cefaleia pÓs raquianestesia€¦ · august bier 1898–a personal experience of post-dural...

Post on 15-Sep-2020

8 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

CEFALEIA PÓS

RAQUIANESTESIA

Osvaldo Mangueira Graciano, MD Interno de

Anestesiologia 3º Ano8/11/2017

“Toward the evening I was forced to take to bed and remained there

for nine days, because all the

manifestations recurred as soon as I got up. At midnight a violent

headache set in that quickly became

insupportable.”

August Bier 1898– a personal experience of post-dural puncture

headache.

1861-1949

SUMÁRIO

• Introdução

• Objectivos

• Materiais e Métodos

• Anatomia e Fisiopatologia

• Factores de Risco

• Diagnóstico

• Tratamento

• Referências Bibliográficas

INTRODUÇÃO

CONCEITOResulta da queda da pressão do fluido cérebro-espinhal

(CSF) devido a perda liquórica através do local de punçãoda dura máter. (Diana RS 2016)

INTRODUÇÃO

A cefaleia pós punção dural (CPPD) tem incidência

de 0,1 a 0,4% nas punções raquidianas e 50 a 70%

nas punções peridurais, sendo normalmente auto

limitada. (Diana RS 2016)

OBJECTIVOS

Caracterizar a cefaleia pós raquianestesia

• Identificar os principais factores de risco

• Enumerar os critérios de diagnóstico

• Descrever o tratamento

MATERIAIS E MÉTODOS

Revisão bibliográfica

Palavras Chave: cefaleia, raquianestesia, punção dural.

ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA

• Dura estende-se desde foramen magnum até S2.

• No adulto –produzidos 500 mL LCR/dia ou 21mL/h

(0,3mL/Kg/h)

• Circulam 150mL de LCR a todo momento

Raquel VN et al. 2012

ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA

Figure 1: Anatomia da Dura Máter

Raquel VN et al. 2012

ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA

• Quando, após punção da dura, a perda de LCR excede a

produção → diminuição pressão LCR

• Monro-Kellie – soma volume cérebro, LCR e sangue é

constante.

• Perda LCR → vasodilatação→ cefaleia

• Perda LCR → tracção estruturas intracranianas

Raquel VN et al. 2012

ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA

• No adulto –produzidos 500 mL LCR/dia ou 21mL/h

(0,3mL/Kg/h)

• Circulam 150mL de LCR a qualquer momento

Raquel VN et al. 2012

FACTORES DE RISCO

Tamanho, tipos de agulha Abordagem mediana Vs Paramediana Maior incidência em mulheres História prévia de CPPD Idade Experiência do anestesiologista

Do T. Nguyen, Robin R. Walters 2014

DIAGNÓSTICO

• Cefaleia com inicio <7dias após punção lombar

• Surge ou agrava < 15min após assumir

ortostatismo

• Alivia <30min decúbito

• Um dos seguintes: rigidez cervical, tinnitus,

fotofobia e náuseas

• A CCPD é um diagnóstico de exclusãoRaquel VN et al. 2012

DIAGNÓSTICO

LAB/IMAGEM

• P.L pode demonstrar diminuição pressão LCR, discreto aumento proteínase

contagem linfócitos

-RMN– reforço da dura difuso, obliteração cisternas basais, aumento glândula

pituitária.

Duração

• 72% resolvem em 7dias

• 87% resolvem após 8meses

• Relatos de casos até1-8anos após punção da dura

Raquel VN et al. 2012

DIAGNÓSTICO

Diagnóstico diferencial

Condição Clínica

Hemorragia sub-aracnoidea

Trombose seio cavernoso

AVC isquémico/hemorrágico

Enxaqueca

Meningite

Angiopatia Cerebral pós-parto/ Síndrome Call-Fleming

Apoplexia Pituitária

Do T. Nguyen, Robin R. Walters 2014

Diana RS 2016

TRATAMENTO

Os objectivos da terapêutica são:

1. Repor volume de LCR perdido

2. Encerrar local de punção

3. Controlar vasodilatação cerebral

TRATAMENTO

Conservador

Farmacoterapia dirigida

Terapêutica Epidural:

• Profilaxia

• Dextranos

• Patch Salino

• Blood patch

TRATAMENTO

TRATAMENTO

E. Uyar Türkyilmaz et al. 2016

TRATAMENTO

Suspeita clínica

Cefaléia Pós-raqui

Típica

Anamnese e exame físico

Notificar o caso

Orientar paciente

Tratamento conservador*

Reavaliação após 24h

Melhora

Alta ou Manutenção do tratamento conservador por mais 24h na melhora parcial

Não melhora ou piora

Considerar Blood Patch

Se melhora, altaNão melhora - parecer neurologista e segundo

tampão após 24h

Não típica

Parecer Neurologista

Figura 1 – Fluxograma de atendimento da cefaleia pós-raqui.

Raquel VN et al. 2012

REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS

• E. Uyar Türkyilmaz et al. Bloqueio bilateral do nervo occipital maior paratratamento de cefaleia pós-punção dural após cesarianas. Rev BrasAnestesiol. 2016;66(5):445---450

• Diana Ramos Silva Cefaleia pós-punção da dura: uma complicaçãofrequente da analgesia epidural obstétrica. Dissertação de Mestradointegrado em medicina. Universidade do Porto. Instituto de CiênciasBiomédicas. 2016

• Partha Pratim Saikia and Surjya Prasad Upadhyay. “Dry Dural tap andPost dural Puncture Headache (PDPH)- A Case Report.” Anaesthesia,Critical Care and Pain Management 1.2 (2017): 31-34.

REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS

• Scavone Barbara M. One patch or more? Defining success in treatment ofpost-dural puncture headache. International Journal of Obstetric Anesthesia(2017) 29, 5–7

• Do T. Nguyen, Robin R. Walters Standardizing Management of Post-Dural Puncture Headache in Obstetric Patients: A Literature Review. Open Journal of Anesthesiology, 2014, 4, 244-253

• Deng J, Wang L, Zhang Y, Chang X, Ma X Insertion of an intrathecal catheterin parturients reduces the risk of post-dural puncture headache: Aretrospective study and meta-analysis (2017) PLoS ONE 12(7):

Raquel Veiga Nuno Pinheiro Maria João Vilaça susete Morais cristina

Carmona cefaleia pós-punção da dura máter in hospital Prof Dr. Fernando

Fonseca. 2012

top related