act - 01.3.1 - introdução à acidentes de trabalho

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12/1/2011 1 ACIDENTE DE TRABALHO Video Créditos Videos publicitários da Work Safe Victoria. Site: www.worksafe.vic.gov.au Conceitos Prevencionista É toda ocorrência não programada ou prevista, estranha ao andamento normal do trabalho, da qual possa resultar danos físicos e/ou funcionais ou lesões ao trabalhador e/ou danos materiais e econômicos à empresa.

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Page 1: ACT - 01.3.1 - Introdução à Acidentes de Trabalho

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ACIDENTE DE TRABALHO

Video

Créditos

Videos publicitários da Work Safe Victoria. Site: www.worksafe.vic.gov.au

Conceitos

Prevencionista

É toda ocorrência não programada ou prevista,estranha ao andamento normal do trabalho, da qualpossa resultar danos físicos e/ou funcionais ou lesõesao trabalhador e/ou danos materiais e econômicos àempresa.

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Técnico

NBR 14.280 Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou

não, relacionada com o exercício do trabalho, deque resulte ou possa resultar lesão pessoal.

Legal

Lei 8.213/91 – art. 19

É aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho aserviço da empresa, provocando lesão corporal, ouperturbação funcional, que cause perda ou reduçãoda capacidade de trabalho (temporária oupermanente) ou morte.

Considera-se AT

Consideram-se acidente do trabalho (art. 20):Doença Profissional – É desencadeada pelo

exercício do trabalho;Doença do Trabalho –É desencadeada em função

de condições especiais em que o trabalho érealizado.

Equipara-se AT

Equiparam-se ao acidente do trabalho (art. 21):I. o acidente ligado ao trabalho que, embora

não tenha sido a causa única, haja contribuídodiretamente para a morte, para redução ouperda da sua capacidade para o trabalho, ouproduzido lesão que exija atenção médicapara a sua recuperação.

Exemplo: Uma infecção por tétano, depois depequeno ferimento de um trabalhador.

Equipara-se AT

II. o acidente sofrido no local e no horário dotrabalho, em consequência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticadopor terceiro ou companheiro de trabalho;

b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivode disputa relacionada ao trabalho;

c) ato de imprudência, de negligência ou de imperíciade terceiro ou de companheiro de trabalho;

d) ato de pessoa privada do uso da razão;e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos

fortuitos ou decorrentes de força maior.

Equipara-se AT

III. a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

Exemplo: enfermeiro que sofre um corte ao quebrar um frasco contendo sangue e é contaminado pelo vírus HIV.

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Equipara-se AT

IV. o acidente sofrido pelo segurado ainda que forado local e horário de trabalho:

a) na realização de serviço sob a autoridade da empresa; Exemplo: Ir a uma papelaria comprar materiais de escritório ou ir

a um banco pagar uma conta, ambos sob ordem da empresa, e se acidentar.

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; É o caso do empregado ir a uma loja, por conta própria, já

sabendo do seu trabalho, comprar uma peça para reposição de estoque e se acidentar.

Equipara-se AT

c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudoquando financiada por esta dentro de seus planos paramelhor capacitação da mão-de-obra, independentementedo meio de locomoção utilizado, inclusive veículo depropriedade do segurado;

d) no percurso da residência para o local de trabalho oudeste para aquela, qualquer que seja o meio delocomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

Comunicação de AT

CAT

Comunicação de Acidente do Trabalho Ocorrido o acidente de trabalho, isto é, aquele que envolva

trabalhadores, a empresa deverá comunicá-lo à PrevidênciaSocial, através da CAT, até o primeiro dia útil ao acidente e,quando fatal, de imediato à autoridade policial.

No caso da não comunicação, o INSS poderá aplicar multas. Estas regras estão previstas no art. 22 da Lei 8.213/91

ACT - 01.3.1 - CAT.pdf

Estudos, Pesquisas e Estatísticas

600

30

10

1

Não Comunicados

Lesões graves ou fatais

Lesões menores

Acidentes comdanos à propriedade

Incidentes semlesões ou danos visíveis

Estudos dos acidentes e incidentes

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Fonte: Previdência Social (tabelas extraídas da Revista Proteção)

PAR

AÍBA

Fonte: Previdência Social (tabelas extraídas da Revista Proteção)

PAR

AÍBA

Fonte: Previdência Social (tabelas extraídas da Revista Proteção)

AS ESTATÍSTICAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO NÃO REFLETEM A DOR E O SOFRIMENTO QUE TRAZEM PARA SUAS

VÍTIMAS, FAMÍLIAS, COLEGAS E AMIGOS

Setor Elétrico

Fundação COGE - Fundação Comitê de GestãoEmpresarial Constituída por 63 empresas do Setor Elétrico

Brasileiro; Missão de promover o aprimoramento da gestão

empresarial e da cultura técnica do Setor ElétricoBrasileiro; Pesquisas e Estatística do Setor Elétrico (Contratada da

Eletrobrás); Projetos referentes à Segurança e Saúde no Trabalho;

http://www.funcoge.org.br/

Relatório de Estatística de Acidentes do Setor Elétrico Brasileiro - 2008

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Relatório de Estatística de Acidentes do Setor Elétrico Brasileiro - 2008

Relatório de Estatística de Acidentes do Setor Elétrico Brasileiro - 2008

NBR14.280 – CADASTRO DE ACIDENTES

O cadastro

A manutenção de um cadastro de acidentes permitirá: Avaliar se o programa de segurança está sendo bem

orientado e bem conduzido. Avaliar se os gastos feitos com o programa estão

sendo compensado. Criar interesse na prevenção de acidentes. Determinar as fontes principais dos acidentes.

Suponhamos duas fábricas:

Trabalhadores acidentados: 10 20

Qual das duas fábricas teve uma proporção mais alta de acidentados? A fábrica B?

A B

Suponhamos:

Trabalhadores: 100 200

Cada fábrica, portanto, teve o mesmo número de acidentados para cada 100 trabalhadores.

A B

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Mas, suponhamos agora:

Jornada (h/semana): 40 44

Conclusão: em termos de prevenção de acidentes, a Bé melhor do que a A, já que cada operáriotrabalhando mais horas, a exposição ao risco é maior.

A B

Com o objetivo de podermos fazer uma verdadeiracomparação das lesões ocorridas na fábrica A e nafábrica B durante um mesmo período devemoslevar em consideração o total de horas-homens(H) em cada fábrica, no mesmo período.

Horas-homem

As horas-homem são calculadas pelo somatório dashoras de trabalho de cada empregado. Quando o número de horas trabalhadas varia de

grupo para grupo, calculam-se os vários produtos, quedevem ser somados para obtenção do resultado final. Exemplo: 25 homens, dos quais 18 trabalham, cada um,

200 h por mês, quatro trabalham 182 h e três, apenas, 160h, totalizam 4 808 horas-homem, como abaixo indicado:

Taxa de frequência

Número de acidentes por milhão de horas-homemde exposição ao risco, em determinado período.

FA é a taxa de freqüência de acidentes; N é o número de acidentes; H representa as horas-homem de exposição ao risco.

HNx

FA

1000000

Taxa de frequência

Se na fábrica A ocorreram 10 acidentes com perda detempo, no ano passado e, se foram trabalhadas200.000 horas-homens durante o ano, obtemos,aplicando a fórmula:

Isto significa, que durante o ano os trabalhadores dafábrica A sofreram lesões que provocaram uma perdade tempo à razão de 50, por cada milhão de horasque trabalharam.

0,50200000100000010

x

FA

Taxa de frequência

A taxa de frequência indica apenas a quantidadede acidentes, mas não indica a gravidade daslesões. Numa empresa pode ter havido 50 acidentes com

lesões de pequena importância, enquanto que numaoutra empresa poderia ter havido apenas 5 acidentescom perda de falanges e perda de visão de um olho.

Portanto, como o número de acidentes não expressarealmente a gravidade dos acidentes, torna-senecessário levantar o coeficiente de gravidade.

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Taxa de gravidade

Tempo computado por milhão de horas-homem deexposição ao risco, em determinado período.

G é a taxa de gravidade; T é o tempo computado (dias perdidos + dias

debitados); H representa as horas-homem de exposição ao risco.

Taxa de gravidade

Se no caso da fábrica A, as 10 lesões provocaram umtotal de 200 dias perdidos, obteremos empregando aexpressão de taxa de gravidade:

Isto é, o tempo perdido devido aos acidentes ocorridosna fábrica A, no ano passado, foi de 1.000 dias paracada 1.000.000 horas trabalhadas. Supondo-se quecada trabalhador, trabalhou 2.000 horas por ano, amédia de tempo perdido foi de 2 dias por homem, porano.

1000200000

1000000200

xG

Se no nosso exemplo incluirmos uma lesão da qualresultou a perda de 2 dedos da mão, a cargacorrespondente é de 750 dias (tabelado), os quaisacrescidos à perda de tempo proveniente das 9lesões restantes, que equivalem a 180 dias, nos dáum total de 930 dias, e o coeficiente de gravidadeserá:

4650200000

1000000)750180(

xG

Relatório de Estatística de Acidentes do Setor Elétrico Brasileiro - 2008

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CUSTOS DOS AT

CustosCustos produzidosproduzidos pelospelos acidentesacidentes

Custos produzidos pelos acidentes

Estudos mostram que para cada:

$1 – CD $5-50 –CI

Custo Direto

Ligados diretamente ao atendimento do acidentado.

Responsabilidade da entidade SEGURADORA.

Despesas médicas, hospitalares e farmacêuticas necessárias

para a recuperação do trabalhador acidentado, para que ele

possa reassumir a sua ocupação;

Pagamento de diárias e benefícios ao acidentado;

Transporte de acidentado do local de trabalho ao local de

atendimento.

BRASIL

Sistema Previdenciário Sistema de Saúde Pública Etc...

SAT – Seguro de Acidentes do Trabalho

É calculada de acordo com o nível de risco de acidentesdo trabalho. A contribuição é calculada em relação à

folha de salário e é recolhida juntamente com as demaiscontribuições arrecadadas pelo INSS.

1% para a empresas de riscos de acidente considerado leve;

2% para a empresa de risco médio,

3% para a empresa de risco grave.

FAP – Fator Acidentário de Prevenção

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Custo Indireto

Não atribuídos aos acidentes, mas que se manifestam

como consequência indireta dos mesmos.

O seu ônus fica a cargo dos empregadores. Salários pagos durante o tempo perdido por outros

trabalhadores, na hora do acidente e após o mesmo;

Salários adicionais pagos por trabalhos de horas extras, em

virtude do acidente;

Salários pagos a supervisores durante o tempo despendido em

atividades decorrentes do acidente;

Salários pago ao acidentado, não cobertos pela seguradora;

Diminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao trabalho;

Despesa com treinamento do substituto do acidentado;

Custo do material ou equipamento danificado nos acidentes;

Custo eventual de interferência na produção (retardamento de

entrega, multas, etc.)

Prejuízos

Embora os custos para o empregador aumentem,em função da gravidade do acidente, certamente éo trabalhador quem mais perde:

Preço de uma vida? Preço da perda de uma mutilação? Como calcular os prejuízos morais? Como calcular o valor do sofrimento?

CÁLCULO DOS CUSTOS

C = CD + CI

O cálculo em si não é difícil mas muito trabalhoso.

Exemplo

Relatório de Estatística de Acidentes do Setor Elétrico Brasileiro - 2008

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Custos no Setor Elétrico

Custo Mínimo Estimado = 5 (dias perdidos x saláriomédio/dia no setor)

Exemplo:CME 2006 = 5 x (144.018 x R$ 92,82)CME 2006 = R$ 66.838.753,80

literatura técnica disponível indica que o custo indireto deum acidente pode variar de 5 a 50 vezes o seu custodireto.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

Relate um acidente de trabalho no qualvocê possa exemplificar os vários custosindiretos produzidos por este acidente.

Gerência de Riscos

Conceito

É um conjunto de técnicas administrativas,

financeiras e de engenharia, que visa a proteção

dos recursos humanos, materiais e financeiros de

uma empresa, quer através da eliminação ou

redução de seus riscos, quer através do

financiamento dos riscos remanescentes, conforme

seja economicamente mais viável.

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PDCA

Plan (planejamento): estabelecer uma meta ouidentificar o problema; analisar o fenômeno;analisar o processo e elaborar um plano de ação.

Do (execução): realizar, executar as atividadesconforme o plano de ação.

PDCA

Check (verificação): monitorar e avaliarperiodicamente os resultados, avaliar processos eresultados, confrontando-os com o planejado, objetivos,especificações e estado desejado, consolidando asinformações, eventualmente confeccionando relatórios.Atualizar ou implantar a gestão à vista.

Action (ação): Agir de acordo com o avaliado e deacordo com os relatórios, eventualmente determinar econfeccionar novos planos de ação, de forma amelhorar a qualidade, eficiência e eficácia,aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

Indentificação de Riscos

É o processo através do qual contínua esistematicamente, são identificadas perdaspotenciais (a pessoas, à propriedade e porresponsabilidade da empresa), ou seja, situações derisco de acidentes que podem afetar a organização.

TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO

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Checklist (Roteiro)

Checklist (Roteiro)

É uma lista de verificação. Uma relação de itens a serem observados. É usado para evitar esquecimentos, falhas, desconfortos,

prejuízos, acidentes!

Em vários casos um check-list é útil. Em muitos casos um check-list é super-útil. E, numa porção de casos ele é

imprescindível!

Imagine a revisão do seu carro ser feita sem um check-list. Imagine a manutenção de um avião sem um check-list!

Itens de observação (com base na nr -18) Situação encontrada

18.3 - Programa de Condições e Meio Ambiente deTrabalho na Indústria da Construção - PCMAT

18.4 - Áreas de Vivência18.6 - Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas

18.7 - Carpintaria18.12 - Escadas, Rampas e Passarelas

18.13 - Medidas de Proteção contra Quedas de Altura

18.14 - Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas

18.15 - Andaimes18.21 - Instalações elétricas

18.22 - Máquinas, equipamentos e Ferramentas diversas

18.23 - Equipamentos de Proteção Individual

Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.Escola Politécnica da Universidade de PernambucoLaboratório de Segurança e Higiene do Trabalho – LSHT

Estudo de Caso - Checklist

Características da empresa

Empresa de construção civil, sub-setor de edificações;

Localizada na Região Metropolitana do Recife; Grande porte: cerca de 900 empregados (diretos); Média anual de 12 canteiros de obras; Empresa com certificação ISO 9001;

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Diagnóstico

Identificação de práticas e procedimentosexistentes nos canteiros de obras, bem como oatendimento aos requisitos legais.

As observações nos canteiros de obras sãorealizadas através de Checklist da NR 18. NA – Não se aplica CO – Comforme NC – Não conforme DES – Desacordo GIR – Grave e Iminente Risco

Diagnóstico

A análise quantitativa das situações “não conforme” situações em desacordo situações em grave e iminente risco.

A análise qualitativa indica as áreas que requeremmaior atenção.

Foram elas: instalações elétricas, medidas deproteção contra queda de altura, equipamentos deproteção individual (EPI), armações de aço eandaimes.

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Diagnóstico

Risco de acidente por choque elétrico devido a partes vivas expostas.

Diagnóstico

Diagnóstico Diagnóstico

Risco de queda por diferença de nível e deprojeção de ferramentas e materiais devido aausência de proteção de periferia de laje.

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Diagnóstico

Risco de queda por diferença de nível devido aabertura no piso.

Diagnóstico

Risco de queda por diferença de nível devido a falta de utilização do cinto de segurança tipo pára-quedista.

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Diagnóstico

Risco de queda devido a utilização de meioinadequado para atingir lugar mais alto e ao pisodo andaime com forração incompleta.

Indicador Quantitativo

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Indicador Qualitativo Antes

Depois Antes

Depois Antes

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Depois Antes

Depois Antes

Depois Antes

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Depois Indicador Econômico

Dificuldades

Mudança de cultura organizacional: engenheiros, mestres e encarregados;

Atuação das empresas terceirizadas; Sistemas de contratos: obrigações contratuais; Contabilidade de custos diretos e indiretos.

Conclusões

A implantação do Sistema GSST: Redução dos riscos de acidentes; Redução dos embargos e interdições; Redução dos custos (retrabalho, acidentes, passivo de

segurança, etc.) Melhoria da Qualidade de Vida dos Trabalhadores.

Conclusões

O controle dos indicadores proporciona: Controle dos riscos de acidentes; Análise de custo; Direcionamento de recursos para áreas prioritárias; Indicação de desempenho em SST por obra.

NR 28

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28.3 Penalidades

28.3.1 As infrações aos preceitos legais e/ouregulamentadores sobre segurança e saúde dotrabalhador terão as penalidades aplicadasconforme o disposto no quadro de gradação demultas (Anexo I), obedecendo às infraçõesprevistas no quadro de classificação das infrações(Anexo II) desta Norma.

28.3.1.1 Em caso de reincidência, embaraço ouresistência à fiscalização, emprego de artifício ousimulação com o objetivo de fraudar a lei, a multaserá aplicada na forma do art. 201, parágrafo único,da CLT, conforme os seguintes valores estabelecidos:

GRADAÇÃO DAS MULTAS (EM UFIR)

NUMERO DE EMPREGADOS

Segurança do Trabalho Medicina do Trabalho

I¹ I² I³ I4 I¹ I² I³ I4

1-10 630-729 1129-1393 1691-2091 2252-2792 378-428 676-839 1015-1254 1350-1680

11-25 730-830 1394-1664 2092-2495 2793-3334 429-498 840-1002 1255-1500 1681-1998

26-50 831-963 1665-1935 2496-2898 3335-3876 499-580 1003-1166 1501-1746 1999-2320

51-100 964-1104 1936-2200 2899-3302 3877-4418 581-662 1167-1324 1747-1986 2321-2648

101-250 1105-1241 2201-2471 3303-3718 4419-4948 663-744 1325-1482 1987-2225 2649-2976

251-500 1242-1374 2472-2748 3719-4121 4949-5490 745-826 1483-1646 2226-2471 2977-3297

501-1000 1375-1507 2749-3020 4122-4525 5491-6033 827-906 1647-1810 2472-2717 3298-3618

mais de 1000 1508-1646 3021-3284 4526-4929 6034-6304 907-990 1811-1973 2718-2957 3619-3782

Considerações

No Anexo I, você pode ver os valores de acordocom o item da penalidade e o número defuncionários.

UFIR – R$1,0641 (2000) A Unidade de Referência Fiscal - UFIR foi extinta em

decorrência do §3º do Art. 29 da Medida Provisória2095-76

O valor da penalidade para itens relacionados àSegurança chega ao teto de 6.304 UFIR e daMedicina 3.782.

Exemplo

Dados

Check-list – NR 06 Empresa com 45 funcionários

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NR 28 - Anexo II Item/Subitem Código Infração

6.2 206.023-0 4

6.3 206.024-8 4

6.6.1 "a" 206.005-1 3

6.6.1 "b" 206.025-6 4

6.6.1 "c" 206.026-4 4

6.6.1 "d" 206.008-6 3

6.6.1 "e" 206.009-4 3

6.6.1 "f" 206.027-2 2

6.8.1 "d" 206.028-0 3

6.8.1 "e" 206.029-9 4

6.8.1 "g“ 206.018-3 1

6.8.1 "h" 206.030-2 2

6.8.1 "i" 206.031-0 2

6.9.3 206.032-9 3

Check-listItem/Subitem Código Infração Não se Aplica Conforme Não Conforme

6.2 206.023-0 4 X

6.3 206.024-8 4 X

6.6.1 "a" 206.005-1 3 X

6.6.1 "b" 206.025-6 4 X

6.6.1 "c" 206.026-4 4 X

6.6.1 "d" 206.008-6 3 X

6.6.1 "e" 206.009-4 3 X

6.6.1 "f" 206.027-2 2 X

6.8.1 "d" 206.028-0 3 X

6.8.1 "e" 206.029-9 4 X

6.8.1 "g“ 206.018-3 1 X

6.8.1 "h" 206.030-2 2 X

6.8.1 "i" 206.031-0 2 X

6.9.3 206.032-9 3 X

Check-listItem/Subitem Infração Não Conforme

6.6.1 "a" 3 X

6.6.1 "b" 4 X

6.6.1 "d" 3 X

6.6.1 "e" 3 X

6.6.1 "f" 2 X

Check-listItem/Subitem Infração Não Conforme

6.6.1 "a" 3 X

6.6.1 "b" 4 X

6.6.1 "d" 3 X

6.6.1 "e" 3 X

6.6.1 "f" 2 X

NUMERO DE EMPREGADOS

Segurança do Trabalho

I¹ I² I³ I4

26-50 831-963 1665-1935 2496-2898 3335-3876

Cálculo

Segurança do Trabalho

I¹ I² I³ I4 I¹ I² I³ I4

Multa(UFIR)

0x831 1x1665 3x2496 1x3335 0x963 1x1935 3x2898 1x3876

0 1665 7488 3335 0 1935 8694 3876

ConversãoUFIR

Real

12488X 1,0641

14505X 1,0641

Multa(R$)

13.288,48 15.434,77

FIM