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O 1n e ser1 um homem como os uutrn · ~1 As pessoas que querem censurar
os padres, quando eles incorrem em qualquer falta ou maldosamente lha atribuem, costumam, por vezes com certa malícia, perguntar : «Então os 'padres não são homens como os outros?»
A resposta a esta ·pergunta não é tão simp:es como parece, à pri· me:ra vista.
O padre é um homem como os outros, enquanto tem a mesma natureza, sente as mesmas tentações e está sujeito às mesmas faltas e misérias em •que o comum dos ho· mens costuma cair.
Mas não é um homem como os outros, enquanto está revestido de uma dignidade especial que, se lhe confer·e poderes divinos, também lhe acarreta responsabilidades mais graves. Foi objedo de uma escolha de Deus, foi chamado a um estado de vida que exige elevado grau de ·pureza, de ·renúncia, de abnegação e de espirito de sacri· fício, indispensáveis para o bom cumprimento dos gravfssimos deveres inerentes ao seu ministério.
No ·dia da sua ordenação, precedido de longos anos de estudo e de reflexão, foram-lhe confiados poderes divinos, foi chamado a ser
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o continuador da obra da Redenção, o dispenseiro tios dons do Céu, o médico das almas.
A partir desse dia, o padre deixou de se pertencer a si próprio ou à sua família , renunciou livremente à paternidade física, a ter uma mui·her e filhos seus, ·para se ded:car, com maior liberdade de mov:mentos, aos filhos dos outros. Não tem uma família exclusiva, porque está inserido na família de todos os fiéis que querem vê-lo disponivel. O padre pertence-lhes, têm o d:reito de exigir o seu sa· crifício. Foi expropriado •para utilidade de todo o povo de Deus.
Por isso, causa profunda mágoa e até justificado escândalo ver padres que parecem empenhados em confundir-se com o comum dos homens, adoptando a mentalidade do mundo, seguindo o mesmo estilo de vida, dedicando as suas energias ao exercício de actividades profanas e reservando para o exercício das funções sagradas as escassas ·horas livres que as ocupa· ções profissionais ou os cuidados familiares lhes consintam.
Os maçãos e os jacobinos da Re-
(<Cont . na 2.ª pág.)
ANO XII MARÇO 1DE 1970 N." 142
REDACÇAO: Secretariado Pmoquial - LORIGA - Serra da Estrelo Director Editor e Proprietário:
P.e ANTóN!O 00 NASGfiMENTO BARREIROS
Composição e I1npres·são: GRAIFIOA DE GOUVEIA, L.DA
Nos últimos tempos tem-se intensificado, como é do conhecimento público, uma acção de depravação moral que visa particularmente a juventude. Bastará notar que, durante o ano de 1969, foram apreendidos e destruídos c e r c a de 383.000 exemplares de publicações pornográficas, em grande parte exaltando práticas homossexuais e provenientes, sobretudo, do ·Brasil, da Holanda e dos .Países escandinavos.
O Governo, consciente da necessidade de reagir contra esta campanha de dissolução dos costumes, determinou às autoridades competentes a mais rigorosa vigilância tendente a permitir eficaz intervenção.
·serão adequadamente reprimidas a publicação e divulgação de quaisquer impressos, manuscritos, desenhos, carta. zes, anúncios, discos ou livros, revistas e publicações pornográficas, promovendo - se a efectivação da responsabilidade criminal contra os que concorrem para essa publicação ou divulgação.
Foi igualmente recomendado à ·Comissão de Censura dos .Espectáculos a maior atenção no exame de filmes e peças teatrais.
1As instituições, organismos ou pessoas interessadas na defesa dos costumes poderão colaborar no saneamento do am-
biente, dirigindo as suas queixas à 1Direcção-Geral de Segurança ou à Polícia Judiciária.
.Aplaudimos vivamente o Governo ao tomar esta medida. Importa que todos nós colaboremos nesta campanha de saneamento moral.
Há que atender a muitos calendários que estão expostos em tantas casas e que são um convite à dissolução dos costumes.
Há que atender a tantas revistas e livros que andam na mão da nossa juventude e que a corrompem.
IHá que atender a tanta literatura, que sob a capa de iniciação e educação sexual, são um veneno moral de intuitos vis e que se expõe em profusão em montras e escaparates das livrarias.
É preciso que sejam denunciados todos aqueles que se servem de impressos para corromper e destruir os bons costumes.
De nada vale um decreto do Governo se não houver quem o cumpra e faça cumprir.
10ra o cumprimento não depende só do Governo é preciso que todos nós c~laboremos também, denunciando todos aqueles que prevaricam.
Está em jogo o futuro da juventude, que o mesmo é dizer, o futuro da 1Pátria e não pode ·haver condescendências.
IA todos os nossos est.lmados ,leitores e amigos queremos desde iá desejár que tenham umas feliZf!S festas Pascais na alégria de Cr_isto Ressu~~itado.
{jJ ar:a ler e me~it:ar E a caridade de Jesus Cristo •há-de leva·r-te a muitas
in transigências ... nob i.Jíss imas também. Se não és mau e o •pare:es, és tonto. E essa ipa·lermi ce 'Ped ra ele escân-dalo é .pior que a real idade.
=+=
Quando se assiste a dela bidas manifestações de religiosidade de certas pessoas, que, porque desprezam os seus deveres profissionais, são geralmente mal conceituadas, dá ganas de lhes dizer ao ouvido: «Por favor, lenham a bondade de ser menos católicos!»
Se ocupas um lugar oficiaq, tens tamibém certos direitos inerentes ao exercí'Cio desse cargo, assim como determinados deveres.
Desvias-te do teu caminho, se por ocasião ou .com a escusa de uma obra divina. deixas por cumprir os deveres do cargo. P orque perderás o p :·estígio profiss ional, que é iprecisamente o teu anzol de pescador de homens.
Agrada-me o teu lema de apostolado. «Trabalhar sem descanso» . Para quê tanta precipi
tação? Não m e digas que é actividade: é voragem. (Es·crivá)
- ó Luisinho, quem bebeu ·o Ieite que estava aqui?
- Não sei, mamã. Mas o gato pôs-se muito encarnado qu ando en·traste ...
Ela: - Só queria sa·ber se tu gostas tanto de mim como eu gosto de ti.
Ele: - Para quê? Também eu gosto muito de sa1lmonete e nunca me ipreocupou saber se o salmonete gos·ta de mim.
Duas senhoras, muito amigas, encontram-·se e uma delas diz:
- Ca'lcu~e. minha querida ami. ga, que venho do instituto de be· leza ...
- Esta'Va fechado, ·não? i•nquiriu cruelmente a outra.
O médico arpairpa o cliente e diz: - Sinto a·qui uma grossura que
vou tratar de tirar. - Olhe •Já, doutor, -olhe •Já (excla
ma o cliente) . Cuidado, que isso é a minha carteira!
Num jantar de cerimónia, a 'dona da casa escreveu um bilhete e m3•ndou o criado entregá-lo à ac. triz que esta'Va sentada do outro la'do da mesa.
Não 1podendo Jer sem óculos. a adriz pediu a-o vizinho da esquer'Cla que 1esse para ela.
cFu'lana>. (dizia o bilhete) faça•me um fa.vor: seja amável com o homem que está à sua esquerda. Eu sei que ele é muito tolo mas converse com ele. ·
João foi consultar o médico, que lhe proibiu que bebesse vinho.
Mas l oâo prol esta: Proibir-me o vinho, nesta altura
em_ que ele baixoii de preço? !11 as, enlao, como hei-de provar à minha mulher que quero fazer um pouco de economia? ...
A·DIV~NHA
Ando sempre acompanhado, Que -só •não posso viver; Se me morre a companheira, Eu ·também hei-de morrer.
E, ·se a minha insepHável Ir e vir também lhe apraz, Se rp'ra 'lá fui adiante Quando •volto venho atrás.
Solução da última adi1vinha: O VENTO.
UT.ILl:DAIDES CASEIRAS
Para que as rosas brancas, malmequeres, ou outras f lo,.es, tomem a côr azulada, o que permite f ormar 11111 bonito «bouquet», merg11-gulham-se os pés destas flores 11a seguinte solução: anililia vegetal, dois gramas; nitrato de potássio, dois gramas; água, um litro.
DEFINIÇõES
Abismo - o que existe entre o que um ipdlítico diz e o que faz.
Abraço beijo do corpo inteiro. Acordeão - Instrumento inErpira
do no gesto de um •pescador que descreve o tamanho de um ipeixe.
RECEITA DE CULINARIA
EMPAIDÃO DE MASS.A TENRA
250 gr. de farinh a; 1 colher, ele sopa, bem ·aheia de manteiga; 1 colher, ele sopa bem .che ia, ele banha de porco; 1 colher, das ele •chá, ibem cheia, de fermen to inglês. Leite morno q. 1b.. Sal e pimenta ao paladar e 1 ovo inteiro.
Amassa-se tudo muito bem e deixa-se descansar durante meia hora . Estende-se a massa e didcle-se em d uas rpartes, com uma elas quais se forra, o tabuleiro, previamente untado de manteiga. Lança-se-lhe dentro o recheio que nós desejarmos, seja ele frango, vitela, ou porco.
Em seguida, cobre-se com a outrn .parte da massa e pinta-se com gema de ovo. ~1ete-se em forno méd io e, ·quando começa a gan har •cros ta, p hca-se com um garfo e borrifa-se muito bem com ·leite frio, indo novamente ao forno a fim de acabar ele cozer.
O recheio eleve ~ eva r bastante molho.
SEGREDO DE CULINARliA
Para obter boa carne assada não a e~pete, não a taipe, nem a borri.fe com água, se a assa r num tad10.
PENSAMENTO
O mal desta vida é que cada ve:: sobra mais m ês 1w fim do din l1 eiro ...
MEDICINA DOMÉSTICA
IlE:-JEFfCIOS DA CEBOLA A cebola é ~p l icada .contra
mui tas doenças, e os seus efeitos não se fazem esperar, se hou ver persistência nos tratame ntos. Na insónia, artri tismo, rouquidão, úl cera estomacal, etc., e como diurético é remédio bom e barato, ao alcance de todas as ·pessoas. Na rouquidão, por exemplo, basta uma colher ele sumo. duas 1·ezes por dia. Pode tamtbém apl icar-se nas dores ele dentes, na gengivite e na dirie, com bons resultados em fri•2ções a'iJropriaclas nas gengirns. Juntam ente com azeite, é usada em abcessos. panarkios, terçóis e a té em fri eiras, que tanto in cómodo causam e nas picadas ele insectos. '
O Padre será um homem como os outros ?
(Cont. da 1.• pág.)
volução Francesa e dos primeiros anos da República preten deram secu:ar:zar o padre, trcmsformando-o num funcionário público, num pensionista do Estado, O que eles não conseguiram, pretendem agorn a lguns sacerdotes fazê-lo; por isso, abandonam a indumentária e clesiásticc1, alguns querem alijar o fardo g~orioso do celibato e confund ir-se com os seculares, exercendo c:ctiv:dades profissi onai~ . e relv;nd:cando os mesmos direitos e liberdade de movimentos.
Todos aqueles, e felizmente são a imensa maioria, que se conservam fi éis aos comprom:ssos sagrados que assumiram ao subir os
degraus do altar, assi m como os catól icos esclarec:dos que desejam defender a dign idade do sacerdócio, devem un!r-se para peclir a Deus que dê Cios sacerdotes luz e força para que eles saibam conservar intacta a sua fé e a sua doação CIO serv:ço de Deus e elas alme1s que, hoje mais do que nunca , p recisc:m de encontrar no padre um gu:a seguro que os oriente, conselho prudente que os esclareça, força que os ampare, graça que ·. os sanlif:que, sal que os preserve da corrupção.
O sa l diluído na massa perde as suas propriedades e1ctivc1s e para nadei serve senão para ser calcado aos pés.
Reina por toda a «Comimidade Paroquial Loriguense» o maior entusiasmo.
Basta ver o interesse que muitas centenas de jovens e crianças têm mostrado, acorrendo «às co11f erências» de preparação para o Santo Crisma há um mês.
As comissões nomeadas estão a trabalhar no sentido de S. Ex.• Rev.ma o Senhor D . Policarpo da Costa Vaz, ter a recepção que merece. Ele é o nosso Pastor que vem em nome do Senhor. Trás credenciais divinas.
O programa da Visita Pastoral será o seg11i11te:
Às 11 horas recepção de s.a Ex.• Rev.ma e apresentação de c11m.primentos por todas as entidades oficiais, organismos e toda a paróquia e cortejo para a Igreja.
11,30 horas Missa concelebra. da com o Sr. Bis710.
13 l1oras almoço do Sr. Bispo com a com11nidade paroquial.
16 horas Santo Crisma e a seg11ir s11f rágio pelos mortos.
18.30 Re11nião presidida pelo Sr. Bispo com os organismos.
19.30 Jantar na residência paroquial.
·SACR0AMENTO
DiA ·C01NFIR1MAÇÃO
OU CRISIMA
Tu'do se prepara para a grande Visita Pastora'! de 15 de Março. Nela iserá admini·strado, a quem esUver preparado, «o Crisma».
I UM POUCO DE HISTóRIA: Já todos tomá:mos parte ·na celebração doi VigHia Pascal. Era nesta VigI!ia que outrora, em Roma recebiam o Bapfümo os catecúmenos que, cuidadosamen~e preparados pela iristruçãci religiosa <fundamentada· na· Biblia e .'ll'a Liturgia, juntaoYam a ·essa preparação o testo<imunho de \tma 'Vida cristã, assegurando deste mO'do com o auxílio da graça divina , •a perseverança e fidelidade ao Senhor.
O ·Ba1ptisrno era fasepará'Vel da C~mfil'lmação e da Eucaristia. Con· f.erido o primeir·o ·sacramento no Baiptisbério de S. João d·e Latrão, ·os nC>vos cri1Stãos, revestidos de túnicas lbmncas, portadores de Luz, eram es•perados .pe'lo Papa no Oratório de Santa Cruz, e ali, recebiam o ~acramento da Confirmação. Este sacramento se'lava, aperfeiçO'a.va, confirmava a obra de Deus CO· meçada •no Barptismo, e deste modo, aque'les ofühos de 'Deus, agora perfe'itos cristãos, estavam preipartados para partici'!lir pefa Comunhão Eucarística, naquela noite :pasca'1. Na manhã de iDomingo de ·Páscoa, na Ba.sfücta de Santa IMaria Maior, assistiam •à Missa de tAcção de Graças.
-A Confirmação. rectilfica, com-1pleta, dá carácher definitivo à 1Hliação d~vina recebi•da :no Baptis•mo.
]I V.IDA QUE SE ROBUSTEOE l?ARA O APOSTOLADO: O
Barptismo comunica ao Homem a oYrda di·vina; la Ccmfil,mação rO'bustece-a. No Baptismo somos aquelas «eriança.s recém-nascidas> de que lfa'la a Htul'lgia. A Confirmação f'az-nos aduqtos, so'ldados de Cristo, fortes e equipados para a quta contra o mundo com os seus princípios, icontra o demó·nio com os seus 'l:aços, e contra a nossa própria natureza com ·todas as suas transcendência·s desordenadas. Neste sacramento receibe o cristão ia fortaleza de ânimo 1para dar testemunho d·e Cristo, na sua vida neste mundo ctheio de corrupção que nega o Senhor, .Ee escanda'liza d 'Ele, ou não U comipremde.
iRevigorado :no Sacramento Crisma, o cristão aissume a resrponsia·bi·Hdad·e de ser apóstolo: é responsáJve'I pela salvação de todos os ·homens, é dar testemu•n'ho de Cristo a todos e em wda a parte.
!É a Confirmação o Sacramento do a•postolado que ·sõmente se preocu.pia com a 0g'1ória de Deus e ·a sa•~vação das a~mas.
III A CONFIRMAÇÃO E OS OUTROS SACRAMENTOS :
A Confirmação é o ·sacramento que dá o Espírito Santo. Todos os sacramentos dão com a .graça, o iEiE1pírito Santo. É todavia, à terceira pes>SOa d1i Santíssima Trindade que se atriobui o efeito próprio deste Sacramento a graça sacramental da Confirmação. Por este Sacramento ·se dá a mesma .graça, embo11a em medida dif.erente, que os a.póslolos recelberam no dia do Pentecostes.
Pela Paróquia CONSAGRAÇÃO E Bf:NÇÃO DAS
CRIANÇAS - No dia 2 de Fevereiro, festa àa Purificação de N.• Senhora e apresentação do Menino Jesus no Templo, foram apresentadas por seus pais, todas as crianças nascidas durante o ano.
O nosso Rev.0 Pároco depois da bênção das velas e da Santa Missa proferiu algumas palavrq.s alusivas ao acto, lançou a Bênção ritual sobre as crianças, que foram consagradas a N.• Senhora.
EXPOSIÇÃO DAS QUARENTA HORAS - Não faltaram adoradores· e:amigos ~· fazei·em companhia -a Jesus Sacramentado, na Exposição Solene das Quarenta Horas.
Lembramos a propósito que são muitas pessoas inscritas na Obra das «LÂMPADAS VIVAS> que têm por voluntária obrigação o com-
promisso de fazerem uma hora de adoração ao SS. Sacramento, uma vez por mês.
Nesta altura em que uma grande parte se encontra a trabalhar nas fábricas, era bem que outras, que estão em casa, viessem fazer a adoração.
Procurem ser fiéis os que pertencem à Obra, e que outros mais se inscrevam, por amor e desagravo •ao Senhor, tantas vezes esquecido e ultrajado no Sacramento do Altar!
REUNIÃO 'DE TODOS OS 0-RCMNISMOS COM O 'SEU IPAROOO -Afim d·e i·eestruturar o 1programa da Visita Paswral do •nosEo FJ..mo Prelado a Lori·ga, estiveram reuni'Clas as direcções dos diversos orga•nismos apostólicos. Ficou reso'lvido:
- Que a pregação preparatória comece dia 8 de Março com conJ'.erências especializadas para «Homens e Rapazes, Senhoras e Raparigas>.
- Que as confissõe.s !para a Comunlhão Pascal seriam durante to'Cla a semana de 8 a 14 de Março.
- Que o Senhor Bispo fosse recebido por toda a paróquia ao lugar da •Redondinha> e ali lhe fossem apresentadO<S cumprimentos de .Boas-Vindas, às '11 horas.
- •Missa concelebr.ada às J.;l,30. - Corpo de água oferecido pelJa
Comunidade Paroquial ao Sr. Bispo.
- Administração 'Cio Crisma às l6 horas.
- Diá'logo do Sr. Bispo com todos os elementos apostólicos após o Crisma.
ENCONTRO DE PROFESSORES: - -Estiveram em reunião de estudo, em Loriga, um grupo de .professores da nossa região.
O encontro foi rico, não só 1pela profundidade do •a.ssunto, como 'também 1pela ·aibertur.a e preocupação de descO'brir ·pistas para conseguir um mundo melhor.
MOVIMENTOS OPERARIOS: -Deslocaram-se à Covilhã e a S. Romão, a fim de darem conta de seus trabalhos. Esteve entre nvs uma dfrigente livre a visitar ·a secção sendo esperado na próxima semana, um dirigente da J.O.C. e alguns elementos da D irecção Geral da L.o.c .
As secções da A. c. pro1noveram com entusiasmo e generosidade o «dia do Salário> e da «Renúncia>·
GRUPO DOMINIQUE: - Três rapazes da nossa comuni'dade !paroquiai tomaram parte num curso «tlomi·ni•que> ·em Gouveia. Vieram cheios de entusiasmo e boa vontade. Oxa•lá que ·outr0.g jovens, tomem llJ'Hte nestes cursos de orientação 'VO'Cacionaq.
NúCLEO MISSIONARIO
Tem o nosso cNúdJ.eo 'Missionário> desde o primeiro momento da sua ;fundação, desemo1vido intensa actividade a !favor da.5 Missões.
SElMANA DA UNIDADE : - A pa.róquia esteive esta semana de ol'ação e sacrifício peJ13 unidade da Igreja. O nosso •pároco em cada dia deu um pensamento sobre a un.icladoe .e sua urgência.
No 'fim da cSemana> 'Vieram dois missionãrios de «Cucujães> dar a sua ccrlabo11ação para que o êxito fosse comp~eto . Derpois das confissões durante a tarde foi celebrada a Santa Missa.
Domingo houive três missa~ tendo º' Missionários pre!(ado em todas . Houve depois conferências es.pecia.
lizadas para a juventude e para os adultos, e foram •passados os filmes: Pe. Damião, Joselito, o Mata,Mata, e ·o Bucha Estica.
EXPOSIÇÃO MISSIONARIA: -As dez horas de domingo teve lugar a inauguração duma eJOposição missionária. A0briu a eXl.posição o noS<So venera•ndo pároco tendo 1proferido aq0gumas palavras sabre a g enerosidade da •paróquia a favor das Missões. O Rev.o Pe. João A!v.e'Jino, agradeceu tudo quanto a paróquia de Loriga lhes entrega•va a 1fa'Vor dos mai·s necessitados no Ultramar.
Além de muitas centenas de vestidos de s·enhora, homem, crianças e bebés, ·havia muitas a'}.flaias sagradas.
Foi entregue ainda aos missi0-nário,. 1.200$00 do cinema e outros 'Clonatiovos.
AGRA'DEC1MENTO - A famllia de António Nunes de Pina, mui reconhecidii, vem por este meio agrad ecer a tadas as pessoas que tão dedicadamente estiveram presentes com sua pafavra, oração ·e sacrifício, quer ainda acompanhando à sua última morada o .seu ente querido.
QU:AD.RO .OE HONRA
Ainda não é o •Quadro> que as férias da Páscoa e a visita a Lo!'iga de vários amigos de cA Neve> vai tornar maior. No próximo número o «quadro> será maior É que •A Neve> também gosta de receber amendoas pela Páscoa. Já agradecemos aos amigos:
Augusto Elias Correia, 20$; Jo. sé dos Santos Moreira, 15$; José Nunes dos Santos Porleta, 15$; António Aparício dos Santos, 15$; António de Brito Moura, (Angola) 300$; José Jorge Romano, 20$ ; Augusto Mendes Oliveira, 20$; Maria Irene Pinto de Jesus, 20$00.
A todos •A Neve> agradece.
ALEGRES FESTAS PASCAIS
Des·eja u Pároco, a todos os carlssimos paroquianos, nesta quadra festiova de Ressurreição do Senhor Jesus.
Anedotas Vários electricistas estão a
fazer uma instalação no11a. De repente. ou11em-se gritos afliti-11os.
O mest re: - Mas o que foi. rapaz? D iz lá o que te aconteceu?
O aprendiz: - apanhei uma abelha, mas não tinha isolamento.
Sem arrependimento sincero não poderá haver perdão dos pecados.
Mesmo no sacramento da Penitência Deus só perdoa os pecados àquele que está arrependido. ~ tão ev:dente esta afirmaãço que não precisa de demonstração.
Enquanto não houver arrependimento o pecador está num acto continuo de ofensa a Deus, logo não merece, nem mesmo deseja o perdão.
Mesmo quando apenas há pecados venia is, é preciso que haja a rrependimento deles para que sejam perdoados.
Quantas confissões serão mal fe :tas por falta de arrependimento! ...
Quantas desobrigas são um ultrage a Deus porque feitas sem dor sincera pelos pecados cometidos! ..
Se estamos na disposição de fazermos uma boa desobriga, e se não estamos mais vale não nos confessarmos, atendamos bem ao arrependimento dos pecados. ~
essencial e necessário para haver perdão.
Quem está verdadeiramente arrepend;do não quer voltar a pecar. O propósito de emenda é um corolário lógico do arrependimento. Se este existe e é sincero, ex'stirá certamente a disposição firme de empregar os esforços necessá rios para não se pecar.
Não confundamos, contudo, propós;to de emenda com impecabilidade. Depois duma boa confissão não deixamos de estar sujeitos às tentações e ao pecado e até é este o motivo porque devemos fazer um propósito firme, concreto e determinado para não voltarmos fàcilmente a pecar.
A outra condição necessaria para uma boa confissão refere-se à integridade.
No século XX já não deve haver cristão que pense que o Confessor é um homem curioso que gosta de saber o que os outros fazem. Todo o cristão já sabe que se deve confessar todos os seus pecados não é para que o Padre os fique a saber, mas sim para que sejam perdoados. Se não os manifestarmos sinceramente não poderão ser perdoados.
Se os não dizemos é porque não queremos que nos sejam perdoados. O pecador pede perdão a Deus daquilo que expõe na confissão. logo é preciso expor os pecados por uma confissão íntegra ·para que Deus possa perdoar.
Apenas um último conselho, em ordem a todos fazerem uma boa confissão.
Ninguém ·pensa que vai fazer um favor ao Pároco ou ao Confessor, indo-se confessar. Antes, quem faz favor é o Confessor ao penitente porque lhe dá o maior bem: o perdão dos pecados e a graça de Deus.
O . . Helder da, C8mara ~ no Vaticano
No passado dia 27 de Janeiro D. Helder da Cdmara, Arcebispo do Recife, teve um encontro com Paulo VI, que não ·via desde há dois anos. «0 Papa reconfortou prof1mdame11te a minha alma de Bispo» -precisou ele. Regresso com o dobro da coragem. Para mim, .! muito agradável falar com o Papa. Falei da víoMncía que percorre o mundo e das minl1as esperanças de uma união dos l1omens de boa vontade, da s11a colaboração para além dos ·partidos, das raças e das ideologias».
SEM~NA SPJNM
Esta é o centro do ano lit.tí.rgico. O Igreja desenrola diante de nós todo o esplendor da sua liturgia. Cada um de nós, porém, deve ser um actor nesta participação da vida de Cristo e não meros espectadores. Os mistérios de Cristo não 11odem separar-se da nossa vida.
1A CUA DO SBNHOR
Quinta Feira Santa foi em todos os tempos, de.pois de Cristo, considerado o dia do Amor. Na última ceia com os seus discípulos instituiu a Eucaristia e para perpetum esta instituiu o sacerdócio. Jesus partiu e ficou connosco. Foi o melhor dom, a mais bela prenda que podia dei:rar--nos: a EUCARISTIA.
Dois senti1nentos devem encher a alma de todos nós: gratidão e amor.
A celebração da Eucaristia deve ser a grande festa de toda a família paroquial, participando do mesmo pão para termos a mesma vida. Onde estiver o. amor aí está Deus. Uniu-nos o amor de Cristo. ExuUemos e alegremo-1ws nEle. Afastemos as dfoisões e discórdias malignas. <~Doti-vos um mandamento 11ovo: amai-vos uns nos outros como eu vos amei».
ll'!AIXÃO E 1MORr.E 00 SENHOR
Depoki da ceia o Senhor foi preso, julgado ·e condenado à morte.
Comemoramos em Sexta Feira Santa os sof rímentos e morte de Jesus. Os seus inimigos deram-Lhe a morte mais infame, reservada aos escravos, a morte de cruz. 'Alfas o qt1e eles julgaram ser o fim, foi o ·princípio da Redenção. Foi a cruz que nos salvou. Por isso, a nossa tristeza neste dia ·deve ser calma e serena. O sacriffcio de Cristo completou-Se, mas o pecado foi destmído. Cristo morrendo destruiu a mort.e.
Os nossos sentimentos devem ser de nrrependime'll to e de gratidão por tão grande beneffcio.
VIGILllA PA'S'C'~L
No dizer de S. Agostinho a Vigília Pascal é a mãe de todas as vigllias. É o centro de toda a vida ou liturgia cat6líca.
Para ele convf!rge a Quaresma inteira e o resto do ano, porque cada domh1go do ano deve ser para os Cristãos uma pequena Páscoa.
Vivamos intensamente esta vigília comungando e renovando seriamente as nossas promessas do baptismo.
A luz é slmbolo de Cristo Ressuscitado. No drío pascal se acendem todas as velas. Logo de Cristo devemos receber todos a Tu::; e o amor da vida sobrenatural.
ALELUIA
Eis uma palavra sem tradução que significa alegri.a, vitória.
Com esta palavra, o cristão verdadeiro ma11i.f esta a sua alegria pela vitória de Cristo, seu Chefe, sobre a morte e o pecado. Eis a grand.e vitória da luz contra as trevas, da graça sobre o pecado, ·da vida sobre a morte.
PASCOA
No dia v inte e nove do corrente, celebra a Santa Igreja, em todos o mundo cat.ólico, a sua maior solenidade a Páscoa.
Esta palavra significa passagem da morte à vido. Logo triunfo, vitória.
Assim como Cristo está vivo para nunca mais morrer, assim nós deve-nws sempre estar ·ressusci.tados do pecado pela graça, i:iver sempre unidos a Ele e mortos para o ·pecado, quer dizer que a vida recebida no nosso baptismo deve ser sempre mantida e conservada em nós.
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