aborto a luz do espiritismo

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FUNDAÇÃO ALLAN KARDEC FUNDAÇÃO ALLAN KARDEC DIRETORIA DE APOIO À MELHORIA INTERIOR DIRETORIA DE APOIO À MELHORIA INTERIOR DESENVOLVIMENTO DO TEMA ESPECIAL PARA O ESTUDO EM GRUPO DO DESENVOLVIMENTO DO TEMA ESPECIAL PARA O ESTUDO EM GRUPO DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO TEMA: O Aborto Provocado à Luz do Espiritismo TEMA: O Aborto Provocado à Luz do Espiritismo OBJETIVO: Levar ao conhecimento dos assistidos que o aborto provocado é um grave erro perante as leis de Deus. Destacar a responsabilidade dos envolvidos com a vida em formação, bem como as conseqüências do aborto provocado. Enfatizar a presença da Misericórdia Divina em nossas vidas, apresentando aos assistidos a face consoladora da Doutrina Espírita no que diz respeito à reparação das faltas cometidas. CONCLUSÃO: Os filhos não são propriedades nossas, são “empréstimos sagrados” de Deus que é O Criador de todas as vidas. Por este motivo o aborto provocado é considerado grave erro contra as Leis Divinas e, como todo desvio das leis, gera dívidas para todas as criaturas envolvidas. Entretanto, como a Justiça Divina é baseada no amor, 1 FONTES COMPLEMENTARES: FONTES COMPLEMENTARES: 1. 1. BARCELOS, Walter. Aborto e Justiça Divina Aborto e Justiça Divina. In:__. Sexo e evolução. 2. ed. Brasília: FEB, ano. p. 255. 1. 1. Op. cit. Op. cit. Aborto e Justiça Divina Aborto e Justiça Divina . p.262-3. . p.262-3. 2. 2. CALLIGARIS, Rodolfo. CALLIGARIS, Rodolfo. O Aborto O Aborto . In:__. . In:__. As leis morais. As leis morais. 8. ed. 8. ed. Brasília: FEB, 1997. p.74. Brasília: FEB, 1997. p.74. 3. 3. CFN – CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL. CFN – CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL. O aborto na visão espírita. O aborto na visão espírita. In:__. In:__. Reformador. Reformador. FEB, fevereiro de 2000. p.52-8. FEB, fevereiro de 2000. p.52-8. 4. 4. FRANCO, Divaldo P. FRANCO, Divaldo P. Aborto delituoso Aborto delituoso ; mens. 12. In:__. ; mens. 12. In:__. Após a Após a tempestade. tempestade. Pelo espírito Joanna de Ângelis. 6. ed. Salvador: Pelo espírito Joanna de Ângelis. 6. ed. Salvador: Livraria Espírita “Alvorada”, 1992. p.67-70. Livraria Espírita “Alvorada”, 1992. p.67-70. 5. 5. SAMPAIO, Roosevelt P. Ao aborto, diga não!. In:__. Reformador. FEB, setembro de 1994, p. 14. 6. 6. XAVIER, Francisco C. Aborto criminoso Aborto criminoso . In:__. . In:__. Evolução em dois FONTE BÁSICA: FONTE BÁSICA: Texto compilado a partir de várias obras espíritas. Texto compilado a partir de várias obras espíritas.

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SUGESTO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA O NOVO TEMA DO ABORTO:

FUNDAO ALLAN KARDEC

DIRETORIA DE APOIO MELHORIA INTERIOR

DESENVOLVIMENTO DO TEMA ESPECIAL PARA O ESTUDO EM GRUPO DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

TEMA: O Aborto Provocado Luz do Espiritismo

OBJETIVO:

Levar ao conhecimento dos assistidos que o aborto provocado um grave erro perante as leis de Deus. Destacar a responsabilidade dos envolvidos com a vida em formao, bem como as conseqncias do aborto provocado. Enfatizar a presena da Misericrdia Divina em nossas vidas, apresentando aos assistidos a face consoladora da Doutrina Esprita no que diz respeito reparao das faltas cometidas.

CONCLUSO:

Os filhos no so propriedades nossas, so emprstimos sagrados de Deus que O Criador de todas as vidas. Por este motivo o aborto provocado considerado grave erro contra as Leis Divinas e, como todo desvio das leis, gera dvidas para todas as criaturas envolvidas. Entretanto, como a Justia Divina baseada no amor, torna-se possvel o reajuste mediante o arrependimento, a mudana de comportamento e a prtica do bem.

O ABORTO PROVOCADO LUZ DO ESPIRITISMO*

A partir do momento em que o vulo, fecundado por um espermatozide, se transforma num embrio verifica-se sua ligao com um Esprito reencarnante que vem habitar o ventre materno, onde, por cerca de nove meses, estar abrigado e protegido, em face da sua fragilidade, at que ganhe condies de enfrentar o mundo exterior. (6)(...) devemos lembrar que todo filho um emprstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhado atravs do amor e da devoo dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condio mais elevada. Assim, mesmo que a gravidez possa prenunciar mulher, ou ao casal, dificuldades, aflies, preciso levar em conta que no devemos somar nossa caminhada, nas pequenas jornadas que empreendemos na matria, novas culpas ou dbitos, antes, sim, procurar resgat-los, uma vez que o processo de elevao espiritual no deve ser adiado. (6)

Considerar, tambm, que os Espritos Protetores jamais deixaram de assistir e amparar seus tutelados nas lutas evolutivas, dentro do permitido pelo merecimento individual de cada um. A futura me, acomodando a situao material da melhor forma que puder, aceitando as mudanas que a curto prazo possam advir, ou mesmo renunciando a vantagens transitrias, estar exercendo o livre-arbtrio em favor de sua paz de conscincia e de um futuro espiritualmente mais equilibrado. (6)

(...) a mulher no dona da vida que foi gerada em seu ventre. (...) Buscando exterminar a vida que se forma dentro de seu ventre a mulher estar no s negando o direito vida de um outro ser, impedindo-o de mais uma oportunidade de evoluo, como tambm contribuindo para lesar o prprio corpo, e sobre o qual tem plena responsabilidade. (6) Como na organizao fetal existe um Esprito administrando o seu crescimento em simbiose mental com a me, em realidade, j o dono desse corpo em formao, e em s conscincia a mulher gestante no poder dizer que a dona do feto e faz dele o que lhe aprouver, pois ela j est trabalhando em parceria com um Esprito, filho de Deus como ela mesma, e com os mesmos direitos de possuir um corpo e de voltar Terra. (1)

Todos aqueles que induzem ou auxiliam a mulher na eliminao do nascituro possuem tambm a sua culpabilidade no ato (...): maridos ou namorados que obrigam as esposas, mdicos que estimulam e o realizam, enfermeiras e parteiras inconscientes. Para a justia humana, no h (...) processo, nem punio, na maioria dos casos, mas para a Justia Divina todos os envolvidos no ato (...) sofrero conseqncias sombrias, imediatas ou a longo prazo, de acordo com o seu grau de culpabilidade. (2)

O Espiritismo, que tanta luz tem feito em torno deste magno assunto, esclarece-nos que a provocao do aborto s no considerada culposa (...) quando o ser em formao ponha em perigo a vida de sua me. Nesta circunstncia, prefervel sacrificar o primeiro e no a segunda, optando, entre dois males, pelo menor. (3)Ante a queda moral pela prtica do aborto, no se busca condenar ningum. O que se pretende evitar a execuo de um grave erro, de conseqncias nefastas, tanto individual como socialmente, como tambm sua legalizao. Como asseverou Jesus: Eu tambm no te condeno; vai e no tornes a pecar. (Joo, 8:11.) (4)A proposta de recuperao e reajuste que o Espiritismo oferece de abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusria busca de amparo na legislao humana, procurando a reparao, mediante reelaborao do contedo traumtico e novo direcionamento na ao comportamental, o que promover a liberao da conscincia atravs do trabalho no bem, da prtica da caridade e da dedicao ao prximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as suas dimenses. (4)Para melhorar a prpria situao, que deve fazer a mulher que se reconhece, na atualidade, com dvidas no aborto provocado, antecipando-se, desde agora, no trabalho da sua prpria melhoria moral, antes que a prxima existncia lhe imponha as aflies regenerativas?

Sabemos que possvel renovar o destino todos os dias.

Quem ontem abandonou os prprios filhos pode hoje afeioar-se aos filhos alheios, necessitados de carinho e abnegao.

O prprio Evangelho do Senhor, na palavra do apstolo Pedro, adverte-nos quanto necessidade de cultivarmos ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobre a multido de nossos males. (7)

* Texto compilado pela equipe de trabalhadores da DAMI (Diretoria de Apoio Melhoria Interior). Os trechos foram colecionados a partir de vrias obras espritas, no sofreram modificaes, apenas foram encadeados de acordo com os objetivos propostos pelo grupo.

LER OS QUATRO PRIMEIROS PARGRAFOS DO TEXTO

1. Em que momento ocorre a ligao do Esprito ao corpo?

R No momento da fecundao, que a unio do vulo e do espermatozide. A fecundao ocorre, geralmente, algumas horas aps a relao sexual.

A partir do momento em que o vulo, fecundado por um espermatozide, se transforma num embrio verifica-se sua ligao com um Esprito reencarnante (...).

2. Por que a mulher no pode dizer que dona da vida que est em seu ventre?

R Sendo a vida um Bem Divino, somente Deus pode tir-la. J existe um Esprito criado por Deus e no pela me ou pelo pai ligado ao embrio em formao, o qual tem o direito de reencarnar como ns tivemos, e nossos direitos acabam a partir do momento em que ameaamos o direito de nosso prximo.

A vida patrimnio Divino (...).

3. Por que os filhos no so propriedade de seus pais, mas, isto sim, um emprstimo sagrado?

R Os Espritos no so gerados por seus pais, mas sim por Deus. Destinados perfeio, precisam, como ns, de um corpo de carne para evoluir. Deus nos permite gerar novos corpos para servirem a outros Espritos. Os pais, que geram apenas os corpos, recebem a misso de cuidar, durante esta vida, dos filhos de Deus. Da a expresso emprstimo sagrado.

devemos lembrar que todo filho um emprstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhado atravs do amor e da devoo dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condio mais elevada.

4. Uma gravidez inesperada pode trazer aos pais muitas dificuldades e aflies. Por que, ento, os pais no devem optar pelo aborto? Onde buscar foras para no cair neste erro?

R Cada erro que cometemos ir gerar mais sofrimentos no futuro. Se enfrentarmos agora uma situao difcil, buscando auxlio nos ensinamentos de Jesus, estaremos trabalhando para nossa prpria evoluo, mesmo custa de lgrimas de sofrimento. Optar pelo aborto ser aumentar a dvida. Devemos confiar em Deus e fazer a nossa parte. Os bons Espritos, que sabem do que precisamos, estaro nos auxiliando, mesmo que no consigamos senti-los.

A ningum concedida a faculdade de interromper o fenmeno da vida, sem assumir penoso comprometimento de que no se libertar sem pesado nus. (5)

A renncia de si mesmo pela salvao de outra vida concede incomparveis recursos de redeno (...). (5)A vida sempre um milagroso tecido da Divina Sabedoria. s vezes, a aflio vspera da felicidade quanto o prazer, freqentemente, produo de angstia (...). (9)

LER OS DOIS PARGRAFOS SEGUINTES (5O e 6O pargrafos).

5. O que ocorre com as mes e as demais pessoas que praticaram ou se envolveram de alguma forma com o aborto provocado?

R Estas mes, assim como todos os envolvidos namorados, maridos, amigos, mdicos, enfermeiros, farmacuticos, etc. adquiriram grandes dbitos perante as leis de Deus. Entretanto, Deus soberanamente Justo e Bom e sempre oferecer oportunidades de redeno queles que se arrependeram de suas faltas e se dispem a repar-las.

A intolerncia jamais compareceu ao lado de Jesus, na propagao da Boa Nova. (8)

Como asseverou Jesus: Eu tambm no te condeno: vai e no tornes a pecar.

6. Qual a nica circunstncia em que permitido o aborto, segundo as Leis de Deus?

R Somente quando a continuidade da gestao pode acarretar risco comprovado vida da me. prefervel, ento, optar por manter a vida do corpo cujo Esprito j est encarnado, do que aquele que ainda est em processo de reencarnao.

Todavia, convm lembrar que somos julgados por Deus muito mais por nossas intenes do que por nossos atos. Se a mulher decide abortar movida exclusivamente pelo desejo legtimo de salvar-se, ou se vem a desencarnar em luta desesperada para permitir que o filho venha a nascer, no h culpa aos olhos de Deus.

No entanto, a mulher que decide abortar no por ter sido alertada do risco que corre, mas to somente pelo desejo de livrar-se do filho, ser culpada. Do mesmo modo, culpada aquela que, ciente de que o avano da gravidez a levar morte, prossegue at ao fim com o propsito de eliminar a prpria vida, e no com a pura inteno de salvar a vida do filho.

Dado o caso que o nascimento da criana pusesse em perigo a vida da me dela, haver crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda? Prefervel se sacrifique o ser que ainda no existe a sacrificar-se o que j existe. (O Livro dos Espritos, questo 359).

J o temos dito: Deus justo, julga mais pela inteno do que pelo fato. (O Livro dos Espritos, resposta questo 747).No , s vezes, meritrio o sacrifcio da vida, quando aquele que o faz visa salvar a de outrem, ou ser til aos seus semelhantes? Isso sublime, conforme a inteno, e, em tal caso, o sacrifcio da vida no constitui suicdio. Mas, Deus se ope a todo sacrifcio intil e no o pode ver de bom grado, se tem o orgulho a manch-lo. S o desinteresse torna meritrio o sacrifcio e, no raro, quem o faz guarda oculto um pensamento, que lhe diminui o valor aos olhos de Deus. (O Livro dos Espritos, questo 951).

LER OS PARGRAFOS RESTANTES (do 7O pargrafo ao fim do texto)

7. Para quem j praticou ou se envolveu de alguma forma com o aborto provocado sem fins teraputicos, como fazer para reparar o erro?

R No se pode voltar no tempo e desfazer o erro cometido; ento, o nico remdio a melhoria de conduta:

No deixar que o remorso ou a culpa paralisem a caminhada;

evitar cometer novamente o mesmo erro;

trabalhar no Bem para minimizar as dvidas contradas: auxiliar crianas carentes ou abandonadas, orar pelo Esprito abortado,** conscientizar outras pessoas para que no cometam o mesmo erro etc.

Sabemos que possvel renovar o destino todos os dias.Quem ontem abandonou os prprios filhos pode hoje afeioar-se aos filhos alheios, necessitados de carinho e abnegao.A caridade cobre a multido de nossos males.

**AMIGO DIRIGENTE: Ao comentar sobre orar pelo esprito abortado falar aos assistidos sobre o tratamento distncia.

FONTE BSICA:

Texto compilado a partir de vrias obras espritas.

FONTES COMPLEMENTARES:

BARCELOS, Walter. Aborto e Justia Divina. In:__. Sexo e evoluo. 2. ed. Braslia: FEB, ano. p. 255.

Op. cit. Aborto e Justia Divina. p.262-3.

CALLIGARIS, Rodolfo. O Aborto. In:__. As leis morais. 8. ed. Braslia: FEB, 1997. p.74.

CFN CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL. O aborto na viso esprita. In:__.Reformador. FEB, fevereiro de 2000. p.52-8.

FRANCO, Divaldo P. Aborto delituoso; mens. 12. In:__. Aps a tempestade. Pelo esprito Joanna de ngelis. 6. ed. Salvador: Livraria Esprita Alvorada, 1992. p.67-70.

SAMPAIO, Roosevelt P. Ao aborto, diga no!. In:__. Reformador. FEB, setembro de 1994, p. 14.

XAVIER, Francisco C. Aborto criminoso. In:__. Evoluo em dois mundos. 13. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993. p. 196-200.

__. Caminhos errados; mens. 7. In:__. Palavras de Emmanuel. Pelo esprito Emmanuel. 4a. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1954. p. 37.

Op. cit. Filosofia da vida; mens. 22. p. 115.

OBSERVAES :

Recomenda-se, para leitura preparatria, a seguinte mensagem: Na hora da crise do livro Religio dos Espritos pelo esprito Emmanuel (p.195);

Recomenda-se, durante a explorao do tema, evitar palavras fortes como crime, assassinato, entre outras atendo-se principalmente ao aspecto consolador;

A questo de nmero 06 est bem extensa. O objetivo proporcionar aos trabalhadores um embasamento melhor para possveis perguntas que surjam por parte dos assistidos (aquelas que ocorrem com certa frequncia). No h necessidade de que as respostas desta questo sejam lidas na sua totalidade, mas, fica a vosso encargo esta deciso.

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