· 1 conselho acadêmico da universidade federal de são joão del rei 2 conselho de ensino, ......
Post on 08-Feb-2019
217 Views
Preview:
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
CAMPUS ALTO PARAOPEBA
COORDENADORIA DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
�
�
�
�
�
�
�
�
�
������������� ����� ���������������� ����� ���
������������������������� ��
OURO BRANCO - MG
JUNHO de 2010
1
i
REITOR Helvécio Luiz Reis VICE REITORA Valéria Kemp PRÓ REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Murilo Cruz Leal PRÓ REITOR DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO Antônio Luiz Assunção PRÓ REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Marcus Vieira Silva PRÓ REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Benedito Anselmo Martins de Oliveira PRÓ REITORA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO Neyla Lourdes Bello PRÓ REITORA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS Maria Anália Catizane Ramos DIRETOR DO CAMPUS ALTO PARAOPEBA Paulo César Abreu Leão DIRETORA ADJUNTA DO CAMPUS ALTO PARAOPEBA Cássia Regina Santos Nunes COMISSÃO RESPONSÁVEL Heraldo Nunes Pitanga Hisashi Inoue Stélio Maia Menezes Mariana Garabini Cornelissen Hoyos Renata Maria Abrantes Baracho Porto Cynara Fiedler Bremer Danielle Meireles de Oliveira Sílvio Luiz Thomaz de Souza Taciano Oliveira da Silva Sílvia Ferreira da Silva Murilo Cruz Leal Gustavo Leal Toledo Rafael Cesar Russo Chagas CONSULTOR EXTERNO Ricardo Hallal Fakury
ii
Sumário
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 1
2. O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO CAP/UFSJ ......................................................................... 2
3. O BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (BC&T) ............................................................ 3
3.1 Apresentação do BC&T ........................................................................................................... 3
3.2 Perfil do egresso do BC&T ...................................................................................................... 4
3.3 Matriz curricular do BC&T ....................................................................................................... 5
3.4 Trabalho de contextualização e integração curricular ......................................................... 6
4. JUSTIFICATIVA DO CURSO ............................................................................................................. 8
5. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................. 12
6. PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................................... 13
6.1 Requisitos de acesso ............................................................................................................ 14
7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ................................................................................................. 14
8. ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................................................................... 17
9. MATRIZ CURRICULAR .................................................................................................................... 19
9.1 Apresentação geral ............................................................................................................... 19
9.2 Grade curricular do curso de engenharia civil com ênfase em estruturas metálicas da
UFSJ .............................................................................................................................................22
9.3 Seqüência sugerida e pré requisitos .................................................................................. 27
9.4 Estágio curricular obrigatório .............................................................................................. 31
9.5 Trabalho de conclusão de curso ......................................................................................... 32
9.6 Atividades complementares ................................................................................................ 33
10. TRANSIÇÃO PARA A MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA ....................................................... 37
11. INFRA ESTRUTURA FÍSICA .......................................................................................................... 38
11.1 Laboratórios ......................................................................................................................... 38
12. RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................. 57
12.1 Administração do curso ...................................................................................................... 58
12.2 Núcleo docente estruturante (NDE) ................................................................................... 58
13. EMENTÁRIO .................................................................................................................................... 58
14. ANEXOS ........................................................................................................................................ 207
1
�1. APRESENTAÇÃO
O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de
Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas, do Campus Alto Paraopeba
(CAP), da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
O texto foi elaborado em atendimento à Resolução No 001, de 15 de janeiro
de 2003 do CONAC1, modificada pela Resolução No 023, de 11 de dezembro de
2008 do CONEP2 que determina a obrigatoriedade do Projeto Pedagógico por curso
e fixa diretrizes para sua elaboração. O referido Projeto Pedagógico está em perfeito
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia,
instituídas pela Resolução CNE/CES3 No 11, de 11 de março de 2002, que consta no
ANEXO 1, com a Resolução que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de
títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação
dos profissionais inseridos no Sistema CONFEA4/CREA5, para efeito de fiscalização
do exercício profissional, Resolução No 1.010, de 22 de agosto de 2005, que consta
no ANEXO 2, e também com as Diretrizes Gerais do Campus Alto Paraopeba, anexo
à Resolução Nº 003, de 18 de fevereiro de 2008 do CONSU,6 conforme ANEXO 3.
O texto aqui apresentado foi baseado na versão anterior do Projeto
Pedagógico do Curso de Engenharia Civil com ênfase em Estruturas Metálicas,
elaborado em 2008 e que está atualmente em vigor no CAP. Tal reforma se faz
necessária, já que, devido à falta de docentes da área de Engenharia Civil,
concursados e atuantes no CAP/UFSJ na época da implantação do campus, o
projeto anterior foi elaborado por profissionais contratados pela Instituição e que não
atuavam na mesma. Para atender às especificidades da região onde o curso está
inserido e também às exigências do atual mercado profissional, faz-se necessário
uma reformulação do atual PPC. Diante do exposto, por meio da Portaria Nº 003 de
25 de janeiro de 2010, a Diretoria do Campus Alto Paraopeba instituiu uma comissão
formada pelos docentes Heraldo Nunes Pitanga, Hisashi Inoue, Mariana Garabini
Cornelissen Hoyos, Renata Maria Abrantes Baracho Porto, Sílvio Luiz Thomaz de
1 Conselho Acadêmico da Universidade Federal de São João Del Rei
2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de São João Del Rei
3 Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior
4 Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
5 Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
6 Conselho Universitário da Universidade Federal de São João Del Rei
2
Souza, Cynara Fiedler Bremer, Danielle Meireles de Oliveira, Stélio Maia Menezes,
Taciano Oliveira da Silva e a discente Sílvia Ferreira da Silva que, sob a presidência
do primeiro, reformulou o antigo PPC e elaborou uma nova proposta de Projeto
Pedagógico para o curso. Essa comissão contou ainda com os trabalhos de um
consultor externo, o Prof. Ricardo Hallal Fakury, docente da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG). Todas as modificações propostas serão apresentadas ao
longo do texto.
Além de atender aos requisitos institucionais obrigatórios, este documento
mantém uma das principais características do projeto anterior, o de apresentar à
sociedade um curso com qualidade, voltado para a formação de profissionais éticos
e comprometidos com questões tais como qualidade de vida da população,
desenvolvimento sustentável, uso inteligente das novas tecnologias, dentre outras.
2. O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO CAP/UFSJ
O curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da
UFSJ/CAP é ofertado tanto em período integral, quanto em período noturno. São
oferecidas 100 vagas anuais, divididas em duas entradas semestrais de 50 vagas
cada. A carga horária total do curso é distribuída ao longo de 10 semestres, sendo
cada semestre constituído por 18 semanas letivas com 20 horas/aula cada.
Nome do Curso: Engenharia Civil com Ênfase em Estruturas Metálicas.
Habilitação: Engenheiro Civil.
Número de vagas: 50 por semestre.
Tipo: Bacharelado.
Modalidade: Educação Presencial (EDP)
Turno de funcionamento: integral e noturno.
Endereço de funcionamento: Campus Alto Paraopeba da UFSJ, Rodovia
443, km 07, Fazenda do Cadete, Caixa Posta 131, CEP: 36420-000, Ouro
Branco, Minas Gerais, Brasil.
Tempo de Integralização do Curso:
Mínimo: 10 semestres.
Padrão: 10 semestres.
Máximo: 15 semestres.
3
Carga horária semestral:
Mínima: 280 horas.
Máxima: 420 horas.
Histórico do Curso: O curso de Engenharia Civil com ênfase em Estruturas
Metálicas do CAP/UFSJ recebeu sua primeira turma no primeiro semestre de 2008,
oferecendo 50 vagas no turno da noite. No segundo semestre de 2008, o curso não
teve uma nova entrada e, desde o primeiro semestre de 2009, o curso apresenta 2
entradas anuais com 50 vagas cada, totalizando 100 vagas anualmente, sendo 50
delas para o período noturno (primeiro semestre do ano) e 50 vagas para o período
integral (segundo semestre do ano).
Características do Curso: O curso é composto de unidades curriculares
obrigatórias, incluindo um Trabalho de Conclusão de Curso no seu último período.
Deve-se cumprir ainda o Estágio Curricular Obrigatório e Atividades
Complementares. Todos esses itens serão especificados e melhor detalhados nas
próximas seções.
Uma peculiaridade do curso de Engenharia Civil com ênfase em Estruturas
Metálicas da UFSJ é a existência de uma formação intermediária, denominada
Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T). Tal formação garante aos alunos do
curso um diploma de Bacharel em Ciência e Tecnologia, quando os alunos
integralizarem 2404 horas (ao término do sexto período do curso), conforme
discriminação no item seguinte.
3. O BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (BC&T)
3.1 Apresentação do BC&T
Em conformidade com as Diretrizes Gerais do Campus Alto Paraopeba,
anexas à Resolução 003/2008 do Conselho Universitário (CONSU), de 18 de
fevereiro de 2008, o Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T) corresponde ao
primeiro ciclo da formação em graduação oferecida no Campus Alto Paraopeba
(CAP) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Atualmente, o curso
não possui uma forma de ingresso específica, mas é oferecido a todos os alunos
ingressantes nos cursos de Engenharia da UFSJ do CAP.
4
O BC&T faz parte do movimento de inovação curricular e pedagógica em
curso na Educação Superior no Brasil, dirigido às especificidades do mundo
contemporâneo. Com essa diplomação, pretende-se formar cidadãos, em nível
superior, que possuam as seguintes características:
• Capacidade de comunicação nas formas oral, escrita e gráfica, com clareza e
precisão;
• Raciocínio lógico e dedutivo;
• Capacidade de trabalho em equipe;
• Domínio de ferramentas computacionais;
• Espírito crítico;
• Postura ética e responsabilidade social;
• Foco na sustentabilidade e na cidadania em suas práticas profissionais;
• Autonomia para inserir-se em ambientes globalizados e apreender os
conteúdos e estabelecer competências necessárias ao desenvolvimento de
suas funções e de novas idéias e tecnologias para a solução de problemas.
Para atingirmos tais objetivos, a matriz curricular do curso de BC&T contempla
uma formação generalista e multidisciplinar, oferecendo conhecimento de conteúdos
básicos que fundamentam a prática no campo das Ciências Exatas e Engenharia,
bem como uma fundamentação humanística, dirigida especialmente à compreensão
do modus operandi da ciência e das implicações socioambientais das atividades
científicas e tecnológicas; pretendeu-se ainda favorecer a flexibilidade e a mobilidade
estudantil, já que permite aos alunos escolher parte dos conteúdos que irão cursar,
assim como a Instituição de Ensino Superior para cursar tais conteúdos ou até
mesmo continuar seus estudos e obter nova diplomação.
3.2 Perfil do egresso do BC&T
O Bacharelado em Ciência e Tecnologia é um curso de natureza não
profissionalizante, mas que permite a empregabilidade do bacharel. O aluno egresso
desse curso terá uma formação generalista, com um amplo conhecimento das
disciplinas básicas, domínio de ferramentas computacionais, assim como uma
formação humanística. Deverão ser capazes de se adaptar às novas exigências do
5
mundo do trabalho de modo crítico e criativo. O egresso poderá atuar
especificamente em instituições públicas ou privadas, ou abrir empresa própria ou
em parceria, ou candidatar-se a cursos de pós-graduação, especialização, mestrado
ou doutorado. No mundo de trabalho, o egresso desse Bacharelado poderá ocupar
posições que não necessitem de excessiva especialização, mas que, por outro lado,
exijam visão de conjuntura e bases conceituais no campo da Ciência e Tecnologia,
pró-atividade, espírito cooperativo e atitude ética.
3.3 Matriz curricular do BC&T
O curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T) do CAP/UFSJ
possui a seguinte matriz curricular, totalizando 2404 h (duas mil e quatrocentas e
quatro horas) de carga horária obrigatória:
Tabela 1 – Estrutura curricular do BC&T. ESTRUTURA CURRICULAR DO BC&T
Descrição Carga Horária
Unidades Curriculares Obrigatórias 1080 h (45%)
Unidades Curriculares Eletivas 1080 h (45%)
Trabalho de Contextualização e
Integração Curricular I e II
(TCIC I e TCIC II)
144 h (6%)
Atividades Complementares 100 h (4 %)
2404 h (100%)
As Unidades Curriculares Obrigatórias do BC&T são as unidades
curriculares obrigatórias e comuns aos cinco cursos de Engenharia oferecidos pelo
CAP. Segue, abaixo, uma tabela contendo a discriminação de tais unidades
curriculares.
6
Tabela 2 – Discriminação das UC’s Obrigatórias do BC&T
Código Unidade Curricular Carga Horária Pré requisito Co requisito
BCT101 Cálculo Diferencial e Integral I 72 Não há. Não há.
BCT102 Cálculo Diferencial e Integral II 72 BCT101 Não há.
BCT103 Cálculo Diferencial e Integral III 72 BCT102 Não há.
BCT104 Equações Diferenciais A 72 BCT102 Não há.
BCT106 Geometria Analítica e Álgebra Linear 72 Não há. Não há.
BCT107 Estatística e Probabilidade 72 BCT101 Não há.
BCT201 Fenômenos Mecânicos 72 BCT101 Não há.
BCT202 Fenômenos Térmicos, Ondulatórios e Fluidos 72 BCT201 Não há.
BCT203 Fenômenos Eletromagnéticos 72 BCT201 Não há.
BCT301 Algoritmos e Estrutura de Dados I 72 Não há. Não há.
BCT303 Cálculo Numérico 72 BCT301 / BCT101
Não há.
BCT401 Química Geral 54 Não há. BCT402
BCT402 Química Geral Experimental 18 Não há. BCT401
BCT501 Metodologia Científica 36 Não há. Não há.
BCT502 Indivíduos, Grupos e Sociedade Global 36 Não há. Não há.
BCT503 Ciência, Tecnologia e Sociedade 36 Não há. Não há.
BCT504 Meio Ambiente e Gestão para a Sustentabilidade 36 Não há. Não há.
BCT505 Economia e Administração para Engenheiros 72 Não há. Não há.
BCT601 Trabalho de Contextualização e Integração Curricular I 72 600 horas
Não há.
BCT602 Trabalho de Contextualização e Integração Curricular II
72 BCT601 Não há.
Atividades Complementares 100 --------- --------
Unidades Curriculares Eletivas 1080 --------- --------
As Unidades Curriculares Eletivas do BC&T são quaisquer unidades curriculares oferecidas pela UFSJ em todos os seus campi totalizando, no mínimo, a carga horária exigida.
3.4 Trabalho de contextualização e integração curricular
Além das unidades obrigatórias comuns, o aluno terá que fazer o Trabalho de
Contextualização e Integração Curricular (TCIC), sendo um requisito obrigatório para
7
a titulação no Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T) da Universidade Federal
de São João del Rei, no Campus Alto Paraopeba (CAP/UFSJ). Esse trabalho é
desenvolvido durante 01 (um) ano e está inserido na estrutura curricular do curso
através das unidades curriculares obrigatórias TCIC I e TCIC II. Em conformidade
com as Diretrizes Gerais do Campus Alto Paraopeba, o TCIC representa uma
inovação na abordagem pedagógica, favorecendo o protagonismo estudantil, o
trabalho em equipe, o uso de novas tecnologias e, principalmente, a necessidade da
prática da multi, inter e/ou transdisciplinaridade e a correlação de conceitos e temas
científicos e tecnológicos com os contextos sociocultural, ambiental e produtivo.
Nesse sentido, o TCIC enseja contribuir para o amadurecimento e a autonomia dos
estudantes, preparando-os melhor para o mundo profissional contemporâneo. Dessa
forma, o TCIC é um espaço curricular onde a articulação entre teoria/prática e
ensino/pesquisa/extensão e respectivas reflexões podem ser desenvolvidas. As
regras gerais e específicas do TCIC serão definidas pelo Colegiado do curso de
Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.
Os principais objetivos do TCIC são:
� Propiciar ao aluno a interação e a integração entre os diferentes campos de
conhecimentos adquiridos e em estudo, ao longo dos três primeiros anos de
sua formação acadêmica regular;
� Propiciar ao aluno uma visão aplicada de conceitos e teorias aprendidos em
sala de aula;
� Permitir que o aluno contextualize os conhecimentos adquiridos em relação
às demandas sociais;
� Favorecer a articulação entre os conhecimentos teórico e prático;
� Estimular no aluno o desenvolvimento de sua autonomia;
� Estimular o trabalho em equipe.
8
Outras informações sobre esse Trabalho de Contextualização e Integração Curricular
podem ser obtidas nas fichas dessas unidades curriculares que se encontram no
Ementário.
4. JUSTIFICATIVA DO CURSO
Aliada ao ciclo de crescimento e desenvolvimento econômico do país, iniciado
na década de 1950, a construção civil brasileira ganhou gradativa importância e
começou a se destacar como atividade industrial, conduzindo o setor à inevitável
busca pela qualificação dos profissionais envolvidos com o seu exercício.
Comprovadamente, a Engenharia Civil brasileira está entre as mais avançadas do
mundo. No que concerne à tecnologia do concreto armado, por exemplo, ela se situa
em posição de vanguarda, possibilitando soluções arrojadas em estruturas. Também
a área de desenvolvimento tecnológico de novos materiais e a utilização de resíduos
da construção civil ou de outras indústrias têm se destacado no âmbito internacional.
As empresas brasileiras de Engenharia Civil, na sua grande maioria, têm como
característica marcante a diversidade de áreas de atuação, o que facilita a atuação
das mesmas em quase todos os mercados. Segundo dados do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Engenharia Civil brasileira já
realizou obras monumentais e avançadas em mais de cinqüenta países ao redor do
mundo, como, por exemplo, plataformas de petróleo, metrôs, gasodutos e
aeroportos.
Entre as várias modalidades de Engenharia, a Civil é efetivamente a que está
mais estreitamente vinculada aos cidadãos e ao seu convívio nas cidades, estando
muito ligada à qualidade da vida humana, uma vez que ela é fundamental na
construção de domicílios e edifícios, captação e distribuição de água, captação e
distribuição de energia, construção e controle dos sistemas de tráfego de pessoas e
bens, dentre outros.
Hoje, a indústria da construção civil congrega milhares de empresas no país,
desde grandes expoentes da engenharia mundial, até as milhares de pequenas e
microempresas que promovem a interiorização do desenvolvimento, proporcionando
os mais diversos benefícios à sociedade. O setor da construção civil propriamente
dito (edificações, obras viárias e construção pesada), acrescido dos segmentos
fornecedores de matéria-prima e equipamentos para a construção e dos setores de
9
serviços e distribuição ligados à construção, é responsável por percentagem
significativa do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Adicionalmente, não podem ser desconsiderados os efeitos da indústria de
construção civil sobre o processo produtivo e o seu potencial de criação de
empregos (diretos e indiretos). A indústria da construção nacional impulsiona a
grande maioria dos segmentos produtivos, o que justifica a sua denominação de
“poderosa alavanca para o desenvolvimento sustentado do país”.
No âmbito da Engenharia Civil moderna, uma tendência que tem sido
claramente constatada na área da construção civil em nosso país é a de incrementar
o emprego das estruturas de aço. Desde o século XVIII, quando se iniciou a
utilização de estruturas de aço na construção civil, até os dias atuais, o aço tem
possibilitado aos arquitetos, engenheiros e construtores soluções arrojadas,
eficientes e de alta qualidade. Das primeiras obras aos ultramodernos edifícios que
se multiplicaram pelas grandes cidades, a arquitetura em aço sempre esteve
associada à idéia de modernidade, inovação e vanguarda, traduzida em obras de
grande expressão arquitetônica. No entanto, as vantagens na utilização de sistemas
construtivos em aço vão muito além da linguagem estética de expressão marcante:
redução do tempo de construção, racionalização no uso de materiais e na mão de
obra e aumento da produtividade passaram a ser fatores chave para o sucesso de
qualquer empreendimento. Essas características, que transformaram a construção
civil no maior mercado para os produtores de aço no exterior, começam agora a ser
percebidas no Brasil.
Buscando incentivar este mercado e colocar o Brasil no mesmo patamar de
desenvolvimento tecnológico de outros países, uma série de empresas siderúrgicas
instaladas na região do Alto Paraopeba se propõe a oferecer uma vasta gama de
aços para aplicação específica na construção civil. A presença, na região, de
empresas como a Gerdau Açominas, a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB)
e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tem transformado essa região no maior
pólo siderúrgico do estado de Minas Gerais, abrindo um grande leque de
possibilidades para os profissionais da Engenharia Civil que, além da sua formação
convencional, são especializados em construções metálicas.
É importante ressaltar que, atualmente, graças ao desenvolvimento
tecnológico, o aço é apresentado em grande diversidade de formas e especificações.
O material pode ser utilizado na construção civil industrializada sob diferentes
10
subsistemas, desde fundações, estruturas, lajes, coberturas e fechamentos, até
componentes como escadas, portas e janelas. Na aplicação em estruturas, vários
tipos de perfis podem ser empregados, como laminados, soldados e dobrados ou
mesmo a combinação entre estes perfis, no intuito de se otimizar vãos e cargas. Há
sistemas construtivos desenvolvidos a partir de perfis de aço zincado leves, o
denominado “Light Steel Framing”, que permitem a construção rápida de residências
ou mesmo de prédios de até cinco pavimentos. O aço pode também ser utilizado nos
fechamentos internos, por meio do sistema dry wall, e na aplicação em lajes, em
fôrmas colaborantes (steel deck) que facilitam o trabalho no canteiro ao eliminar a
necessidade de escoramentos. Em relação à estrutura do telhado, o engradamento
metálico vem substituindo a madeira nas coberturas e pode ser utilizado tanto em
construções estruturadas em aço, como em estruturas convencionais, com a
vantagem de chegar à obra na condição pré-montada. Além disso, o engradamento
em aço pode receber qualquer tipo de telha, desde as tradicionais em cerâmica
como as telhas de aço, não apresentando os problemas que são freqüentes de
empenamento ou ataque de organismos. Com alta durabilidade, facilidade de
manutenção e reciclabilidade, as coberturas podem utilizar vários tipos de telhas em
aço zincado, em liga alumínio-zinco e em pré-pintados, dependendo da
agressividade do ambiente. As coberturas com telhas de aço oferecem grandes
vantagens em termos de rapidez de instalação e em função de seu baixo peso.
Verifica-se, portanto, que os sistemas construtivos em aço apresentam
vantagens significativas sobre os sistemas construtivos convencionais. Dentre essas
vantagens, destacam-se as seguintes:
� Liberdade no projeto de arquitetura: a tecnologia do aço confere aos
arquitetos total liberdade criadora, permitindo a elaboração de projetos arrojados e
de expressão arquitetônica marcante;
� Maior área útil: as seções dos pilares e vigas de aço são
substancialmente mais esbeltas do que as equivalentes em concreto, resultando em
melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil, fator muito
importante principalmente em garagens;
11
� Flexibilidade: a estrutura em aço mostra-se especialmente indicada
nos casos onde há necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança de
ocupação de edifícios. Além disso, torna mais fácil a passagem de utilidades como
água, ar condicionado, eletricidade, esgoto, telefonia, informática, entre outros;
� Compatibilidade com outros materiais: o sistema construtivo em aço
é perfeitamente compatível com qualquer tipo de material de fechamento, tanto
vertical como horizontal, admitindo desde os mais convencionais (tijolos, blocos,
lajes moldadas in loco) até componentes pré-fabricados (lajes e painéis de concreto,
painéis "dry-wall");
� Menor prazo de execução: a fabricação da estrutura em paralelo com
a execução das fundações, a possibilidade de se trabalhar simultaneamente em
diversas frentes de serviços, a diminuição de fôrmas e escoramentos e o fato da
montagem da estrutura não ser afetada pela ocorrência de chuvas, todos esses
aspectos podem levar a uma redução de até 40% no tempo de execução da obra
quando comparado com os processos convencionais;
� Racionalização de materiais e mão-de-obra: numa obra, através de
processos convencionais, o desperdício de materiais pode chegar a 25% em peso. A
estrutura em aço possibilita a adoção de sistemas industrializados, fazendo com que
o desperdício seja sensivelmente reduzido;
� Alívio de carga nas fundações: por serem mais leves, as estruturas
em aço podem reduzir em até 30% o custo das fundações;
� Garantia de qualidade: a fabricação de uma estrutura em aço ocorre
dentro de uma indústria e conta com mão-de-obra altamente qualificada, o que dá ao
cliente a garantia de uma obra com qualidade superior devido ao rígido controle
existente durante todo o processo industrial;
� Antecipação do ganho: em função da maior velocidade de execução
da obra, haverá um ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel e pela
rapidez no retorno do capital investido;
12
� Organização do canteiro de obras: como a estrutura em aço é
totalmente pré-fabricada, há uma melhor organização do canteiro devido, entre
outros, à ausência de grandes depósitos de areia, brita, cimento, madeiras e
ferragens, reduzindo também o inevitável desperdício desses materiais. O ambiente
limpo, com menor geração de entulho, oferece ainda melhores condições de
segurança ao trabalhador, contribuindo para a redução dos acidentes na obra;
� Reciclabilidade: o aço é 100% reciclável e as estruturas em aço
podem ser desmontadas e reaproveitadas;
� Preservação do meio ambiente: a estrutura em aço é menos
agressiva ao meio ambiente, pois além de reduzir o consumo de madeira na obra,
diminui a emissão de material particulado e a poluição sonora geradas pelas serras e
outros equipamentos destinados a trabalhar a madeira;
� Precisão construtiva: enquanto nas estruturas de concreto a precisão
é medida em centímetros, numa estrutura em aço a unidade empregada é o
milímetro. Isso garante uma estrutura perfeitamente aprumada e nivelada, facilitando
atividades como o assentamento de esquadrias, a instalação de elevadores, bem
como a redução no custo dos materiais de revestimento.
O que se constata, portanto, é que os contextos nacional e regional são
amplamente favoráveis à oferta do curso de Engenharia Civil com ênfase em
estruturas metálicas da UFSJ, o qual contempla não apenas as particularidades da
formação convencional do profissional de Engenharia Civil, mas confere também, ao
mesmo, uma formação complementar que o especializa na área de construções
metálicas, tornando-o um profissional indubitavelmente diferenciado dos demais
profissionais de Engenharia Civil que anualmente são inseridos no mercado de
trabalho.
5. OBJETIVOS DO CURSO
A educação nacional, consubstanciada na Lei de Diretrizes e Bases da
13
Educação Nacional, Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, tem, entre suas
finalidades, o pleno desenvolvimento do ser humano e seu aperfeiçoamento e o
preparo do cidadão para a compreensão e o exercício do trabalho, mediante acesso
ao conhecimento científico e tecnológico, conhecimentos fundamentais que
capacitam o homem para o exercício de uma profissão. Dentre os objetivos do
ensino superior, destaca-se a capacitação do homem para o exercício de uma
profissão e para o exercício da reflexão crítica e participação na produção. Tendo
como referência esses princípios, o curso de Engenharia Civil com ênfase em
estruturas metálicas da UFSJ será desenvolvido tendo como objetivos principais:
� Formar profissionais conscientes de seu papel na sociedade;
� Formar profissionais empreendedores;
� Formar profissionais aptos para a inserção no mercado de trabalho da
construção civil, em geral, e da construção metálica, em particular;
� Formar profissionais aptos para a busca do auto-aprimoramento
contínuo;
� Favorecer, no estudante, o desenvolvimento de seu potencial criativo, do
raciocínio e de sua visão crítica;
� Incentivar a criação cultural, a pesquisa e a investigação científica,
visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão da
cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que se
vive.
6. PERFIL DO EGRESSO
O Engenheiro Civil, em decorrência de uma formação acadêmica alicerçada
na matemática e na física, com suporte tecnológico da ciência da computação, aliada
a conhecimentos de administração, economia e meio ambiente, é dotado de uma
14
versatilidade que o transforma em um dos profissionais de engenharia mais
requisitados pelo mercado de trabalho. Sua formação generalista e sua capacidade
de adaptação a diversas áreas de atuação profissional têm favorecido o incremento
de seu índice de empregabilidade nesse mercado.
Segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE) e a Câmara de Educação
Superior (CES) em sua Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, o curso
de graduação em Engenharia Civil deve ter como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando
seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética
e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. É dentro dessa
perspectiva que se propõe a orientação formativa dos alunos do curso de
Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ, cujas competências
e habilidades são identificadas a seguir.
6.1 Requisitos de acesso
A seleção de estudantes ocorrerá por meio de processo seletivo (vestibular da
UFSJ, ENEM e SiSu). Alunos de outros cursos de graduação ou portadores de
diploma podem ingressar por transferências interna, externa ou PDG (portador de
diploma de graduação).
7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A profissão do Engenheiro Civil é fiscalizada pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e suas competências e atribuições são
definidas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA),
definidas e regulamentadas na sua Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005.
O Engenheiro Civil projeta e planeja os mais variados tipos de obras de
construção civil, analisa a viabilidade técnica e econômica das obras, viabiliza os
cálculos, a especificação de materiais e a execução das obras, estuda e escolhe
15
soluções para as obras de edificações, vias terrestres (estradas, ferrovias,
aeroportos), pontes e viadutos. Esse profissional também faz engenharia para obras
de infra-estrutura como barragens, drenagem, abastecimento de água, saneamento,
fundações e obras de estabilização de encostas e, ainda, planeja meios de
transporte e tráfego urbano.
O campo de atuação profissional abrange empresas de projetos e de
consultoria, construtoras e empreiteiras, empresas governamentais, instituições de
ensino superior e de pesquisa, públicas ou privadas. O Engenheiro Civil pode
exercer atividades de engenheiro projetista, engenheiro de obras, engenheiro de
fiscalização e de engenheiro consultor, podendo, também, estar vinculado ao ensino
e à pesquisa, contribuindo para a formação de novos profissionais e
desenvolvimento da tecnologia.
Considerando o perfil desejado para o Engenheiro Civil, o formando deverá
desenvolver as seguintes competências e habilidades gerais para o exercício das
suas atividades profissionais:
� Aplicar os conhecimentos tradicionais da matemática, da química e das
ciências físicas, aliados às técnicas e ferramentas modernas, para o desempenho
das atribuições profissionais da Engenharia Civil;
� Projetar e conduzir experimentos, assim como analisar e interpretar
resultados;
� Projetar sistemas, componentes e processos que os constituem, bem
como outras atividades pertinentes de sua profissão;
� Atuar em equipes multidisciplinares;
� Diagnosticar e apresentar soluções aos problemas de engenharia;
� Compreender a ética e a responsabilidade profissionais;
� Comunicar-se efetivamente em suas diversas formas;
16
� Entender o impacto das soluções da engenharia nos contextos
socioeconômico e ambiental;
� Engajar-se no processo de aprendizagem permanente.
Conforme a Resolução Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, do CONFEA,
compete ao Engenheiro Civil o desempenho das atividades de 01 a 18 listadas no
Art. 5º, Capítulo II, as quais se encontram relacionadas a seguir:
• Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
•Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
• Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
• Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
• Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
• Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer
técnico, auditoria, arbitragem;
• Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
• Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,
experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
• Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
• Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
• Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
• Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
• Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
• Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
17
• Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação,
reparo ou manutenção;
• Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
• Atividade 17 - Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
• Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
8. ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O Projeto Pedagógico do curso (PPC) de Engenharia Civil com ênfase em
estruturas metálicas da UFSJ prevê, entre suas estratégias pedagógicas:
� A clareza nas técnicas e nos métodos de ensino utilizados em todas as
atividades docentes;
� A revisão periódica dos conteúdos e a atualização das bibliografias,
sempre que se fizer necessário;
� A avaliação periódica do PPC, tanto interna como externa, para orientar
a forma de atuação de todas as pessoas que integram o curso.
Assim, estabelece-se um processo contínuo e sistemático de avaliação,
visando o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem e a verificação de
sua sintonia com o Projeto Pedagógico do curso. Os valores inerentes ao curso
devem ser buscados e reafirmados continuamente. Dentre eles, podem ser citados:
� Emprego de um currículo que proporcione atualização frente às
novidades oriundas do desenvolvimento tecnológico e científico;
� Estruturação de uma grade curricular que contemple uma distribuição
temporal harmônica, permitindo aos alunos tempo disponível para atividades
18
extraclasse, como os estágios voluntários e a representação estudantil em
colegiados e diretórios acadêmicos;
� Incentivo à integração entre a graduação e a pós-graduação, bem
como à participação dos alunos em projetos de iniciação científica, de extensão e em
programas de intercâmbio acadêmico;
� Manutenção de uma qualificada titulação acadêmica entre os docentes
e do incentivo ao desempenho, que resulte em reconhecida produção científica;
� Estímulo aos professores para a produção de material didático, como
livros, apostilas, vídeos, audiovisuais ou softwares educacionais, bem como nas
atividades de supervisão de estágios, de preparação de práticas de laboratório e de
atendimento aos alunos fora dos horários de aula;
� Existência e manutenção de laboratórios que permitam a demonstração
de leis, medidas de parâmetros e a verificação de cálculos de projetos;
� Existência e manutenção de laboratórios ligados às disciplinas
profissionalizantes e específicas, proporcionando a realização de ensaios, inclusive
os executados segundo normas técnicas nacionais e internacionais;
� Constante qualificação e atualização dos servidores técnico-
administrativos;
� Pontualidade e assiduidade de todos os integrantes do curso;
� Motivação dos alunos, em especial os ingressantes no curso, pelo
contato com docentes experientes na atividade profissional e no magistério e, ainda,
pela convivência com profissionais que atuam no mercado de trabalho;
� Empenho dos integrantes do curso com o cumprimento e retro-
alimentação do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Civil com ênfase em
estruturas metálicas.
19
As estratégias pedagógicas expostas estão alicerçadas no comprometimento
coletivo de professores, alunos e servidores técnico-administrativos. O cumprimento
do que estabelece o Projeto Pedagógico do curso e a sua atualização dependem de
uma ampla discussão interna, visando à constituição e à manutenção de um curso
de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas de excelente qualidade.
É prática comum nas coordenadorias de curso dispensar alunos de
determinadas disciplinas se eles já as cursaram em outros cursos e estão em
processo de transferência para esta instituição. Este procedimento se baseia no fato
de que não seria correto obrigar ao aluno a repetir tudo o que ele já
comprovadamente aprendeu. Os documentos utilizados normalmente para
comprovar a aprendizagem são o histórico do aluno e as ementas das disciplinas.
Tal procedimento levanta questões, como por exemplo, a falta de meios para
comprovar se aquela ementa foi realmente seguida. Uma das possíveis saídas para
isso é a aplicação de uma avaliação pertinente que comprove o domínio sobre o
conteúdo.
9. MATRIZ CURRICULAR
9.1 Apresentação geral
O curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ
está estruturado em regime semestral, com unidades curriculares organizadas em
núcleos de conhecimentos e distribuídas em horas-aula. A estrutura curricular do
referido curso está em consonância com a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março
de 2002, contendo unidades curriculares que favorecem a formação de um
profissional com:
� Sólida base em matemática e física;
� Visão humanística, ética, de cidadania e de respeito ao meio ambiente;
20
� Conhecimentos gerais de construção civil, das mais modernas ferramentas
utilizadas em projetos, cálculos, gerenciamento e execução de obras;
� Liderança e participação em trabalhos em grupo;
� Habilidade em estudos de viabilidade técnica e socioeconômica de projetos
de engenharia civil;
� Capacidade de adaptação às necessidades do mercado de trabalho.
A Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, através
da Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, instituiu Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia a serem
observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação
Superior do Brasil. A referida Resolução estabelece no seu artigo 6º que todo curso
de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um
núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um
núcleo de conteúdos específicos para caracterização da modalidade desejada.
Em atendimento à referida Resolução, o núcleo de conteúdos básicos visa à
aquisição de conhecimentos gerais acerca da engenharia e de suas ciências básicas,
tais quais Matemática, Física e Química, acrescentadas dos conhecimentos de
Informática, Meio Ambiente e Ciências Sociais, entre outros, compondo cerca de 30%
da carga horária mínima do curso.
Para a Resolução em pauta, o núcleo de conteúdos profissionalizantes
corresponde a cerca de 15% da carga horária mínima e, por definição, versa sobre
um subconjunto coerente de tópicos discriminados.
Ainda de acordo com a Resolução supracitada, o núcleo de conteúdos
específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo
de unidades curriculares profissionalizantes, bem como de outros conteúdos
destinados a caracterizar modalidades. Constituem-se em conhecimentos científicos,
tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de
engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades
estabelecidas como diretrizes.
21
A estrutura curricular que ora se apresenta será implementada a partir dos
alunos ingressantes no segundo período letivo do ano de 2010. A estrutura curricular
compreende uma parte central, que comporta unidades curriculares e atividades
concernentes à formação geral e específica básica do Engenheiro Civil e que
abrange mais de 70% da carga horária total do curso, e uma parte periférica, que
compreende atividades específicas direcionadas às habilitações, ênfases e
complementações. A Tabela 3 apresenta o resumo da carga horária do curso de
Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ.
Tabela 3 – Resumo da carga horária do currículo do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ.
Conteúdo curricular Horas/aula
(UC’s) Unidades curriculares obrigatórias
presenciais 3600
Estágio curricular obrigatório 160 Atividades complementares 200
Total 3960
Considerando-se a carga horária efetivamente ministrada, o currículo proposto
tem 3600 horas de unidades curriculares obrigatórias presenciais (ministradas em
sala de aula), das quais 72 horas correspondem à unidade curricular “Trabalho de
conclusão de curso”. Considerando-se que o tempo regular de duração do curso é
de 10 semestres e que cada semestre letivo possui 18 semanas de aulas, temos
uma média de 20 horas/aula por semana o que corresponde, em média, à 4
horas/aula por dia, de segunda a sexta.
Para integralizar o seu currículo obrigatório, o aluno precisa cumprir com uma
carga horária mínima de 160 horas do “Estágio curricular obrigatório”. Além disso,
cumprir uma carga horária mínima de 200 horas de atividades complementares que
serão computadas de acordo com a Tabela 9. Portanto, a carga horária mínima total
do curso corresponde a 3960 horas. As Unidades Curriculares Optativas e Atividades
Complementares computadas para obtenção do título de Bacharel em Ciência e
Tecnologia, não serão contadas para obtenção do título de Bacharel em Engenharia
Civil. O conjunto dessas exigências está explicitado na grade curricular do curso
apresentada, a seguir. A Tabela 4 apresenta as unidades curriculares pertinentes à
concepção acadêmica do curso, com a identificação de seus respectivos períodos,
cargas horárias nominais (total, teórica e prática) e ciclo de conteúdo a que
pertencem.
22
9.2 Grade curricular do curso de engenharia civil com ênfase em estruturas metálicas da UFSJ
23
Grade Curricular – Engenharia Civil com Ênfase em Estruturas Metálicas ����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������
������������ ������ ���������
������������ ������ ����������
������������� ������
�������� ��������� ���� ������������������ ��
�������� ������������������������ ��������� � !"#!#"� �$��
�%&�"�!%��"��$%���
� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%����
�&����&!%��
$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�
*+,� *+,�
�- ��.�!�� �������� ��������
/�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �
23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�
0��������� ���������
��������� ����
��������������������������
���������
������������ ������ �����������
�� 4�� ������������ ������
� !"#!#"� �� % !5!��� �
/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �
� !"#!#"�� �$���)%���
�'���&!% �� !"#!#"�� �$��
�)%����
�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�
�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%�
���%&�"�!%��
23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
��������������������������
��������
�� 4�� ������9 ����
�������������/�����������
������������� ����:�
"� � !;&����$% ���!�"��� ���
"� � !;&����$% ���!�"��� ����
� !"#!#"� �$����$��"��
�& !�'�)1� �/"�$��� <�
(�$"5#'��%= �&�!5"�� �
�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ����
�!#�)>%�$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �
*+,� *+,�
� �A�����.��������������������������
�
�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"������!�'��%&���
23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�
������������� �����
0�%'%0���$���&0�&(�"���
�� 4�� ����������.�
� �����B������������
���C&����$% ��'#�$% �
�
��� ��������� �������������
� �� ,�����
(�$"5#'������(�$"%'%0����
�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �!�""� !"� �
�
�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�
!#:#'�"�
��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��
� !"#!#"� �$���)%��
/%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.��)%����� !� �$���)%���
�%&�"�!%�*+,� *+,� *+,�
�&!"%$#)>%�D��&0�&(�"���
��@�'�
�"0%&%������ �0#"�&)��&%�
!"�:�'(%�
�'���&!% �� !"#!#"�� ��� !% �$��
�)%����%&�"�!%�
*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�
E������������ /"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�
0"5�����
��!�"��� �$���%& !"#)>%�
���C&����@�!%"��'�
�'�!"%!?�&����0�"�'�
� !"#!#"� �(�/�"� !5!��� �
���C&����$% � %'% �
�#&$�)1� ��
#/�"=� !"#!#"��$��@�� �!�""� !"� �
!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�GH,�
E�������������I����� ����
JK,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
� � � � � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�
� �� � � � � � � � J+M,�
����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� G���
24
Tabela 4 - Conteúdos curriculares obrigatórios do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas
UNIDADE CURRICULAR CÓDIGO CONTAC
PERÍODO CARGA HORÁRIA (horas)
Carga teórica (horas)
Carga prática (horas)
Ciclo básico (horas)
Ciclo profissionalizante
(horas)
Ciclo específico
(horas)
Cálculo diferencial e integral I BCT101 1º 72 72 0 72 Geometria analítica e álgebra linear BCT106 1º 72 72 0 72 Algoritmos e estruturas de dados I BCT301 1º 72 36 36 72
Metodologia científica BCT501 1º 36 36 0 36 Introdução à engenharia civil ENC101 1º 36 36 0 36
Química geral BCT401 1º 54 54 0 54 Química geral experimental BCT402 1º 18 0 18 18
Cálculo diferencial e integral II BCT102 2º 72 72 0 72 Algoritmos e estrutura de dados II BCT302 2º 72 54 18 72
Fenômenos mecânicos BCT201 2º 72 54 18 72 Geologia de engenharia ENC201 2º 72 72 0 72
Projeto arquitetônico e computação gráfica ENC111 2º 72 0 72 72 Equações diferenciais A BCT104 3º 72 72 0 72
Cálculo diferencial e integral III BCT103 3º 72 72 0 72 Estatística e probabilidade BCT107 3º 72 72 0 72
Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos BCT202 3º 72 54 18 72 Materiais de construção ENC301 3º 72 54 18 72
Cálculo numérico BCT303 4º 72 54 18 72 Fenômenos eletromagnéticos BCT203 4º 72 54 18 72
Equações diferenciais B ENC603 4° 36 36 0 36 Indivíduos, grupos e sociedade global BCT502 4º 36 36 0 36
Mecânica dos fluidos ENC401 4º 72 54 18 72 Mecânica vetorial ENC501 4º 72 72 0 72
Fundamentos de física moderna ENC604 5º 72 54 18 72 Estruturas isostáticas ENC506 5º 72 72 00 72
Resistência dos materiais I ENC511 5º 72 72 00 72 Economia e administração para engenheiros BCT506 5º 72 72 0 72
Eletrotécnica geral ENC601 5º 72 54 18 72 Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade BCT504 6º 36 36 0 36
Ciência, tecnologia e sociedade BCT503 6° 36 36 0 36 Projeto topográfico ENC221 6º 72 54 18 72
Resistência dos materiais II ENC512 6º 72 72 00 72 Hidráulica e hidrologia ENC402 6º 72 54 18 72
Estruturas hiperestáticas ENC507 6º 72 72 00 72 Estruturas de concreto armado I ENC521 7º 72 72 0 72 Elementos estruturais de aço I ENC541 7º 72 72 00 72
Estruturas de madeira ENC531 7º 36 36 00 36 Instalações prediais: elétrica e telefonia ENC602 7º 36 18 18 36
25
Infra-estrutura de vias terrestres ENC222 7º 72 72 0 72 Mecânica dos solos ENC202 7º 72 54 18 72
Estruturas de concreto armado II ENC522 8º 72 72 0 72 Elementos estruturais de aço II ENC542 8º 72 72 00 72
Instalações prediais: hidráulico – sanitárias ENC403 8º 72 36 36 72 Elementos estruturais de aço de seção tubular ENC543 8º 36 36 00 36
Ergonomia e segurança no trabalho ENC304 8º 36 36 0 36 Fundações ENC203 8º 72 72 0 72
Saneamento ENC404 9º 72 54 18 72 Edifícios industriais em estruturas de aço ENC544 9º 72 36 36 72
Segurança das estruturas em situação de incêndio ENC545 9º 72 36 36 72 Fabricação,transporte e montagem de estruturas de aço ENC546 9º 36 18 18 36
Superestrutura de vias terrestres ENC223 9º 72 54 18 72 Elementos estruturais mistos de aço e concreto ENC547 9º 36 18 18 36
Detalhamento de estruturas de aço e mistas de aço e concreto
ENC548 10º 36 0 36 36
Patologia das construções ENC302 10º 36 18 18 36 Edifícios de andares múltiplos em estruturas de aço e mistas
de aço e concreto ENC549 10º 72 36 36 72
Técnicas construtivas ENC303 10º 72 54 18 72 Pontes com estruturas de concreto, aço e mistas de aço e
concreto ENC550 10º 72 54 18 72
Trabalho de conclusão de curso ENC701 10º 72 72 Estágio curricular obrigatório ENC702 10º 160 160 Atividades Complementares 200 200
26
A Tabela 5 apresenta as respectivas cargas horárias dos núcleos de conteúdos
básicos, profissionalizantes e específicos do currículo do curso de Engenharia Civil com
ênfase em estruturas metálicas.
Tabela 5 – Resumo da carga horária dos conteúdos do currículo do curso de Engenharia
Civil com ênfase em estruturas metálicas.
Conteúdos Carga Horária (horas) % do Total Básicos 1188 33
Profissionalizantes 972 27 Específicos 1440 40
Total 3600 100
Poderão ser ofertadas, além das unidades curriculares que contemplam a carga
horária obrigatória mínima, unidades curriculares optativas. Essas unidades podem ser
ofertadas por qualquer curso do Campus Alto Paraopeba, assim como por qualquer
instituição pública de ensino superior. O oferecimento dessas unidades curriculares será
feito fora do horário de oferecimento das unidades curriculares obrigatórias da grade
curricular do curso. A Coordenadoria do Curso de Engenharia Civil deverá fazer um
calendário anual de oferecimento de unidades curriculares optativas, de forma a facilitar a
programação prévia dos alunos que por elas se interessem.
A Tabela 6 apresenta as unidades curriculares optativas e a área da Coordenadoria
do Curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas responsável pelos seus
respectivos oferecimentos. Ressalta-se que compete ao colegiado do curso a aprovação
da oferta de outras unidades curriculares optativas distintas daquelas apresentadas nessa
Tabela.
Tabela 6 – Unidades curriculares optativas ofertadas pelo curso de Engenharia Civil com
ênfase em estruturas metálicas.
Área Unidade curricular Código CONTAC
Carga Horária Teórica (horas)
Carga Horária Prática (horas)
Carga Horária Total
(horas)
Construção civil
Engenharia de avaliações e perícias ENC305 36 36
Materiais de construção alternativos ENC306 36 36
Estruturas Introdução ao método dos ENC551 72 72
27
elementos finitos Torres de transmissão de
energia e de telecomunicações em estruturas de aço
ENC552 36 36
Geotecnia e Estradas
Obras de terra ENC205 36 36 Ensaios de campo ENC206 36 36
Aplicação de geossintéticos à engenharia civil ENC204 36 36
Ferrovias ENC224 36 36 Tópicos especiais em estradas ENC225 36 36
Hidráulica e Saneamento Irrigação e drenagem ENC404 36 36
Computação Gráfica
Geoprocessamento ENC112 36 36
Sensoriamento Remoto ENC113 36 36
Computação Gráfica aplicada à Projetos de Infra-estrutura ENC114 36 36
Humanas Libras ENC102 72 72
9.3 Seqüência sugerida e pré-requisitos
A seqüência ideal aconselhada para integralizar o currículo é fornecida na Tabela
7, assim como as exigências de matrícula (pré-requisitos). A Tabela 8 apresenta os pré-
requisitos correspondentes às unidades curriculares optativas ofertadas.
Tabela 7 – Seqüência ideal para integralização do currículo do curso de Engenharia Civil
com ênfase em estruturas metálicas.
Período Unidade curricular CÓDIGO CONTAC
Carga Horária (horas)
Pré-requisito CÓDIGO CONTAC
1°
Cálculo diferencial e integral I BCT101 72
Geometria analítica e álgebra linear BCT106 72
Algoritmos e estrutura de dados I BCT301 72
Metodologia científica BCT501 36 Introdução à engenharia
civil ENC101 36
Química geral BCT401 54 Química geral experimental BCT402 18
TOTAL 360
2°
Cálculo diferencial e integral II BCT102 72 Cálculo diferencial e
integral I BCT101
Algoritmos e estrutura de dados II BCT302 72 Algoritmos e
estrutura de dados I BCT301
28
Fenômenos mecânicos BCT201 72 Cálculo diferencial e integral I BCT101
Geologia de engenharia ENC201 72 Projeto arquitetônico e
computação gráfica ENC111 72 Geometria analítica e álgebra linear BCT106
TOTAL 360
3°
Equações diferenciais A BCT104 72 Cálculo diferencial e integral II BCT102
Cálculo diferencial e integral III BCT103 72 Cálculo diferencial e
integral II BCT102
Estatística e probabilidade BCT107 72 Cálculo Diferencial e Integral I BCT101
Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos BCT202 72 Fenômenos
mecânicos BCT201
Materiais de construção ENC301 72 600 horas de UC´s TOTAL 360
4°
Cálculo numérico BCT303 72
Cálculo diferencial e integral I
Algoritmos e estruturas de dados I
BCT101 BCT301
Fenômenos eletromagnéticos BCT203 72 Fenômenos
mecânicos BCT201
Equações diferenciais B ENC603 36 Equações diferenciais A BCT104
Indivíduos, grupos e sociedade global BCT502 36
Mecânica dos fluidos ENC401 72
Fenômenos térmicos,
ondulatórios e fluidos
BCT202
Mecânica vetorial ENC501 72
Cálculo diferencial e integral III
Fenômenos mecânicos
BCT103 BCT201
TOTAL 360
5°
Fundamentos de física moderna ENC604 72
Fenômenos térmicos,
ondulatórios e fluidos
BCT202
Estruturas isostáticas ENC506 72 Mecânica vetorial ENC501 Resistência dos materiais
I ENC511 72 Mecânica vetorial ENC501
Economia e administração para engenheiros BCT506 72
Eletrotécnica geral ENC601 72
Geometria analítica e álgebra linear
Fenômenos eletromagnéticos
BCT106 BCT303
TOTAL 360
6°
Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade BCT504 36
Ciência, tecnologia e sociedade BCT503 36
Projeto topográfico ENC221 72 Projeto arquitetônico e computação ENC111
29
gráfica
Resistência dos materiais II ENC512 72 Resistência dos materiais I ENC511
Hidráulica e hidrologia ENC402 72 Mecânica dos fluidos ENC401
Estruturas hiperestáticas ENC507 72 Estruturas isostáticas ENC506
TOTAL 360
7°
Estruturas de concreto armado I ENC521 72
Resistência dos materiais II Estruturas
hiperestáticas
ENC512 ENC507
Elementos estruturais de aço I ENC541 72
Resistência dos materiais II Estruturas
hiperestáticas
ENC512 ENC507
Estruturas de madeira ENC531 36
Resistência dos materiais II Estruturas
hiperestáticas
ENC512 ENC507
Instalações prediais: elétrica e telefonia ENC602 36 Eletrotécnica geral ENC601
Infra-estrutura de vias terrestres ENC222 72 Projeto topográfico ENC221
Mecânica dos solos ENC202 72 Geologia de engenharia ENC201
TOTAL 360
8°
Estruturas de concreto armado II ENC522 72 Estruturas de
concreto armado I ENC521
Elementos estruturais de aço II ENC542 72 Elementos
estruturais de aço I ENC541
Instalações prediais: hidráulico – sanitárias ENC403 72 Hidráulica e
hidrologia ENC402
Elementos estruturais de aço de seção tubular ENC543 36 Elementos
estruturais de aço I ENC541
Ergonomia e segurança no trabalho ENC304 36
Fundações ENC203 72 Mecânica dos solos ENC202 TOTAL 360
9°
Saneamento ENC404 72 Hidráulica e hidrologia
ENC402
Edifícios industriais em estruturas de aço ENC544 72 Elementos
estruturais de aço II ENC542
Segurança das estruturas em situação de incêndio ENC545 72 Elementos
estruturais de aço II ENC542
Fabricação, transporte e montagem de estruturas
de aço ENC546 36 Elementos
estruturais de aço II ENC542
Superestrutura de vias terrestres ENC223 72 Infra-estrutura de
vias terrestres ENC222
Elementos estruturais mistos de aço e concreto ENC547 36
Estruturas de concreto armado II
Elementos estruturais de aço II
ENC522 ENC542
TOTAL 360
10° Detalhamento de
estruturas de aço e mistas de aço e concreto
ENC548 36 Estruturas de
concreto armado II Elementos
ENC522 ENC542
30
estruturais de aço II
Patologia das construções ENC302 36
Materiais de construção Elementos
estruturais de aço II
ENC301 ENC542
Edifícios de andares múltiplos em estruturas de
aço e mistas de aço e concreto
ENC549 72
Estruturas de concreto armado II
Elementos estruturais de aço II
ENC522 ENC542
Técnicas construtivas ENC303 72
Materiais de construção Elementos
estruturais de aço II
ENC301 ENC542
Pontes com estruturas de concreto, aço e mistas de
aço e concreto ENC550 72
Estruturas de concreto armado II
Elementos estruturais de aço II
ENC522 ENC542
Trabalho de conclusão de curso ENC701 72 3000 horas de UC´s
Estágio curricular obrigatório ENC702 160 2304 horas de UC´s
Atividades Complementares 200
TOTAL 720
Tabela 8 – Pré-requisitos das unidades curriculares optativas ofertadas pelo curso de
Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.
Unidade curricular CÓDIGO CONTAC
Carga Horária (horas)
Pré-requisito CÓDIGO CONTAC
Engenharia de avaliações e perícias ENC305 36
Materiais de construção Estatística e probabilidade
ENC301 BCT107
Materiais de construção alternativos ENC306 36 Materiais de construção ENC301
Introdução ao método dos elementos finitos ENC551 72
Resistência dos materiais II Estruturas
hiperestáticas
ENC512 ENC507
Torres de transmissão de energia e de telecomunicações em estruturas
de aço ENC552 36
Elementos estruturais de aço
II ENC542
Obras de terra ENC205 36 Mecânica dos Solos
ENC202
Ensaios de campo ENC206 36 Mecânica dos solos
ENC202
Aplicação de geossintéticos à engenharia civil ENC204 36 Mecânica dos
Solos ENC202
Ferrovias ENC224 36 Infra-estrutura de vias terrestres
ENC222
Tópicos especiais em estradas ENC225 36
Mecânica dos solos
Superestrutura de vias terrestres
ENC202 ENC223
31
Irrigação e drenagem ENC404 36 Hidráulica e hidrologia ENC402
Geoprocessamento ENC112 36
Projeto arquitetônico e computação
gráfica.
ENC111
Sensoriamento Remoto ENC113 36
Projeto arquitetônico e computação
gráfica.
ENC111
Computação Gráfica aplicada a Projetos de Infra-estrutura ENC114 36
Projeto arquitetônico e computação
gráfica.
ENC111
9.4 Estágio curricular obrigatório
O “Estágio curricular obrigatório” constitui uma atividade prática exercida pelo
aluno, por meio da qual ele vivencia uma situação real do exercício profissional através de
atividades diretamente ligadas à profissão da Engenharia Civil, atividades estas que
podem ser empreendidas em escritórios de projetos, institutos de pesquisas, obras civis,
empresas construtoras, empresas de consultoria, instituições e entidades públicas ou
privadas, com o objetivo de desenvolver as competências e habilidades inerentes ao
exercício profissional do engenheiro civil e complementar o processo ensino-
aprendizagem.
Esta atividade tem uma carga horária mínima de 160 horas. Para formalizar a
atividade como curricular, o aluno deverá apresentar um plano de estágio junto à
Coordenadoria do Curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas,
indicando o Professor Orientador que fará o acompanhamento das atividades e será
responsável pela avaliação do estágio.
A avaliação do trabalho exercido pelo aluno durante o estágio é realizada pelo
Professor Orientador, que deverá avaliar a dedicação e freqüência do aluno às atividades
propostas e a forma de apresentação do relatório do trabalho realizado, o qual deve
conter a descrição das atividades desenvolvidas, as dificuldades enfrentadas e a
contribuição que a atividade trouxe à sua formação. As regras gerais e específicas dessa
atividade serão definidas pelo Colegiado do Curso de Engenharia Civil com ênfase em
estruturas metálicas.
32
9.5 Trabalho de conclusão de curso
Dentre as unidades curriculares obrigatórias, como atividade de síntese e
integração de conhecimento para integralizar o currículo, o aluno deve cursar a unidade
curricular “Trabalho de Conclusão de Curso” oferecida no último período do curso, com
carga horária de 72 horas. A unidade curricular “Trabalho de Conclusão de Curso”
objetiva complementar a formação acadêmica do aluno, dando-lhe a oportunidade de
aplicar seu conhecimento teórico na solução de problemas práticos, em projeto de síntese
e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, estimulando a sua
criatividade e o enfrentamento de desafios. Conforme a conveniência entre o Professor
Orientador e o aluno, esta atividade poderá corresponder a uma pesquisa científica.
Essa atividade integradora do conhecimento consta essencialmente de duas
etapas. Na primeira, cabe ao Professor Orientador avaliar o desenvolvimento do trabalho
do aluno. O aluno, depois de escolhidos o tema e o docente orientador, deve protocolar
um plano de trabalho para a unidade curricular, com o correspondente cronograma de
atividades. O docente poderá orientar individualmente cada aluno, ou poderá estabelecer
uma agenda de reuniões com todos os orientados. As atividades de pesquisa
bibliográfica, coleta de dados ou amostras, realização de ensaios ou cálculos, tabulação
dos resultados, entre outras, devem ser realizadas na primeira etapa. Ao final da primeira
etapa, o aluno deve apresentar ao Professor Orientador um relatório sucinto do trabalho
realizado, contendo, no mínimo, a revisão bibliográfica e os resultados obtidos de forma
organizada.
A segunda etapa deverá ser dedicada à análise de resultados e à preparação da
monografia sobre o trabalho desenvolvido na primeira etapa, de acordo com o
regulamento específico proposto pelo colegiado do curso de Engenharia Civil com ênfase
em estruturas metálicas. Essa monografia deverá conter, entre outros, capítulos
dedicados à introdução, revisão bibliográfica, materiais e métodos, resultados obtidos e
discussões, conclusões e bibliografia.
O trabalho desenvolvido na unidade curricular “Trabalho de Conclusão de Curso”,
após sintetizado numa monografia em conformidade com o regulamento da atividade,
será apresentado a uma banca examinadora de forma oral, numa defesa pública de
trabalho. A nota é atribuída ao aluno pela banca de examinadores, levando em
33
consideração o trabalho desenvolvido, a contribuição do trabalho à comunidade e/ou ao
meio científico, a qualidade da apresentação escrita e o desempenho do aluno durante a
apresentação oral.
9.6 Atividades complementares
O projeto curricular proposto prescreve a realização de, no mínimo, 200 horas de
atividades complementares para a integralização do currículo obrigatório mínimo do
aluno. Constituem exemplos de atividades complementares:
� Visitas técnicas a empresas e conferências de empresários e engenheiros;
� Estágios em laboratórios de pesquisa, incluindo as atividades desenvolvidas na
iniciação científica e tecnológica. As atividades de iniciação científica serão
consignadas no currículo do estudante mediante elaboração de relatórios,
apresentação de trabalho em congresso de iniciação científica ou através de
documentos de agências de fomento;
� Monitoria, sendo esta atividade consignada no currículo do estudante mediante
elaboração de relatórios correspondentes ou documentação comprobatória
adequada;
� Organização e participação efetiva em congressos, encontros, palestras,
simpósios em Engenharia Civil ou em áreas correlatas, bem como em outros
eventos científicos relacionados com o exercício da profissão;
� Publicação de artigos científicos ou de divulgação de Engenharia Civil;
� Atividades que possibilitam o desenvolvimento das habilidades para o trabalho
em equipes multidisciplinares e também para o empreendedorismo. Os trabalhos
em equipe e demais trabalhos multidisciplinares se relacionam às participações
em competições, cuja consignação no currículo do estudante será feita mediante
34
publicação dos resultados obtidos. Outras participações em projetos
multidisciplinares serão consideradas a critério do colegiado do curso.
� Participação em empresa júnior, escritório modelo, incubadora de empresas,
fórum de empresas (apresentações, feiras e mostras estabelecendo contatos
profissionais). Atividades vinculadas à empresa júnior serão consignadas
mediante comprovação de desenvolvimento de projetos, elaboração de relatórios
técnicos ou consultorias;
� Atividades de extensão devidamente homologadas pelo órgão competente de
instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério de Educação e
Cultura. Estas atividades devem contar com a participação ativa do corpo
docente e de estudantes do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas
metálicas e podem envolver:
� Prestação de serviços à comunidade por meio de laboratórios e salas
de aula�
� Desenvolvimento de projetos que atendam a reivindicações da
comunidade�
� Intercâmbio com as empresas da região, buscando parcerias que
atendam a interesses sociais�
� Consultorias, avaliações e proposições de soluções a problemas
municipais, desenvolvendo uma relação de parceria institucional com
as prefeituras locais�
� Promoção de seminários, cursos e palestras, com participação de
convidados de outras instituições, de empresas e da comunidade
local.
� Participação em atividades-treinamento ou bolsa-atividade;
� Intercâmbio de estudantes e programas de dupla diplomação, etc.
35
A Tabela 9 apresenta uma lista de atividades complementares que podem ser
desenvolvidas pelos alunos com suas respectivas contagens de carga horária e
exigências de comprovação. Ressalta-se que, a essa lista, podem ser acrescentadas
outras atividades conforme decisão do colegiado do curso de Engenharia Civil com
ênfase em estruturas metálicas.
Tabela 9 – Relação de atividades complementares com suas respectivas cargas horárias
e critérios de comprovação correspondentes.
1. Atividades de ensino
Atividade/Produto Forma de registro Carga horária Comprovação
Monitoria Por semestre 20 h Certificado
Visita técnica (máximo de 20 h) Por visita 5 h Certificado
Optativas Por semestre 36 ou 72 h Histórico
2. Atividade de pesquisa
Atividade/Produto Forma de registro Carga horária Comprovação
Iniciação Científica (PIBIC/PIIC) e outros (por ano) Relatório final 90 h
Certificado da PROPE ou Órgão de fomento ou do professor responsável.
Participação em eventos científicos 15 h Certificado
Apresentação de resumo em congresso
15 h Certificado de
apresentação ou de aceite
Apresentação de resumo expandido em congresso 20 h Certificado de
apresentação ou de aceite
Apresentação oral em congresso 30 h Certificado de apresentação ou de aceite
Trabalho completo em congresso:
Não indexado
Indexado
20 h
45 h
Certificado de aceite
Publicação de artigo em periódico:
Não indexado
30 h Certificado de aceite ou página de rosto do artigo
36
Indexado 60 h
Grupo de estudos orientado 15 h Relatório
Seminário na instituição Por seminário 2 h Certificado
3-Atividade de representação estudantil
Atividade/Produto Forma de registro
Carga horária Comprovação
Participação no diretório acadêmico (máximo de 30 h) Por ano 15 h Certificado
Membro dos Conselhos Superiores ou Colegiado do curso (máximo de
30h) Por mandato 15 h Certificado
4- Atividade de extensão
Atividade/Produto Forma de registro
Carga horária
Comprovação
Participação em projetos de extensão 90 h Certificado do PROEX
Estágio extracurricular e estágio acadêmico (máximo de 90 h) Cada 45 h 15 h
Certificado da Instituição acadêmica ou carteira de
trabalho
Membro de comissão organizadora de evento reconhecido, aprovado ou
cadastrado na UFSJ 20 h Certificado
Minicursos ministrados em eventos acadêmicos
Por evento
O dobro da carga
horária de aulas
dadas.
Certificado ou carta de anuência do professor responsável ou tutor
Viagens acadêmicas e culturais sob a coordenação de professor da UFSJ
Por dia de viagem 5 h Certificado
Bolsa de atividade realizada sob a orientação de um professor (máximo
de 60 h)
Por bolsa 20 h Certificado da instituição de fomento e do professor
Cursos, minicursos e oficinas Por evento
Horas constantes
no certificado do evento
Certificado
Curso de idiomas reconhecidos Por semestre 30 h Certificado
37
10. TRANSIÇÃO PARA A MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA
O curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas do CAP/UFSJ já
está em andamento desde fevereiro de 2008. Com a reformulação do projeto pedagógico,
a inserção e a modificação de unidades curriculares, torna-se necessário padronizar uma
equivalência entre os conteúdos curriculares da matriz curricular antiga relativamente
àqueles da nova matriz proposta, de forma a garantir uma transição tranqüila aos
discentes, sem ônus para a conclusão do curso. Neste sentido, foi criada uma tabela de
equivalências que é apresentada na Tabela 10.
Tabela 10 - Equivalências entre os conteúdos curriculares da matriz antiga e os
conteúdos curriculares da nova matriz proposta.
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR 2010 CH CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR 2008/2009 CH
CT003 Cálculo Diferencial e Integral I 72 CT006 CT206 Funções de uma variável 108
72
CT004 Metodologia Científica 36 CT003 Metodologia Científica 36
CT005 Química Geral 54 CT005 Estruturas atômicas, moleculares e cristalinas 72
CT006 Química Geral Experimental 18
CT007 Geometria Analítica e Álgebra Linear 72 CT001 Geometria analítica 36 CT007 Álgebra Linear 36
CT008 Algoritmos e Estrutura de Dados I 72 CT002 Linguagem de computação 72
EC001 Introdução à Engenharia Civil 36 Lógica* 36
CT009 Cálculo Diferencial e Integral II 72
CT006 CT206 Funções de uma variável
108 72
CT008 CT208
Funções de várias variáveis 72 108
CT010 Fenômenos Mecânicos 72 CT004 Fenômenos Mecânicos 72
CT011 Indivíduos, Grupos e Sociedade Global 36 CT018 Indivíduos, Grupos e Sociedade Global 36
CT012 Meio Ambiente e Gestão para a Sustentabilidade 36 CT021 Meio Ambiente e Gestão para a Sustentabilidade 36
CT013 Algoritmos e Estrutura de Dados II 72 CT009 Métodos e Algoritmos Computacionais 72
EC002 Geologia de Engenharia 72 EC026 Elementos de Geologia Aplicada à Engenharia Civil 72
EC003 Projeto Arquitetônico e Computação Gráfica 72 CT030 Projeto e Computação Gráfica 072
CT014 Cálculo Diferencial e Integral III 72 CT008 CT208 Funções de várias variáveis 72
108 CT012 Campos vetoriais 36
CT015 Estatística e Probabilidade 72 CT013 Estatística e Probabilidade 72
CT016 Fenômenos Térmicos, Ondulatórios e Fluídos
72 CT010 Fenômenos Térmicos, Ondulatórios e Fluídos 72
CT021 Equações Diferenciais A 72 CT011 Equações Diferenciais A 72
EC004 Materiais de Construção 72 EC027 Materiais de Construção 72
CT017 Cálculo Numérico 72 CT015 Cálculo Numérico 72
CT018 Fenômenos Eletromagnéticos 72 CT016 Fenômenos elétricos e magnéticos 72
38
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR 2010 CH CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR 2008/2009 CH
EC019 Equações Diferenciais B 36 CT017 Equações Diferenciais B 036
CT020 Ciência, Tecnologia e Sociedade 36 CT022 Ciência, Tecnologia e Sociedade 36
EC005 Mecânica dos Fluídos 72 CT031 Mecânica dos Fluidos 072
EC006 Mecânica Vetorial 72 EC029 Mecânica Vetorial 072
EC008 Resistência dos Materiais I 72 EC033 Resistência de Materiais I 072
EC012 Eletrotécnica Geral 72 EC030 Eletrotécnica Geral 072
EC013 Estruturas Isostáticas 72 EC028 Estruturas Isostáticas 072
EC018 Fundamentos de Física Moderna 72 CT019 Fundamentos da Física Moderna 072
CT019 Economia e Administração para Engenheiros 72 EC055 Economia e Administração 072
EC007 Projeto Topográfico 72 EC037 Projeto Topográfico 072
EC009 Saneamento 72 EC036 Saneamento 072
EC010 Estruturas Hiperestáticas 72 EC034 Estruturas Hiperistáticas 072
EC011 Resistência dos Materiais II 72 EC035 Resistência de Materiais II 072
*apesar das ementas não serem compatíveis, como não existe mais a unidade curricular Lógica no CAP, esta unidade
curricular será substituída na nova matriz pela unidade curricular Introdução à Engenharia Civil.
11. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
11. 1 Laboratórios
Os laboratórios do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas
do CAP/UFSJ devem constituir-se em importantes instrumentos que proporcionem aos
alunos oportunidade para a prática dos conhecimentos obtidos e para a complementação
e consolidação de conhecimentos teóricos. Além de permitir aos alunos a realização de
uma série de ensaios relacionados aos conteúdos básicos, profissionalizantes e
específicos, os laboratórios devem cumprir, ainda, outro papel, não menos relevante, que
é o de abrir as portas do CAP/UFSJ para a realização de projetos de extensão e de
parcerias, com foco na prestação de serviços para as indústrias e construtoras da região
do Alto Paraopeba.
A ação dos laboratórios deverá estar em sintonia com o desenvolvimento das
atividades-fim da UFSJ, com o ensino institucional de graduação e de pós-graduação,
com a pesquisa e com a prestação de serviços à comunidade regional. Os laboratórios,
39
aglutinando recursos humanos (professores, alunos, técnicos e comunidade), devem
assumir, no interior do CAP/UFSJ, o papel de centros catalisadores, possibilitando a
realização de projetos interdisciplinares. Assim, os futuros trabalhos de pesquisa, em
atendimento ao desenvolvimento de teses e dissertações, serão desenvolvidos com a
utilização dessa infra-estrutura, onde se apoiarão, ainda, as linhas e projetos de pesquisa.
Na medida em que os laboratórios se caracterizam como espaços multi-usuários,
ou seja, espaços utilizados por pesquisadores da universidade e da comunidade, serão
gerados ações e projetos multidisciplinares.
Um Programa de Pesquisa e Extensão, estendido ao setor produtivo, viabilizado
mediante convênios de pesquisa e financiado com recursos de empresas privadas
atraídas pela capacitação pessoal e laboratorial, beneficiará alunos, professores,
pesquisadores e técnicos, cujas pesquisas se tornarão projetos de uma equipe multi-
institucional e multidisciplinar. Assim, as atividades laboratoriais passarão a incorporar
novas culturas e técnicas de interação com o setor produtivo, construindo uma vertente
muito superior àquela estabelecida pelas atividades de consultoria, ação esta tão
necessária à academia na área de Engenharia.
Os laboratórios necessários ao funcionamento do curso de Engenharia Civil com
ênfase em estruturas metálicas são apresentados na seqüência.
11.1.1 Laboratórios do ciclo básico
11.1.1.1 Laboratórios de ensino de informática
Tratam-se de 2 laboratórios de informática destinados às unidades curriculares
“Algoritmo e Estrutura de Dados I” e “Algoritmo e Estrutura de Dados II”. Contemplam, ao
todo, a seguinte infra-estrutura básica:
� 53 computadores, 2 projetores e acesso à internet;
� Softwares principais: Windows XP SP3, Adobe Reader, Dev C++, Turbo C, Java,
Eclipse, Matlab 6, Mathcad, Microsoft Office 2003 e BROffice.
11.1.1.2 Laboratório de Química Geral
40
Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular “Química
geral experimental”, contemplando a seguinte infra-estrutura básica:
� 04 agitadores magnéticos
� 01 balança de precisão
� 01 balança eletrônica analítica
� 02 banhos ultratermostatos
� 26 banquetas de madeira maciça c/ assento redondo
� 03 bombas de vácuo
� 02 capelas de exaustão de gases média 110 V
� 01 centrífuga
� 01 deionizador de água capacidade 50 l
� 01 espectrofotômetro biospectro
� 03 estantes de aço c/ 6 prateleiras
� 01 estufa de esterilização e secagem
� 02 evaporadores rotativos
� 03 mantas aquecedoras capacidade 2000 ml
� 03 mantas aquecedoras para balão 500 ml
� 01 máquina automática para fabricação de gelo em cubo c/gabinete em aço
inoxidável
� 04 medidores de pH microprocessado c/ bancada
� 01 refrigerador com 1 porta gelo seco 340/380l.
11.1.1.3 Laboratório de Fenômenos Mecânicos
Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular
“Fenômenos mecânicos”, sendo equipado com a seguinte infra-estrutura básica:
� Sensor de medição simultânea de aceleração em 3 eixos, força em dois sentidos e
variação de altitude, com funcionamento através de bateria recarregável e
41
transmissão de dados via freqüência eletromagnética e também com recurso de
armazenamento de dados medidos para posterior descarga em software
� Sensor de movimento para aquisição de dados de velocidade e deslocamento com
conexão direta ao computador pelo software e via porta USB e sem a necessidade
de interface
� Sensor de movimento rotacional com motor e acessórios e respectiva interface
para aquisição de dados pelo software
� Trilho duplo com comprimento total de 2,40m
� 02 carros de baixo atrito para utilização sobre o trilho e com encaixe para os
sensores supracitados
� mini-ventilador elétrico de propulsão para os carros
� 03 massas de 500g cada para encaixe sobre os carros
� Conjunto para experimento da Lei de Hooke
� Conjunto para Dinâmica das Rotações
� Paquímetro mecânico universal
� Micrômetro externo
� Balança mecânica
� Balança de precisão
� Conjunto para hidrostática
11.1.1.4 Laboratório de Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos
Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular
“Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos”, sendo equipado com a seguinte infra-
estrutura básica:
� Lentes convergentes (Diâmetro 50 mm)
� Espelhos côncavos (Diâmetro 100 mm)
� Espelhos convexos (Diâmetro 100 mm)
� Calorímetros de isopor
� Dilatômetro linear
42
11.1.1.5 Laboratório de Fenômenos Eletromagnéticos
Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular
“Fenômenos eletromagnéticos”, sendo equipado com a seguinte infra-estrutura básica:
� Sensor de campo magnético
� Placa protoboard gigante com conexões para plugs 4mm, sendo 240 soquetes
em uma face e 432 soquetes em outra face
� 3 Capacitores 0.1 µF-100 V
� 1 Capacitor 1 µF-100 V
� 1 Capacitor 4.7 µF-63 V
� 1 Capacitor 10 µF-100 V
� 1 Resistor 1 Ohm- 2 W
� 2 Resistores 10 Ohm- 2 W
� 1 Resistor 22 Ohm- 2 W
� 1 Resistor 47 Ohm- 2 W
� 1 Resistor 100 Ohm- 2 W
� 1 Resistor 150 Ohm- 2 W
� 1 Resistor 220 Ohm- 2 W
� 1 Resistor 330 Ohm- 2 W
� 1 Resistor 470 Ohm- 2 W
� 1 Resistor 1 kOhm- 2 W
� 1 Resistor 2.2 kOhm- 2 W
� 1 Resistor 5.6 kOhm- 2 W
� 1 Resistor 10 kOhm- 0.5 W
� 1 Resistor 100 kOhm- 0.5 W
� 1 Potenciômetro 220 Ohm- 3 W
� 1 Potenciômetro 1 kOhm-1 W
� 1 bobina 500 voltas
� 2 bobinas 1000 voltas
� 4 pares de cabos 100cm
� Conjunto com transformação de energia elétrica (transformador desmontável)
43
� Conjunto para estudo lei de Ohm (capacitor variável de placas paralelas, gerador
eletrostático para até 240kV e motor de 1/8 HP, gerador elétrico portátil para
correntes até 1A, fonte de alimentação 0-30V e 3A, gerador de funções 2MHz,
osciloscópio de 2 canais 20Mhz, multímetro analógico).
11.1.1.6 Laboratório de Fundamentos de Física Moderna
Nesse laboratório, são ofertados os conteúdos práticos da unidade curricular
“Fundamentos de física moderna”, sendo necessários os equipamentos para realizar os
seguintes experimentos de:
� Milikan (carga do elétron);
� difração de elétrons.
11.1.2 Laboratórios dos ciclos profissionalizante e específico
11.1.2.1 Laboratório de Materiais de Construção Civil
O laboratório de ensaios em Materiais de Construção Civil será equipado para o
preparo e ensaio da maioria dos materiais e componentes da Construção Civil, tais
como aglomerantes hidráulicos e aéreos, pastas, aglomerantes orgânicos, agregados,
argamassas para várias finalidades, concretos em geral, blocos, artefatos, pré-
moldados, caracterização de materiais metálicos e componentes para pisos,
vedações, fachadas e coberturas. Dentre os objetivos desse laboratório, citam-se:
� Apoiar o estudo das unidades curriculares da área de Construção Civil,
assegurando a realização de ensaios;
� Apoiar trabalhos de investigação desenvolvidos por alunos de pós-graduação, na
área dos materiais;
� Favorecer a realização de ensaios para empresas e para a comunidade regional.
Os ensaios a serem realizados são:
1. Caracterização de agregado miúdo
44
- Determinação da composição granulométrica (NBR 7217)
- Determinação da massa específica real através do frasco de Chapman (NBR
9776)
- Determinação da umidade superficial através do frasco de Chapman (NBR
9775)
- Determinação da umidade total pelo método da frigideira
- Determinação da umidade total pelo método da estufa
- Determinação de impurezas orgânicas húmicas (NBR 7220)
- Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis (NBR 7218)
- Determinação do teor de materiais pulverulentos (NBR 7219)
- Determinação da massa unitária do agregado no estado solto (NBR 7251)
- Determinação do inchamento simplificado (NBR 6467)
2. Caracterização de agregado graúdo
- Determinação da composição granulométrica (NBR 7217)
- Determinação da absorção e da massa específica de agregado graúdo (NBR
9937)
- Determinação da umidade total pelo método da estufa (NBR 9939)
- Determinação do teor de materiais pulverulentos (NBR 7219)
- Determinação da massa unitária do agregado no estado solto (NBR 7251)
3. Ensaios destrutivos em concreto
- Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos (NBR 5739)
4. Ensaios não destrutivos em concreto
- Concreto endurecido - avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de
reflexão (NBR 7584).
5. Caracterização de cimento Portland
- Determinação da finura por meio da peneira 75 m� (No 200) (MB-3432)
- Determinação da água da pasta de consistência normal (MB-3433)
- Determinação dos tempos de pega (MB-3434)
45
- Determinação da expansibilidade (NBR 7215 antiga - item 5)
- Determinação da resistência à compressão (NBR 7215 atualizada)
- Determinação de massa específica (NBR NM 23)
6. Ensaios em blocos de concreto
- Blocos vazados de concreto para alvenaria - retração por secagem (MB
3458)
- Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - determinação da
absorção de água, do teor de umidade e da área líquida (MB 3459)
- Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - determinação da
resistência à compressão (NBR 7184)
7. Ensaios em peças de concreto para pavimentação
- Peças de concreto para pavimentação - determinação da resistência à
compressão (NBR 9780)
8. Ensaios em blocos cerâmicos
- Bloco cerâmico portante para alvenaria - determinação da área líquida (NBR
8043)
- Bloco cerâmico para alvenaria - formas e dimensões (NBR 8042)
- Bloco cerâmico para alvenaria - verificação da resistência à compressão
(NBR 6461)
9. Ensaios em telhas cerâmicas
- Telha cerâmica - verificação da impermeabilidade (NBR 8948)
- Telha cerâmica - determinação da massa e da absorção de água (NBR
8947)
Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:
- Argamassadeira eletromecânica
- Agitador de peneiras
46
- Betoneira
- Estufa de esterilização e secagem
- Extratora rotativa
- Máquina Los Angeles para ensaio de abrasão
- Prensa eletrohidráulica informatizada
- Mesa de consistência
- Aparelho de Vicat
- Medidor de ar incorporado ao concreto
- Balança eletrônica de precisão
- Esclerômetro para ensaio em concreto
- Prensa manual
- Permeabilímetro de Blaine
- Balança eletrônica de precisão
- Balança mecânica
- Capeadores de corpo de prova
- Capela para fogareiros
- Argamassadeira Votomassa
- Conjunto de peneiras
Além do espaço físico necessário á disposição desses equipamentos e da infra-
estrutura necessária à realização desses ensaios, o laboratório deve dispor de espaços
físicos complementares destinados ao armazenamento dos materiais de construção
(baias de agregados miúdo e graúdo, compartimentos de armazenamento de
aglomerantes, blocos, telhas, peças de pavimentação, barras metálicas, entre outros),
assim como à confecção de materiais de ensaio (argamassas e concretos).
11.1.2.2 Laboratório de Geotecnia e Estradas
O laboratório de Geotecnia e Estradas está voltado para a aplicação prática dos
conceitos e técnicas que irão favorecer a consolidação dos conhecimentos ministrados
nas unidades curriculares das áreas de Geotecnia (Mecânica dos Solos) e Estradas
(Infra-estrutura de vias terrestres e Superestrutura de vias terrestres). Esse laboratório
deverá ser equipado para os ensaios de caracterização geotécnica e investigação das
47
propriedades mecânicas e hidráulicas de solos, de caracterização de materiais asfálticos
e de investigação das propriedades de misturas asfálticas. Dentre os objetivos desse
laboratório, citam-se:
� Propiciar base experimental às unidades curriculares da área de solos, pavimentação
e fundações;
� Possibilitar a realização de projetos de conclusão de curso (Trabalho de Conclusão de
Curso), de pesquisa e extensão na área de Geotecnia e Estradas;
� Possibilitar o intercâmbio e/ou prestação de serviço com instituições e órgãos públicos
ou privados.
Para a realização dos ensaios e serviços supramencionados, será necessária a
seguinte infra-estrutura física:
� Câmara úmida
� Sala de ensaios de compressão simples, triaxial estático e cisalhamento direto
� Sala de permeabilidade (cargas constante e variável)
� Sala de adensamento
� Sala de compactação e de caracterização de solos
� Sala de ensaios CBR
� Sala de ensaio triaxial dinâmico
� Sala de caracterização de materiais asfálticos
� Sala de moldagem de misturas asfálticas
� Sala de balanças
� Almoxarifado.
Os ensaios a serem realizados são:
1. Análise granulométrica conjunta (NBR 7181/84)
2. Limite de Liquidez (NBR 6459/84)
48
3. Limite de Plasticidade (NBR 7180/84)
4. Limite de Contração (NBR 7183/82)
5. Compactação: Proctor Normal, Intermediário e Modificado (NBR 7182/86)
6. Compressão simples (ASTM 2166-66/79)
7. Densidade Máxima (NBR 12004/90)
8. Densidade Mínima (NBR 12051/91)
9. Erodibilidade: Crumb test (NBR13601/96), Pinhole test (NBR 14114/98),
Sedimentométrico comparativo (NBR 13602/96)
10. Expansão: livre, com sobrecarga variável e pressão de expansão
11. Permeabilidade: carga constante (NBR 13292/95) e carga variável (NBR
14545/00)
12. Índice de Suporte Califórnia - CBR (NBR 9895/87)
13. Adensamento (NBR 12007/90)
14. Densidade real do solo (NBR 6508/84)
15. Cisalhamento direto: consolidado rápido e consolidado lento (ASTM D3080-
72/79)
16. Determinação da expansibilidade (DNER – ME 029/94)
17. Ensaio triaxial: não consolidado – não drenado (UU), consolidado – não
drenado (CU), consolidado – drenado (CD), medida de pressão neutra,
saturação (ASTM D2850-70/95)
18. Ensaio de mini-MCV (DNER – ME258/94)
19. Ensaio de perda de massa por imersão (DNER – ME256/94)
20. Ensaio de mini-CBR (DNER – ME228/94), expansão, contração
21. Ensaios de caracterização de materiais betuminosos:
- Penetração (DNER – ME003/99);
- Viscosidade (DNER – ME004/94);
- Ductilidade (DNER – ME163/98);
- Ponto de amolecimento (DNER – ME148/94);
- Adesividade (DNER – ME059/94);
22. Ensaio Marshall (DNER – ME043/95).
Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:
49
- Prensa de adensamento
- Prensa de cisalhamento direto automatizada
- Prensa Marshall
- Prensa de ensaio californiano
- Prensa triaxial estático automatizada
- Permeâmetro de carga constante
- Permeâmetro de carga variável
- Cilindros e soquetes de compactação
- Estufas
- Balanças
- Conjunto de peneiras
- Agitador de peneiras
- Densímetros
- Aparelho de Casagrande
- Destilador
- Extrator de amostras
- Prensa triaxial dinâmico automatizada
- Prensa de compressão simples
- Equipamento de ensaio MCT (Miniatura, Compactado, Tropical)
- Penetrômetro
- Ductilômetro
- Extrator de betume
- Vidraria (provetas, picnômetros, etc.)
- Licenças de softwares geotécnicos (estabilidade de taludes, dimensionamento
de obras geotécnicas, fluxo em meio poroso, fundações, infraestrutura e
superestrutura de estradas, entre outros)
- Computadores.
Além do espaço físico necessário à disposição dos equipamentos supracitados e
da infra-estrutura necessária à realização dos referidos ensaios, este laboratório deve
dispor de espaços físicos complementares destinados ao armazenamento de solos e
50
misturas betuminosas, assim como uma área destinada ao campo experimental de
fundações.
11.1.2.3 Laboratório de Topografia
O laboratório de topografia servirá para as aulas relativas aos temas de medições
topográficas em planimetria e altimetria. Este laboratório propiciará aos discentes uma
sólida formação no uso de plantas, cartas, bússolas, equipamentos topográficos e
receptores GPS, sendo fundamental para o engenheiro tornar-se um profissional
competitivo no mercado atual. A teorização se concretizará com o desenvolvimento de
pesquisa a campo. Nesse contexto, as atividades em grupo possibilitam o planejamento
das ações. As aulas práticas, conhecidas como aulas de campo, são iniciadas em sala,
onde são direcionadas as atividades em grupo, passando os mesmos a planejar as
ações. Dentre os objetivos desse laboratório, citam-se:
� Complementar as atividades didáticas relacionadas às unidades curriculares
Projeto topográfico, Infra-estrutura de vias terrestres, Fundações, Superestrutura
de vias terrestres, Técnicas construtivas e Fabricação, transporte e montagem de
estruturas de aço;
� Favorecer o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, auxiliando na
aplicação de técnicas e métodos topográficos;
� Auxiliar os discentes na elaboração do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso;
� Auxiliar a comunidade na realização de levantamentos topográficos, através de
projetos didáticos específicos;
� Desenvolver consultoria técnica na área de geomensuração.
Os ensaios a serem realizados são:
1. Levantamentos topográficos plani-altimétricos (NBR 13.133/94)
51
2. Atividades de locação de obras civis
3. Monitoramento de recalques em obras civis
4. Geração de modelos digitais do terreno, com a finalidade de determinação de
volumes de terraplenagem e de pavimentos
5. Locação e definição em campo de traçados horizontais e verticais de rodovias
6. Cálculo de estaqueamento com subdivisões e inserções
7. Criação e divisão de plantas de glebas, a partir de vários elementos como
linhas, poli-linhas e arcos, oriundos de levantamentos topográficos de campo.
Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:
- Teodolitos eletrônicos, com acessórios
- Níveis automáticos, com acessórios
- Estações totais, com acessórios
- Licenças de software de topografia com os seguintes módulos: Topografia,
Volumes e Projetos
- Pares de receptores de sinal GNSS topográficos, com acessórios
- Receptores de sistema de posicionamento global, com acessórios
- Impressora plotter
- Computadores
- Pares de rádios comunicadores portáteis
- Trenas com mira a laser
- Bússolas tipo Brunton – Geológicas
- Alguns acessórios: bases nivelantes, tripés de alumínio, balizas, prismas com
alvo, bastões telescópicos, níveis de cantoneiras, miras de alumínio, baterias
recarregáveis, carregadores de baterias, dentre outros
- Outros materiais permanentes: armários de aço, mesas secretárias e cadeiras
secretárias giratórias sem braço.
Além dos materiais permanentes citados anteriormente, serão necessários os
seguintes materiais de consumo:
52
- Trenas de fibra de vidro flexível
- Pranchetas com prendedor metálico
- Marretas com cabo OIT - 0,5 kg
- Guardas sol.
O laboratório de topografia necessitará de um espaço físico adequado para o
armazenamento dos referidos equipamentos, visto que alguns deles são sensíveis ao
excesso de calor e umidade, e para a execução do procedimento de aferição e checagem
de equipamentos, assim que o discente iniciar e encerrar a sua utilização.
11.1.2.4 Laboratório de Estruturas
Este laboratório deverá possuir as divisões de dinâmica das estruturas, de
métodos ópticos e de ensaios e monitoração de estruturas, para dar apoio às linhas de
pesquisa de sistemas estruturais de concreto, aço, madeira, alvenaria e materiais
especiais.
Para a execução de ensaios nesse laboratório, deve-se contar com um sistema
completo de programas de computador e de interfaces que possibilitem medições de
carga, aquisição de dados, armazenamento das leituras e interpretação dos
resultados, de modo que todo o processo de ensaio seja gerenciado automaticamente.
Os ensaios poderão ser integralmente assistidos por instrumentação de aquisição
automática de dados que, transferidos para microcomputador via interface apropriada,
serão interpretados e trabalhados com o uso de software específico.
Para um melhor desenvolvimento das pesquisas, o laboratório deverá possuir
oficinas de apoio, tais como oficina mecânica, uma carpintaria e uma oficina para
fabricação de modelos reduzidos. Dentre os objetivos desse laboratório, citam-se:
� Complementar o estudo das unidades curriculares da área de Estruturas, com a
verificação de deslocamentos, cargas e modos de ruptura de vigas, pilares, treliças
e pequenas placas;
� Favorecer a realização de ensaios;
53
� Prestar serviços à comunidade na forma de ensaios de determinação de
resistência, medição do controle de qualidade de peças pré-moldadas e
desenvolvimento e testes de novos produtos.
Os ensaios a serem realizados são:
1. Análise experimental de estruturas em modelo real e reduzido
2. Determinação de deslocamentos e deformações em peças estruturais
3. Estudo de ligações em peças estruturais.
Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:
- Pórtico estrutural com macacos hidráulicos.
- Prensa hidráulica.
- Relógios comparadores.
- Computadores.
- Licenças de softwares de análise e dimensionamento estrutural.
11.1.2.5 Laboratório de Hidráulica e Saneamento
As atividades a serem desenvolvidas nesse laboratório serão de estudo,
pesquisa básica e pesquisa tecnológica. Suas principais atividades serão a
determinação das propriedades dos fluidos, determinação dos princípios de
hidrostática, determinação de vazão, medição de vazão em condutos forçados,
determinação das perdas de cargas em condutos forçados e o estudo do transporte de
sedimentos com controle computadorizado. Dentre os objetivos desse laboratório,
citam-se:
� Complementar o estudo das unidades curriculares Mecânica dos fluidos, Hidráulica
e hidrologia, Instalações prediais: hidráulico-sanitárias e Saneamento, assegurando
a realização de experiências.
54
Os ensaios a serem realizados são:
1. Determinação das propriedades dos fluidos
2. Determinação dos princípios de hidrostática
3. Determinação de vazão
4. Simulação da experiência de Reynolds
5. Medição de vazão em condutos forçados
6. Determinação das perdas de cargas
7. Estudo do transporte de sedimentos.
Os equipamentos necessários à realização desses ensaios são:
- Equipamentos para determinação das propriedades dos fluidos e determinação
dos princípios de hidrostática
- Bancadas para determinação de vazão: medições gravimétricas e volumétricas,
aparelho para simulação de fluxo através de orifício, medidor Venturi (medição
em condutos forçados)
- Medidor do impacto de jatos
- Aparelho de Hele-Shaw (simulação de escoamentos potenciais bidimensionais e
escoamento em torno de cilindro ou em torno de aerofólio)
- Aparelho para simulação da experiência de Reynolds
- Equipamento para medição de vazão em condutos forçados
- Painel para determinação das perdas de cargas em condutos forçados
- Canal de fundo móvel com ajustamento de declividade
- Canal para estudo do transporte de sedimentos com controle computadorizado
- Computadores.
11.1.2.6 Laboratório de Computação Gráfica
O laboratório de Computação Gráfica será dirigido aos alunos de graduação, de
uma forma geral, tendo como objetivo principal auxiliar o desenvolvimento de
55
atividades acadêmicas diversas como projetos, pesquisas e trabalhos dos acadêmicos
dos cursos de Engenharia do CAP/UFSJ. Particularmente no que concerne ao curso de
Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas, esse laboratório dará suporte às
seguintes unidades curriculares que envolvem ferramentas computacionais gráficas:
Projeto arquitetônico e computação gráfica, Projeto topográfico, Instalações prediais:
hidráulico-sanitárias e Detalhamento de estruturas de aço e mistas de aço e concreto.
Os equipamentos desse laboratório são:
- Microcomputadores para uso dos alunos
- Microcomputadores para uso exclusivo dos bolsistas
- Microcomputador servidor
- Scanner
- Impressoras
- Ploter
- Ar condicionado
- Softwares.
11.1.2.7 Laboratório de Computação aplicada à Engenharia
A informática tornou-se ferramenta indissociável do dia-a-dia da Engenharia, e,
particularmente no âmbito da Engenharia Civil, ela se torna indispensável aos cálculos de
projetos, ao detalhamento de projetos e às modelagens do meio físico sob condições
similares àquelas encontradas em obras civis. Dentro do contexto do curso de
“Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas”, as ferramentas computacionais se
tornam ainda mais necessárias, pois, em acréscimo às demandas convencionais
associadas às demais áreas da Engenharia Civil (Geotecnia, Estradas, Construção civil,
Hidráulica, Saneamento, Estruturas de concreto e de madeira), a área de Estruturas
metálicas demanda uma precisão nos cálculos e no detalhamento dos projetos que só
pode ser conferida e obtida pela computação.
São as seguintes as unidades curriculares que demandarão a utilização de
ferramentas computacionais:
56
� Instalações prediais: elétrica e telefonia
� Infra-estrutura de vias terrestres
� Instalações prediais: hidráulico – sanitárias
� Superestruturas de vias terrestres
� Resistência dos materiais I
� Resistência dos materiais II
� Estruturas de concreto armado I
� Estruturas de concreto armado II
� Elementos estruturais de aço I
� Elementos estruturais de aço II
� Estruturas isostáticas
� Estruturas hiperestáticas
� Estruturas de madeira
� Pontes com estruturas de concreto, aço e mistas de aço e concreto
� Detalhamento de estruturas de aço e mistas de aço e concreto
� Edifícios de andares múltiplos em estruturas de aço e mistas de aço e
concreto
� Edifícios industriais em estruturas de aço
� Elementos estruturais de aço de seção tubular
� Elementos estruturais mistos de aço e concreto
� Segurança das estruturas em situação de incêndio
� Mecânica dos solos
� Projeto topográfico
� Fundações
� Geologia de engenharia
� Trabalho de Conclusão de Curso
Os equipamentos desse laboratório são:
- Microcomputadores para ensino
- Microcomputador servidor
57
- Scanner
- Impressoras
- Ploter
- Ar condicionado
- Softwares.
12. RECURSOS HUMANOS
�
Tendo como base a atual matriz curricular e os laboratórios do curso, apresentam-
se nas Tabelas 11 e 12 as correspondentes demandas de docentes e de técnicos.
Tabela 11 - Distribuição do quadro docente por área de concentração do curso de
Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.
Área de concentração No de docentes
Construção civil 1
Geotecnia e Estradas 3
Estruturas 9
Hidráulica e Saneamento 2
Computação gráfica 1
Outras áreas 9
TOTAL 25
Tabela 12 - Distribuição do quadro técnico por laboratório do curso de Engenharia Civil
com ênfase em estruturas metálicas.
Laboratório No de técnicos
Materiais de construção civil 1
Geotecnia e Estradas 1
Estruturas 1
Hidráulica e Saneamento 1
Topografia 1
Computação gráfica 1
58
Computação aplicada à Engenharia 1
TOTAL 7
12.1 Administração do curso
O curso será administrado por um Colegiado que é composto por 6 membros,
sendo 5 docentes e 1 representante discente. Tal colegiado é presidido pelo coordenador
do curso, que é um dos 5 docentes de sua composição. A escolha de tais membros é
normatizada de acordo com o Regimento Interno do Colegiado de Engenharia Civil com
ênfase em estruturas metálicas.
12.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O NDE representa um conjunto de professores, de elevada formação e titulação, contratados
em tempo integral e parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e
consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. O NDE do curso de Engenharia Civil com ênfase em
estruturas metálicas é formado pelos docentes do Colegiado de Curso (coordenador, vice-
coordenador e mais três membros docentes) mais três professores dos ciclos profissionalizante e/ou
específico do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.
13. EMENTÁRIO
Seguem as fichas das unidades curriculares com suas respectivas ementas e referências
bibliográficas.
59
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Cálculo diferencial e integral I
Campus
Alto Paraopeba
Período
1o
Carga Horária Código CONTAC
BCT101 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA
Números reais e Funções reais de uma variável real. Limites. Continuidade.
Derivadas e aplicações. Antiderivadas. Integral Definida. Teorema Fundamental do
Cálculo.
OBJETIVOS
Propiciar o aprendizado dos conceitos de limite, derivada e integral de funções de
uma variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das
técnicas de Cálculo Diferencial e Integral. Desenvolver a habilidade de
implementação desses conceitos e técnicas em problemas nos quais eles se
constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem matemática
como forma universal de expressão da Ciência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. STEWART, James. Cálculo. Volume 1. 6a ed. (2009) Editora Cengage
Learning.
2. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 1. 8a ed.
(2007) Editora Bookman.
3. THOMAS, George B.; FINNEY, R.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R.
Cálculo de George B. Thomas. Volume 1. 10a ed. (2002) Editora Prentice-
Hall.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
60
1. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. (1987)
Editora Makron Books.
2. ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volume 1. 6.a ed. (2000)
Editora Bookman.
3. LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 3a ed. (1994)
Editora Harbra.
4. FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo A (Funções, Limites,
Derivação e Integração). 6a ed. (2007) Editora Prentice-Hall.
5. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 2a ed.
(1994) Editora Makron Books.
INFORMAÇÕES BÁSICAS
61
Currículo
2010
Unidade curricular
Geometria analítica e álgebra linear Campus
Alto Paraopeba
Período
10
Carga Horária Código CONTAC
BCT106 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA
Álgebra Vetorial. Retas e Planos. Matrizes. Cálculo de determinantes. Espaço vetorial
Rn. Autovalores e Autovetores de Matrizes.
OBJETIVOS
Propiciar aos alunos a capacidade de interpretar geometricamente e espacialmente
conceitos matemáticos e interpretar problemas e fenômenos abstraindo-os em
estruturas algébricas multidimensionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. SANTOS, Reginaldo J. Álgebra Linear e Aplicações. Belo Horizonte: Imprensa
Universitária da UFMG, 2006.
2. RORRES, Chris. HOWARD, Anton. Álgebra Linear com Aplicações. 8.a ed.
Bookman, 2001.
3. SANTOS, Nathan Moreira dos. Vetores e Matrizes: uma introdução à álgebra
linear. 4.a ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR �
1. SANTOS, Fabiano José dos. FERREIRA, Silvimar. Geometria Analítica. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
62
2. BOULOS, Paulo. CAMARGO, Ivan. Geometria Analítica: um tratamento
vetorial. 2.a ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
3. STEINBRUCH, Alfredo. WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 2.a ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 1987.
4. POOLE, David. Álgebra Linear com Aplicações. Editora Thomson Pioneira.
5. LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear: teoria e problemas. 3.a ed. São Paulo:
Makron Books, 1994.
INFORMAÇÕES BÁSICAS
63
Currículo
2010
Unidade curricular
Algoritmos e estrutura de dados I Campus
Alto Paraopeba
Período
1º
Carga Horária Código CONTAC
BCT301 Teórica
36
Prática
36
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA
O que significa “Linguagem de computação”? A posição e as contribuições da
Computação no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas
Engenharias. Breve histórico do desenvolvimento de computadores e linguagens de
computação. Sistema de numeração, algoritmo, conceitos básicos de linguagens de
programação, comandos de controle, estruturas homogêneas, funções e estruturas
heterogêneas.
OBJETIVOS
Introduzir o aluno na área da computação, tornando-o capaz de desenvolver
algoritmos e codificá-los em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas
de pequeno e médio porte com ênfase em problemas nas áreas das Engenharias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em Linguagem C++ - Módulo 1. 2a
Ed. Makron Books: São Paulo, 2006
2. SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. 3ª Ed. Makron Books: São Paulo,
1997.
3. GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N. A. C. L. Algoritmos e Estrutura de Dados,
Editora LTC, 1994.
4. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. SOUZA, Marco, et al., Algoritmos e Lógica de Programação, 2005.
64
2. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação. São
Paulo, Makron Books, 2000.
3. EVARISTO, Jaime. Aprendendo a programar: Programando em Linguagem C.
Rio de Janeiro: BookExpress, 2001.
4. KERNIGHAN, Brain W. RITCHE, Dennis M. C a linguagem de programação
padrão ANSI. 16ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003.
5. LOPES,Anita; GARCIA,Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos
resolvidos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 469 p. il. 5ªtiragem. ISBN 85-352-
1019-9.
INFORMAÇÕES BÁSICAS
65
Currículo
2010
Unidade curricular
Metodologia científica
Campus
Alto Paraopeba
Período
1°
Carga Horária Código CONTAC
BCT501 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA
O fazer científico e a reflexão filosófica. Diretrizes para leitura, compreensão e
formatação de textos científicos. Tipos de textos e normatização ABNT. Noções
fundamentais do fazer científico: método, justificação, objetividade,
intersubjetividade. O problema da indução e o método hipotético-dedutivo. Realismo
e antirealismo. Progresso, incomensurabilidade e historicidade. Ciência: objetivos,
alcance, limitações. Demarcação: ciência versus pseudociência.
OBJETIVOS
Conhecer e compreender os tipos de trabalhos científicos e os aspectos
fundamentais que orientam a sua produção.
Compreender e problematizar perspectivas e princípios implicados no processo de
investigação científica.
Problematizar a noção de progresso da ciência sob a ótica da epistemologia e da
história da ciência.
Refletir sobre os objetivos, alcance e limitações da produção científica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALVES-MAZZOTTI, A.J & GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas Ciências
Naturais e Sociais. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
2. GLEISER, M. A Dança do Universo. São Paulo: Companhia das Letras,
1997.
3. Retalhos Cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999
4. KUNH, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Ed.
66
Perspectiva, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria. O que é História da Ciência. São Paulo:
Editora Brasiliense, 1994.
2. ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva
histórica. 12ª ed. São Paulo: EDUC, 2003.
3. CHALMERS, A. O que é ciência afinal? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1993.
4. CREASE, R. P. Os Dez Mais Belos Experimentos Científicos. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
5. DAWKINS, R. Desvendando o Arco-Íris: ciência, ilusão e encantamento.
São Paulo: Ed. Companhia das letras, 2000.
6. DESCARTES, René. Discurso Sobre o Método. São Paulo: Hemus Editora,
1968.
7. GUERRA, Andréia; BRAGA, Marco; REIS, José Cláudio. Uma Breve História
da Ciência Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2003.
8. MEDEIROS, J.B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. São Paulo: Ed. Atlas, 2008.
9. POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Ed. Cultrix, 2008.
67
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010 Unidade curricular
Introdução à Engenharia civil Campus
Alto Paraopeba
Período
1o
Carga Horária Código CONTAC
ENC101 Teórica
36 Prática
00
Total
36
Tipo
Obrigatória Habilitação / Modalidade
Bacharelado Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA
Aspectos gerais do curso de Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas.
Estrutura curricular do curso. Estrutura física do curso. Recursos humanos do curso.
Tutoria e monitoria em disciplinas. Órgãos de apoio ao ensino, pesquisa e extensão
na UFSJ. Atribuições profissionais do engenheiro civil. Sistema CONFEA/CREA.
Setores de atuação da Engenharia Civil. Visita aos laboratórios do curso. Iniciação
científica. Estágios. Extensão universitária.
OBJETIVOS
Familiarizar o aluno com a estrutura do Campus Alto Paraopeba e do curso de
Engenharia Civil com ênfase em estruturas metálicas. Integrar o aluno ao curso,
propiciando conhecimento sobre as diversas áreas que o curso oferece, sempre
salientando os conceitos de responsabilidade acadêmica e profissional. Apresentar
ao aluno as áreas de atuação do profissional da engenharia, sua postura perante os
profissionais afins e a sociedade (ética profissional).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BAZZO, W.A.; PEREIRA, L.T.V. Introdução à engenharia civil. UFSC, 2ª
ed., Florianópolis: UFSC, 1990.
2. HOLTZAPPLE, M. P.; REECE, W. D. Introdução à Engenharia. Rio de
Janeiro, LTC Editora, 2006.
3. KRICK, E. V. Introdução à Engenharia. Editores Livros Técnicos e
Científicos, 1979 Rio de Janeiro - RJ.
68
4. VON LINSINGEN, I.; PEREIRA, L.T. V.; CABRAL, C.G.; BAZZO, W. A.
Formação do engenheiro. Ed. da UFSC, Florianópolis, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BAZZO, W..A; PEREIRA, L. T. V.; VON LISINGEN, I. Educação
Tecnológica. Editora da UFSC, 2000, Florianópolis - SC.
2. NOVAES, A. G. Vale a pena ser Engenheiro? Editora Moderna. 1985. São
Paulo - SP.
3. VARGAS, M. Metodologia da Pesquisa Tecnológica. Editora Globo, 1985.
Rio de Janeiro RJ.
4. Resolução CNE/CES 11/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Graduação em Engenharia. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de
2002. Seção 1, p. 32.
5. FERRAS, H. A Formação do Engenheiro: um questionamento
humanístico. 1ª ed., São Paulo: Atica, 1983.
6. GONÇALVES, O. M.; ABIKO, A. K.; CARDOSO, L.. R. A. O futuro da
indústria da construção civil. 2005.
7. KAWAAMURA, L.L.I.K. Engenheiro: Trabalho e Ideologia. 1ª ed., São
Paulo: Atica, 1981.
8. TELLES, P. C.S. História da Engenharia no Brasil. 1ª ed., Rio de Janeiro,
1984.
69
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Química geral
Campus
Alto Paraopeba
Período
1º
Carga Horária Código CONTAC
BCT401 Teórica
54
Prática
00
Total
54
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
BCT402
EMENTA
Matéria, estrutura eletrônica dos átomos, propriedades periódicas dos elementos,
teoria das ligações químicas, forças intermoleculares, reações em fase aquosa e
estequiometria, cinética, equilíbrio químico, eletroquímica.
OBJETIVOS
Permitir que os alunos compreendam como os átomos se arranjam, por meio das
ligações químicas, para formar diferentes materiais. Permitir que os alunos entendam
os princípios envolvidos nas transformações químicas, as relações estequiométricas
envolvidas e os aspectos relacionados com o conceito de equilíbrio químico das
reações reversíveis bem como o conceito de reações eletroquímicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P. Química e reações Químicas. Rio de Janeiro:
LTC, 2005. Vol. 1 e 2.
2. BROWN, T.L.; LEMAY Jr., H.E.; BURSTEN, B.E. Química: a ciência central.
São Paulo: Pearson, 2005.
3. BROWN, L.S.; HOLME, T.A. Química geral aplicada à engenharia. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e
70
o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.
2. SPENCER, J.N.; BODNER, G.M.; RICKARD, L.H. Química Estrutura e
dinâmica, 3ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006. V. 1 e 2.
3. BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E. Química geral. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
4. RUSSEL, J.B. Química geral. São Paulo: Makron Books, 2004. V. 1 e 2.
5. MAHAN;B.M.; MYERS, R.J. Química um curso universitário. 4a ed. São Paulo:
Edgard Blucher,1995.
71
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Química geral experimental
Campus
Alto Paraopeba
Período
1º
Carga Horária Código CONTAC
BCT402 Teórica
00
Prática
18
Total
18
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
BCT401
EMENTA
Normas de laboratório, elaboração de relatórios, medidas experimentais, introdução
as técnicas de laboratório, determinação das propriedades das substâncias, reações
químicas, soluções, cinética e equilíbrio químico.
OBJETIVOS
Desenvolver no aluno as habilidades básicas de manuseio de produtos químicos,
realização de experimentos, conduta profissional e comunicação dos resultados na
forma de relatórios científicos dentro de um laboratório de Química, além de permitir
que o aluno visualize conceitos desenvolvidos nas aulas teóricas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1 - CONSTANTINO, M.G.; DA SILVA, G.V.J.; DONATE, P.M. Fundamentos de
Química Experimental. São Paulo: Editora Edusp, 2004.
2 - DA SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução a Química
Instrumental. São Paulo: Mcgraw-Hill, 1990.
3 - POSTMA, J.M.; ROBERTS JR., J.L.; HOLLENBERG, J.L. Química no laboratório,
5ª Ed., Barueri: Manoli,2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1 - ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.
72
2 - BACCAN, N. ANDRADE, J.C.; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S. Química
Analítica Quantitativa Elementar, 3ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
3 - DE ALMEIDA, P.G.V.(org.) Química Geral: práticas fundamentais: Viçosa :
Editora UFV, 2009.
4 - ROCHA FILHO, R.C.; DA SILVA, R.R Cálculos básicos da Química, São Carlos:
Edufscar, 2006.
5 - RUBINGER, M.M.M.; BRAATHEN, P.C. Experimentos de Química com materiais
alternativos de baixo custo e fácil aquisição. Viçosa: Editora UFV,2009.
6 - VOGEL, A.I. Química Analítica Qualitativa. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981.
73
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Cálculo diferencial e integral II
Campus
Alto Paraopeba
Período
20
Carga Horária Código CONTAC
BCT102 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT101
Co-requisito
EMENTA
Técnicas de Integração. Aplicações de Integral. Funções Reais de Várias Variáveis
Reais: derivada parcial, regra da cadeia, planos tangentes, derivadas direcionais e
gradiente, extremos relativos e absolutos, multiplicadores de Lagrange, aplicações.
Teoria de Séries: definição, exemplos, testes de convergência, séries de potência,
séries de Taylor.
OBJETIVOS
Propiciar o aprendizado das técnicas do Cálculo Integral de funções de uma variável
real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das técnicas de Cálculo
Diferencial em várias variáveis reais. Propiciar o aprendizado da Teria de Séries.
Desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos e técnicas em
problemas nos quais eles se constituem os modelos mais adequados. Desenvolver
a linguagem matemática como forma universal de expressão da Ciência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. STEWART, James. Cálculo. Volumes 1 e 2. 6a ed. (2009) Editora
Cengage Learning
2. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volumes 1 e 2.
8a ed. (2007) Editora Bookman.
3. THOMAS, George B.; FINNEY, R.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank
R. Cálculo de George B. Thomas. Volumes 1 e 2. 10a ed. (2002) Editora
Prentice-Hall.
74
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. Volumes 1 e 2.
(1987) Editora Pearson.
2. ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volumes 1 e 2. 6a ed.
(2000) Editora Bookman.
3. LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volumes 1 e 2. 3a ed.
(1994) Editora Harbra.
4. FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo B. 6a ed. (2007)
Editora Pearson.
5. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volumes 1 e 2.
2a ed. (1994) Editora Makron Books.
75
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Algoritmos e estrutura de dados II Campus
Alto Paraopeba
Período
2º
Carga Horária Código CONTAC
BCT302 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT301
Co-requisito
EMENTA
O que significa “Métodos e algoritmos computacionais”? A posição e as contribuições
da Computação no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas
Engenharias. Estruturas Básicas de Dados (lista, pilha, fila e árvores binárias).
Introdução às técnicas de análise de complexidade de algoritmos. Métodos de
ordenação interna. Métodos de pesquisa em memória primária. Aulas práticas em
laboratório.
OBJETIVOS
Ao final do curso, os alunos deverão ter desenvolvido senso crítico com relação às
soluções algorítmicas apresentadas e dominarão os principais algoritmos de
pesquisa e de ordenação em memória principal e secundária.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FEOFILOFF, P., Algoritmos em Linguagem C, Campus, 2009
2. ZIVIANI, N., Projeto de Algoritmos com Implementações em Java e C++,
Thomson Pioneira, 2006.
3. CORMEN, Thomas. H., LEISERSON, C. E., RIVEST, R. L., STEIN, C.,
Introduction to Algorithms, McGraw-Hill e The MIT Press, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. TOSCANI, L. V.; Veloso, P. A. S. Complexidade de algoritmos: análise, projeto
76
e métodos. Porto Alegre : Sagra Luzzatto, 2001.
2. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação. São
Paulo, Makron Books, 2000.
3. ORTH, A. I. Algoritmos e Programação. Porto Alegre: AIO, 2001. 175 p.
4. DEITEL, P. J. C++ Como Programar. Deitel. Bookman, 2001.
5. DROZDEK, A. Estrutura de dados e Algoritmos em C++. 2005.
77
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Fenômenos mecânicos
Campus
Alto Paraopeba
Período:
2o
Carga Horária Código CONTAC
BCT201 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT101
Co-requisito
EMENTA Vetores; Cinemática; Leis de Newton e suas aplicações; Trabalho, Energia e
princípios de conservação; Impulso, momento linear e seu princípio de conservação;
Cinemática e Dinâmica da Rotação.
OBJETIVOS O curso tem como intenção primordial propiciar ao aluno conhecimento científico para
a modelagem de sistemas físicos. Em especial, espera-se que o aluno adquira no
curso capacidade para a descrição de fenômenos físicos com base nos princípios da
Mecânica. O curso deverá preparar o aluno com embasamento para as unidades
curriculares dos próximos semestres, em especial aquelas ligadas à Mecânica.
Outros enfoques do curso são:
Introdução aos fenômenos mecânicos e à utilização de aparelhos de medida.
Obtenção, tratamento e análise de dados obtidos em experimentos. Apresentação e
análise crítica de resultados através da teoria de erros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1- Halliday, D. , Resnick, R. , Walker, Fundamentos de Física. LTC Vol.1 e 2.
2- Young, H., Freedman, R. Sears&Zemansky - Física I (Mecânica). 10ª ed
Pearson Education do Brasil, vol. 1.
3- Nussensveig, M. Curso de Física Básica. 4ª ed. Ed. Edgard Bluchërd, Vol.1.
4- Tipler, P., Mosca, G., Física 5ª ed. Vol.1, Ed. Gen<C.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
78
1- Chaves, Alaor, Sampaio, F. Física: Mecânica. Vol. 1; Ed. LAB<C.
2- Serway, R., Jr., J. Jewett, Princípios de Física. Ed. Cengage Learning, Vol. 1.
3- Resnick, R., Halliday, D., Krane, K., Física, 5ª ed. Vol.1, Ed. LTC.
4- Lopes, A., Introdução à Mecânica Clássica; Ed. EDUSP.
5- Feynman, R., The Feynman Lectures on Physics, vol. 1 e vol. 2.
79
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Geologia de engenharia Campus
Alto Paraopeba
Período
2º
Carga Horária Código CONTAC
ENC201 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA
Introdução à Geologia de Engenharia. A terra em transformação. Minerais e Rochas.
Solos em pedologia. Estrutura dos maciços rochosos. Caracterização e classificação
de maciços rochosos. Águas de superfície. Águas subterrâneas. Métodos de
investigação do subsolo. Tratamento de maciços naturais. Escavações. Mineração.
Obras subterrâneas civis. Barragens e reservatórios. Controle da erosão urbana.
Disposição de resíduos. Gestão ambiental.
OBJETIVOS
Apresentar os elementos básicos de Geologia aplicada à Engenharia. Caracterizar
as unidades geológicas sobre as quais as obras civis são construídas. Descrever os
métodos de investigação dos maciços terrestres. Conhecer a influência da geologia
no projeto, construção e conservação de obras de engenharia civil, ambiental e de
minas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. OLIVEIRA, A.M.S. & BRITO, S.N.A. Geologia de Engenharia. São Paulo:
ABGE, 1998. 590 p.
2. CHIOSSI, J.N. Geologia Aplicada à Engenharia. Grêmio Politécnico,
Escola Politécnica da USP.
3. WICANDER, R. & MONROE, J.S. Fundamentos de Geologia. Cengage
Learning, 2009. 530 p.
4. MACIEL FILHO, C.L. Introdução à Engenharia de Geologia. Ed. UFSM e
80
CORM.
5. FLEURY, J.M. Curso de Geologia Prática. Goiânia: Ed. UFG.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. RODRIGUES, J.C. Geologia para Engenheiros Civis. Ed. McGraw-Hill do
Brasil.
2. ERNST W, G. Minerais e Rochas. Bluecher/EDUSP, 1969.
3. LEINZ, V. & AMARAL, S. F. do. Geologia Geral. Editora Nacional, 1980,
397 p.
4. LOCZY, L. & LADEIRA, E. A. Geologia Estrutural e Introdução à
Geotectônica. São Paulo: Edgar Blücher.
81
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Projeto arquitetônico e computação gráfica Campus
Alto Paraopeba
Período
2º
Carga Horária Código CONTAC
ENC111 Teórica
00 Prática
72 Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado Pré-requisito
BCT106
Co-requisito
EMENTA Metodologia de desenvolvimento de projeto. Processos de representação de projeto; Sistemas de Coordenadas e projeções: vistas principais, vistas especiais, vistas auxiliares; Projeções a partir de perspectiva, projeções a partir de modelos; Projeções cilíndricas e ortogonais; Fundamentos de geometria descritiva; Utilização de escalas. Normas e convenções de expressão e representação de projeto; normas da ABNT. Desenvolvimento de projeto arquitetônico; Elaboração de plantas, cortes, fachadas, diagrama de cobertura, situação, perfil de terreno; definições de parâmetros e nomenclaturas de projeto arquitetônico; estudo de viabilidade física, noções de topografia, noções de estrutura, projeto e engradamento de telhado, detalhes. Ferramentas de computação gráfica e projeto assistido por computador aplicado a projetos de engenharia; Utilização de software de computação gráfica para desenvolvimento de projetos. Modelagem tridimensional; Concepção e desenvolvimento do modelo geométrico tridimensional da edificação. Simulação tridimensional; Prototipagem digital, aplicação de elementos de realidade virtual, luz, estudos de insolação, aplicação de material, textura; animação e trajetos virtuais. BIM (Building Information Modeling); utilização do modelo tridimensional para documentação e cálculos. Aulas práticas em laboratório.
OBJETIVOS Capacitar o aluno para interpretar e desenvolver projetos de engenharia com ênfase em projeto arquitetônico; desenvolver a visão espacial; utilizar instrumentos de elaboração de projetos de engenharia assistido por computador com a utilização de computação gráfica; representar projetos de engenharia de acordo com as normas e convenções da expressão gráfica como meio de comunicação dos engenheiros; elaborar modelos tridimensionais com simulação e prototipagem digital.
82
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. 7ª ed. São Paulo:
Gustavo Gili, Barcelona, 2004.
2. GIESECKE, F. E. et al. Comunicação Gráfica Moderna. Porto Alegre:
Bookman.
3. Montenegro, Gildo A.. Desenho Arquitetônico. 4ª. Ed. Edgard Blucher, São
Paulo, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas (Diversas Normas na
Área de Desenho).
2. CAPOZZI, D. Desenho Técnico – teoria e exercícios. São Paulo: Laser
Press.
3. GIESECKE, F. E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre:
Bookman.
4. XAVIER, N. Desenho Técnico Básico: expressão gráfica, desenho
geométrico, desenho técnico. São Paulo: Ática, 1988.
5. CHING, Francis, D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto
Alegre:Bookman, 2000.
6. MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 3a ed. São Paulo: Ed.
Edgard Blucher Ltda, 2005.
7. AZEREDO, Helio Alves. O Edifício e Seu Acabamento. 5a reimpressão, São
Paulo: Blacher, 1998.
8. BARACHO, Renata Maria Abrantes Couy. Integração de um Ambiente para
Produção de Maquetes Eletrônicas. 1994. 132 f. Dissertação (Mestrado em
Ciência da Computação) - Departamento de Ciência da Computação,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1994.
9. Autodesk, AutoCAD – Reference Manual, Autodesk, CA.
10. FOLEY, J.D. Van Dam, A., Feiner, S.K. & Hughes, J. F., Computer Graphics:
Principles and Practice, 2nd. Ed. Assison Wesley, 1982.
83
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Equações diferenciais A Campus
Alto Paraopeba
Período
30
Carga Horária Código CONTAC
BCT104 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT102
Co-requisito
EMENTA
O que significa “Equações diferenciais”? A posição e as contribuições do estudo de
equações diferenciais no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas
Engenharias. Equações diferenciais de primeira e segunda ordem. Equações
lineares de ordem superior. Sistemas de equações diferenciais lineares.
Transformada de Laplace. Aplicações.
OBJETIVOS
Desenvolver a habilidade de solução e interpretação de equações diferenciais em
diversos domínios de aplicação, implementando conceitos e técnicas em
problemas nos quais elas se constituem os modelos mais adequados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. WILLIAN E, BOYCE, RICHARD C. di PRIMA. Equações Diferenciais
Elementares e Problemasde Valores de Contorno. 8a ed. LTC, 2006.
2. ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem.
Editora Thomson,2003.
3. ZILL, Dennis G. & CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais - Volume 1.
Makron Books, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. PENNEY, David E. EDWARDS, C.H. Equações Diferenciais Elementares
84
com Problemas de Valores de Contorno. 3.a ed. Editora Prentice Hall do
Brasil Ltda., 1995.
2. ZILL, Dennis G. CULLEN, Michael R. Matemática Avançada para a
Engenharia: Equações diferenciais elementares e transformada de Laplace.
3.a ed. Editora Bokman, 2009.
3. KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior para Engenharia. Volume 1. 9.a ed.
Editora LTC, 2009.
4. STEWART, James. Cálculo. Volumes 1 e 2. 6a ed. Editora Thomson, 2009.
5. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volumes 1 e 2. 8a
ed. Editora Bookman, 2007.
85
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Cálculo diferencial e integral III
Campus
Alto Paraopeba
Período
30
Carga Horária Código CONTAC
BCT103 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT102
Co-requisito
EMENTA
Campos Vetoriais. Parametrização de Curvas. Integrais Múltiplas. Mudança de
Variáveis em Integrais Múltiplas. Integrais de Linha. Teorema de Green. Integrais de
Superfície. Teorema de Stokes. Teorema de Gauss (teorema da divergência).
Aplicações.
OBJETIVOS
Propiciar o aprendizado dos conceitos de campos vetoriais, integrais duplas e
triplas, integrais de linha e integrais de superfície. Desenvolver a habilidade de
implementação desses conceitos em problemas nos quais eles se constituem os
modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem matemática como forma
universal de expressão da Ciência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. STEWART, James. Cálculo. Volume 2. 6a ed. (2009) Editora Cengage
Learning.
2. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 2. 8a ed.
(2007) Editora Bookman.
3. THOMAS, George B.; FINNEY, R.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank
R. Cálculo de George B. Thomas. Volume 2. 10a ed. (2002) Editora
Prentice-Hall.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
86
1. PINTO, Diomara. MORGADO, M. Cândida Ferreira. Cálculo Diferencial e
Integral de Funções de Várias Variáveis. 3.a ed. (2005) Editora UFRJ.
2. ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volume 2. 6.a ed. (2000)
Editora Bookman.
3. LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 3a ed. (1994)
Editora Harbra.
4. FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo B. 6a ed. (2007)
Editora Pearson.
5. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2. 2a ed.
(1994) Editora Makron Books.
87
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Estatística e probabilidade Campus
Alto Paraopeba
Período
3o
Carga Horária Código CONTAC
BCT107 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT101
Co-requisito
EMENTA
Definições gerais. Coleta, organização e apresentação de dados. Medidas de
posição. Medidas de dispersão. Probabilidades. Distribuições de probabilidades.
Amostragem. Distribuição de amostragem. Teoria da estimação. Teoria da decisão.
Correlação e regressão linear simples.
OBJETIVOS
Introduzir conceitos fundamentais ao tratamento de dados. Capacitar o aluno a
aplicar técnicas estatísticas para a análise de dados na área de engenharia, e a
apresentar e realizar uma análise crítica dos resultados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 5.ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
2. COSTA NETO, P.L.O. Estatística. 3 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
3. TRIOLA, MARIO F. Introdução à Estatística. LTC, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. DANTAS, C.A.B. Probabilidade: Um Curso Introdutório. 2.ed. São Paulo:
EDUSP, 2000.
2. DEVORE, J.L. Probabilidade e Estatística: para engenharia e ciências. São
Paulo: Pioneira Thomson, 2006.
88
3. HINES, W.W.; et al. Probabilidade e Estatística na Engenharia. 4.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
4. MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. São
Paulo: EDUSP, 2004.
5. MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C. Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
89
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluídos
Campus
Alto Paraopeba
Período:
3 o
Carga Horária Código CONTAC
BCT202 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT201
Co-requisito
EMENTA
Movimento harmônico simples, Ondas Mecânicas, Ondas Sonoras, Introdução à
Mecânica dos Fluídos, Temperatura e Calor, Propriedades Térmicas da Matéria,
Primeira Lei da Termodinâmica, Segunda Lei da Termodinâmica, Entropia e
Máquinas térmicas.
OBJETIVOS O curso tem como intenção primordial propiciar ao aluno conhecimento científico
para a modelagem de sistemas físicos, com ênfase especial àqueles que envolvam
fenômenos de natureza termodinâmica, ondulatória ou sistemas fluidos. Em especial,
espera-se que o aluno adquira no curso capacidade para a descrição e compreensão
de tais fenômenos físicos. O curso deverá fornecer ao aluno embasamento para as
unidades curriculares dos próximos semestres, em especial aquelas ligadas à
propagação de ondas, Mecânica dos Fluídos, Transferência de Calor e Massa.
O curso também pretende dar ao aluno uma base para a realização de experimentos
relacionados com sistemas periódicos, sistemas termodinâmicos e fluidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1- Halliday, Resnick, Walker. Fundamentos de Física. LTC Vol. 2.
2- Young, H., Freedman, R. Sears&Zemansky - Física I (Mecânica). 10ª ed
Pearson Education do Brasil, vol. 2.
3- Nussensveig, M. Curso de Física Básica. 4ª ed. Ed. Edgard Bluchërd, Vol.2.
4- Tipler, P., Mosca, G., Física 5ª ed. Vol.2, Ed. Gen<C.
90
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- Chaves, Alaor, Sampaio, F. Física: Mecânica. Vol. 2; Ed. LAB<C.
2- Serway, R., Jr., J. Jewett, Princípios de Física. Ed. Cengage Learning, Vol. 2.
3- Keller, Gettys & Skove, Física, Vols. 1 e 2, Ed. Makron Books.
4- Resnick, R., Halliday, D., Krane, K., Física, 5ª ed. Vol.2, Ed. LTC.
5- Feynman, R., The Feynman Lectures on Physics, vol. 1 e vol. 2.
6- Ieno & Negro, Termodinâmica, Ed. Pearson Education do Brasil.
91
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Materiais de construção Campus
Alto Paraopeba
Período
3o
Carga Horária Código CONTAC
ENC301 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
600 horas de UC´s
Co-requisito
EMENTA Pedras Naturais. Aglomerantes. Agregados miúdos. Agregados graúdos. Argamassas. Concreto: propriedades, dosagem empírica, dosagem experimental. Produção. Controles tecnológico e estatístico. Concretos especiais. Especificações, métodos e normas da ABNT. Materiais cerâmicos. Madeiras. Plásticos. Vidros. Tintas. Vernizes. Fibrocimentos. Metais e materiais derivados. Materiais betuminosos.
OBJETIVOS Analisar as propriedades dos materiais de construção. Apresentar os principais materiais empregados na construção civil, incluindo suas características, propriedades e aplicação. Fornecer critérios e parâmetros para escolha e especificação dos materiais em consonância com as normas técnicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. 5. ed. LCT, 1997, V.1 e 2,
951 p.
2. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. Ed. Globo,1997, 438 p.
3. PETRUCCI, E. G. R. Concreto de Cimento Portland. Porto Alegre: Globo,
1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção. 1. ed. Ed. Pini,
2000. 263 p.
2. VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência dos Materiais. 12. ed. São Paulo:
Ed. Edgard Blücher Ltda,1998. 427 p.
92
3. VERÇOSA, Enio J. Materiais de Construção. Porto Alegre: PUC/EMMA,
V.4.
4. PIZARRO, Rufino de Almeida. Materiais de Construção. Rio de Janeiro:
ENE.
5. MEHTA, P.K, MONTEIRO, P.J.M. Concreto: estrutura, propriedades e
materiais. Ed. Pini, 1995.
93
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Cálculo numérico Campus
Alto Paraopeba
Período
4º
Carga Horária Código CONTAC
BCT303 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT101, BCT301
Co-requisito
EMENTA
O que significa “Cálculo numérico”? A posição e as contribuições do Cálculo
Numérico no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias.
Teoria de erros. Zeros de funções e zeros reais de polinômios. Solução de sistemas
lineares: métodos diretos e iterativos. Ajuste de curvas. Interpolação. Integração
numérica. Resolução numérica de equações diferenciais ordinárias. Exemplos de
aplicações do Cálculo Numérico na Engenharia. Aulas práticas em laboratório.
OBJETIVOS
Introduzir o aluno na área da Análise Numérica e do Cálculo Numérico, tornando-o
capaz de analisar e aplicar algoritmos numéricos em problemas reais, codificando-os
em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas de pequeno e médio
porte em Ciência e Tecnologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CHAPRA, Steven C., CANALE, Raymond P. Métodos Numéricos para a
Engenharia. 5ª Ed. MCGRAW-HILL BRASIL, 2008
2. CAMPOS, filho, Frederico F. Algoritmos Numéricos, 2.ed., Rio de Janeiro:
LTC, 2007.
3. FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. 1a Ed. Prentice Hall, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BARROSO, Leônidas, BARROSO, Magali Maria de Araújo, CAMPOS FILHO,
94
Frederico Ferreira. Cálculo Numérico com Aplicações. 2a Ed. Harbra, 1987.
2. RUGGIERO, Márcia A. G., LOPES, Vera L. R. Cálculo Numérico – Aspectos
teóricos e computacionais. 2a Ed. Pearson, 1996.
3. SPERANDIO, Décio, MENDES, João T., SILVA, Luiz H. M. Cálculo numérico -
características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. 1a Ed.
Prentice Hall. 2003.
4. PUGA, Leila, PUGA PAZ, Álvaro, TÁRCIA, José Henrique M. Cálculo
Numérico. 1a Ed. LCTE, 2008.
95
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Fenômenos eletromagnéticos
Campus
Alto Paraopeba
Período:
4°
Carga Horária Código CONTAC
BCT203 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT201
Co-requisito
EMENTA
Carga elétrica, Força Elétrica e Lei de Coulomb; Campo Elétrico de Cargas puntuais
e campo elétrico de distribuições de carga contínuas; Lei de Gauss; Potencial
Elétrico; Capacitores e Dielétricos; Corrente Elétrica, Resistores e introdução aos
circuitos elétricos (associação de resistores, circuitos RL, RC e RLC, Lei das Malhas);
Campo Magnético e Força Magnética, Leis de Ampère e Biot-Savart, Indução
Eletromagnética: Lei de Faraday e Lei de Lenz, Indutância e Corrente Alternada,
Propriedades Magnéticas da Matéria;
OBJETIVOS O curso tem como intenção primordial propiciar ao aluno conhecimento científico para
a modelagem de sistemas físicos, com ênfase especial àqueles que envolvam
fenômenos de natureza elétrica e magnética. O curso deverá fornecer ao aluno
embasamento para as unidades curriculares dos próximos semestres, em especial
aquelas ligadas à eletricidade e ao magnetismo.
O curso pretende proporcionar ao aluno um contato com experimentos envolvendo
eletricidade e campos magnéticos, circuitos e afins.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1- Halliday, Resnick, Walker. Fundamentos de Física. LTC Vol.3.
2- Young, H., Freedman, R. Sears&Zemansky - Física III (Mecânica). 10ª ed
Pearson Education do Brasil, vol. 3.
3- Nussensveig, M. Curso de Física Básica. 4ª ed. Ed. Edgard Bluchërd, Vol.3.
4- Tipler, P., Mosca, G., Física 5ª ed. Vol.3, Ed. Gen<C.
96
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- Chaves, Alaor, Sampaio, F. Física: Mecânica. Vol. 3; Ed. LAB<C.
2- Serway, R., Jr., J. Jewett, Princípios de Física. Vol. 3, Ed. Cengage Learning.
3- Keller, Gettes & Skove, Física, Vol. 2, Ed. Makron Books.
4- Resnick, R., Halliday, D., Krane, K., Física, 5ª ed. Vol.3, Ed. LTC.
5- Feynman, R., The Feynman Lectures on Physics, vol. 1 e vol. 2.
6- Griffiths, D., Introduction to Electrodynamics, Ed. Willey.
97
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Equações diferenciais B Campus
Alto Paraopeba
Período
4o
Carga Horária Código CONTAC
ENC603 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Obrigatória Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT104
Co-requisito
EMENTA
Séries de Fourier. Integrais de Fourier. Equações Diferenciais Parciais. Aplicações.
OBJETIVOS
Oferecer aos alunos ferramental matemático avançado, mais apropriado para a
resolução de problemas tecnológicos complexos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. KREYSZIG, Erwin. Matemática Superior para Engenharia. Volume 2. 9a ed.
Editora LTC. 2009. ISBN 9788521616443.
2. ZILL, Dennis G; CULLEN, Michael R. Matemática Avançada para
Engenharia. (3.a ed.) Volume 3: Equações Diferenciais Parciais, Métodos
de Fourier e Variáveis Complexas. Editora Bookman. 2009. ISBN
9788577805624.
3. BOYCE, William E; DiPRIMA, Richard C. Equações Diferenciais
Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 8.a ed. Editora LTC.
2006. ISBN 9788521614999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ZILL, Dennis G; CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais. Volume 2.
(3.a Ed) Editora Makron Books. 2001.
2. EDWARDS, C.H; PENNEY, David E. Equações Diferenciais Elementares
com Problemas de Contorno. (3.a ed). Editora Prentice Hall do Brasil. 1995.
98
3. CAVALCANTE, Marcos P.A; FERNANDEZ, Adan J.C. Introdução à Análise
Harmônica e Aplicações. 27o Colóquio Brasileiro de Matemática (2009). Rio
de Janeiro, IMPA.
4. FIGUEIREDO, Djairo G. Análise de Fourier e Equações Diferenciais
Parciais. Projeto Euclides. IMPA (2003). ISBN 9788524401206.
5. Apostila disponível em www.mat.ufmg.br/~rodney/notas_de_aula/iedp.pdf
(Acesso em 14/08/2009).
99
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Indivíduos, grupos e sociedade global
Campus
Alto Paraopeba
Período
4º
Carga Horária Código CONTAC
BCT502 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA
Contribuições das ciências humanas para a formação de engenheiros. Indivíduos e
relações interpessoais. A vida social e seus componentes. Relações de poder.
Constituição social de identidades de indivíduos e grupos. O fenômeno da
globalização e suas conseqüências para o mundo do trabalho. Visão planetária e o
conceito de humanidade. Relações humanas e dinâmicas de grupo nas empresas.
Satisfação pessoal e produtividade social através do trabalho.
OBJETIVOS
Compreender o homem e suas práticas sociais e simbólicas como resultantes de um
processo de construção ao longo da história. Entender a relação indivíduo-sociedade
considerando o ethos e a visão de mundo que norteiam as práticas de um e de outro.
Conhecer fundamentos teóricos da psicologia social. Compreender a relação
dialética entre individuo/grupo/sociedade como construção social. Identificar e
analisar os conceitos de subjetividade, cultura, sociedade e o processo de
socialização na atual sociedade de consumo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de empresas:
psicologia do comportamento organizacional. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2005.
2. BRUM, Argemiro Catani. Desenvolvimento econômico brasileiro.
Petrópolis/RJ: Vozes; Ijuí/RS: Editora UNIJUÍ, 2005.
3. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
100
4. PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ALBUQUERQUE, Edu Silvestre, (org) et all. Que país é este? São Paulo:
Editora Globo, 2008.
2. BAUDRILLAR, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa/Portugal: Edições 70,
s/d.
3. BOTTOMORE, T. B. Introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
editores, 1987.
4. BOCK, A. M.; GONÇALVES, M. G.; FURTADO, O. Psicologia sócio-histórica:
uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
5. CARVALHO, J.M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Ed. Civilização
Brasileira, Rio de Janeiro, 2007.
6. CATANI, A. M. O que é capitalismo. São Paulo: Brasiliense. 2003.
7. DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do
dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
8. FONSECA, Eduardo Gianetti da. O valor do amanhã. São Paulo: Companhia
das Letras, 2008.
9. GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora
da Unesp, 1991.
101
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Mecânica dos fluidos
Campus
Alto Paraopeba
Período
4°
Carga Horária Código CONTAC
ENC401 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT202
Co-requisito
EMENTA Fundamentos. Estática, cinemática e dinâmica dos fluidos. Teorema de Bernoulli e
aplicações (Venturi, Pitot, etc). Teoria da semelhança. Escoamento incompressível em
condutos sob pressão. Instalações de recalque (bombas). Turbinas.
OBJETIVOS Analisar e interpretar o comportamento mecânico de fluidos, em repouso ou em
escoamento, tendo em vista aplicações de engenharia civil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- MUNSON, B.R.; YOUNG, D. F; OKIISHI, T.H. Fundamentos da Mecânica dos
Fluidos. Tradução da 4ª edição americana. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
2- FOX, R.W.; McDONALD, A.T.. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 5a ed. Rio de
Janeiro: LTC Editora Guanabara Dois, 1998.
3- WHITE, M.F. Mecânica dos Fluidos. McGraw-Hill, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- POTER, M.C.; WIGGERT, D.C.. Mecânica dos Fluidos. Tradução da 3ª edição
americana, São Paulo: Thomson Pioneira, 2004.
2- BRUNETTI, M.. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Pearson Education do Brasil
Ltda, 2005.
3- CATTANI, M. S. D. Elementos de Mecânica dos Fluídos. Editora Edgard Blücher
Ltda. São Paulo, 1990.
4- SCHIOZER, D. Mecânica dos Fluídos. 2o ed. Livros Técnicos e Científicos
102
Editora. São Paulo, 1996.
5- SISSON, L. E. Fenômenos de Transporte. Editora Guanabara, 1988.
6- GILES, Ranald V. Mecânica dos Fluidos e Hidráulica. São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil.
103
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Mecânica vetorial
Campus
Alto Paraopeba
Período
4º
Carga Horária Código CONTAC
ENC501 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT103, BCT201
Co-requisito
EMENTA Generalidades. Vetores de força. Equilíbrio de um ponto material. Resultantes de
sistemas de forças. Estática, cinemática e dinâmica do corpo rígido. Estruturas e
máquinas. Forças internas. Atrito. Centro de Gravidade e centróide. Momento de
inércia. Trabalho virtual.
OBJETIVOS Analisar, interpretar e utilizar os principais instrumentos, através da abordagem geral
dos vetores, para a resolução de problemas de engenharia estrutural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. HIBBELER, R. C. 2008. Estática – Mecânica para Engenharia (10ª
Edição). São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
2. BEER, FERDINAND P. JOHNSTON, E. RUSSEL JR. 1991. Mecânica
Vetorial para Engenheiros (5ª Edição). São Paulo : Pearson Prentice Hall,
2006.
3. MIRIAN, J. L. KRAIGE, L. G. 2004. Mecânca Estática. Rio de Janeiro :
LTC, 2004.
4. HALLIDAY, D. RESNICK, R. 1997. Física – Vol. 1 (3ª Edição). LTC, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ROY, R. C. JR. 2003. Mecânica dos Materiais (2. Edição). Rio de
Janeiro : LTC, 2003.
2. KAMINSKI 2000. Mecânica Geral para Engenheiros . São Paulo : Edgard
104
blucher, 2000.
3. HIBBELER, R. C. Dinâmica - Mecânica para Engenharia. 10ª ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 540p.
105
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Fundamentos de física moderna
Campus
Alto Paraopeba
Período:
5o
Carga Horária Código CONTAC
ENC604 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT202
Co-requisito
EMENTA
Introdução à Relatividade Especial, Natureza corpuscular da luz e Natureza
ondulatória das partículas (dualidade onda-partícula), Mecânica Quântica, Estrutura
atômica, Moléculas e Matéria Condensada;
OBJETIVOS O curso tem como intenção primordial propiciar ao aluno conhecimento científico
para a modelagem de sistemas físicos, com ênfase especial àqueles que envolvam
fenômenos em altas velocidades ou microscópicos, em que são necessários
conceitos sobre a Teoria da Relatividade Especial e da Física Quântica,
respectivamente. Como característica principal, o curso tem a principal finalidade de
romper com os paradigmas da Física Clássica, mostrando ao estudante o poder de
alcance das diversas teorias físicas. O curso deverá fornecer ao aluno embasamento
para as unidades curriculares dos próximos semestres, em especial àquelas em que
são necessários conhecimentos sobre a estrutura da matéria. Em termos
tecnológicos, é a disciplina que fornece ao estudante muitos dos principais conceitos
que permitiram todo o avanço obtido no século XX, sendo considerada a base para a
próxima geração de avanços no século XXI.
O curso pretende também mostrar aos alunos os principais experimentos que
levaram à revolução da ciência no início do século XX, tais como a determinação da
velocidade da luz, espectro de linhas de emissão dos átomos, interferência e
difração, estrutura atômica e molecular.
106
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1- Halliday, Resnick, Walker. Fundamentos de Física. LTC Vol. 4.
2- Young, H., Freedman, R. Sears&Zemansky - Física III (Mecânica). 10ª ed
Pearson Education do Brasil, vol. 4.
3- Nussensveig, M. Curso de Física Básica. 4ª ed. Ed. Edgard Bluchërd, Vol. 4.
4- Tipler, P., Mosca, G., Física 5ª ed. Vol. 3, Ed. Gen<C.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- Chaves, Alaor, Sampaio, F. Física: Mecânica. Vol. 4; Ed. LAB<C.
2- Serway, R., Jr., J. Jewett, Princípios de Física. Vol. 4, Ed. Cengage Learning.
3- Keller, Gettes & Skove, Física, Vol. 2, Ed. Makron Books.
4- Resnick, R., Halliday, D., Krane, K., Física, 5ª ed. Vol.4, Ed. LTC.
5- Feynman, R., The Feynman Lectures on Physics, vol. 2 e vol. 3.
6- Griffiths, D., Introduction to Quantum Mechanics, Ed. Willey.
7- Typler, P., Física Moderna, Ed. Gen<C.
8- Eisberg, R., Resnick, R. Física Quântica, Ed. Elsevier.
107
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Estruturas isostáticas
Campus
Alto Paraopeba
Período
5º
Carga Horária Código CONTAC
ENC506 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC501
Co-requisito
EMENTA Morfologia das estruturas, carregamentos, apoios e vínculos, esforços solicitantes.
Estruturas isostáticas: vigas, pórticos, grelhas e treliças. Princípio dos Trabalhos
Virtuais. Cálculo de deslocamentos em estruturas isostáticas: método da carga
unitária. Linhas de influência de estruturas isostáticas. Determinação de esforços e
deformações em estruturas isostáticas utilizando softwares de análise estrutural.
OBJETIVOS Transmitir os conhecimentos fundamentais para concepção e análise estrutural:
determinação de reações de apoio e esforços solicitantes em estruturas reticuladas
isostáticas. Estudo do princípio dos trabalhos virtuais e sua aplicação por meio do
método da carga unitária para cálculo de deslocamentos em estruturas isostáticas.
Determinação das reações de apoio e dos esforços solicitantes nas estruturas
isostáticas devido às cargas móveis, por meio do estudo das linhas de influência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - AMARAL, O. C. Estruturas Isostáticas. 7.ed., Belo Horizonte, 2003.
2 - GILBERT, A.M.; LEET, K.M.; UANG, C.M. Fundamentos da Análise Estrutural,
3a. ed., McGraw-Hill Brasil, 2009.
3 - ALMEIDA, M.C.F. Estruturas Isostáticas. 1. ed., São Paulo, Oficina de Textos,
2009.
4 - SORIANO, H.L. Estática das Estruturas. 1. ed., Rio de Janeiro, Editora Ciência
108
Moderna Ltda., 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1 - SUSSEKIND, J. C. Curso de Análise Estrutural – 3 v. 9. ed., São Paulo, Ed.
Globo, 1991.
2 - TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. E. Mecânica dos Sólidos – 2 v. LTC - Livros
Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 1998.
3 - NORRIS, C. H.; WILBUR, J. B.; UTKU, S. Elementary Structural Analysis. 4th.
ed., New York, McGraw-Hill, 1991.
4 - WEST, H. H. Analysis of structures: an integration of classical and modern
methods. 2nd. ed., New York, John Wiley & Sons, 1989.
5 - REBELLO, Y. C. P. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. 5 ed., São Paulo,
Zigurate, 2007.
109
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Resistência dos materiais I
Campus
Alto Paraopeba
Período
5º
Carga Horária Código CONTAC
ENC511 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC501
Co-requisito
EMENTA Generalidades. Tensão e deformação. Tração e compressão. Cisalhamento puro.
Flexão. Torção. Solicitações compostas. Deformações na flexão. Verificação de
esforços e deformações utilizando modelos reduzidos.
OBJETIVOS Compreender conceitos matemáticos e físicos que descrevem o comportamento de
peças estruturais. Analisar e verificar as tensões e deformações introduzidas pelos
esforços e pelos momentos de flexão e torção. Estudar peças estruturais submetidas
à tração. Calcular os esforços e praticar resolução de problemas. Introduzir os
conceitos e metodologias de análise de estruturas que serão objetos de
sistematização e aprofundamento nas disciplinas de estruturas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BEER, FERDINAND P. e JOHNSTON, E. RUSSEL JR. 1995. Resistência
dos Materiais (3ª Edição). São Paulo : Pearson Makron Books, 1995.
2. GERE, JAMES M. 2003. Mecânica dos Materiais. São Paulo : Pioneira
Thomson Learning, 2003.
3. HIBBELER, R. C. 2010. Resistência dos Materiais (7ª Edição). São Paulo :
Pearson Prentice Hall, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BEER, FERDINAND P., RUSSEL, JOHNSTON JR. E. e DEWOLF, JOHN T.
2006. Resistência dos Materiais. s.l. : Editora MacGraw Hill Brasil, 2006.
2. BLASSI, DI. 1990. Resistência dos Materiais (2ª ed.). Rio de Janeiro : Livraria
110
Freitas Bastos S.A., 1990.
3. CRAIG, ROY R. JR. 2003. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro : LTC -
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2003.
4. GERE, J. e TIMOSHENKO, S. 1994. Mecânica dos Sólidos - Volume I. Rio de
Janeiro : LTC, 1994.
5. —. 1994. Mecânica dos Sólidos - Volume II. Rio de Janeiro : LTC, 1994.
6. HIBBELER, R. C. 2004. Resistência dos Materiais (5ª ed.). São Paulo :
Pearson Prentice Hall, 2004.
111
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010 Unidade curricular
Economia e Administração para Engenheiros Campus
Alto Paraopeba
Período 5°
Carga Horária
Código CONTAC BCT506 Teórica
72 Prática
00 Total
72
Tipo Obrigatória
Habilitação / Modalidade Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA A organização industrial, divisão do trabalho e o conceito de produtividade. Funções
empresariais clássicas: marketing, produção, finanças e recursos humanos. Poder e
conhecimento técnico nas organizações. Planejamento e controle da produção e
estoque. Empreendedorismo. Indicadores econômicos, juros, taxas, anuidades e
amortização de empréstimos. Produção, preço e lucro. Fluxo de caixa. Mark-up e
determinação de preço de um produto. Análise de econômicas de investimentos.
Conceitos gerais de macro e microeconomia. Relação entre oferta e demanda e
elasticidade.
OBJETIVOS
Fornecer conceitos essenciais de economia e administração para serem aplicados na
formulação e avaliação de projetos de engenharia. Estimular a visão crítica sobre os
processos de produção e comercialização de produtos industriais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. Ed. rev.
atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 494 p.
2. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em
negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
3. GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações.
8.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007. 598 p.
4. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2008. 600 p.
5. MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. 2ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2001. 831 p.
112
6. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2007. 421 p.
7. ROSS, Stephen A; WESTERFIELD, Rondolph W; JAFFE, Jeffrey F.
Administração financeira: corporate finance. 2ed. São Paulo: Atlas, 2007. 776 p.
8. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 19. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AMATO NETO, João. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais:
oportunidades para as pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2008. 163 p.
2. ANSOFF, H. Igor; McDONELL, Edward J. Implantando a administração
estratégica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1993. 581 p.
3. CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do Ciclo de vida de produtos: ferramenta
gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 104 p.
4. DAVIS, M.M. AQUILANO, N.J. CHASE, R.B. Fundamentos de Administração
da produção. Porto Alegre: Bookman, 2001.
5. GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações.
8.ed. São Paulo: Thomson, 2001. 598 p.
6. HALL, Richard H. Organizações: estruturas, processos e resultados. 8.ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 322 p.
7. KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2009. 337 p.
8. MONTANA, Patrick J; CHARNOV, Bruce H. Administração. 2.ed. São Paulo:
Saraiva, 2006. 525 p.
9. MOREIRA, D.A. Administração da Produção e Operações. São Paulo, SP:
Pioneira, 2001
10. MOREIRA, Daniel Augusto. Pesquisa operacional: curso introdutório. São
Paulo: Thomson Learning, 2007. 356 p.
11. MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser
dirigente. 16.ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
12. MOTTA, Paulo Roberto. Transformação organizacional a teoria e a prática de
inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. 224 p.
13. PIRES, Silvio R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias,
113
práticas e caos - Supply Chain Management. São Paulo: Atlas, 2007. 310 p
14. SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004. 523 p.
15. SIMON, Françoise; KOTLER, Philip. A construção de biomarcas globais:
levando a biotecnologia ao mercado. Porto Alegre: Bookman, 2004. 300 p.
16. SLACK, Nigel et al. Administração da Produção . São Paulo, SP: Atlas, 2002
17. SOUSA, Antônio de. Introdução à gestão: uma abordagem sistêmica. Lisboa:
Verbo, 2007. 343 p.
114
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Eletrotécnica geral
Campus
Alto Paraopeba
Período
5º
Carga Horária Código CONTAC
ENC601 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
BCT106, BCT303
Co-requisito
EMENTA Elementos de circuitos de corrente contínua, lei de Ohm, potência em corrente
contínua, teoremas de Thevenin e Norton. Circuitos de corrente alternada, métodos
das malhas para a resolução de circuitos, potência em corrente alternada, teorema
da máxima transferência de potência e correção do fator de potência.
OBJETIVOS Ao final desta unidade curricular o aluno estará capacitado a: definir o melhor
método para resolução de um problema de circuito elétrico, interpretar o
funcionamento de circuitos RLC mistos e calcular os seus parâmetros, analisar e
corrigir o fator de potência de um determinado sistema elétrico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. NILSSON W. James ; RIEDEL A Suzan. Circuitos elétricos. 8.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2008. 539 p.
2. Johnson, D. E., Hilburn, J. L., e Johnson, J. R. Fundamentos de Análise de
Circuitos
Elétricos, 4ª Edição, Editora LTC, 1994.
3. DORF, Richard C. Introduction to electric circuits. 7. ed. New York: John Wiley
& Sons, 2008. 865 p.
115
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia. 4ª Edição, Editora Makron
Books,
2000.
2. VAN VALKENBURG, M.E. – Network Analysis. 3ª Edição, Editora Prentice Hall,
1974.
3. Chua, L., Desoer, C. e Kuh, E. Linear and Nonlinear Circuits. Editora McGraw-Hill,
1987
4. Burian, J. Y. e Lyra, A. C. C. Circuitos Elétricos. Editora Prentice Hall, 2006.
5. Bird, J. Circuitos Elétricos Teoria e Tecnologia, 3ª Edição. Editora Campus, 2009.
116
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Trabalho de Contextualização e Integração Curricular I
Departamento
CAP
Período
5o
Carga Horária Código CONTAC
Teórica
72 h
Prática
0 h
Total
72 h
Tipo
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
600h/aula cursadas
Co-requisito
EMENTA
Tópicos relacionados ao desenvolvimento de um projeto na área de Ciência e Tecnologia
e que deverá integrar conceitos de pelo menos duas unidades curriculares e pelo menos
um aspecto das realidades socioculturais e/ou sistemas produtivos. A questão da
sustentabilidade deve o quanto possível, ser envolvida nesse projeto.
OBJETIVOS • Propiciar a interação e a integração entre os diferentes campos de conhecimentos
adquiridos e em estudo, ao longo dos três primeiros anos da formação acadêmica
regular;
• Propiciar uma visão aplicada de conceitos e teorias aprendidos em sala de aula;
• Contextualizar os conhecimentos adquiridos em relação às demandas sociais;
• Favorecer a articulação entre os conhecimentos teóricos e práticos;
• Estimular o desenvolvimento da autonomia do aluno;
• Estimular o trabalho em equipe.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Após a definição do tema/projeto, o professor-orientador, juntamente com o(s) co-
orientador(es), se houver, deverão informar aos alunos, os conteúdos necessários para o
entendimento e desenvolvimento do projeto.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O Trabalho de Contextualização e Integração Curricular deverá ser desenvolvido em
grupos de 03 (três) alunos cada. Cada grupo terá um professor como orientador que
poderá contar também com a ajuda de outros docentes na forma de co-orientadores.
A avaliação de TCIC I será feita pelo orientador de cada projeto. Cada grupo deverá
entregar, até o final do semestre, em data a ser estabelecida pelo orientador, um Relatório
Parcial de Desenvolvimento do Projeto, de acordo com modelo fornecido pela
Coordenação do TCIC. Tal relatório deverá conter: título do projeto, breve descrição do
117
projeto e das atividades a serem desenvolvidas, objetivos do projeto, unidades curriculares
associadas, resultados esperados, cronograma de execução do projeto e estado atual de
desenvolvimento do projeto. O orientador do projeto avaliará o trabalho proposto e
desenvolvido pelo grupo e dará uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) para o grupo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Não se aplica. A bibliografia depende de cada projeto e deverá ser fornecida pelo
orientador do grupo.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Não se aplica. A bibliografia depende de cada projeto e deverá ser fornecida pelo
orientador do grupo.
118
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade
Campus
Alto Paraopeba
Período
6º
Carga Horária Código CONTAC
BCT504 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável: princípios e conceitos fundamentais.
Problemas ambientais em escala global. Impacto ambiental e avaliação: implicações
para a sociedade e organizações. Ética ambiental e gestão para a sustentabilidade.
Conflitos e bases institucionais: negociação, legislação e direito ambiental.
Tecnologias para o desenvolvimento sustentável: ciclo de vida dos produtos,
produção limpa e eficiência energética. Tratamentos de resíduos.
OBJETIVOS
Compreender os conceitos de meio ambiente, problemas ambientais e
desenvolvimento sustentável. Desenvolver postura ética e atitude crítica frente aos
processos produtivos, em busca da sustentabilidade. Compreender princípios de
negociação, legislação e direito ambiental. Fomentar o desenvolvimento e a
aplicação de tecnologias para o desenvolvimento sustentável, com ênfase em ciclo
de vida de produtos, produção limpa e eficiência energética.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALMEIDA, Josimar R. de. Gestão ambiental para o desenvolvimento
sustentável. Rio de Janeiro: Thex, 2006, 566 p.BARBIERI, J.C. Gestão
ambiental empresarial. 1a ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
2. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental, responsabilidade social e sustentabilidade.
São Paulo: Atlas, 2007, 196 p.
119
3. BRAGA, Benedito; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L. Introdução à
Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson Education, 2008, 318p
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e
métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 495 p.
2. HINRICHS, Roger. A.; KLEINBACH, Merlin. Energia e Meio Ambiente. São
Paulo, Cengage Learning, 2010, 560p.
3. CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do Ciclo de vida de produtos: ferramenta
gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002, 104 p. 1ª
reimpessão.
4. MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 15.ed.; rev. e
amp. São Paulo: Malheiros, 2007, 1111 p.
5. POLETO, Cristiano (Org). Introdução ao gerenciamento ambiental. Rio de
Janeiro: Interciência, 2010, 354p.
120
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Ciência, tecnologia e sociedade
Campus
Alto Paraopeba
Período
6°
Carga Horária Código CONTAC
BCT503 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA Natureza e implicações políticas e sociais do desenvolvimento científico-tecnológico.
Contexto de justificação e contexto de descoberta: a construção social do
conhecimento. Objetividade do conhecimento científico e neutralidade da
investigação científica: limitações e críticas. Problemas éticos da relação entre
ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Instituições e práticas científicas:
ideologias, valores, interesses, conflitos e negociações. O pensamento sistêmico e o
pensamento complexo na ciência.
OBJETIVOS Refletir sobre as correlações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente.
Compreender diferentes concepções de ciência.
Problematizar as noções de objetividade e neutralidade e método científico.
Despertar uma atitude crítica e uma postura ética em relação ao papel social dos
profissionais das áreas tecnológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FEYERABEND, P. Contra o Método. São Paulo: Ed. UNESP, 2007.
2. LENOIR, T. Instituindo a Ciência: a produção cultural das disciplinas
científicas. São Leopoldo: UNISSINOS, 2004.
3. LATOUR, B. Ciência em Ação: como seguir cientistas e engenheiros
sociedade afora. São Paulo: UNESP, 1999
4. MORRIN, E. Introdução ao Pensamento Complexo. Porto Alegre: Sulina,
2005.
5. MORRIN, E. Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
121
2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CHALMERS, A. O que é ciência afinal? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1993.
2. LATOUR, B. et al. Vida de Laboratório. Rio de Janeiro: Relume Dumara,
1997.
3. PORTOCARREIRO, V. (ed.). Filosofia, História e Sociologia das Ciências.
Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994.
4. BAZZO, W.A. et al. Introdução aos Estudos CTS. Madri: OEI, 2003
5. ESTEVES, M.J. Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da ciência. 2ª
ed. Campinas: Papirus, 2003.
6. NICOLESCU, B. O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo:TRIOM,
1999.
7. PRIGOGINE, Ilya. O fim das incertezas: tempo, caos e as leis da natureza.
São Paulo: UNESP, 1996.
8. SANTOS, B. S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da
experiência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
122
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Projeto topográfico
Campus
Alto Paraopeba
Período
6°
Carga Horária Código CONTAC
ENC221 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC111
Co-requisito
EMENTA Generalidades. Medidas de ângulos: instrumentos. Medidas de distâncias:
instrumentos. Orientação das plantas. Métodos gerais de levantamento. Cálculo de
áreas. Altimetria: generalidades e definições. Instrumentos de nivelamento.
Processos de nivelamento. Representação do relevo.
OBJETIVOS - Proporcionar ao discente fundamentação teórica sobre os elementos da topografia
(Generalidades, Medidas de ângulos e Orientação das plantas).
- Capacitar o discente a desenvolver levantamentos planimétricos de áreas de
pequeno porte através de métodos topográficos convencionais e modernos e
realizar a sua representação gráfica.
- Capacitar o discente a desenvolver levantamentos altimétricos e realizar a sua
representação gráfica por meio de perfil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BORGES, Alberto C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 2ª Ed. Vol 1.
São Paulo: Editora Edgard Blucher. 191p. 1977.
2. BORGES, Alberto C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 1ª Ed. Vol 2.
São Paulo: Editora Edgard Blucher. 232p. 1992.
3. BORGES, Alberto C. Exercícios de Topografia. 3ª Ed. São Paulo: Editora
Edgard Blucher. 192p. 1975.
123
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. COMASTRI, José A. Topografia – Planimetria. 2ª ed. Viçosa: Editora UFV.
336p. 1992.
2. COMASTRI, José A; TULER, José C. Topografia – Altimetria. 3ª ed. Viçosa:
Editora UFV. 200p. 1999.
3. McCormac, Jack. Topografia. Rio de Janeiro: Editora LTC. 391p. 2007.
4. ESPARTEL, Lelis. Curso de Topografia. Porto Alegre: Editora Globo. 655p.
1965.
5. PINTO, Luiz E. K. Curso de Topografia. Salvador: Centro Editorial e Didático
da Universidade Federal da Bahia. 344p. 1988.
124
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Resistência dos materiais II
Campus
Alto Paraopeba
Período
6º
Carga Horária Código CONTAC
ENC512 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC511
Co-requisito
EMENTA Análise de tensões. Análise de deformações. Introdução à teoria da elasticidade.
Métodos de energia. Critérios de resistência. Seções de paredes delgadas. Linha
elástica. Flambagem. Introdução ao método plástico. Utilização de modelos
reduzidos para análise de deflexão em vigas e flambagem.
OBJETIVOS Aprofundar análise e verificação das tensões e deformações. Aprofundar estudo de
peças estruturais submetidas à tração e compressão. Introduzir a análise da
estabilidade do equilíbrio. Calcular os esforços e praticar resolução de problemas.
Consolidar os conceitos e metodologias de análise de estruturas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BEER, FERDINAND P. e JOHNSTON, E. RUSSEL JR. 1995. Resistência
dos Materiais (3ª Edição). São Paulo : Pearson Makron Books, 1995.
2. GERE, JAMES M. 2003. Mecânica dos Materiais. São Paulo : Pioneira
Thomson Learning, 2003.
3. HIBBELER, R. C. 2010. Resistência dos Materiais (7ª Edição). São
Paulo : Pearson Prentice Hall, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BEER, FERDINAND P., RUSSEL, JOHNSTON JR. E. e DEWOLF, JOHN
T. 2006. Resistência dos Materiais. s.l. : Editora MacGraw Hill Brasil, 2006.
2. BLASSI, DI. 1990. Resistência dos Materiais (2ª ed.). Rio de Janeiro :
125
Livraria Freitas Bastos S.A., 1990.
3. CRAIG, ROY R. JR. 2003. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro : LTC -
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2003.
4. GERE, J. e TIMOSHENKO, S. 1994. Mecânica dos Sólidos - Volume I. Rio
de Janeiro : LTC, 1994.
5. —. 1994. Mecânica dos Sólidos - Volume II. Rio de Janeiro : LTC, 1994.
6. HIBBELER, R. C. 2004. Resistência dos Materiais (5ª ed.). São Paulo :
Pearson Prentice Hall, 2004.
126
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Hidráulica e hidrologia
Campus
Alto Paraopeba
Período
6°
Carga Horária Código CONTAC
ENC402 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC401
Co-requisito
EMENTA Conceitos fundamentais de hidráulica. Escoamento em condutos livres. Movimento
uniforme. Energia específica. Movimento gradualmente variado. Hidrometria:
medidores de regime crítico; orifícios, bocais e vertedores. Práticas de Laboratório.
Noções de Hidrologia: ciclo hidrológico, bacia hidrográfica, probabilidade e estatística
em hidrologia. Elementos de hidrometeorologia. Precipitação. Evaporação e
evapotranspiração. Infiltração. Escoamento superficial. Previsão de enchentes.
OBJETIVOS
Apresentar os conceitos fundamentais de hidráulica e hidrologia. Analisar o
escoamento em condutos e canais para dimensionar estruturas hidráulicas na área de
hidráulica. Processar e analisar informações hidrológicas, visando à utilização
racional e sustentada dos recursos hídricos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- PORTO, R. de M. Hidráulica Básica. 1 edição. São Carlos: Publicação EESC –
USP, Projeto REENGE, 1998.
2- NETTO, J.M.A., ALVAREZ, G.A. Manual de Hidráulica. 8 ed. São Paulo: Editora
Edgard Blücher Ltda, 1986.
3- TUCCI, C.E.M. (organizador). Hidrologia: Ciência e Aplicação. 1 ed. Porto
Alegre: Universidade/UFRGS:ABRH, 1993.
4- SOUZA PINTO, N.L. et al. Hidrologia Básica. São Paulo. Editora Edgard Blücher
Ltda, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
127
1- NEVES, Eurico Trindade. Curso de Hidráulica. Porto Alegre: Editora Globo, 1979.
2- QUINTELA, Antônio de Carvalho. Hidráulica. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1981.
3- LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Lisboa: Edição Luso-Brasileira, 1983.
4- SOUZA, Hiran Rodrigues de. Hidráulica. São Paulo: Centro de Comunicação
Gráfica da Escola “Pro-Tec”, 1977.
5-VILLELA, Swami Marcondes. Hidrologia Aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1975-80. 245p.
128
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Estruturas hiperestáticas
Campus
Alto Paraopeba
Período
6º
Carga Horária Código CONTAC
ENC507 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC506
Co-requisito
EMENTA
Análise de estruturas hiperestáticas: método das forças e método dos
deslocamentos. Métodos de energia: teoremas recíprocos (Maxwell, Betti-Rayleigh),
teoremas de Castigliano, teorema de Crotti-Engesser, método de Rayleigh-Ritz.
Utilização de programas computacionais. Determinação de esforços e deformações
em estruturas hiperestáticas utilizando softwares análise estrutural.
OBJETIVOS
Fornecer os fundamentos da análise estrutural, por meio do cálculo de esforços e
deslocamentos em estruturas hiperestáticas utilizando-se o Método das Forças o
Método dos Deslocamentos. Formulação de conceitos, princípios e teoremas de
energia, bem como sua aplicação na análise. Analisar estruturas via programas
computacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1 - GERE, J. M.; WEAVER JR., W. Análise de Estruturas Reticuladas. Editora
Guanabara S.A., Rio de Janeiro, 1987.
2 - SORIANO, H.L.; LIMA, S.S. Análise de Estruturas - Método das Forças e Método
dos Deslocamentos. 2. Ed., Rio de Janeiro, Editora Ciência Moderna Ltda., 2006.
3 - GILBERT, A.M.; LEET, K.M.; UANG, C.M. Fundamentos da Análise Estrutural,
3a. ed., McGraw-Hill Brasil, 2009.
129
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1 - SUSSEKIND, J. C. Curso de Análise Estrutural – 3 v. 9. ed., São Paulo, Ed.
Globo, 1991.
2 - VASCONCELLOS FILHO, A. Teoria das Estruturas: Métodos dos
Deslocamentos, Processo de Cross, Tabelas. Belo Horizonte, Escola de Engenharia
da UFMG, 1986.
3 - TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. E. Mecânica dos Sólidos – 2 v. LTC - Livros
Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 1998.
4 - NORRIS, C. H.; WILBUR, J. B.; UTKU, S. Elementary Structural Analysis. 4th.ed.,
New York, McGraw-Hill, 1991.
5 - WEST, H. H. Analysis of structures: an integration of classical and modern
methods. 2nd. ed., New York, John Wiley & Sons, 1989.
�
130
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Trabalho de Contextualização e Integração Curricular II
Departamento
CAP
Período
6o
Carga Horária Código CONTAC
Teórica
72 h
Prática
0 h
Total
72 h
Tipo
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
TCIC I
Co-requisito
-------
EMENTA
Tópicos relacionados ao desenvolvimento de um projeto na área de Ciência e Tecnologia
e que deverá integrar conceitos de pelo menos duas unidades curriculares e pelo menos
um aspecto das realidades socioculturais e/ou sistemas produtivos. A questão da
sustentabilidade deve o quanto possível, ser envolvida nesse projeto.
OBJETIVOS • Propiciar a interação e a integração entre os diferentes campos de conhecimentos
adquiridos e em estudo, ao longo dos três primeiros anos da formação acadêmica
regular;
• Propiciar uma visão aplicada de conceitos e teorias aprendidos em sala de aula;
• Contextualizar os conhecimentos adquiridos em relação às demandas sociais;
• Favorecer a articulação entre os conhecimentos teóricos e práticos;
• Estimular o desenvolvimento da autonomia do aluno;
• Estimular o trabalho em equipe.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Após a definição do tema/projeto, o professor-orientador, juntamente com o(s) co-
orientador(es), se houver, deverão informar aos alunos, os conteúdos necessários para o
entendimento e desenvolvimento do projeto.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O TCIC II é uma continuidade do TCIC I que consiste no desenvolvimento de um projeto
na área de Ciência e Tecnologia por um grupo de alunos. Cada grupo é composto por 03
(três) alunos cada e tem um professor como orientador, que poderá contar também com a
ajuda de outros docentes na forma de co-orientadores.
No TCIC II, o grupo de alunos será avaliado por uma Banca Avaliadora, composta por,
pelo menos, 02 (dois) membros, sendo um deles o orientador do projeto. Ao final do
semestre, cada grupo deverá entregar para a Banca Avaliadora um trabalho escrito,
131
impresso em papel A4 e em formato digital, margens 2,5 cm, fonte Arial tamanho 12,
espaçamento 1,5, satisfatoriamente referenciado em termos bibliográficos, com dimensão
entre 10 e 40 páginas, incluindo: Introdução, Justificativa, Fundamentos Teóricos e
Conceituais, Revisão de Literatura, Desenvolvimento do Projeto, Conclusões ou
Considerações Finais e Referências Bibliográficas. Cada grupo também deverá fazer uma
apresentação oral sobre o trabalho com a duração de 20 a 40 minutos, conforme
deliberação da banca, em data previamente agendada pela Coordenação do TCIC. Cada
grupo receberá da Banca Avaliadora uma nota de 0 (zero) a 10 (dez).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Não se aplica. A bibliografia depende de cada projeto e deverá ser fornecida pelo
orientador do grupo.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Não se aplica. A bibliografia depende de cada projeto e deverá ser fornecida pelo
orientador do grupo.
132
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Estruturas de concreto armado I
Campus
Alto Paraopeba
Período
7º
Carga Horária Código CONTAC
ENC521 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC507, ENC512
Co-requisito
EMENTA
Fundamentos do concreto armado. Materiais: concreto e aço. Solicitações normais.
Vigas: flexão normal simples, cisalhamento. Fissuração. Aderência e
ancoragem. Lajes retangulares.
OBJETIVOS
Estudar as propriedades mecânicas do concreto e do aço e fornecer os fundamentos
teóricos e práticos para o dimensionamento de peças de concreto armado
submetidas aos esforços de flexão e cisalhamento, além da verificação da
fissuração.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto de
Estruturas de Concreto - Procedimento, Rio de Janeiro, 2007.
2 - SÜSSEKIND, J.C. Curso de Concreto. Vol 1, 7. ed., São Paulo, Ed. Globo, 1993.
3 - CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. Cálculo e Detalhamento de
Estruturas Usuais de Concreto Armado. Vol. 1, 3. ed., Editora EdUFSCAR, 2007.
4 - GUERRIN, A.; LAVAUR, R.C. Tratado de Concreto Armado - 1: Cálculo de
Concreto Armado. São Paulo, Editora Hemus, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - ARAÚJO, J.M. Curso de Concreto Armado. 4 v., 2. ed., Rio Grande,
Dunas, 2003.
133
2 - BORGES, A.N. Curso Prático de Cálculo em Concreto Armado. 2. ed., Rio de
Janeiro, Ao Livro Técnico, 2007.
3 - FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto: Solicitações Normais. Rio de Janeiro, Ed.
Guanabara Dois, 1981.
4 - FUSCO, P.B. Tecnologia do Concreto Estrutural. 1. ed., Editora PINI, 2008.
5 - GRAZIANO, F.P. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado. 1
ed., Editora O Nome da Rosa, 2005.
INFORMAÇÕES BÁSICAS
134
Currículo
2010
Unidade curricular
Elementos estruturais de aço I
Campus
Alto Paraopeba
Período
7º
Carga Horária Código CONTAC
ENC541 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC507, ENC512
Co-requisito
EMENTA Viabilidade econômica e aspectos do uso do aço como material estrutural; Aços
estruturais; Perfis estruturais; Segurança e desempenho estrutural; Comportamento
e análise estrutural; Barras tracionadas em perfis soldados e laminados; Barras
comprimidas em perfis soldados e laminados; Barras fletidas em perfis soldados e
laminados; Barras sob combinação de esforços solicitantes em perfis soldados e
laminados. (Observação: os cinco primeiros tópicos são gerais, devendo abordar
perfis laminados, soldados e formados a frio).
OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades do aço. Projetar, calcular,
dimensionar, verificar e detalhar estruturas em aço.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BELLEI, ILDONY HÉLIO e PINHO, FERNANDO OTTOBONI. 2008. Edifícios
de Andares Múltiplos em Aço (2ª Edição). São Paulo : Pini, 2008.
2. PFEIL, WALTER e PFEIL, MICHÈLE. 2009. Estruturas de Aço -
Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de Janeiro :
LTC, 2009.
3. PINHEIRO, ANTÔNIO CARLOS DA FONSECA BRAGANÇA. 2005.
Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos (2. Edição).
s.l. : Edgard Blucher, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
135
1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND. 2006.
Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.
2. DIAS, LUIZ ANDRADE DE MATOS. 2006. Estruturas de Aço - Conceitos,
Técnicas e Linguagem. s.l. : Zigurate, 2006.
3. NBR 8800, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2008.
Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto. Rio
de Janeiro : s.n., 2008.
4. PUGLIESI, MÁRCIO e LAUAND, CARLOS ANTÔNIO. 2005. Estruturas
Metálicas. s.l. : Hemus, 2005.
5. SALMON, CHARLES., JOHNSON, JOHN E. e MALHAS, FARIS A. 2008.
Steel Structures: Design and Behavior (5th Edition). 2008.
INFORMAÇÕES BÁSICAS
136
Currículo
2010
Unidade curricular
Estruturas de madeira
Campus
Alto Paraopeba
Período
7º
Carga Horária Código CONTAC
ENC531 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC507, ENC512
Co-requisito
EMENTA A madeira como material estrutural. Propriedades físicas e mecânicas da madeira.
Secagem e preservação. Prescrições normativas: critérios adotados pela NBR 7190.
Sistemas estruturais em madeira. Ligações.
OBJETIVOS Apresentar os fundamentos, características e propriedades da madeira, bem como
projetar os elementos estruturais básicos e suas ligações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190 – Projeto de
Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, 1997.
2 - MOLITERNO, A. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira.
3a. ed, São Paulo, Edgar Blücher, 2009.
3 - PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de Madeira. 6 rev, atual. e ampl., Rio de Janeiro,
LTC, 2007.
4 - CALIL JÚNIOR, C.; LAHR, F.A.R.; DIAS, A.A. Dimensionamento de Elementos
Estruturais de Madeira. Barueri, Manole, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1 - PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de Madeira: dimensionamento segundo a Norma
Brasileira NBR 7190/97 e critérios das Normas Norte-americanas NDS e Européia
137
EUROCODE 5. 6.ed, Rio de Janeiro, LTC, 2008.
2 – BREYER, D.E.; FRIDLEY, K.J.; COBEEN, K.; POLLOCK JR, D.G. Design of
Wood Structures - ASD. 5.ed., New York, McGraw-Hill, 2003.
3 - FAHERTY, K.F.; WILLIAMSON, T.G. Wood Engineering and Construction
Handbook. 3rd ed., McGraw-Hill, 1998.
4 - AMERICAN INSTITUTE OF TIMBER CONSTRUCTION. Timber Construction
Manual, 5th ed., John Wiley & Sons, 2004.
5 - MOLITERNO, A. Escoramentos, Cimbramentos, Formas para Concreto e
Travessias em Estruturas de Madeira. São Paulo, Edgard Blucher Ltda, 1989.
138
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Instalações prediais: elétrica e telefonia
Campus
Alto Paraopeba
Período
7º
Carga Horária Código CONTAC
ENC602 Teórica
18
Prática
18
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC601
Co-requisito
EMENTA �
Noções de circuitos elétricos trifásicos. Planejamento da instalação elétrica predial:
Demanda e curva de carga, potência da instalação e corrente de projeto. Etapas de
um projeto de instalação elétrica. Dispositivos de manobra e proteção.
Aquecimentos de condutores e a queda de tensão. Proteção contra sobre correntes.
Noções de dimensionamento de circuitos de motores.
OBJETIVOS Ao final desta unidade curricular o aluno estará capacitado a entender o princípio de
funcionamento de circuitos trifásicos e a projetar instalações elétricas industriais e
prediais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. DORF, Richard C. Introduction to electric circuits. 7. ed. New York: John Wiley
& Sons, 2008. 865 p.
2. COTRIM, Ademaro, A.M.B. Instalações Elétricas. 4ª edição. Ed Person 2006.
3. MAMEDE, João F, Instalações Elétricas Industriais. 7ª edição. Ed LTC 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. OLIVEIRA, Carlos, C. B.; SCHMIDT, Hernán, P; KAGAN, N.; ROBBA, Ernesto, J.
Introdução a Sistemas Elétricos de Potência. 2ª edição 2005 editora Edgard Blucher
139
LTDA
2. IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia. 4ª Edição, Editora Makron
Books,
2000.
3. VAN VALKENBURG, M.E. – Network Analysis. 3ª Edição, Editora Prentice Hall,
1974.
4. Burian, J. Y. e Lyra, A. C. C. Circuitos Elétricos. Editora Prentice Hall, 2006.
5. Bird, J. Circuitos Elétricos Teoria e Tecnologia, 3ª Edição. Editora Campus, 2009.
140
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Infra-estrutura de vias terrestres
Campus
Alto Paraopeba
Período
7°
Carga Horária Código CONTAC
ENC222 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC221
Co-requisito
EMENTA O traçado de uma rodovia. Elementos básicos para o projeto. Curvas horizontais
circulares. Curvas horizontais com transição. Seção transversal. Superelevação e
superlargura. Perfil longitudinal. Projeto de terraplenagem.
OBJETIVOS - Capacitar o discente a elaborar projetos geométricos de estradas, a partir de
conhecimentos técnicos multidisciplinares e da interpretação de normas,
especificações e recomendações técnicas vigentes no país;
- Apresentar ao discente os princípios de projeto de terraplenagem, no que concerne
ao projeto e construção de rodovias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LEE, Shu Han. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. 3ª edição.
Santa Catarina: EdUFSC. 418p. 2008.
2. PIMENTA, Carlos R. T. e OLIVEIRA, Márcio P. Projeto Geométrico de
Rodovias. 2ª Ed. São Carlos: Rima Editora. 208p. 2004.
3. PONTES FILHO, Glauco. Estradas de Rodagem: Projeto Geométrico. São
Carlos: G. Pontes Filho. 432p. 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – DNER.
Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais. 1ª Ed. Rio de Janeiro:
141
Instituto de Pesquisas Rodoviárias. 195p. 1999.
2. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
– DNIT. Manual de Projeto de Interseções. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto
de Pesquisas Rodoviárias. 528p. 2005.
3. FONTES, Luiz C. Engenharia de Estradas – Projeto Geométrico. Salvador:
Centro Editorial e Didático da Universidade Federal da Bahia. 1991.
4. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol.
1. São Paulo: Pini. 746p. 1997.
5. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol.
2. São Paulo: Pini. 671p. 2001.
142
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Mecânica dos solos
Campus
Alto Paraopeba
Período
7º
Carga Horária Código CONTAC
ENC202 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC201
Co-requisito
EMENTA Conceito de solo em engenharia. Propriedades básicas dos solos. Índices físicos do
solo. Classificação dos solos. Permeabilidade do solo. Fluxo bidimensional. Tensões
geostáticas dos solos. Compressibilidade do solo. Resistência ao cisalhamento do
solo.
OBJETIVOS
Apresentar e analisar os conceitos básicos de tensões, deformações e fluxo de solos
para resolução de problemas de engenharia geotécnica. Analisar os fundamentos da
resistência dos solos e os critérios para dimensionamento de obras geotécnicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Volumes 1, 2 e 3.
Livros Técnicos e Científicos Editora, São Paulo - SP.
2. CRAIG, R. F. Mecânica dos Solos. Livros Técnicos e Científicos Editora. São
Paulo - SP.
3. PINTO, C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. Editora Oficina de
Textos, São Paulo - SP.
4. VARGAS, M. Introdução à Mecânica dos Solos. Editora McGraw Hill, São
Paulo - SP.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BARATA, F. E. Propriedades Mecânicas dos Solos. Livros Técnicos e
143
Científicos Editora, São Paulo - SP.
2. DAS, B. M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. Thomson Learning
Editora, New York.
3. FIORI, A. P. & CARMIGNANI, L. Fundamentos de Mecânica dos Solos e
das Rochas. Editora da UFPR. Curitiba - PR.
4. LAMBE, T. W. & WHITMAN R. V. Soil Mechanics. Editora John Wiley &
Sons, New York.
5. NOGUEIRA. J. B. Mecânica dos Solos - Ensaios de Laboratório.
Publicação do Departamento de Geotecnia da EESC-USP, São Carlos - SP.
6. ORTIGÃO, J. A. R. Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados
Críticos. Livros Técnicos e Científicos Editora, São Paulo - SP.
7. TAYLOR, R. Fundamentals of Soil Mechanics. Editora John Wiley & Sons,
New York.
8. TERZAGHI, K. Theorectical Soil Mechanics. Editora John Wiley & Sons,
New York.
144
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Estruturas de concreto armado II
Campus
Alto Paraopeba
Período
8º
Carga Horária Código CONTAC
ENC522 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC521
Co-requisito
EMENTA
Lajes especiais: nervurada, cogumelo. Punção. Torção. Pilares: compressão
simples, flexão normal composta, flexão oblíqua composta. Deformações por flexão.
OBJETIVOS Complementar os fundamentos teóricos e práticos para o dimensionamento de
peças de concreto armado submetidas aos esforços de flexo-compressão e torção,
além do cálculo de deformações por flexão considerando as seções fissuradas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto de
Estruturas de Concreto - Procedimento, Rio de Janeiro, 2007.
2 - SÜSSEKIND, J.C. Curso de Concreto. Vols. 1 e 2, 7. ed., São Paulo, Ed. Globo,
1993.
3 - FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto: Solicitações Normais. Rio de Janeiro, Ed.
Guanabara Dois, 1981.
4 - CARVALHO, R.C.; PINHEIRO, L.M. Cálculo e Detalhamento de Estruturas
Usuais de Concreto Armado – Volume 2. 1. ed., Editora PINI, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1 - FUSCO, P.B. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. São Paulo, Editora
PINI, 2007.
2 - GRAZIANO, F.P. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado. 1
145
ed., Editora O Nome da Rosa, 2005.
3 - GUERRIN, A.; LAVAUR, R.C. Tratado de Concreto Armado - 1: Cálculo de
Concreto Armado. São Paulo, Editora Hemus, 2003.
4 - MENDES NETO, F. Concreto Estrutural Avançado - Análise de Seções
Transversais sob Flexão Normal Composta. 1. ed., Editora PINI, 2010.
5 - SOUZA, J.C.C.T. Estruturas de Concreto Armado. 2. ed., Editora UNB, 2008.
146
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Elementos estruturais de aço II
Campus
Alto Paraopeba
Período
8º
Carga Horária Código CONTAC
ENC542 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC541
Co-requisito
EMENTA Barras tracionadas em perfis formados a frio; Barras comprimidas em perfis
formados a frio; Barras fletidas em perfis formados a frio; Barras sob combinação de
esforços solicitantes em perfis formados a frio; Ligações; Bases de pilares.
(Observação: os dois últimos tópicos são gerais, devendo abordar perfis laminados,
soldados e formados a frio).
OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades do aço. Projetar, calcular,
dimensionar, verificar e detalhar estruturas em aço.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BELLEI, ILDONY HÉLIO e PINHO, FERNANDO OTTOBONI. 2008.
Edifícios de Andares Múltiplos em Aço (2ª Edição). São Paulo : Pini, 2008.
2. PFEIL, WALTER e PFEIL, MICHÈLE. 2009. Estruturas de Aço -
Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de
Janeiro : LTC, 2009.
3. PINHEIRO, ANTÔNIO CARLOS DA FONSECA BRAGANÇA. 2005.
Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos (2.
Edição). s.l. : Edgard Blucher, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND.
147
2006. Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.
2. DIAS, LUIZ ANDRADE DE MATOS. 2006. Estruturas de Aço - Conceitos,
Técnicas e Linguagem. s.l. : Zigurate, 2006.
3. NBR 8800, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2008.
Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto.
Rio de Janeiro : s.n., 2008.
4. PUGLIESI, MÁRCIO e LAUAND, CARLOS ANTÔNIO. 2005. Estruturas
Metálicas. s.l. : Hemus, 2005.
5. SALMON, CHARLES., JOHNSON, JOHN E. e MALHAS, FARIS A. 2008.
Steel Structures: Design and Behavior (5th Edition). 2008.
148
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Instalações prediais: hidráulico-sanitárias
Campus
Alto Paraopeba
Período
8°
Carga Horária Código CONTAC
ENC403 Teórica
36
Prática
36
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC402
Co-requisito
EMENTA
Instalação de água potável quente e fria. Esgoto sanitário e pluvial. Instalações para
prevenção contra incêndio.
OBJETIVOS Analisar e utilizar as normas técnicas para execução de projetos hidráulicos,
instalações prediais de água fria, instalações prediais de água quente, instalações
prediais de esgoto sanitário, instalações prediais de água fluvial e instalações de
prevenção e combate contra incêndios. Utilizar computação gráfica e ferramentas de
projeto auxiliado por computador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- AZEVEDO, Wanderley O. Melo. Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000, 185p.
2- CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 1989,
488p.
3- MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Dois, 1982.
4- NETTO, J. M. A. Manual de Hidráulica. 8ª edição. São Paulo: Editora Edgard
Blücher Ltda, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- BACELLAR, Ruy Honório. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: domiciliares e
industriais. São Paulo: Mc Graw-Hill, 1977, 282p.
149
2- SILVEIRA, Ruth, LUIZ, Wellington. Manual de Instalações Hidráulicas –
Sanitárias e de Gás. Contagem: 1989, 557p.
3- AZEVEDO, Wanderley O. Melo. Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000, 185p.
4- TANAKA, T. Instalações prediais e hidráulico-sanitárias. Rio de Janeiro: LTC –
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1986. 208 p.
5- VIANNA, M. R. Instalações hidráulicas e prediais. Belo Horizonte: Instituto de
Engenharia Aplicada Editora, 1993. 242 p.
150
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Elementos estruturais de aço de seção tubular
Campus
Alto Paraopeba
Período
8º
Carga Horária Código CONTAC
ENC543 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC541
Co-requisito
EMENTA Aspectos gerais das construções com estruturas tubulares; Aços estruturais; Perfis
estruturais; Aspectos particulares da análise e do comportamento estrutural de
treliças; Barras tracionadas; Barras comprimidas; Barras fletidas; Barras submetidas
à torção; Barras sob combinação de esforços solicitantes; ligações; Bases de
pilares.
OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades de estruturas tubulares.
Projetar, calcular, dimensionar, verificar e detalhar estruturas e suas ligações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BARRETO, R. C. (2004). Análise Numérica de Pilares Mistos Aço-Concreto.
Dissertação de Mestrado . Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil,
Escola de Minas, Ouro Preto, MG.
2. NBR 14323, A. B. Dimensionamento de Estruturas de Aço e de Estruturas
Mistas Aço-Concreto de Edifícios em Situação de Incêncio. Rio de Janeiro.
3. NBR 8800, A. B. (2008). Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas
de Aço e Concreto. Rio de Janeiro.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AISC, A. I. (2006). Steel Construction Manual, 13 th Edition.
2. BELLEI, I. H. (2004). Edifícios Industriais em Aço - Projeto e Cálculo. São
151
Paulo: Pini.
3. DIAS, L. A. (2006). Estruturas de Aço - Conceitos, Técnicas e Linguagem.
Zigurate.
4. FERNANDES, P. S. (2005). Montagem Industriais - planejamento, execução e
controle. Artliber Editora.
5. FRITZ, M. K. (2002). Construção com Tubos, Projeto e introdução ao Cálculo.
KM Engenharia Ltda.
6. MEYER, K. F. (1999). Estruturas metálicas: passarelas, pontes rodoviárias e
ferroviárias. KM Engenharia Ltda.
7. NUNES, L. D. (1998). Pintura Industrial na Proteção Anticorrosiva. Editora
Interciência.
8. NUNES, N. V. (1990). Pintura Industrial Aplicada. Maity Comunicações e
Editora.
9. Unicamp. (s.d.). http://www.fec.unicamp.br/~estruturastubulares/. Acesso em
13 de março de 2010, disponível em
http://www.fec.unicamp.br/~estruturastubulares/.
152
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Ergonomia e segurança no trabalho
Campus
Alto Paraopeba
Período
8o
Carga Horária Código CONTAC
ENC304 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA Conceituação de segurança na Engenharia. Controle do ambiente. Proteção coletiva
e individual. Proteção contra incêndio. Riscos específicos nas várias habilitações da
Engenharia. Controle de perdas e produtividade. Segurança no projeto. Análise e
estatísticas de acidentes. Seleção, treinamento, motivação do pessoal.
Normalização e legislação específica. Organização da segurança do trabalho na
empresa. Segurança em atividades extra-empresa. Visitas.
OBJETIVOS Introduzir conceitos de ergonomia e segurança do trabalho. Avaliar os fatores
humanos e condições de trabalho. Avaliar os fatores do ambiente de trabalho.
Analisar a ergonomia como prática organizacional, as normas de segurança e saúde
no trabalho. Analisar as formas de prevenção de acidentes de acordo com as
normas e legislações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- PACHECO JÚNIOR, Waldemar. Gestão da Segurança e Higiene do Trabalho.
São Paulo: Editora Atlas.
2- PACHECO JÚNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do
Trabalho. São Paulo: Editora Atlas.
3- PIZA, Fábio de Toledo. Informações Básicas Sobre Saúde e Segurança no
Trabalho. São Paulo: CIPA, 1997.
4- BARREIRA, Thaís Helena de C. Um Enfoque Ergonômico Para as Posturas de
153
Trabalho. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, S.l., vol.17, n. 67,
jul,ago,set/1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR 9050.
Adequação das Edificações e do Mobiliário Urbano à Pessoa Deficiente. Rio
de Janeiro: ABNT, 1990.
2- FROTA, A, SHIFFER, S. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Nobel, 1988.
3- SARAIVA, Irene S. Educação e Bom Senso. Revista Espaço Pedagógico. Passo
Fundo, RS. 1999. vol 6, nº1, p. 51 –60.
4- SALIBA, Tuffi M, CORREA, Márcia A C, AMARAL, Lenio S. et al. Higiene do
Trabalho e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Editora LTR, 2002.
5- SOUNIS, Emílio. Manual de Higiene e Medicina do Trabalho.
154
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Fundações
Campus
Alto Paraopeba
Período
8º
Carga Horária Código CONTAC
ENC203 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC202
Co-requisito
EMENTA Introdução à engenharia das fundações. Investigação geotécnica do subsolo em
projetos de fundações. Fundações rasas. Fundações profundas. Capacidade de
carga do solo. Estimativa de recalques de fundações. Escolha do tipo de fundações.
OBJETIVOS
A disciplina em questão irá abranger estudos relacionados ao comportamento do
“estaqueamento” das fundações no subsolo. Serão abordados estudos relacionados
aos diversos tipos de fundações existentes no mercado, fazendo um enfoque maior
as fundações por sapatas e por estacas. No final do curso o aluno terá condições de
fazer dimensionamento de fundações bem como optar por escolher o melhor tipo de
fundação que se adequará a um determinado tipo de solo e edificação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALONSO, U. R. Exercícios de fundações. Editora Edgard Blucher, São
Paulo - SP.
2. HACHICH, W. Fundações - Teoria e Prática. Editora PINI, São Paulo - SP.
3. VELLOSO, D. A; LOPES, F. R. Fundações - Critérios de projeto,
investigação do subsolo e fundações superficiais e profundas. Volumes
1 e 2. Editora da UFRJ, Rio de Janeiro - RJ.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
155
1. ALONSO, U. R. Dimensionamento de fundações profundas. Editora
Edgard Blucher, São Paulo - SP.
2. ALONSO, U. R. Previsão e controle das fundações. Editora Edgard
Blucher, São Paulo - SP.
3. JOPPERT JUNIOR, I. Fundações e contenções de edifícios. Editora PINI,
São Paulo - SP.
4. MILITITSKY, J.; CONSOLI, N. C.; SCHNAID, F. Patologia das fundações.
Editora Oficina de Textos, São Paulo - SP.
5. MORAES, M. C. Estruturas de fundações. Editora McGraw-Hill do Brasil
Ltda, São Paulo - SP.
6. OLIVEIRA FILHO, U. M. Fundações profundas. D. C. Luzatto Editores Ltda,
São Paulo - SP.
7. SIMONS, N. E. ; MENZIES, B. K. Introdução à engenharia de fundações.
Editora Interciência, São Paulo - SP.
156
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Saneamento
Campus
Alto Paraopeba
Período
9°
Carga Horária Código CONTAC
ENC404 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC402
Co-requisito
EMENTA
Sistemas de abastecimento de água. Características das águas de abastecimento.
Etapas de elaboração de projetos. Consumo de água. Captação, adução e
reservação de água. Rede de distribuição. Tratamento de água. Sistemas de esgoto.
Rede de esgotos sanitários. Tratamento de esgotos sanitários. Rede de esgoto
pluvial. Sistemas de resíduos sólidos. Limpeza pública. Tratamento de resíduos
sólidos.
OBJETIVOS Transmitir os conceitos fundamentais de hidráulica urbana, do ciclo urbano de
utilização da água, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. Introduzir
noções de saneamento. Projetar sistemas de abastecimento de água, sistemas de
esgotos e sistemas de drenagem de águas pluviais. Utilizar computação gráfica e
ferramentas de projeto auxiliado por computador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- Di Bernardo, Luiz (1993) Métodos e Técnicas de Tratamento de água, Vol I e II .
Rio de Janeiro, ABES.
2- NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso
agrícola. Editora Edgard Blucher, 536 p.3- Jordão, E. P. e Pessôa, C. A.
Tratamento de Esgotos Domésticos, 3ª ed., Rio de Janeiro, ABES, 1995.
3- WILKEN, P.S. Engenharia de Drenagem Superficial. Editora CETESB, 1978, 477
p.
157
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- PHILIPPI JR, A. Saneamento, Saúde e Ambiente: Fundamentos para um
desenvolvimento sustentável. Editora Manole, 850 p.
2- CETESB, (1978) Técnica De Abastecimento de Água, Vol. I e II. São Paulo,
ABES.
3- Richter C. A. e de Azevedo Netto, J. M., Tratamento de água - tecnologia
atualizada. Ed. Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1991.
4- Sperling, Marcos Von, (1996), Introdução à Qualidade das Águas e ao
Tratamento de Esgotos, 2ª ed., Belo Horizonte: Departamento de Engenharia
Sanitária e Ambiental; UFMG.
5- SPERLING, M. V. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte:
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade federal de Minas
Gerais, 1996.
6- SPERLING, M. V. Lagoas de estabilização. Belo Horizonte: Departamento de
Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade federal de Minas Gerais, 1996.
7- Dacach, Nelson Gandur, (1979) Sistemas urbanos de água. Rio de Janeiro, 2ª
ed., Livros Técnicos e Científicos Ltda.
8- Hammer, Mark J., (1979) Sistemas de abastecimento de água e esgotos;
tradução de Sérgio A. S. Almeida. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Ltda.
158
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Edifícios industriais em estruturas de aço
Campus
Alto Paraopeba
Período
9º
Carga Horária Código CONTAC
ENC544 Teórica
36
Prática
36
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC542
Co-requisito
EMENTA Tipos de edifícios industriais; Metodologia de desenvolvimento da memória de cálculo
e dos desenhos de projeto; Definição da tipologia do edifício; Ações e combinações
de ações; Forças devidas ao vento; Ações devidas a pontes rolantes; Fadiga e cargas
dinâmicas devidas a equipamentos; Quadro de carga; Noções de pré-
dimensionamento e consumo de material; Programas computacionais; Determinação
de esforços nas barras e deslocamentos; Cálculo dos elementos estruturais e
construtivos.
OBJETIVOS Ensinar o aluno a executar a memória de cálculo e os desenhos de projeto de um
edifício industrial em aço com ponte rolante.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 BELLEY, Ildony H,. Edifícios Industriais em Aço. Projeto e Cálculo. São Paulo:
Pini, 2004.
2 PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca. Estruturas Metálicas – Cálculos,
Detalhes e Exercícios de Projetos. Ed. Edgard Blucher Ltda., 2001, 300p.
3 QUEIROZ, G, PIMENTA, R. J, FAKURY, R. H. Estudo do Comportamento de
Ligações Flexíveis em Estruturas de Aço. Belo Horizonte: DEES/UFMG, 1993.
4 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR 8800.
Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios. Rio de Janeiro:
ABNT,março de 2008. 254p.
159
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 SILVA, A. C. V.; BAIÃO FILHO, O. T. Ligações para estruturas de aço: guia
prático para estruturas com perfis laminados. 1ª ed. PERFIS GERDAU
AÇOMINAS. 2004.
2 COELHO, Roberto de Araújo. Interface Entre Perfis Estruturais Laminados e
Sistemas Complementares in Coletânea do Uso do Aço. Ouro Branco: Gerdau
Açominas, Vol.1.
3 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR 6123.
Cargas Devidas ao Vento em Edificações. Rio de Janeiro: ABNT, 1988, 66p.
160
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Segurança das estruturas em situação de incêndio
Campus
Alto Paraopeba
Período
9º
Carga Horária Código CONTAC
ENC545 Teórica
36
Prática
36
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC542
Co-requisito
EMENTA Conceitos de segurança contra incêndio; Normas, regulamentos e leis; Combustão e
noções elementares de transferência de calor; Comportamento do incêndio em
compartimentos; Curvas do incêndio-padrão; Tempo requerido de resistência ao fogo
e método de tempo equivalente; Isolamento térmico e estanqueidade; Noções de
medidas urbanísticas e arquitetônicas; Compartimentação horizontal e vertical;
Estruturas de concreto em situação de incêndio; Estruturas de aço em situação de
incêndio; Estruturas mistas de aço e concreto em situação de incêndio.
OBJETIVOS Abordar os conceitos fundamentais de engenharia de segurança contra incêndio,
permitindo ao aluno um conhecimento das diversas formas de verificação e proteção
das estruturas em situação de incêndio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 REAL, P. V. Incêndio em Estruturas Metálicas, Cálculo Estrutural. Edições
Orion, 2003.
2 SILVA, V. P. Estruturas de Aço em Situação de Incêndio. Editora Zigurate. São
Paulo, 2001.
3 PANNONI, Fábio Domingos. Princípios da Proteção de Estruturas Metálicas em
Situação de Corrosão e Incêndio in Coletânea do Uso do Aço. Ouro Branco:
Gerdau Açominas, Vol.2.
4 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14323.
Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio
161
- Procedimento. Rio de Janeiro, 1999.
5 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14323. Exigências de
resistência ao Fogo de Elementos Construttivos de Edificações. . Rio de
Janeiro: ABNT, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1 CLARET, A.M. Segurança Contra Incêndio de Edificações Estruturadas em
Aço. Apostila. Departamento de Engenharia Civil. Escola de Minas, UFOP, 1998.
2 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14323.
Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio
- Procedimento. Rio de Janeiro, 1999.
3 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14323. Exigências de
resistência ao Fogo de Elementos Construttivos de Edificações. . Rio de
Janeiro: ABNT, 2000.
4 CLARET, A.M, COSTA Ilma A. Resistência ao Fogo de Vigas Mistas
Birotuladas. Laboratório de Análise de Risco em Incêndio. L01/2001.
5 CLARET, A.M. COSTA Ilma A. Resistência ao Fogo de Vigas Mistas com
Ligação Semi-Rígida. Laboratório de Análise de Risco em Incêndio. L02/2001.
162
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Fabricação, transporte e montagem de estruturas de aço
Campus
Alto Paraopeba
Período
9º
Carga Horária Código CONTAC
ENC546 Teórica
18
Prática
18
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC542
Co-requisito
EMENTA Introdução. Etapas de fabricação. Tolerâncias de fabricação. Técnicas de Soldagem.
Execução de contraflecha e de elementos curvos. Meios de transporte. Logística.
Gabaritos. Principais etapas da montagem. Ligações de campo. Tensões de
montagem. Estocagem no canteiro de obras. Equipamentos. Tolerâncias de
montagem.
OBJETIVOS Apresentar características e propriedades de técnicas de fabricação, transporte e
montagem de estruturas metálicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 BELLEI, I.H. Edifícios Industriais em Aço - Projeto e Cálculo. 5ª ed. São Paulo:
Pini, 2006.
2 PINHO, M. O. Transporte e montagem(série manual de construção em aço) 1ª
ed. Rio de janeiro, IBS/CBCA, 2005.
3 BELLEI, I.H, PINHO, F. O, PINHO, M. O. Edifícios de Múltiplos Andares em
Aço. 1ª ed. São Paulo: Pini, 2004.
4 SANTOS, A. F. Estruturas Metálicas - Projeto e Detalhes Para Fabricação. São
Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1977. 476p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 MARQUES, P.V. Tecnologia da Soldagem. Belo Horizonte: ESAB/UFMG, 1991,
352p.
163
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Elementos estruturais mistos de aço e concreto
Campus
Alto Paraopeba
Período
9º
Carga Horária Código CONTAC
ENC547 Teórica
18
Prática
18
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC522, ENC542
Co-requisito
EMENTA Histórico, aplicações e vantagens; Conectores de cisalhamento; Vigas mistas;
Pilares mistos; Lajes mistas; Ligações mistas.
OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades dos elementos estruturais
mistos de aço e concreto. Projetar, calcular, dimensionar, verificar e detalhar
estruturas mistas de aço e concreto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. NBR 8800, A. B. (2008). Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas
de Aço e Concreto. Rio de Janeiro.
2. PFEIL, W., & PFEIL, M. (2009). Estruturas de Aço - Dimensionamento Prático
de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de Janeiro: LTC.
3. QUEIROZ, G., PIMENTA, R., & MATA, L. C. (2001). Elementos das
Estruturas Mistas Aço-Concreto. Belo Horizonte.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND. 2006.
Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.
2. DIAS, LUIZ ANDRADE DE MATOS. 2006. Estruturas de Aço - Conceitos,
Técnicas e Linguagem. s.l. : Zigurate, 2006.
3. PINHEIRO, ANTÔNIO CARLOS DA FONSECA BRAGANÇA. 2005.
164
Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos (2. Edição).
s.l. : Edgard Blucher, 2005.
4. REBELLO, YOPANAN CONRADO PEREIRA. 2006. Estruturas de Aço,
Concreto e Madeira. s.l. : Zigurate, 2006.
5. YU, WEI-WEN. 2000. Cold-Formed Steel Design (3rd ed.). s.l. : John Willey &
Sons, Inc., 2000.
165
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Superestrutura de vias terrestres
Campus
Alto Paraopeba
Período
9°
Carga Horária Código CONTAC
ENC223 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC222
Co-requisito
EMENTA Terminologia e classificação dos pavimentos. Materiais para pavimentação.
Mecânica dos pavimentos. Projeto de pavimentos novos e de reforço. Avaliação de
pavimentos. Métodos executivos de pavimentos. Conservação e gerência de
pavimentos.
OBJETIVOS Proporcionar ao discente:
� Conhecimento de ensaios de laboratório e de métodos de caracterização de
materiais empregados em pavimentação;
� Entendimento da influência das tensões e das deflexões causadas pelo
tráfego nos pavimentos;
� Entendimento dos princípios, conceitos e teorias que embasam os métodos
de dimensionamento de pavimentos;
� Entendimento e aplicação dos conceitos de gerência de pavimentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BALBO, José T. Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração.
1ª Ed. São Paulo: Oficina de Textos. 558p. 2007.
2. BERNUCCl, Liedi B.; MOTTA, Laura M. G. da; CERATTI, Jorge A. P. e
SOARES, Jorge B. Pavimentação asfáltica: formação básica para
engenheiros. 1ª Ed. Rio de Janeiro: PETROBRAS: ABEDA. 501p. 2006.
3. MEDINA, Jacques de e MOTTA, Laura M. G. da. Mecânica dos Pavimentos.
166
2ª Ed. Rio de Janeiro. 574p. 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
- DNIT. Manual de Pavimentação. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto de
Pesquisas Rodoviárias. 274 p. 2006.
2. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
- DNIT. Manual de Restauração de pavimentos asfálticos. 2ª Ed. Rio de
Janeiro: Instituto de Pesquisas Rodoviárias. 310p. 2006.
3. PINTO, Salomão e PREUSSLER, Ernesto. Pavimentação Rodoviária –
conceitos fundamentais sobre pavimentos flexíveis. Rio de Janeiro:
Copiarte. 269p. 2002.
4. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol.
1. São Paulo: Pini. 746p. 1997.
5. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1ª Ed. Vol.
2. São Paulo: Pini. 671p. 2001.
167
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Currículo
2010
Unidade curricular
Detalhamento de estruturas de aço e mistas de aço e concreto
Campus
Alto Paraopeba
Período
10º
Carga Horária Código CONTAC
ENC548 Teórica
00
Prática
36
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC522, ENC542
Co-requisito
EMENTA Documentação necessária a um projeto completo; Utilização de programas CAD
para execução de desenhos; Execução de desenhos de fabricação e de montagem
a partir de desenhos de projeto; Desenhos de fôrma e armação referentes às partes
de concreto dos elementos de aço e concreto.
OBJETIVOS Detalhar as estruturas de aço e mistas de aço e concreto, incluindo os elementos
estruturais e suas ligações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. NBR 10126, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). 1987. Cotagem em Desenho Técnico. Rio de Janeiro : s.n., 1987.
2. NBR 8196, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). 2000. Desenho Técnico - Empregos de Escalas. Rio de Janeiro :
s.n., 2000.
3. PFEIL, WALTER e PFEIL, MICHÈLE. 2009. Estruturas de Aço -
Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de
Janeiro : LTC, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND.
168
2006. Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.
2. NBR 10126, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). 1987. Cotagem em Desenho Técnico. Rio de Janeiro : s.n., 1987.
3. NBR 6355, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT). 2003. Perfis estruturais de aço formados a frio - Padronização.
Rio de Janeiro : s.n., 2003.
4. PFEIL, WALTER e PFEIL, MICHÈLE. 2009. Estruturas de Aço -
Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de
Janeiro : LTC, 2009.
5. SIDERURGIA, INSTITUTO BRASILEIRO DE. 2004. Ligações em
Estruturas Metálicas (3ª ed.). Rio de Janeiro : IBS, 2004.
169
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Patologia das construções
Campus
Alto Paraopeba
Período
10o
Carga Horária Código CONTAC
ENC302 Teórica
18
Prática
18
Total
36
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC301, ENC542
Co-requisito
EMENTA
Introdução. Conceitos. Agentes causadores de patologias. Patologias das estruturas
metálicas: corrosão, fissuração, ataque de agentes agressivos. Patologia das
estruturas de concreto e das fundações. Patologia dos revestimentos: argamassas,
cerâmicas e pintura. Problemas em impermeabilizações. Análise de estruturas
acabadas. Diagnóstico. Prevenção.
OBJETIVOS
Apresentar características e técnicas relacionadas à inspeção, diagnóstico e
reabilitação de edifícios correntes com anomalias. Apresentar as técnicas de
reabilitação e reforço de estruturas. Analisar a vida útil das construções. Considerar
aspectos de concepção e construção com durabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. RIPPER, V. C. M. S. T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de
concreto. São Paulo. PINI. 1998.
2. THOMAZ, E. Trincas em edifícios – causas prevenção e recuperação. São
Paulo. PINI. 1989.
3. GOMIDE, T. L. F.; PUJADAS. F. Z. A.; FAGUNDES NETO, J. C. P. Técnicas
de inspeção e manutenção predial. São Paulo. PINI. 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. COUTINHO, C. B. Materiais Metálicos Para Engenharia. Belo Horizonte:
170
Fundação Cristiano Otoni, 1992.
2. CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 7ª ed. ABM, 2005.
3. GENTIL, V. Corrosão. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
4. MARQUES, P.V. Tecnologia da Soldagem. Belo Horizonte: ESAB/UFMG,
1991, 352p.
171
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Currículo
2010
Unidade curricular
Edifícios de andares múltiplos em estruturas de aço e mistas de aço e concreto
Campus
Alto Paraopeba
Período
10º
Carga Horária Código CONTAC
ENC549 Teórica
36
Prática
36
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC522, ENC542
Co-requisito
EMENTA Sistemas estruturais; Metodologia de desenvolvimento da memória de cálculo e dos
desenhos de projeto: planta de locação, detalhe de bases, elevações, detalhes das
ligações e outros; Definição da tipologia do edifício; Ações usuais e combinações de
ações; Quadro de carga; Deslocamentos e vibrações em pisos; Estabilização
(contraventamentos, pórticos, paredes de cisalhamento); Noções de pré-
dimensionamento e consumo de material; Programas computacionais; Cálculo de
elementos estruturais à temperatura ambiente e em situação de incêndio.
OBJETIVOS Ensinar o aluno a executar a memória de cálculo e os desenhos de projeto de um
edifício com estruturas de aço e mistas de aço e concreto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BELLEY, Ildony H, PINHO, Fernando O, PINHO Mauro O. Edifícios de
Múltiplos Andares em Aço.Manual. São Paulo: Pini, 2004.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR-
8800. Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e
Concreto de Edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, março - 2008.
3. QUEIROZ, Gilson, PIMENTA, R.J, DA MATA, L.A.C. Elementos das
Estruturas Mistas Aço-Concreto. Belo Horizonte: Editora O Lutador, 2001.
4. VASCONCELLOS Filho, A. Edifícios de Andares Múltiplos. Belo Horizonte:
Edições Engenharia, EE/UFMG,1981
172
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. MANUAL DA CONSTRUÇÃO EM AÇO. Edifícios de Pequeno Porte
Estruturados em Aço. 3ª ed. Rio de Janeiro: IBS/CBCA, 2004. 75p.
2. SANTOS, Arthur Ferreira dos. Estruturas Metálicas. Projeto e Detalhes Para
Fabricação. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
3. VASCONCELLOS Filho, A. Edifícios de Andares Múltiplos. Belo Horizonte:
Edições Engenharia, EE/UFMG,1981
4. QUEIROZ, Gilson, PIMENTA Roberval J., PAULA Luciene A. C. de.
Elementos das Estruturas Mistas Aço-Concreto. Nov – 2001.
5. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR-
6123. Forças Devidas ao Vento em Edificações. Rio de Janeiro: ABNT,
1988. 80p.
6. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR
14323. Dimensionamento de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas
Aço-Concreto de Edifícios em Situação de Incêndio. Rio de Janeiro: ABNT
7. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Procedimento: NBR
6120. Cargas Para o Cálculo de Estruturas de Edificações. Rio de Janeiro:
ABNT, 1980, 5p.
173
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Técnicas construtivas
Campus
Alto Paraopeba
Período
10o
Carga Horária Código CONTAC
ENC303 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC301, ENC542
Co-requisito
EMENTA
Introdução. Componentes do projeto. Canteiro de serviço. Estudo do solo e
movimento de terra. Fundações. Elementos estruturais. Elementos de vedação e
divisórios. Esquadrias. Pintura. Aparelhos de amarração. Elementos de circulação
dos edifícios. Orçamento de edificações. Cronogramas de obras. Impermeabilização.
Proteção dos edifícios. Acabamento final da construção. Planejamento e controle de
obras.
OBJETIVOS
Capacitar o aluno com o conhecimento das técnicas construtivas usualmente
adotadas em edificações. Apresentar materiais, equipamentos, processos e
instrumental necessários à execução e acompanhamento das diversas fases de uma
obra civil. Analisar várias técnicas construtivas, visando optar por aquelas mais
econômicas e racionais. Fornecer noções de projeto, levantamento de materiais,
planejamento e orçamento de obras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- AZEREDO, H. A. O Edifício Até Sua Cobertura. São Paulo: Edgard Blucher,
1998.
2- BORGES, Alberto Campos. Prática das Pequenas Construções. 8ª ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2002, Vol. 1 e 2.
3- CARDÃO, C. Técnica da Construção. Belo Horizonte: Edições Engenharia e
Arquitetura, 1979, Vol. 1 e 2.
174
4- GEHBAUER, F. Planejamento e Gestão de Obras. Curitiba: Editora CEFET-
PR, 2002.
5- GIAMUSSO, S. E. Orçamento e Custos na Construção Civil. São Paulo:
Editora Pini, 1991.
6- GUEDES, M. F. Caderno de Encargos. São Paulo: Editora Pini,1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1- PIANCA, João B. Manual do Construtor. Porto alegre: Globo, 1980.
2- PIRONDI, Z., Manual Prático de Impermeabilização e de Isolação
Térmica. São Paulo: 1988.
3- FIORITO, A. J. S. Manual de Argamassa e Revestimentos. São Paulo:
Editora Pini, 1994.
4- YAZIGI, W. A Técnica de Edificar. São Paulo: Editora Pini,1998.
5- RIPPER, E. Como Evitar Erros na Construção. São Paulo: Editora
Pini,1984.
6- REGO, Nádia Vilela Almeida de. Tecnologia das Edificações. RJ. LTC,
2005, 134p.
7- SABBATINI, F. H, BAÍA, L. L. M. Primeiros Passos da Qualidade no
Canteiro de Obras. Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa.
São Paulo: Editora O Nome da Rosa, 2000.
8- TCPO 2003. Tabelas de composição de preços para orçamentos. 12ª ed.
São Paulo. PINI, 2003.
175
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Currículo
2010
Unidade curricular
Pontes com estruturas de concreto, aço e mistas de aço e concreto
Campus
Alto Paraopeba
Período
10º
Carga Horária Código CONTAC
ENC550 Teórica
54
Prática
18
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC522, ENC542
Co-requisito
EMENTA Conceitos gerais. Importância e classificação dos elementos constituintes das
pontes. Ações atuantes. Sistemas estruturais. Aparelhos de apoio. Aspectos
específicos das pontes de concreto armado. Aspectos específicos das pontes de
aço. Aspectos específicos das pontes com elementos estruturais mistos de aço e
concreto. Noções sobre projeto e cálculo de passarelas de pedestres.
OBJETIVOS Apresentar os fundamentos necessários ao projeto e cálculo das pontes de concreto
armado, de aço e com elementos estruturais mistos de aço e concreto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7187 - Projeto de
Pontes de Concreto Armado e de Concreto Protendido – Procedimento. Rio de
Janeiro, 2003.
2 - MARCHETTI, O. Pontes de Concreto Armado. 1. ed., Editora Edgard Blucher, 2008.
3 - MASON, J. Pontes Metálicas e Mistas em Viga Reta: Projeto e Cálculo. Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1976.
4 - SAN MARTIN, F.J. Cálculo de Tabuleiros de Pontes. São Paulo, Ciencia e
tecnologia, 1981.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
176
1 - MASON, J. Pontes em Concreto Armado e Protendido: Principios do Projeto e
Cálculo. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1977.
2 - O´CONNOR, C. Pontes - Superestruturas. Vols. 1 e 2, Rio de Janeiro, Livros
Tecnicos e Cientificos, 1975.
3 - PFEIL, W. Pontes em Concreto Armado. Vols. 1 e 2, 4. ed., Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos, 1990.
4 - ANDRADE, J.B. Pontes Metálicas. Belo Horizonte, UFMG, 1970.
5 - VASCONCELOS, A.C. Pontes Brasileiras, Viadutos e Passarelas Notáveis. São
Paulo, Editora PINI,1993.
6 - XANTHAKOS, P.P. Theory and Design of Bridges. Jonh Wiley & Sons, 1993.
177
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Trabalho de Conclusão de Curso
Campus
Alto Paraopeba
Período
10º
Carga Horária Código CONTAC
ENC701 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
3000 horas de UC’s
Co-requisito
EMENTA
Apresentação dos objetivos e procedimentos adotados na disciplina. Metodologia
para redação do trabalho de graduação. Acompanhamento pelo
orientador/supervisor. Defesa perante banca examinadora.
OBJETIVOS
1. Complementar a formação acadêmica do aluno, dando-lhe a oportunidade de
aplicar seu conhecimento teórico na solução de problemas práticos, em
projeto de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do
curso, estimulando a sua criatividade e o enfrentamento de desafios.
2. Desenvolvimento de uma monografia de final de curso a respeito de um tema
de interesse do aluno com a orientação de professor do curso, como
contribuição para a sistematização do conhecimento em Engenharia Civil com
ênfase em estruturas metálicas.
178
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Estágio Curricular Obrigatório
Campus
Alto Paraopeba
Período
10º
Carga Horária Código CONTAC
ENC702 Teórica
00
Prática
360
Total
360
Tipo
Obrigatória
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
2304 horas de UC’s
Co-requisito
EMENTA
Apresentação dos objetivos e procedimentos adotados na disciplina. Metodologia
para redação de relatório de engenharia. Acompanhamento acadêmico pelo
supervisor do estágio. Apresentação dos resultados alcançados. Relatório final do
estágio.
OBJETIVOS
Fazer com que o aluno vivencie uma situação real do exercício profissional através
de atividades diretamente ligadas à profissão da Engenharia Civil, atividades estas
que podem ser empreendidas em escritórios de projetos, institutos de pesquisas,
obras civis, empresas construtoras, empresas de consultoria, instituições e entidades
públicas ou privadas, com o objetivo de desenvolver as competências e habilidades
inerentes ao exercício profissional do engenheiro civil e complementar o processo
ensino-aprendizagem.
179
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Engenharia de avaliações e perícias
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC305 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC301, BCT107
Co-requisito
EMENTA Introdução a Engenharia de Avaliações e Perícias. Estrutura da Avaliação. Tópicos
Básicos de Matemática Financeira. Avaliação de Imóveis Urbanos. Avaliação de
Glebas Urbanizáveis. Arbitragem de Aluguéis. Perícias na Engenharia Civil.
Patologias em Edificações. Perícia Judicial e Elaboração de Laudos.
OBJETIVOS Proporcionar ao discente:
1 – Aplicar as metodologias e técnicas da Engenharia de Avaliações e Perícias;
2 – Discernir sobre os inúmeros tipos de avaliações e efetuar pesquisas no mercado
imobiliário;
3 – Traçar estratégias para execução de vistorias;
4 – Desenvolver a capacidade de argumentação e descrição de fatos observados;
5 – Elaborar pareceres e laudos técnicos, conforme normas técnicas vigentes;
6 – Atuar como avaliador, perito e assistente técnico na área de Engenharia de
Avaliações e Perícias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. DANTAS, Rubens Alves. Engenharia de Avaliações: Uma introdução à
metodologia científica. São Paulo : Pini, 2005.
2. HOCHHEIM, Norberto. Engenharia de Avaliações I (Apostila). Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.
3. MOREIRA, Alberto Lélio. Princípios de engenharia de avaliações. São
Paulo, Pini, 1994.
180
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR-14653-
1. Avaliação de bens – Parte 1: procedimentos gerais. 2001.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR-14653-
2. Avaliação de bens – Parte 1: imóveis urbanos. 2004.
3. ABUNAHMAN, Sérgio Antonio. Curso básico de engenharia legal e de
avaliações. São Paulo: Pini, 1999.
4. FIKER, José. Avaliação de imóveis urbanos. São Paulo, PINI, 1993.
5. IBAPE. Norma para avaliação de imóveis urbanos. IBAPE/SP, 2005.
6. IMAPE. Fundamentos de avaliações patrimoniais e perícias de
engenharia – Curso básico do IMAPE. São Paulo: Pini, 1998.
181
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Materiais de construção alternativos
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC306 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC 301
Co-requisito
EMENTA Introdução. Normas, requisitos ambientais e restrições de uso. Matrizes tradicionais
e alternativas. Agregados e cargas. Argamassas poliméricas. Compósitos.
Determinação das propriedades físicas e mecânicas. Avaliação dos resultados.
OBJETIVOS Estimular o discente:
1 – Para o desenvolvimento de novos materiais, avaliando suas propriedades físicas
e mecânicas, definindo possíveis campos de uso;
2 – Para o desenvolvimento de novos produtos e produtos com propriedades
específicas para atender a necessidades de uso, privilegiando o bom desempenho,
a durabilidade e o menor custo;
3 – Para o uso de resíduos, privilegiando a cultura de minimização do desperdício.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CALLISTER JR, W. D. Materials science and engineering: an introduction.
1996. John Wiley & Sons, Inc.. New York.
2. ASTM D 1037-91. Properties of wood-base fiber and particle panels.
Philadelphia: ADTM, v. 04.09, 1991. (Annual Book of ASTM Standards).
3. SHACKELFORD, J.F. Introduction to materials science for engineers.
1992. 3ª, Macmillan publishing company. New York.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AGOPYAN, V. Estudos dos materiais de construção civil: materiais
182
alternativos. In: INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO
ESTADO DE SÃO PAULO. Tecnologia de edificações. 1.ed. São Paulo,
Construtora Lix da Cunha S.A/ PINI/ IPT, Divisão de Edificações, p. 75-78.
1988. (Coletânea de trabalhos)
2. AGOPYAN, V.; JOHN, V. M.; DEROLLE, A. (1990). Construindo com fibras
vegetais. Revista Construção, São Paulo, nº 2200, p. 17-20.
3. CINCOTTO, M. A. Utilização de subprodutos e resíduos na indústria da
construção civil. In: INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO
ESTADO DE SÃO PAULO. Tecnologia de edificações. 1.ed. São Paulo,
Construtora Lix da Cunha S.A/ PINI/ IPT, Divisão de Edificações, p. 71-74.
1988. (Coletânea de trabalhos).
4. NOLASCO, A. M. Utilização de resíduos da indústria de papel na
produção de materiais para a construção civil. São Carlos. 164p.
Dissertação de Mestrado – Escola de Engenharia de São Carlos,
Universidade de São Paulo. 1993.
5. RENÓFIO, A. Aproveitamento de resíduo da serragem cromada na
produção de placas para uso na construção civil. 204p. Tese de
Doutoramento – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
UNESP/Botucatu. 2002.
183
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Introdução ao método dos elementos finitos
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC551 Teórica
72
Prática
00
Total
72
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC507, ENC512
Co-requisito
EMENTA
Introdução. Problema de valor de contorno unidimensional. Elasticidade plana.
Sistemas discretos e contínuos. Método dos Resíduos Ponderados. Método de
Rayleigh-Ritz. Elementos de barra. Elementos isoparamétricos. Integração numérica.
Estimativa de erro. Aplicações do MEF.
OBJETIVOS
Este curso tem como objetivo mostrar ao aluno a potencialidade de métodos
numéricos na solução da maioria dos problemas de engenharia estrutural, os quais
são, em um grande número, representados por equações diferenciais. Motivação
suficiente para a introdução ao principal método numérico de solução de equações
diferenciais, o método dos elementos finitos (MEF).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Soriano, L. H. Lima, S. S. Método de elementos finitos em análise de
estruturas. Edusp, 1a edição, 2006.
2. Azevedo, A. F. M. Método dos elementos finitos. http://www.fe.up.pt.
Faculdade de engenharia da universidade do Porto, Portugal. 1a edição, 2003.
3. Hughes, T. J. R. The Finite Element Method – linear static and dynamic.
Prentice Hall, 1987.
4. Cook, R. D.; Malkus, D. S.; Plesha, M. E.; Witt, R. J. Concepts and
Applications of Finite Element Analysis. Fourth Edition, John Wiley & Sons,
Inc.,2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
184
1. Zienkiewicz, O. C.; Taylor, R. L. The Finite Element Method, Fourth Edition,
McGraw-Hill, 1988.
2. Clough, R. W. The Finite Element in Plane Stress Analysis, Proc. 2nd ASCE
Conf. on Electronic Computation, Pittsburgh, Pa., September 1960.
3. Azevedo, A. F. M. - Mecânica dos Sólidos, Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto, 1996.
185
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Currículo
2010
Unidade curricular
Torres de transmissão de energia e de telecomunicações em estruturas de aço
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC552 Teórica
18
Prática
18
Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC542
Co-requisito
EMENTA
Implantação de linhas de transmissão; Tipos de torres; Normas e especificações;
Ações e combinações de ações; Hipótese de cálculo; Análise estrutural das torres;
Projeto e dimensionamento de barras e ligações; Projeto e dimensionamento das
fundações.
OBJETIVOS Apresentar fundamentos, características e propriedades das torres. Projetar,
calcular, dimensionar, verificar e detalhar estruturas em aço.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LABEGALINI, P. R., LABEGALINI, J. A., FUCH, R. D., & AL, E. 1992.
Projetos Mecânicos das Linhas Aéreas. Edgard Blucher. 1992
2. PFEIL, W., & PFEIL, M. 2009. Estruturas de Aço - Dimensionamento Prático
de Acordo com a NBR 8800:2008. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
3. PINHEIRO, A. C. 2005. Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios
e Projetos (2. Edição). Edgard Blucher. 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AISC, AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTIONS AND.
2006. Steel Construction Manual, 13 th Edition. 2006.
2. DIAS, LUIZ ANDRADE DE MATOS. 2006. Estruturas de Aço - Conceitos,
Técnicas e Linguagem. s.l. : Zigurate, 2006.
186
3. NBR 8800, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2008.
Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto.
Rio de Janeiro : s.n., 2008.
4. PUGLIESI, MÁRCIO e LAUAND, CARLOS ANTÔNIO. 2005. Estruturas
Metálicas. s.l. : Hemus, 2005.
5. SALMON, CHARLES., JOHNSON, JOHN E. e MALHAS, FARIS A. 2008.
Steel Structures: Design and Behavior (5th Edition). 2008.
187
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Obras de terra
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC205 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC202
Co-requisito
EMENTA Introdução. Movimentação de terra em obras civis. Projeto e compactação de
aterros. Obras de contenção em encostas de solo. Estruturas de muros de arrimo.
Estabilidade de taludes em solo. Barragens de terra.
OBJETIVOS A disciplina em questão irá abranger estudos relacionados a obras de terra, que
pode ser entendida como uma “estrutura” construída com solo. Esse curso abordará
os aspectos geotécnicos dos maciços de solo relativos à movimentação de terra em
diversas obras de engenharia. Será também dado enfoque aos casos de obras em
que o solo e a rocha intervêm como material natural, interessando a sua condição
intacta. São os casos de obras como as fundações das estruturas e as obras de
contenção de taludes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CUNHA, M. Ocupação de Encostas. Publicação do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas, São Paulo - SP, 1991.
2. MARCHETTI, O. Muros de Arrimo. Editora Blucher, São Paulo - SP, 2008.
3. MASSAD, F. Obras de Terra. Editora Oficina de Textos, São Paulo, 2003.
Editora Rima, São Carlos - SP, 2004.
4. NIEBLE, C. M. & GUIDICINI, G. Estabilidade de taludes naturais e de
escavação. Editora
5. Edgard Blucher, São Paulo - SP, 1984.
188
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CARVALHO, J. A. Dimensionamento de Pequenas Barragens para
Irrigação. Editora da Universidade Federal de Lavras, Lavras - MG, 2008.
2. CARVALHO, P. A. S. Taludes de Rodovia - Orientação para diagnóstico e
soluções de seus problemas. Publicação do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas, São Paulo - SP, 1991.
3. CRUZ, P. T. 100 Barragens Brasileiras - Casos Históricos, Materiais de
Construção e Projeto. Editora Oficina de Textos, São Paulo - SP, 1996.
4. FIORI, A. P. & CARMIGNANI L. Fundamentos de Mecânica dos Solos e
das Rochas. Publicação da Universidade Federal do Paraná, Curitiba - PR,
2001.
5. LANCELLOTTA, R. Geotechnical Engineering. Editora A. A. Balkema,
Rotterdam, 1995.
6. MASSAD, F. Escavações a Céu Aberto em Solos Tropicais. Editora Oficina
de Textos. São Paulo - SP, 2005.
7. MOLITERNO, A. Caderno de Muros de Arrimo. Editora Blucher, São Paulo -
SP, 1980.
8. TERZAGHI, K.; PECK, R. B. & MESRI, G. Soil Mechanics in Engineering
Practice. Editora John Wiley & Sons, New York, 1996.
9. TSCHEBOTARIOFF, G. P. Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de
Terra. Editora McGraw-Hill do Brasil, São Paulo - SP, 1978.
189
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Ensaios de campo
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC206 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC202
Co-requisito
EMENTA
Introdução: investigação geotécnica. Amostragem em solo. Ensaio de penetração
standard. Ensaio de cone (CPT). Piezocone (CPTU). Ensaio de palheta. Ensaio
pressiométrico. Ensaio dilatométrico. Estudo de casos.
OBJETIVOS
Apresentação dos conceitos necessários à compreensão, realização e interpretação
de ensaios de campo.
Apresentação das vantagens e limitações desses métodos de ensaio, considerando-
se comparações entre previsões e desempenho.
Apresentação de relatos de casos documentados como forma de explicar o uso dos
métodos e os procedimentos recomendados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Schnaid, F. Ensaios de campo e suas aplicações à Engenharia de
fundações. Oficina de textos, São Paulo, 2000, 190 p.
2. Cunha, R.P. Apostila de Investigações Geotécnicas de Campo.
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Programa de Pós Graduação
em Geotecnia, Universidade de Brasília, 1996, 639 p.
3. Lima, M.J.C.P.A. Prospecção Geotécnica do Subsolo. Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1979.
4. Lunne, T., Lacasse, S. e Rad, N. SPT, CPT, Pressuremeter Testing and
Recent Developments on In Situ Testing of Soils. State-of-the-Art Report,
190
XII ICOSOMEFE, Rio de Janeiro, 1989, Vol. 4, pp. 2339-2403.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. Artigos de congressos e revistas.
2. Normas de ensaios.
3. Relatórios de casos de obras.
4. Teses de mestrado e doutorado.
191
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Aplicação de geossintéticos à Engenharia Civil
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC204 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC202
Co-requisito
EMENTA
Introdução aos geossintéticos. Normas e ensaios. Obras geotécnicas e viárias.
Obras de proteção ambiental. Obras hidráulicas e impermeabilizações. Outras
aplicações. Controle do produto geossintético em obra.
OBJETIVOS
Transmitir informações e conhecimentos básicos sobre os geossintéticos, suas
aplicações, noções de dimensionamento e técnicas de instalação, preparando o
aluno para que ele possa desenvolver profissionalmente atividades correlatas ao
projeto, fiscalização e instalação de geossintéticos em obras de infra-estrutura civil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. VERTEMATTI, J.C. Manual Brasileiro de Geossintéticos (2004). ABINT.
Editora Edgard Blücher, 1ª edição, 427p.
2. KOERNER, R.M. Designing with Geosynthetics (1998). Prentice-Hall, New
Jersey, 761 p.
3. Folhetos eletrônicos sobre “Aplicações de geossintéticos”.
http://www.igsbrasil.org.br/.
4. Artigos de congressos nacionais de geossintéticos.
192
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. Artigos de congressos internacionais de geossintéticos
2. Relatórios de casos de obras
3. Teses de mestrado e doutorado da EESC-USP
4. Teses de mestrado e doutorado da UNB.
193
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Ferrovias
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC224 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC222
Co-requisito
EMENTA A infra-estrutura da via férrea. A superestrutura da via férrea. A via elástica.
Aparelho de via. A curva ferroviária. Caminhamento (arrastamento) dos trilhos. Trilho
longo soldado (TLS). Serviços usuais de conservação da via permanente. Material
rodante ferroviário. Estações, pátios e terminais. Operação dos trens.
OBJETIVOS Proporcionar ao discente:
1 – Reconhecer os componentes da estrutura ferroviária (infra-estrutura e
superestrutura), com ênfase no estudo dos elementos da superestrutura;
2 – Ser capaz, ao final do curso, de efetuar o projeto e dimensionamento dos
elementos integrantes da estrutura ferroviária;
3 – Identificar e reconhecer os conceitos básicos de geometria de via permanente,
os processos de correção/relocação da curva ferroviária, os conceitos de
superelevação e superlargura na ferrovia;
4 – Identificar as causas básicas de caminhamento dos trilhos;
5 – Identificar e reconhecer os serviços usuais de conservação da via permanente;
6 – Conhecer as técnicas do trilho longo soldado (TLS);
7 – Compreender os princípios de funcionamentos e saber identificar os veículos
que circulam na via férrea (material rodante);
8 – Entender a funcionalidade, finalidade e disposição das linhas dos pátios e
terminais das estações;
8 – Conhecer a dinâmica de funcionamento dos complexos ferroviários (operação
194
dos trens).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ANTÃO, Luiz de Melo. Dimensionamento de Lastro e Sublastro. Rio de
Janeiro: Geipot. 1976.
2. BRINA, Helvécio Lapertosa. Estradas de Ferro. Volume I e II. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos. 1982.
3. STOPATTO. Sérgio. Via Permanente Ferroviária. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo (EDUSP). 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AMARAL, Attila do. Manual de Engenharia Ferroviária. Porto Alegre: Editora
Globo. 1957.
2. FURTADO NETO, Amaro. Apostila de Ferrovias. Curitiba: DAEP. 1999.
3. NORMAS E INSTRUÇÃO DE VIA PERMANENTE. RFFSA. Volumes I a VII.
4. SCHECHTEL, Ricardo. Apostila de Ferrovias. Curitiba: DAEP. 1997.
5. SCHRAMM, Gerhard. Técnica e Economia na Via Permanente. Porto
Alegre: Editora Meridional Ema. 1974.
6. SCHRAMM, Gerhard. Curso de Via Permanente. Volume I e II. Campinas:
FEPASA. 1976.
195
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Tópicos especiais em estradas
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC225 Teórica
00
Prática
36
Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC202, ENC223
Co-requisito
EMENTA Introdução. Ensaios de Limites de Liquidez e Plasticidade. Análise Granulométrica.
Compactação de Solos. Ensaio de Proctor. Ensaio de Suporte Califórnia. Ensaio de
Speedy e Frasco de Areia. Classificação MCT. Ensaio de Mini-MCV. Ensaio de
Perda de Massa por Imersão. Ensaio de Mini-CBR, Expansão e Contração.
Fundamentos de Caracterização de Materiais Betuminosos.
OBJETIVOS Proporcionar ao discente:
1 – Entender as propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos de interesse à
pavimentação;
2 – Ter uma visão global e atualizada dos principais ensaios de laboratório aplicados
à construção de pavimentos;
3 – Adquirir subsídios teóricos e práticos para a execução de ensaios importantes na
área de infra-estrutura de transportes;
4 – Elaborar relatórios concisos e bem apresentados referentes aos ensaios
executados em laboratório e campo;
5 – Utilizar planilhas eletrônicas para o processamento dos dados de laboratório e
campo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BERNUCCl, Liedi B.; MOTTA, Laura M. G. da; CERATTI, Jorge A. P. e
SOARES, Jorge B. Pavimentação Asfáltica: formação básica para
engenheiros. 1ª Ed. Rio de Janeiro: PETROBRAS: ABEDA. 501p. 2006.
196
2. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
– DNIT. Manual de Pavimentação. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto de
Pesquisas Rodoviárias. 274 p. 2006.
3. NOGAMI, J. S. e VILLIBOR, D. F. Pavimentação de baixo custo com solos
lateríticos. São Paulo: Villibor, 240p, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ABNT. Análise Granulométrica, Solos, Método de Ensaio, NBR 7181/84.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Brasil. 15p. 1984a.
2. ABNT. Solo, Determinação do Limite de Liquidez, NBR 6459/84.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Brasil. 6p. 1984b.
3. ABNT. Solo, Determinação do Limite de Plasticidade, NBR 7180/94.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Brasil. 6p. 1984c.
4. ABNT. Solo, Ensaio de Compactação – Procedimento, NBR 7182/86.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Brasil. 10p. 1986.
5. ABNT. Solo, Índice de Suporte Califórnia, NBR 9895/87. Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 14p.
1987.
6. DNER. Misturas Betuminosas a Quente – Ensaio Marshall, Método de
Ensaio, DNER – ME 043/95. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 11p. 1995.
7. DNER. Classificação de Solos Tropicais para Finalidades Rodoviárias
Utilizando Corpos-de-prova Compactados em Equipamento Miniatura,
DNER – CLA 259/96. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 6p. 1996.
8. DNER. Material Betuminoso – Determinação da Viscosidade Saybolt-
Furol a Alta Temperatura pelo Método da Película Delgada, Método de
Ensaio, DNER – ME 004/94. Departamento Nacional de Estradas de
197
Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 2p. 1994a.
9. DNER. Material Betuminoso – Determinação da Resistência à Água
(Adesividade), Método de Ensaio, DNER – ME 059/94. Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 2p.
1994b.
10. DNER. Material Betuminoso – Determinação do Ponto de Fulgor e de
Combustão (Vaso aberto de Cleveland), Método de Ensaio, DNER – ME
148/94. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, Brasil. 2p. 1994c.
11. DNER. Compactação em Equipamento Miniatura, Solos, Método de
Ensaio, DNER – ME 228/94. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 14p. 1994d.
12. DNER. Solos Compactados com Equipamento Miniatura – Determinação
da Perda de Massa por Imersão, Solos, Método de Ensaio, DNER – ME
256/94. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, Brasil. 6p. 1994e.
13. DNER. Solos Compactados em Equipamento Miniatura – Mini-MCV,
Solos, Métodos de Ensaio, DNER – ME 258/94. Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 14p. 1994f.
14. DNER. Material Betuminoso – Determinação da Ductilidade, Método de
Ensaio, DNER – ME 163/98. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 6p. 1998.
15. DNER. Material Betuminoso – Determinação da Penetração, Método de
Ensaio, DNER – ME 003/99. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 7p. 1999.
198
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Irrigação e drenagem
Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC404 Teórica
36
Prática
00
Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado
Pré-requisito
ENC402
Co-requisito
EMENTA Introdução - finalidade, processos e estrutura das plantas, fatores que afetam a
produção, o ambiente do solo. Movimento de água no solo. Medidas para projetos de
irrigação e controle de água. Tecnologia de irrigação. Drenagem.
OBJETIVOS Avaliar as necessidades de água para desenvolvimento ótimo das culturas para
elaborar projetos de irrigação. Desenvolver projetos de drenagem para recuperar os
solos e retirar o excesso de águas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BERNARD, S. Manual de Irrigação.Viçosa: Editora UFV.2006, 625p.-
2. GRIEBELER, N.P. HIDROS - Dimensionamento de Sistemas
Hidroagrícolas. Editora UFV, Viçosa, 2006, 259p.
3. REICHARDT, K. Solo, Planta e Atmosfera: processos de aplicações.
Barueri: Manole, 2004. 478p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ABID – Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem: Curso básico de
irrigação, Projeto e Irrigação por Aspersão, Curso Básico de Drenagem.
2. AZEVEDO NETO, J.M.; FERNANDES y FERNADEZ, M.; ITO, ARAÚJO, R.
Manual de Hidráulica. São Paulo, Edgar Blucher, 8ª edição. 2000. 670 p.
3. CRUCIANI, D.E. A Drenagem na Agricultura. Editora Nobel, 1987. 337p.
4. GOMES, H. P. Engenharia de Irrigação - Hidráulica dos Sistemas
199
Pressurizados - Aspersão e Gotejamento. 3ª. ed. Campina Grande:
Universidade Federal da Paraíba, 1999. v.1. 412 p.
5. LINSLEY, R.K. & FRANZINI, J. Engenharia de Recursos Hídricos. Mac
Graw-Hill do Brasil, EDUSP, 1978.
200
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Geoprocessamento Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC112 Teórica
00 Prática
36 Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado Pré-requisito
ENC111
Co-requisito
EMENTA Bases conceituais e teóricas sobre os sistemas de informações geográficas (SIG).
Métodos de abstração, conversão e estruturação nesse sistema computacional.
Potencial das técnicas de Geoprocessamento para a representação de fenômenos e
modelos ambientais relacionados a diversos campos de estudo. Instrumentalização
de técnicas do Geoprocessamento para diversas aplicações levando em
consideração os componentes do espaço geográfico
OBJETIVOS Apresentar as geotecnologias; caracterizar SIGs, sistemas de geoprocessamento;
apresentação do potencial da geomática; caracterizar as estruturas de dados
digitais; apresentar diferentes possibilidades de aquisição, manipulação e integração
de dados; caracterizar e construir consultas e análises espaciais; apresentação dos
sistemas gratuitos e/ou livres; apresentação e conceituação do sensoriamento
remoto; apresentação de diferentes imagens orbitais, seu uso e processamento;
apresentação da tecnologia GPS e seu uso na engenharia civil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Aronoff, S. Geographic Information Systems: a Management Perspective,
WDL Publications, Ottawa, Canada, 2a. Edição, 1991.
2. BERRY, J.K. Cartographic modeling: the analytical capabilities of GIS. In:
GOODCHILD, M; Parks, B.O.; Steyaert, L.T. Environmental modelling with
GIS. New York: Oxford University Press, 1993. cap.7,p.59-73.
3. BONHAM-CARTER, G. Geographic information systems for geoscientists:
201
modelling with GIS. New York: Pergamon, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BURROUGH, P.A. Principles of geographical information systems for land
resources assessment. Oxford: Claredon Press, 3º ed, 1991.
2. CHRISTOFOLETTI, Antônio, MORETTI, Edmar, TEIXEIRA, Amandio L. A.
Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica. Rio Claro: Edição do
autor, 1992. 80p.
3. CLARKE, K.C. Analytical and computer cartography. Prentice Hall, 1995.
4. CROMLEY, R.G. Digital cartography. New Jersey: Prentice Hall, 1992. 317p.
5. HARVEY, F. A Primer of GIS: Fundamental Geographic and Cartographic
Concepts, 2008.
6. BOLSTAD, P. GIS Fundamentals, a First Text on Geographic Information
Systems, 3rd Edition, 2008.
7. DEMERS, M.N. Fundamentals of Geographical Information Systems.
202
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Sensoriamento remoto Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC113 Teórica
00 Prática
36 Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado Pré-requisito
ENC111
Co-requisito
EMENTA Estudo da técnica de Sensoriamento Remoto, envolvendo as fases de aquisição das
informações sobre a superfície terrestre até a análise e interpretação desses dados
sob a forma digital ou analógica (fotografias aéreas e imagens orbitais). Inclui
estudos de caso de SR aplicado a levantamentos de recursos ambientais,
mapeamento do uso e cobertura do solo e diagnóstico e monitoramento das
atividades antrópicas e fenômenos naturais.
OBJETIVOS Caracterizar o sensoriamento remoto; apresentar os principais conceitos e princípios
físicos; caracterizar os principais sistemas sensores; diferenciar fotografia de
imagem; apresentar as resoluções e custos das imagens; discutir a escolha do tipo
de imagem a ser utilizada, em função de diferentes aplicações; apresentar as
principais técnicas de processamento digital de imagens; apresentar diferentes
estudos de caso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BAGLEY, J. W.; Aerophotography and aerosurveing, 1ª ed. McGraw-Hill Book
Company, N.Y. 1941
2. BARRET, E. C. Curtis; Introduction to Environmental Remote Sensing.
Chapman & Hall, London, 1982.
3. CARVALHO, V. C.; Apresentação de uma sistemática para a análise de
dados multiespectrais, abril, 1978, publicação do INPE.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CRÓSTA, Alvaro P; Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento
203
Remoto. Campinas. Instituto de Geociências
da UNICAMP, 1982.
2. ENCONTRO NACIONAL DE SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO AO
PLANEJAMENTO MUNICIPAL; Campos do Jordão, outubro, 1987, Anais.
3. ER MAPPER. ER Mapper 5.0 reference. West Perth , Western Australia,
Earth Resource Mapping Pty. 1995, 778 p.
4. GIRARO, M. C. & GIRARO, G.M; Télédétection apliqueé: zones tempérés et
intertropicales, 1989, Masson: Paris.
5. Gonzalez, R.; Wintz, P. Digital image processing. 2.ed. New York, Addison-
Wesley, 1987.
6. Green, K.; Kempla, D.; L, ackey L. Using remote sensing to detect and
monitor land-cover and land-use change. Photogrammetric Engineering and
Remote Sensing, v.60, n.3, p.331-37, 1994.
7. HORD, M. R.; Remote Sensing: Methods and Applications,
1986 John Wiley & Sons. USA
8. LILLESAND, T. M & KIEFER, R. W.; Remote Sensing and
Image Interpretation. (2th Edn.) John Wiley & Sons, New York, 1987.
9. NOVO, E. M. de M.; Sensoriamento Remoto: Princípios e
Aplicações. INPE. São José dos Campos, 1987.
10. SABINS, JR: F. Remote Sensing- Principles and Interpretation,
Freeman & Company, N.Y., second edition, 1987.
11. SIMONETT, D. S. Manual of Remote Sensing, vol.1, American Society of
Photogrammetry, second edition.
204
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Computação Gráfica aplicada a Projetos de Infra-estrutura Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC114 Teórica
00 Prática
36 Total
36
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado Pré-requisito
ENC111
Co-requisito
EMENTA Bases conceituais e teóricas sobre os sistemas computacionais para projetos de
infraestrutura: ambientais, de transporte e urbanização. Potencial das técnicas
computacionais para concepção e desenvolvimento de projetos em um ambiente
tridimensional. Instrumentalização de técnicas de computação gráfica para diversas
aplicações em projetos de infraestrutura.
OBJETIVOS Capacitar o aluno a utilizar softwares de computação gráfica aplicados à engenharia
civil que proporcione conceber, analisar e executar projetos ambientais, de
transportes e urbanização de alta qualidade, com precisão e velocidade. Possibilitar
uma boa concepção de projeto através da análise de variações em situações
hipotéticas que podem aprimorar o desempenho do projeto antes de iniciar a
construção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. PROBERT, D.; WEDDING, J. ; Mastering AutoCAD Civil 3D 2008. SYBEX,
Indiana, 2007 – ISBN 978-0-470-16740-3.
2. RUSCHEL, Regina Coeli; CRESPO, Cláudia Campos. Ferramentas BIM: um
desafio para a melhoria no ciclo de vida do projeto. p. 2-7, 2007 .DAC-FEC –
UNICAMP.
3. ZENG Xuong; TAN Jie. Building information modeling based on intelligent
parametric technology. Archit. Civil Engineering China, 2007.
205
INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo
2010
Unidade curricular
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Campus
Alto Paraopeba
Período
Carga Horária Código CONTAC
ENC102 Teórica
72 Prática
00 Total
72
Tipo
Optativa
Habilitação / Modalidade
Bacharelado Pré-requisito
Co-requisito
EMENTA
Surdez e deficiência auditiva (DA) nas perspectivas clínica e histórico cultural.
Cultura surda. Aspectos linguísticos e teóricos da LIBRAS. Educação de surdos
na formação de professores, realidade escolar e alteridade. Papel dos
tradutores-intérpretes educacionais de Libras–Português. Legislação específica
sobre LIBRAS e educação de surdos
OBJETIVOS Criar condições iniciais para atuação na educação de surdos, por meio da
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, na respectiva área de conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 4. BRASIL. Lei nº 10.436, de 24/04/2002.
5. BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22/12/2005.
6. ) CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário
Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira,
Volumes I e II. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2001.
7. FELIPE, Tanya A. & MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em Contexto:
Curso Básico. 5. Ed. ver. Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Especial. Brasília, 2004.
8. LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. O Intérprete Educacional de
língua de sinais no Ensino Fundamental: refletindo sobre limites e
possibilidades. In LODI, Ana Claúdia B. HARRISON, Kathryn M. P.
CAMPOS, Sandra R. L. de. TESKE, Ottmar. (organizadores)
Letramento e Minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002.
206
9. LODI, Ana Claudia B. et al. (Orgs.) Letramento e minorias. Porto
Alegre: Editora Mediação, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 12. LODI, Ana C. B.; HARRISON, Kathrin M. P.; CAMPOS, Sandra, R. L.
Leitura e escrita no contexto da diversidade. Porto Alegre: Mediação,
2004.
13. QUADROS, Ronice. M. et al. Estudos Surdos I, II, III e IV – Série de
Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro.
14. QUADROS, Ronice. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais
Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre. Artes Médicas. 2004.
15. SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora
Mediação. Porto Alegre. 1998.
16. SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos.
Rio de Janeiro: Imago, 1990.
17. SEE-MG. Coleção Lições de Minas. Vocabulário Básico de LIBRAS –
Língua Brasileira de Sinais. Secretaria do Estado da Educação de
Minas Gerais, 2002..
18. SEE-MG. A inclusão de alunos com surdez, cegueira e baixa visão
na Rede Estadual de Minas Gerais: orientações para pais, alunos e
profissionais da educação. Secretaria do Estado da Educação de
Minas Gerais, 2008.
19. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda.
Florianópolis.
10. STROBEL, K. L. & FERNANDES, S. Aspectos Lingüísticos da Libras.
Curitiba: SEED/SUED/DEE, 1998. (Disponível em:
<http://www8.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dee/aspectos_
ling.pdf>. Acesso em: 01 março. 10)
207
14. ANEXOS
208
14.1 ANEXO I
Seguem abaixo as matrizes curriculares de transição para os alunos ingressantes desde
2008/1. Vale ressaltar que não houve entrada de alunos em 2008/2.
209
Matriz de Transição – Ingresso 2008/1
����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������
�� ������������A���A���
�� ��������A�����A���A���
������������� ������
�������� ��������� ���� �������������
����� ��
�������� ������������������������ ���������
� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%���
� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%�
���(�$"5#'������(�$"%'%0���
$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�
*+,� *+,�
�- ��.�!�� �������� �������� /�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �
JMK,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�
5�������' ����������������������������
��������� ����������@�������
�� 4�� ������������ ������
� !"#!#"� �� % !5!��� �
/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �
� !"#!#"�� �$���)%���
�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�
���
�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�
�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%���
�%&�"�!%��
*+,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
' ���������������������
�� 4�� ������9 ����
�������������/�����������
������������� ����:�
"� � !;&����$% ���!�"��� ���
"� � !;&����$% ���!�"��� ����
� !"#!#"� �$����$��"�� �& !�'�)1� �
/"�$��� <�(�$"5#'��%= �&�!5"�� �
�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ���� �!#�)>%�
$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �*+,� *+,�
� �A�����.��������������������������
�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"����
��!�'��%&���
23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�
������������� �����
�
�'���&!% �$��0�%'%0����/'���$��D�
�&0�&(�"�����@�'�
�� 4�� ����������.�
� �����B������������
���C&����$% ��'#�$% �
��#&$�)1� �
����� ��������� �������������
� �� ,������
�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �
!�""� !"� ��
�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�!#:#'�"�
��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��� !"#!#"� �
$���)%�� /%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.�
�)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�*+,� *+,�
�"0%&%������ �0#"�&)��&%�
!"�:�'(%��'���&!% �� !"#!#"�� �
�� !% �$���)%����%&�"�!%�
*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�
�������������4����.�
�������������������� ���N������
O�������P�
/"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�
0"5�����
��!�"��� �$���%& !"#)>%�
���C&����@�!%"��'� �'�!"%!?�&����0�"�'� � !"#!#"� �(�/�"� !5!��� ����C&����$% �
%'% � �&����&!%�
� #/�"=� !"#!#"��$��@�� �
!�""� !"� �!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�
23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
0��������� �������
� 'B���� � � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�
*+,� �� *+,� � � � � � � J+M,�
����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ���
210
Matriz de Transição – Ingresso 2009/1
����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������
�� ������������A���A���
�� ��������A�����A���A���
������������� ������
�������� ��������� ���� �������������
����� ��
�������� ������������������������ ���������
� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%���
� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%�
���
�&����&!%��
$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�
*+,� *+,�
�- ��.�!�� �������� �������� /�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �
JMK,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�
5�������' ����������������������������
��������� ����������@�������
�� 4�� ������������ ������
� !"#!#"� �� % !5!��� �
/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �
� !"#!#"�� �$���)%���
�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�
���
�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�
�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%���
�%&�"�!%��
*+,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
' ���������������������
�� 4�� ������9 ����
�������������/�����������
������������� ����:�
"� � !;&����$% ���!�"��� ���
"� � !;&����$% ���!�"��� ����
� !"#!#"� �$����$��"��
�& !�'�)1� �/"�$��� <�
(�$"5#'��%= �&�!5"�� �
�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ���� �!#�)>%�
$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �
*+,� *+,�
�&!"%$#)>%�D��&0�&(�"�����@�'�
�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"����
��!�'��%&���
23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�
������������� �����
�
�'���&!% �$��0�%'%0����/'���$��D�
�&0�&(�"�����@�'�
�� 4�� ����������.�
� �����B������������
���C&����$% ��'#�$% �
�
��� ��������� �������������
� �� ,�����
(�$"5#'������(�$"%'%0����
�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �
!�""� !"� ��
�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�!#:#'�"�
��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��� !"#!#"� �
$���)%�� /%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.�
�)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�*+,� *+,�
�"0%&%������ �0#"�&)��&%�
!"�:�'(%��'���&!% �� !"#!#"�� �
�� !% �$���)%����%&�"�!%�
*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�
�������������4����.�
�������������������� ���N������
O�������P�
/"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�
0"5�����
��!�"��� �$���%& !"#)>%�
���C&����@�!%"��'� �'�!"%!?�&����0�"�'� � !"#!#"� �(�/�"� !5!��� ����C&����$% �
%'% ��#&$�)1� �
� #/�"=� !"#!#"��$��@�� �
!�""� !"� �!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�
23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
0��������� �������
�
� �A�����.����������
�����������������
� � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�
*+,� �� *+,� � � � � � � J+M,�
����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ���
211
Matriz de Transição – Ingresso 2009/2 ����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������
�� ������������A���A���
�� ��������A�����A���A���
������������� ������
�������� ��������� ���� �������������
����� ��
�������� ������������������������ ���������
� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%���
� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%�
���
�&����&!%��
$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�
*+,� *+,�
�- ��.�!�� �������� �������� /�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �
JMK,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�
5�������' ����������������������������
��������� ���
������������ ������ �����������
�� 4�� ������������ ������
� !"#!#"� �� % !5!��� �
/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �
� !"#!#"�� �$���)%���
�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�
���
�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�
�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%���
�%&�"�!%��
*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
' ���������������������
�� 4�� ������9 ����
�������������/�����������
������������� ����:�
"� � !;&����$% ���!�"��� ���
"� � !;&����$% ���!�"��� ����
� !"#!#"� �$����$��"�� �& !�'�)1� �
/"�$��� <�(�$"5#'��%= �&�!5"�� �
�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ���� �!#�)>%�
$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �*+,� *+,�
� �A�����.��������������������������
�
�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"����
��!�'��%&���
23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�
������������� �����
�
�'���&!% �$��0�%'%0����/'���$��D�
�&0�&(�"�����@�'�
�� 4�� ����������.�
� �����B������������
���C&����$% ��'#�$% �
�
��� ��������� �������������
� �� ,�����
(�$"5#'������(�$"%'%0����
�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �
!�""� !"� ��
�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�!#:#'�"�
��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��� !"#!#"� �
$���)%�� /%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.�
�)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�*+,� *+,�
�"0%&%������ �0#"�&)��&%�
!"�:�'(%��'���&!% �� !"#!#"�� �
�� !% �$���)%����%&�"�!%�
*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�
�������������4����.�
�������������������� ���N������
O�������P�
/"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�
0"5�����
��!�"��� �$���%& !"#)>%�
���C&����@�!%"��'� �'�!"%!?�&����0�"�'� � !"#!#"� �(�/�"� !5!��� ����C&����$% �
%'% ��#&$�)1� �
� #/�"=� !"#!#"��$��@�� �
!�""� !"� �!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�
23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
0��������� �������
� � � � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�
*+,� �� � � � � � � � J+M,�
����� ����� ����� ����� ����� ������ ����� ����� ����� ���
212
Matriz de Transição – ingresso 2010/1
����������� ����������� ������������ ������������ � ���������� ������������ ������������ ������������ ������������ �������������
�� ������������A���A���
������������ ������ ����������
������������� ������
�������� ��������� ���� �������������
����� ��
�������� ������������������������ ���������
� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%���
� !"#!#"� �$���%&�"�!%��"��$%�
���
�&����&!%��
$�!�'(���&!%�$��� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�
*+,� *+,�
�- ��.�!�� �������� �������� /�!%'%0���$� ��%& !"#)1� �
JMK,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,� *+,�
5�������' ����������������
�����������������������
������������ ������ �����������
�� 4�� ������������ ������
� !"#!#"� �� % !5!��� �
/"%6�!%�!%/%0"5���%��'���&!% �
� !"#!#"�� �$���)%���
�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�
���
�$��7��% ��&$# !"��� ����� !"#!#"� �$���)%�
�$��7��% �$���&$�"� ��8'!�/'% ����� !"#!#"� �$���)%����� !� �$���)%���
�%&�"�!%��
*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
' ���������������������
�� 4�� ������9 ����
�������������/�����������
������������� ����:�
"� � !;&����$% ���!�"��� ���
"� � !;&����$% ���!�"��� ����
� !"#!#"� �$����$��"�� �& !�'�)1� �
/"�$��� <�(�$"5#'��%= �&�!5"�� �
�0#"�&)��$� �� !"#!#"� ���� �!#�)>%�
$���&�;&$�%�!?�&��� ��%& !"#!�@� �*+,� *+,�
� �A�����.��������������������������
�
�& !�'�)1� �/"�$��� <��'?!"����
��!�'��%&���
23,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� *+,� 23,� 23,� 23,�
������������� �����
�
0�%'%0���$���&0�&(�"���
�� 4�� ����������.�
� �����B������������
���C&����$% ��'#�$% �
�
��� ��������� �������������
� �� ,�����
(�$"5#'������(�$"%'%0����
�&�"�=� !"#!#"��$��@�� �
!�""� !"� ��
�'���&!% �� !"#!#"�� �$���)%�$�� �)>%�!#:#'�"�
��:"���)>%.�!"�& /%"!�����%&!�0���$��� !"#!#"� �
$���)%�� /%&!� ��%��� !"#!#"� �$���%&�"�!%.�
�)%����� !� �$���)%����%&�"�!%�*+,� *+,�
�"0%&%������ �0#"�&)��&%�
!"�:�'(%��'���&!% �� !"#!#"�� �
�� !% �$���)%����%&�"�!%�
*+,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� *+,� *+,� 23,�
�������������4����.�
�������������������� ���N������
O�������P�
/"%6�!%��"E#�!�!F&��%����%�/#!�)>%�
0"5�����
��!�"��� �$���%& !"#)>%�
���C&����@�!%"��'� �'�!"%!?�&����0�"�'� � !"#!#"� �(�/�"� !5!��� ����C&����$% �
%'% ��#&$�)1� �
� #/�"=� !"#!#"��$��@�� �
!�""� !"� �!"�:�'(%�$���%&�'# >%�$���#" %�
23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,� 23,�
0��������� �������
� � � � � � � � � !50�%��#""��#'�"�%:"�0�!L"�%�
*+,� �� � � � � � � � J+M,�
����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ����� ���
14.2 ANEXO II
1
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*)
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,
tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação Superior do País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI - desenvolver e/ou utilizar novas fe rramentas e técnicas; VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada
(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32.
2
à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica; II - Comunicação e Expressão; III - Informática; IV - Expressão Gráfica; V - Matemática; VI - Física; VII - Fenômenos de Transporte; VIII - Mecânica dos Sólidos; IX - Eletricidade Aplicada; X - Química; XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais; XII - Administração; XIII - Economia; XIV - Ciências do Ambiente; XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
§ 2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados; II - Bioquímica; III - Ciência dos Materiais; IV - Circuitos Elétricos; V - Circuitos Lógicos; VI -Compiladores; VII - Construção Civil; VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos; IX - Conversão de Energia; X - Eletromagnetismo; XI - Eletrônica Analógica e Digital; XII - Engenharia do Produto;
3
XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho; XIV - Estratégia e Organização; XV - Físico-química; XVI - Geoprocessamento; XVII - Geotecnia; XVIII - Gerência de Produção; XIX - Gestão Ambiental; XX - Gestão Econômica; XXI - Gestão de Tecnologia; XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico; XXIII - Instrumentação; XXIV - Máquinas de fluxo; XXV - Matemática discreta; XXVI - Materiais de Construção Civil; XXVII - Materiais de Construção Mecânica; XXVIII - Materiais Elétricos; XXIX - Mecânica Aplicada; XXX - Métodos Numéricos; XXXI - Microbiologia; XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios; XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas; XXXIV - Operações Unitárias; XXXV - Organização de computadores; XXXVI - Paradigmas de Programação; XXXVII - Pesquisa Operacional; XXXVIII - Processos de Fabricação; XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos; XL - Qualidade; XLI - Química Analítica; XLII - Química Orgânica; XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos; XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas; XLV - Sistemas de Informação; XLVI - Sistemas Mecânicos; XLVII - Sistemas operacionais; XLVIII - Sistemas Térmicos; XLIX - Tecnologia Mecânica; L - Telecomunicações; LI - Termodinâmica Aplicada; LII - Topografia e Geodésia; LIII - Transporte e Logística.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núc leo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de
4
relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.
Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de conhecimento.
Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO Presidente da Câmara de Educação Superior
14.3 ANEXO III
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005.
Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro 1966, e
Considerando a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de engenheiro agrônomo;
Considerando a Lei nº 4.076, de 23 de junho de 1962, que regula o exercício da profissão de geólogo;
Considerando a Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a profissão de geógrafo;
Considerando a Lei nº 6.835, de 14 de outubro de 1980, que dispõe sobre o exercício da profissão de meteorologista;
Considerando o Decreto nº 23.196, de 12 de outubro de 1933, que regula o exercício da profissão agronômica;
Considerando o Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor;
Considerando o Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de 1946, que dispõe sobre a regulamentação do exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor, regida pelo Decreto nº 23.569, de 1933;
Considerando a Lei nº 4.643, de 31 de maio de 1965, que determina a inclusão da especialização de engenheiro florestal na enumeração do art. 16 do Decreto-Lei nº 8.620, de 1946;
Considerando a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe sobre a profissão de técnico industrial e agrícola de nível médio;
Considerando o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 1968, modificado pelo Decreto nº 4.560, de 30 de dezembro de 2002;
Considerando a Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, que dispõe sobre a especialização de engenheiros e arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho;
Considerando o Decreto nº 92.530, de 9 de abril de 1986, que regulamenta a Lei nº 7.410, de 1985;
Considerando a Lei nº 7.270, de 10 de dezembro de 1984, que apresenta disposições referentes ao exercício da atividade de perícia técnica;
Considerando a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
Considerando o Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 1996;
Considerando a Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1985, que altera dispositivos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961,
RESOLVE:
Art. 1º Estabelecer normas, estruturadas dentro de uma concepção matricial, para a atribuição de títulos profissionais, atividades e competências no âmbito da atuação profissional, para efeito de fiscalização do exercício das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea.
Parágrafo único. As profissões inseridas no Sistema Confea/Crea são as de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo, de meteorologista, de tecnólogo e de técnico.
CAPÍTULO I
DAS ATRIBUIÇÕES DE TÍTULOS PROFISSIONAIS
Art. 2º Para efeito da fiscalização do exercício das profissões objeto desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:
I – atribuição: ato geral de consignar direitos e responsabilidades dentro do ordenamento jurídico que rege a comunidade;
II - atribuição profissional: ato específico de consignar direitos e responsabilidades para o exercício da profissão, em reconhecimento de competências e habilidades derivadas de formação profissional obtida em cursos regulares;
III - título profissional: título atribuído pelo Sistema Confea/Crea a portador de diploma expedido por instituições de ensino para egressos de cursos regulares, correlacionado com o(s) respectivo(s) campo(s) de atuação profissional, em função do perfil de formação do egresso, e do projeto pedagógico do curso;
IV - atividade profissional: ação característica da profissão, exercida regularmente;
V - campo de atuação profissional: área em que o profissional exerce sua profissão, em função de competências adquiridas na sua formação;
VI – formação profissional: processo de aquisição de competências e habilidades para o exercício responsável da profissão;
VII - competência profissional: capacidade de utilização de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao desempenho de atividades em campos profissionais específicos, obedecendo a padrões de qualidade e produtividade;
VIII - modalidade profissional: conjunto de campos de atuação profissional da Engenharia correspondentes a formações básicas afins, estabelecido em termos genéricos pelo Confea;
IX – categoria (ou grupo) profissional: cada uma das três profissões regulamentadas na Lei nº 5.194 de 1966; e
X – curso regular: curso técnico ou de graduação reconhecido, de pós-graduação credenciado, ou de pós-graduação senso lato considerado válido, em consonância com as disposições legais que disciplinam o sistema educacional, e devidamente registrado no Sistema Confea/Crea.
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
Art. 3º Para efeito da regulamentação da atribuição de títulos, atividades e competências para os diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, consideram-se nesta Resolução os seguintes níveis de formação profissional, quando couber:
I - técnico;
II – graduação superior tecnológica;
III – graduação superior plena;
IV - pós-graduação no senso lato (especialização); e
V - pós-graduação no senso estrito (mestrado ou doutorado).
Art. 4º Será obedecida a seguinte sistematização para a atribuição de títulos profissionais e designações de especialistas, em correlação com os respectivos perfis e níveis de formação, e projetos pedagógicos dos cursos, no âmbito do respectivo campo de atuação profissional, de formação ou especialização:
I - para o diplomado em curso de formação profissional técnica, será atribuído o título de técnico;
II - para o diplomado em curso de graduação superior tecnológica, será atribuído o título de tecnólogo;
III - para o diplomado em curso de graduação superior plena, será atribuído o título de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo ou de meteorologista, conforme a sua formação;
IV - para o técnico ou tecnólogo portador de certificado de curso de especialização será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de especializado no âmbito do curso;
V - para os profissionais mencionados nos incisos II e III do art. 3º desta Resolução, portadores de certificado de curso de formação profissional pós-graduada no senso lato, será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de especialista;
VI - para o portador de certificado de curso de formação profissional pós-graduada no senso lato em Engenharia de Segurança do Trabalho, será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de engenheiro de segurança do trabalho; e
VII - para os profissionais mencionados nos incisos II e III do art. 3º desta Resolução, diplomados em curso de formação profissional pós-graduada no senso estrito, será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de mestre ou doutor na respectiva área de concentração de seu mestrado ou doutorado.
§ 1° Os títulos profissionais serão atribuídos em conformidade com a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, estabelecida em resolução específica do Confea, atualizada periodicamente, e com observância do disposto nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução.
§ 2º O título de engenheiro será obrigatoriamente acrescido de denominação que caracterize a sua formação profissional básica no âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) de atuação profissional da categoria, podendo abranger simultaneamente diferentes âmbitos de campos.
§ 3º As designações de especialista, mestre ou doutor só poderão ser acrescidas ao título profissional de graduados em nível superior previamente registrados no Sistema Confea/Crea.
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADES NO ÂMBITO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de formação, ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e limitações estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Parágrafo único. As definições das atividades referidas no caput deste artigo encontram-se no glossário constante do Anexo I desta Resolução.
Art. 6º Aos profissionais dos vários níveis de formação das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea é dada atribuição para o desempenho integral ou parcial das atividades estabelecidas no artigo anterior, circunscritas ao âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) profissional(ais), observadas as disposições gerais estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução, a sistematização dos campos de atuação profissional estabelecida no Anexo II, e as seguintes disposições:
I - ao técnico, ao tecnólogo, ao engenheiro, ao arquiteto e urbanista, ao engenheiro agrônomo, ao geólogo, ao geógrafo, e ao meteorologista compete o desempenho de atividades no(s)
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
seu(s) respectivo(s) campo(s) profissional(ais), circunscritos ao âmbito da sua respectiva formação e especialização profissional; e
II - ao engenheiro, ao arquiteto e urbanista, ao engenheiro agrônomo, ao geólogo, ao geógrafo, ao meteorologista e ao tecnólogo, com diploma de mestre ou doutor compete o desempenho de atividades estendidas ao âmbito das respectivas áreas de concentração do seu mestrado ou doutorado.
CAPÍTULO III
DO REGISTRO DOS PROFISSIONAIS
Seção I Da Atribuição Inicial
Art. 7º A atribuição inicial de títulos profissionais, atividades e competências para os diplomados nos respectivos níveis de formação, nos campos de atuação profissional abrangidos pelas diferentes profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, será efetuada mediante registro e expedição de carteira de identidade profissional no Crea, e a respectiva anotação no Sistema de Informações Confea/Crea - SIC.
Art. 8° O Crea, atendendo ao que estabelecem os arts. 10 e 11 da Lei nº 5.194, de 1966, deverá anotar as características da formação do profissional, com a correspondente atribuição inicial de título, atividades e competências para o exercício profissional, levando em consideração as disposições dos artigos anteriores e do Anexo II desta Resolução.
§ 1º O registro dos profissionais no Crea e a respectiva atribuição inicial de título profissional, atividades e competências serão procedidos de acordo com critérios a serem estabelecidos pelo Confea para a padronização dos procedimentos, e dependerão de análise e decisão favorável da(s) câmara(s) especializada(s) do Crea, correlacionada(s) com o respectivo âmbito do(s) campos(s) de atuação profissional.
§ 2º A atribuição inicial de título profissional, atividades e competências decorrerá, rigorosamente, da análise do perfil profissional do diplomado, de seu currículo integralizado e do projeto pedagógico do curso regular, em consonância com as respectivas diretrizes curriculares nacionais.
Seção II Da Extensão da Atribuição Inicial
Art. 9º A extensão da atribuição inicial fica restrita ao âmbito da mesma categoria profissional.
Art. 10. A extensão da atribuição inicial de título profissional, atividades e competências na categoria profissional Engenharia, em qualquer dos respectivos níveis de formação profissional será concedida pelo Crea em que o profissional requereu a extensão, observadas as seguintes disposições:
I - no caso em que a extensão da atribuição inicial se mantiver na mesma modalidade profissional, o procedimento dar-se-á como estabelecido no caput deste artigo, e dependerá de decisão favorável da respectiva câmara especializada; e
II – no caso em que a extensão da atribuição inicial não se mantiver na mesma modalidade, o procedimento dar-se-á como estabelecido no caput deste artigo, e dependerá de decisão favorável das câmaras especializadas das modalidades envolvidas.
§ 1º A extensão da atribuição inicial decorrerá da análise dos perfis da formação profissional adicional obtida formalmente, mediante cursos comprovadamente regulares, cursados após a diplomação, devendo haver decisão favorável da(s) câmara(s) especializada(s) envolvida(s).
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
§ 2º No caso de não haver câmara especializada no âmbito do campo de atuação profissional do interessado, ou câmara inerente à extensão de atribuição pretendida, a decisão caberá ao Plenário do Crea.
§ 3º A extensão da atribuição inicial aos técnicos portadores de certificados de curso de especialização será considerada dentro dos mesmos critérios do caput deste artigo e seus incisos.
§ 4º A extensão da atribuição inicial aos portadores de certificados de formação profissional adicional obtida no nível de formação pós-graduada no senso lato, expedidos por curso regular registrado no Sistema Confea/Crea, será considerada dentro dos mesmos critérios do caput deste artigo e seus incisos.
§ 5º Nos casos previstos nos §§ 3º e 4º, será exigida a prévia comprovação do cumprimento das exigências estabelecidas pelo sistema educacional para a validade dos respectivos cursos.
Seção III Da Sistematização dos Campos de Atuação Profissional
Art. 11. Para a atribuição de títulos profissionais, atividades e competências será observada a sistematização dos campos de atuação profissional e dos níveis de formação profissional mencionados no art. 3º desta Resolução, e consideradas as especificidades de cada campo de atuação profissional e nível de formação das várias profissões integrantes do Sistema Confea/Crea, apresentadas no Anexo II.
§ 1º A sistematização mencionada no caput deste artigo, constante do Anexo II, tem características que deverão ser consideradas, no que couber, em conexão com os perfis profissionais, estruturas curriculares e projetos pedagógicos, em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos que levem à diplomação ou concessão de certificados nos vários níveis profissionais, e deverá ser revista periodicamente, com a decisão favorável das câmaras especializadas, do Plenário dos Creas e aprovação pelo Plenário do Confea com voto favorável de no mínimo dois terços do total de seus membros.
§ 2º Para a atribuição inicial de títulos profissionais, atividades e competências para os profissionais diplomados no nível técnico e para os diplomados no nível superior em Geologia, em Geografia e em Meteorologia prevalecerão as disposições estabelecidas nas respectivas legislações específicas.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 12. Ao profissional já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios:
I – ao que estiver registrado será permitida a extensão da atribuição inicial de título profissional, atividades e competências, em conformidade com o estabelecido nos arts. 9º e 10 e seus parágrafos, desta Resolução; ou
II – ao que ainda não estiver registrado, será concedida a atribuição inicial de título profissional, atividades e competências, em conformidade com os critérios em vigor antes da vigência desta Resolução, sendo-lhe permitida a extensão da mesma em conformidade com o estabelecido nos arts. 9º e 10 e seus parágrafos, desta Resolução.
Art. 13. Ao aluno matriculado em curso comprovadamente regular, anteriormente à entrada em vigor desta Resolução, é permitida a opção pelo registro em conformidade com as disposições então vigentes.
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
Art. 14. Questões levantadas no âmbito dos Creas relativas a atribuições de títulos profissionais, atividades e competências serão decididas pelo Confea em conformidade com o disposto no parágrafo único do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966.
Art. 15. O Confea, no prazo de até cento e vinte dias a contar da data de publicação desta Resolução, deverá apreciar e aprovar os Anexos I e II nela referidos.
Art. 16. Esta resolução entra em vigor a partir de 1° de julho de 2007. (*)
Brasília, 22 de agosto de 2005.
Eng. Wilson Lang Presidente
Publicado no D.O.U de 30 de agosto de 2005 – Seção 1, pág. 191 e 192 Publicada no D.O.U de 21 de setembro de 2005 – Seção 3, pág. 99 as Retificações do inciso X do art. 2º e do § 4º do art. 10. Anexos I e II publicados no D.O.U de 15 de dezembro de 2005 – Seção 1, páginas 337 a 342 e republicados no D.O.U de 19 de dezembro de 2006 – Seção 1, pág. 192 a 205. (*) Nova redação dada pela Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006. Inclusão do Anexo III e nova redação do art. 16, aprovados pela Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006. Publicada no D.O.U de 4 de setembro de 2006 – Seção 1 Pág. 116 a 118
14.4 ANEXO IV
Anexo à Resolução/CONSU nº 003, de 18 de fevereiro de 2008.
1CAMPUS ALTO PARAOPEBA DA UFSJ: DIRETRIZES GERAIS1
Introdução
A UFSJ completa, neste 2007, vinte anos de atividade. Um tempo ainda pequeno para
uma instituição de ensino. O suficiente, entretanto, para justificar os investimentos
públicos que nela se fizeram. Se seu crescimento físico foi notável, não constitui ele o
maior testemunho da pujança da Instituição. A UFSJ tem hoje o reconhecimento público
amplo muito mais pela qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão que realiza. Não
por nada, graças às compilações dos resultados do ENADE, em suas edições, a UFSJ
aparece com o quinto melhor resultado nacional, e, além disso, a UFSJ tem aprovados
pela CAPES quatro novos programas de mestrado, triplicando sua pós-graduação stricto
sensu. Se isso significa uma responsabilidade, é também expressão do momento
importante de consolidação que se celebra.
O Campus Alto Paraopeba nasce, portanto, num tempo peculiar da UFSJ. Num momento
de tomada de consciência de que ela é capaz de cumprir com mais uma política
governamental, qual seja a da ampliação do Ensino Superior público do País. A UFSJ não
quer se furtar de dar sua contribuição, porque se entende merecedora dessa confiança.
O tempo que se vive, além disso, é de grandes mudanças, de transformações no
conhecimento, no mundo do trabalho e da instituição universitária. Por isso, um tempo
que se apresenta como um desafio à criatividade, uma oportunidade de inovar.
Um novo Campus que se implementa, particularmente com a peculiaridade de campus
avançado, demanda um mínimo de 10 a 15 anos para seu amadurecimento, isto é, para
que se aproveite todo o potencial de sua comunidade acadêmica nos vários níveis de 1 O presente documento é fruto dos estudos realizados por Comissão nomeada pelo MEC, especialmente constituída para discutir a concepção do Campus Alto Paraopeba (Portaria No. 313, de 12 de abril de 2007, da Secretaria de Educação Superior, SESu/MEC). Constituída por Helvécio Luiz Reis (Presidente), Agenor Fleury, Augusto Galeão, Claudio Habert, Edson Watanabe, Evando Mirra, Helio Waldman e Marco Antônio Tourinho Furtado, a comissão foi instalada no Departamento de Desenvolvimento da SESu.
1
CONSU – UFSJParecer No 003/2008
Aprovado em 18/02/2008
ensino e de geração de conhecimento novo. Assim sendo, o Campus Alto Paraopeba
estará amadurecido entre 2018 e 2023. Esse fato anuncia, com clareza, que o Campus
deve ser pensado na perspectiva de que ele é um campus do século XXI. Ora, isso exige
da UFSJ um esforço de antecipação do que será o ensino superior tecnológico neste
século, isso exige pensar o campus e estruturá-lo de modo a atender às exigências do
ensino superior e da universidade diante da realidade do século XXI. Por isso, é
necessário refletir sobre quais seriam as tendências deste século, como elas afetariam a
ciência, a tecnologia, a sociedade e, especialmente, o ensino superior no mundo e no
Brasil.
Algumas tendências são aqui colocadas como previsíveis.
A) O envelhecimento da população mundial e brasileira, com o prolongamento da vida
economicamente ativa, o que exige possíveis redirecionamentos de atividades
profissionais ao longo a vida.
B) O grande desafio ecológico, o que exige soluções e adequações tecnológicas para
práticas cada vez mais sustentáveis, visando ao eco-desenvolvimento, como resultado de
escassez de recursos naturais e crescimento de demanda oriunda de padrões
insustentáveis de consumo. O aumento de danos causados ao ambiente por impactos
globais e locais.
C) A cada vez maior inovação e avanço tecnológico no campo da produção. Esse fato
coloca o desafio de que engenheiros tenham que ser promotores de inovações de
produtos em ritmo e velocidades crescentes e saibam se adaptar, rapidamente, a novas
tecnologias.
D) A proliferação de equipamentos e ferramentas de informática que possibilita a
simplificação de novas e diferentes formas de ensino.
E) A crescente interdisciplinaridade das questões, problemas e inovações, com a
integração de tecnologias, o que implica uma nova heurística de inovação.
2
F) A necessidade de maior participação cidadã na solução de problemas, que, por sua
complexidade, afetam amplos seguimentos da população, e no enfrentamento do desafio
de convivência entre diferentes, com tolerância e paz.
G) A globalização econômica e as grandes mudanças no mundo da produção e do
trabalho, provocadas pela integração de mercados, meios de comunicação e transportes,
e a aceleração das inovações e mudanças tecnológicas. Tais mudanças vêm impondo
rearranjos de empregos e de funções, num quadro de precariedade das relações entre o
trabalho e o capital.
H) As possibilidades de integração econômica mundial, tanto com os países do
capitalismo central como com áreas periféricas, e a emergência de novas áreas e blocos
econômicos, como Ásia, África e América Latina.
Essas tendências levam a UFSJ a pensar no que deve ser um Campus de Ciência e
Tecnologia do século XXI. Levam-na a repensar não apenas o conteúdo do ensino, seus
métodos e práticas, mas até mesmo suas estruturas administrativas e as instalações
físicas do campus. A UFSJ quer que o campus do Alto Paraopeba se constitua como UM
CAMPUS DO SÉCULO XXI. Um Campus que busque adiantar-se a seu tempo no Brasil,
caracterizando-se como:
A) um Campus que busque abordar o ensino de modo interdisciplinar;
B) um Campus que implemente em todas as suas ações, inclusive naquelas relativas às
instalações físicas, uma concepção do que há de mais moderno em termos de
consciência eco-desenvolvimentista, fazendo do próprio Campus um exemplo, nesse
aspecto, para as gerações de estudantes;
C) um Campus que integre a questão de processos voltados para a inovação e que
ofereça a seus formandos os instrumentos para a compreensão desse processo e de
envolvimento na criação de novos produtos;
D) um Campus que antecipe a universalização do uso de ferramentas informáticas
associadas ao ensino, bem como de simulação de fenômenos;
3
E) um Campus que incorpore a preocupação cidadã como parte da formação do
estudante;
F) um Campus que incorpore a dimensão da integração social, da diversidade e da
convivência pacífica entre diferentes;
G) um Campus que dialogue, criticamente, com a globalização cultural, tecnológica,
econômica e social, abrindo-se a novas culturas emergentes na área tecnológica.
1. Tendências mundiais da educação superior e o momento das IFES no Brasil
As universidades, em todo o mundo, passaram e passam por desafios que refletem a
aceleração das mudanças sociais, científico-tecnológicas, políticas e econômicas. Muitos
países fizeram, a partir dos anos 80, mudanças significativas e reformas universitárias
que já refletiam esse quadro de questionamento. Essas mudanças foram condicionadas
por modificações que iam desde a dinâmica populacional até as mudanças de sistemas
políticos, integradores dos processos globais de formação de blocos econômicos. Tudo
isso levou ao surgimento de processos internacionais, como o Processo de Bolonha, em
andamento na Europa, e que já começa a induzir o governo estadunidense a intervir em
seu sistema universitário, criando algo antes impensável naquele país, o exame nacional
de graduandos, de modo a verificar a qualidade nacional do sistema que, mesmo privado
em sua quase totalidade, é financiado pelo governo da União.
Eis, pois, algumas tendências mundiais do ensino superior que, em dimensões diversas,
atingem o Brasil:
A) o aumento do número de alunos matriculados em universidades: foi meta educacional,
em décadas anteriores, em países desenvolvidos; chegou ao Brasil com grande
defasagem, até porque o País não teria condições de um aumento efetivo e percentual
de alunos universitários, dado que o ensino médio possuía taxa de escolarização muito
pequena, comparativamente a outros países desenvolvidos e até em desenvolvimento;
B) a busca de maior eficiência do sistema de ensino, e, principalmente, da utilização dos
recursos públicos investidos na educação superior; esse fato hoje se amplia com a
4
colocação de novas metas de eficiência do sistema, ao mesmo tempo em que se trata de
sua reestruturação e expansão;
C) a integração de sistemas regionais e a disputa por uma presença internacional; no
primeiro caso, temos a experiência européia: a partir do aprofundamento de sua
integração e da percepção da necessidade de mudanças - seja para a criação de um
sistema europeu, seja para que o sistema se adaptasse a novas exigências tecnológicas
e do mercado de trabalho - buscou um novo modelo de Universidade, mais flexível, mais
interdisciplinar, menos profissionalizante no seu período inicial, além da preocupação com
o intercâmbio entre sistemas universitários.
O Brasil, portanto, se situa entre os países que passam por mudanças significativas no
sistema educacional superior, especialmente em nível federal, a partir de ações do
Estado. Nas instituições federais de ensino o debate se intensifica. No tocante à
estruturação do ensino superior de graduação, surgem novas propostas e novas
experiências, ocorrem mudanças em diversas universidades, seja na organização do
ensino, seja na estrutura administrativa (UFABC, UFPE, UFPE, UFSCar etc.).
Essas discussões e novos modelos ainda não construíram um consenso de modo a
criarem um novo paradigma. Os vários seminários recentes ocorridos em Salvador,
Teresina, Brasília, e outros, que tematizam a reconfiguração curricular para o Ensino
Superior no Brasil, apenas mostram a importância do debate. Este envolve especialistas,
comunidades acadêmicas e o Estado, que assume o seu papel de ordenador do processo
educacional, induzindo mudanças no sistema universitário. Podemos destacar algumas
tendências no Brasil, entre aqueles que defendem uma reestruturação do ensino superior
e das instituições universitárias:
A) a defesa de uma reestruturação do ensino no sentido da crescente
multidisciplinaridade e interdisciplinaridade do conhecimento;
B) o reconhecimento de que o mercado de trabalho, hoje, é muito fluido, com exigências
de adaptação dos profissionais a novas funções, o que exige uma constante capacidade
de atualização, inclusive de mudanças profissionais ao longo da vida;
C) a crítica à escolha precoce da profissão;
5
D) a defesa de um sistema de ciclo básico ou de bacharelado intermediário, que anteceda
à profissionalização, ou que permita um adiamento na decisão da escolha profissional;
E) a crítica à estrutura administrativo-acadêmica das universidades federais, que
dificultaria a interdisciplinaridade; daí novos arranjos administrativos, centrados nos fins
(cursos, projetos, etc.), e não nos meios (departamentos, unidades, etc.).
É no contexto da discussão da estrutura acadêmica e administrativa atual, fortemente
questionada, e de modelos novos propostos, que a UFSJ quer implementar o seu novo
Campus Alto Paraopeba.
2. Aspectos gerais da concepção acadêmica dos cursos do Campus Alto Paraopeba
O projeto do Campus Alto Paraopeba tem o desafio de escolher um modelo a partir das
discussões em curso no País e no exterior e no seio da própria UFSJ. A partir de um
balanço do estado dos debates, dentro e fora da UFSJ, optou-se por aceitar o desafio de
inovar no modelo acadêmico dos cursos de graduação, de abordagens de ensino e na
estrutura administrativa e física que se coadunem com os novos parâmetros acadêmicos.
O Campus Alto Paraopeba oferecerá cinco graduações em engenharias: Engenharia
Mecatrônica, Engenharia Civil, ênfase Estruturas Metálicas, Engenharia Química,
Engenharia de Telecomunicações, e Engenharia de Bioprocessos, que terão um Ciclo
Básico de Ciência e Tecnologia como porta de entrada de seus estudantes.
O Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia terá a duração de três anos. Espera-se recuperar
a função cultural da universidade através da introdução de disciplinas básicas, comuns a
todas as engenharias, que expliquem os fenômenos da natureza, os novos conceitos de
ciência, de homem e de mundo, num contexto relacional, dinâmico e criativo, capaz de
proporcionar uma formação sólida e versátil.
Consta deste projeto a implantação de um Núcleo de Apoio Pedagógico, do qual se falará
mais a frente. Competirá a tal núcleo liderar um processo permanente de formação
continuada do corpo docente, também com o intuito de garantir que, independentemente
do conteúdo ministrado pelos professores em toda e qualquer unidade curricular, eles
trabalhem os novos conceitos de ciência, de homem e de mundo a que se refere o
6
parágrafo anterior. Isto é, entende-se que tais dimensões constituem uma
transversalidade na formação de todos os acadêmicos do Campus Alto Paraopeba.
No Campus Alto Paraopeba quer se inovar particularmente na abordagem pedagógica.
Espera-se muito que o protagonismo estudantil seja exercitado em alta escala. Para isso,
muito irão contribuir o trabalhar em equipe, a constituição sistemática de trabalhos
voltados à contextualização e integração curricular, o uso de novas tecnologias de
informação e comunicação (NTICs) a serviço do processo ensino-aprendizagem,
ensejando, com tudo isso, o amadurecimento e a autonomia dos estudantes. Espera-se
que o professorado se imbua da absoluta necessidade de praticar a interdisciplinaridade e
a conexão entre ensino-pequisa-extensão seja aprofundada. Espera-se ainda conseguir
uma grande adesão a projetos de iniciação científica.
A Portaria No. 4.059/2004 do MEC, regulamenta a oferta de carga horária à distância em
disciplinas presenciais. Em seu artigo 1º, assim estabelece: “As instituições de ensino
superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos
superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem
modalidade semi-presencial (...). § 1º: Para fins desta Portaria, caracteriza-se a
modalidade semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades
de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos
didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de
comunicação remota. § 2º: Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput,
integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da
carga horária total do curso.” Nesse sentido, a UFSJ está instituindo, no primeiro
semestre de 2008, o Portal Didático, ambiente virtual de aprendizagem que deverá
favorecer, no conjunto das unidades curriculares dos novos campi e, em caráter
progressivo, em toda UFSJ, o desenvolvimento de atividades prévias e posteriores aos
momentos de trabalho presencial em salas de aula e laboratórios.
A cada ano, em equipes de cerca de cinco integrantes, os estudantes deverão realizar
trabalhos de contextualização e integração curricular que envolvam o conjunto de
unidades curriculares cursadas a cada semestre. As três últimas semanas de aula, em
cada semestre, deverão abrigar, além dos exames finais, apresentações dos referidos
trabalhos, com bancas de pelo menos três professores, tratando de temáticas que
correlacionem questões científico-tecnológicas com aspectos econômicos, ambientais ou
7
socioculturais. O valor acadêmico de tais trabalhos deverá ser incorporado às notas dos
estudantes, nas unidades curriculares dos professores participantes da banca. Todos os
professores deverão envolver-se na orientação das equipes. Variações como gincanas,
torneios ou feiras poderão dar formato à apresentação e divulgação dos trabalhos.
No sexto semestre, a partir da unidade curricular “Meio ambiente e gestão para a
sustentabilidade”, as equipes de estudantes deverão dedicar-se à gestão de aspectos da
sustentabilidade do Campus ou de outras organizações conveniadas. Entende-se que
essa participação contribuirá para uma responsabilização e crescimento da cidadania dos
estudantes. Ela se insere na visão de que o estudante deve desenvolver uma consciência
eco-desenvolvimentista, de que se vive num mundo de crescente escassez de recursos, e
de que a atitude pessoal, social e organizacional deve estar comprometida com a
sustentabilidade.
Outro ponto essencial do projeto acadêmico é o sistema de tutoria, realizada individual e
coletivamente. O professor tutor atua como guia, orientador dos alunos, com o objetivo de
promover e dar suporte a práticas que levem à autonomia acadêmica e relacional. Ao
estabelecer o acompanhamento e a orientação dos alunos, o tutor complementa sua
tarefa docente. Desde o início do curso, os professores responsáveis pelas unidades
curriculares do semestre inaugural, organizam reuniões para definição de equipes de
alunos e seus respectivos tutores, distribuídos entre o corpo docente geral do campus.
Para atender a novas possibilidades e exigências do mercado de trabalho ou de
continuidade acadêmica, a conclusão do Ciclo Básico poderá permitir, se for esse o
desejo do aluno, a emissão de grau de Bacharel em Ciência e Tecnologia, sem prejuízo à
continuidade da formação do aluno em uma das engenharias. Assim como implicar a
reopção de curso de engenharia e a mobilidade estudantil, respeitadas as exigências de
ordem administrativa e acadêmica necessárias.
Os cinco cursos de engenharia do Campus Alto Paraopeba terão sua parte inicial comum
no Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia. Da análise das unidades curriculares do Ciclo
Básico, pode-se verificar que a profissionalização já tem início naquele período. Isso deve
permitir sua conclusão em dez semestres.
8
3. O Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia
O Ciclo Básico em Ciência e Tecnologia, com três anos de duração, visa proporcionar
uma sólida formação básica e habilidades que fortalecem as graduações em engenharia
e, independentemente de mudanças no mundo do trabalho, são necessárias e
permanentes para o crescimento do indivíduo como pessoa, como profissional e cidadão.
Para isso, propõe-se que o Ciclo Básico possua um núcleo obrigatório de disciplinas, e
um conjunto de disciplinas de livre escolha, que permitam ao aluno exercer e
experimentar campos do conhecimento científico que o ajudem a construir sua trajetória,
ou adquirir um conjunto de conhecimentos que julgue adequado à sua formação. Esse
período, além disso, deverá capacitá-lo para a possibilidade de seguir adiante em seus
estudos acadêmicos em nível de pós-graduação.
O ordenamento acadêmico dos três primeiros anos dos cinco cursos de Engenharia
oferecidos no Campus Alto Paraopeba prevê três conjuntos de conhecimento, a saber:
A - Representação, Simulação e Tratamento de Dados
B - Matéria e Energia
C - Meio Ambiente e Mundo Humano
A formação em “Representação, Simulação e Tratamento de Dados” introduz os
estudantes no universo das linguagens matemática e computacional que, juntamente com
instrumentos estatísticos, permitem o tratamento racional de situações e o
desenvolvimento de máquinas e sistemas tecnológicos.
A formação em “Matéria e Energia” fornece as bases para a compreensão dos vários
estados da matéria e suas distintas formas de organização, do conceito de energia, de
suas diferentes formas e de processos envolvendo transformações materiais e
energéticas.
A formação em “Meio Ambiente e Mundo Humano” objetiva permitir uma compreensão de
processos filosóficos, socioculturais, econômicos e políticos, imbricados com o pensar e o
fazer científico-tecnológico, de modo que o estudante se situe socialmente como agente
9
responsável, ciente ainda das implicações tecnológicas sobre o meio ambiente,
comprometido com a conservação da vida nos diversos ecossistemas.
A carga horária semanal será de vinte horas-aula. Haverá sempre cinco unidades
curriculares de quatro horas-aula por semana. Como o semestre possuirá 18 semanas,
isso totaliza 72 horas-semestre, por unidade curricular, num total de 360 horas-semestre.
3.1. Unidades Curriculares
A distribuição e a carga horária das atividades acadêmicas em conjuntos de
conhecimento e unidades curriculares obrigatórias poderá ser conforme indicado a seguir.
A- Representação, Simulação e Tratamento de Dados: Total de 720 horas-aula.
Funções de uma variável – 72 horas
Integrais de funções de uma variável e funções de várias variáveis – 72 horas
Equações diferenciais ordinárias – 72 horas
Integrais de funções de várias variáveis – 72 horas
Álgebra Linear – 72 horas
Geometria Analítica – 72 horas
Estatística e probabilidade: introdução – 72 horas
Linguagem de computação – 72 horas
Métodos e algoritmos computacionais – 72 horas
Cálculo numérico – 72 horas
B- Matéria e Energia: Total de 360 horas-aula.
Estruturas Atômicas, moleculares e cristalinas – 72 horas
Fenômenos mecânicos – 72 horas
(Mecânica de Sólidos e Líquidos/Fluidos) – 72 horas
Fenômenos térmicos – 72 horas
Fenômenos eletromagnéticos – 72 horas
C- Meio Ambiente e Mundo Humano: Total de 216 horas-aula.
10
Natureza das Engenharias, fundamentos e técnicas do fazer científico-tecnológico – 72
horas
Indivíduo, grupos e comunidade global – 72 horas
Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade – 72 horas
Total de unidades curriculares obrigatórias: 18, totalizando 1296 horas-aula.
A partir do segundo semestre, de forma crescente, os estudantes já começam orientar
suas formações acadêmicas para os cursos profissionais, de acordo com os Planos
Pedagógicos de Curso, PPCs, de cada uma das cinco Engenharias.
O quadro seguinte mostra a distribuição das unidades curriculares nos seis semestres
constituintes do Bacharelado em Ciência e Tecnologia.
Esquema da estrutura curricular do Bacharelado em Ciência e Tecnologia
1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre
4º Semestre 5º Semestre 6º Semestre
(A) Funções de uma variável
(A) Integrais de funções de uma variável e funções de várias variáveis
(A) Equações diferenciais ordinárias
(A) Cálculo numérico
(C) Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade
ELETIVAS
(A) Álgebra linear (A) Geometria
analítica
(A) Integrais de funções de várias variáveis
(B) Fenômenos eletromagnéticos ELETIVAS ELETIVAS
(A) Linguagem de computação (A) Métodos e
algoritmos computacionais
(A) Estatística e probabilidade: introdução
(C) Indivíduo, grupos e comunidade global
ELETIVAS ELETIVAS
(B) Estruturas atômicas, moleculares e cristalinas
(B) Fenômenos mecânicos(Mecânica de Sólidos e Líquidos /Fluidos)
(B) Fenômenos térmicos ELETIVAS ELETIVAS ELETIVAS
(C) Natureza das Engenharias, fundamentos e técnicas do fazer científico- tecnológico
ELETIVAS ELETIVAS ELETIVAS ELETIVAS ELETIVAS
11
Espera-se que todos os docentes, em todas as unidades curriculares, busquem sempre
situar os conhecimentos e sua prática no horizonte mais amplo da formação que se
pretende realizar na UFSJ, priorizando os encontros interdisciplinares e a atuação dos
estudantes em equipes. O erro e a dúvida devem ser tratados com respeito e
potencializados como caminhos para a problematização e a aprendizagem de temas.
4. O ingresso no Campus Alto Paraopeba e a escolha de um curso profissional
O ingresso de estudantes no Campus Alto Paraopeba dar-se-á em um único semestre,
com 250 alunos. As aulas se concentrarão no turno único noturno, com atividades diurnas
em laboratórios e bibliotecas, participação em projetos de pesquisa, atividades de
extensão e outras atividades (tais como na unidade curricular Gestão para a
Sustentabilidade, aprendizado de língua estrangeira etc.) no período diurno. Além disso,
entende-se que os cursos de pós-graduação deverão ser implementados no período
diurno.
5. Mobilidade Acadêmica
A possibilidade de opção pelo grau de Bacharel em Ciência e Tecnologia, com a
conclusão do Ciclo Básico, permite que o estudante busque formação profissional em
outras instituições. No caso da UFSJ, há que se pensar na mobilidade interna na
Instituição. Em primeiro lugar, alunos do Alto Paraopeba poderão complementar sua
formação profissional em habilitações existentes em São João del-Rei e vice-versa; em
segundo lugar, pode-se contar com os pedidos de transferência de alunos de outros
cursos e instituições.
6. A Pesquisa, a Pós-Graduação e a Extensão Universitária
A pesquisa no Campus Alto Paraopeba será implementada imediatamente e a pós-
graduação stricto sensu, em curto e médio prazo, em especial num viés interdisciplinar,
explorando a relação de temas abertos (água, energia, ambiente, etc), integrando
conhecimento científico e tecnológico em projetos de representação, simulação e de
humanidades, numa perspectiva de continuidade e ampliação do esforço que a UFSJ vem
realizando de consolidar-se como instituição de ensino, produção e difusão de
conhecimento. Hoje, a UFSJ conta com seis cursos de mestrado – quatro deles iniciando-
12
se em 2008 –, sendo que, desses, um é em Engenharia de Energia e o outro, de caráter
multidisciplinar, em Física, Química e Neurociência. A expectativa com o novo campus é
de programas e linhas marcadas pelo diálogo entre áreas do conhecimento e entre a
academia e a realidade social e do trabalho.
A extensão deve ser estimulada desde o início das atividades do Campus Alto
Paraopeba, como momento de integração do ensino e da pesquisa, reagindo às
tendências e demandas do mundo mais amplo no qual o campus se situa.
7. Estrutura Administrativa e Acadêmica
O Campus Alto Paraopeba será uma unidade da UFSJ. Por conseguinte, a estrutura
administrativa inicial, integrada à sede, será simples, sem duplicação de serviços.
Imagina-se uma diretoria e uma vice-diretoria responsáveis pelos aspectos materiais do
campo e pelos aspectos acadêmicos. Para sua implementação, far-se-á necessária a
contratação de um quadro de docentes e técnicos administrativos, nesse caso que
atendam também às necessidades centralizadas na UFSJ-Sede, além de cargos
comissionados, funções gratificadas, e suprimento de outras necessidades de pessoal.
A organização dos docentes deve ser feita de modo a favorecer projetos comuns,
interdisciplinares. A mesma área física que ocuparão, inicialmente, poderá e deverá ser,
quanto possível, comum a mais de um docente, de modo a permitir a convivência e a
discussão diuturna de temas relevantes. A partir desta experiência, serão definidas
subdivisões administrativo-acadêmicas e colegiadas adequadas. Essa organização
deverá possibilitar que discussões importantes, quais aquelas relativas à mudança
curricular, introdução, supressão ou modificação de disciplinas, de conteúdos etc. levem
em consideração a expressão do maior número possível de pessoas envolvidas, a fim de
que toda a comunidade educativa possa se responsabilizar pelas decisões tomadas e
comprometer-se com sua execução, fomentando a base interdisciplinar do projeto.
O caráter inovador do Campus Alto Paraopeba exige a implantação imediata de um
Núcleo de Apoio Pedagógico, cujo objetivo é o de apoiar os docentes no desenvolvimento
e na utilização de metodologias de ensino interativo, com o uso do Portal Didático e na
busca da interdisciplinaridade. O Núcleo vai se constituir como importante apoio aos
docentes nos projetos de unidade curricular com parâmetros de interatividade e
13
interdisciplinaridade, com a oferta de experiências já vivenciadas por outras instituições
que praticam um ensino interativo, articulando ações presenciais, mediação
computacional entre outros elementos. Por isso, deverá o Núcleo de Apoio Pedagógico
celebrar convênios de intercâmbio técnico com instituições nacionais e estrangeiras, com
vistas ao desenvolvimento de softwares acadêmicos para simulação e criação de novos
experimentos. As ações do Núcleo de Apoio Pedagógico destinam-se, portanto, à
formação continuada do corpo docente do Campus Alto Paraopeba, à permanente
reflexão sobre as práticas de ensino-aprendizagem e ao desenvolvimento operacional de
inovações.
O Núcleo de Apoio Pedagógico terá, ainda, notável importância na busca de exemplos e
problemas do mundo do trabalho para a interação das unidades curriculares com tal
realidade. Tal interação pode constituir-se na forma de um Laboratório de
Contextualização e Integração Interdisciplinar, diretamente vinculado à Central de
Estágios e às rotinas das diversas unidades curriculares. Deverá, além disso, atuar em
processos de seleção de docentes e avaliar a pertinência de mudanças em unidades
curriculares e de currículo. Finalmente, outra atividade não menos importante será aquela
de desenvolver pesquisas de ensino, sejam relativas à retenção e evasão, sejam relativas
à sua eficácia, dentre outras.
A Central de Estágios deve manter permanente diálogo com o setor produtivo,
identificando e favorecendo a ampliação de postos de estágio, bem como trazendo, para
o interior da UFSJ, questões e problemas do setor produtivo para que equipes de alunos,
em projetos curriculares, de natureza extensionista e/ou de iniciação científica, possam
trabalhar na busca de respostas e soluções. Uma tal integração com o setor produtivo tem
o potencial de produzir parcerias duradouras, marcadas pela efetiva cooperação mútua.
Outro órgão que se fará necessário é o Núcleo de Apoio aos Estudantes. Sua ação se
desenvolveria em duas dimensões: na dimensão acadêmica e na dimensão social. Na
acadêmica: numa estrutura que se apregoa como defensora da mobilidade estudantil, de
uma escolha profissional mais amadurecida, parece indispensável um serviço que se
dedique a fazer aconselhamento de carreira, que ajude no discernimento de escolhas dos
estudantes, sejam escolhas profissionais, sejam escolhas relativas a estágios, atividades
de pesquisas, etc. Do ponto de vista social e psicológico, é evidente a necessidade de tal
serviço, quando se consideram as circunstâncias que envolvem a maioria esmagadora
14
dos alunos da UFSJ, incluindo escassez financeira, associação de estudo e trabalho, vida
longe da família, dentre outras.
No campo ainda da área acadêmica, o Campus Alto Paraopeba deverá ter um posto de
serviço da Divisão de Controle e Acompanhamento Acadêmico. Em termos
administrativos, entende-se a necessidade de um posto de serviço da Divisão
Administração de Pessoal para atendimento de todos os servidores. Assim também um
setor representativo do Núcleo de Tecnologia da Informação e um Setor de Serviços
Gerais do Campus.
8. Seleção de docentes
A seleção de docentes privilegiará candidatos doutores. É preciso que desde o ato de
inscrição os candidatos tenham conhecimento e declarem conhecer as peculiaridades do
Campus Alto Paraopeba, entre as quais se elencam: a exigência do trabalho
interdisciplinar na busca do conhecimento que o ensino deve propiciar; a metodologia da
interatividade no ensino, o aprender fazendo, e como tal a necessidade de o professor,
com o apoio do Núcleo de Apoio Pedagógico, desenvolver programas de ensino dentro
dessas premissas; a disponibilidade para o permanente aperfeiçoamento pedagógico que
atenda ao objetivo do projeto acadêmico do Campus; a consciência de que, em sua
avaliação no estágio probatório tais atitudes serão levadas em conta; conhecimento da
realidade de trabalho em tempo integral, com atividades de ensino, pesquisa e extensão e
com o ensino noturno. Para que isso se torne realidade, os termos dos editais para
concurso de professores serão suficientemente explícitos nesses aspectos.
9. Seleção de estudantes
A seleção de estudantes acontecerá conforme o projeto de vestibular da UFSJ, realizado
uma vez ao ano, e com uma única entrada. A respeito da natureza inclusiva do processo
seletivo, cabe salientar que a UFSJ, em sua sede, abriga mais de 60% de alunos
provenientes de escolas públicas e, com o predomínio de cursos noturnos, dá a
oportunidade de graduação a cidadãos que não podem deixar o trabalho para estudar. As
expectativas acerca do perfil dos ingressantes no Campus Alto Paraopeba apontam para
a mesma realidade vivenciada na UFSJ sede, até porque a UFSJ já recebe estudantes da
15
região do Alto Paraopeba. A utilização dos resultados do ENEM, medida que valoriza a
articulação com o ensino público na Educação Básica, já é uma prática corrente da UFSJ.
16
top related