aula 1 intervencionista
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RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA
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Uma viagem pelo corpo humano 5/26/12 atravs da radiologia intervencionista
A radiologia Intervencionista uma especialidade mdica que congrega a clnica mdica avanada, o diagnstico por imagens e o tratamento minimamente invasivo. Hoje sua tecnologia possibilita a
visualizao e navegao tridimensional dos mais nfimos vasos do organismo, sempre de maneira minimamente invasiva.
Esta tcnica indicada, em casos 5/26/12 selecionados, como uma alternativa s cirurgias complexas ou de grande porte.
Breve Histrico
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Em 1927, o portugus Antonio Egas Moniz comeou a estudar a possibilidade de utilizar raios-X com um meio de contraste para visualizar os vasos sangneos do crebro.
Em 1953, o sueco Sven Ivar Seldinger descreveu o uso do cateter para inserir o contraste nos vasos sangneos, desenvolvendo assim a angiografia moderna.
Em 1964, o americano Dotter utilizou um fio-guia e cateteres de teflon para dilatar uma estenose de artria femoral superficial em uma paciente de 82 anos que corria o risco amputao e no era boa candidata para cirurgia. O procedimento foi um sucesso e a paciente foi embora com os dois ps e as leses cicatrizaram.
Em 1977, o alemo Andras Gruentzig realizou a primeira 5/26/12 angioplastia percutnea com balo revolucionando a abordagem das leses obstrutivas coronarianas e constituindo-se a partir deste momento numa alternativa ao tratamento clnico e cirrgico dos pacientes. No sculo XXI a radiologia intervencionista no mais um diferencial nos hospitais, mas sim uma necessidade. Atualmente cada vez mais doenas que antes eram tratadas cirurgicamente passam a se valer dos benefcios desta moderna tcnica.
Vantagens da TcnicaAs principais vantagens so:
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Cirurgias minimamente invasivas com pouco tempo de internao (geralmente 24 a 48 horas, em mdia). Na maioria dos procedimentos ocorre necessidade apenas de anestesia local. Menor tempo para ps-operatrio e ausncia de pontos o que gera uma recuperao bem menos dolorosa.
5/26/12 Radiologia Intervencionista
Objetivo
Diagnstico Tratamento Menor
Agressividade
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Ei! Algum sabe a diferena entre MORBIDADE E MORTALIDADE?
MORBIDADE: CORRESPONDE A TAXA DE PORTADORES DE DETERMINADA DOENA
MORTALIDADE: CORRESPONDE AO NMEROS DE BITOS EM RELAO AO NMERO DE HABITANTES
Procedimentos Intervencionistas
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Angiografia- estudo dos Vasos (arteriografia ou venografia).
sanguneos
Angioplastia com balo uso de balo para desobstruir vasos. Drenagem Biliar e Colocao de Stent permite a abrir ductos biliares e permitir que a bile seja drenada.
Embolizao - Aplicao de agentes 5/26/12 coagulantes diretamente sobre uma rea que esteja com sangramento para bloquear o fluxo sanguneo. Ablao de Radiofreqncia - Uso da energia da radiofreqncia para destruir tumores cancerosos. Tromblise - Mtodo utilizado para dissolver cogulos sanguneo injetando medicamentos especficos para eliminar os trombos.
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EQUIPAMENT O
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O equipamento de hemodinmica utiliza-se da tcnica de fluoroscopia para a formao da imagem com raios X, permitindo estudar as funes dinmicas do organismo.
Sendo que os mais modernos utilizam uma combinao dos movimentos do arco em C com o brao em L o que acaba favorecendo as opes de rotao, angulao e deslocamento longitudinal do tubo de raios x.
O equipamento suspenso proporciona maior possibilidade de angulao cranial/caudal, resultando em mais opes de projees em diagnsticos cardiolgicos, alem de facilitar a higienizao e limpeza da sala de exames, aumentando a rotatividade da sala e equipamento.
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As doses geradas para pacientes por esta tcnica so relativamente altas, mas justificadas devido o benefcio que pode ser alcanado. O alto valor da exposio mdica e ocupacional esta diretamente relacionada ao tempo em que o feixe de raios X esta sendo emitido.
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Radioproteo
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Pelo conceito de Mxima Dose Permitida ( MPD ) deve-se :
Manter os nveis de radiao bem abaixo daqueles que produzem efeitos somticos. A avaliao da dose nas mos dos mdicos durante procedimentos que utilizam a hemodinmica de grande importncia para a verificao da aplicao da proteo radiolgica
Sendo que muito difcil monitorar a dose absorvida pelo hemodinamicista e sua equipe uma vez que devido natureza do procedimento, vrias partes do corpo so irradiadas, em tempo e nmero diferentes. Os nveis de radiao medidos nos procedimentos no so totalmente precisos uma vez que dependem de vrios parmetros como : peso do paciente, projeo utilizada, calibrao do equipamento.
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Lembrando que um sinal sonoro aps 5 ou 4 5/26/12 minutos obrigatrio para orientar o mdico do tempo de exposio e um contador de tempo total obrigatrio nos equipamentos. Para os equipamentos que possuem Intensificadores de alta qualidade a radiao difusa na sala se reduz em mais de 33%.
VALORES PARA RADIOPROTEO
Nas exposies ocupacionais normais, nas prticas abrangidas pela Portaria 453, o controle deve ser feito de maneira que: A Dose efetiva anual no deve exceder 20mSv em qualquer perodo de 5 anos consecutivos, no podendo exceder 50mSv em um ano; A Dose equivalente anual no deve exceder 500 mSv para extremidades e 150 mSv para o cristalino. Menores de 18 anos no podem trabalhar com raios-X diagnsticos, exceto em treinamentos;
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Estudantes com idade entre 16 e 5/26/12 18 anos,em estgio de treinamento profissional a dose efetiva anual no deve exceder o valor de 6mSv; proibida a exposio ocupacional de menores de 16 anos; A Dose Efetiva anual de indivduos do pblico no deve exceder a 1mSv. Para mulheres grvidas devem ser observados os requisitos adicionais:
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A gravidez deve ser notificada ao titular do servio to logo seja constatada; As condies de trabalho devem garantir que a dose na superfcie do abdmen no exceda 2mSv durante todo o perodo restante da gravidez.
EPIS para Hemodinmica
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ANEL DOSIMTRI CO
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MATERIAL UTILIZADO EM HEMODINMIC A
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Introdutor Percutneo: Introduzido no sistema circulatrio central do paciente, serve como veculo para introduo de vrios tipos de cateteres, fio guia, fio de marcapasso, etc...
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Fio Guia
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O Fio Guia permite ao mdico atingir os mais diversos locais do corpo do paciente, mesmo com dificuldades anatmicas.
Uma vez atingido o local desejado, o prprio Fio Guia usado para dirigir a introduo de uma enorme gama de dispositivos diagnsticos e teraputicos. Os Fios Guia so fios de ao inoxidvel flexveis, em diversos dimetros e comprimentos, sendo que as pontas podem ser retas ou curvas.
Cateter
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um tubo que pode ser inserido em um ducto ou vaso ( cateter vascular), em uma cavidade corprea natural ou de abcesso. Possibilitando a drenagem ou injeo de fluidos ou o acesso a instrumentos cirrgicos. Em sua maioria o cateter um tubo fino, macio e flexvel. Entretanto, o cateter poder ter o dimetro largo e ser de consistncia mais dura. O cateter metlico denominado de agulha. O processo de insero de um cateter
denominado de mtodo de cateterizao.
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STENTS
5/26/12 Um stent uma endoprtese expansvel,
caracterizada como um tubo geralmente de metal, principalmente nitinol, ao e ligas de cromo e cobalto.
Perfurado que inserido em um conduto do corpo para prevenir ou impedir a constrio (aperto,retrao) do fluxo no local causada
5/26/12 Embora o uso mais comum dos stents seja nas
artrias cartidas, coronrias e ilacas, eles so amplamente utilizados em estruturas tubulares, como as artrias e veias centrais, ductos biliares, esfago, clon, traquia, ureteres e uretra.
Stents Farmacolgicos
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Estes tem a capacidade de liberar remdio dentro do lmen do vaso.
Fica fixo e no se descola nem se retira mais, ele passa a fazer parte da parede da artria e o fluxo de sangue passa a ser normal.
Dura um perodo de cinco a sete anos.E poucos pacientes necessitam de novas intervenes.
5/26/12 Os no-frmacos tm uma taxa de reintervenao de
40% no perodo de um ano.
Estima-se que sejam implantados por ano, no mundo, 2 milhes de stents.
A proporo entre o uso dos modelos farmacolgico e convencional est associada ao poder aquisitivo do paciente.
O valor do stentconvencional pode chegar a 3,5 mil reais, enquanto o farmacolgico pode custar at 12 mil reais.
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BOM DIA
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