a importÂncia dos sinais vitais. quais as observações mais comuns? temperatura pulso pressão...
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A IMPORTÂNCIA DOS SINAIS VITAIS
Quais as observações mais comuns?
Temperatura Pulso Pressão arterial Freqüência respiratória
O que essas medidas revelam?
Essas medidas revelam a eficácia das funções corporais circulatória, respiratória, renal e endócrina. Em razão de sua importância são denominados sinais vitais
Por que sinais vitais?
Por que são parâmetros regulados por órgãos vitais e revela, o estado funcionante deles. A variação de seus valores pode indicar problemas relacionados com insuficiência ou excesso de consumo de oxigênio, depleção sanguínea, desequilíbrio eletrolítico, invasão bacteriana, etc.
A aferição dos sinais vitais é simples?
Os sinais vitais são uma forma rápida e eficiente de monitorização da condição do cliente ou de identificação de problemas e de avaliação da resposta do cliente a prescrição médica e de enfermagem.
Quando verificar sinais vitais?
Na admissão, prescrição médica, protocolos antes e depois de administração de medicações que afetam funções vitais, na presença de alterações nas condições físicas do cliente, antes e após procedimentos invasivos.
Diferença entre sinal e sintoma?
Sinal – evidência objetiva ou manifestação da doença. Ex: hipertermia, bradicardia, edema, vômito...
Sintoma – fenômeno físico ou mental que causa queixas, sendo um estado subjetivo: dor, tontura, mal estar, cefaléia...
Atenção - Orientações quanto à verificação dos sinais vitais
Os sinais vitais fazem parte do HISTÓRICO DE ENFERMAGEM.
O enfermeiro deve ser capaz de verificar, compreender, interpretar e comunicar os valores adequadamente.
Equipamento adequado em boas condições. Conhecer faixa normal dos sinais vitais.
Conhecer história clinica. Minimizar fatores ambientais.
Abordar o paciente Abordar o paciente com calma e cuidadosamente. Demonstrar habilidade. Informar ao paciente.
Material básico para verificação dos sinais vitais
Bandeja contendo:Termômetro, recipiente com algodão, álcool a
70%, esfigmomanômetro e estetoscópio.O profissional deve ter um relógio com
registro de segundos. Papel e caneta.
Sinais Vitais
Podem ser verificados após anamnese e como parte inicial do exame físico.
Devemos verificar:Temperatura;Pressão arterial;Freqüência cardíaca;Freqüência respiratória.
Temperatura
Grau de calor do corpo humano. Equilíbrio entre produção e perda desse calor.Controle hipotalâmico
Mecanismos para produção de calor:Calafrios ou tremoresAumento do tônus vascularAumento da taxa metabólicaAtividades voluntáriasTermogênese
TEMPERATURA
VIAS DE PERDA CALOR IRRADIAÇÃO EVAPORAÇÃO CONVECÇÃO CONDUÇÃO
Temperatura
Mecanismos para regular a perda de calor:Reduzir a perda de calor – vasoconstricção dos
vasos periféricos, redução da superfície corporal exposta, redução da atividade das glândulas sudoríparas, melhoria do isolamento térmico,...
Aumentar a perda de calor – vasodilatação dos vasos periféricos, aumento da atividade das glândulas sudoríparas, aumento da freqüência respiratória, aumento da hidratação da pele, aumento da área exposta, ingerir líquidos (↑sudorese)
Temperatura
Hipotermia - diminuição da temperatura Dados objetivos Temperatura abaixo de: 36,1 °C (oral), 35,5°C (axilar), 36,6°C (retal); Tato: pele fria, evidências de palidez; Freqüência respiratória: aumentada (hipotermia branda - produção de
calor); diminuída (hipotermia severa); PA: aumentada (hipotermia branda - vasoconstricção periférica), diminuída
(severa) vasoconstricção intensa; Pulso: aumentado (branda - ação adrenalina), diminuído (severa -
batimentos cardíacos irregulares); Redução da sensibilidade de mãos e pés; Tremores de frio: presentes (branda), ausentes (severa); Produção de urina: aumentada (branda – vasoconstricção periférica
aumenta fluxo sangüíneo renal), diminuída (severa - vasoconstricção geral);
Quantidade de roupas ou isolamento térmico pode estar insuficiente; Movimentos diminuídos, fala arrastada, na hipotermia severa reflexos
abolidos. Dados subjetivos Sensação de frio e enregelamento; perda da destreza dos movimentos;
amnésia (temperatura abaixo de 33° C); quando do reaquecimento pode haver sensação de prurido ou queimação e dificuldade de respirar.
Temperatura
Hipertermia - elevação da temperatura Dados objetivos Temperatura oral acima de 37,4°C, axilar acima de 37.5°C e retal
acima de 38°C; Pele inicialmente fria (vasoconstricção), e depois quente; Pele pálida ou hiperemiada; Freqüência respiratória aumentada; PA aumentada, diminuída ou normal; Pulso aumentado; Sensibilidade de mãos e pés normal; Inquietação, confusão, convulsões febris (40 a 41°C); Podem ocorrer calafrios ou sudorese; Diminuição do débito urinário; Uso insuficiente ou excessivo de isolamento em função da
temperatura ambiente. Dados subjetivos Sente calor ou frio; Sente sede; Queixas de tontura, fraqueza, sensação de desmaio.
Temperatura
Sinais de febre Vermelhidão
Lábios ressequidos. Respiração rápida Pulso acelerado
Delírios Convulsões
Classificação da febre
Febre constante – Hipertermia diária com variações de 1ºC. Ex: Sepse, febre tifóide.
Febre recorrente – Períodos de apirexia (semanas /dias) intercalados com crises febris.
Febre intermitente - Períodos de crises febris (dias/horas) intercalados com apirexia. Ex: Malária (de 2 em 2dias).
Febre remitente – Hipertermia diária, Ex: Tuberculose, SIDA.
Internação – exposição prolongada ao sol, atividades físicas de trabalho ou desportivas extremas, ambientes com sobrecargas de calor. O calor deprime a função hipotalâmica, o individuo não transpira.
Perda da capacidade termorreguladora. Sinais e sintomas – tonteira, confusão, delírio, sede, náuseas,
câimbras, distúrbios visuais, pele quente e seca. Temperatura superior a 40,6º. Ocorre lesão em células e órgãos.
Se o paciente se tornar inconsciente com pupilas fixas indica lesão neurológica permanente
Considerações na avaliação da temperatura
Hipertermia – Infecção, reações alérgicas, TCE, PIC elevada
Aumento do consumo – gasto energético
Hipotermia - Proteção neuronal – objetivo terapêutico
Temperatura Axilar
01 - Lavar as mãos; 02 - Preparar o material; 03 - Explicar ao paciente o que vai fazer; 04 - Desinfetar o Termômetro com bola de algodão embebido em álcool a 70% 05 - Secar o Termômetro com bolas de algodão seco; 06 - Descer coluna de mercúrio abaixo de 35 graus; 07 - Enxugar a axila do paciente com gaze; 08 - Colocar o Termômetro com a extremidade do bulbo no ápice da axila, posicionando-o perpendicular mente a parede medial da axila; 09 - Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao tórax, com a mão na direção do ombro oposto10 - Aguardar de 3 a 5 minutos; 11 - Proceder a leitura; 12 - Refazer a limpeza do Termômetro; 13 - Retornar a coluna de mercúrio ao ponto inicial; 14 – Lavar as mãos
15 - Anotar na ficha de controle;
Temperatura Oral / bucal
01 - Lavar as mãos; 02 - Preparar o material, 03 - Explicar ao paciente o que vai fazer, 04 - Certificar se o paciente ingeriu alimentos quentes ou frios, ou se fumou a menos de 30 minutos; 05 - Fazer a limpeza com bola de algodão embebido em álcool a 70% e secar o Termômetro 06 - Colocar o Termômetro sob a língua do paciente, recomendando que conserve a boca fechada; 07 - Retirar o Termômetro depois de 3 minutos; 08 - Fazer a leitura do Termômetro e limpá-lo com bola de algodão embebida no álcool a 70%; 09 - Descer coluna de mercúrio; 10 - Lavar as mãos.
11- Anotar na ficha de controle;
Obs: - é contra indicado o uso desta técnica em crianças, velhos doentes graves, inconscientes e psiquiátricos, portadores de doenças orofaríngeas, apos fumar e ingestão de alimentos quentes ou frios.
Temperatura Retal
Material Termômetro próprio; luvas de procedimento; Lubrificante (vaselina liquida ou xylocaína gel); Biombo.
Técnica 01 - Lavar as mãos; 02 - Preparar o material; 03 - Proteger o paciente com biombo; 04 - Explicar ao paciente o que ser feito; 05 - Calcar as luvas de procedimento; 06 - Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo, mantendo-o coberto; 07 - Fazer limpeza do Termômetro com bolas de algodão embebidas no álcool a 70% e seca-lo
08 - Abaixar a coluna de mercúrio; 09 - Lubrificar a ponta do Termômetro com vaselina liquida que vai ser inserida no reto; 10 - Descobrir o paciente e separar as nádegas de modo que o esfíncter anal seja visível; 11 - Inserir o Termômetro - 01 cm; 12 - Retirar o Termômetro apos 3 minutos; 13 - Fazer a leitura; 14 - Deixar o paciente e a unidade em ordem; 15 - Encaminhar o Termômetro para desinfecção em hipoclorito por 30 minutos; 16 - Lavar o Termômetro com água e sabão apos pré desinfecção; 17 - Desprezar luvas; 18 – Lavar as mãos; 19 - Registrar .
Obs: - Esta técnica e contra indicada em casos de intervenção o cirúrgica do reto e períneo, processos inflamatórios locais.
PULSO ARTERIAL
É uma onda de pressão dependente da pressão arterial, é percebida como uma expansão da parede arterial sincrônica com o batimento cardíaco
Informa sobre o funcionamento do aparelho circulatório.
Há dois tipos: apical e periférico
PULSO ARTERIAL
Elevação do pulso Dor; Emoções (medo, excitação, angústia, alegria); Exercício físico; Temperatura elevada; lngestão de refeição; Hipoxemia e hipóxia; Grandes ferimentos, traumatismos; Obesidade; Gravidez; Drogas estimulantes.
Diminuição do Pulso: Depressores (drogas); Freqüência do pulso diminui com idade. Estados de choque
Pulso
IDADE BPMADULTO 70-80IDOSO 60-70CRIANÇA 100-
115LACTENTE 115-
130RECÉM-NASCIDO 130-
140
Adulto 60-100 bpm>100 taquicardia< 60 bradicardia
Pulso
As alterações de freqüência do pulso são expressas pelos termos:
Bradicardia: são os batimentos cardíacos abaixo do padrão;
Bradisfigmia: são os batimentos do pulso abaixo do normal, pulso fino;
Taquicardia: são os batimentos cardíacos acima do normal;
Taquisfigmia: são os batimentos do pulso acima do normal, pulso fino.
Pulso
Quanto ao ritmo, que está relacionado ao tipo de batimento, o pulso pode ser:
Regular: o tempo de intervalo entre os batimentos é o mesmo (rítmico);
Irregular: o intervalo entre os batimentos é diferente (arrítmico).
A amplitude está relacionada ao volume sanguíneo na artéria periférica e pode ser classificada em:
Fraca ou filiforme: redução da força ou do volume sangüíneo (facilmente desaparece com a compressão);
Forte ou cheia: aumento da força ou do volume sangüíneo (dificilmente desaparece com a compressão).
Simetria entre os membros
Pulso
Lembrete Para uma aferição correta deve-se colocar a ponta dos
dedos indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida, fazendo leve pressão (pressão muito forte pode interromper o fluxo sangüíneo, interferindo na verificação);
Se o pulso for rítmico, contar 1/4 de minuto e multiplicar por quatro,
Caso seja arrítmico; contar um minuto inteiro; Não verificar com as mãos frias, porque pode
interferir no resultado; Evitar verificacao do pulso em membros afetados de
pacientes neurologicos e vasculares; Nao verificar pulso em membro com fistula arterio-
venosa;
Pulso
Técnica
01 - Lavar as mãos; 02 - Manter o paciente em posição confortável, preferencialmente em repouso; 03 - Colocar as polpas dos dedos médio e indicador sobre a artéria radial; 04 - Pressionar suavemente ate localizar os batimentos; 05 - Fixar o polegar suavemente sobre o dorso do punho do paciente; 06 - Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem; 07 - Contar as pulsações durante 1 minuto, avaliando frequência, volume e ritmo; 08 - Lavar as mãos; 09 - Registrar.
PULSO LOCAIS DE VERIFICAÇÃO
• Técnica• Inspeção• Polpa digital• Suave• Aquecer a mão
Monitorização Cardíaca
Respiração
É a troca de gases (oxigênio e gás carbônico) ocorrido nos alvéolos pulmonares, transformando o sangue venoso rico em CO2 (Dióxido de Carbono) em sangue arterial rico em O2 (Oxigênio).
Exercícios físicos, emoções, choro, variações climáticas, drogas, podem alterar a respiração.
Respiração
Ventilação pulmonar é o movimento dos gases para dentro (inspiração ou inalação) e para fora (expiração ou exalação) dos pulmões.
Respiração externa é a troca do oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e as células vermelhas do sangue por Difusão.
Respiração interna é a troca do oxigênio e dióxido de carbono entre as células vermelhas do sangue e as células dos tecidos.
Respiração
Controle fisiológico
O controle é feito pelos níveis de concentração de oxigênio
- O 2 e gás carbônico - CO2 no sangue.
Exame das respirações
A medida exige observação e palpação do movimento da
parede torácica.
Avaliação da FREQUÊNCIA, RITMO E
PROFUNDIDADE
RESPIRAÇÃO
IDADEIDADE RPMRPM
IDOSO 14-18
ADULTO 12-20
CRIANÇAS 20-26
LACTENTES 40-60
BRADIPNÉIA FR< 12 rpmTAQUIPNÉIA FR> 20 rpm
Respiração
Freqüência respiratóriaO enfermeiro deve observar a inspiração e expiração
completas quando conta a freqüência respiratória.EUPNÉIA (Normal): em adultos é entre 12 a 20
incursões respiratórias por minuto.BRADIPNÉIA: a freqüência da respiração é regular,
mas anormalmente lenta, menor que 12 irpmTAQUIPNÉIA: a freqüência da respiração é regular,
mas anormalmente rápida, maior que 20 irpm.
Respiração
Profundidade e ritmo da respiração.O enfermeiro observa se os movimentos respiratórios são
profundos, normais ou superficiais. As principais alterações respiratórias são: APNÉIA: As respirações cessam por vários segundos. Mais
de 4 minutos lesão cerebral, óbito. DISPNÉIA: dificuldade para respirar, aumento do esforço
ventilatório, uso de musculatura acessória. DISPNÉIA PAROXÍSTICA NOTURNA: paciente acorda com
dispnéia ORTOPNÉIA: condição anormal na qual o paciente precisa
sentar-se ou ficar de pé para respirar. HIPERVENTILAÇÃO: a freqüência e a profundidade das
respirações aumentam. HIPOVENTILAÇÃO: a freqüência e a profundidade das
respirações diminuem.
Verificação da respiração
Não deixar que o paciente perceba que você esta verificando a respiração, pois ele poder controlar a mesma, o que altera o resultado.
Técnica
01 - Lavar as mãos; 02 - Colocar o paciente deitado confortavelmente; 03 - Colocar os dedos no pulso do paciente como se fosse verifica-lo, apoiando-o sobre o tórax; 04 - Observar os movimentos respiratórios (inspiração e expiração), contando-os durante 1 minuto; 05 – Lavar as mãos; 06 - Anotar na ficha de controle.
Aferição no CTI
Monitor multiparâmetrosVentilador mecânico
Pressão Arterial
Pressão arterial
A pressão arterial é a força lateral sobre as paredes de uma artéria, exercida pelo sangue pulsando devido à pressão do coração.
O pico de pressão máxima, quando a ejeção acontece, é a pressão arterial sistólica.
Quando o ventrículo relaxa, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínina, é a pressão diastólica.
A unidade padrão é milímetros de mercúrio - mmHg = a altura que a pressão arterial pode elevar uma coluna de mercúrio.
A diferença da pressão sistólica da diastólica é chamada pressão de pulso.
Pressão arterial
Fisiologia da pressão arterialA pressão arterial reflete as inter-relações do
débito cardíaco, resistência vascular periférica, volume sangüíneo, viscosidade sangüínea e da elasticidade da artéria.
A pressão arterial é determinada pela relação PA = DC X RPOnde DC é o débito cardíaco e RP significa
resistência periférica
Pressão arterial
Na medida em que aumenta o débito cardíaco mais sangue é bombeado contra as paredes arteriais fazendo com que a pressão arterial se eleve.
O debito cardíaco pode aumentar como resultado de uma elevação da freqüência cardíaca, da maior contratilidade do músculo cardíaco ou aumento do volume sangüíneo.
Pressão arterial
A medida da PA pode ser feita de forma direta e indireta:
1. o método direto requer procedimento invasivo, um cateter e equipamentos de monitorização eletrônica,
2. o método indireto ou não invasivo é mais comum, necessita de uso de esfigmomanômetro e estetoscópio. O enfermeiro verifica a pressão arterial indiretamente pela ausculta ou palpação.
Pressão arterial
Métodos não invasivosPalpatórioEstetoscópio + EsfigmomanômetroMonitor não Invasivo – PNI ou Non-Invasive
Blood Pressure (NIPB) – necessita de um monitor multiparâmetros. Mais usado em unidades de terapia intensiva e centro cirúrgico.
Pressão arterial
O esfigmomanômetro é composto por um manômetro de pressão (aneróides e coluna de mercúrio), um manguito oclusivo (tecido ou vinil) que possui no seu interior uma bexiga de borracha inflável e uma pêra de pressão co uma válvula de liberação para inflar o manguito. O tamanho utilizado e proporcional a circunferência do membro.
Pressão arterial
Semiotécnica da medida da pressão arterial 1. Explicar o procedimento ao paciente, orientando que não fale e
descanse por 5-10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável. Promover relaxamento, para atenuar o efeito do avental branco (elevação da pressão arterial pela tensão provocada pela simples presença do profissional de saúde, particularmente do médico).
2. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia; não praticou exercícios físicos há 60-
90 minutos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes; e não está com as pernas cruzadas.
3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente. A largura da bolsa de borracha
deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento, envolver pelo menos 80%.
4. Posicionar o manguito cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial.
5. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido.
Pressão arterialSemiotécnica da medida da pressão arterial 6. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio
ou do mostrador do manômetro aneróide. 7. Método palpatório - Palpar o pulso radial e inflar o
manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível a pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardas um minuto antes de inflar novamente.
8. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da pressão sistólica (item 7). Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo.
9. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. Após identificação do som que determinou a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o paciente.
Pressão arterial
Semiotécnica da medida da pressão arterial 10. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do
som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff).
11. Registrar os valores das pressões sistólicas e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida. Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco.
11. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. 12. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da
pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento.
13.Lavar as mãos depois do procedimento. 14.Registrar os dados, conforme rotina da instituição;
Pressão arterial
Cuidados de enfermagem no exame da pressão arterial
Considerar a PA do dia a média de 2 medidas;Medir uma terceira vez, caso os valores diferirem em
mais de 5 mmHg;Na primeira vez, medir nos dois braços, considerar o
valor mais alto, subseqüentemente medir no mesmo braço.
Atentar para edema, hidratação venosa, lesões na pele, presença de fístula arterio-venosa, pacientes mastectomizadas não aferir PA no braço correspondente ao lado operado, evitar braço com déficit sensorial ou motor (pacientes neurológicos).
Pressão arterial
Valores normais Pressão sistólica: entre 90 e 140 mmHgPressão diastólica: entre 60 e 90 mmHg.Termos corretosNormotenso: pressão arterial normalHipertenso: acima dos valores normaisHipotenso: abaixo dos valores normais
Pressão arterial
Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos)
Pressão sistólica(mmHg) x Pressão diastólica(mmHg)
Ótima < 120 < 80Normal < 130 < 85Limítrofe 130-139 85-89Hipertensão estágio 1 - 140-159 90-9Hipertensão estágio 2 - 160-179 100-109Hipertensão estágio 3 - ≥ 180 ≥ 110Hipertensão sistólica isolada - ≥ 140 < 90
Cálculo - Pressão arterial média - PAM
PAM = Pas + 2 x Pad 3
PAM= Pad + (Pas – Pad) 3
Manter PAM = 100mmHg Garantir a perfusão cerebral
Pressão arterial
Pressão de pulso ou pressão diferencialDiferença entre pressão sistólica e diastólicaValores normais entre 30-60 mmHgPressão convergente - pressão de pulso
diminuída - estenose aórtica, derrame pericárdico, ICC, pericardite.
Pressão divergente – pressão de pulso aumentada – hipertireoidismo, fístula artério-venosa, estenose dos grandes vasos.
Dor Quinto sinal vital
Dor
A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor descrevem a dor como o quinto sinal vital que deve sempre ser registrado ao mesmo tempo e no mesmo ambiente clínico em que também são avaliados os outros sinais vitais, quais sejam: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
Dor
DEFINIÇÃO DE DOR De acordo com a
Associação Internacional para Estudo da Dor, dor pode ser definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos.
Dor
MENSURAR A DORPor ser uma experiência subjetiva, a dor não
pode ser objetivamente determinada por instrumentos físicos que, usualmente, mensuram o peso corporal, a temperatura, a altura, a pressão sangüínea e o pulso.
Em outras palavras, não existe um instrumento padrão que permita a um observador externo, objetivamente, mensurar essa experiência interna, complexa e pessoal.
Escalas de dor
Escalas de dor
Outro tipo de mensuração compreende uma escala numérica de 0 a 10, onde pede-se ao paciente que dê nota à sua dor. ESCALAS ANALOGAS VISUAIS
Dor leve (0-1-2 e 3), Dor moderada ( 4 - 5 e 6 ) , Dor intensa (7- 8 - 9e10)
Escalas de dor
A graduação da dor baseia-se na avaliação comportamental do paciente através da Escala Comportamental (EC).
Ao comportamento álgico é atribuído uma nota, questionando-se diretamente ao paciente sua lembrança da dor em função de suas atividades da vida diária, sendo:Nota zero Dor ausente ou sem dor
Nota três Dor presente, havendo períodos em que é esquecida
Nota seisA dor não é esquecida, mas não impede exercer atividades da vida diária
Nota oitoA dor não é esquecida, e atrapalha todas as atividades da vida diária, exceto alimentação e higiene
Nota dezA dor persiste mesmo em repouso, está presente e não pode ser ignorada, sendo o repouso imperativo
Escalas de dor
Escalas de dor
Dor no amputado
Membro / órgão fantasma – parte ausente do corpo
Dor no coto - É qualquer manifestação dolorosa no coto (na parte proximal do membro).
Dor fantasma - dor em membro não mais existente
Sensação fantasma - Qualquer sensação referida ao membro amputado, exceto dor.
Respostas fisiológicas à dor:
Taquicardia, Hipertensão,Taquipnéia,Palidez, Sudorese,Midríase,Hipervigilância,Tônus muscular alterado,
Anotações de enfermagem
Evoluindo a DOR - Classificando na beira leito
Existem muitas maneiras de se evoluir a dor. Tempo;Localização;Intensidade (limiar de dor, tolerância à
dor)Comprometimento FuncionalSignificado pessoalFatores aliviadores e agravantes
Avaliação da dor em pacientes inconscientes, confusos e em situações
críticasVocalizações:o Prantoo Gemidoso Respiração ruidosao Lingüajar ofensivo
Expressões faciais: Olhos e dentes travados Olhar triste Perplexo Cenho franzido Lacrimejamento
Avaliação da dor em pacientes inconscientes, confusos e em situações
críticas Movimentos corporais:
Incoordenados Rítmicos Imobilidade do local dolorido Inquietude
Mudança da relação interpessoal Rejeita o cuidado Comportamento agressivo Comportamento introvertido
Mudanças no padrão de atividadeso Recusa à alimentaçãoo Parada brusca da rotina habitualo Períodos prolongados de descansoo Insôniao Confusão mental
Tratamento da dor
O controle da dor é uma meta terapêutica legítima:
contribui significativamente para o bem-estar físico e emocional do paciente
deve ser um dos itens de prioridade do plano de cuidados
é conduzido pelo paciente, pois ele é a autoridade máxima na avaliação da sua dor e dos métodos utilizados para o seu controle.
Tratamento da dor
Consiste na administração por via oral, injetável (EV) ou outra mais apropriada, de produtos como os analgésicos e anti-inflamatórios, que combatem a dor e as inflamações nos tecidos ou órgãos e de produtos adjuvantes, que são auxiliares dos analgésicos, aumentando a sua eficiência no alívio da dor e, ao mesmo tempo, melhorando o apetite, o humor e a parte emocional.
Tratamento da dor
Analgesia 1º degrau = paracetamol ou dipirona2º degrau = tramal ou codeína (Tylex)3º degrau = morfina ou fentanil
Tratamento da dor
PCA – analgesia controlada pelo pacienteÉ uma Bomba de Infusão Elastomérica
descartável, que fornece um método flexível e exato para administração de medicamentos.
Existem várias opções de reservatório e a disponibilidade de bôlus, permite realizar a analgesia controlada pelo paciente (Patient Controlled Analgesia - PCA).
O PCA permite a individualizar o protocolo de tratamento da dor para os melhores resultados, com mínimo de efeitos adversos dos narcóticos.
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