facto do ambiente não ser formal, de estarmos todos em grupo.Carolina Pedro
Foi engraçado. Estávamos felizes. Todos contribuiram um bocadinho para a cerimónia, tornando-a especial.João Travassos
O melhor foi o ambiente, em que estávamos todos juntos, sem diferença de idades ou complexos como se nos conhecessemos há anos.Joana Vieira
Foi a minha primeira cerimónia e nunca pensei que fosse tão animado e apelativo.Madalena Ferreira
Gostei, porque conseguimos juntar alunos e professores num ambiente descontraído.Mafalda Jacob
Olé! Já estou no proa há um ano, mas foi a minha primeira cerimónia e surpreendeu-me pela positiva. Deu algum trabalho a organizar, mas valeu a pena ver os esforços concretizados assim. Só espero que para o ano, todos juntos, o façamos outra vez.Diana Antunes
Foi uma noite inesquecível, onde celebrámos o atingir dos nossos objetivos.Joana Horta
Foi uma boa maneira de divulgar as nossas atividades.Diogo Silveiro
Foi uma noite muito bem passada, com os colegas do proa e com todos os presentes. Uma festa muito animada e especial, por ser a minha 1ª cerimónia.João Mateus
Gostei, pois foi um momento em que estivémos todos a conviver. Sebastião Melo
Desenvolve-se em três vertentes:
promove a relação com o meio am-biente e competências de autonomia em técnicas de campo e sobrevivência
procura que cada um invista numa aprendizagem de acordo com as suas motivações
coloca o tempo/energia do partici-pante na entrega a uma causa de soli-dariedade comunitária.
No dia 24 de outubro realizou--se, pela primeira vez, uma cerimónia de entrega das
ondas (etapas atingidas pelos alunos ao longo do tempo), cujos testemu-nhos sobre este dia partilhamos.
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No passado dia 27 de setembro um grupo de alunos do 8º e 9º anos aceitou o de-safio e voluntariou-se para participar na Pere-
grinação da Família Dominicana em Fátima, apresen-tando uma coreografia.
Esta experiência contou com uma dormida no local em instalações cedidas pelas Irmãs Dominicanas. A core-ografia correu da melhor maneira e todo o convívio, quer com pessoas novas quer com amigos já feitos em edições de anos anteriores foi muito divertido e enriquecedor. Para alguns de nós esta não foi a pri-meira vez mas para outros foi uma experiência nova. Muitos risos, diversão e momentos inesquecíveis foi o que marcou este encontro tão especial. Todos nós adorámos e foi uma ótima maneira de estarmos unidos em oração.
Carolina Pedro e Joana Horta, 9ºB
o sol ainda brilha
Vamos Dançar a Fátima?!
Vamos Dançar a Fátima?!
CAPA
- D
ESEN
HO
S -
MA
RIA
NA
FIA
LHO
8ºA
| CO
NTR
A C
APA
- D
ESEN
HO
S -
VER
A S
OU
SA 8
ºA
adocolégioDezembro de 2014 . 500 exemplares . 2 vozExternato de São José | Restelo
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