contribuições da psicanálise para a psicopedagogia

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Dr. Sergio Luis dos Santos Lima

Psicopedagogia Clínica e Institucional

Contribuições da Psicanálise

para a Psicopedagogia

Dr. Sergio Luis dos Santos Limasergiolusalima@hotmail.com

OBJETIVOS

Compreender:

(a) as funções simbólicas;

(b) A organização do pensamento e das características

da personalidade

Contribuições da psicanálise à psicopedagogia

Concepções psicanalíticas

Desenvolvimento afetivo /emocional

Atividade simbólica e os diferentes níveis de organização do pensamento

PROGRAMA

Psicanálise

Uma Teoria do

Insconsciente

Um método de

Análise

História da Psicanálise

Hipnose

Charcot e a Histeria

Trauma

Defesa Psíquica

A Sexualidade

Contexto Cultural

Arthur Shopenhauer

O MUNDO COMO

VONTADE E

REPRESENTAÇÃO

Freud: representação coisa (visual) – Ics representação palavra (acústica) – PCs-Cs

Recalque da representação e Repressão do afeto

2ª Tópica de Freud: ID – EGO - SUPEREGO

Psicanálise

Pulsão de Vida x Pulsão de Morte Princípios que regem o funcionamento mental

Designa aquilo que representa, o que forma o conteúdo concreto de um ato de pensamento e, em especial, a reprodução de uma percepção anterior

Representação Mental do ConhecimentoHistórico - Filosofia

Fonte: LALANDE (1995)

Representação Mental do Conhecimento

Características da Representação para Ação

Processos mentais ativos de tomada da consciência e para apropriação das situações

Aspecto essencial: construir significados sobre uma situação - caráter finalístico

Processo qualitativo de re(estruturação) constante e reorganização dos conteúdos e do funcionamento cognitivo - processo de aprendizagem

Desenvolvimento contínuo

O processo representativo não é cristalizado. Continua se modificando no contato com a atividade

Fonte: WEILL—FASSINA, Rabardel e DUBOIS (1993)

Representação Mental do Conhecimento

Funcional

Operativo

Dinâmico

Compósito

Construção Subjetiva

Teiger (1993)

Finalístico

Seletivo

Lacunar

Conciso

Weill-Fasina (1990)

Representação Mental do Conhecimento

Esquematização (Categorização)

Antecipação

Memorização e Evocação

Sua elaboração e desenvolvimento supõe pelo menostrês tipos de processos cognitivos

Fonte: TEIGER (1993)

Cognição

Conjunto de atividades e processos pelos quais um organismo adquire informação e desenvolve conhecimentos

Mecanismos mentais que agem sobre a informação sensorial, buscando a sua interpretação, classificação e organização

Processos Cognitivos: memória, categorização, atenção, resolução de problemas, tomadas de decisão, tipos de raciocínio, linguagem

Cognição é o processo de conhecer

ProcessoCognitivo

Informação recebida (BIT/seg)

Recepção sensorial 1.000.000.000

Conexões nervosas 3.000.000

Consciência 16

Armazenamento permanente 0,7

Fonte: Velásquez, Losano e Escalante (1995)

Representação Mental do Conhecimento

Sentido Psicológicorepresentação é como um conjunto de propriedades, relações e valores ligados a um objeto do pensamento

é a expressão de um conhecimento por meio de um sistema de signos

A noção de representação pode ser entendida tanto num sentido técnico, quanto num sentido psicológico e num semiológico

Sentido Técnico

Fonte: LE-NY (1994)

a representação é a relação entre o significante de um signo e seu

objeto

Sentido Semiológico

devem basear-se numa preferência

Para Sartre (1970), a pessoa se faz escolhendo a sua moral

as escolhas não existem a priori, instalam-se na relação entre o desejo e uma ação

Essa preferência deve-se porque os atos se apresentam

todo ato moral inclui a necessidade de escolher entre vários atos possíveis

como atos valiosos (valor que atribuímos às coisas e aos objetos)

como atos de valor moral (valor com respeito à conduta humana)

Fonte: Vasquez (2006)

Depende da pessoa o sentido que ela dá à vida, e o valor nada mais é do que esse sentido escolhido

em toda a moral efetiva elaboram-se certos princípios,

valores ou normas ...

Teoria dos ValoresSchwartz (2005)

Identifica as principais características dos Valores de cinco formas:

Crenças intrinsecamente ligadas a emoção e não a idéias. Quando os valores são ativados, conscientemente ou não, eliciam sentimentos positivos e negativos

Valores são crenças1

Referem-se a objetivos desejáveis que as pessoas se esforçam por obter

São objetivos abstratos

São transituacionais3

Crenças intrinsecamente ligadas a emoção e não a idéias. Quando os valores são ativados, conscientemente ou não, eliciam atitudes

Guiam a seleção e avaliação de açõe, políticas, pessoas e eventos4

Valores são um construto motivacional2

Os Valores das pessoas formam um sistema ordenado de prioridades axiológicas que as caracteriza como indivíduos

São ordenados pela importância relativa aos demais5

Caso o serviço/produto seja significativo, o objeto passa a ter uma intencionalidade derivada da representação mental. A representação não tem apenas um significado convencional, mas também um significado desejado pela pessoa

o significado é uma forma de “intencionalidade derivada”

A intencionalidade original (ou intrínseca) da representação mental da pessoa é transferida para o objeto

Searle (2000) chave para compreensão do

significado

Valor é um conceito multidimensional, composto por

distintos significados

Freud: representação coisa (visual) – Ics representação palavra (acústica) – PCs-Cs

Recalque da representação e Repressão do afeto

2ª Tópica de Freud: ID – EGO - SUPEREGO

Dois caminhos distintos de tratamento da informação

Clivagem da Representação

Pulsão de Vida x Pulsão de Morte Princípios que regem o funcionamento mental

Psicanálise

Freud: representação coisa (visual) – Ics representação palavra (acústica) – PCs-Cs

Recalque da representação e Repressão do afeto

Representação substitutiva

2ª Tópica de Freud: ID – EGO - SUPEREGO

Psicanálise

Pulsão de Vida x Pulsão de Morte Princípios que regem o funcionamento mental

Teorias Psicanalíticas e Psicopatologia

Freud: representação coisa (visual) – Ics representação palavra (acústica) – PCs-Cs

Recalque da representação e Repressão do afeto

Representação substitutiva

2ª Tópica de Freud: ID – EGO - SUPEREGO

SINTOMA

Pulsão de Vida x Pulsão de Morte Princípios que regem o funcionamento mental

Imagos Parentais

Resoluções do Complexo de Édipo

Resistência

Método Psicanalítico: “recordar, repetir e elaborar”

Psicanálise

Compulsão à Repetição

O Ideal

O Pathos

Psicanálise

O Saudável

O Normal

O Sublimado

Multicausalidade

Psíquica• Fenômenos do tipo experiência e rendimento e suas

disposições psicológicas• Conceito psicanalítico essencial: representação

Biológica• Fenômenos do tipo autoconservação e reprodução

repercutindo em outros fenômenos e suas disposições biológicas

• Conceito psicanalítico essencial: pulsão

Social• Fenômenos do tipo mediação e interação e suas disposições

sociológicas• Conceito psicanalítico essencial: objeto

Psicanálise

Os Sonhos

O Princípio do Cristal Partido

Derivações da Psicanálise

Carl G. Jung e o Numinoso

Reich e o Corpo

Melanie Klein

SEIO BOM x SEIO MAL

Dimensões

Imaginário

Simbólico

Real

• surge do medo dos perigos reaisAnsiedade

objetiva

• surge diante do reconhecimento dos perigos potenciais inerentes à satisfação dos instintos do id. Em outras palavras, a ansiedade neurótica é o medo da punição por expressar os desejos impulsivos

Ansiedade neurótica

• surge do medo da consciência. Quando realizamos - ou mesmo pensamos em realizar - algum ato contrário aos valores morais da nossa consciência, é bem provável sentirmos culpa ou vergonha.

Ansiedade moral

Tipos de Ansiedade

Frustação

estado emocional desagradável que advém do fato de não se conseguir o que se deseja e sobre o qual, frequentemente, se tinham

expectativas positivas

Barreira

DESEJO

Efeito da Frustração

Conflito

Ansiedade

Neurótica

Tensão

(Ego)

Comportamento agressivo

Álcool/Drogas

Mecanismos de defesa do Ego

(contenção das pulsões)

Ansiedad

e Moral

Mecanismos de Defesa do Ego

estratégias inconscientes de resolução dos conflitos internos

CARACTERÍSTICAS:

Negação, falsificação ou distorção da realidade

operam inconscientemente

visam diminuir da ansiedade

Mecanismos de Defesa do Ego

São formas que a psique tem de se proteger da tensão

interna ou externa. As defesas evitam a realidade

(repressão), excluem a realidade (negação), redefinem a

realidade (racionalização) ou a invertem (formação

reativa). Elas colocam sentimentos internos no mundo

externo (projeção), dividem a realidade (isolamento) ou

dela escapam (regressão)

Mecanismos de Defesa do Ego

Negação

Racionalização

Formação Reativa

Isolamento

Regressão

Repressão

Projeção

Negação

Processo pelo qual o sujeito, embora formulando um dos seus desejos, pensamentos ou sentimentos até então recalcado, continua a defender-se deste

negando que lhe pertença

Racionalização

Sujeito procura apresentar uma explicação coerente do ponto de vista lógico, ou aceitável do ponto de vista moral, para uma atitude, uma ação, uma idéia, um

sentimento, etc...

Formação Reativa

Atitude ou hábito psicológico de sentido oposto a um desejo recalcado e constituído em reação contra ele

Do ponto de vista clínico, as formações reativas assumem um valor sintomático no que oferecem de rígido, de forçado, de

compulsividade

(o pudor opondo-se a tendências exibicionistas, por exemplo)

Isolamento

Consiste em isolar um pensamento ou um comportamento, de tal modo que suas conexões com outros pensamentos ou com o resto da existência do sujeito

ficam comprometidas. Típico da neurose obsessiva

Regressão

Consiste em isolar um pensamento ou um comportamento, de tal modo que suas

conexões com outros pensamentos ou com o resto da existência do sujeito ficam

comprometidas. Típico da neurose obsessiva

Designa-se por regressão um retorno em sentimento inverso desde um ponto já

atingido até um ponto situado antes desse

A negação da existência de um fator provocador da ansiedade, ou seja, a eliminação involuntária de algumas

lembranças ou percepções da consciência que provoquem desconforto

Repressão

Sentido amplo: processo psíquico que tende a fazer desarparecer da

consciência um conteúdo desagradável ou inoportuno.

Nesse sentido, o recalque seria uma modalidade especial de

repressão

A negação da existência de um fator provocador da ansiedade, ou seja, a eliminação involuntária de

algumas lembranças ou percepções da consciência que

provoquem desconforto

Projeção

Operação pela qual o sujeito expulsa de si e localiza no outro – pessoa ou coisa

– qualidades sentimentos, desejos que ele desconhece e recusa nele

Trata-se de uma defesa de origem muito arcaica que encontra-se em ação

particularmente na paranóia, mas também em modos de pensar “normais”,

como a superstição

Mecanismos de Defesa

São formas que a psique tem de se proteger da tensão

interna ou externa. As defesas evitam a realidade

(repressão), excluem a realidade (negação), redefinem a

realidade (racionalização) ou a invertem (formação

reativa). Elas colocam sentimentos internos no mundo

externo (projeção), dividem a realidade (isolamento) ou

dela escapam (regressão)

Psicopatologia - Nosologia

PSICOSE

NEUROSE

Perversão Psicopatias

Desenvolvimento Psicosexual

Fase Latência

Fase Fálica

Fase Anal

Fase Oral

Fase Genital

Desenvolvimento da Libido e Nosologia

IDADE Estágios da Organização da Libido

Estágios evolutivos de relação objetal

Nosologia

1 Oral Primária Anobjetal Esquizofrenia

2 Oral tardio Incorporação total do objeto Melancolia - Mania

xxxxxxxxxxxxxxxxx Linha Divisória entre Estágios pré-genitais e genitais xxxxxxxxxxxx

3 Sádico anal primário Ligação objetal com incorporação

Paranóia

4 Sádico anal secundário Ligação objetal parcial Neurose obsessiva

5 - 6 Fálica Ligação objetal com exclusão genital

Histeria

7 a 10 Latência Inibição dos objetivos sexuais

11 Genital Amor Objetal Normalidade

Outros Tópicos

Psicopatologia da Profissão de Pedagogo

Psicopatologização dos alunos ex: TDAH, etc...o

Emoção e Cognição

MUITO OBRIGADO!!!

Contribuições da Psicanálise

para a Psicopedagogia

Dr. Sergio Luis dos Santos Limasergiolusalima@hotmail.com

OBJETIVOS

Compreender:

(a) as funções simbólicas;

(b) A organização do pensamento e das características

da personalidade

Dr. Sergio Luis dos Santos Lima

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