ação busca recuperar honorários na justiça - amrigs.org.br · [ novembro/dezembro 2007 ] [ 1 ]...

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Amrigs entra com ação na Justiça contra a Golden Cross para equilibrar percentuais dos reajustes feitos pela operadora com os honorários médicos Financiamento em lei Regulamentação da EC 29 muda a história da saúde Prova bem elaborada Candidatos avaliam o 36º Exame Amrigs Retrospectiva 2007 Uma agenda de lutas Ação busca recuperar honorários na Justiça Ação busca recuperar honorários na Justiça 30410_Jornal Amrigs.pmd 15/12/2007, 01:34 1

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 1 ]

Amrigs entra com ação na Justiça contra a Golden Cross para equilibrarpercentuais dos reajustes feitos pela operadora com os honorários médicos

Financiamentoem leiRegulamentaçãoda EC 29 muda ahistória da saúde

Prova bemelaborada

Candidatosavaliam o 36º

Exame Amrigs

Retrospectiva2007

Uma agendade lutas

Ação busca recuperarhonorários na JustiçaAção busca recuperarhonorários na Justiça

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[ 2 ] [ Jornal Amrigs ]

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 3 ]

ASSOCIAÇÃO MÉDICADO RIO GRANDE DO SULFundação em 27/10/1951Av. Ipiranga, 5311CEP: 90610-001 POA/RSTel: (51) 3014.2001Instituto Vida SolidáriaTel: (51) 3014.2002www.amrigs.org.br

DIRETORIAPresidente: Newton Barros

Diretor Administrativo:Flávio da Costa Vieira

Diretor Financeiro: Dirceu Rodrigues

Diretor de Exercício Profissional:Antonio Carlos Weston

Diretor Científico:Luiz Carlos Corrêa da Silva

Dir. de Assistência e Previdência:Alfredo Cantalice Neto

Diretor de Normas:Renato Lajús Breda

Dir. de Relações Associativase Culturais:Cléber Ribeiro Álvares da Silva

Diretor de Assuntos do Interior:Jorge Utaliz Silveira

CONSELHEIROS ELEITOSAlbino Júlio Sciesleski, Anis Hauad,Bernardo Avelino Aguiar, Bruno Wayhs,Carlos Roberto Hecktheuer, ClaudioSchmitt, Flávio Cabreira Jobim, GenaroLaitano, Gilberto Pereira Gomes, IzaiasOrtiz Pinto, Jair Rodrigues Escobar,James Ricachenevsky, João Carlos Kabke,José Carlos H. D. dos Santos, JuarezMonteiro Molinari, Lia Mariza C.Scortegagna, Luiz Antonio Lucca, LuizBragança de Moraes, Luiz José VaroDuarte, Marília Raymundo T.da Cruz,Miréia Simões Pires Wayhs, MirianBeatriz Gehlen Ferrari, Nicolau Laitano,Renato Menezes de Bôer, RogerLahorgue Castagno, Rosemarie LopesGomes, Rudimar Porto, Stela MarisScopel Piccoli, Túlio Miguel ScheinWenzel, Walter Neumaier

Delegados junto à AMBBernardo Avelino Aguiar, ClaudioSchmitt, Gislaine Silveira de Vargas,Juarez Monteiro Molinari, Miréia SimõesPires Wayhs, Rudimar Porto e StelaMaris Scopel Piccoli

JORNAL AMRIGSÓrgão Oficial da Associação Médicado Rio Grande do Sul fundado em15/10/1952

Produção Editorial:Jornalistas Associados Ltda.Telefax (51)3246.0072

Editora: Ana Maria Barros PintoRG. Prof. 4847/17/39

Colaboram nesta edição: ThaísMartini e Ana Lécia de Oliveira

Projeto Gráfico, diagramação eeditoração eletrônica: Vinícius Santos- (51) 8466.6855

Fotografia:Olderige Zardo - (51) 9682.3969

Comercialização:Horn Comunicação - (51) 3023.3595

Impressão:Ideograf

Tiragem: 22 mil exemplares

Periodicidade: Bimestral

Contato: [email protected]

[ Expediente ][ Sumário ]

Jornal Amrigs[ Novembro/Dezembro 2007 ]

[7]Ação busca recuperarhonorários médicos na Justiça

[4 e 5]Osmar Terra: Regulamentação daEC 29 muda a história do SUS

[6]Palavra do Presidente:A Medicina exige respeito

[8]Médicos peritos ainda vivemsituação de insegurança

[19]Simpósio e título de CidadãHonorária de Porto Alegre:Homenagens para aDra. Themis Reverbel da Silveira

[20]Tempo de eleições e possesnas Sociedades de Especialidade

[22 e 23]Exame Amrigs faz a prova da sua 36ª edição

[26]Fuja do Apagão Aéreo: convênioscom hotéis, resorts e pousadas emSanta Catarina e no Uruguai

[ 25]

[ 24 ]

[ 21]

[ 9 ]

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Mobilizaçãonacional em defesa do SUS

Controledo álcool comopolítica dereduçãoda violência

Aqui Fumo Zero:entrega de placaao prefeito iniciacampanha

Médicos líricoscelebram 20anos do Recital

Construção doCentroComunitárioVida Solidária

Fotomontagem de Vinícius Santos comfotos do site www.sxc.hu

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[ 4 ] [ Jornal Amrigs ]

Essa é a questão colocada pelosecretário da Saúde do RS,Osmar Terra, que chama aatenção para o novo momen-to vivido pelo Sistema Únicode Saúde, que fará 20 anos em2008. “Estamos definindo o fi-nanciamento do sistema desaúde em lei”, afirma, referin-do-se à regulamentação daEmenda 29. Ele acredita queisso muda o curso da história efinalmente poderá ser feita acarreira SUS. Presidente doConselho Nacional de Secre-tários de Saúde (Conass), elegarante que todos os gover-nadores apóiam a regulamen-tação da EC 29.

[ Entrevista ]

Ao propor no Senado a redução da alíquota da CPMF gradativamente, o governo admitiu que “temgordura” para melhorar a proposta aprovada pela Câmara Federal. Então por que não destinar essa“redução” para a saúde?

Regulamentação da EC 29 mudahistória do sistema de saúde

Jornal Amrigs: Os médicosestão fazendo um movimentonacional alertando a popula-ção para a crise na saúdepública e demonstrando ainsatisfação com a baixaremuneração e condiçõesprecárias de trabalho. Como osr. encara esta questão?Osmar Terra: Em primeiro lu-gar há uma situação nova ex-tremamente importante queestá sendo pouco avaliada atépelo movimento médico.Estamos definindo o financi-amento do sistema de saúdeem lei, a regulamentação daEmenda 29. A Câmara apro-vou uma proposta acanhada,mas há possibilidade de me-lhorar muito no Senado. A EC29 retira os gastos de saúdeem saneamento, aposentado-ria, etc. e define quanto cadanível de governo coloca, obri-gando os estados a aplicar12% nas ações de saúde, dasquais o médico participa. Amaioria dos estados nãocumpre. O RS nunca chegou

a 5%, o Estado está que-brado.

JA: Se o Estadoestá quebrado,como serápossível cumprir

a EC 29?Terra: Com alei vai serobrigado apriorizar. Aprópria go-vernadora já

colocou nop l a n o

plurianual o aumento de 25%ao ano para a saúde até che-gar aos 12%. Estamos em tor-no de 6% - 5,8% hoje. Há tam-bém uma possibilidade queo governo federal amplie os6% que aplica – queremos10% da receita bruta. Somosfavoráveis à CPMF. Se aCPMF foi criada para a saú-de, por que não colocar essedinheiro na saúde? Na verda-de estamos defendendo essatese e não vejo as entidadesmédicas se mobilizando paraisso. Temos que fechar comuma proposta, todos nós –Conass, Amrigs, AMB, CFM,Frente Parlamentar –, vincu-lando a aprovação da CPMFjunto, e bater com os sena-dores da oposição. Isso podecolocar R$20 bi a mais emquatro anos. Aí podemos so-nhar em fazer a carreira SUS.

JA: Essa é uma das lutas domovimento médico, um Planode Cargos, Carreiras e Salários(PCCS).Terra: Um plano para todosque trabalham no sistema deSaúde, do governo federalaos municípios. Duas coisassão fundamentais: dedicaçãoexclusiva (única atividade amais seria a docência) e terpremiação pelos resultados.Já fiz isso quando fui prefeitode Santa Rosa.

JA: A proposta do ENEM é umpiso de R$ 6.963,52 para 20horas.Terra: Não sei se o sistematem condições de pagar este

valor para 20 horas. Achoque pode pagar R$ 8 a R$ 9mil para 40 horas, em dedi-cação exclusiva . Isso signi-fica uns R$15 mil em consul-tório particular, pois ali omédico tem um custo, alu-guel, secretária, impostos,equipamentos. Hoje esta-mos na metade do per capi-ta da Argentina [300 dólares]e temos um sistema muitomais generoso. Acho quecom esses R$ 20 bilhões amais chegamos perto disso.

JA: O senhor está otimistaentão?Terra: Estou otimista, masacho que uma andorinha sónão faz verão, tem que estartodo mundo lá. O governoestá tentando aprovar a CPMFcom os senadores. A maioriahoje não vota a favor, entãopodemos oferecer uma pro-posta concreta, a saúde.

JA: O sr. acredita que ainda noatual governo se consiga?Terra: Vai melhorar muito, ogoverno vai ter que tirar dasoutras áreas e botar na saúde.Hoje no RS gastamos 90% detudo o que se arrecada comdívidas da União e folha. Fica10% para custeio de todas asáreas, então é difícil ter 12%na saúde, mas como tem 6%já mostra que prioriza.Vai terque priorizar mais.

JÁ: Nesse cenário favorável, emquanto tempo o sr. imagina serpossível criar o PCCS?Terra: Está em discussão

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 5 ]

desde a gestão do Serra, masnão tem como criar umPCCS com dedicação exclu-siva pagando pouco, temque melhorar a proposta. Apartir da aprovação da re-gulamentação da EC 29, aíacho que muda o curso dahistória, em um ano ou doisdá para ter o plano.

JA: Passado o primeiromomento de protesto doMovimento Mais Saúde paraos Hospitais,como estáprocesso da contratualização?Terra: Até agora não enten-di porque houve oposição.A contratualização só bene-ficia os hospitais. Não háperda, eles passam a rece-ber fixo e se organizam me-lhor. Antes o hospital só ga-nhava se tinha doente. EmSanta Rosa, quando instituí-mos o PSF, um dos hospi-tais quebrou. Hoje no RS são123 filantrópicos – de 30 a50 leitos –, a maioria nãotem 30% de ocupação, sem

medo de errar. Por quê? Asequipes de PSF cumprem opapel destes hospitais depequeno porte com poucaresolução. Quando a pessoafica doente vai para um hos-pital com especialista.

JA: E a questão do Código 7?Terra: Somos contra a extin-ção do Código 7, brigamosjunto com as entidades. Veri-ficamos depois que de 60% a70% dos médicos têm umaforma de contrato estabele-cida com os hospitais, nãodependem tanto do repassedo Código 7. O RS fechou umacordo, agora temos um Gru-po de Trabalho (que envol-ve SES e entidades médicas)e vamos repassar para os pro-fissionais um percentual namédia das AIHs, pegar o va-lor total da contratualização.Na prática vai continuar vigin-do de uma forma diferente:onde não houver contratocom os profissionais que segaranta o Código 7.

JA: Como o senhor vê umtrabalho conjunto em Educa-ção Continuada da secretariacom a Amrigs?Terra: Vejo com bons olhos.Temos PEC para equipes dasaúde da família, as outrasespecialidades deveriamter também. Inclusive osprofissionais que estãodentro da secretaria. Temosa Escola de Saúde Pública,que deve se envolver comconvênios outras institui-ções. E temos parcerias coma Amrigs em várias áreas. OCentro Administrativo foi oprimeiro prédio a ficar livredo fumo através de um TAC

com a Amrigs. Aqui não temnem fumódromo mais. AAmrigs tem um papel mui-to importante hoje, um pa-pel institucional e como en-tidade formadora.

JA: Como o Conass equalizaseu trabalho num Brasil comtantas diferenças regionais?Terra: Definimos uma fór-mula de repasse aos estadosque reduza as desigualda-des regionais. Há concen-tração de serviços médicose hospitalares: primeiro é SP,depois o RS. A proposta éestabelecer um per capitaúnico proporcional à popu-lação de cada estado. Tam-bém vamos trabalhar a vio-lência como questão desaúde pública, até para en-tregarmos ao Ministériopropostas de políticas pú-blicas para se enfrentar aviolência. Queremos levaressa idéia que estamos tra-balhando aqui para a dis-cussão nacional.

“Acho quepode pagar

R$ 8 a R$ 9 milpara 40 horas,

com dedicaçãoexclusiva.”

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[ 6 ] [ Jornal Amrigs ][ 6 ]

Newton Barros*

[ Palavra do Presidente ]

O recente episódio da votação da CPMFtornou evidente o comportamento deparlamentares e governo, proporcionan-do uma visão abrangente da formacomo são tomadas as decisões em nossopaís. Para quem acompanhou tudo pa-rece mesmo que a seriedade é uma vir-tude que precisa ser exercitada pelospolíticos, embora tenha mostrado sinalde vida em alguns deles.A contribuição, criada para ser provisó-ria e aplicada na saúde, ao longo do tem-po perdeu o seu destino inicial e estavaa ponto de tornar-se definitiva. Para quefosse aprovada a sua prorrogação,conchavos e favores funcionaram naCâmara, mas diante da resistência noSenado, o governo chegou a “jurar” quefaria aquilo que deveria ter sido feito des-de o início, isto é, aplicar na saúde. Nocalor do debate teve até um senador, fa-vorável à aprovação, que chegou a acu-sar os contrários de “responsáveis por ti-rar as verbas dos hospitais”, como se al-gum dia tivesse sido destinado algumvalor para esta finalidade.O assunto parecia transcorrercomo de costume, calcadonos interesses pessoais oupartidários, e alheio aosapelos do povo, cansadoda crescente carga deimpostos. O resultado davotação mostrou umaatitude firme do Senadoque refletiu o sentimen-to de boa parte da po-pulação brasileira poreles representada. Ao de-monstrarem descrençanas promessas do gover-no, os senadores deram oprimeiro sinal de recupe-ração da sua desgastadaimagem diante da opiniãopública, e passaram a serum bom exemplo a ser se-guido pela câmara. Considerando a excessivacarga tributária do país, é

A Medicina exige respeito

chegada a hora de cobrar do governo odestino adequado de recursos para asnecessidades fundamentais dos cida-dãos, sendo a saúde uma das mais im-portantes. É o momento para exigir seri-edade no cuidado ao que há de maissignificativo para o ser humano que é asua saúde. A espera por concretizaçãode promessas chegou ao seu limite e sãonecessárias ações efetivas. Precisamosexigir respeito à população, à medicinae ao médico.Neste assunto também é possível perce-ber uma série de contradições na con-dução das políticas de saúde públicabrasileira que tentam desqualificar omédico através de várias atitudes e nor-mas, criando incertezas e falta de pers-pectivas futuras para a profissão. Maisuma conduta que deixaria pasmo qual-quer profissional de administração derecursos humanos: pretender melhorara atenção à saúde desmotivando os mé-dicos!

A mobilizaçãoliderada pelasentidades médi-cas nacionaisem torno do res-peito à medicinaé importante,necessária, e so-mente terá êxitose houver a participação de todos. Oprincipal objetivo desta ação é sensibi-lizar as diferentes instâncias de governoa estarem mais atentas às necessidadesda população em termos de um atendi-mento à saúde de qualidade. E isto so-mente será atingido se tivermos médi-cos capacitados e satisfeitos, com pers-pectivas de um plano de cargos e salári-os e melhor remuneração no serviçopúblico.Enquanto isto, aguardemos pela próxi-ma proposta de aumento de impostos.Um Bom Natal e Ano Novo a todos!

* Presidente da AMRIGS

É o momento para exigir seriedade no cuidado ao que há de mais significativopara o ser humano que é a sua saúde. A espera por concretização de promessaschegou ao seu limite e são necessárias ações efetivas.

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 7 ]

As operadoras de planos de saúde regis-traram um crescimento de 80% na recei-ta entre 2001 e 2006 - de R$ 21,4 bilhõespara R$ 38,5 bilhões. Neste período, opreço dos planos aumentou 86,1%, oque significou 15% a mais do que o Ín-dice Nacional de Preços ao Consumi-dor Amplo (IPCA). Os dados são do re-latório “Planos de Saúde: Nove AnosApós a Lei 9656/98” [Cremesp e Institu-to Brasileiro de Defesa do Consumidor],que aponta ainda uma brutal concen-tração no mercado: das 1.239 empresasde planos de saúde que operam no Bra-sil, apenas 24 concentram contratos decerca de 23 milhões de pessoas, maisda metade dos 42 milhões atendidaspelo setor em todo o país.Mas se os reajustes foram generosospara as operadoras, os médicos não vi-ram contemplados nem mesmo os va-lores da Classificação BrasileiraHierarquizada de Procedimentos Mé-dicos (CBHPM). Por isso, o Fórum per-manente criado pela Cecomed e Socie-dades de Especialidade respaldou aAmrigs a entrar com uma ação na Justi-

[ Defesa Profissional ]

Ação busca recuperarhonorários na JustiçaAmrigs entra com ação contra a Golden Cross buscando equilibrar os percentuaisdos reajustes feitos pela operadora com os honorários médicos de 2000 a 2007.

ça do RS buscando recuperar as perdasdos médicos na saúde suplementar.

Demonstrando odesequilíbrioA primeira ação será contra a operadoraGolden Cross, que registrou um aumen-to de 93,84% de 2000 a 2007 [reajustesautorizados pela ANS], enquanto a in-flação do período, pelo IPCA, foi de70,64%. O assessor jurídico Luís GustavoAndrade Madeira explica que a açãobusca cotejar os índices que ao longodos anos foram repassados, por aumen-to, aos segurados dos planos de saúde,ao mesmo tempo em que analisará osíndices de repasse aos médicos, e oquanto lucraram as operadoras.Após, em seu mérito, a ação irá de-monstrar o desequilíbrio que se regis-tra desde o início das contratações en-tre as operadoras e os médicos até es-tes dias. “Demonstrado o desequilí-brio, agirá o Judiciário para ‘reequili-brar’ as contratações, fazendo com quesejam afastadas as perdas e elevados

os contratos aos mesmos patamaresiniciais”, observa Madeira.A fundamentação para a ação é a ‘Teo-ria da Base do Negócio Jurídico’, jáapresentada pela assessoria jurídicaem reunião com a Cecomed e as Soci-edades. Madeira explica que esta teo-ria é bastante aplicada em países eu-ropeus e na América do Norte, commuito sucesso. “A teoria resulta na for-mação de um pensamento voltado a,exatamente, trabalhar com a base donegócio jurídico (sua origem, como,por exemplo, no caso das contrataçõesmédicos/operadoras desde o seu iní-cio) e buscar aferir se realmente existeo desequilíbrio”. Em caso afirmativo,cabe ao Judiciário estabelecer umadecisão que recupere eventuais per-das para que o contrato tenha os mes-mos padrões e percentuais quando deseu início, reequilibrando assim aspartes contratantes. “O trabalho inves-tigtivo quanto aos índices de perdas ea demonstração do referido desequi-líbrio se fará através de prova pericial”,complementa.

O presidente Newton Barros afirmaque os médicos decidiram acionar aJustiça por estarem cansados. “Hávários anos conversamos, mas não háavanços. Por isso, decidimos apelar àJustiça por entendermos que nossopleito é justo”, acrescenta.Ele explica que os planos de saúdetêm várias justificativas para aumen-tar seus preços e não pagar mais aosprestadores de serviços, semprerelacionadas ao aumento dos custos.“Alguns chegam a colocar em suasplanilhas o aumento dos honorários

Hora de dar um bastae isto não acontece.Outros usam deuma forma malintencionada otermo ‘inflaçãomédica’ paraexplicar que esta émaior do que ainflação queacontece com outros produtos. Acon-tece que esta expressão é uma jogadade marketing para atingir os médicos,já que os honorários não aumentam”,argumenta. Reafirmando ser “totalmen-

te contrário a esta expressão”, Barrossugere trocar por “inflação da saúde”,seguida de uma explicação sobre oassunto.

[ Fórum permanente reúne a Cecomed e Sociedades de especialidade ]

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[ 8 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Exercício Profissional ]

Médicos peritos ainda vivemsituação de insegurançaOs recentes casos de agressão física e ver-bal contra médicos peritos nas agênciasdo INSS [Partenon, em Porto Alegre, eCachoeirinha], somados a diversos epi-sódios anteriores em todo o país, evi-denciam a situação de insegurança econstrangimentos em que vive a cate-goria atualmente. A falta de condiçõesadequadas de trabalho nas agências euma visão equivocada da populaçãosobre o trabalho do médico perito cola-boram para esse quadro problemático.As ameaças e atos de violência contraos peritos estão relacionados normal-mente à negação do pedido de benefí-cio. Na avaliação do médico perito ediretor da Amrigs Jorge Utaliz Guima-rães Silveira, uma das causas dessa si-tuação de conflito entre médicos e se-gurados está na mudança do atendi-mento pelo INSS: antes os médicoseram credenciados e atendiam nosconsultórios e, desde 2005, são concur-

sados e atuam em postos da Previdên-cia. Ele explica que não havia limitepara a quantidade de perícias pratica-das em um dia, o que acabou gerandoexcessos, inclusive nas concessões dosauxílios. “Depois que os peritos pas-saram a ser concursados e treinados,houve mais compromisso com oenquadramento de normais legais e,com isso, se diminuiu radicalmente odeferimento dos benefícios”, destaca.Segundo dados da Associação Nacio-nal dos Médicos Peritos (ANMP), emdois anos, houve contenção de R$ 5bilhões em auxílios-doença indevidos.Conforme Silveira, as decisões perici-ais são baseadas em decretos previ-denciários claros, critérios científicose normas éticas. “Os peritos devem teressas regras de forma bem presentequando vão avaliar um segurado”, des-taca. Ele alerta também que é necessá-rio esclarecer a população sobre o tra-

Os quatro peritos que atuam na agênciade Cachoeirinha já sofreram algum tipode violência por parte dos segurados.Em um dos casos mais recentes, dia 30de outubro, os profissionais foramameaçados por um homem que teve arevalidação da licença por incapacida-de negada e que acabou depredandoo carro de uma perita. Os médicos tam-bém sofrem com a falta de segurançado local e de condições adequadaspara o trabalho. Segundo a médicaperita e diretora do Simers ClarissaBassim, essa agência é a mais agredidae ameaçada entre as que integram aGerência de Canoas.Após o episódio de ameaças e danopatrimonial, foi designado outro vigi-lante para o local e serão instaladosequipamentos de segurança. “Mas oque nós pleiteamos mesmo é uma cam-panha esclarecendo a população sobreo exame da perícia. O médico avalia a

Protestos econstrangimentos naAgência PartenonOs médicos peritos da agência do

bairro Partenon, na Capital, vêm

sofrendo agressões verbais, físicas e

agora morais. No local, ocorreu

protesto organizado pelo Sindicato

dos Bancários, dia 9 de novembro,

acusando os profissionais de humilhar

os segurados atendidos nas perícias.

Conforme a médica perita e delegada

da ANMP na Gerência de Porto

Alegre, Luciana Coiro, as denúncias

são infundadas, anônimas e dirigidas,

indiscriminadamente, a toda a classe

de peritos. “A interferência no ato

médico sugerindo que o exame não

deva ser realizado indica uma tentati-

va de coagir o perito no sentido de

conceder os benefícios”, avalia.

A médica, que atua nessa agência,

destaca que os profissionais também

enfrentam algumas resistências

internas, institucionais, de apoio aos

peritos. “O discurso que se repete é o de

que os fatos serão apurados. Porém,

existem apenas acusações anônimas e

dirigidas a todos os peritos. Acreditamos

que, enquanto não houver provas, os

servidores merecem crédito, respeito e

confiança da Instituição”, defende.

Conforme Luciana, a ANMP elaborou

uma campanha em defesa dos médicos

peritos que já está sendo divulgada na

mídia.

Agressões e ameaças em Cachoeirinha

capacidade de trabalhar do seguradonaquele momento, com base nas infor-mações que recebe sobre o seu estadode saúde e a atividade que exerce”, des-taca a médica. Clarissa alerta tambémque o benefício concedido fora da leiprejudica toda a sociedade. “Outrodado relevante é que, no Brasil, 14,2%dos trabalhadores contribuintes estãosob benefício, representando o dobro damédia mundial.”

balho do médico perito, que apenasse manifesta sobre a incapacidade,baseando-se nos dados que o reque-rente lhe apresenta. “O exame de perí-cia é aquele que visa dar o que é devidoa quem tem direito e negar a quem não otem.”

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 9 ]

As entidades médicas nacionais eestaduais promoveram o Dia Na-cional de Protesto, em 21 de no-vembro, em defesa de melho-res condições de trabalho, me-lhor remuneração e uma saúdepública eficiente. Na oportuni-dade, os médicos de todo o Bra-sil entraram em estado de aler-ta e lideranças médicas anun-ciaram, na sede da AMB [SãoPaulo], um calendário de ativi-dades que culminará em umaparalisação nacional.A Tabela do SUS é classificadacomo vergonhosa. Mesmo de-pois do aumento, anunciadoem outubro pelo Ministério daSaúde, os médicos são obrigados aacumular empregos, o que se refletena qualidade do serviço.• O SUS paga ao médico R$10,00 por

consulta.• Incentiva o parto normal e remune-

ra apenas R$ 236,00 para aquele quefica disponível por horas para talatendimento.

• O mesmo acontece com vários pro-cedimentos, como amigdalectomiaou cirurgia de amígdalas (R$ 115),postectomia ou cirurgia de fimose(R$ 42), apendicectomia ou cirurgiade apendicite (R$ 211) e atendimen-to ao recém-nascido na sala de par-to pelo pediatra (R$ 27,60).

MobilizaçãoNos Estados, a mobilização está sen-do organizada pelas entidades médi-cas locais. A Amrigs estuda com as de-mais entidades as atividades que fa-rão parte desta agenda nacional. Hávárias possibilidades, desde paralisa-ções até debates sobre a precariedadedo sistema de saúde e a remuneraçãodos médicos.O coordenador da Comissão NacionalPró-SUS, Geraldo Guedes, diz que ointuito do protesto é pedagógico. “Aidéia é conscientizar a sociedade dasituação caótica, decorrente do sub-

financiamento, enfrentada tanto pormédicos como por pacientes dentrodo sistema público de saúde.”Aos jornalistas ele explicou que o mo-vimento de protesto durará 90 dias econsiste em ações que podem durarde 30 minutos a duas horas. O presi-dente da AMB, José Luiz Gomes doAmaral, afirmou que o estopim para amanifestação em defesa do SUS foi aforma como a regulamentação daEmenda 29 foi aprovada, dia 31 de ou-tubro. “O texto original foi totalmentedesfigurado e o investimento do anoque vem (R$ 24 bilhões) foi fracionadoaté 2011. Mesmo assim, não usaremosa assistência à saúde como chantageme não existe a possibilidade de deixar-mos os pacientes desassistidos”,garantiu.

ManifestaçõesrelâmpagosO movimento elaborou um calendá-rio de manifestações relâmpagos parao período de dezembro de 2007 a fe-vereiro de 2008 em todo o Brasil. Defi-nido pela Comissão Nacional Pró-SUS[representada pela AMB, CFM eFenam], o cronograma prevê um rodí-zio de protestos em vários estados. Aidéia é denunciar o caos que toma con-

ta do SUS em virtude da falta definanciamento e dos problemasde gestão, entre outros, e os vishonorários a que os médicos sãosujeitados.As ações terão no máximo umaou duas horas, para que os pa-cientes não sejam ainda maispenalizados. Nesses momen-tos, profissionais de medicinapassarão informações à popu-lação e também distribuirão im-pressos.

[ Exercício Profissional ]

Entidades fazem mobilizaçãonacional em defesa do SUS

Calendário• De 10 a 14 de dezembro de

2007, as manifestações serão no

Rio de Janeiro, Minas Gerais, Sergipe,

Paraíba, Pernambuco, Goiás, Mato

Grosso, Amazonas e Amapá.

• De 14 a 18 de janeirode 2008, será a vez do Espírito

Santo, Rio Grande do Sul,Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte,

Pará, Roraima, Mato Grosso do Sul e

Tocantins.

• De 18 a 22 de fevereiro, a

mobilização será em São Paulo,

Paraná, Santa Catarina, Distrito

Federal, Maranhão, Piauí, Bahia, Acre

e Rondônia.

Reivindicações:• melhorar o atendimento à população;

• tornar o serviço público eficiente naárea da saúde;

• reajuste dos honorários médicos doSUS;

• remuneração piso de R$ 6.963,52para 20 horas de trabalho (conformerecomendação do último Enem);

• carreira de Estado e implantação deplano de cargos e salários para osmédicos no SUS.

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[ 10 ] [ Jornal Amrigs ]

Controle do álcool como políticade redução da violência

[ Conselho de Representantes ]

O secretário da Seguran-ça do RS, José FranciscoMallmann, foi o pales-trante da reunião doConselho de Repre-sentantes da Amrigs(CR), dia 10 de novem-bro, quando apresen-tou aos médicos a suaproposta de controledo álcool como políti-ca de redução da vio-lência. Recebido pelopresidente da Amrigs,Newton Barros, e presidente do CR,Túlio Miguel Wenzel, o secretário ma-nifestou sua alegria ao saber que oplenário do CR é composto por médi-cos de todo o RS, pois sua cruzada con-tra o álcool está sendo levada em to-dos os cantos do Estado.“Os senhores são formadores de opi-nião e respeitados nas suas comunida-des”, disse Mallmann. E contou que sónão estava naquela platéia porque nãopassou nos três vestibulares que fezpara Medicina. Tornou-se delegado fe-deral, carreira que iniciou em 1973, eaceitou o convite da governadora paraser secretário da Segurança porque “ha-via ali uma missão”. E nesta missão tema cruzada contra o álcool.O álcool é a única droga no mundo livrepara o consumo, sendo a quarta maisnociva à saúde física e mental, disseMallmann, mostrando indicadores de

homicídios nos dez municípios maisviolentos do RS [a maioria da RegiãoMetropolitana]. Os dados apontam que82% dos homicídios cometidos no RSno primeiro semestre deste ano têm li-gação direta com o álcool. E que de 1milhão 390 mil inquéritos tramitando napolícia, cerca de 40% estão relacionadoscom o consumo de bebida alcoólica.Mallmann explicou o que a SSP-RSestá fazendo: “Operação Lei Seca” to-das as sextas e sábados e a minuta deum projeto da “Lei Seca”, que busca ocontrole nos estabelecimentos co-merciais, instituições de ensino, even-tos esportivos – com penalidades:duas multas e interdição. O secretáriomostrou que a cruzada contra o álco-ol já registra bons resultados: há re-percussões na mídia local e nacionale pesquisas mostram que a sociedade de-seja o controle do álcool.

Dados&Fatos• Brasil gasta cerca de 7,3% do PIB

com danos causados pelo álcool

• Álcool é a terceira maior causa de

mortes no país

• 17 milhões de brasileiros são

dependentes do álcool

• O alcoolismo é responsável por 60

doenças diferentes que matam

(OMS)

• Em 78% das mortes em acidentes

de trânsito no Brasil há presença do

álcool

• 40% dos acidentes com mortes

apresentam dosagem alcoólica

acima do permitido por lei

• 47% dos mortos em colisões ou

atropelamentos tinham álcool no

sangue no momento do acidente

No RS• No trânsito, dos 1.621 inquéritos

(homicídios e lesões corporais)

instaurados em Porto Alegre, 55%

têm, no álcool, a origem dos

acidentes;

• Na Delegacia da Mulher de Porto

Alegre, de 7.120 inquéritos, 80%

tiveram origem no álcool;

[ Mallmann expõe sua proposta de “Lei Seca” para o RS ]

30410_Jornal Amrigs.pmd 15/12/2007, 01:3410

[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 11 ]

Retrospectiva2007

[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 11 ]

Uma agenda de lutasSeja no SUS, seja na saúde suplementar, os médicos continuam enfrentando muitos problemas no exercício da sua profissão.

Por isso, mais uma vez, a agenda da Amrigs foi marcada por eventos e lutas para a valorização e respeito ao médico.

Discussão nacional, a Ordem dos Médicos do Brasil é experimentada na prática no RS através da união

da Amrigs e Cremers; com as demais entidades são definidas propostas para levar a Brasília no Encontro Nacional

de Entidades Médicas, tendo prioridades como um Plano de Cargos, Carreiras e Salários, CBHPM e financiamento

para a saúde; atenta, a Amrigs denuncia ao Ministério Público uma escola que promete formar “médico tradicional”

em cursos de final de semana em Viamão e Iraí; articulações em Brasília mostram a outra [e necessária]

face do exercício profissional. É preciso somar esforços e pressionar no Congresso Nacional.

Confira nas páginas a seguir os principais fatos que foram manchete em 2007

30410_Jornal Amrigs.pmd 15/12/2007, 01:3411

[ 12 ] [ Jornal Amrigs ]

Retrospectiva2007

Assessoria jurídicaabsolve médicos em90% dos processosNo primeiro semestre deste ano, a

Assessoria Jurídica da Associação

Médica do Rio Grande do Sul esteve

presente em audiências de proces-

sos judiciais realizadas em nove

cidades do RS, além de viagens a

Brasília, para realização de susten-

tação oral em Processos Ético-

Profissionais no CFM.

Nos processos judiciais, somente no

primeiro semestre de 2007 a Assesso-

ria Jurídica da Amrigs obteve

sentença de improcedência, absol-

vendo seus médicos associados em

13 processos originários de 10

comarcas.

Amrigs integra Comitê dePrevenção da ViolênciaA governadora Yeda Crusius instalou a Câmara Setorial de Segurança Pública e nomeou os

integrantes do Comitê de Prevenção da Violência, em solenidade no Palácio Piratini, no

dia 27 de fevereiro. A Amrigs integra esse Comitê, coordenado pela Secretaria da Saúde,

que vai tratar a violência como questão de saúde pública e buscar a colaboração dos

setores públicos e privados. O objetivo é reduzir em 20% as mortes com causas violentas

(acidentes, homicídios e suicídios) até 2010.

Entidades médicas lançam AgendaParlamentar da Saúde Responsável

Amrigs repudiaproposta de laqueadurade brasileiras menoresde 25 anosA Amrigs repudia, em nota oficial de

18 de abril, os projetos de lei em

tramitação no Congresso Nacional

que visam reduzir a idade permitida

para a laqueadura, um deles de 25

para 18 anos. “É necessário responsa-

bilidade para tratar de uma questão

dessa importância. Atualmente há 15

milhões de brasileiras já submetidas

a laqueaduras. Entre aquelas que

passaram pela intervenção logo

após os 25 anos, cerca de 70%

mostram-se arrependidas. Quando

se trata de algo com implicação tão

relevante na vida de uma mulher, a

idade não pode ser fator preponde-

rante. E é fundamental maturidade e

responsabilidade do Estado e dos

poderes estabelecidos. “

[ 12 ] [ Jornal Amrigs ]

Amrigs lança Selo de CertificaçãoA Amrigs lançou o programa “Selo de Certificação” para alimentos, produtos e serviços

destinados ao público em geral. O objetivo é garantir à comunidade o consumo de ali-

mentos com a qualidade balizada por critérios de excelência internacionais. Com o foco

na “Qualidade de Vida” da população, a Amrigs acredita que a certificação contribuirá para

a melhoria dos padrões alimentares. O Conselho Regulamentador é coordenado pelo

diretor de Assistência e Previdência, Alfredo Floro Cantalice Neto.

A agenda foi elaborada pela Co-

missão de Assuntos Parlamen-

tares (CAP), formada pelo CFM

e pela AMB, para acompanhar e

opinar sobre os projetos de lei

em tramitação no Congresso

Nacional. Entre eles o PL que re-

gulamenta a Medicina, o proje-

to que estabelece critérios para

a edição de lista referencial de

honorários médicos e a questão

da revalidação de diplomas ex-

pedidos por universidades estrangeiras. Na agenda estão os projetos com seus números,

comentários explicativos, a comissão, o nome do relator e o posicionamento das entida-

des médicas em relação ao tema.

[ Articulações em Brasília: o presidente Newton Barros encontrouos deputados Germano Bonow e Darcísio Perondi no lançamentoda Agenda ]

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 13 ]

Amrigs questiona curso deMedicina Tradicional no MP

Governo quer“atalho” para validardiploma cubanoPelo “privilégio perigoso e inaceitável”, a

Amrigs divulgou nota oficial alertando

a sociedade gaúcha para este flagran-

te desrespeito às leis vigentes no país e

os conseqüentes riscos da “importação”

de médicos sem o obrigatório processo

de revalidação do diploma, pois são

inúmeras as diferenças curriculares de

um país para outro e os problemas

epidemiológicos variam bastante de

uma nação para outra. Daí a relevância

da prova de revalidação.(...) “E isso vale

para todos: médicos cubanos, bolivia-

nos, americanos, europeus, inclusive

para os brasileiros que se formam fora

do país. Um só precedente é risco imi-

nente aos cidadãos, na medida em que

coloca alguém não qualificado no

atendimento à saúde.”

Amrigs propõeconsultoria médicaindependenteao judiciárioA participação da Amrigs no seminá-

rio “Medicamentos: Políticas Públicas

e Judicialização”, realizado pela Ajuris

em abril, no Tribunal de Justiça do RS,

foi marcada pela proposta de criação

de uma consultoria médica indepen-

dente a ser oferecida pelas Sociedades

de Especialidades da Amrigs ao judici-

ário. O diretor de Exercício Profissional

e Relacionamento, Dr. Antonio Carlos

Weston, participou de painel analisan-

do a importância do uso racional de

medicamentos desde o registro até a

prática clínica, enfocando o papel do

médico como propagador de novas

tecnologias e medicações.

A assessoria jurídica da Amrigs entrou com

um pedido de providências no Ministério

Público Federal para que este tome a inici-

ativa de investigar a Escola Superior de Ci-

ências Tradicionais e Ambientais (Escam)

que ministra um curso, em Viamão e Iraí,

que ao final de seis anos forma o “Médico

Tradicional Ambientalista”. A Amrigs quer

saber qual o alcance da atividade do médi-

co tradicional e se não há superposição de

atividades com a medicina. O projeto da

Escam baseia-se nas diretrizes da OMS e na

Portaria 971 do Ministério da Saúde, que

autoriza a utilização da Homeopatia, Acu-

puntura, Fitoterapia e Termalismo social/

crenoterapia (uso de águas minerais) nos

tratamentos do SUS.

A Amrigs entrou com uma ação na Justiça

Federal questionando a constitucionalida-

de da Portaria 971;

Exame necessárioEm Editorial da edição Maio/Junho, o presidente Newton Barros defendeu a instituição de um

exame para os formandos em Medicina., a exemplo do Exame da OAB. “A aprovação neste

exame após a conclusão do curso, e não apenas o diploma como ocorre hoje, autorizaria a

trabalhar como médico no país. Trata-se de uma questão complexa, com implicações para os

cursos e alunos, mas é um debate necessário e urgente, pois a qualidade do médico formado

tem reflexo direto na assistência à população e no sistema de saúde como um todo.”

[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 13 ]

Retrospectiva2007

Amrigs conquista aISO 9001Após auditoria de seu Sis-

tema de Gestão, a As-

sociação Médica do

Rio Grande do Sul

obteve o certifica-

do do Sistema de

Qualidade gestão

ISO 9001:2000, da

empresa BSI –

Management Systems

América, com validade até

30 de agosto de 2010.

Projetos do MapaEstratégico

O Mapa Estratégico 2007-2010 da

Amrigs concluiu a apresentação dos

32 projetos criados pelos 11 Gru-

pos Gestores de Objetivos Estra-

tégicos em maio. O objetivo do

Planejamento Estratégico é tor-

nar a Amrigs um centro de exce-

lência na difusão da ciência mé-

dica. O Mapa teve coordenação do

consultor Gilberto Mosmann e parti-

cipação de diretores, colaboradores e Con-

selheiros.

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[ 14 ] [ Jornal Amrigs ]

Mais Saúde para osHospitais: a crise dosfilantrópicosO Movimento + Saúde para os Hospitaiscolocou a crise do setor dos filantrópicos naagenda política do setor. O movimento querum tratamento especial para o RS. Isso por-que em nenhum outro estado a dependên-cia do SUS aos filantrópicos se apresentacomo aqui: em cada dez internações seteocorrem nesta rede. A isso se soma a brutaldefasagem entre custo e receita: para cadaR$ 100,00 de custo na assistência, em mé-dia, o SUS remunera R$55,00.O movimento foi apresentado no pré-ENEM. O presidente do Sindicato dos Hospi-tais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicosdo RS, Julio de Matos, sintetizou: odesequilíbrio na relação dos hospitais filan-trópicos com o SUS tem forte impacto nomédico, pois prejudica o exercício profissio-nal. Matos saudou a adesão do Cremers eda Amrigs ao movimento: o Cremers peloaspecto ético e a Amrigs pelo aperfeiçoa-mento técnico e científico dos profissionais,tão necessário nos corpos clínicos.

Nota Oficial esclarecesobre manifestaçõesdo Coren-RSAmrigs, Cremers e Simers publicaram notaoficial em abril manifestando preocupa-ção ante informações sobre decisão judi-cial que impede enfermeiros de fazeremdiagnóstico, prescreverem medicamentose pedirem exames nos Programas de Saú-de da Família (PSF). As entidades afirmamque o Conselho Regional de Enfermagem(COREN-RS) está repassando informaçõesque não são corretas, provocando um cli-ma de instabilidade no atendimento. Anota esclarece sobre decisão da JustiçaFederal, de março de 2007, a qual reforça aproibição de enfermeiros diagnosticaremdoenças e prescreverem tratamento. A de-cisão tornou sem efeito itens de uma por-taria do Ministério da Saúde, que previa otipo de atuação nos Programas de Saúdeda Família.

ENEM: estado de alerta permanenteem defesa da saúde da população

Criação de Planos de Cargose Salários é consenso no RSA criação de um plano de cargos e salários no SUS é uma das principais reivindicações das

entidades médicas do RS para o Encontro Nacional de Entidades Médicas (ENEM). A con-

clusão foi na reunião pré-ENEM que reuniu Amrigs, Cremers, Simers, Sindicato Médico de

Caxias do Sul, Sindicato dos Hospitais Filantrópicos e Sociedade de Medicina de Família e

Comunidade, em abril, na Amrigs. Outras propostas: remuneração dos médicos por metas

cumpridas ao invés de horas de trabalho; mais cursos de atualização científica.

A constatação de graves problemas e o

compromisso com a sociedade obrigam os

profissionais de medicina a entrar em esta-

do de alerta permanente em defesa da saú-

de e da população. Essa frase sintetiza o

resultado do XI Encontro Nacional das Enti-

dades Médicas (Enem), realizado em

Brasília, de 6 a 8 de junho.

Em documento final apontando as lutas

da categoria, os médicos entendem que

o SUS tem papel fundamental na garantia

da assistência à saúde da população. Po-

rém, identificam dificuldades que com-

prometem a qualidade do atendimento.

Entre elas, a mais grave: o seu financia-

mento. Exigem a regulamentação, em ca-

ráter de urgência, da Emenda Constituci-

onal Nº 29.

[ 14 ] [ Jornal Amrigs ]

Retrospectiva2007

Amrigs e Cremers: a Ordem dos Médicos na práticaDiretores da Amrigs receberam os diri-

gentes do Cremers em março para de-

bater uma pauta visando à retomada de

ações conjuntas em prol do fortaleci-

mento das lutas médicas. É consenso que

o fundamental é fortalecer os médicos

através de suas instituições. A maioria

dos dirigentes do Cremers vem do

associativismo médico, como o presi-

dente Marco Antonio Becker, que presi-

diu a Sociedade de Oftalmologia e a

Amrigs. Ele ressaltou que o Cremers es-

tará com a Amrigs nos eventos científi-

cos e políticos e citou como exemplo a

união entre as entidades nacionais. “Não

há evento que a AMB faça que o CFM

não esteja junto”, disse. “Na prática essa é

a Ordem dos Médicos”, acrescentou. “A

integração dos médicos e de suas insti-

tuições é filosofia de trabalho da direto-

ria da Amrigs”, ressaltou o presidente

Newton Barros.

30410_Jornal Amrigs.pmd 15/12/2007, 01:3414

[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 15 ]

E os honorários?As operadoras de planos de saúde regis-

traram um crescimento de 80% na receita

entre 2001 e 2006 - de R$ 21,4 bilhões para

R$ 38,5 bilhões. Neste período, o preço dos

planos aumentou 86,1%, o que significou

15% a mais do que o Índice Nacional de

Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). E os

honorários médicos? São poucos os que

cumprem a CBHPM, cuja Lei tramita no

Senado. Por isso, a Amrigs defende uma

ampla mobilização para recuperar as per-

das dos médicos na saúde suplementar.

Entidades retomamnegociaçõesAmrigs, Cremers e Simers definiram em

julho o grupo operacional para repre-

sentar a Comissão Estadual de Honorá-

rios Médicos na retomada das negocia-

ções entre médicos e operadoras de pla-

nos de saúde. O grupo é formado por di-

retores e representantes das áreas jurí-

dicas e administrativas das entidades e

trabalhará em negociações como a

Classificação Brasileira Hierarquizada

de Procedimentos Médicos (CBHPM) e a

Troca de Informações em Saúde Suple-

mentar (TISS). Participam do grupo pela

Amrigs o Dr. Jorge Utaliz e a supervisora

da Cecomed Maria da Graça Schneider.

TISS: Amrigs faznotificação à CassiAlertada por associados de que a Caixa de

Assistência dos Funcionários do Banco do

Brasil (Cassi) estaria exigindo que os mé-

dicos imprimissem a guia padrão referen-

te ao TISS direto da internet, a Amrigs noti-

ficou a operadora de plano de saúde. A

Amrigs sustenta que o médico não pode

ser responsabilizado pela imposição

estabelecida pela ANS. Pela norma, são as

operadoras que devem disponibilizar as

guias de consulta aos médicos.

[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 15 ]

Retrospectiva2007

Fórum estuda formas deaumentar honorários médicos

Entidades criam grupo de trabalhopara balizar ações conjuntasA Amrigs, Cremers e Simers

decidiram criar um grupo

de trabalho visando se or-

ganizar, com estruturas ad-

ministrativa e jurídica, para

enfrentar problemas co-

muns como a CBHPM e o

TISS. A decisão foi tomada

em reunião no dia 02 de

julho, na Amrigs. O grupo de

trabalho tem dois representantes de cada entidade, nomeados pelas respectivas diretori-

as. A tarefa inicial é fazer um estudo sobre a situação dos honorários médicos e da implan-

tação do TISS, o sistema que está sendo implantado pela ANS para a troca de informações

entre os médicos e as operadoras de planos de saúde. O estudo vai balizar as ações das

entidades. Participaram da reunião os presidentes Newton Barros [Amrigs], Marco Anto-

nio Becker [Cremers], Paulo de Argollo Mendes [Simers] e diretores das entidades.

Buscar uma fórmula de trabalho conjunto

na gestão de honorários. Essa é a idéia do

grupo formado pelas Sociedades de es-

pecialidade que decidiu, em outubro, cri-

ar um Fórum Permanente para estudar

todas as possibilidades de ação em torno

de um objetivo: melhorar os honorários

médicos. A reunião foi convocada pela

Central de Convênios Médicos (Cecomed)

da Amrigs exatamente para organizar a

crescente insatisfação dos médicos. Tanto

a remuneração dos planos de saúde [que

reajustam seus preços acima da inflação e

nada repassam ao médico] quanto a do

SUS [cuja tabela com preços vis permane-

ceu por mais de uma década inalterada]

são insatisfatórias.

”Estamos fazendo a lição de casa”, sinteti-

zou o presidente Newton Barros ao traba-

lho do associativismo médico de vencer as

diferenças entre as especialidades para se

transformar em força política. Os encon-

tros do Fórum são quinzenais e têm envol-

vido mais de 20 especialidades.

30410_Jornal Amrigs.pmd 15/12/2007, 01:3415

[ 16 ] [ Jornal Amrigs ]

Emergências Médicasse consolida comoPEC inovador“Emergências Médicas - Fluxo de Atendi-mentos para Adultos” é um programa ino-vador da UniAMRIGS, trazendo a propos-ta da Universidade Corporativa [junto comas Sociedades de especialidade] para aatualização científica dos médicos gaú-chos, como esclarece o coordenador daUniAMRIGS Dr. Luiz Carlos Corrêa da Silva.O PEC foi a Venâncio Aires em abril e teveoutra edição na Amrigs em outubro, naSemana do Médico. Em duas sessões, osparticipantes têm uma visão geral daemergência, baseada no modelo implan-tando pelo Ministério da Saúde no GrupoHospitalar Conceição: do acolhimento efluxo nas emergências com classificaçãode risco – vermelho (emergência), ama-relo (urgência), verde (pacientes não críti-cos) e azul (alta). Os módulos são de Ci-rurgia Geral, Cardiologia, Trauma, Pneu-

mologia e Psiquiatria.

Revista da AMRIGStem novo editorPela primeira vez o editor da Revista daAMRIGS foi escolhido [entre 13 médicos]por Edital e formato de concurso públi-co. O escolhido foi o professor de gastroDr. Renato Borges Fagundes. “Encarocomo um desafio interessante, já que éuma área onde eu terei muito que apren-der junto com os co-editores”, explica ele,que pretende indexar a publicação nosistema Scielo. Os co-editores são Drs.Fernando Kowacs, Guilherme BeckerSander e Sandra Maria Gonçalves.A Dra. Themis Reverbel da Silveira deixaa Revista após sete anos. “Muitas modi-ficações foram feitas e nesse espírito derenovação está inserida a função de edi-tor. As pessoas não estão aqui mais por-que são convidadas, mas porque se ins-creveram e se submeterem a um proces-so de seleção”, comenta.

UniAMRIGS lança MBA deGestão Empresarial na SaúdeO MBA em Gestão Empresarial para a Área

da Saúde, iniciativa da UniAMRIGS em par-

ceria com o Instituto Brasileiro de Gestão

de Negócios (IBGEN), foi lançado oficial-

mente em abril. O projeto busca, através

da gestão do conhecimento, oferecer opor-

tunidades de aprendizagem contínua a fim

de construir uma inteligência corporativa

competitiva que possa responder às exi-

gências de mercado.

Idealizado após análise das necessidades de

gestão na área, com a convicção de que

gerenciar hoje é sinônimo de sobrevivência

na área de atuação, este MBA foi customizado

e elaborado a “quatro mãos” pela UniAMRIGS

e IBGEN. Com um total de 375 horas/aula.

Uma grande aprovação foi registrada no 35º

Exame Amrigs: dos 1.206 candidatos pre-

sentes, foram aprovados 857 [o que signi-

fica acertar 60% ou mais das 100 questões].

Os egressos da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul pontearam o número de

acertos, registrando 70,05%, seguidos pe-

los colegas da Fundação Faculdade Fede-

ral de Ciências Médicas de Porto Alegre,

com 68,08%, e da Universidade Federal de

Santa Maria, com 68,02%.

35º Exame Amrigs registragrande aprovação

Estes são alguns dos dados revelados pela

35ª edição do Exame Amrigs, cuja prova foi

realizada no dia 7 de janeiro. Coordenada

pelo Dr. Jorge Lima Hetzel, a equipe do Exa-

me elaborou as questões com base nas co-

laborações de professores das escolas mé-

dicas do RS. Todas as faculdades são convi-

dadas a participar do Exame Amrigs, o mais

antigo do Brasil, realizado desde 1971

ininterruptamente.

Questionário inédito revela opinião dos médicosMais de 93% das questões do 35º Exame Amrigs foram classificadas de excelente, muito

bom e bom. As perguntas se referiam à clareza e adequação na elaboração das questões

(93,1%), grau de dificuldade das questões (93,9%) e distribuição das questões nas áreas

contempladas pelo exame (93%). Este foi um dos resultados do inédito questionário entre-

gue aos médicos no início da prova, em janeiro de 2007. O retorno é muito significativo: dos

1.206 candidatos que realizaram a prova, 1.180 entregaram as fichas respondidas.

[ 16 ] [ Jornal Amrigs ]

Retrospectiva2007

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 17 ][ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 17 ]

Em 2007 a palavra de ordem

foi “Promoção dos Ambien-

tes Livres do Tabaco”. Por isso

o Projeto Fumo Zero realizou

um Fórum no Dia Mundial

Sem Tabaco [31 de Maio], com

oficinas e proposições, regis-

trando uma aprovação de

96% dos participantes; e ou-

tro no Dia Nacional de Com-

bate ao Tabagismo [29 de

Agosto], apresentando ações concretas.

Neste, além da experiência do Uruguai, três

instituições com projetos antitabaco foram

Fumo Zero na CâmaraAo alertar para a previsão sombria da Orga-

nização Mundial da Saúde (OMS) - 10 mi-

lhões de mortes causadas pelo tabaco em

2030-, o Dr. Luiz Carlos Corrêa da Silva cha-

mou a atenção para a responsabilidade do

legislativo. “O problema passa por esta Casa,

pelas leis que os senhores aprovam e que

podem ajudar a mudar esta história”, enfati-

zou na Tribuna da Câmara de Vereadores de

Porto Alegre, em agosto. Explicou que o Pro-

jeto Fumo Zero foi idealizado para buscar

uma melhoria de vida da população, com a proteção, prevenção e cessação do tabagismo.

A apresentação foi saudada pelos vereadores, que ressaltaram a importância do trabalho

do Dr. Luiz Carlos e a luta antitabágica da Amrigs e do Instituto Vida Solidária.

Nasce a Confraria SolidáriaIdealizar e realizar ações de arre-

cadação de fundos para o Institu-

to Vida Solidária. É com essa dis-

posição que as esposas dos diri-

gentes da Amrigs criaram a Con-

fraria Solidária, que fez sua estréia

com a “Noite de Máscaras”, em

outubro. Foi um sucesso [reuniu

mais de 300 pessoas] que chega

para se tornar uma tradição no ca-

lendário de festas de Porto Alegre. A Confraria é formada por Rosane de Barros, Inês

Rodrigues, Maria da Graça Álvares, Beatriz Breda e Carmen Dalla-Lana (D).

Mais de 1.500 testesO Instituto Vida Solidária já realizou

mais de 1.500 testes de espirometria e

monóxido de carbono desde 2003. A ini-

ciativa é uma parceria com os hospitais

Mãe de Deus, Santa Casa, Conceição,

Ernesto Dornelles, Clínicas e São Lucas.

Aqui Fumo ZeroFoi lançado no II Fórum o cartaz que será

afixado em todos os estabelecimentos

fechados de Porto Alegre mostrando os

locais onde o fumo será proibido. No car-

taz “Aqui Fumo Zero” são citadas a Lei

Municipal 555/06 e a Federal 9294/96. O

PFZ confeccionou 10 mil cartazes.

Certificação no CMASO Instituto Vida Solidária obteve sua

certificação no Conselho Municipal de

Assistência Social em junho. Para isso a

Amrigs precisou renovar seu Título de

Utilidade Pública que, devido a mudan-

ças na legislação, não se enquadrava

mais nessa condição por ser entidade

de classe. Buscando enquadrar-se na lei

a Amrigs criou em 2005 o Instituto Vida

Solidária, uma ONG que amplia suas

atividades e a qualifica para captação

de recursos através de leis de incentivo

fiscal.

Projeto amplia açõesna Vila São PedroO Instituto Vida Solidária está amplian-

do suas ações na Comunidade Vila São

Pedro. O projeto prevê a ampliação do

trabalho da Unidade de Saúde, com pre-

visão de mais consultórios e outra área

para recreação e Programa Brincar e

Crescer, que atuará na integração de

pais e filhos.

Fórum mobiliza para a promoçãode Ambientes Livres do Tabaco

premiadas: o Hotel Azaléia (Gramado/RS),

o Colégio Anchieta e o Hospital Mãe de

Deus.

Retrospectiva2007

30410_Jornal Amrigs.pmd 15/12/2007, 01:3517

[ 18 ] [ Jornal Amrigs ]

Incorporação de Novas Tecnologiasem Saúde abre Debates Amrigs

[ O Centro de Comunicação em Saúde foi inaugurado com aparticipação da diretoria do Cremers. ]

Centro de Comunicação faztransmissão ao vivo para Pelotas

[ 18 ] [ Jornal Amrigs ]

Interação: intervenção da platéia [daqui] e do auditório daAssociação Médica de Pelotas [diretor científico Guilherme Bicca]

Um espaço para se discu-

tir inovações e questões

polêmicas na medicina e

na saúde. Assim o presi-

dente Newton Barros de-

finiu o evento “Debates

AMRIGS”, na sua estréia,

16 de outubro, com “In-

corporação de Novas

Tecnologias em Saúde”. O

impacto da incorporação

e as soluções para reorga-

nizar o sistema suplementar [em crise

de financiamento] foi o foco da discus-

são. O debate foi moderado por Hernani

Robin Jr. [Sociedade de Cancerologia],

que destaca: “Foram várias sugestões dos

diferentes setores da saúde mostrando

que há soluções para a crise”, enfatiza.

Os debatedores trouxeram importantes

contribuições: Mário Henrique Osanai

(Unimed Porto Alegre) chamou a aten-

ção para falta de comunicação; Paulo

Dornelles Picón (SES) e Giácomo Balbi-

notto Neto (Economia da Ufrgs) ressal-

taram a importância da avaliação das

novas tecnologias em saúde; Marco An-

tonio Becker (Cremers) sustentou que

a má-formação mais remuneração insu-

ficiente levam o médico a se tornar ob-

soleto, e se ele indica procedimentos

desnecessários incorre em falta ética;

João Polanczyk (HMV) enfatizou a im-

portância das novas tecnologias de ges-

tão e de informação; e Cláudio Allgayer

(Fehosul) lembrou Michael Porter: “é

mais efetivo investir no diagnóstico pre-

coce e na prevenção”.

Levar aos médicos do Rio

Grande do Sul conteúdos

científicos qualificados de

uma forma globalizada e

acessível através de even-

tos científicos que acon-

tecem na Amrigs. É esse

o objetivo do Centro de

Comunicação em Saúde

inaugurado no dia 16 de

outubro com o evento

“Debates AMRIGS”. Pelo-

tas foi a primeira cidade gaúcha a participar da videoconferência ao vivo. Reunidos na

Associação Médica, os médicos assistiram ao debate e interagiram com o debatedores.

Fruto de uma parceria da UniAMRIGS com o Cremers, o estúdio localizado no 2º andar

na Amrigs possui todas as condições tecnológicas para operar o EAD e com isso

oportunizar atualização científica aos médicos de outras cidades.

Receitando CulturaCantores LíricosNo ano de celebração dos 20 anos do

Recital de Canto Lírico, que ocorre tradi-

cionalmente em outubro, no Dia do

Médico, os médicos solistas e seus con-

vidados brindaram o público com o

show “Noite da Canção”, em agosto, e

também participaram da Settimana

Italiana di Porto Alegre, em julho.

Médicos & MúsicaO grupo iniciou 2007 homenageando as

mulheres, dia 24 de março. O 7º Médicos &

Música foi em maio e o Sarau de Final de

Ano, em dezembro. Além dos shows no Te-

atro Amrigs, o grupo consolidou sua pre-

sença no bar “Se Acaso Você Chegasse”, to-

das as terceiras sextas-feiras de cada mês.

Grupo Vocal da AmrigsO Grupo Vocal da Amrigs, com novo re-

pertório e formação de quatro vozes, foi

o anfitrião do II Encontro de Corais da

Saúde, em setembro, no Teatro da

Amrigs, com os corais da Santa Casa,

Clínicas, do HED e HMV.

Médicos AtoresA convite da Câmara Riograndense do

Livro, os Médicos Atores montaram a

peça “Clarice e os Bichos”, baseada em

contos de Clarice Lispector. A estréia foi

na Feira do Livro e apresentação em

dezembro na Amrigs. Em junho, “Lição

de Botânica”, baseado na obra de Ma-

chado de Assis, fez uma curta tempora-

da no Teatro Amrigs.

Solidariedade traduzidaem alimentosAs 21 apresentações dos Grupos Cultu-

rais em 2007 trouxeram como resultado

860 kg de alimentos não-perecíveis que

são destinados ao Banco de Alimentos.

Retrospectiva2007

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 19 ]

[ Medicina e Tecnologia ]

* Cirurgião Geral - [email protected]

por Artur Seabra*

Uma boa ferramenta no dia-a-diaPara os usuários dos PDAs, como Palm e Pocket PC, um bom site

que fornece recursos diversos de acesso à informação médica é o

www.merckmedicus.com. Acessando este endereço podemos

nos registrar gratuitamente no serviço e fazer o download de

diversos livros-texto de primeira linha na medicina, como o

Harrison’s de Medicina Interna, entre outros. Manuais de consul-

ta rápida, como o pró-

prio Manual Merck,

também estão dispo-

níveis. Além desses re-

cursos, um banco de

slides com os mais di-

versos temas está pre-

sente no site e pode ser

utilizado em apresen-

tações ou na orienta-

ção de pacientes nos cosultórios. Protocolos com as melhores

práticas médicas são links [mais uma ferramenta presente e de

acesso livre]. O site permite, ainda, cadastrar uma série de perió-

dicos internacionias em nosso perfil e, a cada atualização de

dados no computador, os abstracts destas revistas são automa-

ticamente disponibilizados no nosso PDA.

Organizando e editandoimagens com facilidadeHoje todos temos dezenas de fotos digitais em nossos computa-

dores, sejam fotos familiares, de viagens ou de pacientes. Muitas

delas estão presentes em dois ou mais arquivos, copiadas em apre-

sentações, separadas por diferentes critérios, ocupando mais es-

paço em nossos discos rígidos do que realmente seria necessário.

Além disso, ocorre com freqüência de procurarmos alguma foto

específica sem conseguir localizá-la. Pois o Google, mais uma vez,

lança uma boa ferramenta para a organização dos arquivos de

imagem em nossos computadores. É o programa chamado

Picasa. Logo que instalado, ele faz o rastreamento de todos os ar-

quivos de imagem do computador, classificando-os e apresentan-

do-os inicialmente pela data da foto. Com isso, podemos identifi-

car todas as fotos arquivadas em duplicidade e liberar espaço do

disco rígido, eliminando os arquivos desnecessários. Se você qui-

ser manter as fotos em mais de um arquivo, com a criação de ál-

buns, ele possibilita esta ocorrência sem ocupar mais espaço.

Além da identificação das imagens, o Picasa é também um

software de edição de imagem. De fácil manejo, ele permite corri-

gir pequenas incorreções das fotos, eliminar os olhos vermelhos,

colocar legendas e promover outras alterações que se possa dese-

jar fazer, tudo com apenas alguns cliques. É um software de confi-

guração amigável, fácil de usar, tornando-nos todos “experts” na

manipulação de fotografias. Importante! O Picasa é software grá-

tis. Seu download pode ser feito no site www.picasa.google.com

[ Roda Viva ]

Tratado de Clínica Médicarecebe Prêmio JabutiEditado pelo presidente da SBCM, Prof.

Antonio Carlos Lopes, “Tratado de Clí-

nica Médica” foi o primeiro lugar do

Prêmio Jabuti 2007 na categoria “Me-

lhor livro de Ciências Naturais e Ciênci-

as da Saúde”. Na sua 49ª edição, o

Jabuti é o mais tradicional prêmio da

Câmara Brasileira do Livro.

Lançada em 2006, a obra já vendeu

mais de dez mil exemplares. São três volumes, com 5.465 pági-

nas, 1.328 imagens, 698 quadros, 1.243 tabelas e 2.706 ilustrações,

divididas em mais de 600 capítulos. Sua produção levou cerca de

dois anos. “O Tratado conta com a colaboração de colegas e vá-

rias instituições, de vários lugares do país, mostrando que o Bra-

sil tem professores médicos altamente competentes para fazer

um livro como este. Agora não precisamos mais consultar livros

estrangeiros”, afirma Lopes.

Simpósio Professora ThemisReverbel da Silveira

Menos de uma semana após a homenagem da Câmara Munici-

pal de Porto Alegre, quando se tornou Cidadã Honorária de

Porto Alegre, a Dra. Themis Reverbel da Silveira recebeu a dis-

tinção dos seus pares: o Instituto do Aparelho Digestivo (IAD) –

Unidade de Gastro-Pediatria – realizou na Amrigs o “Simpósio

Professora Themis Reverbel da Silveira – Atualização em Gastro

Pediatria do IAD”. O evento, de 12 a 14 de novembro, teve o

apoio das Sociedades de Pediatria, Endoscopia Digestiva,

Gastroenterologia, Cirurgia Geral e Estudos do Fígado. Além das

sessões científicas, a Dra. Themis foi homenageada por diversos

grupos com os quais tem trabalhado: Gastro-Pediátricos, Gastro-

Adultos, Hepatologistas, Laboratório de Pesquisa e ex-alunos.

Em nome da Amrigs e do Instituto Vida Solidária, o Dr. Luiz Carlos

Corrêa da Silva enalteceu os méritos da homenageada, que foi

diretora e editora da Revista AMRIGS.

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[ 20 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Associativismo ]Lançado Museu daHomeopatia do RSUm encontro ético-científico no dia 21 denovembro comemorou oDia Nacional daHomeopatia, data em quea especialidade iniciousuas atividades no Brasil,como lembrou o presiden-te da Sociedade Gaúchade Homeopatia ÉricoDorneles. A programaçãoincluiu palestras sobre aimportância da CâmaraTécnica de Homeopatia doCremers, recentes contri-buições à história da LigaHomeopática do RS (LHRS)e a posição da homeopatiano cenário nacional. Aofinal do evento, foi lançadoo projeto do Museu daHomeopatia do Rio Grandedo Sul, que já possuiacervos e coleções doados.“A idéia nasce do inconsci-ente coletivo destamemória, que hoje estáfragmentada”, sintetiza opresidente da Liga Bem-Hur Dalla Porta. Informa-ções e contribuições naLHRS, tel. (51) 3228-0915.

PsiquiatriaNo dia 27 de novembro foi eleita a nova diretoria da Asso-ciação de Psiquiatria do RS (APRS), gestão 2008/ 2009. Comopresidente assume o médico Fernando Lejderman; direto-res: Administrativo – Jair Segal; Finanças – MatiasStrassburger; Exercício Profissional – Miriam GarciaBrunstein; Científico – Eugenio Horacio Grevet; Normas –Sonia Elisabete Soares Kunzler; e de Divulgação e RelaçõesSociais – Patrícia da Veiga Chaves Picon.

Sociedades elegemnovas diretoriasSocigers: posse com atividade científicaNo dia 12 de novembro foi elei-ta e empossada a chapa únicapara a diretoria da Socieda-de de Cirurgia Geral do RioGrande do Sul (Socigers). Anova diretoria tem comopresidente Renato Souza daSilva e como diretores Plí-nio Carlos Baú [administra-tivo]; Artur Pacheco Seabra[cultural e científico]; Ger-son Junqueira [financeiro]e Oly Campos Corleta [di-vulgação].A eleição aconteceu naAmrigs e no final da tarde,no Hospital Conceição, serealizou uma assembléiageral ordinária para presta-ção de contas de 2006 a Ou-tubro/2007 e uma mesa re-donda com o tema: “Pesqui-

CardiologiaA nova diretoria da Cardiologia [gestão 2008/ 2009] tomaposse no dia 1º de janeiro. O presidente é Euler RobertoFernandes Manenti; vice-presidente Gilberto LahorgueNunes e os diretores: Administrativo José Ribeiro da Costa;Financeiro Justo Antero Sayao Lobato Leivas; Comunica-ção Gustavo Glotz de Lima; Qualidade Assistencial CariseAnne Polanczyk; FUNCOR Jorge Luiz Heckmann Nazário; eCientífico Salvador Sebastião Ramos. A eleição ocorreu noCongresso de Cardiologia em Gramado, em junho.

Clínica MédicaA Sociedade Brasileira de Clínica Médica Regional RS (SBCMRS) elegeu Flávio Job como presidente para gestão 2007/ 2009,Luiz Antonio Nasi, como vice-presidente; Homero Tocchetto,secretário; e Tatiana Romanenco, tesoureira. O Capítulo dosAcadêmicos foi assumido pelos estudantes Eugênio Pagnussatt,da UPF; Juliano Lima, da ULBRA; e Elisa Grando, da UFRGS.

SARGSA assembléia de eleição e posse da diretoria gestão 2008 daSociedade de Anestesiologia do RS ocorreu dia 3 de dezembro.O presidente é Florentino Fernandes Mendes; vice-presidenteDaniel Volquind; diretor social e marketing Paulo Evangelista;diretor científico André Prato Schmidt; 1º vice-diretor CientíficoFábio Amaral Ribas; 2º vice-diretor científico José Laurindo Sassode Almeida; e financeiro Vasco Miranda Junior. No mesmo diaforam eleitos os membros da Assembléia de Representantes,pelo período de dois anos (2008/ 2009): Ana Luft, AyrtonPogorelsky, Cézar Mello de Mattos, Charles Pan, EduardoSchneider Silva, Elaine Felix Fortis, Lúcia Miranda M. dos San-tos, Márcio Pizzato, Rubens Devildos Trindade e Charles Pan.

sa do Linfonodo Sentinela”em Oncologia, que contoucom a participação dos mé-dicos: Luiz Pedrini, OlyCorleta, Omar Bacha, Mar-celo Toneto e Raul Pruinelli.O Departamento Acadêmicoda Socigers está igualmentecom nova diretoria, empos-

sada dia 30 de outubro: pre-sidente Maurício Friederich,Dir. Administrativo PauloRicardo Mottin Rosa, Dir. Ci-entífico Michel Mariotti Ma-chado, e Dir. FinanceiroGustavo Grün (alunos daFffcmpa, Ufgrs, Pucrs eUlbra).

[ Confraternização: Artur e Plínio (nova Diretoria), Leandro Totti (ex-presidente), Raul Pruinelli (coordenador do evento) e Renato, Oly e Gerson(nova Diretoria) (pela esquerda)]

Anuncie seu produto ou serviço paratodos os médicos do RS. Ligue (51) 3023.3595

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 21 ]

[ Institucional ]

Parceria com Governo gaúchopara construir centro comunitárioA Amrigs e o Governo do Es-tado assinaram no dia 30de novembro o termo decooperação que viabilizaa construção do CentroComunitário Vida Solidá-ria. Com este ato o gover-no autoriza o uso de umaárea de 600 metros qua-drados na Vila São Pedro[Avenida Ipiranga 5109],de propriedade do Esta-do, para a construção doCentro. O termo foi assi-nado pela governadoraYeda Crusius, secretárioda Habitação, Saneamen-to e Desenvolvimento Ur-bano, Marco Alba, secretária da Admi-nistração, Maria Leonor Carpes, e pre-sidente da Amrigs e do Instituto VidaSolidária, Newton Barros.O presidente Newton Barros explicouo Sistema Amrigs – a Associação Mé-dica e o Instituto Vida Solidária, que é

Aqui Fumo Zero: entrega de placa inicia campanha em Porto AlegreO Dia Nacional de Combate ao Câncer,27 de novembro, marcou mais umaetapa no processo de conscientizaçãosobre os malefícios do tabaco em PortoAlegre: o presidente Newton Barrosentregou ao prefeito José Fogaça umexemplar da placa que será afixada emlocais públicos fechados da cidadeindicando “Aqui Fumo Zero”, com osnúmeros das leis federal e municipal. Asinalização está prevista na lei 574/07,de autoria do vereador João Nedel, queproíbe o fumo em ambientes fechadosna Capital. São 10 mil placas oferecidaspelo Instituto Vida Solidária/Amrigs.“Hoje é um dia de imensa alegria paranós, médicos, pois é nosso compromissoprevenir a doença”, disse o coordenadordo PFZ, Dr. Luiz Carlos Corrêa da Silva,anunciando que a ação de Porto Alegredeve servir de exemplo e será replicada

em outros municípios.Ele antecipou queRio Grande será a primeira cidade dointerior a ser contemplada com a ação.O prefeito José Fogaça exaltou a parceriacom a Amrigs no que chamou de “maisuma etapa do processo” de se alcançarambientes livres do tabaco. “Temos a

legislação, a ação fiscalizadora da SMIC eagora essa campanha educacional, pois ocartaz tem esse efeito”, salientou. Fogaçadeixou claro que a liberdade individualdeve ser respeitada, mas todos têm derespeitar o interesse coletivo. “O valor davida é o valor máximo”, completou.

uma Organização da Sociedade Civilde Interesse Público (Oscip). O CentroComunitário será construído com par-cerias e prevê o atendimento de qua-tro mil moradores das Vilas São Pedro,Salvador França e São Judas Tadeu, dospacientes do Residencial Morada São

Pedro e dos servidores doHospital São Pedro.A governadora YedaCrusius enfatizou que “emparceria o governo podefazer muito para melhorara vida das pessoas”. Para osecretário Marco Alba, ainiciativa vem ao encontrodas ações da secretariapara promover a regulari-zação urbanística e fun-diária, beneficiando as famí-lias das três vilas.

...ao público da solenidade no Palácio Piratini ]

[ Barros explica a filosofia do Instituto Vida Solidária...

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[ 22 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Ensino ]

Exame Amrigs realiza sua 36ª ediçãoMédicos e estudantes de di-versos Estados participaramda 36ª edição do ExameAmrigs, realizada na manhãdo dia 2 de dezembro, naPUCRS. Os candidatos paraas 296 vagas em ResidênciaMédica de 19 instituições eos interessados na auto-ava-liação responderam a 100questões, distribuídas nasáreas de Clínica Médica/Medicina Interna, CirurgiaGeral, Ginecologia/Obste-trícia, Pediatria e MedicinaPreventiva e Social.A edição deste ano teve 1.256inscritos, sendo que apenas36 realizaram a prova paraauto-avaliação em práticamédica geral. Os demais secandidataram aos Progra-mas de Residência Médica(PRMs) de diversas institui-ções do Rio Grande do Sul.O Hospital Nossa Senhorada Conceição, em Porto Ale-gre, teve o maior número deinscritos e é também o queoferece mais especialidades,com 10. A segunda institui-ção mais procurada para Re-sidência foi a UniversidadeFederal de Santa Maria. Já asespecialidades com maiornúmero de interessados fo-ram Cirurgia Geral e ClínicaMédica. Medicina Física eReabilitação teve a menorprocura.Conforme o coordenador doExame Amrigs, Jorge LimaHetzel, a prova busca avaliaros conhecimentos do médi-co recém-formado. Ele tam-bém comenta a importânciade o teste ser utilizado paraauto-avaliação. “O númerode inscritos para essa opçãotem sido pequeno e nós que-remos reforçar a busca doExame para os candidatosverificarem os seus conheci-mentos”, destacou.

“Estava fácil, bem acessível, uma provabem feita. As questões estavam bem distribuí-

das, esse Exame costuma ser bemparelho e ter uma média alta.” SamantaSarmento – Cirurgia – Fundação Universi-

dade Federal de Rio Grande (Furg)

“Achei a prova bastante inteligente. Foi cobrado o que realmente interessa, osassuntos não fugiram daquilo que vemos nas faculdades de medicina.” Lucas Dallstella – Gineco-logia e Obstetrícia – Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB)

“A prova estava num nível bem bom etestou mesmo os conhecimentosde várias áreas. Achei os conteúdosequilibrados.” Mônica Artnak –Medicina Física e Reabilitação – PUCRS

“Achei o Exame da Amrigs razoavelmente fácil e bem feito. Fiz outras provas no Rio Grande doSul, em Santa Catarina e em Goiás e essa estava na média das demais. Acho que fui bem, masnunca dá para ter certeza.” Leonardo Almeida Sodré – Psiquiatria - Universidade de Brasília (UnB)

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 23 ]

vação no Exame Amrigspara o seu futuro pro-fissional.O grau de dificuldadedo teste dividiu asopiniões. “Esse ano eu estava maispreparado e achei médio o nível dedificuldade. Perguntaram algumassíndromes muito raras, mas, no ge-ral, os conteúdos foram bem seleci-onados”, disse Bernardo Heusi, for-mado na Fundação Universidade Re-gional de Blumenau (Furb). ParaMarcela Grazziotin, médica pela Uni-versidade Católica de Pelotas(UCPel), alguns assuntos estavammais difíceis que outros. “As questões

de Epidemiologia eSaúde Pública esta-vam bem criterio-sas, ou a pessoa sa-bia ou não sabia.Mas, no geral, acheia prova bem formu-lada”, avaliou.

Na saída do Exame, mais de 20 candida-tos foram ouvidos pela reportagem doJornal Amrigs e comentaram a prova.“Achei bem elaborada, inteligente. Es-tava bem distribuída quanto aos con-teúdos”, comentou Régis Mocelin, for-mado na Universidade de Passo Fun-do (UPF). Anne Patrícia Deckmann, daUniversidade do Sul de Santa Catarina(Unisul – Tubarão), também conside-rou o Exame bem feito. “O conteúdoestava acessível e abrangente. Agoratem que esperar, mas acho que fuibem”, disse. Já Carolina Petry, que estáse formando na Fffcmpa, fez o testepara auto-avaliação, pois consideraimportante ter o certificado de apro-

Prova bem elaborada

Alguns candidatos já vêm de uma ma-ratona de outros exames. É o caso deMarcos Maffioletti, da Universidadedo Extremo Sul Catarinense (Unesc),que fez provas no Rio Grande do Sule em Santa Catarina. “Esse teste estáno nível dos demais. Achei a prova daAmrigs bem feita, houve uma boa se-leção dos conteúdos”, afirmou.Juliano Martini, graduado na UFRGS,destacou o diferencial do ExameAmrigs. “Fiz as provas do Clínicas eda PUCRS e achei essa a melhor. Fo-ram enfocados assuntos que estamosmais acostumados a ver na prática”,salientou. Já Lissandro Vargas, da Uni-versidade de Marília (Unimar), co-mentou que as questões estavam bemformuladas. “A prova manteve o bom ní-vel das de São Paulo.”

[ Lissandro Vargas ] [ Marcela Grazziotin ]

[ Régis Mocelin ] [ Anne Deckmann ]

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[ 24 ] [ Jornal Amrigs ]

Centro Comunitário amplia açõessociais na Vila São Pedro

[Instituto Vida Solidária ]

O projeto do Centro Comu-nitário Vida Solidária teveum importante avanço, nodia 30 de novembro, coma assinatura de um termode compromisso entre aAmrigs e o Instituto VidaSolidária e o governo gaú-cho, que autoriza o uso deuma área de 600 metrosquadrados na Vila SãoPedro, de propriedade doEstado, para a construçãodo Centro. Paraobter recursospara a edificaçãodo prédio, o pro-jeto foi apresen-tado ao Consula-do do Japão noRS, que o enca-minhou para a-valiação naque-le país.As atividades aserem desen-volvidas no Centro Comunitário irãoexpandir as ações sociais e de saúdeimplementadas pela Amrigs e Institu-to Vida Solidária, que beneficiam cer-ca de 1.200 moradores da Vila SãoPedro. Há 12 anos, a Associação Médi-ca presta atendimento médico gratui-to na Unidade de Saúde do local. São

Programa Brincar e CrescerO Programa está em planejamento desde 2006 com enfoque na saúde emocionale melhoria das condições da comunidade de forma interdisciplinar. “ A proposta éenfrentar a deficiência no atendimento integrado das crianças e suas famílias,transmitindo o conhecimento sobre o desenvolvimento físico e mental dos filhosaos pais”, afirma a Dra. Marilia Gehlen.O Brincar e Crescer é coordenado pelas psiquiatras Marlene Silveira Araújo e MariaHelena Ferreira, que adaptaram o programa concebido e aplicado pela psiquiatra epsicanalista Paulina Kerberg nos Estados Unidos. As profissionais já aplicaram o Progra-ma no HCPA e agora vão concretizar o desejo de implementá-lo numa comunidade.Conforme a Dra. Marilia, onde a iniciativa já foi aplicada houve resultados positivos,como a diminuição da freqüência ambulatorial, dos gastos com saúde e da trans-missão de doenças entre as gerações, além do aumento da eficiência e do bem-estar das famílias.

cerca de 400atendimentosmensais rea-lizados porum médicode Família eComunidade,além de ou-tras ações. Jáo Instituto Vi-da Solidáriafoi criado em

2005 pela Amrigs e está estruturadopara atuar nas áreas de saúde, educa-ção e cultura.O projeto está baseado em duas estra-tégias: ampliar o atendimento de saú-de [mais profissionais e diversas espe-cialidades médicas] e o Programa Brin-car e Crescer [melhoria das condições

sociais da comunidade atravésdo atendimento global das fa-mílias]. Várias outras ações es-tarão interligadas ao Progra-ma, como oficinas de geraçãode emprego e renda e ativida-des para os moradores da Ter-ceira Idade. Conforme a dire-tora de Ações Comunitárias eRelações Sociais do InstitutoVida Solidária, MariliaKraemer Gehlen, o objetivomais amplo do Centro é pro-mover o atendimento preven-

tivo e curativo de saúde, bem comoações sócio-educativas para as famíli-as. “A idéia é contribuir de várias for-mas para a qualidade de vida da comu-nidade vizinha”, salienta a psiquiatra.Já está em ação o Programa Voluntári-os Solidários, para a formação de equi-pes multidisciplinares que irão atuar noCentro. São psiquiatras, psicólogos, en-fermeiros, recreacionistas, assistentessociais e psicopedagogos, que estão re-cebendo capacitação técnica e sobre otrabalho voluntário. E o grupo Confra-ria Solidária, formado pelas esposasdos dirigentes da Amrigs, está organi-zando atividades sociais a fim de obterrecursos para o Centro. Um jantar festi-vo, no dia 20 de outubro, no na Amrigs,marcou o início das atividades do gru-po. A Noite de Máscaras rendeu R$7.754,14 já entregues ao Instituto.A gerente executiva do Instituto VidaSolidária, Simone Romanenco, expli-ca que será necessário firmar parceri-as com entidades públicas e privadaspara o desenvolvimento e a manuten-ção do projeto, bem como credenciara Unidade de Saúde junto ao SUS paraobtenção de medicamentos e exames.“Essas etapas serão facilitadas com aconstrução do prédio e suas instala-ções”, destaca a assistente social. Elacomenta ainda que o Centro Comu-nitário prevê atender também ascomunidades das Vilas Salvador França eSão Judas.

[ Na avenida Ipiranga: este é o local onde será construído o Centro ]

[Confraria entrega cheque com renda da Noite de Máscaras ]

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[ Novembro/Dezembro 2007 ] [ 25 ]

O Dia do Médico foi comemo-rado no Teatro Amrigs com oRecital de Canto Lírico, queneste ano chegou a sua 20ªedição. O grupo tambémprestou homenagem ao ma-estro Pablo Komlòs.Os médicos-cantores e seusconvidados apresentaramuma seleção de árias deóperas famosas e homena-gearam o maestro húngaroPablo Komlós (1907 – 1978),que completaria 100 anos deidade em 2007. O espetácu-lo de gala ocorreu no dia 18de Outubro, Dia do Médico.Em 1988 houve o 1º Recital.Desde então o grupo realizaum Recital por ano, sempre

[ Receitando Cultura ]

Médicos Líricos celebram 20 anos do Recital

Clarice e osBichos

em homenagem aoDia do Médico. Da for-mação original per-manecem o aneste-sista/barítono DanielSoruco, os cirurgiõesplásticos/tenores LuizDegrazia e AuryHilário e o epide-miologista/barítonoJair Ferreira. Na noitede gala dos 20 anos oquarteto estava acom-panhado dos médi-cos-cantores José JerônimoFilho, Geraldina Viçosa,Auildo Muñoz e AndréAndrade; dos cantores convi-dados Norma Hummes, VeraCampos, Luísa Kurtz e Carlos

Rodriguez; e do pianistaCarlos Morejano.O médico Pedro PabloKomlós, filho do maestro, re-cebeu uma placa em home-nagem ao pai. “Uma das pai-

xões do meu pai era a medi-cina. Inclusive, ele assistiu avárias cirurgias. Se não fossemaestro, provavelmente teriasido um distraído cirurgião”,disse Komlós.

O grupo Médicos & Músicaapresenta um Sarau de Finaldo Ano, no dia 7 de dezem-bro, no Teatro da Amrigs.Acompanha o grupo o mú-sico Toneco da Costa no vi-olão. O repertório é com-posto por músicas popula-res, tanto brasileira quantointernacional. A coordena-dora do grupo, Dra. Bernar-dete Boff, explica a idéia:

[ Teatro Amrigs ]

Porto Verão AlegreJaneiro 2008

INIMIGAS ÍNTIMASDias 08,09,10,11,12 e 13

ANDRÉ DAMASCENODias 15,16,17,18,19 e 20 dejaneiro

HOMENS DE PERTODias 22,23,24,25,26 e 27 dejaneiro

LA MAGIA DEL TANGODias 29,30 e 31 de janeiro

Fevereiro 2008

HOTEL ROSA FLORDias 09 e 10 de fevereiro

SE MEU PONTO G FALASSEDias 12,13,14,15,16 e 17 defevereiro

JAIR KOBEDias 22,23 e 24 defevereiro

Os espetáculos iniciam às 21h

Os Médicos Atores, grupo deteatro do Programa Receitan-do Cultura, do Instituto VidaSolidária, apresentaram o es-petáculo “Clarice e os Bichos”na Feira do Livro de PortoAlegre e no Teatro da Amrigs,dia 4 de dezembro. Criada edirigida por Júlio Conte, apeça é baseada em contos daescritora Clarice Lispector. Osbichos (galinha, macaca ebaratas) são as metáforasusadas pela escritora paraentender o humano em suas

fragilidades e seus ridículos.No elenco, os médicos CléiaBandeira, Elaine Freitas,

Elaine Segura, HeloísaVailatti, Jordan Martini eRosângela de Britto.

Sarau dos Médicos & Música“Não tem apresenta-ção igual, cada noiteé diferente e total-mente inédita”.Além dos shows noTeatro, o grupo temagenda fixa no bartemático do Lupicí-nio Rodrigues “SeAcaso Você Chegasse” (RuaVenâncio Aires, 866): todasterceiras sextas-feiras

do mês. Em dezembro seráno dia 21 e em janeiro de 2008no dia 18.

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[ 26 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Central de Serviços ao Associado ]ADMT – Auxílio Doença MensalTemporárioFAMRIGS - Fundo de Assistência aoSócio da AMRIGS lObtenção de Documentos:“Como, Onde e o Quê”Informações Fone: (51) 3014.2020 comIsabelSERVIÇOS COM DESCONTOS:ACADEMIAVIP Academia Bela Vista -Fone: 3333.3763ADVOCACIAAndrade & Madeira AssessoriaGratuita para o Exercício ProfissionalFone: 3330.9077Daisson Porta NovaPrevidência ou INSSFone: 3224.5791Campos Advocacia Área Tributária e FiscalFone: 3019.9913Bruno Roberto Neher FilhoPlanos EconômicosFones: 9943.5144/3247.0848Saloá Karime e José Naja Neme daSilva e Advogados Associados – Fone:3331-6044AGÊNCIA DE VIAGENSAlliance Hotéis e TurismoFones: 2111.7855/21117844Official TurismoFone: 3012.7006 ALIMENTAÇÃOCordeiro Pedras Altas(Cortes Especiais de Carne deCordeiro) Fone: 3013.5007ARQUITETURADreher & DureFone: 3227.1027/9956.9756Espec. em Alvará de SaúdeASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICANovodonto (Somente POA)Fone: 3214.5600Uniodonto Fone: 3225.7671BELEZAEstética Só Para HomensFone: 3346.1222/9993.6665BEM-ESTARYôga e Uni-Yôga – Centro de Cultura eEstar Fabiano GomesFone: 3061.3115/3330.4736CASA DE FESTASEspaço EncantadoFone: 3029.9069CASA NOTURNABarbazul Fone:3331.6180Dado Bier Fone: 3378.3000CONSÓRCIO DE IMÓVEISRaconFone: 3328.4122CONTABILIDADEJaqueline RychesckiFone: 3476.7841/3333.0566DANÇABallet Vera BublitzFone: 3333.3257EQUIPAMENTOS MÉDICOSConverte BalançasFone: 3022.6272 Fax: 3029.2732Vida Ativa Monitores de FreqüênciaCardíacaFone: 3225.0170/8412.2339ARTMEDICAL – Fone: 3231-5741ESCOLASColégio La Salle DoresFone: 3212.6222Colégio La Salle Santo Antônio Fone:3223.1078FARMÁCIAMedex Fone: 4002.4122 (POA eGrande POA)/ 0800.541.4222Quíron Fone: 3230.3200FINANCIAMENTOSBanco do Brasil(BBCOOPERFAT) Financiamentos de atéR$100.00,00 com juros pré-fixados:TJLP+4%aa

FUNERÁRIAFunerárias ReunidasFone: 3223.2699/3223.9976/9188.3898GRÁFICAPrint House Fone: 3225.5194HOTÉIS Em Porto Alegre/RSCoral Tower Fone: 3334.8922/3338.2811 35% de descontoEverest Fone: 3215.900050% de descontoHoliday Inn Fone: 3378.2727/0800.707644 30% de descontoRede Master Fone: 3027.5711 /0800.707644 30% de descontoRishon Fone: 3228.138725% de descontoHotel Irai-Irai/RS Fone: (55) 3745.111120% de descontoHotel L’Hermitage-Gramado/RS Fone:(54) 3286.127010% de descontoPousada da Praia-Balneário JardimBeira MarFone: (51) 3625.1199(51)99833167 25% de descontoPousada Laguna-Laguna/SCFone: (48) 3644.580915% de desc.Pousada San Clemente-Gramado/RSFone: (54) 3286.1626 10% de desc.Rondinha Hotel - Rondinha/RSFone: (51)3606.1166/3606.1077 10%de desc.Morro da Silveira Eco Village – Fone(48) 3354-1740IDIOMASCI – Central de IntercâmbioFone: 3346.4654CCAA 30% de desc. no 1º semestre -10% nos seguintes www. ccaaa.com.brIMÓVEISLeindecker SoluçõesImobiliárias Fone: 3022.3300INFORMÁTICA1001 Recargas de CartuchoFone: 3219.1001LAZERGNC Cinemas Ingressos a R$7,00somente na AMRIGS. Info pelo tel3014.2020Unibanco Arteplex – Fone: 3014-2020LIVRARIAARTMED – Fone 0800-703-3444/3027-7000MODAClarice InnigFone: 3332.1036/3333.5426PESQUISA BIBLIOGRÁFICAInformar Gerência de Documentos eInformações LtdaFone: 3029.7042 Fax: 3013.7041PLANO DE SAÚDEUnimed – todo o RSInfo tel 3014.2020PREVIDÊNCIABBPREV Fone: 3343.8859/9915.5939 c/FábioRECURSOS HUMANOSLabore (Gratuito) Fone: 3341.3530SEGURANÇAStartrac - Localização, monitoramentoe bloqueio de veículos Fone:3024.1900SEGUROSMITRASEG – Fone 3286-1100MOTO BOYPR Moto Service Fone: 3024.2484 Apartir de R$4,00LAR E CONSULTÓRIOAJL Ar Condicionado Fone: 3328.2500VEÍCULOSJL Chagas Centro AutomotivoFone: 3012.1717Sbardecar Fone: 3342.7777Veja também Serviços em Caxias doSul, Novo Hamburgo, Santo Ângelo, SãoLeopoldo em www.amrigs.org.br

CNES pronto rapidamente“Não sei o que seria de mimsem a Amrigs”. Ao ouvir estafrase a assistente comercialDinah Diniz surpreendeu-se,pois entrava no consultóriodo Dr. Francisco de Assis Ro-cha dos Santos para fazeruma pesquisa de satisfaçãodo sócio. O otorrino utilizouo serviço de arquitetura parafazer o CNES. “Graças àAmrigs fiz meu alvará sanitá-rio e CNES rapidamente”,conta. O CNES é feito através

da Central de ConvêniosMédicos (Cecomed), queoferece consultoria com ar-quitetas especializadas pararegular o consultório ou clí-nica dentro da nova legisla-ção para a obtenção ou re-novação do alvará de saúde.O documento é necessáriopara obter o CNES. Informa-ções: tel. (51) 3014-2007; Ar-quitetas tel. (51) 3227-1027ou 8445-8391, com AnaPaula.

O Hotel Costão do SantinhoEco Resort, em Florianópolis,está concedendo descontode 5% nas tarifas de altatemporada para os associa-dos. Informações tel (51)30127008/ 30127006, e-mail: [email protected]. Já em Garopa-ba o convênio é com a Pou-

Costão do Santinho e Garopabacom descontos para sócios

sada Morro da Silveira EcoVillage. Os descontos embaixa e média temporada(de 01/03 a 14/12) chegama 25%; em alta temporada(15/12 a 29/02) ficam em10%. Informações Tel. (48)3354-1740, e-mail [email protected], sitewww.morrodasilveira.com

A Central de Serviços ao Asso-ciado (CSA) lançou uma cam-panha diferente para o ve-rão 2008: férias sem apagãoaéreo. São promoções im-perdíveis para os lugaresmais lindos em pacotes quevocê mesmo pode montar.Planeje um verão diferenteviajando no seu própriocarro, com toda a sua famí-

lia, escolhendo o roteiro quevocê quiser. A CSA está fa-zendo convênios com pou-sadas, hotéis e resorts deSanta Catarina e do Uru-guai, com descontos espe-ciais para os associados daAmrigs. Informações tel.(51) 3014-2020, [email protected], sitewww.amrigs.org.br.

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