final semiologia cabesa e facia

Post on 14-Apr-2017

70 Views

Category:

Health & Medicine

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

SEMIOLOGIA DE Cabeça e Pescoço

DR MADHUMATI VARMAINTERNISTA

HCN

As regiões da cabeça derivam seus nomes dos ossos do crânioEx: área frontal

Crânio – inspeção

• tamanho• forma• posição• movimentos

Crânio – inspeção

• Forma: dolicocéfalo – a largura é < comprimentomesocéfalo – medidas semelhantes

braquicéfalo - a largura é > comprimento

• Tamanho: microcefalia, macrocefalia

• Posição: torcicolo=inclinação lateral da cabeça

• Movimentos:coréicostremoressincrônicos com pulsações na insuficiência aórtica

(sinal de Musset)

• Palpação do crânio: abaulamentos ou retrações

pontos dolorosos estado das fontanelas Tumor do couro cabeludo ou ósseo

• Ausculta do crânio: presença de ruídos ou sopros (hemangiomas, fístulas A-V ou aneurismas).

Face - inspeção• Cor da pele:

Palidez - anemia, insuficiência aórtica, DPOC, cardiopatia congênita (cianótica) Ictérica - hepatopatias

• Nos jovens – na puberdade: acne

Face - inspeção

fácies típica paralisia facial: assimetria (paralisia do VII par) infecções: erisipela, herpes zoster eritema tipo asa de borboleta no Lupus queda da sombrancelha: sífilis, Hanseníase, hipotireoidismo

(madarose)

Erisipela Paciente com estado geral levemente alterado, suores noturnos e febre de 39oC. Inflamação unilateral da face, dolorosa, extensiva a partir da asa do nariz.

Fonte:http://dermatologie.free.fr/cas13.htm

Herpes Zoster

Fonte: http://www.eyeatlas.com/contents.htm

                            

Herpes zoster cutânea

Rash malar em paciente com LESFonte: www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepage/2507.htm

Lupus eritematoso – eritema em asa de borboleta

Lupus eritematoso – eritema em asa de borboleta

cloasma

Fácies típica

Paralisia facial a direita

Fácies mongolóideFonte: www.odontomarket.com/casos/indice.htm

(3)Fáscies CushingóideFonte:http://cri-cirs-

wnts.univ-lyon1.fr/Polycopies/Endocrinologie/

Cushing.gif

Acromegalia

(32)Boca-Língua aumentada na Acromegalia Fonte:http://www.medstudents.com.br/image/endoc/imgend9.htm

Fáciesleonina

Pele espessaGrande número de lepromas de tamanhos variados e confluentes, a maior parte na fronteSupercílios caemNariz espessadoBochechas e mento se deformam pelo aparecimento de nódulosLábios mais grossosAspecto de “cara de leão”

Lepra lepromatosa

nodular

Fonte: ww.galderma.com.mx/pac/Pac4/d4_p108.htm

Fácies Mixedematosa• Rosto arredondado • Nariz e lábios grossos• Pele seca e espessada• Supercílios escassos• Cabelos secos e sem brilho• Expressão de desânimo , apatia• Presente no hipotiroidismo

Fácies Basedowiana• Olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes• Rosto magro• Por vezes aspecto de espanto e ansiedade• Presença de bócio• Presente no hipertireoidismo

Olho

Globo ocular Pálpebras Conjuntiva Esclerótica, córnea e cristalino Pupilas Movimentação ocular Estudo da acuidade visual Estudo do campo visual (Hemianopsias homônimas e heterônimas) Exame do fundo de olho

Olho

Corte sagital da região anterior do olho com as pálpebras fechadas

Olho

Globo Ocular Exoftalmia

unilateral – tumores oculares e retrooculares)bilateral - hipertireoidismo

Enoftalmiaunilateral – Síndrome de Claude-Bernard-Hornerbilateral – desnutrição

Globo Ocular

Desviosestrabismos – divergente (desvio lateral): paralisia reto medial,III par

convergente (desvio medial): paralisia reto lateral, VI par

Movimentos involuntáriosnistagmo – abalos do globo ocular

oscilações rápidas e curtas ambos os olhos no sentido horizontal, rotatório ou vertical

Pálpebra

Inspeção: cor, edema, movimento,posição Região periocular: observa-se cílios -triquíase (virados para dentro)

- madarose (queda) - poliose (brancos)

Posição:simetria, aposição ao globo ocular (entrópio, ectrópio) Motilidade:paralisia orbicular- lagoftalmia (VII par) –sinal de Bell

paralisia do elevador da pálpebra superior- ptose (III par) paralisia músculo tarsal de Müller- ptose (simpático)

Pálpebra

Ptose palpebral

Pálpebra

xantelasma Herpes zoster

hordéolo

Conjuntiva

Membrana mucosa, transparente e fina que reveste a escleróticaaté o limbo e a superfície posterior da pálpebra

2 porções: conjuntiva palpebral e bulbar

Normal: rósea, rede vascular levemente desenhada

Anemia: pálidaIcterícia: amareladaHiperemia: conjuntivites

1 2 3

Inspeção da conjuntiva palpebral superior

Conjuntiva

Melanose ocular Hemorragia subconjuntival

icterícia conjuntivite

Oftalmopatia Tirotóxica

Oftalmopatia Oftalmopatia dede

GravesGraves

Esclerótica,Córnea e Cristalino

pterígiocatarata

icterícia Anel de Keiser-Fleicher

Halo senil

Pupilas Forma: arredondada ou levemente ovalada

Localização: central

Tamanho: variável de acordo com claridade do ambientemiose – pupila contraídamidríase – pupila dilatadaanisocoria – pupilas de tamanho desigual

Reflexosfotomotor – contração pupilar a luzconsensual – contração pupilar de um lado pelo estímulo luminoso

no outro olhoacomodação – convergência: contração das pupilas e convergência

dos globos oculares com a aproximação defoco luminoso

Pupilas

anisocoria

Movimento ocular

Movimento ocular

Ação coordenada de 6 músculos: reto inferior,superior,lateral e medial oblíquo superior e inferior

Movimento ocular

Paralisia VI par a esquerda

Lid Lag na tirotoxicose – sinal de Von Graef

Normal Lid Lag

Impossibilidade da pálpebra superioracompanhar o movimento do globo ocularquando se olha para cima e para baixo

Acuidade visual Diminuição da acuidade visual: ambliopiaAbolição da acuidade visual: amauroseVícios de refração: ametropias (miopia,hipermetropia,presbiopia, astigmatismo)

miopia

hipermetropia

Acomodação do cristalino para focarmelhor o objeto.Imagem invertida sobre a retinaInterpretação correta no cérebro

Incapacidade de focar a distância.Globo alongado ou aumento da curvaturaDa córnea

Dificuldade em focar objetos próximos.Globo mais curto ou curvatura da córneaPouco acentuada

AmauroseHemianopsiaQuadrantopsia

Alterações campo visual:

temporal nasal

temporalnasal

Campo visual por confrontação

Fundo de olho: retina normal

O grande círculo pàlido é o disco óptico, início do nervo óptico. As arteríolas emergem do disco e têm a coloração vermelha mais clara do que as vêmulas, que são escuras e nele imergem. A área avermelhada à direita do disco é a mácula, o local de maior acuidade visual, cujo centro é a fóvea.

Manchas em flocos de algodãoÁreas hemorrágicas esparsas

Fundo de Olho: retinopatia diabética

Nariz

Como estudá-lo:1. Quanto a forma, tamanho, cor, movimentação das asas

do nariz nas insuficiências respiratórias e nas pneumonias graves e o sentido do olfato.

2. Patologias: acromegalia, traumatismos, tumores, alterando a forma e o tamanho. Nariz em sela na sífilis.

3. No LES coloração avermelhada pelo eritema escamoso nos malares e no nariz. Rinofima no alcoolismo, na acne rosácea = avermelhado. Azulado na cianose.

Nariz

Exame endonasal - realizado com um espéculo

Visualizar a presença de sangue (epistaxe) Secreções muco-purulentas: (rinite catarral) Presença de crostas escuras com odor (Ozena=rinite atrófica

fétida) Integridade do septo nasal e estudo da mucosa

(perfuração do septo: trauma, cirurgia e uso de cocaína) Mucosa nasal pálida: rinite alérgica Mucosa nasal vermelha e edemaciada: rinite aguda

GRANULOMA PIOGÊNICO

Granuloma piogênico rinofima

Acne rosácea

Nariz em sela

/Fonte: /www.skinsite.com/info_basal_cell_carcinoma.htm

Carcinoma de células basais(basocelular)

Carcinoma epidermóide

Seios paranasais

Seios paranasais

frontal

maxilar

etmoidal

esfenoidal

Seios paranasais

• Palpação: seios frontais e maxilares.• Há hipersensibilidade nas sinusites.

• Exame de transiluminação: em quarto escuro incidir fonte luminosa.

• RX dos seios paranasais• Queixa dos pacientes: dor e secreção purulenta quando

assoa o nariz

Orelhas Inspeção:

-deformidades e até ausência -aumento ou diminuição de uma ou ambas, orelhas

supranumerárias -presença de nódulos úricos, tumores malignos

(=epiteliomas), cistos sebáceos e hematomas

O conduto auditivo externo = otoscópioFinalidade: ver cerume e corpos estranhos.

Conduto auditivo externo

• Corpo estranho - sintomas locais: surdez, prurido e dor

- sintomas gerais: náuseas e tontura

• Processos inflamatórios: eczema, furunculose e micose

• A presença de sangue e pus – otite média supurada com ruptura da membrana do tímpano

Otoscopia

Para retificar o canal auditivo,tracionar o pavilhãoAuricular para cima e para trás

Membrana timpânica

normalotite

Audição• A audição pode ser de dois tipos: via aérea e óssea

• Com um diapasão testamos as duas vias da audição

• A via aérea, que analisa a audição neurossensorial dura o dobro, em tempo, da audição por via óssea

• Há dois tipos de surdez: por lesão na cóclea ou por obstrução do conduto auditivo externo

• Testes: de Rinne, Weber

Boca e a Faringe Verificar se há prótese total, retirá-la para exame da mucosa subjacente:

- mucosa edemaciada e vermelho brilhante sugere ferida causada pela prótese

- podem ocorrer espessamento ou infiltrações teciduais sugestivas de malignidade

Examinar os lábios:

- coloração, umidade, existência de nódulos, ulcerações ou rachaduras.

- patologias: herpes,cancro sifilítico, estomatite angular, queilite, mucocele, carcinoma de lábio, manchas nos lábios -Peutz-Jeghers, edema angioneurótico, monilíase na mucosa bucal.

Exame da Faringe Com o paciente de boca aberta e a língua colocada para fora, com um abaixador de língua visualizar a oro-faringe.

Examine os pilares anteriores e os posteriores, as amigdalas, a úvula e a faringe posterior.

Com uma espátula testar o IX e o X pares cranianos

Procure notar sua coloração, simetria e ver se não háexudato, edema, ulceração ou hipertrofia das amigdalas.

Petéquias da mucosa oralManchas de koplick

leucoplasia

queilite

Peutz-Jeghers

angioedema

Afta oral

Faringite EstreptocócicaFonte: http://sfghed.ucsf.edu/ClinicImages/Pharyngitis.jpg

Amigdalite estreptocóccicaFonte: www.ghorayeb.com/tonsildisease.html

(31)Lábios-Herpes Simples LabialFonte:www.galderma.com.mx/ pac/Pac4/d4_p97.htm

Infecção por Herpes Vírus Simplex

Fonte:

Imagem 13: www.totaldental.net.dentalinfo/coldsores.asp

Imagem 14: www.medic.mie-u.ac.jp/derma/bilddb/diagnose/i074100.htm

CANDIDÍASEwww.medicina.medcenter.com.br/imagens.asp?id=5&stq=0

Candidíase oral

HERPES SIMPLESwww.atlasdermatologico.com.br/listar.asp?acao=mostrar&arquivo=herpes_simplex10.jpg

Herpes labial

Carcinoma Espinocelular

Fonte(www.hcanc.org.br/pele10.html)

Oral cancer (lip)Atlas of Head Neck Diseases

tss.mc.ntu.edu.tw/ images/fig-15.JPG

Exame da Língua Câncer da língua

- 2º lugar após o câncer dos lábios.- mais freqüente nas bordas e após na base.- homens fumantes e etilistas com mais de 50 anos

Examinar a língua com as mãos enluvadas com a finalidade de palpar endurações

Observe o tamanho da língua e peça para o paciente colocá-la para fora da cavidade oral – lesão do XII par craniano.

Lingua saburrosa

glossite

Eritema migratório- lingua geográfica

Carcinoma de língua

Fonte: www2.utsouthwestern.edu/oto/clin/headneck.htm

Paciente com bronquite crônica e Cor pulmonale. Note língua, lábios e extremidades cianosadas.Fonte: www.meddean.luc.edu/lumem/meded/mech/cases/case4/list.htm

Exame do Pescoço Exame: inspeção, palpação e ausculta Inspeção:

forma e volume Batimentos arteriais e venososposição Pelemobilidade

Palpação:musculatura- contratura no torcicolo e hipertonia na síndrome meníngeatireóideglândula salivar (submandibular)parótida (quando aumentadas de volume)vasos – frêmitolinfonodos

Ausculta: trajeto dos vasos cervicaisárea da tireóide

Exame do Pescoço Inspeção:

forma e volume: aumento tireóide, linfonodos, parótidas, tumorações

posição : normal – mediana, seguindo eixo da colunaalterações – torcicolo

afecções da coluna cervical (fraturas,luxações)

Mobilidade:movimentação ativa e passiva:flexão,extensão,rotação,lateralidade=anotar a existência de contratura,resistência e dor

Batimentos arteriais e venosos:pulsos carotídeos e venoso

Pele:sinais inflamatórios (edema,calor,rubor e dor) fistulização de áreas que recobrem linfonodos

Linfonodos

Palpar os linfonodos:

1. Pré-auriculares 6.submentonianos2. Auriculares posteriores 7. Cervicais superficiais 3. Occipitais 8. Cadeia cervical posterior 4. Amigdalianos 9. Cadeia cervical Profunda5. Submandibulares 10. Supraclaviculares

Linfonodos

Palpação de linfonodos

Inspeção e palpação:- define forma e tamanho da glândula

- palpação:volume, dimensão,limites,consistência, superfície.

verificar frêmito, nódulos, gânglios satélites

- auscultar : presença de sopros

Bócio – qualquer aumento da glândula tireóide visível e ou palpável. Bócio uninodular (doença de plummer)

Bócio multinodular Bócio difuso tóxico (doença de Graves-Basedow)

Tireóide

Peça ao paciente que flexione levemente o pescoço para frente

Posicione os dedos das duas mãos no pescoço do paciente, com os indicadores logo abaixo da cartilagem cricóide

Peça ao paciente para deglutir. O istmo tireoidiano se eleva sob suas polpas digitais

Afaste a traquéia para a direita com os dedos da mão esquerda; com os dedosda mão direita, palpe lateralmente. Tentar palpar o lobo direito da tireóide no espaço entre a traquéia e o músculo esternomastóideo relaxado. Examine o lobo esquerdo da mesma maneira.

Etapas para a palpação da glândulaTireóide

Inspeção dinâmica da glândula tireóide

TraquéiaInspeção:desvios em relação a posição na linha médiaPalpação: palpar o espaço entre a traquéia e o

esternomastóideo bilateral.Devem ser simétricos

A cartilagem tireóide, cricóide e a glândula tireóide elevam-se durante a deglutição

Artéria carótida

Exame: inspeção,palpação e ausculta

Inspeção: paciente de pé ou sentado

Palpação do pulso carotídeo:pulso carotídeo direito é palpado com a polpa do polegar esquerdo (ou dedo indicador e o médio esquerdo). No lado esquerdo a mesma técnica.

Importância: detectar estenose ou insuficiência da valva aórtica

Ausculta:pesquisa de sopros

Ausculta

Veia jugular

Inspeção:

Pulso venoso: pulsações observadas na base do pescoço, dependentesde modificações de volume nas veias jugulares internas. Refletem modificações de pressão no interior do átrio direito.

Importância: indicador da função cardíaca das câmeras direitas

Estado de turgência das jugulares externas:Normal – tornam-se túrgidas apenas quando paciente está em decúbito.Posição semi-sentada(45º) = ingurgitamento jugularCausas de ingurgitamento:compressão da veia cava superior

insuficiência ventricular direita

Estase de veia jugular não pulsátil causada por Síndrome da veia cava superior.Fonte: www.meddean.luc.edu/lumem/meded/mech/cases/case4/list.htm

Assimetria de face provocada por parotiditeFonte: http://medicine.ucsd.edu/clinicalmed/head-parotid.jpg

Abcesso na face lateral direita do pescoçoFonte: http://sfghed.ucsf.edu/clinicimages/clinneckabcess1.1.jpg

Tuberculose coliquativa Fonte:

www.galderma.com.mx/pac/Pac4/d4_p100.htm

Tínea do corpo. Agente etiológico: fungos dos gêneros Microsporum, Epidermophyton e Trichophyton.

Fonte(http://www.erminia.com.br/micoses.htm)

Pescoço alado

top related