contestado revolta sertaneja

CONTESTADO

REVOLTA SERTANEJA

TEXTO, FOTOS, EDIÇÃO DE SLIDE:

LUIZ ALVES

A Guerra do Contestado completa 100 anos (1912/2012),

tendo como raízes: A corrupção, miséria, grilagem, abuso

de poder dos coronéis no território, ociosidade no acordo

de divisas dos Estados de Santa Catarina e Paraná,

capitalismo selvagem americano, ausência da Igreja

Católica, presença de monges que suavizava a alma do

sertanejo, grilagem de terras, a injustiça campeava

livremente no contestado.

Fatos que levaria humildes caboclos revoltosos contra o

sistema e apegam-se nas palavras, curas com ervas

naturais e previsões dos monges, e finalmente, com a

adesão ao movimento de ex-militares, prisioneiros de

grandes capitais e membros de movimentos rebeldes de

outras regiões, famílias tradicionais e com posses,

transformam em ferrenhos guerreiros de São Sebastião,

levando até as últimas consequências, lavariam a honra

com sangue, visando à liberdade, igualdade e extinção de

toda injustiça que imperava no sertão.

ÍNDIOS KAIGANG

MONGE JOÃO MARIA D´AGOSTIN

QUESTÃO DE PALMAS

MONGE ATANÁS MARCAF

JOÃO MARIA DE JESUS

MARECHAL HERMES DA FONSECA

PRESIDENTE

TERRITÓRIO CONTESTADO

CARLOS CAVALCÂNTI

GOVERNADOR DO PARANÁ

AFONSO ALVES DE CAMARGO

VICE-GOVERNADOR DO PARANÁ

E ADVOGADO DA BRAZIL RAILWAY COMPANY

CORONEL VIDAL RAMOS

SENADOR E GOVERNADOR

DE SANTA CATARINA

CORONEL FELIPPE SCHIMIDT

GOVERNADOR E SENADOR

DE SANTA CATARINA

CORONEL FRANCISCO FERREIRA DE ALBUQUERQUE

INTENDENTE DE CURITIBANOS, PRESIDENTE DA

CÂMARA ESTADUAL E VICE-GOVERNADOR

CORONEL PINHEIRO MACHADO

SENADOR DO RIO GRANDE DO SUL

CHEGADA DE EMIGRANTES NO

PORTO DE SANTOS EM 1907

ACAMPAMENTO DO GRUPO FARQUHAR

EM CALMON

PERCIVAL FARQUHAR E SEGURANÇAS

JOGANDO POQUER NA LUMBER COMPANY

SERRARIA LUMBER COMPANY

EM TRÊS BARRAS

PILHAS DE MADEIRA NA SERRARIA

LUMBER COMPANY

MONGE JOSÉ MARIA E VIRGENS

(MIGUEL LUCANA BOAVENTURA)

VIRGEM TEODORA FERREIRA DOS SANTOS

INTENDÊNCIA DE CURITIBANOS

MAJOR EUCLIDES FERREIRA DE ALBUQUERQUE

INTENDENTE DE CURITIBANOS

CORONEL MARCOS GONÇALVES DE FARIAS

INTENDENTE DE CURITIBANOS

CORONEL VIRGILIO PEREIRA

CORONEL CORNÉLIO HARO VARELA

PROMOTOR E DIRETOR DO JORNAL

O TRABALHO/O POVO

CORONEL HENRIQUE RUPP

CORONEL HENRIQUE DE ALMEIDA FILHO

VILA DE IRANI

HERMILINDA FOI ENFERMEIRA

NO CONFRONTO DE IRANI

CORONEL JOÃO GUALBERTO

MORTO NO CONFRONTO DO IRANI

JAGUNÇOS DA IRMANDADE DE SÃO SEBASTIÃO

FREI ROGÉRIO NEUHAUS

FREI GASPAR FRESCH

CONCEIÇÃO FOI CURADA

POR JOÃO MARIA DE JESUS

ROSALINA ANTONIA DE MORAES

E FAMÍLIA – FILHA DE ELIAS DE MORAES

COMANDANTE GERAL DA IRMANDADE

CAPITÃO ALEIXO GONÇALVES DE LIMA

LIDER DA IRMANDADE

BENEDITO PEDRO DE OLIVEIRA

JAGUNÇO (DITO CHATO)

PAULINO PEREIRA DA SILVA

LIDER DA IRMANDADE

JOÃO MARIA – JAGUNÇO

JAGUNÇOS DA IRMANDADE

DE SÃO SEBASTIÃO

JAGUNÇOS DESCARRILAM TREM

CAPITÃO JOÃO TEIXEIRA

DE MATOS COSTA (PACIFICADOR)

CAPITÃO GUSTAVO LEBON RÉGIS

SECRETÁRIO DO INTERIOR

CORONEL FRANCISCO RAUL

D´ESTILLAC LEAL

CAPITÃO TERTULIANO

ALBUQUERQUE POTYGUARA

CORONEL FABRICIO VIEIRA DAS NEVES

E VAQUEANOS LEGALISTAS

FELIPE – VAQUEANO LEGALISTA

HENRIQUE HASS – VAQUEANO LEGALISTA

PEDRO LEÃO DE CARVALHO

PEDRO RUIVO – LIDER LEGALISTA

CHEFES DE VAQUEANOS LEGALISTA

GENERAL SETEMBRINO, CORONEL KIRK,

TENENTE DARIOLLI E OFICIAIS

LOCAL DA QUEDA DO AVIÃO

E MORTE DO CORONEL KIRK

GUARDA CIVIL DE CURITIBANOS

POPULAÇÃO DE CURITIBANOS REUNIDA

ANTES DO ATAQUE JAGUNÇO

JOÃO GOTTEN SOBRINHO

JAGUNÇOS PRESOS PELOS MILITARES

E VAQUEANOS LEGALISTAS

HENRIQUE WOLLAND (ALEMÃOZINHO)LIDER

JAGUNÇO, ESPIÃO E CAPITÃO DO EXÉRCITO E

CARNEIRINHO – ESPIÃO DO CORONEL

ALBUQUERQUE

CASTELHANO E SEM AS ORELHAS

MORTO PELOS VAQUEANOS DO

CAPITÃO VIERA DA ROSA

ADEODATO MANOEL RAMOS

PRESO EM FLORIANÓPOLIS

PRESIDENTE VECESLAU BRÁS

DEPUTADOS ESTADUAIS NO ACORDO DE

DIVISAS DE SANTA CATARINA E PARANÁ

DEPUTADOS FEDERAIS NO ACORDO DE

DIVISAS DE SANTA CATARINA E PARANÁ

LOCAL DA MORTE DO CORONEL

FRANCISCO FERREIRA DE ALBUQUERQUE

Outubro de 1916 - O governador coronel Felippe Schimidt

de Santa Catarina, o governador Afonso Alves de Camargo

do Paraná, ministros, parlamentares e o presidente

Venceslau Brás chegam a um acordo sobre as divisas dos

dois estados. Mas para que isso se tornasse uma

realidade, foi necessário morrerem mais de dez mil

caboclos, quase dois mil soldados republicanos,

aproximadamente mil e quinhentos vaqueanos legalistas e

quase três mil civis que habitavam a região contestada.