alginatossss
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LI FS
ibliote
ca etori
al
CCS 0
UNIVERSID DE
FEDER L DE S NT C T RIN
CENTRO DE
CINCI S
D
S DE
DEP RT MENTO DE ESTOM TOLOGI
CURSO DE ESPECI LIZ O M PRTESE DENT RI
GENTES DE RETENO P R HIDROCOLOIDES
IRREVERSVEIS
LUS ROGRIO GR NDINI KULCZYNSKI
FLORI NPOLIS
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UNIVERSID DE
FEDER L DE S NT C T RIN
CENTRO DE CINCI S D
S DE
DEP RT MENTO DE ESTOM TOLOGI
CURSO DE ESPECI LIZ O EM PRTESE DENT RI
GENTES DE RETENO P R HIDROCOLOIDES
IRREVERSVEIS
LUS ROGRIO GRANDINI KULCZYNSKI
Monografia apresentada ao Curso de
Especializao pela Universidade
Federal de Santa Catarina como
requisito para obteno do titulo de
Especialista em Prtese Dentria
Orientador: Pre Cludia Volpato
FLORIANPOLIS
999
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GR DECIMENTOS
orientao e colaborao
das professoras Cludia Volpato
e
Liene
Campos
colega Mrcia Machado Vidor por sua valiosa contribuio.
coleg e
esposa Mari Oda pelo estimulo e dedicao de
seu
tempo participao neste trabalho.
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SUM RIO
INTRODUO
2 REVISO
D LITER TUR
2 1
Composio
2 2 Indicaes
2 3
Proporo
0
2 4 Toxicidade
2
2 5
Durabilidade
3
2 6
Elasticidade
5
2 7 Tipos de
alginato
6
2 8
Resistncia
7
2 9 M anipulao
8
2 10
Moldagem propriamente dita
9
2 1 1 R e m o o do molde
2
2 1 2 Cuidados com
o molde
3
3 GENTES DE RETENO
P R HIDROCOLOIDES
IRREVERSVEIS
8
4 DISCUSSO
1
5
CONCLUSO
5
6 REFERENCIAS
BIBLIOGRFICAS
7
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INTRODUO
O alginato ou hidrocolide irreversvel um dos materiais de
moldagem mais utilizados na prtica odontolgica;
e so vrios
os
fatores que contribuem para sua escolha, entre eles, pode-se citar
o
seu baixo custo
e
fcil manipulao.
Alm disso, as novas formulaes apresentam uma boa
qualidade de
superfcie, permitindo melhorias
na capacidade de
copia.
No entanto, a pouca reteno destes materiais
s moldeiras
de estoque podem ocasionar alteraes na estabilidade
dimensional das moldagens obtidas.
Com a finalidade de melhorar a qualidade de impresso,
recomendado a utilizao de moldeiras perfuradas, alm de
adesivos
especficos
para moldeiras, pois assim, estes agentes de
reteno permitiro uma boa aderncia do material de impresso,
melhorando a qualidade da moldagem, e consequentemente a
fidelidade dos modelos. De acordo com Wilson et al. 9 a escolha
preferencial do agente de reteno deveria ser uma moldeira
perfurada e adesivo
resinoso
4
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Este trabalho tem como objetivo comparar diferentes tipos de
alginatos tcnicas de reteno agentes de unio atravs de uma
reviso bibliogrfica sobre o uso dos alginatos em prtese.
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REVISO
DA LITERATURA
Conforme Frasca Mezzomo
8
uma reabilitao prottica
apresentar um resultado final satisfatrio desde que
o
profission l
siga com acuidade as diferentes etapas necessrias a sua
elaborao. Dentro deste pensamento a moldagem dos dentes
suportes e das estruturas vizinhas sobressai-se pelo valor
estratgico porque representa a passagem da situao clinica
para a bancada de laboratrio.
A moldagem o procedimento que visa a obteno do molde.
Compreende as fases de escolha
e manipulao
do material de
moldagem preenchimento adequado da moldeira introduo desta
na boca do paciente posicionamento final em relao ao arco a ser
moldado e
espera do tempo necessrio para que atinja a
consistncia desejada. 0 molde
representado
pela cpia em
negativo do arco dental e tecidos adjacentes. Do exame cuidadoso
do molde decidir-se-6 a convenincia de preencher-se o
molde
com
o
gesso apropriado ao caso.
4
O aparecimento do alginato no mercado de produtos
odontolgicos data da
a
Guerra Mundial quando a escassez de
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gar-gar
matria prima para fabricao do hidrocolide
reversvel,
imps
a necessidade de um novo material para substitui-lo. Como
costuma acontecer em pesquisas cientificas, aps algumas
tentativas frustradas, os pesquisadores chegaram a urna
composio
que apresentava qualidades elsticas satisfatrias, boa
estabilidade dimensional
e resistncia suficiente para a remoo do
molde das
superfcies
convexas dos dentes sem grande risco de
rupturas. Embora no inicio no apresentasse as qualidades ideais
para a finalidade, mostrava-se como material de futuro promissor.
4
2 1
Composio
Conforme
hillips
4
uma frmula para o alginato
de
moldagem a seguinte (porcentagem em peso):
Alginato
de potssio
5
Sulfato de clcio 6
xido de zinco
Fluoreto
de potssio
e titnio
3
Diatomita
60
Fosfato de sdio
2
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O fosfato de Sdio retardador) propicia tempo de geleificao
adequado
A diatomita agente de carga) pode aumentar a resistncia
e
rigidez
do gel de alginato; auxilia na formao do sol,
e na
disperso das
partculas de alginato na gua.
O xido de zinco atua como excipiente
e
apresenta alguma
influncia sobre as propriedades
fsicas e
tempo de presa do gel
sulfato de clcio pode ser usado como reagente.
Os fluoretos tanto o
de potssio como
o
de titnio so
adicionados para assegurar uma
superfcie dura
e densa do modelo
de gesso pedra.
2 2 Indicaes
O alginato est indicado para: obteno de modelos do arco
antagonista, remontagem de prteses fixas, localizao de troquis
com coroas de transferncia, remoo de moldagens parciais com
elastmeros
Os modelos de estudo montados em articulador representam
importante meio de diagnstico
e planejamento
de uma prtese,
e
so imprescindveis
para avaliar a necessidade real do paciente.31
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Tambm
o alginato o
material indicado para a confeco de
modelos de estudo a serem montados em articulador.
4
O alginato tem sido modernamente o material de eleio
para a moldagem dos arcos parcialmente edentados com a
finalidade de se construir aparelhos parciais removiveis.
4
Com manipulao cuidadosa o alginato
usado em uma
moldeira de estoque permite a obteno de um modelo satisfatrio
para a confeco de uma estrutura metlica com extenso distal
para uma prtese parcial removive1.
8
Conforme Pegoraro 3 6
o alginato indicado
para moldagens
de todos tipos de preparo para prtese fixa. Utiliza-se a tcnica do
sanduche , que combina
o hidrocolide reversvel
om os
irreversveis onde aps
remoo do fio retrator injeta-se o
hidrocolide
no sulco gengival
e ieva-se
em posio uma moldeira
tipo vernes carregada com alginato. A temperatura mais baixa do
alginato promove a solidificao do hidrocolide
reversvel.
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2 3
roporo
Conforme
Wilson, Smith
9
em 1963,
imprudente usar a
proporo gua/p em outra que no seja a recomendada pelo
fabricante
A proporo exata de cada agente qumico
a ser usado, varia
com o
tipo de matria prima. Em geral, se aproximadamente 15
g
do p forem misturados com 40m1 de gua, a geleificao ocorrer
em cerca de 3 a 4 minutos, na temperatura ambiente normal
20C). 4
Em alginatos modernos como os Orthoprint
e Hydrogum
Zhermack-Alemanha) a proporo da mistura de 9 g de p para
18m1 do liquido sendo que o Orthoprint
apresenta tempo de trabalho
e
presa extra-rpidos para moldagens em ortodontia
odontopediatria
e pacientes especiais, e possui elasticidade
elevada. 0 Hydrogum
mais
elstico
e
tem tempo de trabalho
e
presa rpidos, com indicao para moldagens para prteses
removiveis.43
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Os alginatos do fabricante Pierre RolandFrana (PR)
tambm tem como proporo da mistura 9
g de p para 18m1 de
liquido
so
encontrados no mercado em trs verses:
a)
Orthofast, alginato extra-rpido
especial para ortodontia, com
indicao anti-nusea,
e recomendao
para
o
vazamento com
gesso Suprastone, tipo 4 ou Dental hydrocal, tipo 3;
b) Chromalg X, alginato
onde as fases de presa de seu uso
seguem com alteraes de cor, nos 40 segundos iniciais
o p
azul, na mistura fica violeta, na manipulao fica rosa
e
no
endurecimento em boca volta ser azul;
e recomenda-se tambm
vazar a moldagem com gesso Suprastone, tipo 4 ou Dental
hydrocal, tipo 3;
c) Pralg X,
extremamente resistente, cor verde, aroma hortel e
com efeito memoelstico. 6
O alginato Exaflex (Polidental-importado da Alemanha) possui
indicador cromtico para orientar as fases de trabalho.
5
O alginato Kromofaze Dust Free (Cadco-USA) tambm
possui indicador cromtico para orientar as fases de trabalho. A
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2
adco
tambm fabrica outros dois alginatos: ldentic Dust Free
e o
Duoloid
sistema que une hidrocolbide
reversvel e irreversivel).
2 4 Toxicidade
Samuel et al.
2 9 elataram que podem fazer parte da
composio
do p de alginato alguns metais pesados e partculas
de silica, trazendo algum risco de toxicidade para o
profissional e/ou
paciente. Dentre os metais figura
o
chumbo, presente no p como
impureza, ou para aprimorar as propriedades elsticas do material
aps
a sua presa.
Em 1995, os autores analisaram ps de alginato
disponveis
no mercado, e realizaram urna anlise
com
o
auxilio da
Espectrofotometria de Absoro Atmica com resultados mostrando
que somente duas marcas comerciais das quatro testadas Jeltrate,
Jeltrate presa rpida, Avagel, Greengel) apresentavam chumbo
Avagel
e Jeltrate
normal), porm com valores inferiores a 0,004
mg/g, sendo que o mximo
permitido pelo British Standard Institute
de 25 mg/g ou 250 ppm. As concentraes de outros elementos
potencialmente txicos, no so preocupantes nas marcas
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comerciais analisadas, apareceram em
nveis
que no excederam
os padres de segurana biolgica.
O alginato Jeltrate (Dentsply Caulk-Brasil), traz em sua
embalagem uma advertncia informando que
o
mesmo tem em sua
composio, silica cristalina, e que
a inalao do p seco pode ser
prejudicial a sade. Entretanto, o Jeltrate Plus do mesmo fabricante
foi apresentado como o
primeiro alginato brasileiro, Dust-Free (livre
de poeira) e de presa rpida.
Os alginatos atuais Orthofast, Chromalg X, Pralg X (Pierre
Roland-Frana), apresentam como vantagem, segundo os
fabricantes, serem isentos de chumbo e cdmio, e
livres de
poeira
6
Orthoprint
e Hydrogum (Zhermack-Alemanha) so alginatos
que tambm apresentam como vantagem, serem isentos de
chumbo e cdmio, e livres
de poeira
4 3
2 5 Durabilidade
Os alginatos para moldagem deterioram-se rapidamente em
temperatura elevada. Recomenda-se no estocar suprimento por
mais que um ano,
armazen-lo
em meio seco, mant-lo em
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4
temperatura ambiente no elevada, sendo tambm importante
fechamento
da lata imediatamente aps
uso, para evitar a
contaminao
pela umidade do ar. 4
O alginato para moldagens fornecido ao dentista em
envelopes individuais selados, com suficiente p pr - pesado para
uma moldagem individual (menor possibilidade de contaminao
durante a armazenagem e relao p6/gua correta), a granel, ou
em latas (mais popular). Copos plsticos so fornecidos para a
medida da gua. 2 4
Se embalagem a granel for empregada,
o p6 deve ser,
idealmente, pesado
e no medido em volume com concha, como
sugerem alguns fabricantes. Porm, a menos que utilize-se a
concha grosseiramente,
improvvel que as variaes no peso do
p, tenham efeito mensurvel sobre as propriedades fisicas.
4
As orientaes do fabricante devem ser seguidas para que a
mistura de alginato no seja adversamente influenciada.
8
O fabricante Dentsply
garante a validade de 30 meses aps a
data de fabricao para
seu alginato Jeltrate.
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U
FS
Biblioteca Setorial
S
0
5
O alginato Avagel Herpo-Ltda) no trs em sua embalagem a
data de fabricao, apenas informa o seu prazo de validade.
O alginato Exaflex Polidental-Ltda) no traz em sua
embalagem, a data de fabricao, apresenta a data de validade do
mesmo
5
O fabricante Degussa informa que a validade de seu alginato
Deguprint
de 3 anos 5
Tambm os alginatos do fabricante Pierre Roland-Frana,
possuem carimbo em sua embalagem apenas da data de sua
validade
2 6
Atualmente,
o
fabricante Zhermack garante os alginatos por
eles fabricados pelo
perodo de 5 anos a partir da data de
fabricao devido a um novo sistema de acondicionamento que
substitui
o ar por um gs inerte.
4 3
2 6 lasticidade
A elasticidade de alginatos pode ser determinada por meio de
um elasticirnetro.
Estudos realizados por Almeida, Sasiviero
l
em 997
obtiveram resultados que permitiram concluir que vrias marcas de
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aiginato apresentaram
diferentes comportamentos quanto
velocidade de desenvolvimento da elasticidade, bem como da
condio de deformao; o elasticimetro
permitiu acompanhar o
desenvolvimento da elasticidade ao longo da geleificao, desde
logo aps a espatulao at a presa avanada. No
comeo
da
reao de geleificao dos alginatos no existe elasticidade, ela
surge, dependendo do material, aps 1,67 a 2,33 minutos 1 minuto
e 40
segundos a 1 minuto
e 20 segundos);
e quando
se inicia,
aumenta rapidamente e
logo atinge valores praticamente
constantes. Os alginatos, quando j geleificados, aps deformao
nica, levam de 3 a 7 minutos para recuperao elstica constante.
2 7
ipos de
alginato
Dois tipos de alginatos so descritos na Especificao n. 18
da American Dental Association.
ipo
presa rpida, deve geleificar em no menos que 60
segundos, nem mais que 120 segundos.
Tipo II - presa normal, deve geleificar entre 2
e 4 5
minutos.
Para Phillips
4
tempo de geleificao
regulado pelo
retardador adicionado, que
de controle do fabricante. Logo,
o
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controle do tempo de
geleificao
realizado pelo dentista consiste
em alterar a temperatura da
gua para misturar com
o alginato.
Quanto maior a temperatura mais
curto o
tempo de geleificao.
Alguns
materiais apresentam maior
sensibilidade s alteraes de
temperatura que outros.
0
fabricante deveria inibir tanto quanto
possvel o
efeito da temperatura sobre
o alginato.
2 8 Resistncia
A especificao para hidrocol6ide
do tipo
alginato, da
American Dental Association exige uma resistncia minima de
0,343 Pa
49,8 libras/
p 0 1 e
alguns
produtos
podem dobrar este
valor. 4
A espatulao
um modificador de resistncia do alginato,
se
ela for
insuficiente
resulta em
ingredientes no bem dissolvidos para
que as
reaes
qumicas ocorram e
se
espatulao
for
exagerada
proporciona
resultados igualmente
precrios,
fica
prejudicada a resistncia
e o
gel fica
fraturado.
4
Todos os
valores
de
manipulao
afetam a
resistncia
do gel
e eles esto
sob controle do dentista.
Conforme
Frasca Mezzomos
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IS
a resistncia
reduzida em at 50% se a espatulao for
incompleta
2 9 Manipulao
Existem esptulas de plstico e
tigelas especiais para a
espatulao deste material, mas geralmente emprega-se a esptula
metlica
e
a tigela para gesso.
0
tempo de espatulao
importante
pois afeta a resistncia
do gel. 0 p pesado
colocado na gua
e incorporado com
espatulao cuidadosa. 0 tempo de espatulao de 45 segundos
ou um minuto
su ficiente, geralmente, dependendo da marca e tipo
de alginato.
a
uma variedade de dispositivos mecnicos para espatular
os alginatos. As principais vantagens so: convenincia, velocidade
e eliminao das variveis humanas.
Muitas falhas podem ser atribuidas a contaminao dos
dispositivos de espatulao
e manipulao.
A contaminao pode
mud r
o tempo de presa, ocasionar distores
e
falhas nos moldes.
importante usar tigelas
e esptulas
separadas para a espatulao
de alginato
e
gesso pedra, e tambm
fundamental a sua limpeza.8
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Alginatos modernamente
empregados apresentam tempo de
mistura, tempo de trabalho
e
tempo de presa na boca, informados
pelo fabricante nas embalagens: como exemplo o Chromalg X
(Pierre Roland-Franga). No caso do Chhromalg X
o
tempo de
espatulao informado pelo fabricante
de 40 segundos e p r o
Orthofast e Pralg X
de 30 segundos.
8
Para alginato Orthoprint e Hydrogum (Zhermack-Alemanha) o
tempo de espatulao
de 30 segundos. 4 3
Tambm para
o Deguprint (Degussa-Japo) o
tempo de
espatulao de 30 segundos.
2 10 Moldagem
propri mente dit
Segundo Phillips
4
, a moldeira deve propiciar reteno
mecnica do gel
e
a moldeira perfurada
geralmente usada.
A espessura do gel, entre a moldeira
e os
tecidos deve ser de
no
mnimo 3 mm.
8
Para a realizao da moldagem, a mistura
colocada em
moldeira adequada que
levada boca aps ter sido previamente
selecionada
e individualizada,
dando a moldeira
caractersticas das
areas a serem reproduzidas 42
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Para Todescan et al. aps o
preenchimento da moldeira
o
profissional deve alisar o
material contido na moldeira com
o dedo
molhado visando romper a tenso superficial do material de
moldagem. A auxiliar deve juntar
o material que sobrou no gral com
a esptula e
oferecer ao profissional que pegar pequenas pores
com
o
dedo indicador
e aplicar
n s
superfcies oclusais
palatinas
ou linguais dos dentes com a finalidade de moldar detalhes sem
nenhuma falha.
Os autores recomendam realizar as seguintes etapas:
a introduo d moldeir n boc
unta-se os lbios do
paciente com vaselina para ento introduzir a moldeira na
boca diagonal em relao ao plano labial de forma a ser
possvel
distender os msculos orbiculares tracionando-os
para um dos lados com a moldeira e
p r
o outro com o
indicador
da mo esquerda com a finalidade de prover
espao
para a introduo da moldeira;
b
centr liz o
medida que vai sendo introduzida na boca
o
cabo da moldeira vai descrevendo um arco at que seu
longo eixo coincida com
o plano sagital. A posio da
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moldeira
no plano horizontal ser atingida neste
momento;
C profund mento
rofissional
eve
onsultar
rapidamente
os pontos de reparo estabelecidos na
individualizao da moldeira e
lentamente porm de
maneira firme aprofund-la at a posio previamente
estabelecida. No caso da moldagem do arco inferior h
necessidade de orientar previamente
o paciente
para retirar
a lingua da parte abaixo da moldeira colocando-a por
cima. Durante o aprofundamento o paciente deve fechar
ligeiramente a boca relaxando desta forma as inseres
dos msculos masster e bucinador para que a regio
correspondente linha obliqua externa e adjacncias
possam
ser devidamente copiadas;
d
tempo de esper p r
geleific o do m teri l durante
este tempo paciente
e profissional
devem manter-se
imveis para evitar a introduo de esforos no material de
moldagem o
que levaria a alteraes dimensionais do
molde por distoro muitas vezes
imperceptveis a um
exame visual do molde. Na realidade ser sempre
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pr f rv l
deixar a moldeira na boca por um tempo maior
do que o
recomendado pelo fabricante.
2 11 Remoo
o mol e
A remoo do molde torna-se mais importante medida que
estejam envolvidas reas retentivas muito acentuadas, havendo at
risco de ruptura do materia1
4
Todescan
et al. 4 recomendam que o molde dever ser
removido em um movimento brusco
e
de direo nica,
coincidentemente com a direo aproximada do longo eixo dos
dentes, sem movimentos que correspondam a uma luxao .
Aconselham a romper
o
fecho perifrico movimentando-se os
lbios, digitalmente, enquanto a auxiliar injeta ar nesta regio. Para
evitar distores tambm
importante a velocidade de remoo do
molde. Logo aps removido, o molde
deve ser cuidadosamente
examinado, quanto a todos aspectos que possam representar
falhas de moldagem, tais como, falta de material na moldeira, reas
de compresso, aparecimento das paredes da moldeira, etc.
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2 12 Cuidados com o mol e
eartwell
et al.
recomendam
o
uso do umidificador por 30
minutos, porque a alta umidade atmosfrica previne que
o
material
de impresso sofra perda de gua para o ambiente
Conforme
estudos de Peters et al.
2
em 1992 uma impresso
com alginato pode ser armazenada por at 3 horas em 100% de
umidade para ser vazada sem que o modelo apresente alterao
estatisticamente significante
Ramer et al. realizaram urn estudo para averiguar
o
controle
da infeco cruzada adicionando urn produto desinfetante como
clorexidine, ou iodo gua utilizada no preparo do alg
inato. No
foi
encontrada diferena
estatstica
na preciso dos modelos obtidos
com alginato somente com gua, ou com cada uma das duas
solues desinfetantes incorporadas ao material de moldagem.
Estudos feitos no Departamento de Dentistica, (Wilford Hall
Medical Center, Lackland Air Force, Santo Antonio, Texas, 1994),
avaliaram diferentes concentraes de soluo de hipoclorito de
sdio, usados para controlar o problema da infeco cruzada nas
moldagens, observando a alterao que elas poderiam promover no
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modelo de gesso.
Concluram
que s
impresses
podem ser
imersas em hipoclorito de sdio sem efeitos negativos;
e que
apenas a concentrao de 5,25 causou alterao no modelo de
gesso, segundo Vanderwalle et al.
3 7
Macchi
et al
6 sugerem a
adio
de um antimicrobiano ao p
do alginato, porque atualmente seria importante contar com
alginatos de comprovada ao antimicrobiana.
O alginato cromtico Avagel da Herpo apresenta em sua
composio o antimicrobiano clorexidina.
0 material de impresso pode ser contaminado com a
microflora oral e
promover infeco cruzada. 3
Alm do hipoclorito, tambm so realizadas imerses
em
glutaraldeido, das moldagens feitas em alginato, com a
fi nalidade
de controlar a infeo cruzada.
Em uma pesquisa realizada no Chile em 1995, concluram
que a efetividade da imerso em glutaraldeido por 10 minutos
total e
que por 5 minutos j elimina a
cndida albicans e o
estafilococos aureus. Quanto
a exatido dimensional dos modelos
obtidos de moldagens imersas em glutaraldeido a 2 , variando
o
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LI S
Biblioteca Setorial
CCS 0
tempo de imerso, foi encontrado que por 5 minutos ocorre a maior
exatido dimensional,
e
que por 30 minutos aparece alterao da
textur e
consistncia da superficie.
Conforme Todescan et al
4 logo aps ser removido da boca,
o
molde deve ser lavado em gua corrente, para eliminar todo resduo
de saliva ou sangue. Os autores recomendam que antes do
vazamento, o molde
poder
ser lavado com gua de gesso , ou
mergulhado em uma substncia endurecedora corno
o sulfato de
potssio 2% por 2 ou 3 minutos. Aps este tratamento, que tern
como objetivo acelerar a presa do gesso na interface molde/modelo,
dando tambm melhor qualidade superficial ao modelo,
o
molde
deve ser lavado novamente em gua corrente. 0 excesso de gua
ento
eliminado preferencialmente com rolos de algodo, e o
molde preenchido. de boa prtica conservar
o
conjunto
molde/modelo em um umidificador at a presa final do gesso, a fim
de evitar
o fenmeno fsico da sinrese, que provocaria alterao
na
superfcie
do modelo.
Aps a presa final do gesso
o modelo resultante
devidamente recortado, dever ser deixado ao ar para sua
desidratao. Ha profissionais que aconselham deixar
o modelo no
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umidificador por mais uma hora, antes da
exposio
ao ar. Tambm
recomendvel no l v r modelo, a no ser logo aps feito
recorte, na mquina apropriada, de acordo com Todescan et al.
3 4
Uma vez que no possvel esterilizar moldagens a
desinfeco o mtodo escolhido.
9
Conforme Nascimento et al. 8
m 1999
spray de
hipoclorito de sdio 1% + um recipiente fechado por 10 minutos
so os procedimentos indicados para desinfeco do alginato
prefervel o uso da tcnica do spray , ao invs da imerso, j que
as duas possuem a mesma capacidade antimicrobiana, segundo os
autores os procedimentos bsicos dentro das normas de
biossegurana no momento da moldagem seriam: fazer bochecho
anteriormente tomada do molde,
e aps
a realizao deste
submeter a moldagem a desinfeco antes do vazamento do
modelo de gesso.
Os autores salientaram que pode-se encontrar alginatos como
o Hydrogum e Orthoprint (Zhermack-Alemanha)
que apresentam
um liquido esterilizador a frio,
o Sterigum,
que faz a desinfeco do
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molde em 10 minutos sem alterar a sua estabilidade dimensional,
aps o enxague cuidadoso
do molde com gua.
Segundo estes mesmos autores os moldes de alginato devem
ser acondicionados em cuba umidificadora para que material no
sofra alteraes dimensionais significantes.
0 fabricante Pierre Roland informa na embalagem do alginato
Pralg X que se
molde no puder ser vazado imediatamente deve
ser conservado em meio
mido, num
saco plstico hermtico,
durante 24 horas no mximo 26
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AGENTES E RETENO
PARA HIDROCOLOIDES
IRREVERSVEIS
A falta de aderncia do alginato moldeira metlica ou
plstica determina a busca de uma soluo que promova unio
adicional
Jordan 2 em 1945 usou fibras de algodo aderidos a uma
moldeira simples com cera de abelha para aumentar a reteno do
alginato moldeira.
Atkinson et al 2
em 1958 demonstraram que retenes para o
material de impresso alginato feitas com uma camada de cera
derretida vazada, sobre moldeiras perfuradas aumentou em duas
ou trs vezes a reteno.
Wilson, Smith
em 1963, estudando o uso de bandagem
cirrgica adesiva na
superfcie da moldeira
concluram
que ela no
alterou a qualidade da fora de
reteno quando a adeso era
testada em tenso 26,5 Kg. Wt.), mas era efetiva quando a adeso
era testada no cisalhamento 927,5 Kg. Wt.). Os autores realizaram
um trabalho com objetivo de verificar a eficcia do uso de adesivos
comparados com outros mtodos de obteno de unio. Este
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trabalho marca
o
inicio do uso do adesivo resinoso. Avaliaram a
eficincia dos vrios mtodos usados para unir materiais de
impresso s moldeiras quando a adeso era testada na tenso ou
no cisalhamento.
Na moldeira tradicional a adeso na regio do palato
lev d
tenso durante o
procedimento de moldagem portanto solues
adesivas nesta regio so mais efetivas; enquanto isso a adeso
nas paredes da moldeira levada ao cisalhamento e esta adeso
poder ser mais forte se as paredes forem perfuradas em nmero
suficiente
Trs populares marcas de alginato foram testados: S.S.White
Alginate Tissutex
e Zelgan variando com placas lisas e perfuradas
cobertas com duas marcas de solues adesivas: Hold e
Fix. Os
alginatos
e
adesivos foram usados conforme determinao dos
fabricantes. Os melhores resultados foram obtidos quando foi usado
o alginato Zelgan
com
o adesivo Fix. Alginato com adesivo
especificamente designado pelo fabricante.
Os autores
concluram que uma moldeira plana com paredes
perfuradas usada em conjunto com uma soluo adesiva poder
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assegurar que
o alginato
esteja firmemente aderido
uanto
possvel
Como as moldeiras com perfuraes nas paredes no
esto
disponveis
no comrcio a melhor alternativa
uma moldeira
perfurada com soluo adesiva.
Conforme
Skinner et al.
3
em 1967 as pesquisas buscam
encontrar qual seria o desenho da moldeira de impresso que
permitiria melhor desempenho do alginato e trabalhos realizados
em laboratrio mostraram que as moldeiras com fios de reteno
oferecem menor fixao do material de impresso que as moldeiras
perfuradas
3
Fusayama
9
em 1969 props
o desenho de uma moldeira para
o
uso do alginato pela tcnica indireta com aro de
reforo
soldado
por fora da margem externa da moldeira. Realizou testes em
condies experimentais
e clinicas buscando
avaliar
o
quanta
modificava a reteno do alginato quando variava
o
tamanho
nmero intervalo e rea
total das perfuraes das moldeiras.
Foram realizados testes em tenso
e cisalhamento.
Os testes experimentais foram realizados utilizando cinco
tipos diferentes de moldeiras placas quadradas de metal em
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quatro variavam as perfuraes e
urna era no
perfurada. Para os
testes
clnicos
foram utilizadas
moldeiras clinicas para
hemi -
arco
onde em quatro variavam as perfuraes
e
uma
moldeira
era
no
perfurada
apresentando
um aro de reforo
soldado por fora da
margem.
Concluiu
que um aumento na rea
total das perfuraes
pela
diminuio
no intervalo entre elas e
um
aumento em seu
nmero sem mudar
o seu
dimetro aumentava
a
fora
retentiva.
Fusayama
afirmou que
urna diminuio
do
dimetro e um
aumento
no nmero de perfuraes sem mudar sua rea
total
tambm aumentava a
fora retentiva
notavelmente. Em testes
clnicos
entretanto perfuraes com 1 0
ou
1 5 mm so
pequenas
para permitir a passagem do material de moldagem atravs das
retenes. Perfuraes
com
2 0 mm de
dimetro e at
2 mm
de
intervalo parecem
ser adequadas para uso
clinico.
A
reteno
promovida por
moldeiras no perfuradas
com aro
de
reforo
foi comparativamente alta no teste de
tenso
e baixa no
teste de cisalhamento
mas foi bastante
estvel no uso
clinico.
Como
conseqncia
destes experimentos moldeiras
clinicas foram
desenhadas para
alginato
para
tcnica
de
impresso indireta. Estas
moldeiras tem perfuraes
de
2 0 mm
de
dimetro
e mm
de
-
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intervalo
e
tem aro de reforo
soldado na margem externa da
moldeira.
Schwindling, Heidelberg
m m 1973 pesquisando sobre
adeso
e reteno dos alginatos
s moldeiras,
encontrou que a
adeso com fita de bandagem era inferior propiciada pelas
perfuraes, que por sua vez era inferior dos adesivos melhores
resultados .
Schwindling, Heidelberg
realizaram em 1973, um estudo
sobre adeso
e reteno de alguns alginatos s moldeiras
e
acharam os melhores resultados de fixao usando adesivos para
moldeiras. Neste estudo foram utilizados os alginatos: Palgat,
Zelgan
e Zelex
juntamente com os adesivos: Fix, Hold spray, Fix
spray em moldeiras metlicas: lisa, perfurada, com fita de
bandagem
e cobertas
por adesivo.
Wlock
4
em 1983 afirmou que os alginatos aderem mais
fortemente moldeira coberta com uma camada fina de cera.
Concluiu que
o
mtodo de colocao da bandagem cirrgica na
borda da moldeira, apresenta muitas falhas,
e que a colocao da
bandagem aumentou em pequeno grau a reteno do molde.
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0-371-
Conforme o autor o
fio metlico na borda interna da moldeira
constitui uma barreira mecnica que ope-se ao deslocamento do
molde da moldeira.
Phankosa1 3
afirmou em 1984, que infelizmente
impresses
com alginato sofrem rupturas ao serem removidas da boca,
e
isto
ocorre principalmente quando h defeitos na estrutura a ser
moldada, os quais no adaptam-se adequadamente na moldeira de
estoque, relatou que inicialmente, para realinhar fragmentos
rompidos utilizavam-se pinos, mas elles empobreciam a qualidade
do modelo pois criavam defeitos adicionais.
Os adesivos para moldeiras podem ser utilizados sozinhos ou
associados mecanismos de reteno.
8
amman
e t al.
8
em 1985 realizaram um trabalho, propondo-
se a avaliar a viabilidade comercial dos adesivos para moldeiras
e
comparar a
fora
do agente de reteno escolhido quando
utilizavam-se perfuraes
e adesivos
para moldeiras. Os adesivos
para moldeiras utilizados foram: Fix, Reto, Impregum
e Permlastic.
Os materiais de impresso utilizados foram: alginato Palain Star),
silicona Lastic), polissulfeto Unilastic),
e politer Impregum).
Universitria
UFS
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As moldeiras foram todas revestidas com
o
adesivo
apropriado para
o
material de impresso. Manteve-se
o
adesivo
escolhido secando por
4 10
ou 20 minutos. 0 material de
impresso foi misturado aplicado dentro da moldeira. A pea teste
foi colocada num umidificador
e aps
testada no Tensimetro
Housenfield
As moldeiras perfuradas
e com
adesivo foram submetidas a
uma fora de deslocamento por tenso. Considerando, nas
moldeiras perfuradas, a
fora do adesivo depende do nmero de
perfuraes
da distncia entre elas.
A melhor unio do adesivo moldeira usando
o alginato
Palain Star) ocorreu quando
o mesmo foi aplicado deixado secar
por 10 minutos.
Os autores
concluram
que a aplicao de adesivo aumenta
significativamente a unio adesiva entre a moldeira e o material de
impresso
que apenas perfuraes so inadequadas para reter os
materiais de impresso s moldeiras.
Conforme Todescan et
l 4 quando estivermos selecionando
um material de impresso, prudente optar pelo material com
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m ior fora
de unio para reduzir a possibilidade do material de
impresso desprender-se da moldeira.
0
mtodo mais comum para promover aumento da reteno
mecnica usar perfuraes nas moldeiras, de acordo com
Bomberg et al.
, em 1998, que utilizaram, em seu estudo, moldeiras
de estoque perfuradas
e concluram que o
seu uso
est
associado
aos melhores resultados porque obtm um maior
nvel
de reteno.
A posio das perfuraes paralelas ou perpendiculares ao eixo de
tenso) afeta os
nveis de reteno mecnica e
isto deveria ser
considerado no desenho das moldeiras de estoque ou na confeco
de perfuraes nas moldeiras
acrlicas.
omberg
et al. em 1998 realizaram estudo avaliando a
adeso dos materiais de moldagem s moldeiras,
e
encontraram
que o
uso de moldeiras perfuradas associadas solues adesivas
proporcionam menor abertura marginal.
A aplicao de adesivo pelo mtodo convencional, atravs do
uso do pincel,
o
mais comumente usado. Falhas na aplicao do
adesivo moldeira podem comprometer a reteno do alginato.
adesivo deve ser aplicado abundantemente para assegurar a
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E
reteno
do material moldetra
e importante
aguardar a
secagem do mesmo antes de utiliz-lo.
Os autores concluram
ser necessrio mais avaliaes dos
mecanismos de reteno existentes para a
tcnica
de moldagem
com alginato.
Leung et al: tambm em 1998 realizaram um estudo com
objetivo de determinar o efeito
do adesivo para alginato nas foras
de tenso cisalhamento e clivagem
Os trs testes foram realizados juntos em uma mquina
lnstron utilizando placas de ago inox com pinos para testar tenso
ncleos para
o cisalhamento e parafusos para testar clivagem
Avaliaram tenso cisalhamento
e clivagem
do alginato ao ago inox
com e sem o
uso do adesivo comparando os resultados.
Foi utilizado
o
adesivo para alginato Fix
e o alginato Blueprint
O
adesivo era aplicado em uma camada fina
e
deixado secar por 5
minutos; vazado
o alginato
os teste eram realizados 5 minutos aps
a presa
e
a
fora de ruptura era medida pela mquina lnstron.
0
estresse produzido na clivagem predomina embora
o
da
tenso
e cisalhamento tambm sejam importantes. Com
aplicao
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do adesivo o material de impresso fica mais aderido a moldeira,
contrapondo estes estresses.
Os autores
concluram
que o adesivo falha na interface
adesivo/alginato. Afirmam que o adesivo
Fix aumentou a fora de
tenso, cisalhamento
clivagem em 53 , 37 e 273 ,
respectivamente, nas condies experimentais utilizadas; isto
sugere que as falhas que ocorrem no momento da remoo da
moldeira esto ligadas ao estresse provocado pela
fora
e
clivagem. Embora este estresse predomine,
o
da tenso
cisalhamento tambm so importantes. Com
aplicao do adesivo,
o
material de impresso
melhor aderido moldeira contrapondo
estes estresses.
Leung et al. 4
em 1999, continuando estudos sobre adesivos
para alginatos, realizaram uma pesquisa sobre
o
efeito do tempo de
secagem do adesivo a adeso do alginato ao ago inox.
recomendado o
uso de adesivo rotineiramente nas areas onde a
reteno mecnica no possvel,
ou quando uma
reteno
adicional necessria.
-
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S
O alginato utilizado era o Blueprint e o adesivo Fix em tempos
de secagem variando em 1, 3, 5, 7.5, 10
e 2 minutos. Composio
do adesivo Fix: Versamid 65,60 , lsopropanol 34,37
e Pigmento
0,03 .
Comparando com a amostra sem adesivo, a
fora
de clivagem
era aumentada em trs vezes quando
o
adesivo era aplicado
e seco
por 5 minutos.
Os autores
concluram que o adesivo
eficaz no aumento da
fora clivagem do alginato para ao inox e a secagem do adesivo
no deve exceder a 5 minutos. Afirmam que o
adesivo aumenta a
fora de unio do alginato na moldeira de impresso,
e o
que foi
encontrado no Blueprint pode ser estendido a outros alginatos, pois
as propriedades
qumicas
destes so as mesmas.
Atualmente, existem no mercado moldeiras Autobond
m Trays,
que so rgidas, porm moldveis para acomodar protrusbes
sseas. Elas so perfuradas
e texturizadas, no
necessitando do
uso de adesivos; so de baixo custo
e podem
ser usadas diversas
vezes, pois so autoclavveis.4
-
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Adesivos para moldeiras disponveis
no mercado conforme
catlogo Sullivan-Schein Dental spring/summer 1999)
Tray Adhesive - Henry Schein adesivo para moldeiras a base
de solvente para os alginatos
e hidrocolides)
Instrues
de uso: Com um pincel, aplicar
o
adesivo em uma
fi na camada, na parte interna da moldeira estendendo at os
bordos, antes de espatular
o material de impresso. Esperar que o
adesivo fique pegajoso, preencher a moldeira na forma habitual,
fazer a moldagem,
e
vazar
o
modelo. Aquecer a moldeira para
desprender a impresso.
Alginate Adhesive - Kerr Aerosol Spray Can)
Coe Tray Adhesive GC America Liquid bottle)
Coltene Tray dhesive Whaledent
Hold Teledyne Water Pik
T Tray adhesives for alginates
liquid or Aerosol Spray)
T C
Tray Adhesive Bosworth Aerosol Spray for alginate
impression material)
rodutos para limpeza das moldeiras
disponveis
no mercado
-
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40
conforme catalogo
Sullivan-Schein Dental spring/summer
1999)
Tray Cleaner Henry Schein
Coe Tray Cleaner
GC America
G T M
Tray Adhesive Remover
GC America
etylite
Release Spray
Tray Cleaner
Cadco
-
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4
DISCUSSO
Na literatura
vrios estudos so
citados na tentativa de
melhorar a reteno do alginato s moldeiras, tais como: alterao
do desenho das moldeiras 9 7
utilizao de moldeiras com e sem
perfuraes
9
; acrscimo de fibras de algodo com cera de
belh ; fitas adesivas de bandagem cirCirgica
3 9
; uma camada fina
de cera pegajosa derretida na moldeira
4
e mais recentemente a
introduo de solues adesivas.
3 1 4 1 5 2 8 4 0
Conforme Atkinson et al.
, retenes feitas com uma camada
de cera derretida vazada sobre moldeiras perfuradas aumentam em
duas ou trs vezes a reteno do alginato. Entretanto, Wilson,
Smith 3
realizando estudos para avaliar a eficincia dos vrios
mtodos usados para melhorar a reteno do alginato moldeira,
testando tenso
e cisalhamento, contrariou
Atkinson et al.
afirmando que
o
uso da cera sobre moldeiras perfuradas pode
possibilitar
distores
na impresso afetando o tempo de presa do
alginato e adeso
menos eficiente que a obtida com adesivos,
concluiu que a melhor alternativa seria usar uma moldeira perfurada
revestida com um adesivo resinoso
e que
usar somente perfuraes
como reteno seria inadequado. Apesar disto, Fusayama et al.9
-
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4
considerou o
uso do adesivo resinoso como uma tcnica que
dificulta
o
preparo
e
a limpeza das moideiras assim como
o uso de
uma camada de cera derretida vazada na moldeira preconizado por
Atkinson et al. 2
usayama et al
9
procurando determinar o
melhor desenho de
uma moldeira para o uso do alginato concluiu que
o
mtodo mais
comum de promover reteno mecnica
usar perfuraes nas
moldeiras. Entretanto Heartwell et al. 1
no encontrou diferenas
significativas nas impresses feitas com moldeiras de estoque
perfuradas e no perfuradas
e
em moldeiras que possuem fios
metlicos de
reforo.
Wloch
4 1
em seu estudo concluiu que embora moldeiras
perfuradas aparentemente preencham melhor as exigncias de
moldagem elas as vezes falham levando os autores Jordan
1 2
Atkinson et al.
2 Wilson Smite
a testar
o aumento de reteno
atravs de outros meios.
Samman et al 8
estudando adesivos para moldeiras concluiu
que os mesmos so recomendados para serem utilizados com seus
materiais
especficos de impresso
e definitivamente so efetivos e
melhoram
a adeso entre
o
material de impresso
e
as moldeiras
-
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4
;
concordando com os estudos de Wilson, Smitt 3 9
; Schwindling,
Heidelberg
3
; Bomberg et al.
3 ; Leung et al 1 5 ; Leung et al
1 4
Leung et al: 5
estudando
o adesivo
para alginato em testes de
tenso, cisalhamento e
cliv gem concluiu que ele ge
particularmente aumentando a fora de adeso na clivagem em ao
inox concordando com novos estudos realizados por Leung et al. 1 4
estes autores buscavam determinar o efeito do tempo de secagem
do adesivo adeso do alginato ao ao inox
e encontraram que o
tempo de secagem requerido pelo adesivo no deve exceder a 5
minutos, contestando Samman et al.
8 que afirma ser de 4 minutos
o tempo
mnimo de secagem
e realizou
seu estudo com tempo de
secagem de 10 minutos.
0 exame da literatura mostra que
o problema
da instabilidade
dimensional do alginato decorrente das
caractersticas fsicas dos
gis coloidais, em conseqncia das quais perdem sinrese) ou
absorvem gua embebio) com muita facilidade em
funo
do
tempo e
dos diferentes ambientes de armazenamento do molde,
tem levado os autores Skinner et al.
3 3
1950; Phillips
2 4
986;
Todescan et al.
4 1996; Zanetti et
ai.
4
996; Va e 6 1998) a admitir
que a melhor opo para um molde de alginato
realizar
o
seu
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44
preenchimento
imediato com gesso. Entretanto, se alguma demora
se
impe
para que
o
molde seja preenchido prontamente com
gesso
o melhor ambiente
para a sua conservao ser
o
que
corresponde a umidade relativa do ar de 100 .
2 4 3 4 4 2
-
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CONCLUSO
O alginato
um material de moldagem de uso consagrado
nos consultrios odontolgicos, usado nas mais diferentes
especialidades, possui um preo
acessvel,
de fcil manuseio
e
no necessita equipamento elaborado para seu uso. Permite desde
a confeco de um simples modelo de estudo, at moldeiras de
clareamento.
Atualmente, existe uma diversidade de alginatos
disponveis
no mercado, sendo inclusive encontrado alginatos corn
propriedades memoelsticas
e anti-nusea.
Ainda, est
disponvel
um sistema de hidrocolides que une o hidrocolide
reversvel e o
irreversvel:
Duoloid Alginates. Duoloid
um hidrocolide em
sering
e
um alginato de impresso os quais unem-se por agentes
de unio
fsicos e qumicos.
Retenes
sejam mecnicas perfuraes nas moldeiras) ou
qumicas
adesivos para moldeiras) melhoram
o resultado das
moldagens com alginato.
Entretanto embora os
trabalhos evidenciem
ser importante o
uso dos adesivos, eles tem seu uso pouco difundido.
-
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4 )
Observando
as embalagens de alginatos
disponveis
o
mercado observamos a falta de referncia ao uso de adesivos
especficos
para alginato.
So necessrios mais estudos que gerem maiores evidncias
sobre os mecanismos de reteno adesiva
para alginato
Concluindo com o domnio e conhecimento das tcnicas
descritas podemos ter timos resultados no emprego dos alginatos.
-
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