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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 1Ensino Fundamental e Médio
PROJETOPOLÍTICO PEDAGÓGICO
2010
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 2Ensino Fundamental e Médio
SUMÁRIO
JUSTIFICATIVA DO PROJETO ......................................................................................................01
1 MARCO SITUACIONAL ...............................................................................................................03
1.1 ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ....................................................................................03
1.1.1 Identificação ............................................................................................................................ 03
1.1.2 Histórico da instituição .............................................................................................................04
1.1.3 Perfil da comunidade atendida ................................................................................................06
1.2 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS .........................................................................................................06
1.3 OFERTA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................................................07
1.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ..............................................................................................................07
1.5 NORMAS DE CONVIVÊNCIA .................................................................................................................. 08
1.6 ÓRGÃOS COLEGIADOS .......................................................................................................................19
1.6.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ..........................................................................19
1.6.2 Conselho Escolar ..................................................................................................................... 19
1.6.3 Conselho de Classe ................................................................................................................. 22
1.6.4 Aluno ....................................................................................................................................... 23
1.6.5 Pais ou responsáveis ...............................................................................................................28
2 MARCO CONCEITUAL ................................................................................................................30
2.1 PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.............................................30
2.1.1 Objetivos do Estabelecimento de Ensino ................................................................................30
2.1.2 Fundamentos teórico-metodológicos da organização do trabalho pedagógico
da organização do trabalho pedagógico da escola ................................................................30
2.1.2.1 Concepção de homem...........................................................................................................31
2.1.2.2 Concepção de sociedade......................................................................................................32
2.1.2.3 Concepção de educação.......................................................................................................33
2.1.2.4 Concepção de desenvolvimento humano..............................................................................34
2.1.2.5 Concepção de ensino e aprendizagem.................................................................................35
2.2 PRINCÍPIOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA ..............................................................................................35
2.3 CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA …................................................................................39
2.3.1 CULTURA INDÍGENA..........................................................................................................................40
2.3.2 CULTURA AFRO-BRASILEIRA .............................................................................................................42
2.4 EDUCAÇÃO INCLUSIVA ….....................................................................................................................43
2.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ....................................................................................................45
2.5.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR para o ensino médio por blocos 2010........................................46
3 MARCO OPERACIONAL ..........................................................................................................…..
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 3Ensino Fundamental e Médio
175
3.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO ….....................................................................................................175
3.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA...................................................................................…..178
3.3 PLANO DE AÇÃO DO CORPO DOCENTE …...................................................................................…..180
4 PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES ….............….........181
4.1 CELEM …...........................................................................................................................….182
4.2 SALAS DE APOIO..................................................................................................................196
REFERÊNCIAS …......................................................................................................................... 199
ANEXOS .
....................................................................................................................................................... 204
Anexo A – CALENDÁRIO ESCOLAR 2009
Anexo B – MATRIZ CURRICULAR 2009 – 5ª 8ª e Ensino Médio
Anexo C – CALENDÁRIO ESCOLAR 2010
Anexo D – MATRIZ CURRICULAR 2010 – 5ª 8ª e Ensino Médio
Anexo E – Projetos PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 4Ensino Fundamental e Médio
JUSTIFICATIVA DO PROJETO
Apesar de todas as dificuldades que a escola brasileira tem
enfrentado, apresenta papel fundamental no desenvolvimento dos alunos;
principalmente os oriundos das camadas mais humildes da sociedade, como é o
caso dos alunos do Colégio Estadual Professor Carlos Augusto Mungo Genez –
Ensino Fundamental e Médio, sendo talvez, a única oportunidade de acesso ao
universo cultural e o saber científico de forma sistematizada.
Sendo a escola um local de saberes e formadora de cidadãos
críticos, necessita se preparar e se organizar levando em conta a visão globalizada
de conhecimentos e de perspectiva futura da vida humana. Nesse sentido, o Projeto
Político Pedagógico desta instituição escolar visa dar continuidade aos trabalhos
administrativos e pedagógicos, sem perder de vista as necessidades atuais dos
educandos, bem como viabilizam-se planos de ação que, em um trabalho conjunto,
envolvam as famílias dos mesmos.
Trata-se de um instrumento norteador do trabalho da direção, da
equipe pedagógica e do corpo docente na preparação e na orientação de
adolescentes e jovens que caminham em busca da descoberta e da construção de
conhecimentos necessários para a vida em sociedade. Entendemos que a
elaboração do presente projeto não se encerra aqui; deve estar em constante
construção, sofrendo as modificações necessárias na busca de metodologias e
práticas, inovadoras ou não, mas que melhor se adaptem à realidade vivenciada
pela comunidade escolar.
Esta é apenas uma proposta. Constantemente devemos refletir e
avaliar o que precisa ser mantido, aperfeiçoado ou mudado, para podermos
redirecionar os nossos objetivos, metas e planos de ação em busca de uma escola
democrática, visando à qualidade da formação humana. A proposta de mudança
contará sempre com a participação conjunta de todos os profissionais da escola,
sabedores de que erros cometidos são valiosos para refletir e buscar onde e por que
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 5Ensino Fundamental e Médio
errou e, com isso, enriquecer ainda mais nossos propósitos. O importante é olhar
para frente buscando superar as dificuldades com tolerância e, sobretudo, com
persistência e entusiasmo.
Sendo assim, cabe aos membros de cada segmento da comunidade
escolar, participar ativamente do seu processo de construção, desenvolvimento na
prática cotidiana educacional, bem como zelar para a formação humana num amplo
aspecto histórico-social.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 6Ensino Fundamental e Médio
1 MARCO SITUACIONAL
1.1 ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
1.1.1 Identificação:
Nome da escola:
Colégio Estadual Professor Carlos Augusto Mungo Genez.
Endereço:
Rua Gilney Carneiro Leal s/nº, Conjunto Habitacional Jamile
Dequech. O acesso se dá através da rodovia Celso Garcia Cid, PR 445 e dista cerca
de 15 km do centro da cidade.
Fone/fax: (43) 3341-6976 CEP: 86044-750
E-mail: ce_carlosmungo@yahoo.com.br
Jurisdicionada ao:
Núcleo Regional de Educação de Londrina.
Entidade Mantenedora:
Governo do Estado do Paraná.
Horário de atendimento:
Matutino: 7:30 às 11:50 h
Vespertino: 13:30 às 17:50 h
Noturno: 18:40 às 22:50 h
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 7Ensino Fundamental e Médio
1.1.2 Histórico da instituição:
O Colégio Estadual Professor Carlos Augusto Mungo Genez, foi
criado e autorizado a funcionar através da Resolução nº. 1621/00, de 16/06/2000,
com oferta de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental denominado Escola Estadual
Conjunto Habitacional Jamile Dequech até o ano de 2006, nas dependências da
Escola Municipal Irene Aparecida da Silva, no Conjunto Habitacional Jamile
Dequech. A partir do ano de 2007 passou-se a chamar Colégio Estadual Professor
Carlos Augusto Mungo Genez, com oferta do Ensino Médio no período matutino e
noturno, sob a Resolução nº. 811/07.
O senhor Carlos Augusto Mungo Genez, nasceu em Londrina no dia
10/02/1958, filho de Aurélio Genez e Olga Mungo Genez. Cursou de 1ª a 4ª série na
Escola Rural Água São Domingos, sendo sua primeira professora Catarina
Cotelaque. Cursou o 1º Grau na Escola Estadual Antonio de Moraes Barros no ano
de 1974, o 2º Grau no Colégio Estadual Professor Vicente Rijo no ano de 1977 –
Técnico em Laboratório Médico.
Em 1983 formou-se bacharel em Ciências Biológicas, modalidade
médica na UEL – Universidade Estadual de Londrina. Em 1984 concluiu
Licenciatura em Ciências de 1º Grau em Presidente Prudente, na Faculdade de
Ciências Letras e Educação. Em 1985, habilitou-se em Biologia, na Fundação
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio. Em 1997,
Especialização em Metodologia de Ensino de 1º e 2º graus no Cesulon – Centro de
Estudos Superiores de Londrina.
Casou-se em 1985, com Jandira Lopes Genez – professora da rede
estadual e municipal; filhos: Thiago Augusto Lopes Genez (1987) e Lucas Augusto
Lopes Genez (1989). Faleceu em 30/11/2001. Atuava como professor de Ciências e
Biologia; foi diretor da Escola Professora Maria do Rosário Castaldi.
VIDA PROFISSIONAL: 1977 a 1978 e 1983 trabalhou como
laboratorista no Hospital Universitário de Londrina.
Foi professor nas seguintes Escolas:
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 8Ensino Fundamental e Médio
1. Ginásio Estadual Osvaldo Palhares – 1981 a 1982
2. Colégio Estadual Professor Vicente Rijo – 1981/1983/1984
3. Instituto Estadual de Educação de Londrina – 1983/1987
4. Colégio Estadual Marcelino Champagnat – 1984/1985
5. Colégio Estadual Albino Feijó Sanches – 1984
6. Colégio Estadual José de Anchieta – 1985
7. Colégio Estadual Olavo Garcia Ferreira da Silva – 1985
8. Centro Educacional La Salle S/C – LTDA – 1985
9. Colégio Marista – 1985 a 1987
10. Colégio Estadual Professor José Aluísio de Aragão – 1986
11. Prefeitura do Município de Londrina – desde 01/03/1985 até 2001
12. Serviço Social do Comércio (SESC) – 1985 a 1989
13. Colégio Estadual Dr. Nilson Ribas – Ens. de 1º e 2 º graus – Jaguapitã – PR –
1988
14. UNOPAR – 1989 a 1992
15. Colégio Estadual Professora Maria do Rosário Castaldi – desde 04/12/1989 –
1º padrão
16. Colégio Estadual Professora Maria do Rosário Castaldi – 1992 – 2º padrão.
VIDA NO COLÉGIO CASTALDI:
Em 1989 atuou como professor de Biologia.
Em 1992 atuou como professor na área de Ciências, Física e Biologia.
De 1993 a 1995 foi designado como Diretor Auxiliar.
Assumiu seu primeiro mandato como Diretor Geral em 1995.
Eleito em 1998.
Reeleito em 2001, onde iria tomar posse em 2002, vindo a falecer no dia 30
de novembro de 2001.
PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES SÓCIO CULTURAIS:
− participou de vários movimentos estudantis na Universidade Estadual de
Londrina, durante sua vida acadêmica;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 9Ensino Fundamental e Médio
− foi presidente da APM do Presipe;
− primeiro presidente do Conselho Municipal de Educação;
− tesoureiro da Associação Paranaense das Escolas Públicas – APP;
− participou efetivamente das reuniões comunitárias da região oeste de Londrina,
em prol da Educação, no Estabelecimento de Ensino, visando a implantação de
Cursos Profissionalizantes e a melhoria da qualidade do ensino público.
Devido a sua brilhante trajetória na rede estadual de Educação, os
colegas professores solicitaram sua imortalidade, homenageando-o com o nome
deste Colégio.
1.1.3 Perfil da comunidade atendida:
A comunidade atendida apresenta um perfil de trabalhadores
assalariados, trabalho informal, uma grande porcentagem de desempregados e
assistidos pelos programas sociais ou vivendo em condições de subemprego e
marginalidade; moradores no próprio bairro Jamile Dequech e União da Vitória.
Quanto à escolaridade, a comunidade apresenta nível básico incompleto.
Quanto aos alunos, são poucos que realizam outras atividades que
complementam sua formação. Muitos convivem diariamente com sinais crescentes
de vícios e violência.
1.2 Condições físicas e materiais:
O espaço físico desta instituição escolar conta atualmente, com 10
salas de aula, sala da direção, sala da equipe pedagógica, sala de professores, sala
de hora-atividade, secretaria, laboratório de informática, biblioteca, laboratório de
química, física e biologia, sala de uso múltiplo, pátio, quadra coberta, almoxarifado, 3
banheiros para funcionários (masculino e feminino), 3 banheiros masculinos e 3
banheiros femininos para alunos, elevador para cadeirante, cozinha e refeitório.
Dentre os recursos de multimídia há 10 TVs pendrive, 17 computadores, 2 aparelhos
de DVD e 1 máquina fotográfica. A escola apresenta condições físicas e materiais
favoráveis para o atendimento à demanda.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 10Ensino Fundamental e Médio
1.3 Oferta e organização curricular:
O colégio funciona nos períodos matutino, vespertino e noturno e
conta 556 alunos distribuídos nas seguintes turmas:
MATUTINO (das 7:30 às 11:50 h)
Ensino Fundamental Ensino Médio
Ensino Fundamental Ensino Médio
2009 7ª 8ª 1º 2º 3º
Nº de TURMAS 02 02 02 01 01
Nº DE ALUNOS 74 49 64 30 19
VESPERTINO (das 13:30 às 17:50 h)
Ensino Fundamental
2009 5ª 6ª
Nº de TURMAS 03 03
Nº DE ALUNOS 75 92
NOTURNO (das 18:40 às 22:50 h)
Ensino Fundamental Ensino Médio
2009 5ª 6ª 7ª 8ª 1º 2º 3º
Nº de TURMAS 01 01 01 01 01 01 01
Nº DE ALUNOS 11 23 13 15 29 37 25
1.4 Estrutura organizacional:
Equipe Técnica Administrativa QuantidadeDiretor (40 horas) 01Vice Diretor (20 horas) 01Auxiliar Administrativo 05Professor Pedagogo 04Equipe Docente QuantidadeProfessor efetivo 10Professor contratado 34Equipe de Funcionários de Apoio QuantidadeServiços gerais 08Órgãos complementares QuantidadeAssociação de Pais, Mestres e Funcionários - A.P.M.F. 1
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 11Ensino Fundamental e Médio
1.5 Normas de convivência:
Direção:
A Escola conta com 01 diretor eleito democraticamente pelos
professores, funcionários, pais e alunos. À Direção cabe a gestão dos serviços
escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do
estabelecimento de ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico.
Compete ao Diretor:
− submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
− convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembleia;
− elaborar os planos de aplicação financeira e respectiva prestação de contas,
submetendo-as à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
− elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas
da administração do estabelecimento em consonância com as normas e
orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
− elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação as propostas de
modificações aprovadas pelo Conselho Escolar;
− submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;
− instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor
alternativas de solução para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;
− propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola,
extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e
turmas e a composição das classes;
− propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão
administrativa;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 12Ensino Fundamental e Médio
− coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas e emendas da Secretaria
de Estado da Educação;
− aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação;
− manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento de Ensino e os Órgãos
de Administração Estadual de Ensino;
− supervisionar a exploração da cantina comercial onde esta tiver autorização de
funcionamento, respeitada a lei vigente;
− cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor comunicando ao Conselho Escolar
e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e outros
eventos;
− exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e no que
concerne a especificidade de sua função.
Equipe Pedagógica:
A equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação
e implementação, no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado de Educação. A escola conta com quatro
pedagogas, sendo duas do Quadro Próprio do Magistério e duas do quadro PSS,
que procuram atender da melhor forma possível os professores, alunos, pais e
responsáveis.
Compete à equipe pedagógica:
− subsidiar a Direção com critérios para definição do Calendário Escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
− elaborar com o corpo docente, a Proposta Curricular das disciplinas, em
consonância com as Diretrizes Curriculares da Secretaria de Estado da
Educação;
− assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos
pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 13Ensino Fundamental e Médio
− elaborar o regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu
responsável, bem como orientar o funcionamento da mesma, para a garantia do
seu espaço pedagógico;
− acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido
de analisar os resultados da aprendizagem visando a sua melhoria;
− subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos
serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento de Ensino e o rendimento do
trabalho escolar;
− promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;
− elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo
dos desejados;
− analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em caso de recebimento
de transferências, de acordo com a legislação vigente;
− propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a
serem desenvolvidos pelo Estabelecimento de Ensino e coordená-los, se
aprovados;
− coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo
Estabelecimento de Ensino, obedecendo às Diretrizes Curriculares e os critérios
estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação;
− instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do
Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento
de egressos, de consultas e levantamentos junto à comunidade;
− participar sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros,
grupos de estudo e outros eventos;
− percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos
para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio.
São direitos do professor pedagogo:
− todos os direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto do Magistério,
combinado com a legislação aplicável;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 14Ensino Fundamental e Médio
− utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do
Estabelecimento de Ensino, necessários ao exercício de suas funções;
− requisitar todo o material necessário para o exercício da sua função;
− sugerir aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino, medidas
que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades.
São deveres do professor pedagogo:
− cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;
− ser assíduo e pontual, comunicando com antecedência, sempre que possível, os
atrasos e faltas eventuais;
− fazer as reposições de horas de trabalho dentro do mês em que acontecer a
falta, com atestado médico ou não, de até três dias;
− fazer a entrega nos prazos estabelecidos, de todo documento requisitado pela
Direção e pelo Núcleo Regional de Educação a que pertence.
Sanções:
O professor pedagogo que descumprir qualquer um dos itens acima,
estará sujeito a penalidades, tais como:
− receber advertências orais ou por escrito pelo descumprimento de qualquer uma
de suas atribuições, de acordo com a gravidade ou reincidência;
− qualquer outra medida prevista em lei e da competência da Direção.
Corpo Docente:
Nosso quadro docente é bem variado. Contamos com professores
QPM e PSS. Alguns cumprem toda a sua carga horária na escola, outros apenas a
complementam.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 15Ensino Fundamental e Médio
Compete ao Corpo Docente:
− elaborar com a equipe pedagógica o Plano de Trabalho Docente, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular e as Diretrizes Curriculares
da Secretaria de Estado de Educação;
− escolher juntamente com a equipe pedagógica livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado de
Educação;
− desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno;
− proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica
do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
− promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
− assegurar que no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório de cor,
raça, sexo, religião e classe social;
− estabelecer processos de ensino-aprendizagem, resguardando sempre o
respeito humano pelo aluno;
− manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
− participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos
alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;
− proceder a processos seletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com
vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.
São direitos do Corpo Docente:
− todos os direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto do Magistério,
combinados com a legislação aplicável.
− utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do
Estabelecimento de Ensino, necessários ao exercício de suas funções;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 16Ensino Fundamental e Médio
− requisitar todo o material necessário para o exercício da sua função neste
Estabelecimento de Ensino;
− sugerir aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino, medidas
que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades.
São deveres do Corpo Docente:
− manter os Registros de Classe em dia de forma correta, clara, organizada e sem
rasuras;
− cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;
− ser assíduo e pontual comunicando com antecedência, sempre que possível, os
atrasos e faltas eventuais;
− fazer as reposições de conteúdos, carga horária e horas de trabalho dentro do
bimestre em que acontecer a falta, com atestado médico ou não, de até três dias;
− fazer a entrega nos prazos estabelecidos, de todo documento requisitado pela
Direção ou Equipe Pedagógica;
− incluir em seu planejamento a sua participação e de seus alunos nos projetos e
eventos promovidos pelo Estabelecimento de Ensino;
− cumprir sua hora-atividade na Escola de acordo com as orientações da SEED.
Sanções:
O professor que descumprir qualquer um dos itens acima, estará
sujeito a penalidades, tais como:
− receber advertências orais ou por escrito pelo descumprimento de qualquer uma
de suas atribuições, de acordo com a gravidade ou reincidência;
− ter desconto em seus vencimentos caso não venha repor suas faltas sem
atestado médico;
− qualquer outra medida punitiva, prevista em lei e da competência da Direção.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 17Ensino Fundamental e Médio
Biblioteca: (constituída no ano de 2007)
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo está à
disposição da comunidade escolar. Tem um regulamento próprio em que estão
explicitados sua organização, funcionamento e atribuições dos responsáveis. Seu
funcionamento ocorre nos três períodos, ficando fechada nos intervalos de almoço e
jantar.
Equipe Administrativa:
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao
funcionamento de todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando
condições para que os mesmos cumpram suas reais funções. A Equipe
Administrativa é composta por Secretaria e Serviços Gerais.
Secretaria:
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento de Ensino. Os serviços
da Secretária são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela
subordinados.
O cargo de Secretária é exercido por uma profissional devidamente
qualificada para o exercício dessa função, indicada pelo Diretor do Estabelecimento
de Ensino, de acordo com as normas da Secretaria de Estado de Educação, em ato
específico.
Compete ao Secretário(a):
− cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;
− distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;
− redigir a correspondência que lhe for confiada;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 18Ensino Fundamental e Médio
− organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens
de serviço, circulares resoluções e demais documentos;
− rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
− elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às autoridades
competentes;
− apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos a serem assinados
e encaminhados;
− organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação:
- da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
- da autenticidade dos documentos escolares;
− coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso;
− zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
Secretaria;
− comunicar à Direção toda a irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria;
− manter os Registros de Classe dos professores em dia, preenchendo as
informações contidas na capa e colando as listas de alunos (espelhos) nos livros
Registro de Classe;
− manter as listas de alunos atualizadas, acrescentando as novas matrículas e
registrando ao lado dos nomes a movimentação do aluno (transferido,
remanejado ou desistente);
− recolher dentro dos prazos previstos, os “picotes” de registro de notas e
frequência, e transcrever na ficha individual do aluno após cada periodicidade;
− procurar junto aos professores dos diversos períodos, as notas e faltas dos
alunos remanejados, mantendo assim, atualizada a situação escolar do aluno;
− colocar em edital, para verificação dos professores, as situações de nota e
frequência dos alunos transferidos no meio do bimestre;
− apresentar à Equipe Pedagógica o resultado final dos alunos para apreciação no
Conselho de Classe;
− colocar em edital o resultado final do aluno.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 19Ensino Fundamental e Médio
A escala de trabalho dos funcionários é estabelecida de forma que o
expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento
do Estabelecimento de Ensino.
São direitos da Equipe Administrativa:
− todos os direitos que lhes são assegurados pela CLT, combinado com a
legislação aplicável;
− utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do
Estabelecimento de Ensino, necessários ao exercício de suas funções;
− sugerir aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino, medidas
que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades.
São deveres da Equipe Administrativa:
− ser assíduo e pontual comunicando com antecedência, sempre que possível, os
atrasos e faltas eventuais;
− fazer as reposições de suas horas de trabalho dentro do mês em que acontecer
a falta, com atestado médico ou não, de até três dias;
− fazer a entrega nos prazos estabelecidos de todo documento requisitado pela
Direção e Equipe Pedagógica.
Sanções:
O funcionário que descumprir qualquer um dos itens acima, estará
sujeito a penalidades, tais como:
− receber advertências orais e por escrito de acordo com a gravidade o
reincidência;
− ter desconto em seus vencimentos caso não venha repor suas faltas sem
atestado médico;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 20Ensino Fundamental e Médio
− qualquer outra medida punitiva, prevista em lei e da competência da Direção.
Serviços Gerais:
Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo
coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados. A Escola
conta com 8 funcionários distribuídos em diversos setores.
Compete ao Servente:
− efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares;
− zelar pela segurança e disciplina coletiva dos alunos;
− informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino a necessidade de reposição
dos produtos utilizados no desempenho de sua função;
− observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos
portões para prevenir acidentes e irregularidades.
Compete à Merendeira:
− preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente, de acordo com orientações do Programa Municipal de
Alimentação Escolar;
− informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino a necessidade de reposição do
estoque;
− conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho e
higiene;
− auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino nos horários de início e término
das aulas, acionando o sinal.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 21Ensino Fundamental e Médio
São direitos dos funcionários de Serviços Gerais:
− todos os direitos que lhes são assegurados pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), combinado com a legislação aplicável;
− utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do
Estabelecimento de Ensino, necessários ao exercício de suas funções;
− sugerir aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino, medidas
que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades.
São deveres dos funcionários de Serviços Gerais:
− cumprir seu horário de trabalho, de acordo com a definição do seu chefe
hierárquico;
− ser assíduo e pontual comunicando com antecedência, sempre que possível, os
atrasos e faltas eventuais;
− fazer as reposições das horas de trabalho dentro do mês em que acontecer falta,
com atestado médico ou não, de até três dias;
− participar dentro de sua área de competência das atividades, projetos e eventos
promovidos pelo Estabelecimento de Ensino.
Sanções:
O(A) funcionário(a) que descumprir qualquer um dos itens acima,
estará sujeito a penalidades, tais como:
− receber advertência oral ou por escrito pelo descumprimento de qualquer uma de
suas atribuições, de acordo com a gravidade ou reincidência;
− ter desconto em seus vencimentos, caso não venha repor suas faltas sem
atestado médico;
− qualquer outra medida punitiva prevista em lei e da competência da Direção e do
Conselho Escolar.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 22Ensino Fundamental e Médio
1.6 Órgãos Colegiados:
1.6.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários:
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão colegiado
de natureza consultiva, deliberativa e fiscal. Questões financeiras da APMF têm o
objetivo de estabelecer critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e
relacionamento com a comunidade, após consulta prévia ao Conselho Escolar.
A APMF do Colégio Estadual Professor Carlos Augusto Mungo
Genez – Ensino Fundamental e Médio tem por finalidade promover a articulação
entre vários segmentos organizados da sociedade e setores da escola, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento, com registro no Cartório 1º
Ofício de Registro de Títulos e Documentos – Livro A-4 folhas 15 inscrição 4154/1
de 23/02/2005 apontada sob número 11906 do protocolo PJ em 23/02/2005.
A APMF tem regulamento próprio que rege seu funcionamento. É
composta por representantes de pais, professores e funcionários escolhidos em
assembleia de pais. Atualmente a APMF da escola tem o seu quadro completo e
tem sido atuante, cumprindo de forma satisfatória suas competências.
1.6.2 Conselho Escolar:
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer ao Projeto Político Pedagógico da
Escola, critérios relativos à ação, organização, funcionamento e relacionamento com
a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e
política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre
os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. Portanto, articula suas
ações com os profissionais da educação, preservando a especificidade de cada área
de atuação.
A atuação e a representação de qualquer dos integrantes do
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 23Ensino Fundamental e Médio
Conselho Escolar visa sempre ao aluno, fundamentado nas finalidades da
Educação, definidas neste documento.
O Conselho Escolar é constituído pelas seguintes categorias:
− diretor;
− representante da Equipe Pedagógica;
− representante da Equipe Administrativa;
− representante dos professores atuantes em sala de aula, por grau e modalidade
de ensino;
− representante dos alunos, convocados por grau de modalidade de ensino;
− representante dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados,
por grau e modalidade de ensino;
− representante da comunidade escolar.
Podem participar do órgão de direção, representantes dos
segmentos sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando-
se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado. O número de
representantes da escola é igual ao número dos demais representantes (pais e
segmentos organizados da sociedade), obedecendo ao critério da paridade. Caso
haja um maior número de membros entre as categorias de pais e representantes
dos segmentos organizados da sociedade, a paridade deve-se confirmar com igual
número de professores. No caso do Estabelecimento de Ensino não poder contar
com a representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar pode
prescindir desta, devendo, entretanto, manter a paridade.
A presidência do Conselho Escolar é exercida pelo Diretor do
Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato. O mandato dos
integrantes do Conselho Escolar é de dois anos, não coincidente com o do Diretor.
Os representantes das categorias que foram escolhidos por seus pares têm seus
nomes relacionados pelo Diretor de Ensino no Núcleo Regional de Educação, para
designação como membros do Conselho Escolar, em ato próprio. Os membros do
Conselho Escolar não recebem qualquer tipo de remuneração e nem acarreta
qualquer vínculo empregatício com o Estado.
No caso de um dos conselheiros infringir as normas estabelecidas
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 24Ensino Fundamental e Médio
no regimento próprio, o órgão competente, no uso de suas atribuições, após
apuração e comprovação das irregularidades, pode destituí-lo.
São atribuições do Conselho Escolar:
− analisar e aprovar o Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino;
− acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento de Ensino face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano de Ação;
− analisar projetos propostos por todas as categorias, que compõem a comunidade
escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e aprovar se for o
caso;
− apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por
infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino;
− apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da comunidade
escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento
do Regimento Escolar;
− apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos
Financeiros;
− apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando não cumprimento das normas estabelecidas no
regimento próprio, encaminhando-o ao órgão competente;
− supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da cantina comercial,
conforme legislação vigente;
− aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao Núcleo Regional de
Educação para homologação;
− deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao
âmbito de ação do Estabelecimento de Ensino.
O funcionamento do Conselho Escolar segue as normas
estabelecidas em estatuto próprio: reuniões ordinárias bimestrais e reuniões
extraordinárias, sempre que necessário. A convocação das reuniões é feita pelo
diretor ou 2/3 dos membros do Conselho Escolar.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 25Ensino Fundamental e Médio
1.6.3 Conselho de Classe:
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva
e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, organizado por série e área do
conhecimento, de discussão do processo de ensino-aprendizagem dos alunos pelos
professores, Direção, Equipe Pedagógica. É previsto em calendário escolar
bimestralmente e constitui-se num momento coletivo em que a equipe pedagógica e
professores usam para repensar suas práticas pedagógicas e propor novas
metodologias que possam ser trabalhadas junto aos alunos no intuito de sanar as
dificuldades apresentadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem. Haverá
tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas do Estabelecimento de
Ensino. O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica,
pela Secretária e por todos os professores que atuam numa mesma classe.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que,
em sua falta ou impedimento, será substituído por algum membro da Equipe
Pedagógica.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre,
em datas previstas no Calendário Escolar e, extraordinariamente, sempre que um
fato relevante assim o exigir. A convocação às reuniões é feita através de edital,
com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os
membros convocados.
São atribuições do Conselho de Classe:
− emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
− analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
− propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em
vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os
alunos na classe;
− estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com a
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 26Ensino Fundamental e Médio
Proposta Pedagógica Curricular do Estabelecimento de Ensino;
− colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário.
Vale ressaltar que as decisões tomadas pelo Conselho de Classe
são soberanas e, portanto, não podem ser revogadas por nenhum outro órgão da
comunidade escolar. As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata
pela Secretária do Estabelecimento de Ensino, em livro próprio, para registro,
divulgação ou comunicação aos interessados.
1.6.4 Aluno:
São direitos do aluno:
Além daqueles que lhes são outorgados por toda legislação
aplicável, constituirão direitos dos alunos:
− tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regimento Escolar
do Estabelecimento de Ensino;
− solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino,
especialmente da Equipe Pedagógica e Professores;
− utilizar-se de serviços e dependências escolares de acordo com as normas
vigentes;
− tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de comunicação,
de seu rendimento escolar e de sua frequência;
− solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir
da divulgação das mesmas;
− requerer transferência ou cancelamento da matrícula por si, quando maior de
idade, ou através dos pais ou responsável, quando menor;
− manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e
comunidade;
− receber orientação necessária ao bom desempenho de suas atividades
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 27Ensino Fundamental e Médio
escolares;
− expor suas deficiências e dificuldades encontradas nos trabalhos a executar;
− solicitar atendimento do professor, quando tiver dúvidas;
− utilizar-se das dependências escolares para a prática de atividades necessárias
ao seu desempenho escolar, sob orientação das pessoas responsáveis no setor,
quando necessário;
− participar da organização ou reorganização da escola, sugerindo medidas para o
melhor desenvolvimento da ação pedagógica;
− eleger um professor(a) conselheiro por turma.
São deveres do aluno:
Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na
legislação e normas de ensino aplicáveis:
− atender as determinações dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino,
nos respectivos âmbitos de competência;
− comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares, respeitando
os horários de entrada na 1ª aula e nos intervalos de uma aula para outra. É
proibida a saída do aluno da sala de aula. Será tolerado apenas 3 atrasos e com
justificativa escrita dos pais ou responsáveis;
− participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo
Estabelecimento de Ensino;
− cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares;
− cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber;
− providenciar a reposição do material escolar de uso diário, em caso de perdas ou
danos de acordo com o termo de compromisso assinado;
− estudar, fazer tarefas e demais trabalhos solicitados;
− estar de posse e apresentar todo o material solicitado pelos professores;
− ocupar sempre o lugar estabelecido na sala de aula pelo professor;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 28Ensino Fundamental e Médio
− comportar-se adequadamente dentro e fora da sala de aula;
− inteirar-se do sistema de avaliação e acompanhar seu rendimento escolar;
− apresentar a documentação exigida, dentro do prazo estipulado pela Secretaria,
para efetivar sua matrícula;
− indenizar o prejuízo, quando produzir danos materiais ao Estabelecimento de
Ensino ou a objeto de propriedade de colegas, professores e funcionários;
− comparecer às solenidades, festas cívicas e sociais promovidas pelo
Estabelecimento de Ensino;
− ter bom comportamento social em todas as atividades escolares;
− entregar aos pais ou responsáveis a correspondência enviada pelo
Estabelecimento de Ensino e devolvê-la assinada, quando solicitado;
− apresentar conduta exemplar, os alunos eleitos como presidente e vice-
presidente de classe, ou seja, representantes de turma. Qualquer advertência
disciplinar por escrito, implicará na perda da função.
Proibições:
Constituirão proibições aos alunos:
− entrar ou sair da sala de aula sem autorização do professor;
− entrar na sala de aula depois do professor;
− sair do colégio em horário de aula sem autorização prévia da Equipe Pedagógica
ou Direção;
− permanecer no pátio, banheiros ou tomando água, após o sinal de entrada ou do
intervalo;
− deixar de assistir aulas estando no Estabelecimento de Ensino;
− permanecer em outras salas de aula sem permissão do professor;
− empregar palavras de baixo calão no tratamento ao professor, funcionários e
colegas;
− impedir a entrada de colegas ou incitá-los a ausências coletivas;
− ocupar-se durante a aula com atividades alheias à disciplina;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 29Ensino Fundamental e Médio
− usar de meios fraudulentos em provas e trabalhos. A prova recolhida por motivo
de fraude não será devolvida aos alunos, pois constitui-se em documento a ser
arquivado pelo professor. A prova da fraude será anexada à prova ou trabalho
do aluno. Em caso desta não poder ser anexada, o professor deverá fazer uma
observação por escrito e o aluno deverá dar ciência;
− ofender ou agredir colegas, pais ou responsáveis de colegas, professores e
funcionários do colégio;
− causar danos ao patrimônio, rabiscando, quebrando, pichando carteiras,
cadeiras ou paredes;
− pular muros, portão ou janelas do colégio;
− danificar cartazes ou trabalhos da escola e dos colegas;
− divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome do Estabelecimento de Ensino, de professores e
funcionários sem autorização da Direção;
− falsificar assinatura de pais ou responsáveis em documentos, comunicados e
autorizações;
− trazer para o Estabelecimento de Ensino bebida alcoólica, substâncias tóxicas,
armas, materiais inflamáveis, fogos de artifício, rádio, aparelhos celulares.
Qualquer objeto estranho encontrado com aluno no colégio será recolhido e
somente devolvido para os pais ou responsável. Para alunos maiores de idade
será devolvido no final das aulas mediante assinatura de termo de compromisso
junto à Equipe Pedagógica/Direção e, em caso de reincidência, o objeto
apreendido não será mais devolvido;
− assistir aulas ou entrar no colégio após ter ingerido bebida alcoólica;
− fumar dentro do Estabelecimento de Ensino e, principalmente, dentro das salas
de aula;
− promover jogos ou excursões em nome da Escola, sem a prévia autorização da
Direção;
− entrar na sala de professores, secretaria e diretoria sem permissão da Direção
ou responsável;
− vir à escola com mini-blusa, decotes exagerados, mini-saia, shorts curto ou
trajes de banho;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 30Ensino Fundamental e Médio
− promover, na frente ou nas imediações da Escola, brigas ou tomar atitudes
incompatíveis com o adequado comportamento social;
− alterar, rasurar ou suprimir anotações lançadas nos documentos escolares, tais
como: boletins, provas, comunicados ou outros documentos;
− jogar baralho ou qualquer outro jogo de azar, no Estabelecimento de Ensino;
− fazer-se acompanhar de elementos estranhos ao Estabelecimento de Ensino ou
suas dependências;
− namorar nas dependências da Escola ou dentro da sala de aula;
− fica expressamente proibido o uso de boné, em sala de aula;
− é proibido beber, comer ou mastigar qualquer tipo de alimento durante as aulas,
como: doces, balas ou chicletes.
Sanções:
No que tange às sanções cabíveis aos alunos, aplicadas pelo
professor, Equipe Pedagógica e Direção, incluem-se:
− advertência verbal;
− advertência por escrito, mediante comunicação aos pais ou responsável, com a
presença dos mesmos e lavratura em Ata de Ocorrências;
− a reparação do dano causado ao patrimônio público ou particular;
− nos casos mais graves ou de multireincidência, ocorrerá a suspensão da
frequência às atividades da classe, por período determinado, devendo o aluno
manter-se em local apropriado, onde desenvolverá atividades orientadas pela
Equipe Pedagógica.
− a mudança de turma e a mudança de turno;
− ato infracional deve ser encaminhado ao Conselho Tutelar, autoridade judiciária
ou policial, em conformidade com a idade do aluno, acompanhado pelos pais ou
responsável.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 31Ensino Fundamental e Médio
1.6.5 Pais ou responsáveis:
Direitos:
Além dos direitos assegurados por lei, constituirão direitos dos pais
ou responsáveis:
− ser respeitado na condição de pai ou responsável no processo educacional
desenvolvido na Escola;
− participar das discussões da implementação da proposta pedagógica da Escola
de acordo com a legislação vigente por intermédio do seu representante no
Conselho Escolar;
− sugerir aos diversos setores do Estabelecimento de Ensino medidas que
viabilizam um melhor funcionamento das atividades escolares;
− ter conhecimento efetivo das disposições contidas no Regimento Escolar e no
Regulamento Interno;
− ser informado do sistema de avaliação da Escola;
− ser informado no decorrer do ano letivo sobre a frequência e rendimento escolar
obtido pelo aluno de sua responsabilidade;
− requerer, no prazo devido, revisão de notas do aluno de sua responsabilidade;
− assegurar autonomia na definição do seu representante no Conselho Escolar;
− participar das associações ou agremiações afins.
Deveres:
Constituirão deveres dos pais ou responsáveis:
− manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
− propiciar condições para o comparecimento e permanência do aluno na Escola;
− cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
− requerer transferência ou cancelamento da matrícula do aluno de sua
responsabilidade;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 32Ensino Fundamental e Médio
− identificar-se na Secretaria da Escola para ser encaminhado ao setor de
competência;
− comparecer às convocações feitas pela Equipe Pedagógica e Direção;
− cumprir as disposições contidas no Regulamento Interno, no que lhe couber.
Proibições:
Proibido ao pai, mãe ou responsável:
− tomar decisões individuais que prejudiquem o processo pedagógico;
− entrar em sala de aula sem autorização da Direção ou Equipe Pedagógica,
interferindo ou perturbando o trabalho dos professores;
− divulgar por qualquer meio de publicidade assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome do Colégio, de professores e funcionários, sem prévia
autorização da Direção;
− aplicar penalidades físicas ao aluno de sua responsabilidade no interior do
Colégio;
− entrar no Colégio após ingerir bebida alcoólica;
− expor alunos, pais ou responsável de alunos, professores e funcionários a
situações vexatórias;
− promover jogos, excursões, lista de pedidos ou campanha de qualquer natureza
em nome da Escola, sem prévia autorização da Direção;
− executar trabalhos escolares para seu filho, prejudicando sua aprendizagem;
− permanecer nas dependências da escola em horário de aula sem objetivo
aparente.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 33Ensino Fundamental e Médio
2 MARCO CONCEITUAL
2.1 PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DOESTABELECIMENTO DE ENSINO
2.1.1 Objetivos do Estabelecimento de Ensino:
A escola é o espaço pedagógico em que os sujeitos em idade
escolar tenham acesso, pois ela é o elemento básico da vida social e da cultura.
Espaço apropriado para que todos desenvolvam a criatividade, a socialização e a
cidadania. A escola, enquanto espaço pedagógico tem como meta a discussão de
saberes científicos que envolvam a ciência, a cultura, a qualidade de vida, a
liberdade de expressão, de religião e de avanços científicos e tecnológicos.
O Colégio Estadual Professor Carlos Augusto Mungo Genez –
Ensino Fundamental e Médio – tem como identidade e metas, as ações educativas
pautadas pelos seguintes princípios: liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias; respeito à
liberdade e apreço à tolerância; gratuidade do ensino, valorização do profissional da
educação; gestão democrática do ensino; valorização de experiência extra-escolar;
e vinculação entre a educação escolar, o mundo do trabalho e as práticas sociais.
2.1.2 Fundamentos teórico-metodológicos da organização do trabalho
pedagógico da escola:
A opção teórica desenvolvida na escola baseia-se na Pedagogia
Progressista – crítico-social dos conteúdos, que parte de uma análise crítica das
realidades sociais que nossos educandos estão inseridos. Como educadores,
temos como meta conduzir o aluno a compreender o que está fazendo, possa ler e
entender, expressar o que sabe, usar a tecnologia e ser responsável por sua
própria aprendizagem. Assim, estaremos preparando um homem que possa ser
introduzido totalmente na sociedade em constante transformação.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 34Ensino Fundamental e Médio
2.1.2.1 Concepção de homem:
O homem é um ser natural e social, capaz de atuar sobre a própria
natureza, de acordo com suas necessidades e para além delas. Constitui-se dentro
de um processo de transformação, marcado por múltiplas relações em
determinados momentos históricos; destas relações deriva-se a produção e o
acúmulo de conhecimentos e experiências. As ações humanas são sempre
intencionais, planejadas e mediadas pelo trabalho, que gera a produção de bens
materiais e não materiais, apropriados de diferentes formas pelo próprio ser
humano. De acordo com Saviani (1992, p. 19), “o homem necessita produzir
continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar à
natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la”. Assim, o
homem, enquanto ser social, age e interfere na sociedade por meio das relações
familiares, comunitárias, produtivas e da organização política. Neste encontro com
o outro garante a sua participação ativa e criativa nas diversas instâncias e da
sociedade; o que configura que o homem é um ser que vai se constituindo ao longo
do tempo e da história. E, assim sendo, deve-se compreendê-lo a partir das
relações inerentes à natureza humana. O ser humano é, antes de tudo, um ser de
vontades próprias, um ser que se pronuncia sobre a realidade.
É possível expor a concepção de homem nos reportando ao próprio
Saviani (1992, p. 15), que enfatiza uma característica exclusivamente humana:
[...] Diferentemente dos outros animais, que se adaptam à realidade natural tendo a sua existência garantida naturalmente, o homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar à natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la, e isto é feito pelo trabalho.
Através desse referencial teórico, entendemos que é cada vez mais
difícil aceitar o homem apenas como um ser voltado a responder aos imperativos
biológicos e de forma independente às relações concretas que o produziram.
Portanto, a preocupação com os melhores desempenhos físicos, agregados à ideia
de indivíduo saudável, jamais pode ser o único fundamento para entendermos a
concepção de homem e o consequente processo de humanização.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 35Ensino Fundamental e Médio
Ao transformar a natureza, o homem dela se apropria,
transformando a si e aos outros, ou seja, o homem se humaniza por meio da
apropriação da natureza e por ser o elemento que o significa histórica e
socialmente. Portanto, o homem apresenta um comportamento além das fontes
hereditárias e do resultado de suas experiências individuais, possuindo uma
terceira fonte de conhecimento que vem a ser a assimilação da experiência de toda
a humanidade acumulada através do processo histórico-social e que é
transmissível pelo processo de ensino e aprendizagem.
Sendo assim, há a necessidade da fundamentação da teoria
histórico-social para a evidência de uma categoria que possa entender o homem
não apenas enquanto espécie, mas como um ser crítico da realidade que vivencia.
O homem não pode ser compreendido como um objeto, mas sim enquanto sujeito
produtor e transformador da história. Ignorar a existência de fatos históricos e situá-
lo apenas ao cognitivo como resultado de um processo de desenvolvimento interno
do homem, sem levar à análise as condições objetivas do meio em que ele está
inserido, não é a melhor maneira de ampliar os horizontes da concepção de homem
numa perspectiva tendo como referência o direito ao acesso aos conhecimentos
elaborados histórica e socialmente.
2.1.2.2 Concepção de sociedade:
O homem não vive sozinho. Está inserido num universo pluricultural
e dinâmico. A sociedade brasileira, desde o período colonial, é palco de exclusão
social, onde a minoria – donos do meio de produção – exerce domínio em relação à
maioria da sociedade que vive na espera de maiores perspectivas de igualdade
social e menos miséria. Sendo assim, o educando necessita conscientizar-se da
realidade social vigente, fazer uma análise histórica, refletir e concluir que a nossa
nação precisa de significativas mudanças. É preciso visualizar uma nova realidade
e entender que só haverá transformações através da sua participação, onde a
cultura, o lazer, a justiça, a distribuição de renda, a valorização do homem, as
diferenças e os valores éticos possam ser respeitados em igualdade para todos os
cidadãos.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 36Ensino Fundamental e Médio
Dentro do atual contexto, é possível definir sociedade como sendo
dinâmica, marcada pela competitividade e a exclusão, decorrente do
desenvolvimento do modelo de organização capitalista e regulada por situações
vergonhosas de desrespeito a cidadania. É um 'agrupamento' formado por um
conjunto de relações diversificadas e diferenciadoras, ou seja, a sociedade é
compreendida a partir das experiências individuais e coletivas do próprio homem
que, em interdependência entre todas as formas de atividade humana, possibilita
desenvolver relações; instaurar estruturas, instituições sociais e produzir bens,
garantindo assim a base que sustenta a subsistência e a forma em que o homem
realiza sua humanidade.
Para Saviani (1992), entender o funcionamento da sociedade só é
possível se não limitar a compreensão das aparências; em outras palavras, é
necessário compreender as leis que regem seu desenvolvimento, leis estas que
são constituídas historicamente pelo homem.
2.1.2.3 Concepção de educação:
A educação vem sendo entendida como uma prática social,
histórica e especificamente humana. No campo da teoria aparece como fenômeno
ou como processo capaz de levar a transformações sociais e na legislação atual ela
aparece como direito de todos os cidadãos. Para Saviani, a educação é definida
como “[...] um fenômeno próprio dos seres humanos significa afirmar que ela é, ao
mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é, ela
própria, um processo de trabalho” (1992, p. 19). A educação assim pensada deve
possibilitar aos sujeitos que dela se apropriam adquirir não só os conhecimentos
científicos, políticos e culturais acumulados historicamente pela humanidade ao
longo do tempo, mas condições e meios de pensar de forma crítica suas práticas
individuais e sociais em vista de uma constante produção e desenvolvimento
socialmente justo e ecologicamente sustentável.
Nesse contexto, os educadores progressistas encontram-se em
linhas pedagógicas que visam a formação de um cidadão crítico, comprometido
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 37Ensino Fundamental e Médio
com necessidades de transformações sociais que imperam nossos dias. Portanto,
as práticas educativas na escola devem dar subsídios para a formação de
educandos cada vez mais ativos, capazes de analisar as condições históricas,
sociais e políticas em que se desenvolvem, para que não somente possam
descrever o mundo que os rodeia, mas que sejam capazes de transformá-lo.
2.1.2.4 Concepção de desenvolvimento humano:
Parte-se do pressuposto de que o desenvolvimento humano é
produzido social e historicamente e não apenas em decorrência de fatos
determinados segundo a natureza humana ou idealmente proposta pela
racionalidade e subjetividade dos indivíduos. Nesse sentido, entende-se o
desenvolvimento humano na perspectiva histórico-crítica na formação do indivíduo,
considerada mediadora entre o homem, a sociedade e a história. Assim, busca-se
desvelar questões sobre o desenvolvimento humano a partir desta abordagem.
Para compreender melhor a relação entre o desenvolvimento
humano e o seu processo histórico, nos reportamos a Duarte (1999, p. 13):
[...] A formação de todo ser humano é sempre um processo que sintetiza de forma dinâmica todo um conjunto de elementos produzidos pela história humana. Em outras palavras, a singularidade de toda ação educativa é sempre uma singularidade histórica e social.
Assim, o autor incorpora à prática educativa o conhecimento de que
o homem é um 'vir-a-ser' e síntese de múltiplas relações sociais. A teoria histórico-
social entende que o desenvolvimento humano ocorre partindo de uma
individualidade dos sujeitos em busca de superação do caráter espontâneo e
natural com que a individualidade é formada, rumo à relação consciente do
indivíduo com as condições particulares de sua existência, mediada pela relação
social e o meio que vivencia. Portanto, a atividade vital do ser humano consiste na
produção dos meios que permitem a sua sobrevivência, o que é um ato histórico
fundamental, pois o ser humano cria uma realidade que consiste na transformação
tanto da natureza quanto de si próprio, daí cria-se um processo de 'apropriação' da
sua atividade que é humanizante e que é também um processo gerador da história.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 38Ensino Fundamental e Médio
2.1.2.5 Concepção de ensino e aprendizagem:
A aprendizagem se dá através da problematização de situações,
chegando a um nível mais crítico de conhecimento da realidade, através da troca
de experiência em torno da prática social. Portanto, de acordo com a pedagogia
progressista, educador e educando são sujeitos do processo ensino-aprendizagem
e o conteúdo, além de ser transmitido dialogicamente, deve ser ligado a sua
significação humana e social.
Desse modo, temos como propósito desenvolver a aprendizagem
dos conteúdos de forma científica, porém privilegiando a capacidade do educando
de integrar e processar informações, numa perspectiva interacionista entre o
homem e a sociedade, para que seja capaz de produzir seu próprio conhecimento,
transformando os conceitos elaborados em conceitos próprios. Esse trabalho
requer metodologias diferenciadas por parte do professor, adequação das
estratégias de ensino, atendimento individualizado e condizente às necessidades
especiais dos educandos, bem como uma constante busca ao saber científico por
parte do aluno, proporcionado em um convívio social equilibrado, ambiente de
cooperação e incentivo ao respeito à autonomia do educando.
2.2 Princípios legais da Educação Básica:
O projeto político pedagógico deste Estabelecimento de Ensino está
pautado nos seguintes princípios e leis:
Constituição da República Federativa do Brasil (1988):
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 39Ensino Fundamental e Médio
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escolaridade;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V – valorização dos profissionais de ensino, garantindo, na forma da lei, planos de
carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurando regime
jurídico único para todas as instituições mantidas pela União.
VI – garantia do padrão de qualidade.
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiverem acesso na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,
segundo a capacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII – atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas
suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta
regular importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino público.
Esta instituição está acordada com o que rege a legislação nacional
e estadual acerca da educação, propondo ações que possibilitem tornar realidade
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 40Ensino Fundamental e Médio
uma educação que valorize a igualdade de direitos, deveres, responsabilidades e,
não menos importante, a permanência e a qualidade da educação em função do
exercício pleno de cidadania.
A LDB nº 9.394/96 prevê a ligação da escola com a comunidade
através da constituição dos conselhos escolares, onde há espaço para a
participação da comunidade, maior contato dos pais e responsáveis com a escola,
principalmente a partir dos Artigos 13, 14 e seus incisos:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;II – participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Por isso, uma das propostas da LDB nº 9.394/96 é propor
princípios para a construção dos currículos escolares e objetivos educacionais de
cada área do conhecimento, onde a meta é ensinar os alunos a apreender
conteúdos, formar convicções e apresentar soluções, como desafio a ser
enfrentado fora dos muros da escola. Neste contexto, a Secretaria de Estado da
Educação do Paraná dispõe de documentos oficiais que norteiam o trabalho
pedagógico nas escolas, como subsídios fundamentais para o aprimoramento do
sistema educacional, como as Diretrizes Curriculares Estaduais para a Educação
Básica, por disciplina, que oportunizam um currículo democrático e participativo na
escola.
Esse é o princípio implícito nestas diretrizes quando se defende um currículo baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento. A produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilitam um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano (PARANÁ, D.C.E. de História, 2008, p. 8).
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 41Ensino Fundamental e Médio
Em contrapartida, embora o Estatuto da Criança e do Adolescente
– Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 – seja uma lei que está em vigor há
aproximadamente duas décadas, tem havido uma série de dificuldades e desafios
para a sua implementação na sociedade, sobretudo no âmbito educacional. Os
principais responsáveis pela proteção e efetivação dos direitos da criança e do
adolescente são, além da sociedade em geral, a família e o poder público. Como a
escola, ao lado da família, é um locus privilegiado de socialização e formação de
crianças e adolescentes para a cidadania, cabendo-lhes zelar pelos seus direitos e
deveres, é importante que ambos estejam cientes dessa responsabilidade.
Sabemos que, hoje, a formação de crianças e adolescentes para a cidadania passa
pelo conhecimento, reflexão e vivência do ECA, como parte de uma política pública
pautada num novo olhar sobre esta faixa etária com dificuldades de inserção sócio-
cultural. Para tanto, é fundamental a consciência sobre a necessidade do trabalho
coletivo e articulado entre Escola, Família e Conselhos Tutelares nesse processo
de inclusão social.
A partir deste debate trazemos à reflexão alguns enfoques dados
aos princípios identificados pela legislação. Em uma análise ainda pertinente, é
relevante mencionar as Deliberações do Conselho Estadual de Educação do
Paraná, que normatizam a oferta do Estabelecimento de Ensino, em consonância
com as mudanças necessárias no sistema de ensino brasileiro. Dentre elas, é
possível citar a Deliberação 03/08 de 07/11/08 – CEE, que estabelece normas
complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a inclusão obrigatória
das disciplinas de Filosofia e Sociologia na Matriz Curricular do Ensino Médio nas
instituições do Sistema de Ensino do Paraná. No ano de 2009, o Colégio Estadual
Professor Carlos Augusto Mungo Genez – Ensino Fundamental e Médio – atendeu
prontamente as determinações deliberativas do Conselho Estadual de Educação,
uma vez que consta na Matriz Curricular do Ensino Médio, as disciplinas Filosofia e
Sociologia, conforme estabelece a supracitada deliberação quanto às normas
complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a inclusão obrigatória
das disciplinas de Filosofia e Sociologia na Matriz Curricular do Ensino Médio nas
instituições do Sistema de Ensino do Paraná.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 42Ensino Fundamental e Médio
Dando sequência às leis e deliberações que normatizam a oferta
deste Estabelecimento de Ensino, constam: Lei nº 10.639/03, Lei nº 11.645/08 e
Deliberação 04/06 de 02/08/2006 – CEE estabelecendo normas complementares às
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem
desenvolvidas com os seguintes objetivos:
Art. 1º.§ 1º. A Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro.§ 2º. O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.
Portanto, seguindo a legislação em vigor, veremos a prática
adotada neste Estabelecimento de Ensino acerca do tema.
2.3 Cultura afro-brasileira, africana e indígena:
Diante das exigências da atual legislação, o tema cultura afro-
brasileira, africana e indígena está sendo amplamente discutido nas escolas e,
sobretudo, incluso no currículo escolar. Uma grande conquista do grupo afro-
brasileiro e indígena foi a promulgação da Lei 10.645 de 10 de março de 2008, que
alterou a LDB 9.394/96 para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Em seu
parágrafo primeiro, a nova lei estabelece que o conteúdo programático a ser
desenvolvido pela escola deverá conter o estudo da história da África e dos
africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na
formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas
áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. Estabelece
ainda que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 43Ensino Fundamental e Médio
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
2.3.1 Cultura Indígena
Tentar compreender as sociedades indígenas não é apenas
procurar conhecer “o outro”, “o diferente”, mas implica conduzir as indagações e
reflexões sobre a própria sociedade em que vivemos. Sendo assim, é preciso
superar alguns equívocos sobre os índios e sua cultura. Num primeiro momento é
preciso reconhecer que eles não constituem a mesma cultura, com as mesmas
crenças ou língua. Para ilustrar isso podemos citar, por exemplo, os povos
indígenas do Paraná: o povo Kaigang, Guarani e algumas famílias do povo Xetá e
Xokleng. Cada um desses povos, possui sua própria organização social, podendo
ou não partilhar de uma mesma cosmovisão. O povo Guarani, inclusive, possui
seus métodos próprios de ensino-aprendizagem.
Outras idéias equivocadas seriam considerar os povos indígenas
como culturas atrasadas ou primitivas, ter a imagem do índio como aquele que
anda nu ou de tanga na floresta, que integram somente o passado e não considerar
o índio na formação da identidade do povo brasileiro.
[…] quase sempre temos uma visão etnocêntrica e preconceituosa dos povos indígenas. Assim, muitos estereótipos sobre esses povos foram criados e continuam sendo veiculados e aceitos em nosso país, tais como: “os índios vivem nus na mata”, “moram em ocas e tabas”, “falam somente tupi e guarani”, “usam cocares de penas”, “arco e flecha para caçar”, “cultura o Deus Tupã”, entre tantos outros. (MARANGON, 2006, p.21).
Os povos indígenas produziram saberes, ciências, arte refinada,
literatura, poesia, música, religião, assim como outras culturas também muda ao
longo dos anos. Os índios integram o Brasil moderno, de hoje, estão encravados no
nosso passado e também não é possível pensar o Brasil no futuro sem a riqueza
das culturas indígenas.
É fato que, a partir de um conjunto de características comuns que lhes garantem identidade própria, as sociedades indígenas se diferenciam da nossa e de outras sociedades. Contudo, as sociedades indígenas são muito diversificadas entre si não apenas por possuírem uma história específica, viverem em diferentes habitats e se orientarem por lógicas distintas, mas também por experimentarem situações de
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 44Ensino Fundamental e Médio
contato e troca com outros grupos humanos. ((MARANGON, 2006, p.21).
A partir da constituição de 1988. da Declaração Universal dos
direitos humanos e a Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos povos
indígenas, podemos “reconhecer que somos uma sociedade plural, multiétnica e
plurilíngüe, que as culturas indígenas são patrimônio cultural da nação brasileira e
que nosso sistema educacional deve se reorganizar para a educação em direitos
humanos e respeito às diferenças culturais.” (PARANÁ, 2006, p.16)
Do ponto de vista legal, então, temos uma compreensão de que os povos indígenas se organizam socialmente de formas diferenciadas, têm uma identidade étnica, são portadores de conhecimentos, valores, tradições e costumes próprios e transmitem esse universo de significados – a cultura – para as gerações mais novas por meio de processos próprios de aprendizagem. No entanto, do ponto de vista das relações sociais interétnicas, ou seja, quando deparamos com estudantes indígenas em uma escola não-indígena ou somos técnicos ou gestores responsáveis por ações ligadas às políticas públicas, muitas daquelas ideias permanecem, dificultando nossa ação e, muitas vezes, gerando conflitos e insatisfações. (PARANÁ, 2006, p.17)
O nosso desafio, enquanto escola, é buscar superar os “equívocos”
com relação aos índios, procurando discutir um pouco de suas culturas, superando a
visão que ainda se tem sobre os índios na sociedade brasileira. É o que procuramos
desenvolver dentro da proposta curricular de cada disciplina. Além disso, A equipe
pedagógica fornece ainda como sugestão alguns conteúdos conforme segue abaixo:
a) trabalho e identidade cultural (Sociologia, História, Geografia)
b) religiosidade e cidadania (Ensino- Religioso, Artes,)
c) aspectos da vida cotidiana (História, Geografia, Matemática)
d) a educação das crianças (Sociologia, História)
e) rituais, valores e visão de mundo (Artes, Educação Física)
f) danças, ritmos e sons musicais e seus significados (Artes,
Matemática, Ensino Religioso)
g)histórias de vida dos mais velhos (Geografia, História, Língua
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 45Ensino Fundamental e Médio
Portuguesa)
h) a saúde e as plantas medicinais (Biologia, Matemática, Geografia,
História)
i) pode e hierarquia: como são tratadas as diferentes funções nas
comunidades (Ensino Religioso, História, Geografia, Matemática).
Assim , de acordo com o conteúdo de sua disciplina, o professor
estará abordando a temática indígena na sala de aula perpassando todas as
disciplinas escolares.
2.3.2 Cultura afro-brasileira
Ao trilhar o caminho da superação em busca da eliminação do
preconceito, os negros e os índios ultrapassaram a posição de objeto e se
transformaram em agentes do conhecimento, instrumentos fundamentais para
assegurar a cidadania.
Neste sentido, julgamos acertada a posição do governo em inserir
nas escolas o tema da população negra e indígena e sua identidade étnico-cultural,
uma vez que os alunos, juntamente com os professores, têm a oportunidade de
reavaliar seu processo de formação cultural. Contextualizando tal ideia, Paulo
Freire (1987, p. 18) afirma que a pedagogia do oprimido “tem de ser forjada com
ele, e não para ele, enquanto pessoa ou povo, na luta incessante de recuperação
de sua humanidade”. Na prática escolar, articula-se projetos temáticos que
abrangem a questão do negro e do indígena, bem como diferentes etnias e
características entre variados grupos humanos que povoam a nossa comunidade
escolar. Ao abordar o tema, de forma coerente, contribui-se para a eliminação de
preconceitos e discriminações no ambiente escolar, bem como na sociedade.
Durante a Semana Nacional da Consciência Negra – 16 a 20 de
novembro – são realizadas atividades diversificadas com os alunos, abordando o
tema, com apresentação de teatros da um amplo debate e troca de ideias
pertinentes ao tema. Na referida semana, os professores, com conhecimento
profundo da sua disciplina, também desenvolvem sua própria maneira de trabalhar
os conteúdos básicos, ressaltando a conscientização e a valorização da cultura
negra. A equipe pedagógica fornece ainda como sugestão de atividades, o seguinte
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 46Ensino Fundamental e Médio
esquema:
Língua Portuguesa Leitura e interpretação de textos relacionados à cultura afro. Poemas que tratam sobre o negro: CASTRO ALVES.
História Breve histórico das conquistas dos negros e da escravidão até os dias de hoje (etnia).
Geografia Em qual região do Brasil se concentra a população negra? Quais os fatores determinantes para este fato?
Matemática Gráfico, porcentagem das pessoas negras em nosso país. Fundamentação em dados do IBGE e outros.
Artes Exploração à arte: pintura, escultura com argila, dança, cartazes, confecção de máscaras.
Educação Física Principais manifestações negras: capoeira. Por que a maioria de nossos atletas são negros? Relacionar com as corridas, maratonas. Por que os negros, na maioria das vezes, vencem? Há alguma relação com o porte físico?
Ciências Biológicas O que cientificamente há de diferenças e semelhanças entre brancos e negros (no aspecto biológico)?
Ensino Religioso Valorização da cultura afro.
2.4 Educação inclusiva:
A inclusão, de forma geral, tem ocupado um espaço de destaque
em vários segmentos da sociedade e, de acordo com os avanços conquistados,
aumentaram também as exigências por melhores condições de vida, trabalho,
educação, saúde e outros.
No campo específico da educação, tais exigências chegam por
meio da realidade ou da legislação. Ambas requerem da sociedade e dos
responsáveis diretos pela organização da educação, mudanças urgentes nas
estruturas espaciais, curriculares, metodológicas e até de paradigmas, de forma a
atender satisfatoriamente os indivíduos que, até então, estiveram fora do processo
educativo regular ou tendo suas possibilidades de acesso e permanência
diminuídas por motivos legados à sua condição física, psíquica, racial, econômica,
ou ainda, pelas preferências religiosa e sexual.
A inclusão escolar hoje tem um campo que vai além da pessoa com
deficiência. Alcança também a dimensão da desigualdade social e econômica que
é, sem dúvida, um dos fatores condicionantes da exclusão social e educacional.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 47Ensino Fundamental e Médio
Portanto, se faz necessário e urgente criar e oferecer possibilidades reais de
igualdade, também dentro do processo ensino e aprendizagem, seja das
instituições públicas ou privadas.
Para que os objetivos a esse respeito sejam alcançados, vemos
que não bastam ações individuais e sim a participação de todos. Em outras
palavras, um envolvimento e compromisso do poder público em todas as suas
instâncias e também da sociedade civil, para que sejam oferecidas, de fato, ações
que aumentem as possibilidades de se ter educação de qualidade para todos. É
preciso pôr em prática, ao menos, o que está posto legalmente como direito
constituído, como vemos na legislação nacional, estadual e municipal.
Como exemplo, é possível citar o artigo 208 da Constituição
Federal de 1988, inciso 3º, que diz ser dever do Estado oferecer “atendimento
especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular”.
Questão que é também garantida no artigo 54 do Estatuto da Criança e do
Adolescente (1990), inciso 3º, e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(1996) no artigo 4º inciso 3º, com o acréscimo da gratuidade. Ainda de acordo com
as determinações da LDBEN/1996, artigo 58 § 2º, é dever do Estado promover a
qualificação dos profissionais da educação inclusiva.
No Colégio Estadual Professor Carlos Augusto Mungo Genez –
Ensino Fundamental e Médio não há, no presente ano letivo, alunos portadores de
necessidades especiais que requeiram profissionais especializados para
acompanhamento pedagógico. No entanto, segundo a Lei Federal nº 10.845 de 5
de março de 2004, Artigo 1º, incisos I e II, fica garantido o atendimento
especializado de educandos portadores de deficiência cuja situação não permita a
integração em classes comuns de ensino regular, bem como a garantia,
“progressivamente”, da inserção dos educandos portadores de deficiência nas
classes comuns de ensino regular.
Evidencia-se, portanto, que políticas educacionais têm sido
implementadas, com o intuito de possibilitar a inserção e o progresso de todos na
escola pública, independentemente de suas condições de caráter físico, mental,
social ou educacional. Esse, ao menos, é o discurso veiculado na legislação
brasileira em vigor.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 48Ensino Fundamental e Médio
2.5 Proposta Pedagógica Curricular
Presente nos Artigos 12 e 13 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº. 9394/96 como Proposta Pedagógica e no Artigo 14 como
Proposta Curricular, não existe diferença entre os termos. A CADEP – Coordenação
de Apoio à Direção e Equipe Pedagógica, órgão suplementar da CGE –
Coordenação de Gestão Escolar da SEED/PR, optou pelo termo Proposta
Pedagógica Curricular que contempla os conteúdos de cada área do conhecimento,
a metodologia de ensino e as práticas avaliativas do processo ensino e
aprendizagem.
A organização curricular deverá assegurar a formação básica
comum, respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais para a
Educação Básica e a organização do ensino da sala de aula para desenvolver os
objetivos propostos. Nesse contexto, baseado em Sacristan (2000), é possível
entender currículo como um elemento fundamental para a organização e
desenvolvimento do processo educativo institucionalizado, assim como a formação
humana. É um instrumento que ultrapassa o caráter burocrático, que é apresentar
orientações pedagógicas e metodológicas acerca dos conhecimentos
historicamente constituídos, sistematizados pela humanidade e transmitidos como
conteúdo pela escola, a fim de formar sujeitos capazes de atuar na sociedade; “[...]
o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos
melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma” (SACRISTAN,
2000 apud HUTNER, 2007, p. 5).
Assim sendo, consideramos necessário pensar o currículo escolar
como instrumento constituído a partir de reflexões como: Que tipo de sujeito
pretende formar? A quem se quer servir? Qual sua finalidade? Até porque, não teria
sentido selecionar conteúdos sem ter por referência seus destinatários. E então,
superar a ideia simplista de neutralidade e burocracia do currículo, ou seja, é
apenas um documento que de forma sintetizada apresenta objetivos, métodos e
conhecimentos necessários para o desenvolvimento de saberes escolares,
passando a compreendê-lo como um documento de caráter burocrático, político e
social; que de maneira implícita ou explicitamente, intenciona formar e
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 49Ensino Fundamental e Médio
instrumentalizar indivíduos que respondam às exigências de manutenção e
transformação da sociedade em que estão inseridos.
O currículo está acontecendo de maneira flexível, pois está aberto
para receber adaptações que o leve a responder as necessidades reais do aluno na
qual esta inserido. O currículo é a forma de organização, de distribuição dos
conteúdos de acordo com os objetivos a serem trabalhados, adaptado para práticas
de inclusão e responsável pela estruturação da realidade comunitária.
Na construção do currículo, deve ser considerado um importante
elemento que constitui a organização escolar, ou seja, implica a interação entre
sujeitos que têm o mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o
sustente. Dessa forma, o currículo deve receber e fornecer elementos para o
desenvolvimento, tanto das atividades diárias quanto dos projetos dinamizados de
forma interdisciplinar, preservando os aspectos exigidos na legislação vigente.
A Matriz Curricular ano letivo 2010, do ensino fundamental e
ensino médio do Estabelecimento de Ensino constam em anexo ao Projeto Político
Pedagógico.
Os conteúdos são meios utilizados para alcançar os objetivos.
Servem como ponto de referência para a compreensão dos fenômenos materiais no
mundo moderno e são planejados gradualmente, seguindo um Plano de Trabalho
Docente, considerando objetivos, encaminhamentos metodológicos, recursos
didáticos e critérios de avaliação/recuperação, estabelecendo relações sobre
diversas áreas curriculares dos conteúdos programados.
A Proposta Pedagógica Curricular deste Estabelecimento de Ensino
apresenta-se de forma sistematizada, por disciplina e série/nível de ensino, de modo
a contemplar as necessidades da realidade escolar.
2.5.1 Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino Médio por Blocos
O Colégio Estadual Professor Carlos Augusto Mungo Genez tendo
em vista a necessidade de enfrentamento da evasão e repetência no Ensino
Médio no período noturno e matutino insere na grade curricular a partir do ano de
2010 a oferta de Ensino Blocado;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 50Ensino Fundamental e Médio
A oferta de Ensino Blocado no Ensino Médio propõe a garantia do
direito do aluno à continuidade dos estudos e o aproveitamento dos estudos
parciais.
Desta forma baseado na Resolução nº 5590/2008 a organização
curricular deverá oferecer matriz curricular única.
As disciplinas da matriz curricular estarão organizadas anualmente
em dois Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.
A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um
semestre, garantindo o número de aulas da matriz curricular, pois os blocos de
disciplinas são ofertados de forma concomitante nos dois semestres.
Cada Bloco de Disciplinas deverá ser cumprido em, no mínimo 100
dias letivos, previstos no calendário escolar.
A Matriz Curricular Única, do ensino médio do Estabelecimento de
Ensino constam em anexo ao Projeto Político Pedagógico.
Quanto ao sistema de avaliação a ser adotado deverá respeitar as
normas vigentes no Sistema Estadual de Ensino no que diz respeito:
a) Aos resultados de Avaliação expressos ao final de cada Bloco de
Disciplinas;
b) À apuração de assiduidade;
c) Aos estudos de Recuperação;
d) Ao aproveitamento de Estudos;
e) À atuação do Conselho de Classe.
Tendo em vista Pontos Positivos empiricamente comprovados tais
como o menor número de disciplinas por bloco facilita a aprendizagem, maior
número de aulas facilita o aprendizado e o uso de tecnologias, melhora das
interações aluno e professor, melhores condições para a oferta da recuperação de
estudos, melhor aproveitamento da hora atividades, melhores condições para o
planejamento/ menos trabalhos “burocráticos”, maior facilidade para o cumprimento
do calendário escolar, maior empenho do docente, aulas geminadas favoreceram a
produtividade do ensino e aprendizado, possibilidades de envolvimento dos
docentes e maior assiduidade dos alunos.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 51Ensino Fundamental e Médio
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
2010
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
As Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa apresentam a
Língua como elemento central de acesso à cultura, como o principal sistema de
significação através do qual o homem se constitui no mundo competitivo atual, que
exige pessoas cada vez mais especializadas, o bom uso da Língua Portuguesa
torna-se um fator imprescindível para alcançar o sucesso, o conhecimento da língua,
não apenas no tocante à escrita, à ortografia ou à concordância, mas também à
leitura e interpretação de textos é fator imprescindível para ascensão social.
Portanto, o ensino de Língua Portuguesa deve visar a uma
concepção interacionista da linguagem, isto é, essa deve ser vista dentro de um
processo histórico, dinâmico e como ação entre sujeitos.
O ensino da Língua Portuguesa tem por objetivo englobar a
oralidade, leitura, escrita e análise textual, de modo que o aluno possa:
- Perceber o uso da linguagem em situações cotidianas;
- Compreender discursos alheios e posicionar-se diante deles de
forma clara, coesa e coerente;
- Conhecer as variedades lingüísticas e seus usos em determinados
contextos sociais.
Daí a ênfase na Língua viva, dialógica, em constante
movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva. Essa ênfase traduz-se na
adoção das práticas de linguagem como ponto central do trabalho pedagógico,
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 52Ensino Fundamental e Médio
sendo a Língua o objeto de estudos, o Conteúdo Estruturante da disciplina – O
Discurso Como Prática Social – e este se efetiva no trabalho com a oralidade, leitura
e escrita perpassadas pela análise lingüística.
Conteúdos:
Os conteúdos estruturantes considerados fundamentais para o
ensino de Língua Portuguesa consistem na leitura e produção de gêneros diversos,
análise discursiva e oralidade. Esses devem adequar-se à maturidade dos alunos da
série, observando suas experiências e conhecimentos, ampliando a complexidade
conforme necessidade e a realidade escolar.
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto
Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou
seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões
sobre: tema, intenções, intertextualidade;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Identifique o tema;
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu horizonte
de expectativas;
• Identifique a ideia principal do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse as ideias com
clareza;
• Elabore/reelabore textos de
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 53Ensino Fundamental e Médio
a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
Leitura e interpretação.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal e nominal.
outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
Trabalhar com textos narrativos (lendas, mitos ou fabulas) da cultura africana. Leitura de diversos textos que abordam a cultura indígena, FUNAI, poemas, músicas,atividades lúdicas, pesquisas sobre a influência e contribuições indígenas em nossa vida. Dessa forma, podemos fazer com que os alunos reconheçam a contribuição desses povos na formação cultural do Brasil ao mesmo tempo que ele entra em contato com a estrutura dos textos narrativos. Ex: lendas dos orixás; contos populares (Por que preto e negro; Câmara cascudo.)
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o gênero
proposto;
• Acompanhe a produção do texto;
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa
de aventura, observar se há o narrador, quem são os
acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:
− às situações de
produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
− à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;
• Compreenda argumentos
no discurso do outro;
• Explane diferentes textos,
utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;• Respeite os turnos de fala.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 54Ensino Fundamental e Médio
Unidade linguistica: variação da linguagem
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
personagens, tempo, espaço, se
o texto remete a uma aventura,
etc.);
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende
à finalidade, se a linguagem está
adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a
uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Variação da linguagem: destacar a contribuição das culturas indígena e africana na formação do vocabulário do português brasileiro. Ex: substantivos oriundos das línguas indígenas e africanas nos campos semânticos da alimentação (vatapa, acaraje, canjica, pamonha); musica (samba, agogô, atabaque).
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e
outros;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 55Ensino Fundamental e Médio
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Aceitabilidade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de texto de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;
• Considere os conhecimentos prévio dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões sobre: tema intenções;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas,e
outros;
• Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido (ambiguidade) e com outros textos;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de
expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias
com clareza;
• Elabore textos atendendo:
- às situações de produção
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 56Ensino Fundamental e Médio
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
Diferença entre norma culta e variedades dialetais.
Variação linguística: Saudosa maloca – pronominais
ORALIDADE
• Tema do texto;
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
• Acompanhe a produção do texto;
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de
enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Variação linguística: apontar que as culturas africana e indígena contribui para mudanças significativas na sintaxe brasileira (Pronominais) bem como na construção de variantes linguisticas mais voltadas para informalidade (Saudosa Maloca)
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas
propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente suas ideias com clareza;
• Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Exponha objetivamente seus argumentos;
• Organize a sequência de sua fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 57Ensino Fundamental e Médio
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
exposições orais dos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros.
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema, finalidade,
intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade,
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize de informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Analise as intenções do
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 58Ensino Fundamental e Médio
adequado
a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
situacionalidade;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;
• Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o gênero
propostos;
• Acompanhe a produção do texto;
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Estimule o uso de figuras de linguagem no texto;
autor;
• Identifique o tema;
• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias com clareza;
• Elabore textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade,
etc.;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;
• Empregue palavras e/ou
expressões no sentido conotativo;
• Entenda o papel sintático
e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;
Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 59Ensino Fundamental e Médio
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido conotativo e
denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
Produção de texto
Variação linguistica
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade, etc.).
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Produção de texto: trabalhar o texto opinativo a partir das desigualdades sociais, principalmente na questão racial (Cultura afro).
Variação linguística: O uso de palavras indígenas na ficção brasileira. Ex:Macunaima, Mario de Andrade.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
consequência entre as partes e elementos do texto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente ideias com clareza;
• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Exponha objetivamente seus
argumentos;
• Organize a sequência da fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentos dos colegas
em suas apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;
• Participe ativamente de diálogos,
relatos, discussões, etc.;
• Utilize conscientemente
expressões faciais corporais e
gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros
elementos extralinguísticos.
Analise recursos da oralidade em
cenas de desenhos, programas
infanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 60Ensino Fundamental e Médio
(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o escrito.
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de
perceber a ideologia dos discursos dessas esferas;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos
que possibilitem inferências
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas;
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu horizonte
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 61Ensino Fundamental e Médio
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
sobre o texto;
• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ;
• Proporcione análises para
estabelecer a referência textual;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
• Relacione o tema com o
contexto atual;
• Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre o texto;
• Instigue o entendimento/
reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;
• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a
de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no
qual circula o gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Analise as intenções do
autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;
• Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse ideias com clareza;
• Elabore textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção,
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 62Ensino Fundamental e Médio
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de
formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
Produção de texto (dissertativo)
ORALIDADE
• Conteúdo temático ;
partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;
• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção do texto;
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;figuras de linguagem no texto;
• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.);
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos
etc.;
• Empregue palavras e/ou
expressões no sentido conotativo;
• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresente ideias com clareza;
• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;
• Compreenda argumentos no discurso do outro;
• Exponha objetivamente
argumentos;
• Organize a sequência da fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
• Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.;
• Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 63Ensino Fundamental e Médio
• Finalidade;
• Aceitabilidade do
texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do
discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Elaboração do texto dissertativo a partir da questão do respeito a diversidade de credo.
Respeito as religiões afro-brasileiras, como umbanda e candomble, e tambem aos cultos e rituais indigenas.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem
entre outros.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 64Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
LÍNGUA:
• Linguagem, comunicação e interação;
• O código;
• As variedades linguísticas na construção do texto;
• Semântica e interação;
• Introdução à estilística: figuras de linguagem;
• Texto e discurso: intertexto, interdiscurso e paródia;
• Textualidade, coerência e coesão;
• Sinonímia e antonímia;
• Polissemia;
• A ambiguidade na construção do texto;
• Sons e letras;
• Dígrafo e dífono;
• Classificação dos fonemas;
• Sílaba;
• Encontro vocálico e encontro consonantal;
• Ortoepia e prosódia;
• Ortografia;
• Divisão silábica;
• Acentuação gráfica;
• Estrutura de palavras;
• Morfemas;
• Vogais e consoantes de ligação;
• Derivação;
• Composição;
• Hibridismo;
• Onomatopéia;
• Redução;
• Explanação oral, apresentação e ideias básicas sobre o conteúdo a ser trabalhado.
• Anotações através de quadro de giz ou de transparência, sobre os pontos mais importantes.
• Exercícios escritos e orais, para fixação e memorização da matéria abordada.
• Atividades com exercícios do ENEM, Vestibular e Concursos. Realização de simulados.
• Trabalhos práticos em sala de aula ou em casa, em pequenos grupos: pesquisas, exercícios do livro, elaboração de textos.
• Leitura de jornais, revistas e panfletos.
• Trabalhos em folhetos, cartazes, painéis.
• Leitura de livros da Literatura Brasileira ou da Literatura Portuguesa como atividade de lazer e para posterior resumo e análise das obras.
• Sessões de filmes em vídeo como ilustração e para posterior análise e interpretação.
• Promoção de palestras e debates sobre temas sociais, como: família X comunidade, violência, drogas, meio ambiente.
• Viagens culturais: visitas a museus, exposições, teatros, universidades, instituições de ensino superior.
A avaliação deverá ser constante e diversificada, de modo que permita um levantamento dos pontos positivos e negativos do processo ensino-aprendizagem, o que apontará a melhor forma de conduta didático do professor, no sentido de atingir o máximo de aproveitamento com seu trabalho, promovendo-se, paralelamente, a devida recuperação, no caso de rendimento insuficiente nas atividades.
A avaliação deverá se guiar pelos seguintes critérios:
• Verificar a capacidade de resolução das atividades escolares, bem como a participação nos grupos ou individualmente, nas atividades avaliativas.
• Detectar o grau de absorção e aprendizagem em relação aos conteúdos trabalhados.
• Levantar pontos negativos, falhas e lacunas do processo.
• Analisar o aproveitamento do aluno e o desempenho do professor, para que se projete mudanças e adaptações no plano de ação bimestral, bem como nos encaminhamentos metodológicos apresentados.
• Observar a aceitação e aproveitamento dentro dos critérios de quantidade e valoração das propostas avaliativas apresentadas.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Serão retomados os conteúdos sempre que se fizer necessário para eliminar qualquer defasagem
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 65Ensino Fundamental e Médio
• Empréstimos e gírias.
LITERATURA:
• O que é literatura?
• A natureza da linguagem literária;
• O Classicismo;
• Soneto;
• O Quinhentismo no Brasil: cultura indigena na formação do Brasil atraves dos primeiros textos da literatura brasileira;
• A literatura de catequese: José de Anchieta;
• Barroco;
• Barroco em Portugal;
• Barroco no Brasil;
• Arcadismo;
• Arcadismo em Portugal;
• Arcadismo no Brasil.
PRODUÇÃO DE TEXTO:
• Introdução aos gêneros do discurso;
• O que é gênero textual?
• Os gêneros literários;
• Denotação e conotação;
• Fábula;
• Descrição;
• Poema;
• O verso e seus recursos musicais;
• Gênero dramático;
• O texto teatral escrito;
• O texto de campanha comunitária;
• Relatório de experiência científica;
• Seminário;
• Debate;
• Artigo de opinião.
de aprendizado do aluno e uma outra avaliação será realizada, sendo a nota da primeira avaliação substituída pela nota da recuperação, se esta for maior.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 66Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
LITERATURA:
• Períodos literários: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo.
Idealização do indio pelos autores românticos: heroi brasileiro.
REDAÇÃO E LEITURA:
• Leitura e produção de textos: narrativo, dissertativo, descritivo, comunicativo, informativo e poético.
• Opinião: argumentação e conclusão.
• Diferenciação: resumo de textos científicos e literários.
• Gêneros textuais diversos: charges, tiras, cartazes, receitas, piadas, revistas, histórias em quadrinhos, jornais.
• Classes gramaticais.
• Classificação das orações coordenadas e orações subordinadas.
• Partícula “se”, passiva sintética.
• Ortografia.
• Possibilitar o domínio discursivo na oralidade, na leitura e na escrita para que compreendam e interfiram nas relações de poder, em relação ao pensamento e às práticas de linguagens imprescindíveis ao convívio social.
• Debates, discussões, transmissões de informações, de troca de opiniões, de defesa de pontos de vista (argumentação), contação de histórias.
• Análise da linguagem não-verbal através da leitura de imagens, como: fotos, outdoors, propagandas, imagens digitais/virtuais, figuras.
• Confronto e comparação entre a fala e a escrita, de modo a constatar suas similaridades e diferenças.
A avaliação será formativa, contínua e cumulativa de modo que o aluno esteja sempre interagindo com os diferentes níveis de linguagem e processar-se-á no decorrer dos tópicos pelo desenvolvimento de atividades variadas, através da produção diária conferida por meio das atividades propostas: orais e escritas, individuais e em grupo, intra e extraclasse.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Atividades em sala de aula, que contemplem conteúdos não compreendidos no decorrer do bimestre.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 67Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
LITERATURA:
• Períodos literários: Pré-Modernismo, Modernismo, tendências contemporâneas.
A reavaliação da figura do indio feita pelo modernismo. Ex: macunaima.
• Revisão da literatura portuguesa: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Barroco.
• Literatura brasileira no período colonial: 1500 a 1822.
• Produção de resumos, sinopses, resenhas (projeto leitura compartilhada).
• Texto comunicativo: a publicidade (propaganda), anúncios e classificados.
• Biografia: pesquisar biografia de autores diversos.
• Produção de texto: auto-biografia (Quem sou eu?).
ANÁLISE LINGUÍSTICA:
• A oração.
• Sintaxe: período simples e período composto.
• Colocação pronominal.
• Pronomes relativos.
• Concordância.
• Regência.
• Crase.
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO:
• Gêneros textuais.
• Análise de textos.
Ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o trabalho em dupla ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além de atividades expositivas do professor.
A avaliação será dada de forma contínua e cumulativa com clara função formativa, de modo que o aluno esteja sempre interagindo com os diferentes níveis de linguagem e processar-se-á no decorrer dos tópicos pelo desenvolvimento de atividades variadas, através da produção diária conferida por meio das atividades propostas: orais e escritas, individuais e em grupo, intra e extraclasse.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Retomada de conteúdo, exercícios de fixação, trabalhos individuais e em grupo e avaliações escritas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 68Ensino Fundamental e Médio
Referências:
AMARAL, E.; FERREIRA, M. Novas palavras: ensino médio. São Paulo: FTD, 2008.
FARACO, C. A. Português: língua e cultura – ensino médio. Curitiba: Base, 2005.
MOURA & FARACO. Português. São Paulo: Ática, 2002. - (Série Novo Ensino Médio).
NICOLA, J.; INFANTE, U. Palavras e idéias – 8ª série. São Paulo: Scipione, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Livro didático público: ensino médio. 2. ed. Curitiba: SEED, 2007.
TERRA, E.; NICOLA, J. Português: ensino médio. São Paulo: Scipione, 2000.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
O ensino da disciplina de Matemática tem por objetivo levar o
educando a compreender e se apropriar dos conteúdos, levando-o a construir, por
intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa,
bem como formar um aluno crítico e capaz de agir com autonomia nas suas relações
sociais.
O aluno deve perceber que os conceitos e procedimentos
matemáticos são úteis para compreender o mundo e, assim, poderá atuar melhor
nele; levando a pensar logicamente, relacionar idéias, descobrir regularidades e
padrões, estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua
criatividade na solução de problemas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 69Ensino Fundamental e Médio
Conteúdos:
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Números e álgebra; grandezas e medidas; Geometria; Tratamento da informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Sistemas de numeração;
• Números naturais;
• Múltiplos e divisores;
• Potenciação e radiciação;
• Números fracionários;
• Números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
• Medidas de comprimento, massa, área, volume, tempo, medidas de ângulo;
• Sistema monetário nacional.
GEOMETRIA:
• Geometria plana;
• Geometria espacial.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO:
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos de aporte teórico para os conteúdos propostos neste nível de ensino, numa experiência proveniente das vivências dos alunos, com objetivo de validá-los cientificamente, ampliando-os e generalizando-os.
• Aplicação de exercícios relacionados com o cotidiano dos educandos.
• Motivar os alunos a encontrar maneiras de resolver os exercícios propostos, partindo do princípio das idéias dos mesmos, envolvê-los constantemente no processo ensino-aprendizagem.
• Corrigir os exercícios para sanar dúvidas.
Resolução de situações-problemas que envolvam porcentagem na cultura afro e indígena no Brasil.
• Na avaliação matemática, o professor deve considerar nos registros escritos e nas manifestações orais dos alunos os erros de raciocínio e cálculo, do ponto do processo da aprendizagem.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Recapitulação de exercícios propostos em sala de aula;• Trabalhos em grupos.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 70Ensino Fundamental e Médio
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Números e álgebra; grandezas e medidas; Geometria; Tratamento da informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
• Números inteiros.
• Números racionais.
• Equação e inequação do 1º grau.
• Razão e proporção.
• Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
• Medidas de temperatura.
• Ângulos.
GEOMETRIA:
• Geometria plana.
• Geometria espacial.
• Geometria não-Euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
• Pesquisa estatística.
• Média aritmética.
• Moda e mediana.
• Juros simples.
Os conteúdos propostos para a 6ª série devem ser encaminhados de forma articulada e sempre valorizando os conhecimentos que os alunos trazem de séries anteriores ou de forma intuitiva, sendo que os exemplos concretos devem ser utilizados como ponto de partida para a introdução de novos conceitos; sendo os conhecimentos aprofundados e sistematizados.
• Aulas expositivas, vídeos, jogos e brincadeiras.
• Confecção de materiais e jogos com os alunos.
• Indicação de leituras de paradidáticos, sempre que possível.
• Uso de papel quadriculado nas representações gráficas e operações básicas envolvendo números fracionários.
• Manipulação de materiais como: caixas para planificar as figuras geométricas.
• Trabalhar com construção de dobraduras para auxiliar o eixo da geometria.
• Incentivar o trabalho em duplas.
• Uso de jornal e anúncios.
Análise e interpretação de informações de pesquisa estatísticas da cultura afro e indígena.
• Será feita através de aplicações de avaliações (provas escritas), trabalhos individuais e em grupos; participação ativa do aluno nas atividades propostas em sala e extra-classe.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Recapitulação de exercícios propostos em sala de aula;
• Trabalhos em grupos.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 71Ensino Fundamental e Médio
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: números de álgebra; grandezas e medidas; geometria; tratamento da informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Números racionais e irracionais.
• Medidas de comprimento, área, volume e ângulos.
• Geometria plana e espacial.
• Geometria não-Euclidiana.
Monômios e polinômios.
Produtos notáveis.
Gráficos e informações.
Os conteúdos propostos para a 7ª série devem ser encaminhados de forma articulada e sempre valorizando os conhecimentos que os alunos trazem de séries anteriores ou de forma intuitiva, sendo que os exemplos concretos devem ser utilizados como ponto de partida para a introdução de novos conceitos; sendo os conhecimentos aprofundados e sistematizados.
• Aulas expositivas, vídeos, jogos e brincadeiras.
• Confecção de materiais e jogos com os alunos.
• Indicação de leituras de paradidáticos, sempre que possível.
• Uso de papel quadriculado nas representações gráficas e operações básicas envolvendo números fracionários.
• Manipulação de materiais como: caixas para planificar as figuras geométricas.
• Trabalhar com construção de dobraduras para auxiliar o eixo da geometria.
• Incentivar o trabalho em duplas.
• Uso de jornal e anúncios.
Análise de Gráficos e tabelas relacionadas à cultura afro em seu contexto demográfico.
Utilização da geometria plana relacionando com os inúmeros símbolos da cultura afro e indígena.
• Na avaliação matemática, o professor deve considerar nos registros escritos e nas manifestações orais dos alunos os erros de raciocínio e cálculo, do ponto do processo da aprendizagem.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Recapitulação de exercícios propostos em sala de aula;
• Trabalhos em grupos.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 72Ensino Fundamental e Médio
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: números e álgebra; grandezas e medidas; geometria; tratamento da informação, função.
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Potenciação e radiciação.
• Equação do 1º grau e 2 grau.
• Função do 1º e 2º grau.
Sistemas.
• Segmentos proporcionais.
• Polígonos e triângulos semelhantes.
• Relações trigonométricas no triângulo retângulo.
• Circunferência e círculo.
Geometria Plana e espacial.
• Aulas expositivas.
• Situações-problema para introdução e aplicação de conteúdos.
• Exercícios de aplicação do conteúdo e desafios.
• Atividades em grupo e individual para atendimento direcionado.
Atividades envolvendo a cultura africana e indígena: tabelas, gráficos, símbolos.
Associação da matemática convencional com a matemática do cotidiano das comunidades indígenas (como tratam as informações).
A avaliação é permanente e contínua, predominando a fase diagnóstica, formativa e somativa, sendo feitas as avaliações de recuperação sempre que necessárias, procedendo da seguinte forma:
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Individual: participação em sala de aula por meio da apresentação do caderno com as atividades desenvolvidas em sala de aula.
• Trabalhos de pesquisa em sala de aula, no próprio material, em livros didáticos, revistas, jornais, entre outros.
• Provas, individual e em grupo, com consulta quando necessário.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: números e álgebra; grandezas e medidas; geometria; tratamento da informação; função.
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Conjuntos numéricos.
• Relações.
• Função polinomial do 1º grau.
• Função do 2º grau.
• Função exponencial.
• Matemática financeira.
• Função Logarítmica.
• Aulas expositivas.
• Situações-problema para introdução e aplicação de conteúdos.
• Exercícios de aplicação do conteúdo e desafios.
• Atividades em grupo e individual para atendimento direcionado.
A avaliação é permanente e contínua, predominando a fase diagnóstica, formativa e somativa, sendo feitas as avaliações de recuperação sempre que necessárias, procedendo da seguinte forma:
RECUPERAÇÃO PARALELA:
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 73Ensino Fundamental e Médio
• Progressão aritmética e geométrica.
Atividades envolvendo a cultura africana e indígena: tabelas, gráficos, símbolos.
Associação da matemática convencional com a matemática do cotidiano das comunidades indígenas (como tratam as informações).
• Individual: participação em sala de aula por meio da apresentação do caderno com as atividades desenvolvidas em sala de aula.
• Trabalhos de pesquisa em sala de aula, no próprio material, em livros didáticos, revistas, jornais, entre outros.
• Provas, individual e em grupo, com consulta quando necessário.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: números e álgebra; grandezas e medidas; geometria; tratamento da informação; função.
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Trigonometria no triângulo retângulo e na circunferência.
• Matriz.
• Determinante.
• Sistema linear.
• Análise combinatória.
• Probabilidade.
• Binômio de Newton.
• Aulas expositivas.
• Situações-problema para introdução e aplicação de conteúdos.
• Exercícios de aplicação do conteúdo e desafios.
• Atividades em grupo e individual para atendimento direcionado.
Analise de gráficos e tabelas com informações sobre a cultura afro e indígena.
A avaliação é permanente e contínua, predominando a fase diagnóstica, formativa e somativa, sendo feitas as avaliações de recuperação sempre que necessárias, procedendo da seguinte forma:
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Individual: participação em sala de aula por meio da apresentação do caderno com as atividades desenvolvidas em sala de aula.
• Trabalhos de pesquisa em sala de aula, no próprio material, em livros didáticos, revistas, jornais, entre outros.
• Provas, individual e em grupo, com consulta quando necessário.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 74Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: números e álgebra; grandezas e medidas; geometria; tratamento da informação; funções.
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Geometria analítica.
• Números complexos.
• Polinômios.
• Geometria plana e espacial.
• Aulas expositivas.
• Situações-problema para introdução e aplicação de conteúdos.
• Exercícios de aplicação do conteúdo e desafios.
• Atividades em grupo e individual para atendimento direcionado.
Utilização da geometria relacionando os símbolos e cultura afro e indígena.
A avaliação é permanente e contínua, predominando a fase diagnóstica, formativa e somativa, sendo feitas as avaliações de recuperação sempre que necessárias, procedendo da seguinte forma:
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Individual: participação em sala de aula por meio da apresentação do caderno com as atividades desenvolvidas em sala de aula.
• Trabalhos de pesquisa em sala de aula, no próprio material, em livros didáticos, revistas, jornais, entre outros.
• Provas, individual e em grupo, com consulta quando necessário.
Referências:
ANDRINI, A. Novo Praticando Matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.
BONJORNO, A. O. Matemática: fazendo a diferença, São Paulo: FTD, 2006.
CAVACANTE, L. G. [et al.]. Para saber a Matemática: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. 2 ed. São Paulo: Ática, 2003.
GIOVANNI Jr., J. [et al.] Matemática, pensar e descobrir: 7ª série. São Paulo: FTD, 1996.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 75Ensino Fundamental e Médio
GIOVANI, J. R.; BONJORNO, J. Matemática fundamental: segundo grau, volume 1. São Paulo: Moderna, 1983.
GIOVANNI, C.; GIOVANNI Jr, J. A conquista da matemática. São Paulo: FTD, 2007.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; MACHADO, A. Matemática e Realidade - 7ª e 8ª séries. São Paulo: Atual, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE HISTÓRIA
ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
O ensino da disciplina de História tem por objetivo levar o aluno a
compreender as características da sociedade atual, identificando as relações
sociais, econômicas e os regimes políticos, comparando-os com as características
de outros tempos e lugares. Também é possível citar:
• Contribuir para a melhora da capacidade de leitura e escrita dos alunos.
• Levar os alunos a compreender a formação histórica, étnica cultural e social
da civilização brasileira e outras sociedades contemporâneas.
• Ver o Brasil como uma civilização milenar, cuja história se inicia muito antes
da invasão européia das terras indígenas.
• Ler criticamente o mundo à sua volta e contribuir para transformá-lo
positivamente.
• Que o aluno se veja como sujeito histórico capaz de interagir com o meio no
qual vive.
Conteúdos:
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 76Ensino Fundamental e Médio
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO POLÍTICA, ECONÔMICA E CULTURAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• O surgimento do homem e do mundo (Perspectiva Criacionista e Cientificista).
• O período paleolítico.
• O período neolítico.
• O ser humano chega a América.
• O ser humano chega ao Brasil.
• As primeiras civilizações: egípcia, grega e romana.
Os conteúdos previstos serão ministrados por meio de:
• Aulas expositivas.
• Leitura, interpretação e análise de textos e imagens do livro didático.
• Produção de textos.
• Utilização de mapas.
• Filmes.
• Utilização de textos complementares.
• Atividades individuais e em grupos.
• Avaliação oral e escrita.
• Avaliação diária, diagnóstica e contínua.
• Trabalho de pesquisa em sala de aula.
• Realização de atividades sob a supervisão do professor.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Pretende-se uma prática avaliativa diária, contínua e cumulativa de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos, portanto, a recuperação de conteúdos será realizada dia após dia.
O método para acompanhar tal objetivo é o atendimento individual, principalmente os alunos com dificuldades.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO POLÍTICA, ECONÔMICA E CULTURAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• O fim do Império Romano e a formação dos reinos bárbaros.
• A formação da Europa feudal: saem os romanos, entram os germânicos.
• A formação do feudalismo.
• O mundo além da Europa.
Os conteúdos previstos serão ministrados por meio de:
• Aulas expositivas.
• Leitura, interpretação e análise de textos e imagens do livro didático.
• Produção de textos.
• Utilização de mapas.
• Avaliação oral e escrita.
• Avaliação diária, diagnóstica e contínua.
• Trabalho de pesquisa em sala de aula.
• Realização de atividades sob a supervisão do professor.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 77Ensino Fundamental e Médio
• Os árabes, a Arábia e o islamismo.
• A cultura africana tribal e a África dos grandes reinos.
• China, o império da prosperidade, do comércio e das cidades.
• Mudanças na arte e na religião: a Europa na baixa Idade Média.
• O encontro entre dois mundos: Europa – comércio, riqueza e poder.
• América – terra de grandes civilizações.
• A exploração dos impérios coloniais: a colonização espanhola e portuguesa na América.
• O nordeste colonial: a economia açucareira.
• Escravidão: captura, resistência e luta.
• A expansão colonial: a União Ibérica e a invasão holandesa.
• A conquista do sertão.
• As missões jesuíticas.
• Crise e rebeliões na colônia.
• Filmes.
• Utilização de textos complementares.
• Atividades individuais e em grupos.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Pretende-se uma prática avaliativa diária, contínua e cumulativa de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos, portanto, a recuperação de conteúdos será realizada dia após dia.
O método para acompanhar tal objetivo é o atendimento individual, principalmente os alunos com dificuldades.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO POLÍTICA, ECONÔMICA E CULTURAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• A constituição do ideário de nação brasileira.
• O Brasil-Colônia e o ciclo da mineração e do açúcar.
• Escravismo no Brasil
Os conteúdos previstos serão ministrados por meio de:
• Aula expositiva, seminários, trabalho com mapas, debates, trabalho com o livro didático, visita a museus e exposições
• Avaliação oral e escrita.
• Avaliação diária, diagnóstica e contínua.
• Trabalho de pesquisa em sala de aula.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 78Ensino Fundamental e Médio
colônia (escravidão indígena e negra);
• História da vida privada no Brasil-Colônia (negros, brancos e indígenas);
• Revoltas políticas coloniais.
• A Arte Barroca.
• A fundação do Império no Brasil e o período regencial.
• A contribuição das matrizes negra, indígena, branca e asiática na formação do povo brasileiro.
• História da cultura afro-brasileira e africana.
• O Absolutismo.
• A formação das treze colônias e a independência dos Estados Unidos.
• Revoluções na Europa: a Revolução Industrial.
• Independências na América Espanhola.
• O imperialismo napoleônico.
de arte;
• Leitura, interpretação e análise de textos e imagens do livro didático.
• Produção de textos.
• Utilização de mapas.
• Filmes.
• Utilização de textos complementares.
• Atividades individuais e em grupos.
• Analise de documentos, tais como: documentos escritos, fotografias, obras de arte, grafites, letras de música, obras arquitetônicas, etc. • Acompanhar os alunos individualmente.
• Realização de atividades sob a supervisão do professor.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Pretende-se uma prática avaliativa diária, contínua e cumulativa de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos, portanto, a recuperação de conteúdos será realizada dia após dia.
O método para acompanhar tal objetivo é o atendimento individual, principalmente os alunos com dificuldades.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO POLÍTICA, ECONÔMICA E CULTURAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• A constituição do Brasil como nação: Segundo Reinado, Proclamação da República, República das Espadas, República do café-com-leite e Estado Novo.
• O Brasil no pós segunda guerra.
• Escravismo no segundo reinado e no Brasil contemporâneo.
Os conteúdos previstos serão ministrados por meio de:
• Aula expositiva, seminários, trabalho com mapas, debates, trabalho com o livro didático, visita a museus e exposições de arte;
• Leitura, interpretação e análise de textos e imagens do livro didático.
• Produção de textos.
• Avaliação oral e escrita.
• Avaliação diária, diagnóstica e contínua.
• Trabalho de pesquisa em sala de aula.
• Realização de atividades sob a supervisão do professor.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 79Ensino Fundamental e Médio
• Imigração de europeus e migrações internas.
• Formação do Estado do Paraná.
• A presença de capital inglês no norte do Paraná.
• Presença negra em Londrina;
• História da cultura indígena, afro-brasileira e africana. Presença negra em Londrina;
- História da cultura indígena, afro-brasileira e africana;
• Fascismo, nazismo, feminismo, movimento negro, movimento estudantil.
• Ditadura de 1964-1984.
• Cultura de massas no Brasil contemporâneo.
• Uso de recursos áudio-visuais;
• Analise de documentos, tais como: documentos escritos, fotografias, obras de arte, grafites, letras de música, obras arquitetônicas, charges, gráficos, etc.
• Acompanhamento individual os alunos.
• Palestra com um ex-combatente da F.E.B.
• Utilização de mapas.
• Filmes.
• Utilização de textos complementares.
• Atividades individuais e em grupos.
Ao longo dos conteúdos propostos o professor irá trabalhar a história, questões sociais e políticas que influenciaram e influenciam a cultura indígena, seus valores, sua cultura.
Pretende-se uma prática avaliativa diária, contínua e cumulativa de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos, portanto, a recuperação de conteúdos será realizada dia após dia.
O método para acompanhar tal objetivo é o atendimento individual, principalmente os alunos com dificuldades.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: RELAÇÕES DE TRABALHO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• O que é trabalho? Quais os conceitos de trabalho?
•Trabalho escravo indígena e negro no Brasil;
• O mundo do trabalho na sociedade contemporânea e em algumas civilizações do passado.
Os conteúdos previstos serão ministrados por meio de:
• Aula expositiva, seminários, trabalho com mapas, debates, trabalho com o livro didático, visita a museus e exposições de arte;
• Leitura, interpretação e
• Avaliação oral e escrita.
• Avaliação diária, diagnóstica e contínua.
• Trabalho de pesquisa em sala de aula.
• Realização de atividades sob a supervisão do professor.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 80Ensino Fundamental e Médio
• As várias formas de organização do trabalho, como o trabalho escravo, assalariado, doméstico, comunitário, beneficente, agrícola, fabril e outros.
• Questões gerais referentes ao trabalho, tais como: trabalho e impacto ambiental, movimentos sociais urbanos e rurais, desemprego, o trabalho representado pela cultura, desigualdade social, fome e miséria, violência.
• O trabalho: no campo e nas fábricas, na vida privada, nos presídios, infantil, escravo e semi-escravo.
• O jovem como trabalhador.
• O jovem como um “trabalhador” a serviço do narcotráfico.
• A contribuição do trabalho escravo negro e indígena na formação do Brasil.
análise de textos e imagens do livro didático.
• Produção de textos.
• Utilização de mapas.
• Filmes.
• Utilização de textos complementares.
• Atividades individuais e em grupos.
• Uso de recursos áudio-visuais;
• Analise de documentos, tais como: documentos escritos, fotografias, obras de arte, grafites, letras de música, obras arquitetônicas, charges, gráficos, etc.
•Acompanhamento individual dos alunos.
Os alunos serão levados a identificar na questão indígena a construção histórica da exclusão dessas populações. O professor irá destacar ainda que se pode estudar história também pelas histórias das populações indígenas, entre outros grupos excluídos da memória brasileira.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Pretende-se uma prática avaliativa diária, contínua e cumulativa de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos, portanto, a recuperação de conteúdos será realizada dia após dia.
O método para acompanhar tal objetivo é o atendimento individual, principalmente os alunos com dificuldades.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: RELAÇÕES DE PODER
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• O que é poder? E quais os conceitos de poder?
• O poder estruturado em rede.
• O que é macro-poder e o que é micro-poder.
• O poder exercido pelas massas populares.
Os conteúdos previstos serão ministrados por meio de:
• Aula expositiva, seminários, trabalho com mapas, debates, trabalho com o livro didático, visita a museus e exposições de arte;
• Leitura, interpretação e
rita.
• Avaliação diária, diagnóstica e contínua.
• Trabalho de pesquisa em sala de aula.
• Realização de atividades sob a supervisão do professor.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 81Ensino Fundamental e Médio
• O poder exercido pela mídia.
• O poder exercido pelo cidadão.
• O poder exercido pelo Estado e suas instituições.
• O poder do Estado e a violência física e mental.
• O poder que segrega: os preconceitos e a exclusão do negro e do indígena na sociedade brasileira;
• O poder que gera miséria social e marginalidade.
análise de textos e imagens do livro didático.
• Produção de textos.
• Utilização de mapas.
• Filmes.
• Utilização de textos complementares.
• Atividades individuais e em grupos.
• Uso de recursos áudio-visuais;
• Analise de documentos, tais como: documentos escritos, fotografias, obras de arte, grafites, letras de música, obras arquitetônicas, etc.
• Acompanhamento individual dos alunos.
Os alunos serão levados a identificar na questão indígena a construção histórica da exclusão dessas populações. O professor irá destacar ainda que se pode estudar história também pelas histórias das populações indígenas, entre outros grupos excluídos da memória brasileira.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Pretende-se uma prática avaliativa diária, contínua e cumulativa de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos, portanto, a recuperação de conteúdos será realizada dia após dia.
O método para acompanhar tal objetivo é o atendimento individual, principalmente os alunos com dificuldades.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• A experiência histórica dos seres humanos através da cultura.
• As tradições culturais dos gregos, romanos, Idade Média, Idade Moderna.
• A cultura contemporânea globalizada: cultura regional, como: hip-hop, funk, grafites.
Os conteúdos previstos serão ministrados por meio de:
• Aula expositiva, seminários, trabalho com mapas, debates, trabalho com o livro didático, visita a museus e exposições de arte;
• Leitura, interpretação e análise de textos e imagens do livro didático.
• Avaliação oral e escrita.
• Avaliação diária, diagnóstica e contínua.
• Trabalho de pesquisa em sala de aula.
• Realização de atividades sob a supervisão do professor.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 82Ensino Fundamental e Médio
• O conceito de cultura, contra-cultura, hegemonia e contra-hegemonia, manifestos através da cultura dos gregos, romanos, Idade Média, Idade Moderna, sociedades capitalistas contemporâneas.
• A contribuição da cultura negra, afro-brasileira e indígena para a formação da cultura brasileira como um todo.
• Produção de textos.
• Uso de recursos áudio-visuais;
• Analise de documentos, tais como: documentos escritos, fotografias, obras de arte, grafites, letras de música, obras arquitetônicas, charges, gráficos, etc.
• Acompanhamento individual os alunos.
Ao longo dos conteúdos propostos o professor irá trabalhar a história, questões sociais e políticas que influenciaram e influenciam a cultura indígena, seus valores, sua cultura.
Os alunos serão levados a identificar na questão indígena a construção histórica da exclusão dessas populações. O professor irá destacar ainda que se pode estudar história também pelas histórias das populações indígenas, entre outros grupos excluídos da memória brasileira.
Pretende-se uma prática avaliativa diária, contínua e cumulativa de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos, portanto, a recuperação de conteúdos será realizada dia após dia.
O método para acompanhar tal objetivo é o atendimento individual, principalmente os alunos com dificuldades.
Referências:
ANDERSON, P. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Moderna, 2006.
CARDOSO, C. F. Sociedades do antigo oriente próximo. São Paulo: Ática, 1988.
COSTA, L. M. L.; REMÉDIOS, R. A tragédia: estrutura e história. São Paulo: Ática, 1988.
ÉVANO, B. Contos e lendas do Egito Antigo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
GARRAFFONI, R. S. Arte parietal de Pompeia: imagem e cotidiano do mundo
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 83Ensino Fundamental e Médio
antigo. In: Revista Domínios da Imagem. Londrina: EDUEL, 2007.
GUARINELO, N. L. Imperialismo greco-romano. São Paulo: Ática, 1994.
. Os primeiros habitantes do Brasil. São Paulo: Atual, 1998.
GRIMAL, P. O amor em Roma. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HERÓDOTO. História. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
KRAMER, S. N. Mesopotâmia: o berço da civilização. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969.
MAESTRI, M. O escravismo antigo. São Paulo: Atual, 1994.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
Paraná. Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED, 2006.
Projeto Araribá: História – quinta série. Obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2006.
Projeto Araribá: História – sexta série. Obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2006.
Projeto Araribá: História – sétima série. Obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2006.
Projeto Araribá: História – oitava série. Obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2006.
VERCOUTTER, J. O Egito Antigo. São Paulo; Rio de Janeiro: Difel, 1980.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
A Geografia é a ciência que possui mais habilidades para analisar e
interpretar o espaço vivido e transformado pelo homem. Trata-se de uma disciplina
que visa levar aos alunos uma conscientização crítica de como se apropriar destes
espaços, bem como refletir acerca dos diferentes aspectos da realidade,
compreendendo a relação sociedade/natureza. Essas práticas envolvem
procedimentos de problematização, observação, registro, descrição, documentação,
representação e pesquisa dos fenômenos naturais ou culturais que compõem a
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 84Ensino Fundamental e Médio
paisagem e o espaço geográfico na busca de formulações de hipóteses e
explicações das relações, permanências e transformações que aí se encontram em
interação.
A Geografia preocupa-se hoje não mais em descrever o espaço,
mais sim, analisar os meios com os quais o espaço chegou a tal configuração,
resultado de relações sociais e, consequentemente, de um produto histórico,
influenciado por questões de ordem econômica, política, social e cultural. Busca
conhecer o espaço geográfico, que é objeto de estudo da ciência geográfica e
superar a dicotomia existente entre a Geografia Física e a Geografia Humana.
Conteúdos:
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
GEOPOLÍTICA
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• O lugar, a orientação e a localização no espaço geográfico.
• Representação do espaço geográfico, mapas, globo terrestre.
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a
• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.
• Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados em uma perspectiva crítica.
• Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo signos, legenda, escala e orientação.
• A compreensão do objeto da Geografia – espaço
• Dar ao aluno a oportunidade de expor seus conhecimentos e elevar sua auto-estima.
• Avaliação contínua através da participação do aluno em sala de aula como leitura, interpretação, debates, produção de textos, pesquisas, relatórios, confecção de mapas e maquetes.
• A participação do aluno como forma de comunicação com a escrita, interpretação de textos e a oralidade.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Avaliação bimestral com
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 85Ensino Fundamental e Médio
transformação da paisagem, a reorganização do espaço geográfico.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural, incluindo a cultura afro-brasileira e indígena.
• A população brasileira: miscigenação de povos.
• A distribuição do negro na construção da nação brasileira.
• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• Cultura afro-brasileira e africana.
• Geografia do Paraná: características físicas: relevo, hidrografia, clima.
• O estudo das regiões do Estado.
• O Paraná com celeiro agrícola no Brasil.
• Culturas agrícolas e pecuária.
• Principais centros urbanos e suas regiões metropolitanas
• Cultura indígena:
-As populações indígenas no Paraná.
-As primeiras populações indígenas no Paraná.
-A população Guarani, Xetá, Kaigang e Jê.
-Culturas agrícolas desenvolividas pelos povos indígenas no paraná.
-Localização das atuais áreas indígenas no Paraná.
geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.
• As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica, signos, escalas e orientação.
• Trabalhar as questões sociais e políticas que influenciaram a cultura indígena, seus valores, sua cultura.
recuperação paralela continuamente.
• Cada conteúdo que o aluno não conseguir atingir os objetivos propostos, o assunto será retomado, com novas explicações, novas pesquisas e atividades avaliativas. Poderá ser avaliado com provas ou com apresentações de pesquisa realizada pelo aluno, ou ainda, com produção de texto, onde o aluno explica o que assimilou sobre o conteúdo trabalhado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 86Ensino Fundamental e Médio
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
GEOPOLÍTICA
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
• A dinâmica da natureza, sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• Cultura afro-brasileira e indígena.
•Questões relativas ao trabalho e renda.
• A contribuição do negro na construção da nação brasileira.
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.
• Movimentos migratórios e suas motivações.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço geográfico.
• A circulação de mão de
• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.
• Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados em uma perspectiva crítica.
• Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo signos, legenda, escala e orientação.
• A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.
• As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
• A realidade local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.
• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica, signos, escalas e orientação.
• Trabalhar as questões sociais e políticas que influenciaram a cultura
• Dar ao aluno a oportunidade de expor seus conhecimentos e elevar sua auto-estima.
• Avaliação contínua através da participação do aluno em sala de aula como leitura, interpretação, debates, produção de textos, pesquisas, relatórios, confecção de mapas e maquetes.
• A participação do aluno como forma de comunicação com a escrita, interpretação de textos e a oralidade.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Avaliação bimestral com recuperação paralela continuamente.
• Cada conteúdo que o aluno não conseguir atingir os objetivos propostos, o assunto será retomado, com novas explicações, novas pesquisas e atividades avaliativas. Poderá ser avaliado com provas ou com apresentações de pesquisa realizada pelo aluno, ou ainda, com produção de texto, onde o aluno explica o que assimilou sobre o conteúdo trabalhado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 87Ensino Fundamental e Médio
obra, das mercadorias e das informações.
• Geografia do Paraná: características sócio-econômicas: crescimetno populacional, dados estatísticos – IDH, taxa demortalidade, natalidade, analfabetismo, entre outras, industrialização do Paraná.
• A agricultura indígena: como vivem e produzem, marcam seus territórios.
indígena, seus valores, sua cultura.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
GEOPOLÍTICA
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• O comércio em suas implicações sócio-espaciais.
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço geográfico.
• As relações entre o campo e
• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.
• Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados em uma perspectiva crítica.
• Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo signos, legenda, escala e orientação.
• A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.
• Dar ao aluno a oportunidade de expor seus conhecimentos e elevar sua auto-estima.
• Avaliação contínua através da participação do aluno em sala de aula como leitura, interpretação, debates, produção de textos, pesquisas, relatórios, confecção de mapas e maquetes.
• A participação do aluno como forma de comunicação com a escrita, interpretação de textos e a oralidade.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Avaliação bimestral com recuperação paralela continuamente.
• Cada conteúdo que o aluno não
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 88Ensino Fundamental e Médio
a cidade na sociedade capitalista.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
• A formação, a localização e a exploração dos recursos naturais.
• Cultura afro-brasileira e africana: localiação no mapa e pesquisar sobre a atualidade de alguns países (como vivem, população, idioma, economia, cultura, história, música, religião.
• A exploração dos recursos naturais pelos povos indígenas.
• As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
• A realidade local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.
• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica, signos, escalas e orientação.
• Trabalhar as questões sociais e políticas que influenciaram a cultura indígena, seus valores, sua cultura.
conseguir atingir os objetivos propostos, o assunto será retomado, com novas explicações, novas pesquisas e atividades avaliativas. Poderá ser avaliado com provas ou com apresentações de pesquisa realizada pelo aluno, ou ainda, com produção de texto, onde o aluno explica o que assimilou sobre o conteúdo trabalhado.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
GEOPOLÍTICA
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado – Globalização.
• A revolução técnico-científico-informacional e os
• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.
• Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados em uma
• Dar ao aluno a oportunidade de expor seus conhecimentos e elevar sua auto-estima.
• Avaliação contínua através da participação do aluno em sala de aula como leitura, interpretação, debates, produção de textos, pesquisas, relatórios, confecção de mapas e maquetes.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 89Ensino Fundamental e Médio
novos arranjos no espaço da produção.
• O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural (incluindo a cultura afro e cultura indígena).
• .O movimento do povo africano no tempo e no espaçõ.
• A colonização da África pelos europeus.
• A origem dos grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil (a rota da escravidão).
• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico.
• A formação, localização, exploração dos recursos naturais.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
• Os Kaigangs no Paraná: aspéctos históricos e culturais:
-Quem são? Quantos são? Como vivem?
-Organização política
perspectiva crítica.
• Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo signos, legenda, escala e orientação.
• A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.
• As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica, signos, escalas e orientação.
• Trabalhar as questões sociais e políticas que influenciaram a cultura indígena, seus valores, sua cultura.
• A participação do aluno como forma de comunicação com a escrita, interpretação de textos e a oralidade.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Avaliação bimestral com recuperação paralela continuamente.
• Cada conteúdo que o aluno não conseguir atingir os objetivos propostos, o assunto será retomado, com novas explicações, novas pesquisas e atividades avaliativas. Poderá ser avaliado com provas ou com apresentações de pesquisa realizada pelo aluno, ou ainda, com produção de texto, onde o aluno explica o que assimilou sobre o conteúdo trabalhado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 90Ensino Fundamental e Médio
-A socialização dos indígenas na sociedade contemporâne.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
GEOPOLÍTICA
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Posição geográfica: latitude e longitude.
• Fusos horários.
• Paisagens naturais do Brasil: relevo e hidrografia.
• A formação e transformação das paisagens.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e peodução.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a reorganização do espaço geográfico.
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
• As fontes de energia e meio ambiente.
• Desenvolvimento sustentável.
• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• O espaço em rede: produção, transporte e
• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.
• Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados em uma perspectiva crítica.
• Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo signos, legenda, escala e orientação.
• A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.
• As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
• A realidade local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.
• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em
• Dar ao aluno a oportunidade de expor seus conhecimentos e elevar sua auto-estima.
• Avaliação contínua através da participação do aluno em sala de aula como leitura, interpretação, debates, produção de textos, pesquisas, relatórios, confecção de mapas e maquetes.
• A participação do aluno como forma de comunicação com a escrita, interpretação de textos e a oralidade.
• A interação do aluno nos grupos e apresentação de seminários, relatórios de filmes e aulas de campo.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Avaliação bimestral com recuperação paralela continuamente.
• Cada conteúdo que o aluno não conseguir atingir os objetivos propostos, o assunto será retomado, com novas explicações, novas pesquisas e atividades avaliativas. Poderá ser avaliado com provas ou com apresentações de pesquisa realizada pelo aluno, ou ainda, com produção de texto, onde o aluno explica o que assimilou
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 91Ensino Fundamental e Médio
comunicação na atual configuração territorial.
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
• A formação da sociedade brasileira.
• Os movimentos sociais, urbanos e rurais e a apropriação do espaço.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
• O comércio e as implicações sócio-espaciais.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• As implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.
• Cultura afro-brasileira e africana
-o estudo da organização espacial das aldeias africanas (questões urbanísticas)
-análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor, renda e escolaridade no país e no município em uma perspectiva geográfica.
-discussões a respeito de práticas de segregação racial.
• Lei 11.645/08 – Cultura indígena.
• Iniciativas governamentais para as comunidades
diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica, signos, escalas e orientação.
• A cultura afro-brasileira e indígena será trabalhada por meio de atividades de leitura, interpretação, vídeos, documentários, charges, filmes, atividade de campo, para que os alunos possam aprender de modo mais significativo os conteúdos trabalhados, levando-os a conhecer também as formas de organização e pensamentos dos povos.
sobre o conteúdo trabalhado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 92Ensino Fundamental e Médio
indígenas no Brasil.
• Relação entre o comércio e o artesanato dos indígenas (guaranis).
• A socialização dos indígenas na sociedade contemporânea.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
GEOPOLÍTICA
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Indústria e transformação no espaço geográfico.
• Primeira Revolução Industrial.
• Segunda Revolução Industrial.
• Terceira Revolução Industrial.
• Processo de industrialização e urbanização no Brasil: as relações de trabalho e a migração campo-cidade.
• A nova divisão internacional do trabalho.
• Fontes de energia: fontes alternativas de energia.
• A estrutura energética do Brasil.
• Racionamento, privatizações e falta de investimentos de energia.
• A energia elétrica.
• A questão da água no século XXI.
• Os problemas ambientais
Os conteúdos previstos serão ministrados por meio de:
• Aulas expositivas.
• Leitura, interpretação e análise de textos do livro didático.
• Utilização de mapas e atlas.
• Produção de textos.
• Interpretação de gráficos, tabelas e fotos.
• Filmes.
• Trabalhos em equipe.
• Utilização de textos complementares.
• Confecção de cartazes.
• A cultura afro-brasileira e indígena será trabalhada por meio de atividades de leitura, interpretação, vídeos, documentários, charges, filmes, atividade de campo, para que os alunos possam aprender de modo mais significativo os conteúdos trabalhados, levando-os a conhecer também as formas
Diagnóstica, formal, processual e contínua, através de trabalhos em sala, atividades extra-classe, prova bimestral e produção de textos.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Pretende-se uma prática avaliativa diária, contínua e cumulativa de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos, portanto, a recuperação de conteúdos será realizada dia após dia.
• O método para se atingir tal objetivo é acompanhar o aluno individualmente, principalmente os alunos com dificuldades.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 93Ensino Fundamental e Médio
globais.
• Urbanização mundial.
• Urbanização no Brasil.
• O processo de urbanização no Brasil.
• A questão do lixo.
• Cultura afro-brasileira e africana
-o estudo da organização espacial das aldeias africanas (questões urbanísticas)
-análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor, renda e escolaridade no país e no município em uma perspectiva geográfica.
• Lei 11.645/08 – Cultura indígena.
• Iniciativas governamentais para as comunidades indígenas no Brasil.
• Relação entre o comércio e o artesanato dos indígenas (guaranis).
• A socialização dos indígenas na sociedade contemporânea.
de organização e pensamentos dos povos.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
GEOPOLÍTICA
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Paisagens naturais do Brasil: relevo e hidrografia.
• A formação e transformação
• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.
• Dar ao aluno a oportunidade de expor seus conhecimentos e elevar sua auto-estima.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 94Ensino Fundamental e Médio
das paisagens.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a reorganização do espaço geográfico.
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
• A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
• A formação da sociedade brasileira.
• Os movimentos sociais, urbanos, rurais e a apropriação do espaço.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
• O comércio e as implicações sócio-espaciais.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• As implicações sócio-espaciais do processo de
• Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados em uma perspectiva crítica.
• Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo signos, legenda, escala e orientação.
• A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.
• As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica, signos, escalas e orientação.
• A cultura afro-brasileira e indígena será trabalhada por meio de atividades de leitura, interpretação, vídeos, documentários, charges, filmes, atividade de campo, para que os alunos possam aprender de modo mais significativo os conteúdos trabalhados, levando-os a conhecer também as formas de organização e pensamentos dos povos.
• Avaliação contínua através da participação do aluno em sala de aula como leitura, interpretação, debates, produção de textos, pesquisas, relatórios, confecção de mapas e maquetes.
• A participação do aluno como forma de comunicação com a escrita, interpretação de textos e a oralidade.
• A interação do aluno nos grupos e apresentação de seminários, relatórios de filmes e aulas de campo.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Avaliação bimestral com recuperação paralela continuamente.
• Cada conteúdo que o aluno não conseguir atingir os objetivos propostos, o assunto será retomado, com novas explicações, novas pesquisas e atividades avaliativas. Poderá ser avaliado com provas ou com apresentações de pesquisa realizada pelo aluno, ou ainda, com produção de texto, onde o aluno explica o que assimilou sobre o conteúdo trabalhado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 95Ensino Fundamental e Médio
mundialização.
• Cultura afro-brasileira e africana
-o estudo da organização espacial das aldeias africanas (questões urbanísticas)
-análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor, renda e escolaridade no país e no município em uma perspectiva geográfica.
• Lei 11.645/08 – Cultura indígena.
• Iniciativas governamentais para as comunidades indígenas no Brasil.
• Relação entre o comércio e o artesanato dos indígenas (guaranis).
• A socialização dos indígenas na sociedade contemporânea.
Referências:
COELHO, M. A.; TERRA, L. Geografia geral e do Brasil – volume único. São Paulo: Moderna, 2006.
COSTA, G. P. Olhar geográfico: o conhecimento do planeta terra – 5ª série. São Paulo: IBEP, 2006. – (Coleção Geovida).
. Olhar geográfico: o conhecimento do planeta terra – 6ª série. São Paulo: IBEP, 2006. – (Coleção Geovida).
. Olhar geográfico: o conhecimento do planeta terra – 7ª série. São Paulo: IBEP, 2006. – (Coleção Geovida).
. Olhar geográfico: o conhecimento do planeta terra – 8ª série. São Paulo: IBEP, 2006. – (Coleção Geovida).
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 96Ensino Fundamental e Médio
GAMA, E. M. S. F. Geografia – 5ª série. São Paulo: IBEP, 2006. – (Coleção Elos).
. Geografia – 6ª série. São Paulo: IBEP, 2006. – (Coleção Elos).
. Geografia – 7ª série. São Paulo: IBEP, 2006. – (Coleção Elos).
. Geografia – 8ª série. São Paulo: IBEP, 2006. – (Coleção Elos).
GARCIA, H. C. Geografia: de olho no mundo do trabalho. Volume único para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2005.
LUCCI, E. A. Geografia: homem & espaço: a natureza, o homem e a organização do espaço – 5ª série. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
. Geografia: homem & espaço: a natureza, o homem e a organização do espaço – 6ª série. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
. Geografia: o capitalismo, as condições de desenvolvimento, os blocos econômicos e o espaço americano – 7ª série. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
. Geografia: o capitalismo, as condições de desenvolvimento, os blocos econômicos e o espaço americano – 8ª série. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Geografia. Curitiba: SEED/PR, 2007. – (Livro didático público – Ensino Médio).
PIRES, V.; BELLUCCI, B. Construindo consciências: Geografia – 5ª série. São Paulo: Scipione, 2006.
. Construindo consciências: Geografia – 6ª série. São Paulo: Scipione, 2006.
. Construindo consciências: Geografia – 7ª série. São Paulo: Scipione, 2006.
. Construindo consciências: Geografia – 8ª série. São Paulo: Scipione, 2006.
SAMPAIO, F. C. Redescobrindo o planeta azul: a Terra pede ajuda – 5ª série. 2 ed. Curitiba: Positivo, 2005. – (Coleção Geografia do século XXI).
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 97Ensino Fundamental e Médio
. Redescobrindo o planeta azul: a Terra pede ajuda – 6ª série. 2 ed. Curitiba: Positivo, 2005. – (Coleção Geografia do século XXI).
. Redescobrindo o planeta azul: a Terra pede ajuda – 7ª série. 2 ed. Curitiba: Positivo, 2005. – (Coleção Geografia do século XXI).
. Redescobrindo o planeta azul: a Terra pede ajuda – 8ª série. 2 ed. Curitiba: Positivo, 2005. – (Coleção Geografia do século XXI).
SIMIELLI, M. E. Geoatlas. Editora Ática, 2004.
TAMDJIAN, J. O. Geografia geral e do Brasil: estudos para compreensão do espaço: Ensino Médio. Volume único. São Paulo: FTD, 2005.
www.ibge.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE CIÊNCIAS
ENSINO FUNDAMENTAL
Justificativa:
Para quê estudar Ciências? Ciências, uma produção humana... De
onde viemos... Estas são algumas das indagações que norteiam o estudo da
disciplina de Ciências, a qual objetiva compreender a natureza/ambiente como
agente de transformação do mundo em que vive, em relação essencial com os
demais seres vivos e outros componentes do ambiente.
• Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e
uma atividade humana de natureza social, inserida em contexto econômico,
político, cultural e histórico.
• Conhecer as teorias sobre a origem do planeta e dos seres vivos entendendo
as condições necessárias para existência da vida.
• Saber que existem inter-relações entre os seres vivos e estes com o meio que
os cercam.
• Estudar os ecossistemas de Florianópolis entendendo que também fazemos
parte deste.
• Entender a reciclagem natural a partir dos ciclos e as necessidades diárias a
serem ingeridas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 98Ensino Fundamental e Médio
• Considerar a importância de uma alimentação equilibrada.
• Entender o processo da digestão.
• Relacionar os hábitos alimentares com o sistema digestório.
• Reconhecer a influência da herança cultural nos hábitos alimentares; discutir
a função da mídia na construção de padrões de beleza.
• Associar a produção de energia ao processo de respiração.
• Estabelecer relações entre a distribuição de nutrientes com o sistema
circulatório.
• Concluir que o funcionamento do corpo depende do sistema nervoso e do
sistema endócrino.
• Compreender a importância dos sentidos no estabelecimento das relações
com o meio ambiente e com os outros homens.
• Identificar alguns problemas relativos à visão, audição e suas possíveis
soluções.
• Ressaltar o papel dos esportes na manutenção da saúde do corpo.
Assim, a poluição, a destruição dos ecossistemas e a perda da
biodiversidade, os danos causados pelo fumo, pelo álcool e por outros tóxicos, a
alimentação desequilibrada por alguns dos inúmeros problemas que afetam a
população; para que essas questões sejam adequadamente compreendidas, é
necessário algum conhecimento de ciências.
Conteúdos:
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE, AS ROCHAS, O SOLO, RECURSOS NATURAIS, A ÁGUA, O AR, ASTRONOMIA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Origens: a formação do universo, a origem do sistema solar, da Terra e a origem da vida.
• Debate partindo do conhecimento prévio do aluno.
• Interpretação de textos,
• Avaliações escritas: provas descritivas, com ou sem consulta, produção e interpretação de textos referentes ao conteúdo estudado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 99Ensino Fundamental e Médio
• Matéria: elementos químicos, substâncias.
• Energia: o Sol como fonte de energia.
• A evolução.
• Conceitos de ambiente e ecologia.
• Biodiversidade.
• Ecologia, ecossistemas, teia alimentar, cadeia alimentar e fotossíntese.
• Sociedades, mutualismo, comensalismo, predatismo, parasitismo e competição.
• Os continentes em movimento: formação de montanhas, terremotos, vulcões.
• Rochas e minerais.
• Rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas.
• O ciclo das rochas.
• Formação e tipos de solo: erosão.
• Agrotóxicos: o solo e a saúde do corpo.
• Lixo: seu destino e reciclagem.
• Minerais e minérios: as jazidas no Brasil. Jazidas na áfrica.
• Metais e pedras preciosas.
• Combustíveis fósseis.
• Recursos naturais renováveis e não-renováveis.
• A importância dos recursos naturais na vida do índio.
• Os estados físicos da água.
• A água no planeta e ciclo da água.
• A qualidade da água e as estações de tratamento da água: esgoto.
• África: País fragilizado pela falta de tratamento da água.
músicas, imagens.
• Produção de cartazes e criação de histórias.
• Aulas expositivas e dialogadas.
• Trabalhos de pesquisa em grupo ou duplas.
• Utilização de filmes e documentários para complementar os conteúdos estudados.
• Relatórios individuais e em grupo, referentes às atividades práticas, saídas de campo, filmes, documentários e socialização dos mesmos.
• Participação: organização do caderno (atividades solicitadas em aula e tarefas). Responsabilidade: respeitar prazos para entrega das atividades, manter o caderno em dia, trazer os materiais solicitados para as aulas. Criticidade: participação ativa das aulas (questionamentos, debates e discussões sobre os conteúdos propostos). Comportamento: respeito e assiduidade.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• A recuperação será por meio de trabalhos e avaliações, visando recuperar o conteúdo ministrado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 100Ensino Fundamental e Médio
• A água e a nossa saúde: poluição da água.
• As máquinas hidráulicas: a água como fonte de energia.
• A atmosfera e suas camadas.
• Destruição da camada de ozônio.
• O oxigênio e a combustão.
• O oxigênio e a respiração celular.
• O aquecimento global.
• O ar e suas propriedades: pressão atmosférica.
• Umidade do ar, as chuvas, a temperatura, os ventos e as estações meteorológicas.
• O ar e a nossa saúde: poluição do ar e o monóxido de carbono.
• Estrelas, constelações e galáxias: o sistema solar.
• Constelações indígenas.
• A lua e os mitos indígenas.
• Astronomia indígena e sua relação com o ambiente.
• O Sol e os planetas.
• A Terra e o seu satélite.
• Movimentos da Terra.
• Estações do ano.
• Fases da lua e os eclipses.
• Digestão.
• Hábitos alimentares e sistema digestório.
• Hábitos alimentares e heranças culturais.
• Produção de energia alimentar.
• Distribuição de nutrientes.
• Controle do organismo: coordenação por impulsos elétricos e por substâncias químicas.
• Visão e deficiência visual.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 101Ensino Fundamental e Médio
• Tato, pele e suas funções.
• Audição, som e deficiências auditivas.
• Paladar, olfato e seus papéis.
• Sistema de sustentação e proteção do corpo.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: SISTEMAS BIOLÓGICOS, BIODIVERSIDADE, REINO PLANTAE.
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Características dos seres vivos e os componentes necessários para a existência da vida.
• Origem e evolução dos seres vivos: teorias do criacionismo e evolução.
• Ecologia, ecossistema, cadeias e teias alimentares, fotossíntese, respiração.
• Evolução (seleção natatural).
• Relação entre os seres vivos (harmônicas e desarmônicas).
• Sistema de classificação dos seres vivos.
• Reinos das plantas: monera, protista, fungi, animalia.
• Leis e eventos ambientais, debates mundiais.
• Organização dos seres vivos: células e tecidos.
• Órgãos e sistemas.
• Crescimento e desenvolvimento.
• Respiração celular.
• Reprodução sexuada e
• Debate partindo do conhecimento prévio do aluno.
• Interpretação de textos, músicas, imagens.
• Produção de cartazes e criação de histórias.
• Aulas expositivas e dialogadas.
• Trabalhos de pesquisa em grupo ou duplas.
• Utilização de filmes e documentários para complementar os conteúdos estudados.
• Avaliações escritas: provas descritivas, com ou sem consulta, produção e interpretação de textos referentes ao conteúdo estudado.
• Relatórios individuais e em grupo referentes às atividades práticas, saídas de campo, filmes, documentários e socialização dos mesmos.
• Participação: organização do caderno (atividades solicitadas em aula e tarefas). Responsabilidade: respeitar prazos para entrega das atividades, manter o caderno em dia, trazer os materiais solicitados para as aulas. Criticidade: participação ativa das aulas (questionamentos, debates e discussões sobre os conteúdos propostos). Comportamento: respeito e assiduidade.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• A recuperação será por meio de trabalhos e avaliações, visando recuperar o conteúdo ministrado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 102Ensino Fundamental e Médio
assexuada.
• Mutações e a evolução.
• Seleção natural.
• Classificação dos seres vivos.
• O reino dos seres vivos.
• Bactérias: doenças causadas por vírus e bactérias. Soros, vacinas e anticorpos.
• Protozoários e algas unicelulares.
• Principais doenças que atingem a África.
• Doenças causadas por protozoários.
• Fungos, liquens, parasitas, micoses.
• Poríferos, cnidários, recifes de corais e platelmintos.
• Doenças causadas por platelmintos.
• Nematóides e as possíveis doenças.
• Anelídeos: a vida das minhocas.
• A origem da vida: geração espontânea; classificação dos seres vivos; trabalho de Lineu.
• Moluscos, artrópodes, equinodermos.
• Peixes ósseos e peixes cartilaginosos.
• Anfíbios e répteis.
• Aves e mamíferos.
• Vida selvagem na África.
• Plantas e algas verdes, pardas e vermelhas.
• Plantas medicinais mais utilizadas pelos índios.
• Briófitas e pteridófitas.
• Giminospermas e angiospermas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 103Ensino Fundamental e Médio
• O ambiente terrestre.
• Meio ambiente e os povos indígenas.
• Savanas.
• Comunidades e ecossistemas.
• O ambiente aquático.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE
MATÉRIA
ASTRONOMIA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Célula e material genético.
• Aspectos da reprodução humana.
• Desenvolvimento da genética.
• Sexualidade.
• Alimentos e alimentação do homem.
• Composição dos alimentos e ingestão diária recomendada.
• Dieta equilibrada.
• Cadeias alimentares, relação entre os fatores bióticos e abióticos.
• Ecossistema: enfoque nos ecossistemas de Florianópolis.
• Ciclos biogeoquímicos: nitrogênio, carbono, oxigênio e água.
• Equilíbrio e desequilíbrio ecológico.
• Problemas ambientais.
• O uso dos recursos naturais, saneamento e cidadania.
• Debate partindo do conhecimento prévio do aluno.
• Interpretação de textos, músicas, imagens.
• Produção de cartazes e criação de histórias.
• Aulas expositivas e dialogadas.
• Trabalhos de pesquisa em grupo ou duplas.
• Utilização de filmes e documentários para complementar os conteúdos estudados.
• Aulas práticas em laboratório.
• Projetos na sala informatizada.
• Saídas de campo.
• Compreender outras culturas, observar novas formas de relacionamentos e a diversidade entre os povos.
• Avaliações escritas: provas descritivas, com ou sem consulta, produção e interpretação de textos referentes ao conteúdo estudado.
• Relatórios individuais e em grupo referente às atividades práticas, saídas de campo, filmes, documentários e socialização dos mesmos.
• Trabalhos de pesquisa: busca do assunto em diferentes fontes de pesquisa, elaboração e organização do trabalho escrito.
• Participação: organização do caderno (atividades solicitadas em aula e tarefas). Responsabilidade: respeitar prazos para entrega das atividades, manter o caderno em dia, trazer os materiais solicitados para as aulas. Criticidade: participação ativa das aulas (questionamentos, debates e discussões sobre os conteúdos propostos). Comportamento: respeito e assiduidade.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 104Ensino Fundamental e Médio
• Medidas e grandezas.
• Adolescência e puberdade.
• Sistemas reprodutores: masculino e feminino.
• A ação dos hormônios.
• Doenças sexualmente transmissíveis.
• Gravidez e métodos anticoncepcionais.
• Economia, religião, família, arte, alimentação e saúde dos índios.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• A recuperação será por meio de trabalhos e avaliações, visando recuperar o conteúdo ministrado.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE
MATÉRIA
ASTRONOMIA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• O sistema solar e os astros.
• Gravitação universal: aeroespacial e aeronáutica; órbitas dos planetas.
• Propriedades da matéria: a natureza e seus materiais.
• Densidade, misturas e soluções.
• Fenômenos físicos e químicos.
• Elementos químicos: modelo atômico, propriedades dos átomos.
• Energia dos prótons, nêutrons e elétrons.
• Classificação periódica em metais, não-metais, semi-metais e gases nobres.
• Ligações químicas.
• A aplicação do conteúdo teórico deve utilizar o conhecimento prévio do aluno e através da associação do conhecimento científico, levá-lo a transformação da sua prática anterior.
• Interpretação de textos, músicas, imagens.
• Produção de cartazes e criação de histórias.
• Aulas expositivas e dialogadas.
• Trabalhos de pesquisa em grupo ou duplas.
• Utilização de filmes e documentários para complementar os conteúdos estudados.
• O professor deve lançar mão de
• Avaliações escritas: provas descritivas, com ou sem consulta, produção e interpretação de textos referentes ao conteúdo estudado.
• Relatórios individuais e em grupo referentes às atividades práticas, saídas de campo, filmes, documentários e socialização dos mesmos.
• Trabalhos de pesquisa: busca do assunto em diferentes fontes de pesquisa, elaboração e organização do trabalho escrito.
• Participação: organização do caderno (atividades solicitadas em aula e tarefas). Responsabilidade: respeitar prazos para entrega das atividades, manter o caderno em dia, trazer os materiais solicitados
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 105Ensino Fundamental e Médio
• Energia: formas de energia e conservação de energia.
• Fontes de transformações.
• Unidades de medidas: deslocamento; leis de Newton; massa e gravidade; energia e movimento; troca de calor; calor e temperatura.
encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem.
• Uso de laboratórios para aulas práticas.
para as aulas. Criticidade: participação ativa das aulas (questionamentos, debates e discussões sobre os conteúdos propostos). Comportamento: respeito e assiduidade.• Avaliar no ensino de ciências implica intervir no processo de ensino aprendizagem do estudante para que o mesmo compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para a sua vida.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• A recuperação será por meio de trabalhos e avaliações, visando recuperar o conteúdo ministrado.
Referências:
BIZZO, N. Ciências fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CAMPOS, C. C.; NIGRO, G. R. Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999.
GEWANDSZNADYER, F. O planeta Terra. São Paulo: Ática, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 106Ensino Fundamental e Médio
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO BIOLOGIAENSINO MÉDIO POR BLOCOS
1ª SÉRIE
EMENTA CONTEUDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Lembramos aos professores que o que se apresenta neste PTD é apenas um exemplo do que pode ser colocado neste documento. O texto final deve ser escrito pelo coletivo de professores da escola a partir da realidade da mesma. A divisão dos conteúdos específicos deve ser melhor pensada e discutida entre os professores levando em consideração o tempo e a realidade da escola.
Organização dosseres vivos,Biodiversidade,MecanismoBiológico, ManipulaçãoGenética
Mecanismos deDesenvolvimentoembriológico,Mecanismoscelulares biofísicos ebioquímicos,Sistemas biológicos:anatomia, morfologiae fisiologia,Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente
Histórico da BiologiaConceitos básicos de Ecologia Cadeia e Teia alimentar Pirâmides ecológicasCiclos biogeoquímicosPopulações Relações ecológicas Poluição Características Seres vivos – metabolismo, composição. (Química, reprodução, crescimento, etc.)Base molecular da vida – compostos químicos: orgânica e inorgânica. Descoberta da célula.– histórico, tipos decélula e microscópiosConstituição da Célula Especialização da Membrana Divisões celulares Histologiacaracterísticas gerais e funções de cada tecido Embriologia- aspectos gerais
2ª SÉRIEEMENTA CONTEUDO
ESTRUTURANTECONTEÚDO
BÁSICOCONTEÚDO ESPECÍFICO
Lembramos aos professores que o que se apresenta neste PTD é apenas um exemplo do que pode ser colocado neste documento. O texto final deve ser escrito pelo coletivo de professores da escola a partir da realidade da mesma. A divisão dos conteúdos específicos deve ser melhor pensada e discutida entre os professores levando
Organização dos seres vivos, Biodiversidade, Mecanismo Biológico, Manipulação Genética
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos; Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Biodiversidade eSistemas deClassificação BiológicaClassificação dos seres vivos em reinos Víruscaracterísticas gerais, estrutura e reprodução, viroses Reino Monera características gerais, estruturais e nutricionais, reprodução, importância e doenças Reino Protista- características gerais, principais grupos, reprodução e importância ecológica e econômica e doenças causadas por
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 107Ensino Fundamental e Médio
em consideração o tempo e a realidade da escola.
protozoários Reino Fungi – características gerais, principais grupos, reprodução e importância ecológica e econômica Reino Plantae- importância, características gerais e principais grupos (briófitas, pteridofitas, gimno e angiospermas)Reino Animalia- principais filos, características gerais dos filos.
3ª SÉRIE
EMENTA CONTEUDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Lembramos aos professores que o que se apresenta neste PTD é apenas um exemplo do que pode ser colocado neste documento. O texto final deve ser escrito pelo coletivo de professores da escola a partir da realidade da mesma. A divisão dos conteúdos específicos deve ser melhor pensada e discutida entre os professores levando em consideração o tempo e a realidade da escola.
Organização dos seres vivos, Biodiversidade, Mecanismo Biológico, Manipulação Genética
Teorias evolutivas, Transmissão das características hereditárias, Mecanismos de desenvolvimento embriológico
ReproduçãoDivisão celularTermos genéticos Histórico da genética1ª e 2ª lei de MendelHerança intermediaria, Alelos Múltiplos, Grupos Sanguíneos, Herança Quantitativa,Ligações GênicasHerança do sexoDarwinismo e Lamarquismo e NeodarvinismoEvolução e Diversificação da vida
Encaminhamentos metodológicos
Compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de
relações, na disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação,
cujo caráter provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita
repensar, mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social,
político, econômico e cultural;
Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 108Ensino Fundamental e Médio
na construção a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os
conteúdos de volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva
diferenciada, em que se retome a história da produção do conhecimento científico e
da disciplina escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos;
Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento
biológico presente na história da ciência e reconhecê-la como uma construção
humana, como luta de idéias, solução de problemas e proposição de novos modelos
interpretativos, não enfatizando somente seus resultados;
Como recurso para diagnosticar as idéias primeiras do aluno é
recomendável favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e
contribui para a formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca
conhecer e compreender a realidade. Dizer que o aluno deva superar suas
concepções anteriores implica promover ações pedagógicas que permitam tal
superação;
Estratégias de ensino como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a
atividade experimental, o estudo do meio, os jogos didáticos, entre tantas outras,
devem favorecer a expressão dos alunos, seus pensamentos, suas percepções,
significações, interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/criação de
novos significados, pois esse processo acarreta o encontro e o confronto das
diferentes idéias propagadas em sala de aula;
Leituras científicas, utilizando textos de divulgação científica,
literários, etc.;
As atividades experimentais, sejam elas de manipulação de material
ou demonstrativa, também representam importante estratégia de ensino.
Os instrumentos de avaliação podem ser:
Atividade de leitura compreensiva de textos;
Projeto de pesquisa bibliográfica;
Produção de texto;
Palestra/Apresentação oral;
Atividades experimentais;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 109Ensino Fundamental e Médio
Projeto de pesquisa de campo;
Relatório;
Seminário;
Debate;
Trabalho em grupo;
Prova (questões discursivas e objetivas)
Referências:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Biologia da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
Livro Didático Público de Biologia SEED/PR – 2008;
Livro Didático PNLEM
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE ARTE
ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
A Arte sempre esteve presente em cada uma das épocas da história
da humanidade. Parte integrante da civilização, a Arte é presente quando ainda não
se fazia uso da linguagem textual. Nas pinturas das cavernas, nas edificações, nos
templos, nas esculturas, sempre esteve presente e representa uma linguagem
universal, catalogando períodos, culturas e manifestações. A Arte foi, é e sempre
será a expressão maior das origens e da história de um povo. Através de obras de
arte de grandes mestres, de origens diversas em diferentes épocas, tomamos
conhecimento da evolução de cada povo, bem como de sua cultura, costumes,
religiões e também de sua política, constantemente retratadas em obras deixadas
por grandes mestres.
Desta forma a dimensão artística pode contribuir significativamente
para a humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de
alienação e repressão a qual os sentidos humanos foram submetidos. A Arte
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 110Ensino Fundamental e Médio
concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos,
possibilitando um diálogo entre as disciplinas escolares e as ações que favoreçam
uma unidade no trabalho pedagógico.
O estudo da disciplina de Arte no ensino fundamental e médio tem
por objetivo levar o aluno à compreensão dos elementos que estruturam e
organizam a música, as artes visuais e o teatro, e sua relação com o movimento
artístico no qual se originaram; bem como o desenvolvimento da formação dos
sentidos rítmicos e da prática de técnicas de modos de composição visual e teatrais.
O desenvolvimento do ser humano é um processo lento e complexo
que envolve uma infinidade de saberes. Estes saberes são construídos a partir de
experiências significativas vivenciadas pelo sujeito no decorrer da sua vida. A
escola, a exemplo de outras instituições, exerce importante papel nesse processo,
pois é através dela que o educando, ao vivenciar experiências significativas, constrói
saberes, re-significa o mundo e se humaniza. Com isso entende-se que a escola é o
principal e talvez o único espaço para a sistematização dos conhecimentos
cotidianos populares e científicos.
Conteúdos:
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MÚSICA, ARTES VISUAIS E TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
MÚSICA: greco-romana, oriental, ocidental e africana:
• Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
• Ritmo, melodia, escalas (diatônica, pentatônica e cromática).
• Improvisação.
ARTES VISUAIS: greco-romana, africana, indígena, oriental e pré-histórica:
• Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
MÚSICA:
• Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música.
• Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.
• Teoria da música.
• Produção e execução de instrumentos rítmicos.
• Prática coral, cânone rítmico e melódico.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve
Diagnóstica, formativa, contínua, somativa e qualitativa, observando os seguintes critérios:
• participação nas aulas;
• pontualidade na entrega das atividades;
• criatividade;
• capricho;
• compreensão das correntes artísticas estudadas;
• apresentação de músicas, apresentações teatrais e seminários.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 111Ensino Fundamental e Médio
• Composição bidimensional, figurativa geométrica, simetria.
• Técnicas de pintura, escultura e arquitetura.
• Gêneros: cenas da mitologia.
TEATRO: greco-romana, oriental, medieval e renascimento:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
• Ação e espaço.
• Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços.
• Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara.
• Gênero: tragédia, comédia, circo.
o aluno a compreender os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; desenvolver a formação dos sentidos rítmicos.
ARTES VISUAIS:
• Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais.
• Teoria das Artes Visuais.
• Produção de trabalhos de artes visuais.
• A contribuição artística da cultura indígena, destacando as primeiras manifestações artísticas (Arte rupestre).
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender os elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; apropriar de modo prático e teórico de técnicas e modos de composição visual; compreender e apropriar da composição visual presente na arte indígena e africana.
TEATRO:
• Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram.
• Teorias do teatro.
• Produção de trabalhos com teatro.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Será realizada através de um trabalho com questões referentes ao conteúdo trabalhado no bimestre.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 112Ensino Fundamental e Médio
relação com o movimento artístico no qual se originaram; apropriar de modo prático e teórico de técnicas e modos de composições teatrais.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MÚSICA, ARTES VISUAIS E TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
MÚSICA: popular e étnica ocidental e oriental:
• Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
• Ritmo, melodia, escalas.
• Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.
• Técnicas: vocal, instrumental, mista.
• Improvisação.
ARTES VISUAIS: arte indígena, africana arte popular brasileira e paranaense, renascimento e barroco:
• Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
• Composição: tridimensional, figura e fundo, astrata e perspectiva.
• Cestaria (arte indígena)
• Técnicas de pintura, escultura (incluindo a indígena), modelagem e gravura.
• Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta.
TEATRO: comédia dell ’ arte, teatro popular brasileiro e paranaense, teatro africano:
MÚSICA:
• Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais.
• Teorias da música.
• Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a entender a contribuição da musica a africana na formação da música brasileira, a poética musical envolvendo a temática do negro.
ARTES VISUAIS:
• Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos.
• Teoria das Artes Visuais.
• Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender as
Diagnóstica, formativa, contínua, somativa e qualitativa, observando os seguintes critérios:
• participação nas aulas;
• pontualidade na entrega das atividades;
• criatividade;
• capricho;
• compreensão das correntes artísticas estudadas;
• apresentação de músicas, apresentações teatrais e seminários.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Será realizada através de um trabalho com questões referentes ao conteúdo trabalhado no bimestre.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 113Ensino Fundamental e Médio
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
• Ação e espaço.
• Composição: representação, leitura dramática, cenografia.
• Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas.
artes visuais no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; apropriar de modo prático e teórico de técnicas e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo; compreender e apropriar da composição visual presente na arte indígena e africana.
TEATRO:
• Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis.
• Teorias do teatro.
• Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender as diferentes formas de representação no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias relacionadas à produção, divulgação e consumo.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MÚSICA, ARTES VISUAIS E TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
MÚSICA: movimentos e períodos – indústria cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, tecno:
• Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
MÚSICA:
• Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias, como: cinema, vídeo, TV e computador.
Diagnóstica, formativa, contínua, somativa e qualitativa, observando os seguintes critérios:
• participação nas aulas;
• pontualidade na entrega das atividades;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 114Ensino Fundamental e Médio
• Ritmo, melodia, harmonia.
• Tonal, modal e a fusão de ambos.
• Técnicas: vocal, instrumental, mista.
ARTES VISUAIS: composição – indústria cultural, arte no século XX e arte contemporânea:
• Linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
• Semelhanças, contrastes, ritmo visual, estilização, deformação.
• Técnicas de desenho, fotografia, audiovisual e mista.
• Arte africana e arte indígena.
TEATRO: composição – indústria cultural, realismo, expressionismo, cinema novo:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
• Ação e espaço.
• Composição: representação no cinema e mídias, texto dramático.
• Maquiagem, sonoplastia, roteiro.
• Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
• Teorias sobre música e indústria cultural.
• Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender as diferentes formas musicais no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; apropriar da prática e teoria das tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo; identificar a contribuição da música africana na formação da música brasileira: a poética musical envolvendo a temática do negro; valorizar a arte musical indígena, apreciando os estilos musicais.
ARTES VISUAIS:
• Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.
• Teoria das artes visuais e mídias.
• Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender as diferentes formas das artes visuais de representação no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; apropriar da prática e teoria das tecnologias e modos de composição das artes nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e
• criatividade;
• capricho;
• compreensão das correntes artísticas estudadas;
• apresentação de músicas, apresentações teatrais e seminários.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Será realizada através de um trabalho com questões referentes ao conteúdo trabalhado no bimestre.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 115Ensino Fundamental e Médio
consumo.
TEATRO:
• Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias.
• Teorias de representação no teatro e mídias.
• Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender as diferentes formas de representação no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; apropriar da prática e teoria das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MÚSICA, ARTES VISUAIS E TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
MÚSICA: movimentos e períodos – música engajada, música popular brasileira e música contemporânea:
• Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
• Ritmo, melodia, harmonia.
• Gêneros: popular, folclórico, étnico.
• Técnicas: vocal, instrumental, mista.
ARTES VISUAIS: composição – realismo, vanguardas,
MÚSICA:
• Percepção dos modos de fazer música e sua função social.
• Teorias da música.
• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música engajada.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender a música como fator de transformação social.
Diagnóstica, formativa, contínua, somativa e qualitativa, observando os seguintes critérios:
• participação nas aulas;
• pontualidade na entrega das atividades;
• criatividade;
• capricho;
• compreensão das correntes artísticas estudadas;
• apresentação de músicas, apresentações teatrais e seminários.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 116Ensino Fundamental e Médio
muralismo, hip-hop e arte latino-americana:
• Linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
• Bidimensional, tridimensional, figura-fundo, ritmo visual.
• Técnicas de pintura, grafitte, performance.
• Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano.
• Arte africana e Arte Indígena.
TEATRO: composição – teatro engajado, teatro do oprimido, teatro pobre, teatro do absurdo, vanguardas:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
• Ação e espaço.
• Técnicas: jogos teatrais, monólogo, direção, ensaio, teatro-fórum, dramaturgia, cenografia, sonoplastia, iluminação, figurino.
Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
ARTES VISUAIS:
• Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.
• Teorias das artes visuais.
• Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição como fator de transformação social.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender a dimensão das artes visuais enquanto fator de transformação social; produzir trabalhos, visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social; entender a contribuição artística da cultura africana na dança; conhecer e respeitar a forma de representação artística da cultura indígena na dança.
TEATRO:
• Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
• Teorias do teatro.
• Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender a dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social. Criar trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; valorizar a cultura indígena e africana.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Será realizada através de um trabalho com questões referentes ao conteúdo trabalhado no bimestre.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 117Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MÚSICA, ARTES VISUAIS E TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
MÚSICA: greco-romana, oriental, ocidental e africana:
• Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
• Ritmo, melodia, escalas (diatônica, pentatônica e cromática).
• Improvisação.
ARTES VISUAIS: greco-romana, africana, oriental e pré-histórica:
• Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
• Composição bidimensional, figurativa geométrica, simetria.
• Técnicas de pintura, escultura e arquitetura.
• Gêneros: cenas da mitologia.
TEATRO: greco-romana, oriental, medieval e renascimento:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
• Ação e espaço.
• Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços.
• Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara.
• Gênero: tragédia, comédia, circo.
MÚSICA:
• Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música.
• Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.
• Teoria da música.
• Produção e execução de instrumentos rítmicos.
• Prática coral, cânone rítmico e melódico.
ARTES VISUAIS:
• Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais.
• Teoria das Artes Visuais.
• Produção de trabalhos de artes visuais.
TEATRO:
• Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram.
• Teorias do teatro.
• Produção de trabalhos com teatro.
Diagnóstica, formativa, contínua, somativa e qualitativa, observando os seguintes critérios:
• participação nas aulas;
• pontualidade na entrega das atividades;
• criatividade;
• capricho;
• compreensão das correntes artísticas estudadas;
• apresentação de músicas, apresentações teatrais e seminários.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Será realizada através de um trabalho com questões referentes ao conteúdo trabalhado no bimestre.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 118Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MÚSICA, ARTES VISUAIS E TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
MÚSICA: movimentos e períodos – indústria cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, tecno:
• Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
• Ritmo, melodia, harmonia.
• Tonal, modal e a fusão de ambos.
• Técnicas: vocal, instrumental, mista.
ARTES VISUAIS: composição – indústria cultural, arte no século XX e arte de vanguarda:
• Linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
• Semelhanças, contrastes, ritmo visual, estilização, deformação.
• Técnicas de desenho, fotografia, audiovisual e mista.
• Arte no Brasil:
-missão artística francesa
-romantismo
-realismo
-impressionismo
-influência da cultura indígena e africana na arte brasileira.
• Arte africana
• Arte indígena
TEATRO: composição – indústria cultural, realismo, expressionismo, cinema novo:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
• Ação e espaço.
MÚSICA:
• Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias, como: cinema, vídeo, TV e computador.
• Teorias sobre música e indústria cultural.
• Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender os elementos artes que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; apropriar da prática e teoria de técnicas e modos de composição visual.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; desenvolver a formação dos sentidos rítmicos.
ARTES VISUAIS:
• Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.
• Teoria das artes visuais e mídias.
• Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Diagnóstica, formativa, contínua, somativa e qualitativa, observando os seguintes critérios:
• participação nas aulas;
• pontualidade na entrega das atividades;
• criatividade;
• capricho;
• compreensão das correntes artísticas estudadas;
• apresentação de músicas, apresentações teatrais e seminários.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Será realizada através de um trabalho com questões referentes ao conteúdo trabalhado no bimestre.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 119Ensino Fundamental e Médio
• Composição: representação no cinema e mídias, texto dramático.
• Maquiagem, sonoplastia, roteiro.
• Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender os elementos artes que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; apropriar da prática e teoria de técnicas e modos de composição visual.
TEATRO:
• Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias.
• Teorias de representação no teatro e mídias.
• Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Os conteúdos serão abordados de modo que leve o aluno a compreender os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram; apropriar da prática e teoria de técnicas e modos de composições teatrais.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MÚSICA, ARTES VISUAIS E TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
MÚSICA: movimentos e períodos – música popular brasileira, paranaense e indústria cultural:
• Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
• Ritmo, melodia, escalas (diatônica, pentatônica e cromática).
MÚSICA:
• Percepção dos modos de fazer música e sua função social.
• Teorias da música.
• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com
Diagnóstica, formativa, contínua, somativa e qualitativa, observando os seguintes critérios:
• participação nas aulas;
• pontualidade na entrega das atividades;
• criatividade;
• capricho;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 120Ensino Fundamental e Médio
ARTES VISUAIS: composição, muralismo, hip-hop e arte latino-americana.
• Arte moderna: semana da arte.
• Linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
• Bidimensional, tridimensional, figura-fundo, ritmo visual.
• Técnicas de pintura, grafitte, performance.
• Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano.
• Cultura Afro-brasileira
• Arte indígena
• Barroco Brasileira
• Semana de Arte Moderna
• Movimentos Modernistas
TEATRO: composição – teatro engajado, teatro do oprimido, teatro pobre, teatro do absurdo, vanguardas:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
• Ação e espaço.
• Técnicas: jogos teatrais, monólogo, direção, ensaio, teatro-fórum, dramaturgia, cenografia, sonoplastia, iluminação, figurino.
enfoque na música engajada.
ARTES VISUAIS:
• Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.
• Teorias das artes visuais.
• Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição como fator de transformação social.
TEATRO:
• Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
• Teorias do teatro.
• Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.
• compreensão das correntes artísticas estudadas;
• apresentação de músicas, apresentações teatrais e seminários.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Será realizada através de um trabalho com questões referentes ao conteúdo trabalhado no bimestre.
Referências:
FEIST, H. F. Pequena viagem pelo mundo da arte. São Paulo: Moderna, 2000. – (Coleção Desafios).
KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
MARTELL, H. M. O mundo antigo: uma viagem aos lugares e povos do passado. trad. Antivan Guimaraens Mendes. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
OLIVIERI, A. C. Pré-história. 13. ed. São Paulo: Ática, 2000. – (Coleção Cotidiano
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 121Ensino Fundamental e Médio
da História).
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Ensino Médio. Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED/PR, 2006.
PROENÇA, G. História da arte. São Paulo: Ática, 1994.
STRICKLAND, C. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
A disciplina de Educação Física tem uma preponderância no
desenvolvimento geral do ser humano, pois através dos seus conteúdos
estruturantes e elementos articulados consegue trabalhar boa parte das dimensões
presentes no ser humano. Deve seguir uma proposta que democratize, humanize,
com práticas pedagógicas diversificadas, capaz de ampliar a “visão” biológica para
um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos
alunos.
Nesse sentido, nos fundamentamos nos pressupostos da pedagogia
histórico-crítica, e apresentamos como objeto da Educação Física, a Cultura
Corporal a partir de conteúdos estruturantes como: Esporte, Ginástica, Dança,
Lutas, Jogos e Brincadeiras. O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a
ideia de seleção, organização e sistematização do conhecimento acumulado
historicamente, acerca do movimento humano, para ser transformado em saber
escolar. Portanto, entende-se a Educação Física como única área de conhecimento
da cultura corporal de movimento, introduzindo e integrando, formando o cidadão
que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir
aos jogos, esportes, das danças, das lutas e das ginásticas em benefício do
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 122Ensino Fundamental e Médio
exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.
Esporte é entendido como uma atividade teórico/prática e um
fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma
ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para
integrar os sujeitos em suas relações sociais.
Entende-se que a Ginástica deve dar condições ao aluno de
reconhecer as possibilidades de seu corpo. O objeto de ensino desse conteúdo deve
ser as diferentes formas de representação das ginásticas. Espera-se que os alunos
tenham subsídios para questionar os padrões estéticos, a busca exacerbada pelo
culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como os modismos que atualmente se
fazem presentes nas diversas práticas corporais, inclusive na ginástica. Ampliando
esse olhar, é importante entender que a ginástica compreende uma gama de
possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas corporais
circenses, a ginástica geral, até as esportivizadas: artística e rítmica. Contudo, sem
negar o aprendizado técnico, o professor deve possibilitar a vivência e o
aprendizado de outras formas de movimento.
A Dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar
o corpo e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se
concretizam em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais),
danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras. Devemos
aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre seus
significados, criando situações em que a representação simbólica, peculiar a cada
modalidade de dança, seja contemplada. A dança pode se constituir numa rica
experiência corporal, a qual possibilita compreender o contexto em que estamos
inseridos. É a partir das experiências vividas na escola que temos a oportunidade de
questionar e intervir podendo superar os modelos pré-estabelecidos, ampliando a
sensibilidade no modo de perceber o mundo.
As Lutas devem fazer parte do contexto escolar, pois se constituem
das mais variadas formas de conhecimento da cultura humana, historicamente
produzidas e repletas de simbologias. Ao abordar esse conteúdo, deve-se valorizar
conhecimentos que permitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o
lugar onde as lutas foram ou são praticadas. Torna-se importante esclarecer aos
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 123Ensino Fundamental e Médio
alunos as suas funções, inclusive apresentando as transformações pelas quais
passaram ao longo dos anos. De fato, as lutas se distanciaram, em grande parte, da
sua finalidade inicial ligada às técnicas de ataque e defesa, com o intuito de
autoproteção e combates militares, no entanto, ainda hoje se caracterizam como
uma relevante manifestação da cultura corporal. O desenvolvimento de tal conteúdo
pode propiciar além do trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios
essenciais para a formação do ser humano, como, por exemplo: cooperação,
solidariedade, o autocontrole emocional, o entendimento da filosofia que geralmente
acompanha sua prática e, acima de tudo, o respeito pelo outro, pois sem ele a
atividade não se realizará. As lutas, assim como os demais conteúdos, devem ser
abordadas de maneira reflexiva, direcionada a propósitos mais abrangentes do que
somente desenvolver capacidades e potencialidades físicas. Dessa forma, os alunos
precisam perceber e vivenciar essa manifestação corporal de maneira crítica e
consciente, procurando, sempre que possível, estabelecer relações com a
sociedade em que vive.
Os jogos e brincadeiras são pensados de maneira complementar,
mesmo cada um apresentando as suas especificidades. Como conteúdo
estruturante, ambos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a
percepção e a interpretação da realidade. No caso do jogo, ao respeitarem seus
combinados, os alunos aprendem a se mover entre a liberdade e os limites, os
próprios e os estabelecidos pelo grupo. Além de seu aspecto lúdico, o jogo pode
servir de conteúdo para que o professor discuta as possibilidades de flexibilização
das regras e da organização coletiva. As aulas de Educação Física podem
contemplar variadas estratégias de jogo, sem a subordinação de um sujeito a outros.
É interessante reconhecer as formas particulares que os jogos e as brincadeiras
tomam em distintos contextos históricos, de modo que cabe à escola valorizar
pedagogicamente as culturas locais e regionais que identificam determinada
sociedade.
Conteúdos:
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 124Ensino Fundamental e Médio
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ESPORTE, GINÁSTICA, DANÇA, LUTAS, JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE: Coletivo:
Voleibol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passes (toque, manchete, por cima).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Futebol de Salão:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (lateral, diagonal, pelo alto).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Basquete:
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (de peito, por cima e passe picado).
• Bandeja.
ESPORTE:
• Utilização de pequenos jogos, mostrando a execução correta dos fundamentos básicos e com aulas teóricas, estudar a origem dos diferentes esportes, aprender as regras e mudanças ocorridas no decorrer do tempo.
• Atividade prática com ênfase aos movimentos específicos de cada modalidade (saque, recepção, levantamento e ataque...). Deslocamentos em quadra e posicionamento em quadra no ataque e defesa.
• Aula expositiva com TV pendrive. Exibição de pequenos trechos de jogos. Leitura de partes das regras oficiais.
• Montagem de pequenos grupos, onde cada grupo deverá reelaborar o jogo de voleibol e propor jogo ao grupo de alunos.
• Na modalidade tênis de mesa, deslocamentos na mesa (entrar na bola) e posicionamento na mesa (ataque e defesa).
GINÁSTICA:
• Mostrar através de vídeos e textos os diferentes tipos de ginástica, mostrando alguns movimentos básicos para os alunos poderem vivenciar os movimentos. Textos sobre qualidade de vida e benefícios de atividade física.
• Atividades práticas de
• Organização de atividades e dinâmicas que possibilitem aproximação mantendo a individualidade de cada aluno.
• Provas teóricas, práticas em quadra (individual e em grupo) e trabalhos de pesquisa.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Visa recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados. Ocorre durante o processo ensino-aprendizagem, mas com metodologia diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente o entendimento dos temas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 125Ensino Fundamental e Médio
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Handebol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Regras.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Tenis de mesa:
• Histórico da modalidade.
• Movimentos específicos do esporte.
• Regras da modalidade.
• Reelaboração de formas de jogar.
GINÁSTICA:
• Ginástica circense e malabares.
• Salto com corda dupla.
• Ginástica de academia (pilates).
DANÇA:
• Danças folclóricas: quadrilha.
• Dança de rua.
• Dança de salão.
LUTAS:
• Lutas de aproximação.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Jogos de tabuleiro: dama, xadrez, trilha, uno.
• Jogos dramáticos.
• Jogos cooperativos.
• Brincadeiras trazidas pelos alunos da época de criança: betis, dança das cadeiras, pula-cela e outras.
malabarismo com bolas. Início com lenço e sequência do movimento.
• Execução do movimento de saltar utilizando uma e duas cordas ao mesmo tempo. Início com a sequência do zero, um, dois...
• Através de aula expositiva e recursos visuais, explicação aos alunos das contribuições da prática de ginástica de academia (pilates) para o desenvolvimento e reeducação postural.
DANÇA:
• Estudar sobre a Dança, saber de sua importância relacionada com a expressão corporal, o surgimento das mesmas, épocas em que foram inventadas, mostrar vídeos de diversos tipos de danças, mostrar a importância da mesma para a região em que é praticada, montar coreografias como forma de praticar e aprimorar o aprendizado.
• Elaboração de uma dança típica das festas de junho e julho.
LUTAS:
• Mostrar vídeos com as diferentes lutas existentes para um melhor conhecimento, textos sobre história e desenvolvimento das mesmas, aulas práticas com alguns movimentos básicos que sejam possíveis de demonstração.
• Estudo de lutas olímpicas e traves; vídeos e demonstração prática caso seja possível.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Recorte histórico, com as lembranças das brincadeiras dessa época, organização de
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 126Ensino Fundamental e Médio
eventos; analisar os jogos e brincadeiras e verificar mudanças e adaptações que podemos fazer ou aconteceram durante o tempo.
• Prática de jogos de tabuleiro como xadrez, dama, dominó e outros que podem ser jogados no computador. Montagem de estratégia e desenvolvimento do pensar organizado.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ESPORTE, GINÁSTICA, DANÇA, LUTAS, JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE: Coletivo:
Voleibol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passes (toque, manchete, por cima).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Futebol de Salão:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (lateral, diagonal, pelo alto).
ESPORTE:
• Utilização de pequenos jogos, mostrando a execução correta dos fundamentos básicos e com aulas teóricas, estudar a origem dos diferentes esportes, aprender as regras e mudanças ocorridas no decorrer do tempo.
• Atividade prática com ênfase aos movimentos específicos de cada modalidade (saque, recepção, levantamento e ataque...). Deslocamentos em quadra e posicionamento em quadra no ataque e defesa.
• Aula expositiva com TV pendrive. Exibição de pequenos trechos de jogos. Leitura de partes das regras oficiais.
• Montagem de pequenos grupos, onde cada grupo deverá reelaborar o jogo de voleibol e propor jogo ao
• Organização de atividades e dinâmicas que possibilitem aproximação mantendo a individualidade de cada aluno.
• Provas teóricas, práticas em quadra (individual e em grupo) e trabalhos de pesquisa.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Visa recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados. Ocorre durante o processo ensino-aprendizagem, mas com metodologia diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente o entendimento dos temas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 127Ensino Fundamental e Médio
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Basquete:
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (de peito, por cima e passe picado).
• Bandeja.
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Handebol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Regras.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Tenis de mesa:
• Histórico da modalidade.
• Movimentos específicos do esporte.
• Regras da modalidade.
• Reelaboração de formas de jogar.
GINÁSTICA:
• Ginástica circense e malabares.
• Salto com corda dupla.
DANÇA:
• Danças folclóricas: quadrilha.
• Dança de rua.
grupo de alunos.
• Na modalidade tênis de mesa, deslocamentos na mesa (entrar na bola) e posicionamento na mesa (ataque e defesa).
GINÁSTICA:
• Mostrar através de vídeos e textos os diferentes tipos de ginástica, mostrando alguns movimentos básicos para os alunos poderem vivenciar os movimentos. Textos sobre qualidade de vida e benefícios de atividade física.
• Atividades práticas de malabarismo com bolas.
• Execução do movimento de saltar utilizando uma e duas cordas ao mesmo tempo. Início com a sequência do zero, um, dois...
• Através de aula expositiva e recursos visuais, explicação aos alunos das contribuições da prática de ginástica de academia (pilates) para o desenvolvimento e reeducação postural.
DANÇA:
• Estudar sobre a Dança, saber de sua importância relacionada com a expressão corporal, o surgimento das mesmas, épocas em que foram inventadas, mostrar vídeos de diversos tipos de danças, mostrar a importância da mesma para a região em que é praticada, montar coreografias como forma de praticar e aprimorar o aprendizado.
• Elaboração de uma dança típica das festas de junho e julho.
LUTAS:
• Mostrar vídeos com as diferentes lutas existentes para um melhor
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 128Ensino Fundamental e Médio
• Dança de salão.
LUTAS:
• Lutas de aproximação.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Jogos de tabuleiro: dama, xadrez, trilha, uno.
• Jogos dramáticos.
• Jogos recreativos.
• Brincadeiras trazidas pelos alunos da época de criança: betis, dança das cadeiras, pula-cela e outras.
conhecimento, textos sobre história e desenvolvimento das mesmas, aulas práticas com alguns movimentos básicos que sejam possíveis de demonstração.
• Estudo de lutas olímpicas e traves; vídeos e demonstração prática caso seja possível.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Recorte histórico, com as lembranças das brincadeiras dessa época, organização de eventos; analisar os jogos e brincadeiras e verificar mudanças e adaptações que podemos fazer ou aconteceram durante o tempo.
• Prática de jogos de tabuleiro como xadrez, dama, dominó e outros que podem ser jogados no computador. Montagem de estratégia e desenvolvimento do pensar organizado.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ESPORTE, GINÁSTICA, DANÇA, LUTAS, JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE: Coletivo:
Voleibol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passes (toque, manchete, por cima).
ESPORTE:
• Utilização de pequenos jogos, mostrando a execução correta dos fundamentos básicos e com aulas teóricas, estudar a origem dos diferentes esportes, aprender as regras e mudanças ocorridas no decorrer do tempo.
• Atividade prática com ênfase
• Organização de atividades e dinâmicas que possibilitem aproximação mantendo a individualidade de cada aluno.
• Provas teóricas, práticas em quadra (individual e em grupo) e trabalhos de pesquisa.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Visa recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados. Ocorre
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 129Ensino Fundamental e Médio
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Futebol de Salão:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (lateral, diagonal, pelo alto).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Basquete:
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (de peito, por cima e passe picado).
• Bandeja.
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Handebol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Regras.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Tenis de mesa:
• Histórico da modalidade.
• Movimentos específicos do esporte.
aos movimentos específicos de cada modalidade (saque, recepção, levantamento e ataque...). Deslocamentos em quadra e posicionamento em quadra no ataque e defesa.
• Aula expositiva com TV pendrive. Exibição de pequenos trechos de jogos. Leitura de partes das regras oficiais.
• Montagem de pequenos grupos, onde cada grupo deverá reelaborar o jogo de voleibol e propor jogo ao grupo de alunos.
• Na modalidade tênis de mesa, deslocamentos na mesa (entrar na bola) e posicionamento na mesa (ataque e defesa).
GINÁSTICA:
• Mostrar através de vídeos e textos os diferentes tipos de ginástica, mostrando alguns movimentos básicos para os alunos poderem vivenciar os movimentos. Textos sobre qualidade de vida e benefícios de atividade física.
• Atividades práticas de malabarismo com bolas. Início com lenço e sequência do movimento.
• Execução do movimento de saltar utilizando uma e duas cordas ao mesmo tempo. Início com a sequência do zero, um, dois...
• Através de aula expositiva e recursos visuais, explicação aos alunos das contribuições da prática de ginástica de academia (pilates) para o desenvolvimento e reeducação postural.
DANÇA:
• Estudar sobre a Dança, saber de sua importância relacionada com a expressão
durante o processo ensino-aprendizagem, mas com metodologia diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente o entendimento dos temas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 130Ensino Fundamental e Médio
• Regras da modalidade.
• Reelaboração de formas de jogar.
GINÁSTICA:
• Ginástica circense e malabares.
• Salto com corda dupla.
• Ginástica laboral.
DANÇA:
• Danças folclóricas: quadrilha.
• Dança de rua.
• Dança de salão.
LUTAS:
• Lutas de aproximação.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Jogos de tabuleiro: dama, xadrez, trilha, uno.
• Jogos dramáticos.
• Jogos cooperativos.
• Brincadeiras trazidas pelos alunos da época de criança: betis, dança das cadeiras, pula-cela e outras.
corporal, o surgimento das mesmas, épocas em que foram inventadas, mostrar vídeos de diversos tipos de danças, mostrar a importância da mesma para a região em que é praticada, montar coreografias como forma de praticar e aprimorar o aprendizado.
• Elaboração de uma dança típica das festas de junho e julho.
LUTAS:
• Mostrar vídeos com as diferentes lutas existentes para um melhor conhecimento, textos sobre história e desenvolvimento das mesmas, aulas práticas com alguns movimentos básicos que sejam possíveis de demonstração.
• Estudo de lutas olímpicas; vídeos e demonstração prática caso seja possível.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Recorte histórico, com as lembranças das brincadeiras dessa época, organização de eventos; analisar os jogos e brincadeiras e verificar mudanças e adaptações que podemos fazer ou aconteceram durante o tempo.
• Prática de jogos de tabuleiro como xadrez, dama, dominó e outros que podem ser jogados no computador. Montagem de estratégia e desenvolvimento do pensar organizado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 131Ensino Fundamental e Médio
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ESPORTE, GINÁSTICA, DANÇA, LUTAS, JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE: Coletivo:
Voleibol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passes (toque, manchete, por cima).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Futebol de Salão:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (lateral, diagonal, pelo alto).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Basquete:
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (de peito, por cima e passe picado).
• Bandeja.
ESPORTE:
• Utilização de pequenos jogos, mostrando a execução correta dos fundamentos básicos e com aulas teóricas, estudar a origem dos diferentes esportes, aprender as regras e mudanças ocorridas no decorrer do tempo.
• Atividade prática com ênfase aos movimentos específicos de cada modalidade (saque, recepção, levantamento e ataque...). Deslocamentos em quadra e posicionamento em quadra no ataque e defesa.
• Aula expositiva com TV pendrive. Exibição de pequenos trechos de jogos. Leitura de partes das regras oficiais.
• Montagem de pequenos grupos, onde cada grupo deverá reelaborar o jogo de voleibol e propor jogo ao grupo de alunos.
• Na modalidade tênis de mesa, deslocamentos na mesa (entrar na bola) e posicionamento na mesa (ataque e defesa).
GINÁSTICA:
• Mostrar através de vídeos e textos os diferentes tipos de ginástica, mostrando alguns movimentos básicos para os alunos poderem vivenciar os movimentos. Textos sobre qualidade de vida e benefícios de atividade física.
• Atividades práticas de
• Organização de atividades e dinâmicas que possibilitem aproximação mantendo a individualidade de cada aluno.
• Provas teóricas, práticas em quadra (individual e em grupo) e trabalhos de pesquisa.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Visa recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados. Ocorre durante o processo ensino-aprendizagem, mas com metodologia diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente o entendimento dos temas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 132Ensino Fundamental e Médio
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Handebol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Regras.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Tenis de mesa:
• Histórico da modalidade.
• Movimentos específicos do esporte.
• Regras da modalidade.
• Reelaboração de formas de jogar.
GINÁSTICA:
• Ginástica circense e malabares.
• Salto com corda dupla.
• Ginástica laboral.
DANÇA:
• Danças folclóricas: quadrilha.
• Dança de rua.
• Dança de salão.
LUTAS:
• Lutas de aproximação.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Jogos de tabuleiro: dama, xadrez, trilha, uno.
• Jogos dramáticos.
• Jogos cooperativos.
• Brincadeiras trazidas pelos alunos da época de criança: betis, dança das cadeiras, pula-cela e outras.
Brincadeiras da cultura
malabarismo com bolas. Início com lenço e sequência do movimento.
• Execução do movimento de saltar utilizando uma e duas cordas ao mesmo tempo. Início com a sequência do zero, um, dois...
• Através de aula expositiva e recursos visuais, explicação aos alunos das contribuições da prática de ginástica de academia (pilates) para o desenvolvimento e reeducação postural.
DANÇA:
• Estudar sobre a Dança, saber de sua importância relacionada com a expressão corporal, o surgimento das mesmas, épocas em que foram inventadas, mostrar vídeos de diversos tipos de danças, mostrar a importância da mesma para a região em que é praticada, montar coreografias como forma de praticar e aprimorar o aprendizado.
• Elaboração de uma dança típica das festas de junho e julho.
LUTAS:
• Mostrar vídeos com as diferentes lutas existentes para um melhor conhecimento, textos sobre história e desenvolvimento das mesmas, aulas práticas com alguns movimentos básicos que sejam possíveis de demonstração.
• Estudo de lutas olímpicas e traves; vídeos e demonstração prática caso seja possível.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Recorte histórico, com as lembranças das brincadeiras dessa época, organização de
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 133Ensino Fundamental e Médio
indigena. eventos; analisar os jogos e brincadeiras e verificar mudanças e adaptações que podemos fazer ou aconteceram durante o tempo.
• Prática de jogos de tabuleiro como xadrez, dama, dominó e outros que podem ser jogados no computador. Montagem de estratégia e desenvolvimento do pensar organizado.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ESPORTE, GINÁSTICA, DANÇA, LUTAS, JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE: Coletivo:
Voleibol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passes (toque, manchete, por cima).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Futebol de Salão:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (lateral, diagonal, pelo alto).
ESPORTE:
• Utilização de pequenos jogos, mostrando a execução correta dos fundamentos básicos e com aulas teóricas, estudar a origem dos diferentes esportes, aprender as regras e mudanças ocorridas no decorrer do tempo.
• Atividade prática com ênfase aos movimentos específicos de cada modalidade (saque, recepção, levantamento e ataque...). Deslocamentos em quadra e posicionamento em quadra no ataque e defesa.
• Aula expositiva com TV pendrive. Exibição de pequenos trechos de jogos. Leitura de partes das regras oficiais.
• Montagem de pequenos grupos, onde cada grupo deverá reelaborar o jogo de voleibol e propor jogo ao grupo de alunos.
• Organização de atividades e dinâmicas que possibilitem aproximação mantendo a individualidade de cada aluno.
• Provas teóricas, práticas em quadra (individual e em grupo) e trabalhos de pesquisa.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Visa recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados. Ocorre durante o processo ensino-aprendizagem, mas com metodologia diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente o entendimento dos temas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 134Ensino Fundamental e Médio
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Basquete:
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (de peito, por cima e passe picado).
• Bandeja.
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Handebol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Regras.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Tenis de mesa:
• Histórico da modalidade.
• Movimentos específicos do esporte.
• Regras da modalidade.
• Reelaboração de formas de jogar.
GINÁSTICA:
• Ginástica circense e malabares.
• Salto com corda dupla.
• Ginástica laboral
DANÇA:
• Danças folclóricas: quadrilha.
• Dança de rua.
• Na modalidade tênis de mesa, deslocamentos na mesa (entrar na bola) e posicionamento na mesa (ataque e defesa).
GINÁSTICA:
• Mostrar através de vídeos e textos os diferentes tipos de ginástica, mostrando alguns movimentos básicos para os alunos poderem vivenciar os movimentos. Textos sobre qualidade de vida e benefícios de atividade física.
• Atividades práticas de malabarismo com bolas. Início com lenço e sequência do movimento.
• Execução do movimento de saltar utilizando uma e duas cordas ao mesmo tempo. Início com a sequência do zero, um, dois...
• Através de aula expositiva e recursos visuais, explicação aos alunos das contribuições da prática de ginástica de academia (pilates) para o desenvolvimento e reeducação postural.
DANÇA:
• Estudar sobre a Dança, saber de sua importância relacionada com a expressão corporal, o surgimento das mesmas, épocas em que foram inventadas, mostrar vídeos de diversos tipos de danças, mostrar a importância da mesma para a região em que é praticada, montar coreografias como forma de praticar e aprimorar o aprendizado.
• Elaboração de uma dança típica das festas de junho e julho.
LUTAS:
• Mostrar vídeos com as diferentes lutas existentes
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 135Ensino Fundamental e Médio
• Dança de salão.
LUTAS:
• Lutas de aproximação.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Jogos de tabuleiro: dama, xadrez, trilha.
• Jogos dramáticos.
• Jogos cooperativos.
• Brincadeiras trazidas pelos alunos da época de criança: betis, dança das cadeiras, pula-cela e outras.
para um melhor conhecimento, textos sobre história e desenvolvimento das mesmas, aulas práticas com alguns movimentos básicos que sejam possíveis de demonstração.
• Estudo de lutas olímpicas e traves; vídeos e demonstração prática caso seja possível.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Recorte histórico, com as lembranças das brincadeiras dessa época, organização de eventos; analisar os jogos e brincadeiras e verificar mudanças e adaptações que podemos fazer ou aconteceram durante o tempo.
• Prática de jogos de tabuleiro como xadrez, dama, dominó e outros que podem ser jogados no computador. Montagem de estratégia e desenvolvimento do pensar organizado.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ESPORTE, GINÁSTICA, DANÇA, LUTAS, JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE: Coletivo:
Voleibol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passes (toque, manchete, por cima).
ESPORTE:
• Utilização de pequenos jogos, mostrando a execução correta dos fundamentos básicos e com aulas teóricas, estudar a origem dos diferentes esportes, aprender as regras e mudanças ocorridas no decorrer do tempo.
• Atividade prática com ênfase
• Organização de atividades e dinâmicas que possibilitem aproximação mantendo a individualidade de cada aluno.
• Provas teóricas, práticas em quadra (individual e em grupo) e trabalhos de pesquisa.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Visa recuperar paralelamente os
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 136Ensino Fundamental e Médio
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Futebol de Salão:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (lateral, diagonal, pelo alto).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Basquete:
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (de peito, por cima e passe picado).
• Bandeja.
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Handebol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Regras.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Tenis de mesa:
• Histórico da modalidade.
• Movimentos específicos do esporte.
aos movimentos específicos de cada modalidade (saque, recepção, levantamento e ataque...). Deslocamentos em quadra e posicionamento em quadra no ataque e defesa.
• Aula expositiva com TV pendrive. Exibição de pequenos trechos de jogos. Leitura de partes das regras oficiais.
• Montagem de pequenos grupos, onde cada grupo deverá reelaborar o jogo de voleibol e propor jogo ao grupo de alunos.
• Na modalidade tênis de mesa, deslocamentos na mesa (entrar na bola) e posicionamento na mesa (ataque e defesa).
GINÁSTICA:
• Mostrar através de vídeos e textos os diferentes tipos de ginástica, mostrando alguns movimentos básicos para os alunos poderem vivenciar os movimentos. Textos sobre qualidade de vida e benefícios de atividade física.
• Atividades práticas de malabarismo com bolas. Início com lenço e sequência do movimento.
• Execução do movimento de saltar utilizando uma e duas cordas ao mesmo tempo. Início com a sequência do zero, um, dois...
• Através de aula expositiva e recursos visuais, explicação aos alunos das contribuições da prática de ginástica de academia (pilates) para o desenvolvimento e reeducação postural.
DANÇA:
• Estudar sobre a Dança, saber de sua importância relacionada com a expressão
conteúdos trabalhados. Ocorre durante o processo ensino-aprendizagem, mas com metodologia diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente o entendimento dos temas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 137Ensino Fundamental e Médio
• Regras da modalidade.
• Reelaboração de formas de jogar.
GINÁSTICA:
• Ginástica circense e malabares.
• Salto com corda dupla.
• Ginástica laboral.
DANÇA:
• Danças folclóricas: quadrilha.
• Dança de rua.
• Dança de salão.
LUTAS:
• Lutas de aproximação.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Jogos de tabuleiro: dama, xadrez, trilha.
• Jogos dramáticos.
• Jogos cooperativos.
• Brincadeiras trazidas pelos alunos da época de criança: betis, dança das cadeiras, pula-cela e outras.
corporal, o surgimento das mesmas, épocas em que foram inventadas, mostrar vídeos de diversos tipos de danças, mostrar a importância da mesma para a região em que é praticada, montar coreografias como forma de praticar e aprimorar o aprendizado.
• Elaboração de uma dança típica das festas de junho e julho.
LUTAS:
• Mostrar vídeos com as diferentes lutas existentes para um melhor conhecimento, textos sobre história e desenvolvimento das mesmas, aulas práticas com alguns movimentos básicos que sejam possíveis de demonstração.
• Estudo de lutas olímpicas e traves; vídeos e demonstração prática caso seja possível.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Recorte histórico, com as lembranças das brincadeiras dessa época, organização de eventos; analisar os jogos e brincadeiras e verificar mudanças e adaptações que podemos fazer ou aconteceram durante o tempo.
• Prática de jogos de tabuleiro como xadrez, dama, dominó e outros que podem ser jogados no computador. Montagem de estratégia e desenvolvimento do pensar organizado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 138Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ESPORTE, GINÁSTICA, DANÇA, LUTAS, JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE: Coletivo:
Voleibol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passes (toque, manchete, por cima).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Futebol de Salão:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (lateral, diagonal, pelo alto).
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Basquete:
• Fundamentos básicos das técnicas.
• Regras.
• Tipos de passe (de peito, por cima e passe picado).
• Bandeja.
ESPORTE:
• Utilização de pequenos jogos, mostrando a execução correta dos fundamentos básicos e com aulas teóricas, estudar a origem dos diferentes esportes, aprender as regras e mudanças ocorridas no decorrer do tempo.
• Atividade prática com ênfase aos movimentos específicos de cada modalidade (saque, recepção, levantamento e ataque...). Deslocamentos em quadra e posicionamento em quadra no ataque e defesa.
• Aula expositiva com TV pendrive. Exibição de pequenos trechos de jogos. Leitura de partes das regras oficiais.
• Montagem de pequenos grupos, onde cada grupo deverá reelaborar o jogo de voleibol e propor jogo ao grupo de alunos.
• Na modalidade tênis de mesa, deslocamentos na mesa (entrar na bola) e posicionamento na mesa (ataque e defesa).
GINÁSTICA:
• Mostrar através de vídeos e textos os diferentes tipos de ginástica, mostrando alguns movimentos básicos para os alunos poderem vivenciar os movimentos. Textos sobre qualidade de vida e benefícios de atividade física.
• Atividades práticas de
• Organização de atividades e dinâmicas que possibilitem aproximação mantendo a individualidade de cada aluno.
• Provas teóricas, práticas em quadra (individual e em grupo) e trabalhos de pesquisa.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Visa recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados. Ocorre durante o processo ensino-aprendizagem, mas com metodologia diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente o entendimento dos temas.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 139Ensino Fundamental e Médio
• Sistema básico de ataque e defesa.
• Jogos alternativos para vivenciar bem o esporte
(1x1, 2x2, 3x3).
• Drible e condução de bola.
Handebol:
• Histórico do esporte.
• Movimentos específicos.
• Regras.
• Reelaboração dos movimentos e formas de jogar.
Tenis de mesa:
• Histórico da modalidade.
• Movimentos específicos do esporte.
• Regras da modalidade.
• Reelaboração de formas de jogar.
GINÁSTICA:
• Ginástica circense e malabares.
• Salto com corda dupla.
• Ginástica laboral.
DANÇA:
• Danças folclóricas: quadrilha.
• Dança de rua.
• Dança de salão.
LUTAS:
• Lutas de aproximação.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Jogos de tabuleiro: dama, xadrez, trilha.
• Jogos dramáticos.
• Jogos cooperativos.
• Brincadeiras trazidas pelos alunos da época de criança: betis, dança das cadeiras, pula-cela e outras.
malabarismo com bolas. Início com lenço e sequência do movimento.
• Execução do movimento de saltar utilizando uma e duas cordas ao mesmo tempo. Início com a sequência do zero, um, dois...
• Através de aula expositiva e recursos visuais, explicação aos alunos das contribuições da prática de ginástica de academia (pilates) para o desenvolvimento e reeducação postural.
DANÇA:
• Estudar sobre a Dança, saber de sua importância relacionada com a expressão corporal, o surgimento das mesmas, épocas em que foram inventadas, mostrar vídeos de diversos tipos de danças, mostrar a importância da mesma para a região em que é praticada, montar coreografias como forma de praticar e aprimorar o aprendizado.
• Elaboração de uma dança típica das festas de junho e julho.
LUTAS:
• Mostrar vídeos com as diferentes lutas existentes para um melhor conhecimento, textos sobre história e desenvolvimento das mesmas, aulas práticas com alguns movimentos básicos que sejam possíveis de demonstração.
• Estudo de lutas olímpicas e traves; vídeos e demonstração prática caso seja possível.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
• Recorte histórico, com as lembranças das brincadeiras dessa época, organização de
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 140Ensino Fundamental e Médio
eventos; analisar os jogos e brincadeiras e verificar mudanças e adaptações que podemos fazer ou aconteceram durante o tempo.
• Prática de jogos de tabuleiro como xadrez, dama, dominó e outros que podem ser jogados no computador. Montagem de estratégia e desenvolvimento do pensar organizado.
Referências:
BARRETO, D. Dança: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas: Autores Associados, 2004.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BRACHT, V. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.
_________. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Caderno CEDES. Campinas, v. 19, n. 48, 1999.
_________. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijuí, 2005.
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4. ed. Campinas: Papirus, 1994.
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. In: Revista Motrivivência. Florianópolis: Ijuí, 1995, n. 8, p. 91-100.
FALCÃO, J. C. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da educação física 1. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 141Ensino Fundamental e Médio
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
De acordo com as Diretrizes Curriculares, o ensino de Língua
Estrangeira Moderna - Inglês apresenta elevado potencial para o desenvolvimento
da consciência e cidadania do jovem adolescente. Com esta visão, o idioma é
considerado como algo a mais do que um instrumento neutro de dar nomes aos
fenômenos percebidos à nossa volta; a língua passa a ser vista como um fenômeno
cultural que determina possibilidades de percepção de mundo e, sendo assim, a
língua é percebida como discurso e não apenas estrutura. É relevante, então,
destacar alguns aspectos relacionados com o desenvolvimento da cidadania através
do ensino de Língua Estrangeira Moderna - Inglês, como a inclusão social, o
desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o processo de
construção de identidades sociais transformadoras.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna - Inglês possibilita a
inclusão social, já que objetiva capacitar o aluno a se relacionar com outras
comunidades e outros conhecimentos em situações significativas e relevantes para
entender, assim, diferenças regionais e individuais. O contato com outro idioma,
outra cultura pode proporcionar ao educando facilidade em se posicionar
socialmente, percebendo sua importância no contexto em que vive.
O processo de ensino-aprendizagem ajuda a ampliar a concepção
do que é uma língua e suas potencialidades na interação humana. A comparação
entre a língua materna e uma língua estrangeira permite a ampliação de horizontes,
além de expandir capacidades interpretativas e cognitivas do aluno. Ao ser exposto
às diferentes manifestações da língua na sociedade, o aluno pode chegar a uma
compreensão das implicações políticas e ideológicas que se encontram na língua
estrangeira.
Ao aprender uma língua estrangeira, o aluno deve se perceber como
parte integrante da sociedade e participante ativo do mundo em que vive. Ao ampliar
suas possibilidades de entendimento, o aluno pode atuar sobre sentidos e
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 142Ensino Fundamental e Médio
reconstruir sua identidade como agente social e transformador do ambiente em que
vive. O aprendizado da Língua Estrangeira Moderna - Inglês proporciona ao aluno a
oportunidade de reconhecer diferentes culturas e formas de expressão e
compreender que os significados são construídos social e historicamente, e assim,
passíveis de transformação. Desta maneira, o aluno pode constatar a diversidade
cultural sem perder sua identidade local, mesmo que esta seja transformada por tal
contato.
Enfim, o ensino e a aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna -
Inglês precisa proporcionar espaço para o desenvolvimento de atitudes cidadãs e
isso ocorre quando a língua é tomada como algo mais do que apenas um meio para
se atingir fins comunicativos, não apresentando restrições às suas possibilidades,
como experiência de identificação social e cultural. Para tanto, torna-se essencial
que este trabalho seja feito com diversidade textual, pois é através dela que o
indivíduo poderá ter um contato real com a língua. Torna-se necessário, desta
forma, apresentar ao aluno textos representativos de vários segmentos sociais para
que não ocorra uma separação entre o que é vivido fora e dentro das salas de aula.
A Língua Estrangeira Moderna - Inglês está presente em diversos momentos da vida
do aluno como em propagandas, revistas, internet e outros. E além das situações
vivenciadas pelos alunos aqui no Brasil é relevante trazer também para a escola a
cultura dos países que utilizam a língua inglesa como língua materna, pois a língua e
cultura de um povo possuem fortes ligações entre si, ao ponto de influenciarem-se
mutuamente. Tudo isso sem esquecer a posição de língua franca internacional que o
inglês detém hoje em dia.
O trabalho com textos inclui também as músicas, que podem ser
exploradas com afinco pelos educadores, já que se trata de um material de extremo
interesse por parte dos alunos. O desenvolvimento do trabalho com o texto precisa
conduzir o aluno à percepção e à compreensão da unidade temática apresentada,
de forma progressiva e contínua. Nas séries iniciais pode-se trabalhar com slogans e
propagandas, já nas séries finais é possível trabalhar com artigos e notícias.
É possível, ainda, trabalhar com textos literários, mas não como
pretexto para abordagens gramaticais, pois desta forma pode-se minimizar o
interesse do aluno, podendo chegar a eliminá-lo por completo. Deve-se, portanto,
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 143Ensino Fundamental e Médio
confeccionar um roteiro de leitura seguido de discussão, pesquisa de dados sobre o
autor e leitura de diferentes textos do mesmo autor. Ainda com relação à leitura de
textos literários, é preciso que professor e alunos percebam que este tipo de texto
não é criado para ensinar a estrutura da língua, mas sim para ser lido e apreciado.
O trabalho com a expressão oral deve ser feito paralelamente ao
trabalho de compreensão auditiva. O educador deverá proporcionar diálogos, nos
quais o aluno possa ouvir, criar e falar. A progressão a ser observada na escrita
deve ser diferenciada na oralidade, considerando-se cada série.
Conteúdos:
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Vocabulários: números cardinais de zero a cem, números ordinais de 1º a 31º, dias da semana, meses do ano, família, profissões, esportes, comidas, partes do corpo humano, objetos escolares, cores, meios de transporte, tempo: clima e animais.
• Leitura, escrita, oralidade e análise linguística, utilizando-se dos seguintes gêneros textuais: histórias em quadrinhos, piadas, poemas, comercial de TV, diário, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, lista de compras, aviso, exposição oral (diálogo), textos informativos, e-mail, cartaz, entrevista, músicas, propagandas, charges, reportagem oral e escrita, biografias e debates.
Historia da Escravidão no Brasil historia indígena no Brasil.
Participação do negro e do
• Leitura e compreensão de textos (de diferentes gêneros), exercícios escritos diversificados, prática oral, games, produção de textos, caça-palavras, música, filmes, debates, pesquisa, apresentação oral, trabalho individual e em grupo, atividade a partir de recursos audiovisuais.
• As aulas deverão partir dos conhecimentos dos alunos. Estudos da cultura de países falantes de língua inglesa deverão ser realizados, bem como contrastar tal cultura com a brasileira, abordando a cultura afro e indígena. Retomadas de conteúdos serão realizadas por meio de trabalhos em sala de aula e até mesmo extraclasses conforme necessidade.
• Atividades que trabalhem a interação leitura/escrita, oralidade/escrita, oralidade/leitura e
• Diagnóstica, contínua e somatória, através de atividades em sala de aula que visem a acompanhar a aprendizagem do conteúdo apresentado e presencial, para estimular e avaliar os alunos que se empenham na prática e o uso do conteúdo desenvolvido em sala de aula.
• Avaliação mensal: duas provas, trabalhos em grupos e individuais, pesquisas e atividades extraclasse.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Trabalhos extraclasses, tarefas, trabalhos individuais ou em grupo na sala de aula.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 144Ensino Fundamental e Médio
índio na sociedade atual. leitura/escrita/oralidade.
• A análise linguística deverá perpassar pelas práticas de leitura, escrita e oralidade. Faz-se necessário observar que esta proposta curricular poderá sofrer adequações conforme o contexto de cada turma.
Apresentação de slides relativos a cultura afro e indígena.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Vocabulários: números cardinais de zero a cem, números ordinais de 1º a 31º, dias da semana, meses do ano, família, profissões, esportes, comidas, partes do corpo humano, objetos escolares, cores, meios de transporte, tempo: clima e animais.
• Leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, utilizando-se dos seguintes gêneros textuais: histórias em quadrinhos, piadas, poemas, comercial de TV, diário, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, lista de compras, aviso, exposição oral (diálogo), textos informativos, e-mail, cartaz, entrevista, músicas, propagandas, charges, reportagem oral e escrita, biografias e debates.
Historia da Escravidão no Brasil historia indígena no Brasil.
Participação do negro e do índio na sociedade atual.
• Leitura e compreensão de textos (de diferentes gêneros), exercícios escritos diversificados, prática oral, games, produção de textos, caça-palavras, música, filmes, debates, pesquisa, apresentação oral, trabalho individual e em grupo, atividade a partir de recursos audiovisuais.
• As aulas deverão partir dos conhecimentos dos alunos. Estudos da cultura de países falantes de língua inglesa deverão ser realizados, bem como contrastar tal cultura com a brasileira, abordando a cultura afro e indígena. Retomadas de conteúdos serão realizadas por meio de trabalhos em sala de aula e até mesmo extraclasses conforme necessidade.
• Atividades que trabalhem a interação leitura/escrita, oralidade/escrita, oralidade/leitura e leitura/escrita/oralidade.
• A análise linguística deverá
• Diagnóstica, contínua e somatória, através de atividades em sala de aula que visem a acompanhar a aprendizagem do conteúdo apresentado e presencial, para estimular e avaliar os alunos que se empenham na prática e o uso do conteúdo desenvolvido em sala de aula.
• Avaliação mensal: duas provas, trabalhos em grupos e individuais, pesquisas e atividades extraclasse.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Trabalhos extraclasses, tarefas, trabalhos individuais ou em grupo na sala de aula.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 145Ensino Fundamental e Médio
perpassar pelas práticas de leitura, escrita e oralidade. Faz-se necessário observar que esta proposta curricular poderá sofrer adequações conforme o contexto de cada turma.
Apresentação de slides relativos a cultura afro e indígena.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Vocabulários: números cardinais de zero a cem, números ordinais de 1º a 31º, dias da semana, meses do ano, família, profissões, esportes, comidas, partes do corpo humano, objetos escolares, cores, meios de transporte, tempo: clima e animais.
• Leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, utilizando-se dos seguintes gêneros textuais: histórias em quadrinhos, piadas, poemas, comercial de TV, diário, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, lista de compras, aviso, exposição oral (diálogo), textos informativos, e-mail, cartaz, entrevista, músicas, propagandas, charges, reportagem oral e escrita, biografias e debates.
Historia da Escravidão no Brasil historia indígena no Brasil.
Participação do negro e do índio na sociedade atual.
• Leitura e compreensão de textos (de diferentes gêneros), exercícios escritos diversificados, prática oral, games, produção de textos, caça-palavras, música, filmes, debates, pesquisa, apresentação oral, trabalho individual e em grupo, atividade a partir de recursos audiovisuais.
• As aulas deverão partir dos conhecimentos dos alunos. Estudos da cultura de países falantes de língua inglesa deverão ser realizados, bem como contrastar tal cultura com a brasileira, abordando a cultura afro e indígena. Retomadas de conteúdos serão realizadas por meio de trabalhos em sala de aula e até mesmo extraclasses conforme necessidade.
• Atividades que trabalhem a interação leitura/escrita, oralidade/escrita, oralidade/leitura e leitura/escrita/oralidade.
• A análise linguística deverá perpassar pelas práticas de leitura, escrita e oralidade.
• Diagnóstica, contínua e somatória, através de atividades em sala de aula que visem a acompanhar a aprendizagem do conteúdo apresentado e presencial, para estimular e avaliar os alunos que se empenham na prática e o uso do conteúdo desenvolvido em sala de aula.
• Avaliação mensal: duas provas, trabalhos em grupos e individuais, pesquisas e atividades extraclasse.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Trabalhos extraclasses, tarefas, trabalhos individuais ou em grupo na sala de aula.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 146Ensino Fundamental e Médio
Faz-se necessário observar que esta proposta curricular poderá sofrer adequações conforme o contexto de cada turma.
Apresentação de slides relativos a cultura afro e indígena.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Vocabulários: números cardinais de zero a cem, números ordinais de 1º a 31º, dias da semana, meses do ano, família, profissões, esportes, comidas, partes do corpo humano, objetos escolares, cores, meios de transporte, tempo: clima e animais.
• Leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, utilizando-se dos seguintes gêneros textuais: histórias em quadrinhos, piadas, poemas, comercial de TV, diário, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, lista de compras, aviso, exposição oral (diálogo), textos informativos, e-mail, cartaz, entrevista, músicas, propagandas, charges, reportagem oral e escrita, biografias e debates.
Historia da Escravidão no Brasil historia indígena no Brasil.
Participação do negro e do índio na sociedade atual.
• Leitura e compreensão de textos (de diferentes gêneros), exercícios escritos diversificados, prática oral, games, produção de textos, caça-palavras, música, filmes, debates, pesquisa, apresentação oral, trabalho individual e em grupo, atividade a partir de recursos audiovisuais.
• As aulas deverão partir dos conhecimentos dos alunos. Estudos da cultura de países falantes de língua inglesa deverão ser realizados, bem como contrastar tal cultura com a brasileira, abordando a cultura afro e indígena. Retomadas de conteúdos serão realizadas por meio de trabalhos em sala de aula e até mesmo extraclasses conforme necessidade.
• Atividades que trabalhem a interação leitura/escrita, oralidade/escrita, oralidade/leitura e leitura/escrita/oralidade.
• A análise linguística deverá perpassar pelas práticas de leitura, escrita e oralidade. Faz-se necessário observar que esta proposta curricular
• Diagnóstica, contínua e somatória, através de atividades em sala de aula que visem a acompanhar a aprendizagem do conteúdo apresentado e presencial, para estimular e avaliar os alunos que se empenham na prática e o uso do conteúdo desenvolvido em sala de aula.
• Avaliação mensal: duas provas, trabalhos em grupos e individuais, pesquisas e atividades extraclasse.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Trabalhos extraclasses, tarefas, trabalhos individuais ou em grupo na sala de aula.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 147Ensino Fundamental e Médio
poderá sofrer adequações conforme o contexto de cada turma.
Apresentação de slides relativos a cultura afro e indígena.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Vocabulários diversos.
• Leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, utilizando-se dos seguintes gêneros textuais: exposição oral (diálogo), textos informativos, e-mail, cartaz, músicas, propagandas, charges, provérbios, imagens, slogan, sinopse de filme, outdoor, biografias, classificados, notícias, artigos de opinião, resumo e debates.
Historia da Escravidão no Brasil historia indígena no Brasil.
Participação do negro e do índio na sociedade atual.
• Leitura e compreensão de textos (de diferentes gêneros), exercícios escritos diversificados, prática oral, games, produção de textos, caça-palavras, música, filmes, debates, pesquisa, apresentação oral, trabalho individual e em grupo, atividade a partir de recursos audiovisuais.
• As aulas deverão partir dos conhecimentos dos alunos. Estudos da cultura de países falantes de língua inglesa deverão ser realizados, bem como contrastar tal cultura com a brasileira, abordando a cultura afro e indígena. Retomadas de conteúdos serão realizadas por meio de trabalhos em sala de aula e até mesmo extraclasses conforme necessidade.
• Atividades que trabalhem a interação leitura/escrita, oralidade/escrita, oralidade/leitura e leitura/escrita/oralidade.
• A análise linguística deverá perpassar pelas práticas de leitura, escrita e oralidade. Faz-se necessário observar que esta proposta curricular poderá sofrer adequações conforme o contexto de cada turma.
Apresentação de slides relativos a cultura afro e indígena.
• Diagnóstica, contínua e somatória, através de atividades em sala de aula que visem a acompanhar a aprendizagem do conteúdo apresentado e presencial, para estimular e avaliar os alunos que se empenham na prática e o uso do conteúdo desenvolvido em sala de aula.
• Avaliação mensal: duas provas, trabalhos em grupos e individuais, pesquisas e atividades extraclasse.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Trabalhos extraclasses, tarefas, trabalhos individuais ou em grupo na sala de aula.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 148Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Vocabulários diversos.
• Leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, utilizando-se dos seguintes gêneros textuais: exposição oral (diálogo), textos informativos, e-mail, cartaz, músicas, propagandas, charges, provérbios, imagens, slogan, sinopse de filme, outdoor, biografias, classificados, notícias, artigos de opinião, resumo e debates.
Historia da Escravidão no Brasil historia indígena no Brasil.
Participação do negro e do índio na sociedade atual.
• Leitura e compreensão de textos (de diferentes gêneros), exercícios escritos diversificados, prática oral, games, produção de textos, caça-palavras, música, filmes, debates, pesquisa, apresentação oral, trabalho individual e em grupo, atividade a partir de recursos audiovisuais.
• As aulas deverão partir dos conhecimentos dos alunos. Estudos da cultura de países falantes de língua inglesa deverão ser realizados, bem como contrastar tal cultura com a brasileira, abordando a cultura afro e indígena. Retomadas de conteúdos serão realizadas por meio de trabalhos em sala de aula e até mesmo extraclasses conforme necessidade.
• Atividades que trabalhem a interação leitura/escrita, oralidade/escrita, oralidade/leitura e leitura/escrita/oralidade.
• A análise linguística deverá perpassar pelas práticas de leitura, escrita e oralidade. Faz-se necessário observar que esta proposta curricular poderá sofrer adequações conforme o contexto de cada turma.
Apresentação de slides relativos a cultura afro e indígena.
• Diagnóstica, contínua e somatória, através de atividades em sala de aula que visem a acompanhar a aprendizagem do conteúdo apresentado e presencial, para estimular e avaliar os alunos que se empenham na prática e o uso do conteúdo desenvolvido em sala de aula.
• Avaliação mensal: duas provas, trabalhos em grupos e individuais, pesquisas e atividades extraclasse.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Trabalhos extraclasses, tarefas, trabalhos individuais ou em grupo na sala de aula.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 149Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Vocabulários diversos.
• Leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, utilizando-se dos seguintes gêneros textuais: exposição oral (diálogo), textos informativos, e-mail, cartaz, músicas, propagandas, charges, provérbios, imagens, slogan, sinopse de filme, outdoor, biografias, classificados, notícias, artigos de opinião, resumo e debates.
Historia da Escravidão no Brasil historia indígena no Brasil.
Participação do negro e do índio na sociedade atual.
• Leitura e compreensão de textos (de diferentes gêneros), exercícios escritos diversificados, prática oral, games, produção de textos, caça-palavras, música, filmes, debates, pesquisa, apresentação oral, trabalho individual e em grupo, atividade a partir de recursos audiovisuais.
• As aulas deverão partir dos conhecimentos dos alunos. Estudos da cultura de países falantes de língua inglesa deverão ser realizados, bem como contrastar tal cultura com a brasileira, abordando a cultura afro e indígena. Retomadas de conteúdos serão realizadas por meio de trabalhos em sala de aula e até mesmo extraclasses conforme necessidade.
• Atividades que trabalhem a interação leitura/escrita, oralidade/escrita, oralidade/leitura e leitura/escrita/oralidade.
• A análise linguística deverá perpassar pelas práticas de leitura, escrita e oralidade. Faz-se necessário observar que esta proposta curricular poderá sofrer adequações conforme o contexto de cada turma.
Apresentação de slides relativos a cultura afro e indígena.
• Diagnóstica, contínua e somatória, através de atividades em sala de aula que visem a acompanhar a aprendizagem do conteúdo apresentado e presencial, para estimular e avaliar os alunos que se empenham na prática e o uso do conteúdo desenvolvido em sala de aula.
• Avaliação mensal: duas provas, trabalhos em grupos e individuais, pesquisas e atividades extraclasse.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Trabalhos extraclasses, tarefas, trabalhos individuais ou em grupo na sala de aula.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 150Ensino Fundamental e Médio
Referências:
ALEXANDER, L. G. Longman english grammar practice. New York, 1997.
HELGESEN, M.; BROWNS, S. Active listening. CUP, 1994.
LIBERATO, W. English in formation. São Paulo: FTD, 2005.
MACHADO, A. L.; FERRARI, Z. A. Highlights. Richmond, 2008.
. Take your time. São Paulo: Moderna, 2003.
McCARTHY, M.; O’DELL, F. English vocabulary in use. CUP, 1996.
MURPHY, R. Essential grammar in use. 12. ed. CUP, 1995.
Oxford advanced learner’s dictionary of current english . CUP, 1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes curriculares da educação básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
REDMAN, S.; ELLIS, R.; VINEY, B. A way with words. CUP, 1997.
ROLIM, M. Insights into english. São Paulo: FTD, 2003.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
ENSINO FUNDAMENTAL
Justificativa:
A Disciplina de Ensino Religioso oferece subsídios para que os
estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como
se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações
entre as culturas e os espaços por eles produzidos, em suas marcas de
religiosidade.
Neste contexto a importância do Ensino Religioso está em
oportunizar ao aluno condições para o mesmo superar desigualdades étnico-
religiosas, para garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão
e, por consequência, à liberdade individual e política.
A contribuição mais significante da disciplina reside em superar toda
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 151Ensino Fundamental e Médio
e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e
sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral sobrepõe-
se a um modo adequado de agir e pensar, de forma excludente, impede-se o
exercício da autonomia de escolha, de contestação a até mesmo de criação de
novos valores.
A disciplina de Ensino Religioso tem como objeto de estudo o
respeito à diversidade cultural e religiosa; as diferentes leituras do Sagrado na
sociedade, em que haja a compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, na
diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes formas de ver o
Sagrado que enfoca: paisagem religiosa; universo simbólico; textos sagrados, os
quais serão trabalhados através dos seguintes objetivos:
Contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes
expressões religiosas construídas na cultura do povo sobre o
fenômeno religioso.
Promover aos educandos a oportunidade de escolarização
fundamental, para se tornarem capazes de entender os movimentos
religiosos específicos de cada cultura, de modo a colaborar com a
formação da pessoa.
Valorizar a diversidade religiosa em todas as suas formas, levando
em consideração a composição variada de grupos na sociedade
brasileira, permitindo aos educandos, desta forma, a reflexão e
entendimento sobre a constituição cultural dos grupos sociais e seu
relacionamento com o sagrado.
Contribuir para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o
direito constitucional de liberdade de crença e expressão.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 152Ensino Fundamental e Médio
Conteúdos:
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
PAISAGEM RELIGIOSA, UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO, TEXTO SAGRADO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Organizações religiosas.
Organizações religiosas nas comunidades indígenas e na cultura afro-brasileira.
• Lugares sagrados.
• Textos sagrados orais e escritos.
• Símbolos religiosos.
• Símbolos religiosos na cultura afro e indígena.
• A religiosidade dos povos indígenas do Paraná e do Brasil;• A religiosidade dos povos Pré-colombianos;-• A religiosidade dos povos Afro-brasileiros;
• A religiosidade dos povos africanos.
• Oferecer subsídios para que os educandos entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado (incluindo os negros e os índios). Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.
• Efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa (incluindo os negros e os índios).
• Dar ao aluno a oportunidade de expor seus conhecimentos e elevar sua auto-estima.
• Avaliação contínua através da participação do educando em sala de aula, como leitura, interpretação, debates, produção de textos, pesquisas, relatórios.
• A participação do educando, como as formas de comunicação com a escrita, interpretação de textos e a oralidade.
• Os educandos deverão saber como estão sendo avaliados, ou seja, as regras devem ser definidas previamente, como por exemplo: o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da dele; o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé; o aluno reconhece que o fenômeno religiosos é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social; o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Cada conteúdo que o educando não conseguir atingir os objetivos propostos, o tema será retomado, com novas explicações, novas pesquisas e atividades dirigidas.• Desenvolvimento de produção de texto, onde o educando explica o que assimilou sobre o assunto trabalhado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 153Ensino Fundamental e Médio
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
TEMPORALIDADE SAGRADA, FESTAS RELIGIOSAS
RITOS, VIDA E MORTE
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Temporalidade sagrada:
Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação e o estudo. O tempo profano ligado essencialmente à existência humana. O tempo Sagrado: a criação das diversas tradições religiosas, os calendários e seus tempos sagrados – nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas e rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos – Exemplo: Natal (cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano) entre outros.
• Festas religiosas:
Confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes: Festa do Dente Sagrado (budista), Ramadã (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã).
• Ritos:
Os ritos de passagem, os mortuários, os propiciatórios, entre outros. Exemplo: a dança (Xire), o candomblé, o Kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita).
• Vida e Morte:
O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas; a reencarnação;
• Oferecer subsídios para que os educandos entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.
• Aula dialogada: proporcionar de forma clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-cultural.
• Efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.
• Contribuir para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão e, por conseqüência, o direito à liberdade individual e política.
• Abordar as diversas manifestações culturais e religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos, e as relações culturais, sociais, políticas e econômicas que são impregnadas às formas
• Dar ao aluno a oportunidade de expor seus conhecimentos e elevar sua auto-estima.
• Avaliação contínua através da participação do educando em sala de aula, como leitura, interpretação, debates, produção de textos, pesquisas, relatórios.
• A participação do educando, como as formas de comunicação com a escrita, interpretação de textos e a oralidade.
• Os educandos deverão saber como estão sendo avaliados, ou seja, as regras devem ser definidas previamente, como por exemplo: o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da dele; o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé; o aluno reconhece que o fenômeno religiosos é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social; o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Cada conteúdo que o educando não conseguir atingir os objetivos propostos, o tema será retomado, com novas explicações, novas pesquisas e atividades dirigidas.
• Desenvolvimento de produção de texto, onde o educando explica o que assimilou sobre o assunto trabalhado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 154Ensino Fundamental e Médio
além da morte, acestralidade; espíritos dos antepassados que se tornam presentes; ressurreição; finados e dias especiais.
• A religiosidade dos povos indígenas do Paraná e do Brasil;• A religiosidade dos povos Pré-colombianos;-• A religiosidade dos povos Afro-brasileiros;
• A religiosidade dos povos africanos.
de diversas religiosidades, incluindo a cultura afro e indígena.
• Propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
• Articulação dos textos sagrados aos ritos e festas religiosas.
Referências:
CATÃO, F. O fenômeno religioso. São Paulo: Letras & Letras, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
VIESSER, L. C. Um paradigma didático para o ensino religioso. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE FÍSICA
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
Construir um ensino de Física centrado em conteúdos e
metodologias capazes de levar os educandos a refletir sobre o mundo das ciências
sob a perspectiva de que esta ciência não é fruto apenas da pura racionalidade
científica. Assim, busca-se contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico,
capaz de admirar a beleza da produção científica e compreender a necessidade do
conhecimento da Física para entender o universo de fenômenos que o cerca,
percebendo a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais,
políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento e
envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 155Ensino Fundamental e Médio
Conteúdos:
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MOVIMENTO
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Cinemática:
• Escalar.
• Vetorial.
• Movimento uniforme – M.U.V (movimento uniformemente variado).
• Movimento circular.
Dinâmica:
• Princípios fundamentais.
• Forças: movimento circular.
• Gravitação universal.
• Energia cinética.
• Conservação da quantidade de movimento.
Hidrostática:
• Equilíbrio de um ponto material.
• Equilíbrio de um ponto externo.
• Pressão.
• Empuxo.
• Partir do conhecimento prévio dos educandos, concepções alternativas a respeito do conteúdo científico, levantadas a partir de investigação feita pelo professor.
• Considerar a história interna (a qual mostra a evolução das ideias e conceitos físicos) e externa à Física.
• Os modelos matemáticos como construção humana, uma aproximação dos fenômenos físicos, com limite de validade delimitado pela conjetura utilizada para a construção do modelo, portanto não para todas as situações.
• A experimentação como uma metodologia de ensino, a experiência é tão metodologia como são as concepções espontâneas, o livro didático, textos, leituras e outros.
• Garantir o objetivo de estudo da Física, então ao avaliar deve-se considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes.
• Considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Deve-se buscar, sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo, mas para, a partir dela, encontrar subsídios para intervir.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CALOR E ENTROPIA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Calor, temperatura e suas medidas. Relação entre as escalas.
• Dilatação térmica. Dilatação
• Partir do conhecimento prévio dos educandos, concepções alternativas a respeito do conteúdo
• Garantir o objetivo de estudo da Física, então ao avaliar deve-se considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 156Ensino Fundamental e Médio
linear. Dilatação superficial e Dilatação volumétrica.
• Calorimetria. Calor específico. Quantidade de calor. Princípio da igualdade das trocas de calor.
• Transmissão de calor. Condução, convecção e irradiação.
• Leis da termodinâmica. Lei zero da termodinâmica. Equilíbrio térmico. Propriedades termométricas. Medidas de temperatura.
• 1ª Lei da termo: idéia de calor como energia. Sistemas termodinâmicos que realizam trabalho. A conservação da energia.
• 2ª Lei da termo: máquinas térmicas, a ideia de entropia; processos irreversíveis/reversíveis.
• 3ª Lei da termo: as hipóteses da sua formulação. Comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto. As ideias da termodinâmica desenvolvidas no âmbito da mecânica quântica e da mecânica estatística. A quantização da energia no contexto da termodinâmica.
• Óptica geométrica: conceitos fundamentais. Sistemas ópticos. Reflexão da luz. Espelhos esféricos. Refração da luz. Lentes esféricas. Instrumentos ópticos.
científico, levantadas a partir de investigação feita pelo professor.
• Considerar a história interna (a qual mostra a evolução das ideias e conceitos físicos) e externa à Física.
• Os modelos matemáticos como construção humana, uma aproximação dos fenômenos físicos, com limite de validade delimitado pela conjetura utilizada para a construção do modelo, portanto não para todas as situações.
• A experimentação como uma metodologia de ensino, a experiência é tão metodologia como são as concepções espontâneas, o livro didático, textos, leituras e outros.
• Considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Deve-se buscar, sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo, mas para, a partir dela, encontrar subsídios para intervir.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 157Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Campo elétrico.
• Diferencial de potencial elétrico.
• Corrente elétrica.
• Eletromagnetismo.
• Partir do conhecimento prévio dos educandos, concepções alternativas a respeito do conteúdo científico, levantadas a partir de investigação feita pelo professor.
• Considerar a história interna (a qual mostra a evolução das ideias e conceitos físicos) e externa à Física.
• Os modelos matemáticos como construção humana, uma aproximação dos fenômenos físicos, com limite de validade delimitado pela conjetura utilizada para a construção do modelo, portanto não para todas as situações.
• A experimentação como uma metodologia de ensino, a experiência é tão metodologia como são as concepções espontâneas, o livro didático, textos, leituras e outros.
• Garantir o objetivo de estudo da Física, então ao avaliar deve-se considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes.
• Considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Deve-se buscar, sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo, mas para, a partir dela, encontrar subsídios para intervir.
Referências:
BRAGA, N. C. Eletrônica paranormal.
GASPAR, A. Experiências de ciências para o ensino fundamental. São Paulo: Ática, s/d.
HEWITT, P. G. Conceitual. 6. ed.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 158Ensino Fundamental e Médio
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE QUÍMICA
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
A gama de informações que um indivíduo recebe, seja pela
televisão, internet, revista e outros acaba gerando conflitos no entendimento das
mesmas. O motivo desses conflitos é, frequentemente, a publicação superficial,
errônea ou exageradamente técnica. Dessa forma, as informações recebidas podem
levar a uma compreensão unilateral da realidade e do conhecimento químico no
mundo contemporâneo. Transforma-se na grande via do final do século, ao se
enfatizar os efeitos poluentes que certas substâncias causam no ar, na água e no
solo. Entretanto, desconsidera-se o papel da Química no controle das fontes
poluidoras, na melhoria dos processos industriais, os tornados mais eficazes no
tratamento de efluentes.
O aprendizado de Química pelos alunos do ensino médio implica na
compreensão das transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma
abrangente e integrada, podendo-se assim, julgar com fundamento as informações
advindas da tradição cultural e da mídia e tomar decisões autonomamente enquanto
indivíduos e cidadãos.
O ser humano, na luta pela sobrevivência, sempre teve a
necessidade de conhecer, entender e utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo,
obter alimentos, caça e pesca, descobrir abrigos, protegendo-se contra animais e
intempéries, descobrir a força dos ventos e da água, o fogo e a periodicidade do
ano.
A história da Química, como parte do conhecimento socialmente
produzido, deve permear todo o ensino da Química, possibilitando ao aluno a
compreensão do processo de elaboração desse conhecimento com seus avanços,
erros e conflitos.
Conteúdos:
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 159Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA E SUA NATUREZA E QUÍMICA SINTÉTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Matéria e sua natureza:
• História da Química.
• Substâncias puras e misturas.
• Matéria e suas propriedades.
• Lixo.
• Modelos atômicos.
• Tabela periódica dos elementos.
• Ligações químicas.
• Eletronegatividade.
• Polaridade.
• Agricultura.
Química sintética:
• Química do carbono (Estudo sobre pigmentos e corantes dentro da cultura indígena).
• Funções orgânicas.
• Petróleo.
• Estudo de textos que relatam o início da Química.
• Exposição dos métodos de separação, substâncias, misturas e fenômenos.
• Desenvolvimento de pesquisas, trabalhos de campo, palestras onde pode-se despertar nos alunos o interesse por dar um destino ao seu lixo.
• Os conteúdos serão abordados tendo como apoio o livro didático público, que poderá ser utilizado em sala de aula ou em forma de pesquisas. As aulas serão expositivas e participativas, com utilização do livro didático federal, recursos audiovisuais e acervo da biblioteca escolar.
• Trabalhar com maquetes, bexigas, bolinhas e isopor para a visualização dos modelos atômicos, polaridade, geometria e modelos de cadeia carbônica.
• Desenvolvimento de pesquisas, trabalhos de campo, palestras, debates para que os alunos possam expressar sua opinião sobre os temas: agrotóxicos e transgênicos.
• Relatório dos trabalhos de campo e das aulas práticas.
• Pesquisas, seminários e lista de exercícios em sala de aula.
• Será avaliada a interpretação dos dados e das informações trabalhadas durante determinado período, com a finalidade de acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos, diagnosticando seus resultados e atribuindo valor. Priorizando aprendizagem significativa sobre os conteúdos e os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Recuperação de estudos (conteúdos) de forma paralela, ao longo do período letivo, planejada de forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem e adequada à realidade do momento, com mudanças de metodologia de acordo com a necessidade e as dificuldades dos alunos.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 160Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA E SUA NATUREZA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Soluções.
• Propriedades Coligativas
• Massa atômica, molecular e molar.
Grandezas químicas: mol, constante de Avogadro.
Cálculo de concentração comum e molar.
Cálculos Estequiométricos.
A questão do lixo produzido armazenamento no nosso planeta. Água potável: um bem escasso. Aquecimento global e poluição.
Introdução a ácidos, bases, sais e óxidos. Ácidos e Bases. Reação de neutralização entre ácidos e bases. Sais. Balanceamento das equações pelo método da tentativa e pelo método da oxi-redução. Classificação das equações químicas.
Grandezas químicas: mol, massas e constante de avogado. Estudos dos gases: volume pressão e temperatura. Condições normais de temperatura e pressão.
Leis de Lavosier, Proust e Gay Lussac, Leis Ponderais e Volumétricas. Reagente limitante.
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem ideias preconcebidas sobre o conhecimento da Química ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico. A concepção espontânea sobre os conceitos que os estudantes adquirem no seu dia a dia e na interação com os diversos objetivos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com conhecimento produzido. Quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e ideias que dependem também dessa origem. Isso torna impossível a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos. Sendo assim, durante o ano letivo trabalharemos com:
-utilização de modelos para explicar comportamento microscópico;
• Relatório dos trabalhos de campo e das aulas práticas.
• Pesquisas, seminários e l exercícios em sala de aula.
• Será avaliada a interpretação dos dados e das informações trabalhadas durante determinado período, com a finalidade de acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos, diagnosticando seus resultados e atribuindo valor. Priorizando aprendizagem significativa sobre os conteúdos e os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Recuperação de estudos (conteúdos) de forma paralela, ao longo do período letivo, planejada de forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem e adequada à realidade do momento, com mudanças de metodologia de acordo com a necessidade e as dificuldades dos alunos.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 161Ensino Fundamental e Médio
-experimentação para compreensão dos fenômenos químicos;
-Aulas expositivas dialogadas;
-Recursos áudio-visuais;
-Textos científicos e tecnológicos;
-Bateria de exercícios.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: FÍSICO- QUÍMICA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
•Tipos de reações. Variação de entalpia. Equações. Princípios da termoquímica. Lei de Hess
• Lei das reações químicas. Condições para ocorrência das reações. Fatores que interferem na velocidade das reações. Lei da Velocidade.
•Reações químicas. Reversibilidade. Concentração. Constante de equilíbrio. Deslocamento. Equilíbrio em meio aquoso.
•Números de oxidação. Pilhas.
•Elementos químicos radioativos. Fenômenos radioativos – fusão e fissão nuclear.
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem ideias preconcebidas sobre o conhecimento da Química ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico. A concepção espontânea sobre os conceitos que os estudantes adquirem no seu dia a dia e na interação com os diversos objetivos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se
• Relatório dos trabalhos de campo e das aulas práticas.
• Pesquisas, seminários e lista de exercícios em sala de aula.
• Será avaliada a interpretação dos dados e das informações trabalhadas durante determinado período, com a finalidade de acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos, diagnosticando seus resultados e atribuindo valor. Priorizando aprendizagem significativa sobre os conteúdos e os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Recuperação de estudos (conteúdos) de forma paralela, ao longo do período letivo, planejada de forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem e adequada à realidade do momento, com mudanças de metodologia de acordo com a
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 162Ensino Fundamental e Médio
lida com conhecimento produzido. Quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e ideias que dependem também dessa origem. Isso torna impossível a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos. Sendo assim, durante o ano letivo trabalharemos com:
-utilização de modelos para explicar comportamento microscópico;
-experimentação para compreensão dos fenômenos químicos;
-Aulas expositivas dialogadas;
-Recursos áudios-visuais;
-Textos científicos e tecnológicos;
-Bateria de exercícios.
necessidade e as dificuldades dos alunos.
Referências:
FELTRE, R. Físico-química – volume 2. São Paulo: Moderna, 2004.
. Química geral – volume 1. São Paulo: Moderna, 2004.
. Química orgânica – volume 3. São Paulo: Moderna, 2004.
LEVORATO, A. R. Química – ensino médio. Curitiba: SEED/PR, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
PERUZZO, T. M.; CANTO, E. L. Química – volume único. São Paulo: Moderna, 2003.
SANTOS, W. L. P.; MOL, G. S. Química e sociedade – volume único. Ensino Médio. São Paulo: Nova Geração, 2005.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 163Ensino Fundamental e Médio
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE FILOSOFIA
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
O ensino de Filosofia no ensino médio tem por objetivo identificar no
contexto histórico a relevância dos mitos para os gregos; compreender o surgimento
da filosofia e suas aplicações; assimilar a complexidade inerente à emergência do
pensamento mítico e do pensamento racional; desenvolver a capacidade de ler
textos filosóficos de modo significativo; debater e criar a capacidade de defender
com argumentos seguros a posição tomada, revendo a posição diante de
argumentos mais consistentes; elaborar por escrito o que foi apreendido de modo
reflexivo; demonstrar a relevância das teorias éticas; analisar a atuação da ética em
diferentes períodos históricos; contrastar as diferenças éticas no mundo atual
globalizado; instrumentalizar o aluno para uma melhor compreensão da vida política
cotidiana; contribuir para o desenvolvimento do educando, a fim de torná-lo capaz de
propor soluções filosóficas a problemas apresentados nos mais diversos campos do
conhecimento.
Conteúdos:
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
MITO E FILOSOFIA
TEORIA DO CONHECIMENTO
ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Saber mítico. O que e o mito? O mito como forma de conhecimento. Características do mito. Fatores que contribuíram para a passagem do mito ao logos. A Filosofia como superação das narrativas míticas. Os
• Sensibilização: a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.
• Problematização: através de aulas expositivas, argumentativas e interrogativas.
A avaliação de aprendizagem será diagnóstica, contínua e somativa. A avaliação terá como objetivo a aferição do desenvolvimento alcançado pelo aluno durante o período transcorrido da sensibilização a criação de conceitos. Como
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 164Ensino Fundamental e Médio
filósofos pré-socráticos. A natureza (physis) como objeto filosófico. Os sofistas. Sócrates: a ironia e a maiêutica. • A problemática do conhecimento. Possibilidade do conhecimento. As formas de conhecimento. A questão do método. Platão: a teoria das ideias. Descartes: a dúvida metódica. Aristóteles: substância, essência e acidente. Locke: a nova abordagem do empirismo.
• Ética e moral. Pluralidade ética. Ética e violência. Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. A virtude em Aristóteles e Sêneca. A relação entre ética e felicidade. Discussões em torno da liberdade. A liberdade em Sartre. • Relações entre comunidade e poder. Liberdade e igualdade política. Política e ideologia. Esfera pública e privada. O preconceito contra a política. O nascimento da democracia. Maquiavel e o poder. A relação entre política e violência.
• Investigação: propostas de pesquisas, seminários e leituras orientadas.
• Criação de conceitos: propostas de debate ou produção de texto.
instrumentos serão utilizados: pesquisas, debates, seminários e provas.
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
TEORIA DO CONHECIMENTO
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
ESTÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• A problemática do conhecimento. Possibilidade do conhecimento. As formas de conhecimento. Perspectivas do conhecimento.
• Concepções de ciência. A
• Sensibilização: a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.
• Problematização: através de aulas expositivas, argumentativas e interrogativas.
A avaliação de aprendizagem será diagnóstica, contínua e somativa. A avaliação terá como objetivo a aferição do desenvolvimento alcançado pelo aluno durante o período transcorrido da sensibilização a criação de conceitos. Como
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 165Ensino Fundamental e Médio
questão do método científico. O progresso da ciência. A relação entre filosofia e ciência. Senso comum e ciência. Grandes pensadores: Ptolomeu e Galileu. A diferença entre ciência comum e ciência revolucionária. Revoluções científicas. Contribuições e limites da ciência. Ciência e ética.
• Natureza da arte. Filosofia e arte. Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto e outros. A universalidade do gosto. Estética e sociedade. Indústria cultural.
• O pensamento político grego: Platão e Aristóteles. Hobbes e o Estado absoluto. O pensamento liberal. Locke: Estado de natureza e contrato. Montesquieu: a autonomia dos poderes. Rousseau e a democracia direta.
• Investigação: propostas de pesquisas, seminários e leituras orientadas.
• Criação de conceitos: propostas de debate ou produção de texto.
instrumentos serão utilizados: pesquisas, debates, seminários e provas.
Referências:
BOBBIO, N.; BOVERO, M. (Orgs.). Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. 11. ed. trad. Daniela Baccaccia Versiani. Rio de Janeiro: Elsevier; Campos, 2000.
BORHEIM, G. A. Sartre. São Paulo: Perspectiva, 1971.
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
PROENÇA, G. História da arte. São Paulo: Ática, 1994.
VERNANT, J. Mito e pensamento entre os gregos. São Paulo: USP, 2001.
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: os caminhos do conhecimento. São Paulo: Odysseus, 2002.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 166Ensino Fundamental e Médio
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO DE SOCIOLOGIAENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Justificativa:
O ensino da disciplina de Sociologia no ensino médio tem por
objetivos compreender a importância do estudo da Sociologia e a formação do
educando; mostrar a importância da Sociologia na sociedade; levar o aluno a
compreender a Sociologia; conceituar Sociologia; diferenciar entre o socialismo e
capitalismo; enumerar os principais sociólogos da história; citar características dos
sociólogos; perceber os valores sociológicos que foram perpetuados até a nossa
atualidade; bem como o conhecimento e interpretação da realidade social a partir
dos temas, conceitos e teorias clássicas da Sociologia. Formação de uma
consciência crítica e participativa a partir do conhecimento e análise dos conceitos e
das suas aplicações sobre as contradições da sociedade atual. Compreensão das
relações sociais e das influências da ação individual e coletiva no processo de
socialização. Capacidade para identificar a diferença de concepções ideológicas e
culturais presentes na sociedade de classes e as relações de poder expressas
nessas práticas. Desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre a diversidade
social e cultural presente na sociedade capitalista. Analisar e compreender as
relações de trabalho, a desigualdade social, a globalização cultural e econômica e
as implicações desse processo. Conhecer os conceitos de Poder e Ideologia, as
formas de Estado e a atuação política do sujeito nos movimentos sociais.
Conteúdos:
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• O surgimento da Sociologia e as teorias sociológicas.
• O processo de socialização e as instituições sociais.
• Cultura e Indústria Cultural.
• Trabalho, produção e classes sociais.
• Poder, política e ideologia.
• Direitos, cidadania e movimentos sociais.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 167Ensino Fundamental e Médio
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Introdução ao Curso de Sociologia:
• Orientações gerais e pedagógicas.
• Apresentação da disciplina, do professor e da metodologia de trabalho.
• Consolidação do capitalismo e a ciência da sociedade.
• A tradição socialista.
• A Sociologia acadêmica.
• A Sociologia no Brasil.
• A Sociologia e o cotidiano.
• A relação indivíduo x sociedade.
• Durkheim e os fatos sociais.
• Weber e a ação social.
• Marx e as classes sociais.
• Revolução Industrial (Nicolau Maquiavel).
História e Sociedade:
• Biografia e História.
• O papel dos indivíduos na História.
• As questões sociais.
• O trabalho nas diferentes sociedades (tribais, greco-romanos, feudal).
• As teorias sociológicas na compreensão do presente.
• Crítica sobre a sociedade capitalista: Karl Marx e Friederich Engels.
• Movimento Modernista no Brasil.
• PCB – Partido Comunista no Brasil. Guerra de Canudos. Instituição Escolar. Teoria de Ivan Ilich.
O trabalho na sociedade
• Aulas expositivas, utilizando textos previamente selecionados e recursos audiovisuais para assimilação dos conceitos.
• Debates em grupos sobre as temáticas propostas.
• Discussão e interpretação de filmes e músicas, fotografias, obras artísticas e literárias que tragam temas pertinentes à disciplina.
• Diagnóstica e contínua: através de discussão sobre os objetivos da disciplina.
• Atividades de leitura e exercícios com consulta no livro didático do Ensino Médio.
• Participação em sala através de debates e pesquisas; trabalhos individuais ou em grupos.
• Seminários em grupos, com tempo para estudo e organização em sala.
• Prova: uma objetiva e dissertativa por bimestre, sobre o conteúdo trabalhado no período.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Aplicação de metodologias diferenciadas como a pesquisa em documentos, jornais, revistas. Aplicar trabalhos em grupo para facilitar a discussão sobre os temas e a interação da turma.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 168Ensino Fundamental e Médio
capitalista:
• Como o trabalho se transforma em mercadoria. Mudança na concepção de trabalho. Concepção do trabalho indígena no Brasil.
• Trabalho e capital. O trabalho e os indígenas no Brasil. O trabalho escravo no Brasil.
• Instituições sociais: instituição escolar; instituição religiosa e instituição familiar.
• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx, Weber.
• O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
• A desigualdade como produto das relações sociais.
• A produção de classes.
• As formas de desigualdades. Interpretando as desigualdades. Brasil: desigualdade social, desenvolvimento e pobreza.
• Luta de classes. Diversidade cultural brasileira. Cultura: criação ou apropriação?
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• O surgimento da Sociologia e as teorias sociológicas.
• O processo de socialização e as instituições sociais.
• Cultura e Indústria Cultural.
• Trabalho, produção e classes sociais.
• Poder, política e ideologia.
• Direitos, cidadania e movimentos sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 169Ensino Fundamental e Médio
• Contexto histórico do desenvolvimento do pensamento sociológico.
• Principais teorias da ciência sociológica: os clássicos e suas influências.
• A Sociologia no Brasil: contexto de implantação e principais representantes.
• As instituições: Escola, Família e Religião. O processo de socialização dos indivíduos.
• Cultura: desenvolvimento do conceito. Diversidade cultural.
• Cultura indígena: marginalização da cultura indígena:
-selvagemX nativo
-Tribos inígenas no Brasil, um levantamento estatístico.
-Distribuição de terras indígenas.
• Brasil Africano
-Os Afro-brasileiros
-Classe, cor e preconceito
-Branco X negros
-Os Brasis.
• Identidade cultural. Desigualdade social nas diferentes culturas.
• O trabalho nas diferentes sociedades. Desigualdade econômica e social. Desigualdade social no Brasil.
• A política e a formação do Estado moderno. Estado democrático.
• Conceitos: Poder, Ideologia.
• Conceito de cidadania. Direitos civis, políticos e sociais. Direitos Humanos. Movimentos sociais: história e lutas. Movimentos sociais no Brasil.
• Aulas expositivas, utilizando textos previamente selecionados e recursos audiovisuais para assimilação dos conceitos.
• Debates em grupos sobre as temáticas propostas.
• Discussão e interpretação de filmes e músicas, fotografias, obras artísticas e literárias que tragam temas pertinentes à disciplina.
• Diagnóstica e contínua: através de discussão sobre os objetivos da disciplina.
• Atividades de leitura e exercícios com consulta no livro didático do Ensino Médio.
• Participação em sala através de debates e pesquisas; trabalhos individuais ou em grupos.
• Seminários em grupos, com tempo para estudo e organização em sala.
• Prova: uma objetiva e dissertativa por bimestre, sobre o conteúdo trabalhado no período.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Aplicação de metodologias diferenciadas como a pesquisa em documentos, jornais, revistas. Aplicar trabalhos em grupo para facilitar a discussão sobre os temas e a interação da turma.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 170Ensino Fundamental e Médio
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS: 3ª SÉRIE
• O surgimento da Sociologia e as teorias sociológicas.
• O processo de socialização e as instituições sociais.
• Cultura e Indústria Cultural.
• Trabalho, produção e classes sociais.
• Poder, política e ideologia.• Direitos, cidadania e movimentos sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
.Surgimento da sociologia e as teorias sociológicas Genesis sociológica As teorias sociológicas Sociologia no Brasil O que é cidadania?O significado de ser cidadão ontem e hoje.Direitos civis, direitos políticos, direitos sociais e direitos humanos. A Constituição Brasileira de 1988. Valorização do ser humano: negro/ indígena.A expansão da cidadania para grupos especiais:crianças e adolescentes, idosos e mulheres, negros e indíos.Qual a importância da participação política?Formas de participação popular na história do Brasil.Movimentos sociais contemporâneos.movimento operário e sindical.movimentos populares urbanos.
“novos” movimentos sociais: negro, feminista, ambientalista, GLBT.
• Aulas expositivas, utilizando textos previamente selecionados e recursos audiovisuais para assimilação dos conceitos.
• Debates em grupos sobre as temáticas propostas.
• Discussão e interpretação de filmes e músicas, fotografias, obras artísticas e literárias que tragam temas pertinentes à disciplina.
• Diagnóstica e contínua: através de discussão sobre os objetivos da disciplina.
• Atividades de leitura e exercícios com consulta no livro didático do Ensino Médio.
• Participação em sala através de debates e pesquisas; trabalhos individuais ou em grupos.
• Seminários em grupos, com tempo para estudo e organização em sala.
• Prova: uma objetiva e dissertativa por bimestre, sobre o conteúdo trabalhado no período.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
• Retomada de conteúdo a partir da avaliação contínua como forma de identificação das principais dificuldades de entendimento dos alunos.
• Aplicação de metodologias diferenciadas como a pesquisa em documentos, jornais, revistas. Aplicar trabalhos em grupo para facilitar a discussão sobre os temas e a interação da turma.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 171Ensino Fundamental e Médio
Referências:
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo: EditoraModerna.
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia: A paixão de conhecer a vida. São Paulo:Edições Loyola.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia: Série Brasil. São Paulo: EditoraÁtica.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 07/09/2009.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual Editora.
. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997.
VITA, Alvaro de. Sociologia da Sociedade Brasileira. São Paulo: Ed. Ática.
VARIOS AUTORES, Sociologia / Ensino médio – Curitiba: SEED. PR, 2006 -
RIBEIRO, Darcy. Os índios e a Civilização: A integração das populações indígenas no Brasil Moderno. São Paulo. Conpanhia das letras, 1996.
RIBEIRO, Darcy. O povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo. Companhia das letras, 1995. Cap. II.
2.6 Avaliação da aprendizagem
A avaliação, aqui praticada, tem sido diagnóstica e contínua, em que
se busca levar o aluno a conscientizar-se sobre a importância do saber
sistematizado por meio de leituras e pesquisas. Entendemos que a avaliação deve
ser vista como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor analisa e interpreta
os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. Deve, também, ser
de caráter processual, avaliando o crescimento do aluno desde uma compreensão
mais simples até a abstração e formulação de possíveis conceitos.
A avaliação é a organização do trabalho pedagógico da Escola e
deve assumir relevante importância na compreensão do processo de ensino-
aprendizagem. Sua finalidade político-pedagógica é a formação do cidadão que atue
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 172Ensino Fundamental e Médio
e participe de uma nova ordem social. Por isso, a necessidade de um ensino de
qualidade para todos.
A avaliação, a partir da perspectiva histórica-crítica, deve ser
democrática, favorecer o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se
do conhecimento científico, social e tecnológico, produzidos historicamente, e deve
ser resultante de um processo de avaliação diagnóstica (Veiga, 1995, p. 32). É vista
como meio investigativo da aprendizagem para redimensionar o processo e garantir
a qualidade de ensino para todos (Luckesi, 1995, p. 66). Para isso, terá que se situar
dentro de uma pedagogia preocupada com as transformações sociais.
Num sistema educativo os mecanismos de avaliação devem verificar
permanentemente as características do funcionamento e promover a correção de
problemas que sejam detectados em nível das expectativas de todos os seus
componentes. Ela envolve todo um processo de construção e aprendizado. É
necessário fazer uso de vários instrumentos para que sejam avaliados o aluno, o
professor e a escola. Entre outras inúmeras possibilidades, a avaliação do aluno
pode ocorrer através de produções escritas, individuais ou em grupos, realizadas em
sala ou em casa, sobre problemas e situações-problema, ou aspectos curiosos
presentes nos livros; pode ser por observação do trabalho em aula, seguido de
reflexão e discussão; através da qualidade das questões levantadas, propostas ou
resolvidas; pelas atitudes nas atividades de cooperação, etc. Segundo Souza (2002,
p. 62), “a avaliação não deve ser utilizada como um instrumento que contribua para
o processo seletivo da educação, baseada na aprovação ou reprovação e, sim,
considerada como um dos elementos chave do processo de ensino-aprendizagem,
voltada para detectar e promover a superação das dificuldades do educando e como
orientadora do processo educativo”.
Confirmando este nosso pensamento, vemos que, avaliar envolve
um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino,
aprendizagem e avaliação devem ser vistos como integrantes de um mesmo
sistema, através de um processo como um todo. Pressupõe discussões dos
processos de ensino e da aprendizagem caracterizadas pela reflexão do professor e
do aluno, que possibilita reorientar o processo pedagógico e, por parte do aluno, a
ampliação ou a (re)construção de conhecimentos. Isso, com certeza, são de
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 173Ensino Fundamental e Médio
fundamental importância para a formação do aluno enquanto cidadão atuante numa
sociedade que agrega problemas. Desse modo, o processo de avaliação que
adotamos envolve, além de provas escritas, a avaliação contínua abrangendo todas
as atividades e atitudes em sala, como motivação para o estudo, respeito com o
professor e colegas, atividades em grupo, jogos, desafios, interesse e capacidade
para a reflexão sobre os seus erros e a reconstrução do seu conhecimento.
A avaliação é registrada em documentos próprios a fim de serem
asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno. Os
resultados bimestrais são comunicados aos alunos e seus responsáveis através de
reuniões e informativos.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino
pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu
próprio trabalho, com finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados.
Segundo a Lei nº 9394/96, Artigo 13:
Os docentes incumbir-se-ão de:III – Zelar pela aprendizagem dos alunos;IV – Estabelecer estratégias e recuperação para alunos de menor rendimento.
Portanto, em nossa prática a avaliação é uma atividade que tem um
ponto de partida no início de uma atividade pedagógica para identificar possíveis
problemas, ou seja, ela parte de um diagnóstico de uma investigação. Durante seu
processo ela informa se o aluno está assimilando gradativa e hierarquicamente os
conteúdos trabalhados, tendo assim uma função formativa. No final do processo ela
classifica os alunos de acordo com os níveis de aproveitamento previamente
previsto, tendo em vista a promoção. Basicamente, ela apresenta três funções de
coletar dados (diagnosticar), analisar e acompanhar os dados levantados (formativa)
e a de atribuir juízo de valor (somativa).
Mas, este processo de acordo com a Deliberação nº 007/99 no Art.
6º, “[...] deverá ser contínua, permanente e cumulativa” (CEE, 1999). Numa visão
pedagógica histórico-critica, a política educativa do Estado do Paraná tem
trabalhado no sentido de alterar, até então, a prática avaliativa de pontual,
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 174Ensino Fundamental e Médio
classificatória, autoritária para uma avaliação diagnóstica que permita compreender
o processo de construção do conhecimento vivido pelo aluno; bem como a
elaboração de intervenções pedagógicas para a melhoria do processo de ensino.
Isso exige de nossos professores um confronto permanente entre o fazer cotidiano
e as proposições que surgem do campo teórico, além do confronto com os
paradigmas e culturas avaliativas enraizadas.
Um dos nossos desafios é redimensionar a avaliação no nosso
contexto de trabalho pedagógico. É também, envolver todos os profissionais que
atuam em nossa escola num constante repensar, das ações efetivadas e
desenvolvidas em sala de aula e analisar os mecanismos do sistema educacional
que não favorecem na prática a concretização da teoria vigente. A avaliação não é
um momento final do processo de ensino aprendizagem, ela é na verdade o início e
o meio de viabilização do mesmo.
Avaliar o aluno deixa de significar fazer um julgamento sobre a aprendizagem do aluno, para servir como momento capaz de revelar o que o aluno já sabe os caminhos que percorreu para alcançar o conhecimento demonstrado, seu processo de construção de conhecimentos, o que o aluno não sabe, o que pode vir a saber, o que é potencialmente revelado em seu processo, suas possibilidades de avanço suas necessidades para que a superação, sempre transitória, do não saber, possa ocorrer (ESTEBAN, 1997, p.53).
Nessa linha teórica e diante das exigências, do nosso
comprometimento como profissionais da educação, devemos promover uma
avaliação que privilegie o quanto o aluno é capaz de organizar e relacionar o
conhecimento assimilado e não ser testado no quanto ele sabe. Avaliarmos para
conhecer nosso aluno. Avaliarmos para determinar metas e critérios para o processo
de ensino-aprendizagem. Avaliarmos no sentido de diagnosticar as dificuldades
apresentadas e intervirmos. Avaliarmos para acompanhar o processo de construção
e assimilação do conhecimento. Avaliar visando o aperfeiçoamento do processo e
dos instrumentos para prestar contas à família e aos alunos sobre os avanços e
possíveis necessidades de atendimento diferenciado.
Sabemos que quando o aluno conhece o que dele se espera, ele é
capaz de comparar seu desempenho atual com o desejado e de se engajar em
ações adequadas para diminuir a distância. A contribuição do professor consiste em
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 175Ensino Fundamental e Médio
mediar o processo de ensino-aprendizagem e, até mesmo, dizer-lhe o que fazer
para atingir o desempenho esperado.
A avaliação dos conteúdos será feita permanente. O professor
observando, isto é, prestando atenção ao que cada aluno está fazendo, como reage
aos estímulos e o que atrai seu interesse, bem como flexibilizando e adaptando o
currículo e os instrumentos avaliativos aos alunos inclusos com laudo e avaliação no
contexto.
A avaliação terá caráter objetivo e manterá o seu foco na
transformação do conhecimento espontâneo em conhecimento cientifico, conforme
especificam as Diretrizes Curriculares Estaduais. As avaliações serão contínuas,
permanentes e cumulativas como forma de acompanhar o desenvolvimento
pedagógico.
Buscar-se-á um equilíbrio na avaliação do desempenho escolar do
aluno durante os bimestres do ano letivo, procurando também, por outro lado,
manter os aspectos qualitativos da aprendizagem e a consideração pela
multidisciplinaridade dos conteúdos. Dar-se-á relevância à atividade crítica de
síntese e a elaboração pessoal, sobre a memorização. A avaliação deverá ser
registrada em documentos próprios a fim de serem asseguradas a regularidade e
autenticidade da vida escolar do aluno.
Os resultados bimestrais serão comunicados aos alunos e seus
responsáveis através de boletins e os resultados finais através do Edital. Ficou
decidido pelo grupo de profissionais que atuam na escola, atendendo a Deliberação
07/99 CEE, que as notas bimestrais serão o resultado da análise do desempenho
global do aluno nas diferentes áreas do conhecimento numa escala de zero a dez.
2.6.1 Recuperação de estudos
A retomada dos conteúdos (recuperação concomitante de estudos) é
contínua, permanente, mediata ao processo de ensino aprendizagem. À medida que
o professor detectar que o aluno não se apropriou de determinado conteúdo ele
deve retomar o mesmo, diversificar a prática metodológica e reavaliar, inserindo
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 176Ensino Fundamental e Médio
questões no próximo instrumento avaliativo ou realizando atividades diversificadas
que lhe dê um feedback da construção, apropriação e assimilação do conhecimento
pelos alunos. É um constante ir e vir, reforçando o que apareceu como positivo e
corrigindo o que foi negativo. Isso permite adaptar o plano de trabalho docente e
todos seus elementos às características do alunado, no que se refere a sua situação
pessoal como aos seus conhecimentos.
Nas atuais práticas avaliativas os instrumentos de avaliação são vias
para perceber os conteúdos que não foram apreendidos e que deverão ser
retomados no processo de recuperação de estudos e, para avançar em práticas
avaliativas vinculadas ao conhecimento, precisamos realizar esta recuperação, não
como uma mera repetição de conteúdos e nem ser considerado como um retrocesso
de aprendizagem; a mesma, deve ser concebida como forma de oportunizar ao
aluno experiências educativas alternativas, com o intuito de promover a evolução do
educando de forma que o leve a refletir e o desafie a avançar em seu conhecimento.
Segundo o Parecer nº 05/97 - CNE, a “verificação do rendimento”
não deve servir para alimentar a “cultura da reprovação”, visto que, segundo este
mesmo parecer, alunos que “mesmo com estudos paralelos de recuperação ainda
permanecem com dificuldades, a escola poderá voltar a oferecê-los depois de
concluído o ano ou o período letivo regular [...] deste modo, a insuficiência relevada
na aprendizagem pode ser objeto de correção, pelos processos de recuperação a
serem previstos no regimento escolar”. O que nunca poderá ser recuperado é a
frequência escolar que o aluno deve ter no mínimo 75% .
Portanto, é necessário que o trabalho pedagógico na nossa escola,
insira sobre o trabalho do professor no sentido de orientá-lo quanto a refletir e se
apropriar de novas práticas avaliativas, propiciando ao grupo momentos de estudos
sobre o tema, instigando os professores à fundamentação e desenvolvimento de
novas práticas avaliativas, coerentes com a realidade escolar, como também temos
a intenção de continuar com atendimento nas salas de apoio para 5ª série.
2.6.2 Aprovação/reprovação
Após a apuração dos resultados finais da média final maior ou igual
a 6,0 (seis vírgula zero), com freqüência mínima de 75% do total das horas letivas,
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 177Ensino Fundamental e Médio
serão definidas as situações de aprovação ou retenção dos alunos.
Será considerada ainda, para efeito de promoção ou retenção, caso
o aluno fique retido por nota, a análise do Conselho de Classe final que deliberará
sobre o processo de ensino-aprendizagem deste aluno, analisando a igualdade de
condições para o acesso e permanência dele na escola; a qualidade do processo de
ensino-aprendizagem do mesmo no decorrer do ano letivo, e se ele tem condições
de acompanhar a série seguinte.
A promoção ou retenção será após a apuração dos resultados finais
de aproveitamento e freqüência onde se definirá a situação de cada aluno. Para que
o aluno seja aprovado é necessário que a freqüência seja igual ou superior a 75%
da carga horária do período letivo e a média final, igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero) resultante da soma da média entre os quatro bimestres e dividida por
quatro, nas respectivas disciplinas.
Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
- Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero)
resultante da média dos quatros bimestres dividida por quatro.
- Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo, com qualquer média anual.
O aluno que mesmo após os estudos de recuperação paralela que
acontecem de forma simultânea, ao longo da série ou período letivo, apresentar
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média abaixo de 6,0
(seis vírgula zero) irá para conselho final independente do número de disciplinas
abaixo da média. E então, nesse momento, que serão definidas as situações de
promoção ou retenção dos alunos. Encerrado o processo de avaliação, o
estabelecimento de ensino registrará no histórico escolar do aluno, sua condição de
aprovado ou reprovado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 178Ensino Fundamental e Médio
3 MARCO OPERACIONAL
3.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
O foco principal de uma instituição escolar é o ALUNO (corpo
discente) e para que obtenhamos um resultado positivo, envolveremos todos os
professores, profissionais desta Escola, através do Conselho Escolar, A.P.M.F.,
Conselho de Classe, comunidade numa ação conjunta permanente e crescente
através de um Projeto Político Pedagógico vivo, contínuo e coletivo, levando o aluno
a descobrir qual é o seu verdadeiro papel enquanto cidadão.
•Ações: “Curto e médio prazo e ao
longo de toda gestão”.
Enfatizar a aprendizagem e o
sucesso do educando, com a
finalidade de diminuir os índices de
reprovação e de abandonos escolar,
aumentando as taxas de promoção e
aprovação.
Dar estímulo e valorizar o trabalho
coletivo através do envolvimento de
toda a equipe escolar.
Oportunizar visitas em dias letivos
em que a Escola estará aberta à
comunidade através da Feira de
Ciências, Semana Cultural,
Esportiva e Social, Fera com Ciência
e Atividade Cultural Comunitária.
Introduzir novos conteúdos
interdisciplinares a serem
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 179Ensino Fundamental e Médio
alcançados através da utilização de
métodos participativos por ocasião
de um trabalho articulado com outros
setores da comunidade como, por
exemplo: UEL, UNOPAR, UNIFIL,
UTFPR, SENAI e outras entidades
públicas e privadas (da saúde,
indústria, educação e outros).
Oportunizar junto a professores,
funcionários e alunos da Escola a
promoção de grupo de estudos,
palestras, debates, apresentações
de teatro, que levem a todos a uma
melhor formação de caráter e
aprimoramento intelectual dos
mesmos.
Promover o enriquecimento do
processo de ensino-aprendizagem
através dos novos recursos
pedagógicos e das tecnologias de
informação e comunicação
existentes na Escola: TV Pen
drive/DVD, pendrive, uso do
Laboratório de Informática pelos
professores na hora-atividade,
utilização de retro-projetor, máquina
de xerox e câmara digital, mapas,
Laboratório de Ciências e Biblioteca.
Integração escola-empresas.
Participação nas orientações dos
assessores do CRTE quando da sua
visita na escola.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 180Ensino Fundamental e Médio
Incentivo ao desenvolvimento de
projetos oferecidos pela SEED:
Folhas, Viva Escola, PDE, GTR,
capacitações, grupos de estudos,
Formação Continuada, jornadas
pedagógicas, NRE Itinerante entre
outros.
Ampliação e atualização do acervo
bibliográfico e matérias de apoio,
através de recebimento de verbas
repassados à A.P.M.F. ou através de
campanhas e doações de livros de
particulares e empresas em geral.
Reforma de todo o sistema de
iluminação do pátio interno da
escola, inclusive os pára-raios que
se encontram danificados,
Aquisição de materiais que
promovam a integração entre alunos
e professores, como por exemplo:
jogos de xadrez, dama, trilha e mesa
de ping-pong, entre outros.
Aumento do acervo de material
pedagógico que venha contemplar
todas as disciplinas.
Aquisição de armários para a
organização da Biblioteca Escolar.
Aquisição de materiais e
equipamentos necessários para o
funcionamento diário e efetivo do
Laboratório de Ciências
Aquisição de utensílios de copa,
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 181Ensino Fundamental e Médio
cozinha e jardinagem.
Proporcionar uma gestão
participativa na Escola através da
motivação, do funcionamento da
A.P.M.F., Conselho Escolar,
Conselho de Classe, assegurando,
dessa maneira, a participação de
todos os segmentos com
responsabilidade para a construção
de uma escola democrática,
eficiente, participativa e de boa
qualidade, voltada para a excelência
da educação para todos.
3.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
O trabalho da Equipe Pedagógica, à luz de uma concepção
progressista da educação, tem clara que a nossa função é a de mediar o trabalho
pedagógico escolar, agindo em todos os espaços de contradição para a
transformação da prática escolar.
Logo, em nosso trabalho devemos ter como princípios a:
•Gestão democrática e participativa;
•Trabalho coletivo;
•Ética profissional;
•Educação pública, gratuita e de qualidade;
•Construção e implementação do Projeto Político Pedagógico da
Escola;
• Organização do trabalho pedagógico no coletivo da escola:
espaço e tempo escolar;
•Planejar e organizar espaços e tempos da escola para projetos de
recuperação de estudos, durante o ano letivo.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 182Ensino Fundamental e Médio
•Aprimorar a avaliação qualitativa de aprendizagem com caráter
diagnóstico.
•Assessorar o professor no planejamento, quanto a seleção de
conteúdos e transposição didática em consonância com os objetivos
expressos no P.P.P, durante o ano letivo.
•Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção aos
problemas levantados em pré-conselho e conselho de classe;
•Trabalhar com os professores a questão da inclusão, flexibilização
e adaptação curricular dos alunos inclusos;
•Agendar com os pais e professores, pequenas reuniões de caráter
formativo e informativo a respeito do filho/aluno.
•Participar do conselho escolar subsidiando teórica e
metodologicamente as reflexões e decisões sobre o trabalho
pedagógico escolar.
•Auxiliar os professores na elaboração e execução de projetos
pedagógicos vinculados à SEED/PR.
• Formação Continuada dos profissionais da Escola;
• Relação entre Escola e Comunidade;
•Implementação do currículo, planejamento e a avaliação escolar.
A organização da hora atividade ajuda no trabalho do educador, no
preparo das aulas, correção de trabalhos, provas, planejamentos, troca de idéias
com outros educadores, atendimentos aos pais de alunos, sanar dúvidas com a
equipe pedagógica. São necessários momentos adequados para reuniões de
reflexões, para que juntos todo o corpo docente da escola apresente soluções para
problemas disciplinares e metodológicos, que surgem com as dificuldades
cotidianas. Para tanto, devem ocorrer reuniões pedagógicas para soluções de
problemas bem como para aprimorar o conhecimento do professor e propor ações
que o subsidiem no seu cotidiano contribuindo para o enriquecimento de sua
formação prática e pedagógica.
A formação continuada dos docentes deve acontecer também em
conformidade com a SEED, o NRE e parcerias com as Universidades.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 183Ensino Fundamental e Médio
Para que a escola cumpra sua função social, a equipe pedagógica
tem que cumprir sua função com profissionalismo e comprometimento político-
pedagógico. Este é nosso plano de trabalho a ser desenvolvido no decorrer do ano
letivo e, como todo planejamento, sofrerá ajustes de acordo com a necessidade dos
professores e alunos que compõem a realidade da instituição de ensino na qual
atuamos.
3.3 PLANO DE AÇÃO DO CORPO DOCENTE
Nosso corpo docente desenvolve um trabalho em que todas as
atenções e esforços são voltados para o melhor desempenho e desenvolvimento do
corpo discente. Visa valorizar e estimular o respeito e a compreensão da diversidade
étnica e cultural, bem como, oferecer aos alunos formas variadas de contato com os
conteúdos das diferentes disciplinas, priorizando uma ligação entre teoria e a
realidade por eles vividas.
Os professores juntamente com a equipe pedagógica, direção e
alunos somam ideias para desenvolver projetos e realizar semanas culturais, jogos
escolares, projetos interdisciplinares, facilitando a socialização de todos os
envolvidos e diversificando as formas e os objetivos da aprendizagem.
Em suas aulas, cada professor estabelece dinâmicas de trabalho
que estimulem a participação coletiva dos alunos e o interesse dos mesmos. Para
tanto, faz-se necessário um bom planejamento das aulas, utilização de diversos
instrumentos de ensino e metodologias e um constante diálogo entre professores e
equipe pedagógica almejando um repensar a fim de reformular as práticas docentes
e pedagógicas.
Com professores comprometidos e uma escola que os apóie em
todos os sentidos, espera-se o máximo por parte dos docentes em relação aos
discentes e o mesmo por parte da equipe pedagógica e direção com relação aos
educadores numa busca constante de uma prática pedagógica que realmente
emancipe nossos alunos e os torne verdadeiros cidadãos exigentes e conscientes
de seu papel na transformação de uma sociedade mais igualitária e justa.
Não se pode ignorar a necessidade de estarmos sempre cultivando
um entrosamento profissional e pessoal entre os professores, direção e equipe
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 184Ensino Fundamental e Médio
pedagógica tendo sempre a ética como bandeira a ser erguida para que as
diferenças sejam sempre por todos respeitadas, em todos os momentos, a fim de
que os objetivos únicos educacionais não venham a ser prejudicados, pelo contrário,
sejam mantidos e enaltecidos como lema desta escola.
PROGRAMAS E ATIVIDADES
COMPLEMENTARES CURRICULARES
Através da Resolução nº 43 de 14 de outubro de 2008, Resolução
FNDE nº 38, de 19 de agosto de 2008, - DOU 21.08.2008, e Portaria Normativa
Interministerial nº 17, de 24 de abril de 2007, serão apresentadas as atividades
complementares curriculares vinculadas ao MAIS EDUCAÇÃO, cujos projetos foram
cuidadosamente programados com objetivos bem definidos, como foram descritos a
seguir, em anexo.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 185Ensino Fundamental e Médio
C E L E M
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 186Ensino Fundamental e Médio
Com o estreitamento das relações político-econômicas entre os
países da América do Sul, iniciou-se no Brasil um processo progressivo de
reimplantação e oferta de língua espanhola nas nossas escolas e universidades, no
intuito de que o aluno seja capaz de ouvir, ler, falar e escrever em espanhol de
forma adequada, utilizando o idioma como instrumento de análise na nova ordem
global. Espera-se, de acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira
Moderna, que o aluno desenvolva “consciência crítica a respeito do papel das
línguas na sociedade” (DCE, 2008, p. 31).
De acordo com a Diretriz Curricular Estadual a aula de Língua
Estrangeira Moderna deve constituir:
Um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive (DCE, 2008, p.53).
Logo, o ensino desta disciplina em nossas escolas traz para o aluno,
enquanto indivíduo social, a possibilidade de compreender as diversas relações que
se estabelecem a partir do uso das linguagens. Do ponto de vista didático e
pedagógico, a língua estrangeira faz-se presente no ensino visando evidenciar o
caráter de formação crítico-reflexiva do educando de modo que o mesmo tenha
subsídios que o auxiliem na compreensão das relações no contexto global, isto é, as
relações de poder, de consumo, de cultura, de política, entre outras, que são
produzidas e articuladas através da língua estrangeira enquanto elemento de
comunicação.
Para isso, propõe-se um trabalho no qual o professor abordará os
vários gêneros textuais, através de atividades:
Diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la (DCE, 2008, p. 33).
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 187Ensino Fundamental e Médio
O estudo da língua estrangeira possibilita à percepção de
possibilidades de construção de significados, a elaboração de procedimentos
interpretativos, a construção de sentidos do e no mundo, e desenvolve habilidades
para lidar com situações de cruzamentos interculturais. Bakhtin (1988, p. 95) afirma
que “a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico
ou vivencial”. A língua então se apresenta como relação social, os sentidos
assumidos pela palavra são múltiplos, não existindo palavras vazias. Assim, o
ensino-aprendizagem da língua estrangeira dar-se-á, como uma interação contínua
entre professor e aluno, proporcionando a oportunidade de contato com a cultura da
língua através de textos, exercícios orais abrangendo leitura, escrita, fala e
compreensão auditiva.
Para Bakhtin (1992), esta proposta de ensino se concretiza no
trabalho com textos, na comunicação com os mesmos, conferindo-lhes sentidos, o
que implicará envolver a análise e a crítica, a forma de olhar o texto escrito, fazer
relação entre textos questionando e desafiando os valores, atitudes e crenças
subjacentes a ele, bem como quem, onde, como, por que, para que e para quem o
produziu. Assim, objetiva-se com este trabalho trazer um conhecimento de mundo
que permita ao aluno elaborar e reelaborar o modo de ver a realidade, a partir do
conhecimento prévio sobre os assuntos abordados, além de desenvolver a
comunicação lingüística, textual, discursiva e sociocultural através de textos,
produzindo-os e compreendendo-os nas mais diversas situações que envolvam a
comunicação.
No entanto:
Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limite ao exercício de uma mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo (DCE, 2008, p.57).
Portanto, é importante nesse processo de ensino aprendizagem da
Língua Estrangeira Moderna oportunizar ao aluno atividades que possibilitem, ao
mesmo, compreender e expressar-se respeitando a gramática, os elementos
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 188Ensino Fundamental e Médio
culturais, interpretação, leitura e produção (oral, escrita e visual) de diferentes
gêneros textuais.
Para se efetivar o processo de ensino-aprendizagem de Língua
Estrangeira Moderna, as reflexões e discussões pertinentes aos conteúdos
encontram-se pautadas no conteúdo estruturante e conteúdos básicos, propostos
pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para Língua Estrangeira Moderna.
Esta disciplina concebe como conteúdo estruturante o Discurso
como prática social e também caracteriza os gêneros como conteúdos básicos
abordados dentro das práticas discursivas, explorando as práticas da oralidade,
leitura e escrita a partir da seleção dos gêneros textuais.
Para Marcuschi (2001, p. 83):
O trabalho com oralidade pode, ainda, ressaltar a contribuição da fala na formação cultural e na preservação de tradições não escritas que persistem mesmo em culturas em que a escrita já entrou de forma decisiva. [...] Dedicar-se ao estudo da fala é também uma oportunidade singular para esclarecer aspectos relativos ao preconceito e à discriminação lingüística, bem como suas formas de disseminação.
Este trabalho objetiva expor os alunos a textos orais de diferentes
discursos, aprendendo a expressar ideias em língua estrangeira, mesmo que de
forma limitada, o aluno precisa familiarizar-se com os sons específicos da língua que
está aprendendo, bem como explorar os gêneros textuais próprios da oralidade
como, por exemplo, a publicidade, imprensa, política, cientifica, literária/artística,
cotidiana, midiática entre outras.
Na prática da leitura, a utilização dos gêneros textuais, torna a
aquisição do conhecimento mais significativo, à medida que o aluno reconhece e
reflete a sua realidade social, podendo rejeitar ou reconstruir as idéias contidas nos
textos a ele apresentados.
Quanto à prática da escrita, segundo a Diretriz Curricular Estadual
(2008), deve ser significativa, ou seja, “vista como uma atividade sociointeracional”
(p. 66), focando-se na adequação comunicativo-discursiva do texto. Esta prática
requer conhecimentos prévios que resultam das inúmeras experiências vivenciadas
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 189Ensino Fundamental e Médio
pelo sujeito, ela oportuniza a reflexão sobre os mecanismos linguísticos que
envolvem o processo da escrita.
A seguir serão apresentados os conteúdos básicos da disciplina de
Espanhol disponibilizados nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua
Estrangeira Moderna (2008):
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: o discurso como prática social no desenvolvimento
da leitura, oralidade e escrita.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1º Ano – Espanhol
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal.
Interpretação observando conteúdo.
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de
produção. Recurso veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do
texto.
Linguagem não verbal. Materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos) para
interpretação de textos.
Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e
as relações dialógicas.
Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.
Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Localização de informações explícitas no texto.
Opiniões a respeito do que leu.
A língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras
culturas e de outros grupos sociais.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 190Ensino Fundamental e Médio
Oralidade
Variedades lingüísticas.
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos,
reportagem.
Análise dos recursos próprios da oralidade.
Dramatização de pequenos diálogos.
Discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal).
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas.
Clareza de idéias.
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Produção textual.
Revisão textual.
Re-estrutura e re-escrita textual.
Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção propostas.
Diferenciação da linguagem formal e informal.
Análise linguística
Coesão e coerência.
Funções dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas.
Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para
utilizar, adequadamente, recursos linguísticos, como uso da pontuação, o uso
do artigo, dos substantivos, preposições, verbos, concordância verbal e
nominal e outras categorias como elementos do texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 191Ensino Fundamental e Médio
2º Ano – Espanhol
Leitura
Identificação do tema, do argumento principal.
Interpretação observando conteúdo.
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de
produção. Recurso veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do
texto.
Linguagem não verbal, materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos) para
interpretação de textos.
Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e
as relações dialógicas.
Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto.
Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Localizar informações explícitas do que leu.
Emitir opiniões a respeito do que leu.
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a
informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
Oralidade
Variedades linguísticas.
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.
Análise dos recursos próprios da oralidade.
Dramatização de pequenos diálogos.
Discursos de acordo com a situação de produção (formal e informal).
Apresentação de clareza nas ideias.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 192Ensino Fundamental e Médio
Escrita
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas.
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Produção textual.
Revisão textual.
Re-estrutura e re-escrita textual.
Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção propostas.
Diferenciar a linguagem formal da informal.
Comparação das unidades temáticas, linguísticas e composicionais de um
texto com outros textos.
Interpretação da estrutura de um texto a partir das reflexões da sala de aula.
Leitura e análise de textos publicados nacional e internacionalmente sobre um
mesmo tema e das abordagens de tais publicações.
Comparação das estruturas fonéticas, bem como das formações sintáticas e
morfológicas da língua estrangeira estudada com a língua materna.
Percepção do conteúdo vinculado, literatura, cinema, receitas gastronômicas,
letras de música, intencionalidade, valor estético e condições de produção.
Elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela progressão
textual, encadeamento de ideias e coerência do texto.
Conhecimentos linguísticos: ortografias, fonética e fonologia, elementos
gramaticais: discurso direto e indireto, interjeições, verbos de “cambio” e
expressões idiomáticas.
História da cultura negra e indígena na América do Sul com ênfase nos
movimentos sociais latinoamericanos.
Participação na atualidade do negro e do índio na sociedade.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 193Ensino Fundamental e Médio
METODOLOGIA:
Tendo em vista a abordagem de ensino pelo conteúdo estruturante –
discurso como prática social, ou mais especificamente na oralidade, leitura e escrita,
o que implica em trabalhar com diversos gêneros discursivos, propõe-se aos alunos
um trabalho com a língua a partir de temas referentes a questões sociais
emergentes, utilizando-se de textos que abordem assuntos relevantes e presentes
na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial. Logo, “o ponto de partida da
aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade
da linguagem em uso” (DCE, 2008, p. 63). As questões linguísticas, as sócio-
pragmáticas, culturais e discursivas, a leitura, a escrita e a oralidade serão
abordadas a partir dos conteúdos estruturantes.
Segundo a Diretriz Curricular de Língua Estrangeira Moderna (2008,
p. 42):
Caberá ao professor trabalhar o texto em seu contexto social de produção e selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua. Isso não quer dizer fazer uso do texto apenas para ensinar gramática, mas tê-lo como conteúdo a ser explorado para, a partir dele, produzir outros textos.
No entanto, não se deve esquecer que os conhecimentos
linguísticos são fundamentais, uma vez que esses conhecimentos darão suporte
para que o aluno interaja com os textos. É necessário que o aluno conheça o
vocabulário, a ordem em que as palavras se organizam no enunciado para que se
dê o primeiro passo para sua interação com o texto. É fundamental auxiliar os
alunos a entenderem que é preciso levar em conta que, para entender um
enunciado em particular, é necessário ter em mente o quê, para quem, onde,
quando e por quê.
Para que haja interação e tais aspectos sejam considerados e
vivenciados em sala de aula, pretende-se apresentar aos alunos diferentes gêneros
textuais: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, ressaltando as
suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como o caráter do
público a que se destina. Com esse trabalho objetiva-se trazer um conhecimento de
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 194Ensino Fundamental e Médio
mundo que permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade, a partir do
seu conhecimento prévio dos assuntos abordados.
Quanto à oralidade, pretende-se expor os alunos a textos orais,
pertencentes aos diferentes discursos, incentivando-os a expressarem suas idéias
em língua estrangeira dentro de suas limitações. A escrita será vista como uma
atividade sócio-interacional por meio de situações reais de uso e os textos literários
deverão conter atividades que colaborem para a reflexão sobre os mesmos e levem
os alunos a perceberem os textos como uma prática social de uma sociedade em
um determinado contexto sócio-cultural particular.
O estudo da gramática estará subordinado ao conhecimento
discursivo, propiciando reflexões gramaticais que sejam decorrentes de
necessidades específicas dos alunos, afim de que nas suas produções expressem
sentidos com os textos.
Para isso, propõe-se um trabalho com vários gêneros discursivos,
em atividades diversificadas, como: análise linguística, intertextualidade, aspectos
como coesão e coerência, elementos composicionais do gênero, finalidade, tema do
texto e aceitabilidade do texto. O professor como mediador do processo ensino-
aprendizagem abordará os temas através de textos diversos que valorizem o
conhecimento de mundo, experiências e vivências dos alunos, além de organizá-los
didaticamente partindo do gênero textual como conteúdo básico da disciplina de
Língua Estrangeira Moderna, ou seja, a didática da leitura, na qual o aluno será
instigado a caracterizar o gênero de estudo e reconhecê-lo na sociedade, tendo a
princípio, a necessidade de interação através da escrita ou oralidade, bem como
conhecer e discutir as propriedades discursivas: temáticas, estilísticas, análise
lingüística: recursos gramaticais, composicionais do gênero selecionado. Quanto à
didática da produção escrita o professor poderá planejar a produção e coletar
informações para a primeira versão da escrita do texto, revisando e reescrevendo o
texto produzido em conjunto e, na produção final procurar aproximar os gêneros que
circulam na sociedade. Na didática da divulgação ao público, aluno e professor
poderão escolher e indicar o meio para circulação do gênero produzido fora da sala
de aula na escola.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 195Ensino Fundamental e Médio
As atividades serão propostas aos mesmos por meio de pesquisa
bibliográfica, internet, entrevistas, discussões a respeito dos temas abordados,
produções textuais, entre outros, e deverão ser desenvolvidas em três etapas: pré-
leitura, leitura e pós-leitura. Também será oportuno explorar ao máximo os
recursos tecnológicos, audiovisuais disponíveis em cada escola.
Portanto, entende-se que, no processo ensino-aprendizagem de
uma língua estrangeira, cabe ao professor criar condições para que o aluno reflita
sobre a importância de se aprender outra língua e que o conhecimento de outra
cultura colabora para a elaboração da consciência da própria identidade. Espera-se,
com isso, que os alunos tornem-se leitores críticos, percebam-se como sujeitos
históricos e socialmente constituídos, capazes de transformarem sua realidade e o
meio no qual estão inseridos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna está
relacionada à concepção de língua e aos objetivos do seu ensino favorecendo a
coerência entre avaliação, concepção de língua e objetivos de ensino. Para cumprir
seu verdadeiro significado, a avaliação assume a função de subsidiar a sua
construção, deixando de ser utilizada como um recurso de autoridade do professor,
que decide sobre os destinos do educando, mas assumindo o papel de auxiliar em
seu crescimento. Entretanto, a participação dos alunos no decorrer de sua
aprendizagem e avaliação, a negociação sobre o que seria mais representativo do
percurso percorrido e a consciência sobre as etapas do seu caminhar, representam
ganhos inegáveis ao trabalho docente.
O aluno envolvido no processo de avaliação, sendo construtor do
conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações como:
fornecimento de um retorno sobre o seu desempenho, entendimento do “erro”
através de explicações, identificando a dificuldade, planejando e propondo outros
encaminhamentos que visem superar suas dificuldades.
Além das considerações aqui apresentadas que evidenciam a
avaliação processual, é importante considerar na prática pedagógica que não
podemos dar uma única avaliação, a mesma será diagnóstica, formativa, contínua,
cumulativa, permanente e, será realizada através de trabalhos orais/escritos, testes,
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 196Ensino Fundamental e Médio
seminários, atividades diversificadas, debates, avaliação da aprendizagem escrita
referente aos conteúdos básicos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna,
avaliação da aprendizagem oral de conhecimento de forma simples da língua de
estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes linguísticas a partir
dos conteúdos básicos da disciplina, atividades extraclasse entre outros.
De acordo com o Projeto Político Pedagógico de nossa instituição de
ensino, a avaliação deverá ser realizada bimestralmente numa ação provocativa,
que desafie o educando a refletir sobre as situações vividas, a formular e reformular
hipóteses, encaminhando-se a um saber enriquecido. O professor deverá manter um
diálogo franco e maduro com os alunos, para uma reflexão conjunta sobre o objeto
do conhecimento. Isto exige um aprofundamento pedagógico e uma teoria de
conhecimento nas diferentes áreas do saber. O professor deverá acompanhar as
ações dos educandos e estar sempre junto para observar, registrar resultados,
favorecer o “vir a ser”, desenvolvendo ações educativas que possibilitem novas
descobertas.
A avaliação desta forma visa à inclusão e à análise do aluno como
um todo e não o enfoque quantitativo classificatório. Na avaliação do aproveitamento
dos alunos do CELEM, deverão preponderar os aspectos da aprendizagem,
considerada a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos,
registradas de forma qualitativa e entregue ao aluno bimestralmente.
As atividades de avaliação serão diversificadas, em classe e
extraclasse, a partir das quais o professor realizará os registros sistematizados, que
orientarão o planejamento e indicarão se os objetivos foram alcançados.
Os instrumentos de observação serão elaborados conforme a
necessidade, respeitando a garantia de autonomia da escola, e subsidiarão
bimestralmente a comunicação aos pais ou responsáveis pelo aluno. Estas
informações serão apresentadas através de boletins bimestrais, onde serão
disponibilizadas as notas e faltas dos alunos.
Para o momento da entrega de boletins, os pais serão convocados a
comparecer à escola, para que além de recebê-lo, possa também ter acesso à ficha
individual do aluno, com informações adicionais, referentes ao seu desempenho em
sala de aula, e também para que possa conversar com o professor de seu filho.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 197Ensino Fundamental e Médio
Ao final de cada ano letivo, será analisado pelo coletivo da escola, o
aproveitamento do aluno, sendo considerado aprovado o aluno com frequência
mínima de 75% do total da carga horária, e média anual igual ou superior a 6,0
(sessenta), resultante da média aritmética dos bimestres.
O aluno que, após todas as práticas pedagógicas adequadas à
Proposta Pedagógica Curricular do ensino do CELEM, não alcançar a média e
frequência mínimas, será analisado através de um Conselho de Classe Final, que
avaliará toda a situação escolar do aluno, verificando os motivos que o levaram a
este resultado, e a partir destas informações decidirá se o aluno estará apto para
frequentar a série seguinte no Espanhol.
Com base nesta “nova” cara da escola, o processo de avaliação
também precisa ser reestruturado. Não é mais concebível uma prática avaliativa
marcada pela ênfase dada à atribuição de notas.
Conforme descrito na LDB (1996), artigo 24. Inciso V,
A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
O sistema de avaliação adotado pela escola deve permitir ao
professor analisar, rever e tomar decisões sobre os encaminhamentos, os conteúdos
trabalhados, de forma a possibilitar a adequação necessária para atingir os marcos e
metas propostas.
A Recuperação de Estudos, em conformidade com esta Lei,
constituirá um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às
dificuldades dos alunos, e ocorrerá concomitantemente ao período letivo.
O professor, a cada conteúdo trabalhado, procedendo à avaliação e
constatando a não apropriação dos conteúdos por parte dos alunos, deverá
promover uma nova oportunidade de aprendizagem enfocando a dificuldade
apontada pelos alunos a partir de instrumentos avaliativos (provas, trabalhos em
grupo ou individual, pesquisas) buscando metodologias diferenciadas a fim de que
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 198Ensino Fundamental e Médio
esses alunos possam passar por esse processo com êxito.
Para tanto, conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-
pragmáticos são elementos indispensáveis, integrados e deverão estar presentes
em todas as atividades das aulas de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,1998.
_______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BRASÍLIA. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Distrito Federal, out. 2005.
BRONCKART, J. Pl. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: EDUC, 2003.
Conteúdos Básicos de Língua Estrangeira Moderna. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/conteudos_basicos/lem.pdf. Acesso em 24 set 2009.
Ensino de Língua Estrangeira: revisitando fins educacionais. Anais XI EPLE, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2001.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
MARCUSCHI, L. A. Oralidade e o ensino de língua: uma Questão Pouco “Falada”. In: DIONÍSIO, A. P.; BEZERRA, M. A. O livro didático de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais: língua estrangeira moderna. Curitiba: /PR, 2009.
SCHNEWLY, B.; DOLZ, J. [et al]. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2004.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 199Ensino Fundamental e Médio
SALAS DE APOIO
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 200Ensino Fundamental e Médio
Através da Instrução INSTRUÇÃO Nº 022/2008 - SUED/SEED e
RESOLUÇÃO Nº 371/2008, o Estado regulamenta o funcionamento das Salas de
Apoio. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas
de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades
referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às
formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares. Dessa
forma busca-se desenvolver uma ação pedagógica para enfrentamento dos
problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos
alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos
conteúdos acima citados.
No início do ano letivo os professores realizam uma avaliação
diagnóstica e a partir desta identificam os alunos de 5ª série com defasagens de
aprendizagem em conteúdos referentes aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Cabe ao professor regente, aplicar a avaliação diagnóstica, preencher as fichas de
encaminhamento e acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e
após a participação no programa, bem como decidir com a Equipe Pedagógica e os
professores das Salas de Apoio, a permanência ou a dispensa dos alunos do
Programa, mediante a superação ou não das dificuldades. Os professores das Salas
de Apoio elaboram o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe
Pedagógica, professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político
Pedagógico para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das
dificuldades apresentadas.
Após discussões sobre quais devem ser os encaminhamentos
metodológicos que façam com que os alunos que ingressam nas 5ª séries com
dificuldades de aprendizagem possam, por meio de atividades diferenciadas e
significativas oferecidas no contraturno, superar essas dificuldades e acompanhar
seus colegas do turno regular, os professores elaboraram o plano docente referente
às Salas de Apoio:
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivos
O objetivo da sala de apoio é melhorar o rendimento de alguns
alunos com dificuldades de aprendizagem. O apoio pedagógico visa sanar essas
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 201Ensino Fundamental e Médio
dificuldades proporcionando a esses alunos meios para que desenvolvam sua
competência comunicativa, discursiva e capacidade de utilizar a língua de modo
variado e adequado ao contexto, às diferentes situações e práticas sociais, sendo
que, o objetivo maior é a formação de leitores e produtores de textos.
Conteúdo
Leitura, compreensão e interpretação de textos de gêneros variados (poemas,
pensamentos, filmes, letra de música, fábulas, crônicas, histórias em quadrinhos,
etc);
Produção de textos diversos (bilhetes, cartas, cartazes, painéis, poemas, autobiografia, etc);
Sequenciação de histórias;
Ortografia;
Uso do dicionário;
Caligrafia;
Leitura de livro infanto-juvenil;
Estudo gramatical.
Encaminhamentos metodológicos
Apresentação e reconhecimento de diversos gêneros textuais;
Seleção e leitura de livros;
Ilustração das histórias lidas;
Exposição oral e escrita de textos;
Correção e reestruturação de textos coletivamente pelos alunos;
Reescrita de redações;
Manuseio de dicionários;
Dificuldades ortográficas;
Utilização de jogos e músicas
Avaliação
Os professores regentes farão a avaliação diagnóstica em sala para
encaminhamento do aluno à sala de apoio. A partir daí o processo de avaliação
dentro da sala de apoio será formativa, tendo como objetivo principal a
aprendizagem do conteúdo, melhorando seu rendimento na sala de aula.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 202Ensino Fundamental e Médio
Recursos Metodológicos
Quadro negro e giz, livro didático, jogos, textos diversos, músicas,
filmes, revistas, gibis, TV pen drive, computador, internet, etc.
Referências
SECRETRARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO: Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Orientações Pedagógicas: língua portuguesa, sala de apoio à aprendizagem . Curitiba -Paraná: SEED – Pr., 2005. - 162p.
DISCIPLINA: MATEMÁTICA
Conteúdo Estruturante
As quatro operações fundamentais
Tratamento da Informação
Números naturais
Conteúdo Básico e Especifico
• Números naturais e as quatro operações fundamentais
- História dos números naturais;
-Adição e Subtração;
- Multiplicação e Divisão.
• Pesquisa de estatística
- Gráfico de coluna.
• Divisores e múltiplos
- Divisibilidade;
- Divisores e múltiplos;
- Números primos;
- Decomposição de fatores primos;
- Máximo Divisor Comum;
- Mínimo Múltiplo Comum.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 203Ensino Fundamental e Médio
Objetivos
Compreender a necessidade da criação de um sistema de contagem.
-Identificar os números naturais;
- Classificar os naturais em pares e ímpares;
- Reconhecer e utilizar adição e subtração como operações inversas em diferentes
situações-problema.
- Utilizar os conhecimentos sobre operações de adição, subtração, multiplicação e
divisão dos números naturais na resolução de situações-problema e expressões
numéricas.
- Coletar dados;
- Elaborar e compreender tabelas;
- Construir e interpretar gráficos de colunas.
- Tirar conclusões, fazer comparações e elaborar hipóteses a partir de resultados
estatísticos.
- Conhecer os critérios de divisibilidade de um número;
- Enumerar os múltiplos e divisores de um número os relacionando;
- Reconhecer números primos e números compostos;
- Realizar a decomposição de números compostos em fatores primos;
- Conceituar MDC e MMC de dois ou mais números naturais;
Encaminhamento Metodológico
- Aula expositiva;
- Resolução de problemas;
- Atividades investigativas;
- atividades em grupo;
- atividades em grupo;
- Exercícios de fixação;
- Relacionar o estudo com o cotidiano;
- Organização de dados em tabela e construção de gráficos
-Jogos e desafios
- Pesquisa de campo.
Recursos Didáticos
- Livro didático;
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 204Ensino Fundamental e Médio
- TV pendrive.
- Régua;
-Material dourado
-Dados
-Dominó
Avaliação
Critérios:
-Reconheça números naturais;
- Realize operações e situações-problemas envolvendo números naturais;
- Participação e envolvimento nas aulas;
- Grau de autonomia.
-Pesquisa realizada;
- Organização de dados em tabelas;
- Construção de gráficos;
- Leitura e interpretação de gráficos;
- Reconheça números primos;
-Resolva siuações-problema envolvendo MDC e MMC;
- Reconheça e aplique regras de divisibilidade;
FONTE DE PESQUISA
HTTP://somatematica.com.br
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil:promulgada em 5 de outubro de 1988. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1992. – (Série legislação brasileira).
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS AUGUSTO MUNGO GENEZ 205Ensino Fundamental e Médio
<http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/93966/lei-11645-08> Acesso em 16/08/2010.
_________ . Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: out. 2005
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível em: http://www.onu-brasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php. Acesso em 16/08/2010.
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A N E X O S
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