18029241 fisiologia do envelhecimento

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Fisiologia do envelhecimento

Fisiologia do envelhecimento tecido tegumentar e conjuntivo

• Aumento das ligações cruzadas nas moléculas de colágeno e elastina

• Aumento da colagenase

• Diminuição das fibras elásticas

• Diminuição do conteúdo hídrico extra celular

• Aumento do acúmulo de gordura corporal

• Alterações no tamanho, forma e número das mitocôndrias

• Diminuição:

Queratinócitos,

Melanócitos,

Vascularização e

Glândulas sudoríparas na pele.

Fisiologia do envelhecimento tecido tegumentar e conjuntivo

Implicações para o idoso

Maior chance de lesões,

Maior rigidez da cápsula articular e ligamentos,

Diminuição da amplitude de movimento articular,

Alterações na propriocepção,

Alterações no metabolismo geral,

Manchas, maior fragilidade e ressecamento da pele,

Alterações na termorregulação IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Fisiologia do envelhecimento sistema nervoso

• Diminuição do número de motoneurônios alfa

• Desmielinização segmentar

• Cérebro: redução do peso e da espessura dos giros e aumento dos ventrículos

• Alterações nos neurotransmissores

Fisiologia do envelhecimento sistema nervoso

• Visão: diminuição da acuidade visual e da adaptação a diferentes luminosidades

• Audição: diminuição da acuidade auditiva principalmente para sons graves

• Diminuição e alteração dos receptores sensoriais cutâneos

Implicações para o idoso

Fraqueza muscular;

Lentidão dos movimentos, diminuição da capacidade de gerar movimentos rápidos e alternados;

Limitações funcionais;

Aumento do tempo de contração e relaxameto muscular;

Implicações para o idoso

Aumento do risco de quedas,

Diminuição da capacidade cognitiva e de atenção,

Diminuição da plasticidade neuronal,

Alterações na sensibilidade.

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Fisiologia do envelhecimento tecido musculo-esquelético

• Desidratação do disco intervertebral, aumento da rigidez e degeneração do colágeno

• Redução do volume e da qualidade do líquido sinovial

• Diminuição do número e tamanho das fibras musculares

• Diminuição das proteínas contráteis

Fisiologia do envelhecimento tecido musculo-esquelético

• Diminuição das proteínas contráteis

• Substituição de tecido muscular por tecido conjuntivo e adiposo

• Diminuição da área transversal relativa das fibras tipo II

• Diminuição do aporte sanguíneo, da densidade mitocondrial e da atividade das enzimas oxidativas.

Fisiologia do envelhecimento tecido musculo-esquelético

UNIDADE MOTORA (UM)

• Diminuição do número de UM;

• Aumento do tamanho das UM remanescentes;

• Diminuição do número de células no corno anterior;

• Declínio no número de raízes nervosas;

• Acúmulo de lipofucsina no corpo neuronal;

• Diminuição da velocidade de condução nervosa periférica;

• Aumento da irregularidade da junção neuromuscular.

Implicações para o idoso

Fraqueza muscular principalmente nas contrações concêntricas,

Lentidão dos movimentos,

Fadiga muscular precoce,

Limitações funcionais,

Diminuição da amplitude de movimento articular,

Encurtamentos musculares

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Fisiologia do envelhecimento sistema cardíaco

• Diminuição do número e aumento do tamanho dos miócitos

• Aumento do tecido fibroso e acúmulo de lípideos e amilóides senis

• Diminuição da sensibilidade à estimulação beta-adrenérgica

• Diminuição do número de células do marcapasso

• Aumento do tecido fibroso nos tecidos de condução

• Aumento da fibrose e calcificação das válvulas

Implicações para o idoso

Aumenta a probabilidade de isquemia miocárdica e arritmias;

Diminui a FC máxima aos esforços;

Fadiga precoce;

Diminui o VO2 máx;

Presença de sopros.

 

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Fisiologia do envelhecimento sistema respiratório

• Aumento da rigidez das traquéias e brônquios

• Diminuição da elasticidade dos bronquíolos e do tecido pulmonar

• Diminuição do número e da motilidade dos cílios

• Aumento do número de glândulas secretoras e da camada de muco

• Alargamento das paredes alveolares

Implicações para o idoso

Aumento do volume residual,

Diminuição da complacência pulmonar,

Desequilíbrio ventilação/perfusão,

Diminuição do VO2 máx,

Fadiga precoce, aumento da percepção subjetiva do esforço,

Maior risco de pneumonias, pigarro constante.

 IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Fisiologia do envelhecimento sistema vascular

• Diminuição da elastina e aumento do colágeno

• Aumento da deposição de cálcio e lípideos

• Estimulação reduzida à catecolamina

• Diminuição da sensibilidade dos barorreceptores

• Insuficiência das válvulas venosas

Implicações para o idoso

Aumento da resistência vascular,

Hipertrofia miocelular e cardíaca,

Prolongamento da vasoconstrição,

Maior probabilidade de hipotensão postural,

Aumento da PAS e PAD,

Alterações desproporcionais da PA ao esforço,

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Implicações para o idoso

Diminuição da resposta local com aumento do metabolismo,

Diminuição da capacidade de termorregulação e aporte sanguíneo para o músculo,

Diminuição do retorno venoso

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Fisiologia do envelhecimento sistema imunológico

• Atrofia do timo

• Diminuição da capacidade de proliferação celular

• Diminuição da hipersensibilidade e citotoxidade celular

• Aumento da produção de anti-corpos auto imune

Implicações para o idoso

Maio risco e menor controle de infecções,

Maior probabilidade de doenças auto-imunes.

 

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Fisiologia do envelhecimento genito-urinário

• Diminuição da função renal

• Fraqueza da musculatura esfincteriana e do assoalho pélvico

• Aumento das contrações não inibidas da bexiga

• Aumento do volume residual da bexiga

 

Implicações para o idoso

 Maiores efeitos colaterais de medicações;

Diminuição da capacidade de continência;

Maior frequência urinária;

Maior prevalência de infecção urinária.

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Fisiologia do envelhecimento sistema digestivo

• Diminuição da ingestão e retenção hídrica

• Aumento da fragilidade do osso alveolar nos dentes

• Atrofia gengival

• Diminuição do paladar, olfato e fluxo salivar

• Diminuição das células hepáticas

• Diminuição da produção de suco gástrico

• Diminuição da motilidade intestinal

• Diminuição do suprimento nervoso, vascular e das células absortivas no intestino

Implicações para o idoso

 Rápida desidratação,

Hipotensão postural,

Hipertermia,

Constipação intestinal, ressecamento de mucosas,

Confusão mental,

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Implicações para o idoso

 Maior probabilidade de perda dos dentes, cáries e problemas na mastigação,

Diminuição da ingesta de alimentos,

Alterações na digestão e no metabolismo de medicamentos,

Má absorção intestinal e flatulências.

 

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Alterações na postura do idoso

Causas• Alterações fisiológicas no sistema

musculoesquelético (fraquezas e encurtamentos musculares e alterações na massa óssea), na propriocepção, no afeto e nas articulações.

• Patologias

• Degenerações e traumas

• Hábitos

• Emoções

HIPERCIFOSE TORÁCICA• Causas:

• Fatores emocionais,

• Fraturas osteoporóticas,

• Encurtamentos e fraquezas musculares,

• Ação da gravidade,

• Profissão, hábitos.

HIPERCIFOSE TORÁCICA• Conseqüências:

• Protusão de cabeça,

• Hiperlordose lombar,

• Limitações e patologias no ombro,

• Alterações respiratórias,

• Compressões nervosas,

• Redução dos movimentos do tronco,

• Anteriorização do centro de gravidade.

REDUÇÃO DA LORDOSE LOMBAR

• Causas:

• Compensações,

• Degeneração,

• Hábitos,

• Encurtamentos e fraquezas musculares.

• Conseqüências:

• Retroversão pélvica,

• Dor,

• Aumento da flexão do joelho e alterações na marcha.

AUMENTO DA FLEXÃO DE JOELHOS

• Causas:

• Compensações,

• Encurtamentos e fraquezas musculares,

• Hábitos.

• Conseqüências:

• Alterações na marcha,

• Alterações funcionais,

• Limitação da utilização de estratégias de equilíbrio (maior risco de queda)

AUMENTO DA FLEXÃO DE TRONCO E QUADRIS

• Causas:

• Compensações,

• Encurtamentos e fraquezas musculares,

• Hábitos.

• Conseqüências:

• Alterações na marcha,

• Alterações funcionais,

• Limitação da utilização de estratégias de equilíbrio (maior risco de queda)

PROTRUSÃO DE OMBROS E SEMIFLEXÃO DE MMSS

• Causas:

• Compensações,

• Encurtamentos e fraquezas musculares,

• Conseqüências:

• Alterações funcionais,

• Limitação da utilização da reação de proteção

Alterações na postura do idoso

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Treino funcional,

Analgesia,

Alongamento e fortalecimento musculatura,

Orientações posturais,

Treino de marcha e equilíbrio.

Alterações na marcha do idoso

Causas• Redução da sensibilidade plantar

• Redução na capacidade de absorção de choques

• Redução da propriocepção e do input sensorial

• Alterações musculoequeléticas

Alterações• Aumento da largura da base de suporte

• Aumento da fase de apoio e diminuição da fase de balanço

• Redução do comprimento (tamanho) do passo

• Redução da altura do passo

• Diminuição da dissociação de cinturas e do balanço recíproco dos membros superiores

• Diminuição da amplitude de movimento de tornozelo (principalmente dorsoflexão), joelho e quadril

Alterações• Diminuição da velocidade de marcha: normal

1,1 a 1,2 m/s. Abaixo de 0.6m/s indica risco de queda e perda funcional

• Aumento da cadência

ConseqüênciasConsequências:

• Alterações funcionais,

• Instabilidade e maior risco de quedas

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Repercussões clínicas do envelhecimento fisiológico

• Fragilidade

• Manifestações atípicas

• Pluripatologias

• Fenômeno do iceberg

• Polifarmárcia

• Gigantes da geriatria

• Comprometimentos na independência, autonomia e qualidade de vida

• Utilização de inúmeros recursos de saúde.

 

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