gás natural (natural gas, gas natural)
Post on 22-Nov-2014
8.489 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
Autor: Carlos Alexandre Calácio da Silva
Curso: Biocombustíveis
Disciplina: Fontes de Energia
Faculdade de Tecnologia de Araçatuba – SP
Brasil
27 de maio de 2010
1 27/05/2010
QR Code
TÓPICOS DE APRESENTAÇÃO
1- FORMAÇÃO DO GÁS NATURAL
2- HISTÓRIA
3- EXPLORAÇÃO DO GÁS NATURAL
4- TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
5- CONSUMIDOR
6- ASPECTO AMBIENTAL
7- ASPECTO SOCIAL
8- ASPECTO POLÍTICO
9- ASPECTO ECONÓMICO
10- CONCLUSÕES
11- REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2 27/05/2010
1 - FORMAÇÃO DO GÁS NATURAL
1 - FORMAÇÃO DO GÁS NATURAL
3 27/05/2010
1 - FORMAÇÃO DO GÁS NATURAL
1.1 - TEORIA DA ORIGEM ORGÂNICA DO GÁS NATURAL
Depósito de matéria orgânica (animais e plantas marinhas);
Ação de bactérias e diversos processos de transformações;
À medida que alcançava maiores profundidades no solo , era convertido em hidrocarbonetos como : óleo, carvão , gás natural, xisto etc. 4
Fonte: www.edukbr.com.br
27/05/2010
1 - FORMAÇÃO DO GÁS NATURAL
5
1.2 - IMAGEM MAIS PRÓXIMA DA REALIDADE
27/05/2010 Fonte: http://diariodopresal.wordpress.com/petroleo-e-gas/
1 - FORMAÇÃO DO GÁS NATURAL
1.3 - FONTE DE FORMAÇÃO DO GÁS NATURAL
Degradação de Matéria Orgânica:
Bactérias Anaeróbias; Temperatura e Pressão elevadas.
Carvão: Temperatura e Pressão elevadas.
Alteração térmica dos hidrocarbonetos líquidos .
6 27/05/2010
1.4 - QUEROGÊNEO
Seco: Derivados de matéria orgânica vegetal. Compostos formados: Linhito, carvão negro, antracito, xisto carbonífero, metano. Gorduroso:
Provenientes de algas e matéria orgânica animal.
Composto formado: Petróleo.
1 - FORMAÇÃO DO GÁS NATURAL
7 27/05/2010
2 - HISTÓRIA
2 - HISTÓRIA
8 27/05/2010
2 - HISTÓRIA
Fonte: portal.gásnatural.com.br. Acesso em: 4 mar. 2010 às 13h30. (modificado).
2.1 - GÁS NATURAL NO MUNDO
- Registros antigos mostram que a descoberta do gás natural ocorreu no Irã
entre 6000 e 2000 A.C .
- Na Pérsia utilizavam o combustível para manter o “fogo eterno”, símbolo de
adoração de uma das seitas locais .
- Era conhecido na china desde 900 A.C, mas foi em 211 A.C que o país
começou a extrair o gás como matéria-prima com o objetivo de secar pedras
de sal, utilizando varas de bambus para retirar o gás natural de poços com
profundidade de aproximadamente 1000 metros.
- Na Europa, o gás natural só foi descoberto em 1659, não despertando
interesse por causa da grande aceitação do gás de carvão, o primeiro
combustível responsável pela iluminação de casas e ruas desde 1790.
9 27/05/2010
2 - HISTÓRIA
Fonte: portal.gásnatural.com.br. Acesso em: 4 mar. 2010 às 13h30. (modificado).
2.2 - GÁS NATURAL NO MUNDO
- E o gás natural passou a ser utilizado, na Europa, em maior escala no final do
século XIX, devido à invenção do queimador Bunsen, em 1885 ( por Robert
Bunsen), que misturava ar com gás natural.
- Nos EUA , o primeiro gasoduto com fins comercias entrou em operação na
cidade de Fredonia, no Estado de Nova York, em 1821, fornecendo energia
aos consumidores para iluminação e preparo de alimentos.
-No final de 1930, os avanços na tecnologia de construção de gasodutos
viabilizaram o transporte para longos percursos.
-O ápice nas construções pós-guerra durou até 1960 e foi responsável pela
instalação de milhares de quilômetros de dutos, proporcionado pelos avanços
em metalurgia, técnicas de soldagem e construção de tubos.
10 27/05/2010
Fonte: catedradogas.iee.usp.com.br, acesso em: 4 mar. 2010. (modificado).
2 - HISTÓRIA
2.3 - GÁS NATURAL NO BRASIL - No Brasil, é o Barão de Mauá o primeiro grande responsável pela introdução
da iluminação pública a gás no Rio de Janeiro, ao ganhar a concorrência
aberta pelo governo em 1849.
- A iluminação a gás continuava restrita a espaços avançadamente
urbanizados, onde já era possível encontrar, desde 1892, fornos e fogões de
uso doméstico alimentados por gás.
- No decorrer do século XX, as distribuidoras de gás canalizado usaram
materiais como hulha e nafta para produzir o gás.
- O GLP, por sua vez, começou a ser usado para cocção muito antes do gás
natural entrar no Brasil.
- O gás começou a ser usado no Nordeste no ano de 1950. A produção teve
início na Bahia e era praticamente toda destinada ás industrias.
- Em 1959 verificou-se uma produção de 1 milhão de m³ /dia e, já na década
seqüente, esse número saltou para 3,3 milhões de m³/dia. 11 27/05/2010
3 - EXPLORAÇÃO DO GÁS NATURAL
3 - EXPLORAÇÃO DO GÁS NATURAL
12 27/05/2010
3.1 - EXTRAÇÃO DO GÁS NATURAL
1- Se a perfuração for feita em 1 , saíra gás com alta pressão ( teremos , então , um poço de gás Natural.); 2- Se a perfuração for feita em 2 e 3, jorrará petróleo.
3 - EXPLORAÇÃO DO GÁS NATURAL
Fonte: pbgás
13
QUADRO ILUSTRTIVO DE LOCALIZAÇÃO DO GÁS NATURAL:
27/05/2010
3.2 - CLASSIFICAÇÃO DO GÁS NATURAL
A – GÁS ASSOCIADO
Dissolvido no óleo sob a forma de capa de gás;
fonte de gases liquefeitos de petróleo (GLP).
B - GÁS NÃO ASSOCIADO
Pode ser seco ou umido
Livre ou em preseça de pequenas quantidades de petróleo.
3 - EXPLORAÇÃO DO GÁS NATURAL
14
A
B
27/05/2010
3.3 - PROCESSAMENTO UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL ( UPNG) E
OUTRAS UNIDADES AFINS.
O Gás natural extraído contém : água, ácido clorídrico, metanol e impurezas mecânicas.
UPNG: separação dos componentes mais pesados ( Propano e butano, que seguem para a produção de gás liquefeito do petróleo e gasolina), obtendo-se o gás natural processado (composto basicamente de metano e etano), pronto para o transporte e a distribuição. REMOÇÃO DE IMPUREZAS: água, sujeiras (formação de hidretos, corrosão, redução da linha da transmissão devido ao acúmulo destas impurezas); Enxofre e Dióxido de Carbono( remoção para evitar formação de ácidos). COMPOSIÇÃO DO GÁS NATURAL(%)
ELEMENTOS ASSOCIADO NÃO ASSOCIADO PROCESSADO
METANO 81,57 87,12 88,56
ETANO 9,17 6,35 9.17
PROPANO 5,13 2,91 0,42
3 - EXPLORAÇÃO DO GÁS NATURAL
15 27/05/2010
GÁS NATURAL GLP GÁS DE RUA (manufaturado)
GÁS DE REFINARIA
ORIGEM
reservatórios de petróleo e de gás
não- associado
destilação de petróleo e
processamento de gás natural
gás natural ou de nafta petroquímica
processos de refino de petróleo.
PODER CALORÍFICO SUPERIOR (kcal/m3)
rico : 10.900 processado: 9.300
24.000 a 32.000 4.300 10.000
DENSIDADE RELATIVA
0.58 a 0.72 1.50 a 2.0 0.55 0.82
PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES
residencial, comercial, autom
otivo e geração termelétrica: (combustível)
industrial: (combustível,
petroquímica e siderúrgica)
industrial, residencial e
comercial (combustível)
residencial e comercial
(combustível)
industrial (combustível e petroquímica)
3 - EXPLORAÇÃO DO GÁS NATURAL
16 27/05/2010
3.4 - BENEFÍCIOS DO GÁS NATURAL
SEGURANÇA:
- Elevados padrões nas instalações: obrigatório a adição de compostos à base de enxofre ou outros compostos , numa certa proporção para caracterizar um cheiro marcante sem características corrosivas.
- Dispensa a substituição e o armazenamento de gás em botijões ou cilindros. - O gás natural é mais leve que o ar: ocorrendo vazamento, dissipa-se mais rápido do que os outros tipos de gases.
3 - EXPLORAÇÃO DO GÁS NATURAL
17 27/05/2010
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
18 27/05/2010
4.1 - TRANSPORTE
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
19 27/05/2010
4.1.1 - FASE GASOSA GASODUTO :
Utilizado para transporte de grandes volumes de gás em distâncias
variadas .
-GASODUTO TERRESTRE;
- GASODUTO SUBMARINO.
4.2.1 - SOB A FORMA LIQUEFEITA (GÁS NATURAL LIQUEFEITO – GNL):
A liquefação ( - 162°C à pressão de aproximadamente 1 atm) propor-
ciona uma solução simples de armazenamento e atenua as modulações de
fornecimento.
O transporte é feito dentro de reservatórios criogênicos dispostos em:
- NAVIOS;
-CAMINHÕES;
- TRENS.
4.1.1 - GASODUTO
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
GASODUTO TERRESTRE:
20 27/05/2010
4.1.2 - GASODUTO
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
TUBOS:
- Tubos checados, com ultra-som da chapa, radiografia da solda longitudinal e teste
hidrostático ainda na fábrica.
- Os gasodutos são enterrados a uma profundidade de 1,20 m, numa vala de 2 m de
largura.
- Tubos concretados são utilizados para atravessar áreas alagadas (rios,lagos e
lagoas), garantido sustentação e protegendo-os contra corrosões.
- Os tubos curvos são utilizados para acompanhar o traçado do gasoduto geralmente
são todos retos
21 27/05/2010
22
4.1.3 - GASODUTO
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
GASENE - Gasoduto da Integração Sudeste Nordeste
Maior gasoduto em extensão construído no Brasil nos últimos dez anos.
O empreendimento foi importante para a expansão da malha de transporte de
gás natural do país entre 2003 e 2010, período em que a rede de gasodutos de
transporte brasileira passou de 5.451 km para 9.219 km.
(26/3/2010 )
Características:
Comprimento: 1.387 km
Largura: 28 polegadas
Capacidade: 20 milhões de m³/dia de gás natural
Investimentos: R$ 7,2 bilhões
Geração: de empregos: 47 mil empregos diretos e indiretos
três trechos: Cacimbas-Vitória (130 km), Cabiúnas-Vitória (303 km) e
Cacimbas-Catu (954 km) 27/05/2010
Fonte: www.abegas.org.br/info_mapagasoduto.php . acesso em: 17 mar. 2010 às16h30.
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
23
4.1.4 - GASODUTO
27/05/2010
Fonte:www2.petrobras.com.br/ri/port/DestaquesOperacionais/GasEnergia/MapaGasodBrasil.asp. Acesso em: 24 abril 2010 às 13h30.
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
4.1.5 - GASODUTO
24
(abril de 2010)
27/05/2010
Fonte: www.gásbrasil.com.br/noticia./noticia.asp?NotCodNot Acesso em : 28 Abril 2010 às 13h 30.
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
GASODUTO SUBMARINO:
4.1.6 - GASODUTO
25 27/05/2010
Fonte: www.gasbrasil.com.br/noticia./noticia.asp?NotCodNot Acesso em : 28 Abril 2010 às 13h 30. 26
4.1.7 - GASODUTO
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
Terminal de Nyhamna do langeled Pipeline Terminal de Easington do langeled Pipeline
27/05/2010
Fonte: www.gasbrasil.com.br/noticia./noticia.asp?NotCodNot Acesso em : 28 Abril 2010 às 13h 30.
4.1.8 - GASODUTO
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
A – CENTRAIS DE EXTRAÇÃO DE GÁS NATURAL:
27 27/05/2010
Fonte: www.gasbrasil.com.br/noticia./noticia.asp?NotCodNot Acesso em : 28 Abril 2010 às 13h 30. (modificado). 28
4.1.9 - GASODUTO
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
PARTE DE UMA CENTRAL DE EXTRAÇÃO:
- A central é transportada por um navio, que a leva até o local onde será instalada ( no
mar a uma profundidade de 800 e 1100 metros com o gás a uma pressão de 155 atm e
250 atm), sendo guiada por GPS para um posicionamento preciso. As trincheiras são
feitas por um robô que na sequência enterra o gasoduto.
- Os tubos são soldados e envoltos em um camada de concreto que adiciona peso e
proteção contra corrosão. 27/05/2010
Fonte: www.gasbrasil.com.br/noticia./noticia.asp?NotCodNot Acesso em : 28 Abril 2010 às 13h 30.
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
4.2.1 - SOB A FORMA LIQUEFEITA
- O transporte por metaneiro permite ligação direta entre dois países,
produtor e consumidor.
29 27/05/2010
Fonte: Shell 30
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
4.2.2- DISTRIBUIÇÃO DO GNL
27/05/2010
Fonte: BP STATISTICAL REVIEW OF WORLD ENERGY . London: BP, jun 2009. Disponível em: www.bp.com/worldenergy.
4 - TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
31
4.2.3 - Gráfico Principais rotas do comércio do gás Fluxo do comércio no mundo (Bilhões de metros cubicos)
27/05/2010
5 - CONSUMIDOR
5 - CONSUMIDOR
32 27/05/2010
DISTRIBUIÇÃO
5.1 - RESIDENCIAL
5.2 - COMERCIAL
5.3 - AUTOMOTIVO
5.4 - INDUSTRIAL
5.5 - TERMOELÉTRICO
SEGUIMENTOS:
5 - CONSUMIDOR
33 27/05/2010
5.1 - RESIDENCIAL
RESIDÊNCIAS:
- Substitui o gás de botijão(GLP);
- Cocção de alimentos;
- Substitui energia elétrica;
- Aquecimento de aguá;
- Secagem de roupas;
- Condicionamento do ambiente
5 - CONSUMIDOR
34 27/05/2010
5.2 - COMERCIAL
COMERCIO: restaurantes, hotéis, shopping center, padarias, hospitais,
etc.
UTILIZAÇÃO:
5 - CONSUMIDOR
- Cocção de alimentos;
- Aquecimento de água;
- condicionamento do ambiente;
- Geração de vapor;
- secagem de roupas em lavanderias,
calandras, etc...
35 27/05/2010
5.3 - AUTOMOTIVO
5 - CONSUMIDOR
- No uso em veículos leves e pesados, o gás natural conhecido como "gás natural
veicular (GNV)", oferece vantagens ambientais para as cidades e de custo por
quilômetro rodado. Como é seco, o gás natural não provoca resíduos de carbono nas
partes internas do motor, aumentando a vida útil do mesmo e o intervalo de troca de
óleo, além de reduzir significativamente os custos de manutenção
VANTAGENS:
- Aumenta a vida útil do motor e reduz custos com lubrificantes e manutenção.
- Diminui a freqüência na troca do escapamento do veículo.
- Pode ser alternado com o combustível original do veículo.
- Reduz o risco de incêndios.
- Resiste a choques e colisões.
- Reduz sensivelmente o impacto ambiental.
36 27/05/2010
Fonte: www.tecnigas.com.br/.../sistema-gnv.html. acesso em: 13 abril 2010 às 13h30.
5.3.1 – AUTOMOTIVO
5 - CONSUMIDOR
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA GNV (3º Geração):
37 27/05/2010
5.4 - INDUSTRIAL
5 - CONSUMIDOR
- como combustível, o gás natural proporciona uma combustão limpa e é ideal para
processos que exigem a queima em contato direto com o produto final, isenta de
resíduos. Também pode ser utilizado como redutor siderúrgico na fabricação de aço ou
ainda como matéria-prima: na indústria petroquímica, principalmente para a produção
de metanol, e na indústria de fertilizantes, para a produção de amônia e uréia. Pode
ainda ser utilizado em processos de obtenção de CO2 para a industria de bebidas.
Aplicações:
-Pode ser utilizado em processos de queima
direta;
-Fornos industriais;
-Estufas;
-Caldeiras para geração de vapor;
-Cogeração; etc...
38 27/05/2010
39
5.5 - TERMOELÉTRICO
5 - CONSUMIDOR
- Em turbinas a gás, combinado com caldeiras recuperadoras
de calor, o gás pode ter dupla função: geração de energia elétrica
e produção de vapor. Esse processo simultâneo de geração de
energia elétrica e produção de vapor a partir do gás natural tem o
nome de cogeração e, por sua segurança operacional e
economia, vem sendo utilizado por diversas indústrias no País e no
mundo.
27/05/2010
5.5.1 – MOTOR TURBINA
5 - CONSUMIDOR
27/05/2010 40
Fonte: Petrobras
5 - CONSUMIDOR
5.5.2 - TERMELÉTRICAS
41 27/05/2010
Fonte: portal.gásnatural.com.br. Acesso em: 4 mar. 2010 às 13h30. (modificado).
5 - CONSUMIDOR
5.5.3 - GÁS NATURAL E ENERGÉTICOS ATRIBUTOS GÁS NATURAL GLP ( botijão) ENRGIA ELÉTRICA
ABASTECIMENTO CONTÍNUO:
Sim Não Sim
POTÊNCIA DISPONÍVEL: Ilimitado Limitado à capacidade
dos botijões Limitada
USO SIMULTÂNEO: Todos os aparelhos a gás Limitada à capacidade
dos botijões Limitada
PAGAMENTO: Depois de consumir Antes de consumir Depois de consumir
CONTROLE DE CONSUME: Controle
preciso/medidor Sem controle
Controle preciso/medidor
APROVEITAMENTO: Total Restrito. Sobra até 10% de resíduos no botijão
sem utilização
Total
IMPACTO AMBIENTAL: Muito baixo Médio Alto
GARANTIA DE PEÇAS ESERVIÇOS:
Sim Não Não para instalações
internas
ASSISTÊNCIA TÉCNICA: Sim não Sim para alguns
serviços 42 27/05/2010
5 - CONSUMIDOR
5.5.4 - COGERAÇÃO
43 27/05/2010
Ciclo Simples (CS)
AR
COMBUSTÍVEL
TURBINA A GÁS
GERADOR
5 - CONSUMIDOR
5.5.4 – COGERAÇÃO (Cont.)
27/05/2010 44
AR
COMBUSTÍVEL
TURBINA A GÁS
G
Ciclo Combinado (CC)
G
TURBINA A
VAPOR
CALDEIRA DE
RECUPERAÇÃO
G = gerador
Fonte: portal.gásnatural.com.br. Acesso em: 4 mar. 2010 às 13h30. ( modificado).
5 - CONSUMIDOR
Poços de Gás (não associado)
Gás de Petróleo ( gás associado)
Reinjeção Geração de Energia ( consumo próprio)
Queimador de segurança
Gasoduto
Importação
Armazenamento
SEPARADOR DE FASES
UPNG (secador)
Gasoduto AUTOMOTIVO
INDUTRIAL
TERMELÉTRICO
COMERCIAL
RESIDENCIAL
CONSUMI DOR
DISTRIBUIÇÃO TRANSPORTE
45
PETRÓLEO
ÁGUA
GASOLINA NATURAL
GLP
PRODUÇÃO EXPRORAÇÃO
27/05/2010
6 - ASPECTO AMBIENTAL
6 - ASPECTO AMBIENTAL
46 27/05/2010
Fonte: portal.gásnatural.com.br. Acesso em: 4 mar. 2010 às 13h30. ( modificado).
6 - ASPECTO AMBIENTAL
6.1 - VANTAGENS PARA O MEIO AMBIENTE
Redução nas emissões de
CO₂, e portanto,
redução do efeito estufa
Redução nas emissões de
SO₂, portanto, redução da chuva ácida
Redução nas emissões de
NOₓ, e partículas, portanto,
melhora da qualidade de
vida
Maior eficiência, portanto,
economia de energia, além
de menor emissão de
contaminantes, melhorando a qualidade de
vida
Melhora do meio ambiente e da qualidade de vida 44 27/05/2010
6 - ASPECTO AMBIENTAL
Fonte: portal.gásnatural.com.br. Acesso em: 4 mar. 2010 às 13h30. (modificado). 48
6.2 - EMISSÕES DE POLUENTES X COMBUSTÍVEIS
27/05/2010
Fonte de Energia CO₂
Ton/Tep SO₂
Kg/Tep NOx
Kg/Tep CO
Kg/Tep
Carvão 3,9 36,7 11,3 4,2
Carvão Alto Teor de Enxofre 4,2 58,2 9,2 4,2
Diesel 3,1 5,9 4,2 0,42
Óleo Combustível 3,3 51,1 8,6 0,42
GLP 2,7 0,9 5,2 0,42
Gás Natural 2,3 0,084 5,2 0,42
CO₂ - Dióxido de carbono SO₂ - Dióxido de enxofre NOx – Óxido nitroso
CO – Monóxido de carbono Tep – Tonelada equivalente de petróleo
6 - ASPECTO AMBIENTAL
6.3 - CRÉDITOS DE CARBONO
Créditos de Carbono são calculados com base na quantidade de gases efeito-estufa
que deixam de ser lançados na atmosfera graças à utilização de um combustível “mais
limpo”.
49
- NOVA MOEDA DO EMERGENTE MERCADO DE CARBONO.
PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
Redução dos Gases
poluentes
PAÍSES DESENVOLVIDOS
1
2
Investem nos créditos de carbono
de países em desenvolvimento
Recebem investimentos de
países desenvolvidos em
projetos para redução dos
gases poluentes
27/05/2010
6 - ASPECTO AMBIENTAL
Fonte: portal.gásnatural.com.br. Acesso em: 4 mar. 2010 às 13h30. ( modificado).
6.4 - ECOPONTOS
Na representação gráfica, quanto maior o número de pontos mais elevado é o impacto
ambiental causado pela seqüência de fontes de energia.
50 27/05/2010
6 - ASPECTO AMBIENTAL
6.5 - IMPACTO AMBIENTAL
- Segundo a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)nº 001/86,
impacto ambiental é “qualquer alteração das propriedades físicas , químicas,e
biológicas do meio ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que , direta ou indiretamente, afetem:
a) A saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) As atividades sociais e econômicas;
c) A biota;
d) As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
e) A qualidade ambiental.”
51 27/05/2010
52
7- ASPECTO SOCIAL
7 - ASPECTO SOCIAL
27/05/2010
7 - ASPECTO SOCIAL
53
7.1 - BENEFÍCIOS SOCIAIS
- Qualidade de vida - Desenvolvimento humano - Inclusão social; - Geração de empregos; - Geração de renda; - Investimentos na saúde , educação e cultura.
27/05/2010
7 - ASPECTO SOCIAL
As soluções energéticas voltadas para o DS na atualidade baseiam-se em:
- Diminuição do uso de combustíveis fosseis e utilização de combustíveis renováveis;
- Aumento da eficiência do setor e energético, desde produção até o consumo;
- Desenvolvimento tecnológico a fim de encontrar alternativas ambientalmente
melhores para o suprimento de energia;
-Redefinição das políticas energéticas em favor do meio ambiente com maior custo para
as opções não-sustentáveis;
- Incentivo ao uso de combustíveis fosseis menos poluentes como o GN no período de
transição.
54
7.2 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
- Utilização dos recursos energéticos em favor da sociedade, suprimento seguro, para
o desenvolvimento sustentável , no meio ambiente e no desenvolvimento humano atual.
27/05/2010
8 - ASPECTO POLÍTICO
8 - ASPECTO POLÍTICO
55 27/05/2010
Fonte: www.abegas.org.br/info_mapagasoduto.php . acesso em:17mar. 2010 às16h30. (modificado).
8 - ASPECTO POLÍTICO
8.1 - LEGISLAÇÃO
56 27/05/2010
DISTRIBUIÇÃO COMERCIALIZAÇÃO
DIREITO CONSTITUCIONAL
DOS ESTADOS
Lei nº 9478 – “Lei do Petróleo”
“XXII - Distribuição de Gás Canalizado: serviços locais de comercialização de gás canalizado,
junto aos usuários finais, explorados com exclusividade pelos Estados, diretamente ou mediante
concessão, nos termos do § 2º do art. 25 da Constituição Federal”.
Lei 11.909, de 04 de março de 2009 ( lei do gás).
Constituição federal (Art. 25 §2º; Art. 177 inciso I)
“Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação”.
Art. 177. constituem monopólio da união:
I. - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros
hidrocarbonetos fluidos ;
8 - ASPECTO POLÍTICO
Fonte: www.abegas.org.br/info_mapagasoduto.php . acesso em:17mar. 2010 às16h30. (modificado).
57
UNIÃO
Monopólio da União Constituição Federal
Art. 177
PRODUÇÃO Preço Livre
ESTADOS
Monopólio da Estadual Constituição Federal
Art. 25 § 2.
IMPORTAÇÃO Preço Livre
TRNASPORTE
Monopólio Natural/ Preço
DISTRIBUIÇÃO
Monopólio Natural/ Tarifa Reguladora
8.2 - LEGISLAÇÃO
27/05/2010
Fonte: www.abegas.org.br/info_mapagasoduto.php . acesso em:17mar. 2010 às16h30. (modificado).
8 - ASPECTO POLÍTICO
8.3 - CONCESSÃO
TRANSPORTADOR
TRANSPORTADOR
PRODUTOR
CARREGADOR
CARREGADOR
CARREGADOR
P0DER CONCEDENTE FEDERAL PODER CONCEDENTE ESTADUAL
AGENTE REGULADOR
ANP
AGENTE REGULADOR
AGÊNCIAS ESTADUAIS
REGRAS INDEPENDENTES
REGRAS INDEPENDENTES
DISTRIBUIDORAS
CONSUMIDORES
58 27/05/2010
8 - ASPECTO POLÍTICO
Fonte: www.abegas.org.br/info_mapagasoduto.php . acesso em:17mar. 2010 às16h30. (modificado).
8.4 - DISTRIBUIDORAS
27 concessionárias
Estados sem concessionárias – Acre / Tocantins / Roraima
59 27/05/2010
8 - ASPECTO POLÍTICO
Fonte: www.abegas.org.br/info_mapagasoduto.php . acesso em:17 mar. 2010 às16h30.
8.5 - ASSOCIADOS ACIONISTAS
60 27/05/2010
8 - ASPECTO POLÍTICO
Fonte: www.abegas.org.br/info_mapagasoduto.php . acesso em:17 mar. 2010 às16h30.
8.6 - ASSOCIADOS COLABORADORES
61 27/05/2010
9 - ASPECTO ECONÓMICO
9- ASPECTO ECONÔMICO
62 27/05/2010
Fonte: BP STATISTICAL REVIEW OF WORLD ENERGY . London: BP, jun. 2009. Disponível em: www.bp.com/worldenergy. Acesso em: 17 mar. 2010.
9 - ASPECTO ECONÓMICO
63
9.1 - RESERVAS Provaveis reservas no final de 2008 (Trilhões de metros cubicos)
27/05/2010
Fonte: BP STATISTICAL REVIEW OF WORLD ENERGY . London: BP, jun. 2009. Disponível em: www.bp.com/worldenergy. Acesso em: 17 mar. 2010.
9 - ASPECTO ECONÓMICO
Consumo per capita 2008 Toneladas equivalentes de óleo
64
9.2 - CONSUMO
27/05/2010
9 - ASPECTO ECONÓMICO
Fonte: ANP/SDP. Acesso em: 24/05/2010 às 17h. 65
9.3 - PRODUÇÃO NO BRASIL
27/05/2010
9 - ASPECTO ECONÓMICO
Fonte: ANP/SDP. Acesso em: 15 abril 2010 às 13h30. 66
9.4 - ROYALTIES
Royalties são uma compensação financeira devida ao estado pelas empresas
concessionárias produtoras de petróleo e gás natural no território brasileiro e
são distribuídos aos estados, municípios, ao comando da marinha, ao
Ministério da Ciência e Tecnologia e ao fundo especial administrado pelo
Ministério da Fazenda, que repassa aos estados e municípios de acordo com
os critérios definidos em legislação específica.
A partir da Lei nº 9.478/97, a alíquota dos royalties passou de 5% para até
10% da produção, podendo ser reduzida a um mínimo de 5%, tendo em vista
os riscos geológicos, as expectativas de produção e outros fatores pertinentes.
27/05/2010
9 - ASPECTO ECONÓMICO
Fonte: ANP/SDP. Acesso em: 24 maio 2010 às 17h.
9.5 - ROYALTIES
67 27/05/2010
9 - ASPECTO ECONÓMICO
Fonte: ANP/SDP. Acesso em: 24 maio 2010 às 17h. 68
9.6 - ROYALTIES
27/05/2010
69
10 - CONCLUSÃO
10 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
27/05/2010
10 - CONCLUSÃO
70
10.1 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Para que o nosso planeta possa desenvolver-se de forma sustentável,
devemos avançar ainda mais na busca de novas tecnologias para fomentar os
combustíveis renováveis ou manter combustíveis menos poluidores(gás
natural) e, diminuir o uso de combustíveis fósseis que emitam altos níveis de
poluição atmosférica. Deste modo, preservando as riquezas naturais que o
mundo levou bilhões de anos para construir, e o ser humano pode destruí-las
em questão de séculos”. (Carlos Alexandre Calácio da Silva)
27/05/2010
71
11 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
27/05/2010
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GRANDES CONSUMIDORES INDUSTRIAIS DE ENERGIA E DE
CONSUMIDORES LIVRES. Cartilha do gás natural. São Paulo: ABRACE,2009. Disponível em :
<http: www.abrace.org.br/download/cartilha%20termica%202009.pdf >. Acesso em: 16 mar. 2010.
BRASIL, Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis. Boletim do gás natural.
Distrito Federal/Rio de Janeiro/ São Paulo/Bahia: ANP , nº 14, 2010. Disponível em : < http:
www.anp.gov.br >. Acesso em: 16 mar. 2010.
BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil. Art. 25 §2º, Art. 177 inciso I. São
Paulo: Saraiva, 2004. ( Coleção Saraiva de Legislação).
PARO, A. C. Estudo da contribuição do gás natural no setor elétrico – uma análise de cenários
de sua expansão no setor de geração termelétrico, co-gerão e residencial. 2005. 101p. Dissertação
( Mestrado em Engenharia Elétrica ) – Departamento de Engenharia Elétrica e Automação,
Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2005.
Poulallion, P. Manual do gás natural. Rio de Janeiro: CNI, Coase, 1986. (Coleção José Ermírio de
Moraes).
SANTOS, E. M. dos et. al. Gás natural: a construção de uma nova civilização . São Paulo: Est.
Av., 2007. v. 21, nº 59, 67-90 p. ISSN 0103-4014.
72
11 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11.1 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
27/05/2010
73
Obrigado!!!!!!
Atenciosamente, Carlos Alexandre Calácio da Silva.
Aluno do Curso de Graduação em Bicombustíveis
FATEC – Araçatuba
27 de maio de 2010
27/05/2010
“Agradeço a Deus pela saúde e o conhecimento, minha família pelo apoio nos
estudos e ao Sr. Paul Poulallion, pela contribuição na pesquisa e pelo envio do
manual do gás e outros materiais, obrigado”.
top related