a doença do nosso...
Post on 18-Mar-2020
4 Views
Preview:
TRANSCRIPT
\ NO l
Rcdacção · Secretariado Paroquial LORIOA - Serra da E11trela
JUNllO dt'I 1968
Dire..:tor. Proprlet.irio e Editor Vigário df!I Lorlgn
N. '!
Composição e Impressão: Tl1>. «Notfclas da CovUhi\»
~~e . orrtam gotas de sangue pelas faces M~~ dl' /unlro do uno d..- 1929. N11nw
hora $lJntu. de quinta pc1r1.1 sexto-feiro, ú11 w. t1 11ni<·11 vi'de11te de Pfltlnw, llinda 11i1111, 1<>1 f1woredda ~ló Ct<11 com uma <•isllo •obrem1t11rtJ/, que, em cartti. <'om11· ni ou oo Santo Püdre.
c/)e ff'('f'nlf', iluminou ·•e tc>du " ,·,11><'· ln C'Om um.:i luz sobrenJturul e sobre o túftlr npruen:11 11m11 cm: de /11i 1111<' r/ie ynvn att 110 tccto. Em unw lu: mais clilr11 1•i.1·.•I' m1 parte .~11prrlor c/11 cr111 umd f oce de homem com o corpo utf l1 cint11 (Pni), sobre o peito unw pomba t.1m~m tlc lu::. ( Esplrito Sunto} e pre µido n.1 cru: o C'Orpo de outro homem f F/1110).
Llm f>\'lllO nb11ixo da cinta, •11•prn..m no ar, vi.~.•e um cAlix e uma h6.•tía granel<' <obre <• q11.1/ caiam alyum1" 11<•tm d<' 'anfllre que corriilm pe/fJS foce,s do Cn1-c1ficado I': c/11m11 ferida do peito. E.•cor· rendo pela hó.qia essas gota.• caiam dentro tio côlix.
Sob o brllÇo direito da cru: tstavn No.,.11 St!nlroro. ( ... Era Nos.•a Senhorn c/C' Pl>tim11 com o se11 Imaculado Coraç!lo... na m.lo c.'1'111crda... sem espl)(/u riem ro$,1./I, mas com uma coroa de e.,. pính4'.• e chama.~ ... >
S4'b o braço esquerdo (da cm:) umas lefrj/.$ grande$ como se fossem de âguJ crlJtalina que corresse para cim11 do 11/tar. formavam estas palavras : 4GRA· ÇA E MISERICóRDIA•.
Compreendi que me era mosfriJdo o mi.•têrio d11 Santí.uim.1 Trind11dt ~ r t tl.'·
bi luzes sobre este mistério. que me nno í prrmiffdo revelar».
e <Íe uma f et·ida
. " no /.nulo .••
I.' A SAN1'fS '1· Deus é Pai. que. l\IA TIUNDAOE desde toda a
etcmldade, gera um F ilho, a quem comunica a sua natureza, as suas pcrfclçõcs, a sua beatitude. a sua vida. Este Filho ~ único, ~unigénf to», porque tem, com o Pai. urna mesma e indivislvel natureza divina; e ambos. apesar de distintos um do outro (por causa das suas propriedades pessoaJs «de ser Pai> e de .-ser F ilho>). est:lo unidos por um amplexo de amor po-
deroso e substancial, de que procede a Terceira pessoa, que a revelação designa com um nom<' misterioso : o Esplrlto Santo.
A Santlssrrna Trindade é o Pnnclp10 e o Fim de tudo. Alfa e Omega. Em Deus esta a Vida Vida infinita. incria· da. e vrda finita. cnada. polS todas as coisas foram feitas por Ele.
2.• O HOMEM 01- - O e u s. sendo VINIZADO Bondade lnfinl
t a . únicamente por amor. criou todos os seus e o pró· pno homem, ao qual fez participante da sua natureza divina. Pela • graça •• participaç:lo ml~tl'rlosa da própria vtda dl·
llonC'lw "" 7 ' r>Aorn"I ................................................... ...... .... .. ........................
A doença do nosso tempo pelo Prof. Calos Pinto Ascensão
A maior doençn do:1 lt>mpos que correm é a que ataca o esplrlto. Não me refiro só ao nspt>cto moral da questão, mas também ao aspecto constitucional t' funcional. O csplrlto está, na reaJldndt', dorntr. l'm perigo dr «e perder.
e um mal dll\gnostlcndo em todos os pnlsl's clvlllzndo!I. E qunnto mnlR
LO RIGA
Vlstô Gerôl
domlnndos prln técnica, tnnto mnl11 g t 'lLVC o !lt'U N•t.ldO espiritual.
E11tnll'ltlc11s rNi.llzndas jA M nlguns unos. no!i E. U., revel111n que. l'\ll<JUC'lr palR, hâ cl'rel\ de oito vezes muls lnl !'rnudos por Idiotia ou loucura de quo tuh111·eulo11011 trntndos no11 ho. pi tais. Ll'mOH, num jornal qu" mal!l d1• um mtlhllo <.'lll lrnhltnntcs dn Frnnçf\, numa. populaç!Lo de cerca. do 12 núlh.õcs, 1:tüo dorn los mcnlttls, segundo uma uslatl!Jtlcn há. pouco publlcndn.
Tsto 11rm fnlnr nos lndlvlduos que, !ll'm 11erem, prôprlamente, Idiotas ou louco!I 11llo Mh-0111 mt>ntnts, ou lnndaptá.vl'ls à existência moderna. Trahnlhos rcnllzados no estrangeiro rc· vel11.m qur 2,15 a 15 por cento da populaç:\o 1ofrc, mnl!I ou menos gravr· mt>nte, dr dt>sequillbrio mental.
Se tomarmos para Portugal uns 3 pot' cpnto, teremos, só na metrópole, 24.0.000 lndlvlduos a cru:eccr de tratamrnto ou de educação especial.
Na produção dt'sta doença entrnm sem dúvida fnctores hereditários r devemos põr à cabeça a s1flll11 " o alcoolismo. Hll, na rrnlldnrle. um., ri'· lação entre o alcoolismo de um povo e o seu cnrraqueclmento lntclectunl.
(Concluí ns 2.' 0A~n11)
2
"CORRIAM GOTAS DE SANGUE PELAS FACES ,,
rConelu.sAo da 1: página)
vma. nós somos nno só criaturas, mas filhos .idoptivos de Deus. cConsiderai que amor nos mo.strou o Pai (em querer) que sejamos filhos de Deus e que o &cjamos (no rculidade) (l Jon. Il i. 1.). Nós somos. poi~ d11 c raça divina>, ir· mllo' dl' Cristo>, porque «filhos de Deus•.
l~,,ino tinha o Papa S. Lena, para l'xclamar : ~Rl'conhece, ó Cristno, a tua dignidade I>.
8. • «( ' O ti R l A M oo•r As DJD SANGUE ... »
O homem rnuti· lou o pláno divino, revoltando-se e o n t r a
Deus. Afastou se do Criador, deixou-se prender desordenadamente pelas criaturas.
A ofemn contra Ül'us tinha de ser rc parada. O homem seria liberto. A Redenção cust.irla sangue. O Pilho de D<'us oferece se ao Pai. que O <'nvia 11 salvar os homens. 11eu!I filhos tam~m.
Jes~. o Salvador. geme. criancmha, num Pre,l!pio: adolescente, cobre-se de suor. em pcno!!O trabalho duma oficina; fatiga-se e pa~sa fome, cm longas )orna· das apostólic~. semeador de palavras de vida eterno e de grilÇM e milagres dlvi nos. E morre, cruclfic11do. numa Cruz ... Farrapo ensanguentado, verme da terra pisado. o último dos homens, um homem dl' dores... limo pn.~ta de sangue... dr Sangue divino 1... Um Coração trespas• sado. nno tonto pelo!! no.~~011 crimes, mais ainda pelo S<'u Amor ... •Corriam gotas de sangue pelas faces e duma ferida no peito ... »
Cnrnç!lo de Cristo... Louco de Amor por todos os homens 1 ...
4.• «VTA·SE UM CALIX E lJl\fA HOSTIA GRANDE»
J\ Rrdrnção continua. Hoje mesmo há culpas qur lavor no Sangue de Cri~·
to. H ·, frocos que alimt>ntnr com o Pão de Cr13to. f 16. famintos e sedentos.
Cri~to contlnmm1 pre~entc · no Sacrlfrcio do Altar d Mis11a " e na Mc~o Eucnrhtica - a Comunh:io do Pão C' do Sanqul' dr Cristo.
õ .• « ... CORAÇJ\O - Deu~ qu1~ que COl\1 li'IA CO· os seus fllhos ti-ROA DE EAPl NHOS E CRA· MAS» ...
vesse m µmo Mnc. Não podrrirunos viver M'm o amor de
um coraçl!o de mfte. A~~lm na ordem natural. Assim na ord<'m da graça. Maria foz parte da nos~n vida. Cristo dcs· Cl'u oor Mnrln. Por Pia tnmb~m. nós subiremo, ao PAI.
Pomos lavodos no Sangue de Cristo l' purificado tnrnbl!m pelas lâgrhnos da nos~n M5c. No Cnlvttrlo. doi~ altarrs de sacri ficlo Sl' levantam : a Cruz, renada pelo Sunoul' de Cristo: o Coração Imaculado dt.' Mnrlo, esmagndo pl'ln Dor de Corredentora.
• \or.1çllo sem rosas... rnas com uma coroa de espinhos e chnmn,, .> Coraçllo da nossa Mãe, ahrazndo cm amor de Deus e ern amor dos homens ...
O.• «GRAÇA E MI . - E m cL e t r as SERlCORDIA » grnndcn... por-
quc é grande a «M ISERICôRDIA• ...
Em «letras grandes>... para que os homens bem as vejam ... Os homens to· dos, embora miopes que ainda nlio vi ram a Deus. ou de coraçlio desalentado, perdida a csp..:rança, devem ver u água cristalina que corre paro cimo do alt11r. confiando cm absoluto na GRAÇA E MlSERlCóRDIA do Senhor. «GRA CA:o é a vida divina participada, Jor• rando do selo da Trindade Snntlssima e que o Redentor nos mereceu ô custa de todo o seu Sangue derramado ... cGRAÇA:o que o Senhor Jesus nos aplica e até nós chega através do Sncrlflcio da Cruz,
A doença do fConclu1lo dtl 1. • p• (lin•)
Alguém se queixava, há a nos, de que cde todas as nações que cultivam a ciência é a Fra nça qut' mais vinho bebe e menos pr émios obtém>. Não sei se esta situação Ae manterá naquele pais. Mas toda a gente sabe que o combate ao a lcoolismo é um assunto que preocupa O'I governantes do pais além-Plrcn~w1.
Todavia, devemos considerar out ros factores, além dos hereditários.
A Idiotia, a loucura, o !'nfraquectm onto do esplrito sA.o tnlvez o preço da c ivilização ln dus l l'ial e o resultado das Inovações lntl'oduzldru1 na maneira do viver.
A procura de confor to, a Intemperança sob todo11 011 aspectos, a fuga dM l'<'Sponsabllldades. frutos de um progre::iso mal compreendido. fazem diminuir a r esistência ne rvosa. a capncldade de trabalho e a própria ln· teliirêncla.
Diversas experiências rea lizadas com p;í'rnçÕP"' RUl'C!l!dvn11 df' cães de raça purn, revel11ram que, 011 animais criados multo nrtlflclalmt'nte e !:'Ujellos a uma a limentação dl!erente da dos seus antcpa..,MdOf!, v inham n sofrer de nervosismo e rl<' reacções multo parecidas com a.cJ dos Idiotas e loucos, doencas que nuncn ao11rece· r11m nos progenitor es que suporta· vnm os rl~ores do c lima da montanhn e se batiam com os lobos.
Devo notar-se o mN1mo fenómeno com os homens, sujcltoi-1 como estão, ho1e em cita., a uma vtdn demMladamen te artll'lclnl o por dema is hullçosn, enel'vante e choln de proor upacões. Uma grande parte dos lndlvlduos é Incapaz de se 'ldnptn.r õ.s contínuas mut nçõos da Pxlstôncln m oderna, febril, louca, ch oln de Imprevistos. E da i o seu dosequlllbrlo.
Estes deslqulllhrfos for mam 1d u mn grande massa que trmr!r n flumrntnr dia a dia. Os int clectunhnPntr apállcos, os imornls, os desor<1111t·os e os criminosos sl1o o fermento pnrn as novas camadas de sPres Inferiores.
rcnovado no altar, e pelos Sacramentos. dum modo especial da Divina Eucaristia cMISERICóRDIA> infinita de Deus para connosco ! ... Q ue mais se abaixou a M ISERICóRDIA, do que o pecado 1 ... GRAÇA que Inundou o Coraçlio !ma. culado da Virgem Mãe, e trasborda sobre todos nós, seus filhos, que GRAÇA E MISERICóRDIA alcançamos pela poderosa intercessão da medianeira de todas as graças.
• • •
... Jàmais deixemos de contem pior a Visão narrada pela Lúcia. São Verdades divinamente arrebatadoras, essenciais, profundas, nas quais nos devemos fixar, em longas horas de meditação.
nosso tempo «Multas crianças normais nucem
en tre degener ados e criminosos. Nesse melo formam o seu corpo e a sua consciênc ia . Depois, são lnadaptt\Vels à vida normal. Por eles é constltulda a população das prisões, assim como aqueloutra, muito mals numerosa, que vive em liberdade, do roubo, da Imora lidade, da desordem .
As doenças do espirlto tomam-se, sem dúvida , ameaçadoras, capazes, como são, de contágio ps lquloo. E não só podem transmitir-se aos homens com o aos própt·1os animais, se dermos c rédito à s experlõnclas dum vot cr lnár lo, de J oanesburgo ...
«Nunca n a Afrlca do Sul houve t antos clles desequillbl'ados como agor a. El os cães regem o seu compor tamen to pelo dono! ... >
Onde es tá o remédio para es te mal ? Sem dúvida no combate às doonçaa que podem transmitir-se, he· r ed ltà rlamcnte. Depois , no saneamento das populações quer t1·atando dos ndultos quer dando às crianças deficientes um a educação especla.Jlzada. E. finalmente, numa. maior disclpll· na das r egras de conduta.
Ens ln!'mos as nossas crianças a viver conforme as leis da natureza. E nsinemos-lhes o a utodomlnlo da vontade que as levará, mais ta rde, a viver sob a orientação da consciência e não à mer cê dos impulsos In stintivos. Desta maneira, elas saberão rugir dos cxceRsos da alimentação, das bebidas, da cama, etc . Que elas se habituem, dentro de um programa r a.clonal, a r esistir ao frio, às privações e à f adiga, pa ra adquirirem resistênc ia fís ica e nervosa.
Serã esta a melhor arm a que se pode lançar contra os desma.ndos duma. clv!llzação que pre tende fazer do homem um <boneco art!eulado:o a quem se poupa o esforço ffslco, a gi· náRtlca do pensamento e a té a luta contra as paixões.
Comer, bebe r, andai' de a utomóvel . Ir ao cinema, ao futebol, satisf azer Ins tintos ... é o programa de vida de
Atencão ao Concurso
.QUEM SABE, SABE ... 1. N.0 2
1. • - A!I tábuas da Lei, dadas por Deus n Moisés, no Monte Sinai, de que mntêrln eram ?
De ferro? De mudelra ?
2.• O que é o Apocalipse ?
3." - Quem compôs o Soneto de que fazem parlt~ e:ilcs dol!! tercetos :
<<Prcneres, sócio.T meus, e mc113 tlron'" I Rsta alma. que sedenta cm si nllo coube, No abismo vos s11ml11 elos clesenET11nos :
Dc111. of1 Deus ! ... Quando <• morte A lu.: {me roube,
Ganh<' · um momento o que perderam [anos,
Sa.iba morrer o que viver n.10 sou/x>».
Camões ? Bocage? Antl'ro dl' Quental ?
4. • - O que é a electróllse ?
5. • - Como !U' escrev<> n 3.• p<'IH1oa do plural do Presente Indicativo dos verbos vir e ver "
6.' - Quem eram ns Vcstals. no antigo Império Romano ?
li/ Nota-Alguns concorrentes quei
xaram-se de que receberam o jornal lnrdlanwnle, e ni\o puderam enviar ll!I rrspo!"ltM no prnzo rstabelccldo. Têm razl\o ! Corno o 1." número de cA NEVE> rol recebido por alguns no próprio dhi 211, dcclnrnmos que, por tal motivo. dndo o atraso da expedição do jornal, r<>cebemos as res· postas dos que aJndn qu<>lram envlâ· -las.
PARTIDAS E C HEGADAS
Regressou de Angola. onde é funclo nl\rlo da Companhia dos Diamante,, o nosso querido amigo Sr. Jo~é de Brito Correia. acompanhado de sua dedicada esposa e gentas falhanhos.
De Btl~m do Par.\. BrMll. chegou o no~~o prriado amigo e aq~inantc Sr. José Ml'ndc~ Veloso. dinâmico Industrial e elemento de relevo no Colónia Loriguenw.
multa genlo modorna. m, depois, ad· mlramo-nos que o csp!rlto adoeça e uma grande porcontagcm das crlan· çns de hoje sejam lnrndas ?
Se não queremos afundar-nos num abismo, ncol'dcmos. A vldti rol, desdí' O!! primeiros tempos, 11lnónlmo dl' luta, d11 ancrlf!clo, de herofsmo. l!l jA qu<> no!! tl'mpos modernos quase tudo nos vem ter às mãos, sem esforço, (sobretudo nns cidades) prlvemo-nos, voluntArlnmrnll'. dt• parte do confor· to qul' noa é dado. CUstarA, mas produzirá <>feltoi. !IC'guro~.
A RAZÃO DE SER DE UM NOME ...
Foi a baptlzar a primeira criança nas· clda nas casas do cPatrimónio dos Po breu de Longa. Que nome mais apro· prlado. do que o do grande e saudoso Fundador da cObra da Rua> e do cPatrlmónio dos Pobres>. que já ergueu no pais mais de 1.500 casas 7 Mas o braço direito do P.e Américo foi o dedicado e fldellsslmo amigo de sempre, o Sr. P.e Horácio. que tivemos o prazer de ver em Loriga, no dia da bençtlo e Inauguração das primeiras casas. O bébé cha· ma-se. pols. Américo Horâclo. A escolha do padrinho tinha de recair cm 111· guém que a freguesia c.:onhrce como grande apaixonado pela cObra da Rua» e dedicado colaborador das obras que o Património dos Pobres> vai levando a bom termo. cm Lorlga. Que o neo-boptl· zado seja sempre digno do nome que lhe foi Imposto. . ..._ ....................................... . Junho · Mês do S. Coração de Jesus
Procuremos recordar neste m~s o grande Amor do Coraç!lo de Cristo por todos os homens.. . e por c11d0 um de nós... Amor com amor se paga. Desa· gravemos o Coração magoado de Jesus e confiemos sempre n'ELE. sempre 1
SORRIR TAMB~M FAZ BEM ... Compadre. para a pesca na minha
terra 1 Aquilo é só deitar o anzol e é logo peixe de arroba.
- Ora Isso não é nada 1 O rio da minha aldeia nem {1gua tem 1. ..
...Sim 7-Ê tudo peixe.
- Sabes 7 Morreu o Peres. - Coitado 1 E sofreu multo 1 - Não sei bem quanto tempo esteve
ele casado.
Uma cliente bate à porta de um co· nhecldo cirurgião. Atras da criada vem uma pequenita de quatro anos, que dii ·
O papá não está. Saiu por couso de uma apendicite.
- Querido anjo. aposto que também já sabes o que é a apendicite 1
Sei sim, minha senhora. São cinco contos para o papá e um para o ajudante.
Um filósofo levava uma cesta multo coberta. Encontrou-o na rua. um rapaz seu conhecido, e perguntou com curlosl dade:
- O que vai dentro desso ceata 7 - Para não o saberes. é que ela vai
tão bem tapada - respondeu o filósofo.
Sabemos que há 12 selos de 10 cento· vos numa dúzia; mas quantos selos de 20 centavos haverá numa dúzia 7
O arqueólogo (homem que estuda as coisas antigas) que disse ter encontrado uma moeda antlqul!sima, datada de c647 A. C.>. (617 anos antes dr Cristo). estava mentindo ou fazendo troça. Porque?
MOVIMENTO PAROQUIAL AO OL DA GRAÇA
Receberam o Sacramento do Baptlsmo, Ingressando na Familla de Deus e na 1''amUla Paroquial :
Em i dr Maio : Amér ico Horácio, filho de Ablllo de Brito Lourenço e de Maria do Carmo de Jesus Rega, sendo padrinhos António Nunes Luls e sua etiposa Eduarda Mondes Abreu;
em 6 de Maio : Maria Helen a, filha de António Alves Miguel e de Maria do Carmo Alves Pereira. Padrinhos : António Pereira Alves e Ma.ria NnlA· lia. Alves Lu!s;
no dia 11 : J orge, fllho de Alvaro dos Santos Aparfcio e de Irene Go· mes Dinis Prata. Padrinhos : Manuel Al:ll!uncll.o P rata. e sua esposa Laurinda Gomes Dinis;
Ma r l1t. da Luz, fllha. de Alfredo Pereira e de Maria dos Anjos de Brito, Rendo padrinhos José Antunes Ferna.ndt's e sua filha Maria Filomena M. Fernandes;
Maria trene, !ilha de José da Silva Rodrigues e de Maria Filomena Pinto Cnrdoso, sendo padrinhos Carlos Cardoso de Pina e sua filha Maria Irene P. C&rdoso;
no dia 18 : !\ta rta de Lurdes, filha de José Duarte Palas e de Laurinda de Jesus Florêncio. Padrinhos : An· tónlo Lufs Amaro e sua esposa Ma· ria dos Santos Duarte Jorge;
no dia 2:S : J orge, filho de António Mnrln Nunes e de Aurora Plnto de J('sus, sendo padrlnhos J osé Nunes Moura e sua. esposa, Maria Teresa Nunes Cnbral:
!\to.ria elo Rosl!rlo, filha de Joaquim A..Jvcs Pereira. r de Marlll dos Anjos Moura. Padrinhos : António Alves Martins o sua. esposa Marla Emllla Fernandes de Moura. Qut' pojam bo·n!! cristãos. cheios das bonçêos de Deus.
UU l\t'O AO LAR
No dia 15 de Maio, contra.Iram o Sacramento do Matrimónio, na lgrr· ja paroquial de Lorlga, José Mendes de PlnA., filho lle Abllio de Brito Pina e rle Patroclnla de Brito Miguel, com Mnrla Irene Alves Lufs. filha de An· tónlo Alves Luls e de Teresa Alves Pereira. A nubente, durante anos, foi joclstn e dedJcada catequista. Fixaram residência em S. João do Estoril, Cascais. Que o seu lar seja verda· delrnmenle cristão, não esquecendo. IA longe. as tradições do!! seus antr· passados.
N A J,UZ DE DEUS Faleceu no dia 1 do corrente mos,
confortado com os Sacramentos da Igt·ejn, Maria dos Anjos Luls Duarte T'lna, de 64 anos de Idade. filha de Jo.flõ Luls Duarte Pina e Teresa Gomos Lufe.
- No mesmo dia, acometido por um ataque de tosse, perdeu os senti· dos. cafu na rua, falecendo Instantes depois. Anlõnlo Ramo11 Junlor, de 58 anos, filho de António Ramos e de Mnrta da Piedade. Deixa ainda filhos menores. As famlllas enlutadas. os nossos sentidos pêsames.
dd
OAllJ N EVE ! • . .
No d1a em que o uoi:;so Jorn·1I «A NEVE• era dlstrlbuldo em Lorlga em 24 dl' Maio - a n<>ve brnnr.n, alvls!'llma, caln nos cum1•s do Monte de São Bento, da Penha do Goto e dos Abutres, revestindo a nos.<ia Serra. llln n própria nnturcza a congratulnr-!llc connosco, como que a dizer : l'Stó. bem, continua!, para a frente,
qur n neve estará. sempre com «A NFJVID , nAo havendo perigo de se derrett'n ! ..
OONCENTRAÇA.O OP ERARIA
nenllzou-se em S. Romllo umn 1·euntl\o de LorlstSL'I dP vArlllll frl'gur11l11s desta região, tendo mnrcndo tl sun presença alguns elementos de Lorlgo..
A Secção da Liga Oper,,rla Católica principiou j,\ a prc:-porar n conct>ntrnçAo d<' filiados loclstM t> rte outros operários da diocese da Guarda, que- <>st<' ano se rel\llzn e-m Lorlga, no mC!! do Julho. Lorlgn procurartl honrar 011 seus pergaminhos. recebendo fldnlgnmcnto o grande nOmero de opcró.rlofl que aqui se vão rt>unlr, pam t•,tudnrrm, em paz e amor fr·ntemo, os S<'US problemas, orientados pela Voz de Roma, e não guiados pl'ln luz dA estrela vermelha de Moi1covo
(" \ NTINA ESCOLAR
A Junta de Freguesia e a Dh·ecçllo da Cantina E!!colar de Lorlga estll.o vivamente reconhecidas à Ex."'' CAmnrn Municipal, petn <"onceflflll.O feita à Cantina de cultivar a grande <>xten!lllo do trrreno, junto li novn r11rotn, tlD()Ullnto nllo for ocupado por novn.q construções. Maior número de crlanç1u:1 poderAo ser beneficiadas, pois o l!'rreno cutllvado pode pro<\uzlr qunntldnd!' npreclAvel dP milho. bntntn, fPl111o, etc. A sement eira foi generosamt>nte feita por alguns dos pais das crianças beneficiadas da Cnntlnn.
o . ... 1''. l).
Tnml>ém Lorlg11 R<" n11'locln fr<itlvnmcntl' A com<>mornçllo da11 Rodll'I dt> Prata da fundação da pr<'11thnosa cObra de PrevidênCll~ o Formação dns Crlndns•. qul' e11t<' nno ocorrc:-m. Tivemos n. honra <' o pr1tz<>r d!' V!'r !'m Lorlgn o Ilustre e dlnllmlco Fund'ldor dn Orl!anlzarito. Rev.• P .e Brás, qur fez l reunh'\e<i Afl Crlncl11.s " u1w1 C'onfert'ncln i\s Senhorns, sempr<' ouvido com todo o agrado e lntl' r(''Ut(',
No <lln 22 de manhã. n Mli-11n <.'I'· l<>hrncll\ por Sua Rev.• foi solrnlzruln, Mendo numerosa a a11 .. 1iotl"nrl11 n1111 comungou também em acção dn Grn· ça o pedindo novas brnqlloR pnrn n O P. F. C.
No domingo. promov!'rnm 1111 oprfeclstas um sarau rE>cr<>ntlvo, cu1os númrros ngrndnrnm lm!'n~o.
0<>1.<•nn11 dr flllndn11 t• dr outras pe.'<sOM se deslocam de auto-carro. n Lisboa sede geral da Obra, acompa-
PP INFORMA :
nhuncto a lnmgom de Nossa Sl'nhor a do Fâtlma da capital até à Guarda, onde se Inaugura a nova Casa de Santa Zita, na cldadl' onde a Obra nasceu.
Que a Delegação dt• Lorlga e as criadas da Paróquia con.<iagrem à ·sua• Obra um amor cada vez maior,
inscrevendo-ao na Orgnnlzaç!lo, que. até sob o aspecto materlnl, tantos beneflclos lhes presta.
CONORE GAÇAO DE Si\O J O..\O BAP'l'ISTA
Esteve entre nós, tendo dir'lg!do palnvrn..~ eloquentes <' npostóllcas aos fiéis reunidos na Igreja, o Ilustre Superior dn Casa que a Congr egação tem em Gouveia.
Congregação moderna. d<' origem nlemâ; realizando jt\ umo. obra admlr4vet, bem merece St'r escolhida por alguns dos candidatos que este ano desejam lngresl'lnr nos Semlnãrlos.
Silo 10 oR nlunos dn 1.• ctasst' que este nno querem entrar no Semlnârlo. Mas precisam da ajuda de pessons comp1·ern11lv1111 e g<>ncrosas, que, assim, conlrlbuh·tio para uma das mnloreN obrn11, ntlo deixando que se percam necessâl'las e preciosas vocações.
Nt•iüc quadro se escreverilo 011 nomes dos prezados assinantes e , leltores de cA NEVE>, que com-p rpenslva, generosa e votuntàrlamcntc quiseram ajudar a publl cuç!l.o do nosso jornal. Não h,1 p1·cço de assinatura. nem serviço de cobranças. Cada um oferece o que puder, de harmonia com a su 1 boa vontnde.
Hoje l<>mos o prazer de registar oR prlmolros donativos.
nec('hCllHOll dOR Senhores:
Dr. Curtos Leitão de Bn.slos . .. . . . .. . .. . .. . 100$00
j Jo:-1é M<>ndcs dr Pina ... 20$00 }
j c i\ NEVl'; agradece. i --- ·-·- ·----·---- --Respondendo aos nossos leitores
- M. A. O. B. - Coimbra - Bxactas F. P. L. S. - Sacavém - Informe
-se devidamente, pergunte ... J. A. B. Aveiro A ligaçllo te·
lefón lca er.i deficiente, mas ouvimos ainda as suas palavras amigas, pelo aparecimento de cA NEVE•.
A. M. S. e F. A. M. G. S. Oli-vais Publicaremos a carta. Responde-rcmo~. -------------------··--··--·
LORIGA 1: campanha que \•em de há multo,
e que todo.'I de<ie-jaJll \ 'l'r chegar a seu tem10. Na Rim R1wncl11rn Cnbral hâ a.Inda «mm1cl111.o; nt'A'rR'I» que Importa fazer dc"!npnrecer. T rata-se da artéria de maior movlment.o o que dá mril' fácil ll('C'l'IO ao <'entro da vlln.. Aabemo'I que a Junta de Pregue.'lla tem ln<;tado com os proprietá r io'!, para que mandeom cala r M pouca.<1 c a.'>a ' de pedra.'! nf'g"l'O'I, "em rel>O<'o. Não no'i habituemos no que e.'!'tli mal e pode ter fá<'ll rl'mMto. Oi. proprietários sno (10111\l l'('{'llllh•os. :e preciso lembrar de novo. Publicamos wn trecho d1~ Ruo Sarar dura Cnbral, de ho111 n.'!peclo. Do lado opo!tto ... no 1>erc:-urso ao longo da run, hft n lg1111111 coisa R
('ompor. \'nmo .. lá, 'llltl Já há tempo. Pequena.'! ,·oli.a'I, grandes C'Ol'>O.'I... Queom no'! vl•lltn. flC'a
(•ho!'.aclo, no fixar º' olhos nas hobl~ôes tia rua principal da vil:\, alncla por <'a lar.
Nilo Ml pod t.'n'\ nrg 11111N1tar com a parte económica, pol.Jj Oij
poucos edifklos nrlo <'hegn.m a mt'dlr palmo e nwlo til' l\llprrflele. Ajudemo'I todo., a tornar Lorlga mo.Is linda !
PODE SER
MAIS LI NDA ...
Um trl'cho da Rua Sacadura Cabrill
•
top related