ae-2 (motor cc e ca)

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  • 8/18/2019 Ae-2 (Motor Cc e CA)..

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 1 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 2 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    HISTÓRIA

    O ano de 1886 pode ser considerado, como o ano de nascimento damáquina elétrica, pois foi nesta data que o cientista alemão Werner vonSiemens inventou o primeiro gerador de corrente contínua auto-induzido.Entretanto esta máquina que revolucionou o mundo em poucos anos, foio último estágio de estudos, pesquisas e invenções de muitos outros

    cientistas, durante quase três séculos.Foi o engenheiro electrotécnico Dobrowolsky, da firma AEG, de Berlim,entrou em 1889 com o pedido de patente de um motor trifásico com rotorde gaiola. O motor apresentado tinha uma potência de 80 watts.As vantagens do motor de corrente alternada para o motor de correntecontínua eram marcantes: construção mais simples, silencioso, menosmanutenção e alta segurança em operação. Dobrowolsky desenvolveu,em 1891, a primeira fabricação em série de motores assíncronos, naspotências de 0,4 a 7,5 kW

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 3 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Motor elétrico é a máquina rotativa que converte aenergia elétrica em energia mecânica.

    DEFINIÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 4 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO Prof. Edson Antonio de Araujo

    UNIVERSO TECNOLÓGICO EM MOTORES ELÉTRICOS

    MOTOR C.A.

    MONOFÁSICO

    UNIVERSAL

    TRIFÁSICO

    ASSÍNCRONO

    SÍNCRONO

    ASSÍNCRONO

    GAIOLA DEESQUILO

    ROTORBOBINADO

    SPLIT - PHASE

    CAP. PARTIDA

    CAP. PERMANENTE

    CAP. 2 VALORES

    PÓLOS SOMBREADOS

    REPULSÃO

    RELUTÂNCIA

    HISTERESE

    DE GAIOLA

    DE ANÉIS

    IMÃ PERMANENTE

    PÓLOS SALIENTES

    PÓLOS LISOS

    MOTOR C.C.EXCITAÇÃO SÉRIE

    EXCITAÇÃO INDEPENDENTE

    EXCITAÇÃO COMPOUND

    IMÃ PERMANENTE

    SÍNCRONO

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 5 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    O processo de conversãode energia normalmenteenvolve a presença de duascaracterísticas importantes,num determinado dispositivoeletromecânico. Essascaracterísticas são oenrolamento de campo, queproduz a densidade de fluxomagnético, e o enrolamentode armadura, no qual a “fem”de trabalho é induzida.

    ASPECTOS DE CONSTRUÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 6 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Indutor ou estatorÉ o elemento imóvel do circuito magnético, no qual está

    bobinado um enrolamento para produzir um campo magnético.Induzido ou rotor

    É um cilindro formado por chapas magnéticas isoladasumas das outras e perpendiculares ao eixo do circuito. Oinduzido move-se ao redor do seu eixo e está separado doindutor por um entreferro. Na sua periferia, os condutores sãorepartidos de forma regular.

    Coletor e escovasO coletor é solidário com o induzido e as escovas são

    fixas. Os condutores do induzido são alimentados atravésdestes dispositivos.

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)CONSTITUIÇÃO

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 7 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Os motores de CC de excitação independente são muitoutilizados para o acionamento de máquinas com velocidadevariável. Sendo muito fáceis de miniaturizar, impõem-se parapotências muito baixas.

    As suas características permitem igualmente uma regulaçãorigorosa do conjugado, em funcionamento como motor ougerador. A rotação nominal é facilmente adaptável, uma vezque não depende da freqüência da rede.

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)Um motor de CC é um gerador de CC com fluxo de

    potência invertido.

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 8 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    São motores de custo mais elevado e, além disso

    precisam de uma fonte de corrente contínua, ou de umdispositivo que converta a corrente alternada emcorrente contínua (conversores).

    Necessitam de uma manutenção regular do coletor edas escovas.

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 9 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Para variar a velocidade e manter oconjugado é necessário a tensão dealimentação.

    O funcionamento de um motor deCC é reversível:• Induzido alimentado –funcionamento de motor• O induzido girar sem alimentaçãoelétrica – funciona como gerador.

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 10 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

    Quando o indutor é alimentado, cria um campo magnético noentreferro, dirigido no sentido dos raios do induzido. Este campomagnético “entra” no induzido pelo lado do pólo norte do indutore “sai” do induzido pelo lado do pólo sul do indutor. Quando oinduzido é alimentado, os condutores que estão situados sobo mesmo pólo indutor (de mesmo lado das escovas) sãopercorridos por correntes com o mesmosentido, sendo portanto, sujeitos àmesma força. Os condutores situadossob o outro pólo são sujeitos a umaforça com igual intensidade e sentidooposto. As duas forças criam umconjugado que faz girar o induzidodo motor.

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 11 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)CORTE DO MOTOR

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 12 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)

    OBSERVAÇÃO

    O constante desenvolvimento da eletrônica de potênciadeve levar a um progressivo abandono dos motores de

    corrente contínua. Isso porque fontes de tensão efreqüência controladas, advento dos conversores defreqüência (inversores), que alimentam motores decorrente alternada, principalmente os de indução de gaiola, já estão transformando em opções mais atraentes quantoao ajuste e ao controle de velocidade.

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 13 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Os enrolamentos do induzido e do indutor sãoligados em paralelo, com excitação independente.

    A inversão do sentido de rotação obtém-segeralmente por inversão da tensão do induzido.

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)CAMPO PARALELO OU SHUNT

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 14 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    CAMPO PARALELO

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 15 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Os enrolamentos do induzido é ligado em série comenrolamento do indutor. A inversão do sentido derotação obtém-se independentemente por inversão daspolaridades do induzido ou do indutor.

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)

    CAMPO SÉRIE

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 16 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    CAMPO SÉRIE

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 17 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Reuni as qualidades do tipo série e em paralelo. Estemotor têm dois enrolamentos por cada pólo indutor. Umdeles está ligado em paralelo com o induzido. Épercorrido por uma faixa de corrente baixa,comparativamente com a corrente de funcionamento. Ooutro está ligado em série.

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)

    CAMPO COMPOSTA

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 18 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Vantagens:• Controle simples de velocidade.• O motor sérieapresenta elevado torque de

    partida, próprio para cargas de elevada inércia,ou sistemas de tração.• O motor campo paraleloapresenta característica

    de velocidade constante sob variação de carga,próprio para máquinas industriais de usinagem.

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 19 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    Desvantagens :• Manutenção freqüente, escovas e comutador.• São mais caros e volumosos.• Reparo demorado e oneroso.• Necessitam alimentação em corrente contínua.• São ruidosos e produzem interferência eletromagnética.• O motor campo série dispara sem carga ou com cargas

    leves, portanto não pode ser acoplado através de poliase correias.

    • O motor campo paralelo dispara na ausência deexcitação do campo.

    MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA (CC)

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 20 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Os motores CA são aqueles acionados através deuma fonte de corrente alternada. São utilizados namaioria das aplicações industriais e residenciais.

    A grande vantagem da sua aplicação na áreaindustrial e residencial, são as virtudes da suasimplicidade de construção, da vida útil longa, docusto reduzido de aquisição e baixa manutenção.

    A maioria das aplicações tem sua configuração maiseconômica com a utilização de motores de induçãode gaiola. Estima-se que 90% dos motores fabricadossão deste tipos.

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 21 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    São aqueles capazes de operar tanto em correntecontínua como em corrente alternada.

    MOTORES TIPO UNIVERSAL

    São usados em batedeiras elétricas, aspiradores de póetc. Em tais motores, com o tempo de uso, haverádesgastes nas escovas de carvão e deverão sersubstituídas.

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 22 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    • O motor universal é o motor monofásico cujasbobinas do estator são ligadas eletricamente aorotor por meio de dois contatos (escovas).Esses dois contatos, por sua vez, ligam emsérie o estator e o rotor.

    • A origem do nome “Motor universal” se dádevido a este tipo de motor funcionar tanto emregime CC quanto em regime CA.

    • O motor universal com fonte CC não inverte osentido de rotação se você inverter a polaridadeda fonte (como acontece com o motor CC). Sevocê quiser realmente inverter o sentido derotação de um motor universal deverá inverteras ligações nos eletroímãs dos estatores parainverter seus pólos.

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)MOTORES TIPO UNIVERSAL

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 23 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTORUNIVERSAL

    Ligação série

    Ligação paraleloMotor em corte

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 24 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    O motor de indução converteu-se no tipo mais usado,porque a maioria dos sistemas atuais de distribuiçãode energia elétrica é de corrente alternada.Comparado com o motor de corrente contínua, omotor de indução tem como vantagem a suasimplicidade, que se traduz em baixo custo e máximaeficiência com manutenção mínima. O rendimento éelevado para médias e máximas cargas, e pode-seassegurar um bom fator de potência com umaseleção correta.

    MOTORES DE INDUÇÃO

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 25 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Princípio de funcionamento

    EstatorConsideremos um estatorcom dois enrolamentos ligadosà rede de alimentação L1 e N.A corrente gera no rotor um campo alternado simples H que ésobreposição de dois campos girantes H1 e H2, de igual valor esentidos contrários.Na parada, com o estator alimentado, estes campos apresentamo mesmo escorregamento em relação ao rotor e produzem, porconseguinte, dois conjugados iguais e opostos. O motor nãopode partir.

    MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 26 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Princípio de funcionamento

    RotorUm impulso mecânico no rotor provoca uma desigualdade dosescorregamentos. Um dos conjugados diminui enquanto o outroaumenta.O conjugado resultante provocaa partida do motor no sentidoem que tiver sidoimpulsionado.

    MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 27 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICOMOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Processos de Partida

    Dado que um motor monofásico não podepartir por si só, utilizam-se diferentes artifíciospara movimentá-lo.

    Partida por fase auxiliar

    Neste tipo de motor, o estator tem dois enrolamentos geometricamentedefasados de 90°.No momento da colocação em funcionamento, devido à diferença deconstrução dos enrolamentos, uma corrente I1 atravessa a faseprincipal e a corrente mais reduzida I2, defasada no temporelativamente à I1, circula na fase auxiliar. Uma vez que os camposgerados são produzidos por duas correntes defasadas em relação àoutra, o campo girante resultante é suficiente para provocar a partidaem vazio do motor.

    MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 28 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICOMOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Partida por fase auxiliar

    Quando o motor atinge cerca de 80% da sua velocidade, a faseauxiliar pode ser colocada fora do circuito (chave centrífuga), oumantida em serviço. O estator do motor fica assim transformado, nomomento da partida ou permanentemente, em estator bifásico.Para inverter o sentido de giro, basta inverter as ligações de uma fase.

    Dado que o conjugado fornecido no arranque é baixo, convém, paratorná-lo mais elevado, aumentar o defasamento entre os dois camposproduzidos pelos enrolamentos. Para tal, adotam-se os processos departida indicados:• Partida por fase auxiliar e resistência• Partida por fase auxiliar e indutância• Partida por fase auxiliar e capacitor

    MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 29 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICOMOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Partida por fase auxiliar e resistência

    Uma resistência ligada em série na fase auxiliar aumenta a impedânciadesta última e o desafasamento entre I1 e I2.O funcionamento no fim da partida é idêntico ao obtido só com a faseauxiliar.

    MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 30 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICOMOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Partida por fase auxiliar e indutância

    O princípio é o mesmo do anterior, sendo a resistência substituída poruma indutância que montada em série na fase auxiliar, aumenta odefasamento entre as duas correntes.

    MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 31 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICOMOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Partida por fase auxiliar e capacitor

    É o dispositivo utilizado mais frequentemente.Consiste em ligar um capacitor na fase auxiliar.A presença do capacitor provoca uma defasageminversa à de uma indutância, pelo que ofuncionamento em fase de partida e em operaçãonormal é idêntico ao de um motor bifásico com ocampo girante. Por outro lado, o conjugado e o fatorde potência são mais elevados.

    Com o seu elevado torque de partida (entre 200% e350% do torque nominal) o motor de capacitor departida pode ser utilizado em uma grande variedadede aplicações e fabricado para potências que vão de¼ CV a 15 CV.

    MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 32 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

    Motor de pólos sombreados

    Também denominado motor de campo distorcido.Graças ao seu processo de partida, é o mais simples, confiável

    e econômico.Cada pólo tem uma parte abraçada por um espira de cobre emcurto-circuito.

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 33 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Motor de pólos sombreados

    A corrente induzida nessa espira faz com que o fluxo que atravessasofra um atraso em relação ao fluxo da parte não abraçada por ela.O resultado disso é semelhante a um campo girante que se moveda direção da parte não abraçada para a parte abraçada do pólo.Isso produz o torque que terá o motor partir e atingir a rotaçãonominal.

    O sentido de rotação é único.

    MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

    Sérgio Ferreira de Paula Silva 34 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    Curva torque X rotação

    MOTORES MONOFÁSICOS DE INDUÇÃO

    Motor de pólos sombreados

    Quanto ao desempenho, apresentambaixo torque de partida (15% a 50% do

    nominal). Devido este fato, eles sãonormalmente fabricados para pequenaspotências.

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    Sérgio Ferreira de Paula Silva 35 FACET - Engenharia Elétrica

    Prof. Edson Antonio de Araujo ACIONAMENTO ELÉTRICO

    MOTOR DE CORRENTE ALTERNADA (CA)

    O emprego de motores monofásicos possui algunsinconvenientes:

    •Levando-se em consideração o custo, tem um custo maiselevado que um motor trifásico de mesma potência;•Sofre desgaste mecânico do platinado (contato centrífugonecessário à partida do motor);

    •Alcança apenas 60 a 70% da potência do motor trifásico domesmo tamanho;•Apresenta rendimento e fator de potência menores;•Não é possível inverter diretamente o sentido de rotação.

    MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICO