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MADEIRA ENERGÉTICA

BNDESRio de Janeiro, 29 de maio de 2007

Mudança do Clima

Luiz Gylvan Meira Filho

Pesquisador VisitanteInstituto de Estudos Avançados

Universidade de São Paulo

Clima são as estatísticas (média, desvio padrão, etc.) das variáveis que definem o estado da atmosfera: Temperatura; Pressão; Vento (direção e intensidade); Precipitação; Umidade.

Uma estufa permite a entrada da radiação solar e bloqueia a saída da radiação infra-vermelho, aquecendo o interior.

O planeta Terra é uma estufa natural, porque certos gases na atmosfera são opacos à radiação infra-vermelho.

Os gases que produzem o efeito estufa, e que são emitidos pela ação humana são: Dióxido de carbono; Metano; Óxido nitroso; Hexafluoreto de enxofre; Hidrofluorocarbonos; Perfluorocarbonos.

A concentração atmosférica dos gases que provocam o efeito estufa aumentou nos últimos 250 anos, e continua aumentando devido à ação do homem.

Com o aumento da concentração do dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa na atmosfera, a estufa torna-se mais eficiente: aquecimento global.

Será necessário reduzir pela metade as emissões líquidas antrópicas de gases de efeito estufa até meados do século.

Isto é muito mais do que as reduções previstas no Protocolo de Quioto.

Face à mudança do clima, há somente três atitudes possíveis:

Inação – não fazer nada e aceitar os danos futuros;

Adaptação – quando possível, adaptar-se a um novo clima;

Mitigação das emissões – reduzir as emissões líquidas antrópicas de gases de efeito estufa.

Máximo efeito sobre o clima ocorre décadas após a emissão

15% do gás carbônico permanece na atmosfera por mais de mil anos

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Para decidir o que fazer, há que pesar o esforço de mitigar as emissões levando em conta os danos a serem evitados no futuro. A dificuldade é devida a dois fatores: Aversão ao risco; Valor hoje dos danos evitados no

futuro.

O planejamento racional visa maximizar uma função utilidade A função utilidade, numa primeira

abordagem, são os ganhos menos as perdas

As perdas incluem: Custo da mitigação das emissões Perdas associadas ao impacto da

mudança do clima no futuro Custo da adaptação.

A função utilidade mais apropriada para este caso inclui também: Fator de aversão ao risco, devido às

incertezas ainda existentes sobretudo quanto à magnitude dos impactos da mudança do clima

Taxa de desconto, necessária para calcular o valor presente líquido de ganhos e perdas no futuro.

Estudo Stern: Aspectos econômicos das mudanças climáticas. As estimativas dos custos de

implementação sugerem que o limite superior do custo anual previsto para as reduções de emissões compatíveis com uma trajetória que leve à estabilização da concentração de CO2e em 550 ppm será provavelmente da ordem de 1% do PIB até 2050;

Estudo Stern: Aspectos econômicos das mudanças climáticas. O estabelecimento de um preço para o

carbono através de impostos, comércio ou regulamentação é um fundamento essencial da política sobre as mudanças climáticas;

São necessárias políticas para apoiar o desenvolvimento urgente de uma gama de tecnologias de baixo carbono e alta eficiência;

Pelas regras do MDL, são gerados “créditos de carbono” pela redução de emissões, igual à diferença entre as emissões que ocorreriam na ausência do projeto (no cenário de linha de base) e as emissões que efetivamente ocorram (no cenário do projeto).

Oportunidades não exploradas (por não observância ao jurídico) notoriamente os biocombustíveis renováveis: Etanol Biodiesel Carvão vegetal renovável

Mudanças Climáticas eMercado de Carbono

Luiz Gylvan Meira Filho

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Mudanças Climáticas eMercado de Carbono

Luiz Gylvan Meira Filho

sequestro de co2 para 50000 hectares plantados em 10 anos (ver labela), com corte a cada 5

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Páginas úteis:

www.unfccc.int www.ipcc.ch www.stabilisation2005.com

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