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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Título: Jogos no Ensino da Matemática para o 6º ano
Autora: Maria de Fátima Vidal
Disciplina/Área
Matemática
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Presidente Tancredo Neves Avenida Ivo Jangada-s/n- centro
Município da escola
Imbaú
Núcleo Regional de Educação
Telêmaco Borba
Professor Orientador Prof - Doutor Luis Antonio R Grados
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Relação Interdisciplinar
História – Língua Portuguesa
Resumo
O presente material didático tem a finalidade de contribuir através dos jogos lúdicos, no processo ensino aprendizagem dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, visando a organização do pensamento lógico matemático, para que os mesmos compreendam os conteúdos estudados e percebam as articulações que ocorrem com outras áreas do conhecimento, principalmente ao que consiste as quatro operações básicas, com essas atividades lúdicas e desafiadoras, espera-se colaborar para o aumento de suas competências e habilidades necessárias ao aprendizado dos mesmos e assim corroborar com seu sucesso escolar.
Palavras-chave
Jogos- aprendizado - habilidade
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Alvo
Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O
SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
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APRESENTAÇÃO
Esta unidade didática através de jogos lúdicos tem como objetivo nortear
as atividades de aprendizado dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, para
que os mesmos desenvolvam seus conhecimentos matemáticos envolvendo os
conteúdos das quatro operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação,
divisão), para tanto, serão utilizados alguns jogos onde os educandos possam
através desses serem estimulados a pensar e a desenvolverem o raciocínio lógico
matemático, juntamente com as estratégias operacionais dos jogos lúdicos, e
assim buscar subsídios para que o aprendizado da Matemática seja prazeroso e
didaticamente aproveitado pelos educandos, visando o aproveitamento de todo
aprendizado que garanta aos mesmos o sucesso em seus estudos, conforme
pode ser visto nas palavras de Oliveira (2007, p. 5), ao enfatizar que: “Quando
crianças e jovens brincam demonstram prazer e alegria em aprender”.
Instruir-se, através desse ensinamento que será vivenciado em toda a sua
vida escolar, contribuindo assim para o seu êxito nos bancos escolares, bem
como fora dele, em sua vida extra classe.
A referida Unidade Didática será desenvolvida proposta partir do contexto
e da realidade do Colégio Estadual Presidente Tancredo Neves, uma vez foi
observada a dificuldade que os alunos apresentavam na aprendizagem das
quatros operações fundamentais e tomando por base esta dificuldade é que se
propôs trabalhar o lúdico a partir dos jogos com cunho pedagógicos no intuito de
possibilitar a esses alunos uma condição mais abrangente no aprendizado de
forma significativa e concreta em torno das questões relacionadas a este
aprendizado.
É fato que o jogo se tornou um recurso essencial e construtivo no
processo de assimilação do conhecimento, onde os alunos têm a possibilidade de
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aprender os conteúdos indicados brincando de forma prazerosa e identificadora
da essência que tem a disciplina da Matemática.
De forma que, ao se pensar numa prática adequada que foi optado por
inserir o lúdico neste processo, também por acreditar ser esse um caminho
favorável, visto ser de fácil compreensão. Esse método, além de possibilitar o
desenvolvimento cognitivo, sugere a criatividade proporcionando aos alunos a
oportunidade de aprender brincando.
A importância desta prática, leva em conta que a ludicidade é essencial
no que diz respeito à compreensão e à construção do conhecimento dos alunos
quando este está em processo de desenvolvimento cognitivo.
Nesta Unidade Didática ora elaborada, que faz parte dos requisitos
escolhidos pelo Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de
Estado da Educação do Estado do Paraná, em conjunto com a UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE PONTA GROSSA, pretende-se contextualizar uma das realidades
da escola na atualidade, no que diz respeito ao ensino aprendizagem voltado para
a Matemática.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Partindo do pressuposto teórico que o jogo tem uma estratégia facilitadora
no processo ensino aprendizagem, enquanto atividade lúdica e educativa, como é
citado no PCN de Matemática “Além de ser um objeto sociocultural em que a
Matemática esta presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos
processos psicológicos básicos, supõe um fazer sem obrigação externa e imposta
embora demande de exigências, normas e controle” (2000, p. 29).
Neste contexto ao se trabalhar com jogos, nas aulas de Matemática
há que se estar ciente dos conteúdos e objetivos a qual o mesmo foi proposto.
Como bem destaca Kishimoto (1998).
A educação é entendida como um direito de todos, e à escola cabe a
grande responsabilidade de favorecer a realização individual e social do ser
humano. Neste sentido, o Ministério da Educação, Cultura e Desporto (MEC)
confirma em sua trajetória a prioridade em educação ao cidadão brasileiro.
Tomando como significado maior a soma de esforços das diferentes e variadas
partes, elegendo assim, os diversos órgãos do MEC e demais instituições dos
governos federal, estaduais e municipais, que estejam de alguma forma,
envolvidas na ação social, como também a comunidade em geral.
Todo esse esforço contempla a tentativa de alocar mais recursos
financeiros; e, ao mesmo tempo mais recursos humanos em quantidade e
qualidade suficientes para a expansão e melhoria do ensino.
Várias teorias em torno da problemática educacional têm enfatizado o
caráter de prática social da educação. Naturalmente que tal concepção funda-se
na própria natureza social da pessoa humana (BAZÉ, 2010).
Não obstante, percebe-se que em se tratando da Matemática, esta
sempre esteve presente em diversos campos da atividade humana. A
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aprendizagem de Matemática é concebida em sala de aula num momento de
interação entre a Matemática desenvolvida pelo meio científico e a Matemática
desenvolvida pelas concepções alternativas dos alunos, ou seja, a Matemática do
cotidiano (OLIVEIRA JR, 2012).
Motivo pelo qual o aprendizado da Matemática nas séries iniciais, como o
ensino fundamental, é difícil de ser interpretada, principalmente se houver uma
certa resistência dos docentes em relação a disciplina, onde o ensino de
Matemática não se interliga consigo própria, permanecendo fechada em si.
A matemática apresentada nas escolas segundo concepção de
(OLIVEIRA JUNIOR, 2012)
[...] é a-histórica, não sendo parte de nossa cultura estreitando o relacionamento dos problemas sociais com a realidade do cotidiano em que os alunos estão inseridos, prevalecendo uma ideologia tradicional, reforçando o fracasso escolar.
O que segundo este mesmo autor, “[...] dificulta o aprendizado dos alunos
levando-se em consideração as mais variadas dificuldades no processo de
ensino-aprendizagem da Matemática” (OLIVEIRA JUNIOR, 2012).
Então, fica um questionamento para que se possa minimizar, prevenir ou
erradicar os problemas referente ao ensino da Matemática, o que pode ser feito?
O desenvolvimento de atividades lúdicas e sua aplicação nas práticas
pedagógicas do ensino, em particular da Matemática, com a possibilidade de ser
redimensionada toda essa problemática que se abeirou das salas de aulas em
relação ao ensino aprendizagem, de longa data vem sendo aplicado por alguns
educadores, visto que já que o jogo traz um fascínio e provoca emoção,
despertando no aluno, algo em torno do entusiasmo, do dinamismo, causa alegria
e floresce a criatividade.
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Tudo isso passa a fazer parte do cotidiano escolar como incentivo ao
aprendizado. Tendo em vista que a criança em sua essência traz latente em si, o
instinto natural do ato de brincar. Assim, compreende-se que o lúdico passa a
desenvolver os jogos e as brincadeiras em contrapartida, uma proposta
pedagógica que viabilize o processo de aprendizagem, onde faz necessário que
os professores estejam atentos com a necessidade de inserir em sala de aula
este recurso, esta nova linguagem chamada Lúdico ou ludicidade (JUNQUEIRA &
MARIN, 2012).
O jogo, conforme vem sendo enfatizado na literatura atinente tem uma
estratégia facilitadora no processo ensino aprendizagem, enquanto atividade
lúdica e educativa, e conforme é aludido no PCN de Matemática, tem sua
importância fundamental em todas as etapas do ensino, motivo pelo qual denota-
se que
Além de ser um objeto sociocultural em que a Matemática esta presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos, supõe um fazer sem obrigação externa e imposta embora demande de exigências, normas e controle (MEC/ PCN, 2000, p. 29).
Torna-se viável neste contexto que ao se trabalhar com jogos, nas aulas
de Matemática há que se estar ciente dos conteúdos e objetivos a qual o mesmo
foi proposto. Como bem coloca Kishimoto (1998): “[...] o jogo utilizado pela escola
surge sempre como um recurso para a prática dos objetivos educativos”.
Logo quando for planejado o uso dos jogos nas aulas de Matemática, deve
ser considerada a sua dimensão educativa, e também de socialização, pois
quando jogam os educandos interagem entre si, dessa forma o jogo é uma
maneira de socialização, há que se levar em consideração o que é defendido por
Silva (2007), quando se refere ao tema, enfatiza que: “O trabalho com lúdico
contribui na formação de cidadãos conscientes e éticos, preparados para
enfrentar os desafios da vida”.
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Para que isso ocorra se faz necessário que os jogos a serem aplicados
em sala de aula sejam bem planejados, pois ante de aplicá-los é preciso analisar
e avaliar o mesmo no sentido de verificar se sua aplicabilidade irá atingir os
objetivos propostos, pois o mesmo deverá ter caráter lúdico, mas sem perder o
caráter educativo.
Nesta fase da vida é importante, também entender que o lúdico extrai das
crianças um mundo imaginário que nele pode ser utilizada a aprendizagem de
forma prazerosa, onde podemos inserir os conteúdos e propostas metodológicas
de acordo com o nível de aprendizagem, sendo que seu ensino será mais
significativo com a aquisição da forma lúdica de ensinar (JUNQUEIRA & MARIN,
2012).
Ao professor, cabe ainda, a difícil tarefa de educar, ensinar e ter paciência
para com as dificuldades que o aluno apresenta, sendo que se faz importante
indicar caminhos, sem que com isto queiramos percorrer caminhos alheios, posto
que a vida se faz a cada passo, a cada momento, a cada opção feita, a cada ato
praticado, cada palavra dita (ou omitida), cada mão estendida, cada sorriso dado,
a cada lágrima derramada, seja de alegria ou de dor (VARGAS, 2011).
Um conceito relacionado ao fato da aprendizagem em torno da
Matemática é que a finalidade dos problemas de Matemática não é a de preparar
só para a Escola, mas sim, a de habilitar para as ocupações normais da vida. Por
essa razão, devem provir de situações reais da vida dos alunos ou de situações
que os mesmos possam compreender como capazes de ocorrer com frequência.
Para que forçar os nossos estudantes a efetuarem cálculos e transformações
totalmente inúteis (FRAGOSO, 2001).
A educação faz parte integrante da vida do indivíduo em sociedade.
Tendo em vista que é através desse processo educacional que ocorre sua
formação ao longo do processo evolutivo para torná-la uma pessoa de bem na
sociedade onde está inserido.
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À medida que se atribua, em plenitude, à educação seu exato papel no
protagonismo das transformações sociais surge daí, a necessidade de induzir a
pesquisa e descoberta de soluções, que, além de criativas, tem de ser
dimensionadas em escala unilateral em busca das melhorias que se pretende.
Em seu contexto geral, sabe-se que a escola desempenha uma função
social distinta. Logo, os profissionais da educação têm plena consciência de suas
atribuições; buscam, portanto, o desenvolvimento de um trabalho pedagógico que
inspire confiança, dedicação e acima de tudo, com qualidade e eficiência.
No entanto, para que haja realização profissional, há que se levar em
consideração que, o êxito no aprendizado do educando decorre não somente
destes esforços, cabe, também aos pais ou responsáveis e a própria sociedade
entrarem com seu papel e contribuir na divisão das responsabilidades
educacionais. A educação é um serviço público, e o pai, um cidadão que deve
acompanhar e trabalhar pela melhoria da qualidade do ensino.
Formar o cidadão apropriado com o modelo que a sociedade requer é um
fator que emerge tempo, investimento e muito esforço para desenvolver sua
capacidade e competência para criticar, criar e transformar a realidade que o
cerca.
O governo vem buscando fazer sua parte, investindo em educação, em
cultura, em esporte e laser, para tirar das ruas uma maioria de crianças e
adolescentes que perambulam pelos rumos dos tóxicos. No entanto, isso tudo
ainda não basta para vencer a demanda social que emerge a qualidade na
educação brasileira e de vida sustentável para todos.
A Matemática move o mundo desde sua formação, portanto, entender as
regras Matemáticas e aplicá-las no cotidiano escolar, é uma arte de difícil
consolidação, mas prazerosa quando se consegue atingir a meta preconizada
antecipadamente.
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ATIVIDADES
Como o objetivo proposto está focado nas quatro operações
fundamentais da Matemática (adição, subtração, multiplicação, divisão), são
colocados aqui alguns jogos, a serem trabalhados, lembrando que antes de ser
iniciada as atividades, se faz necessário que o educador tenha repassado aos
educandos todas as características e regras, e os objetivos do jogo que é de
cunho pedagógico, devendo, portanto, ser explicado aos alunos que eles
precisam ter em mãos um caderno para as anotações, onde devem registrar sua
participação no mesmo. Conforme enfatiza Grando (2000) em sua proposição,
são sete momentos pedagógicos para a intervenção pedagógica com jogos nas
aulas de Matemática: familiarização com o material do jogo, reconhecimento das
regras, jogarem para garantir regras, intervenção pedagógica verbal, registro do
jogo, intervenção escrita e jogar com competência.
Exemplo 1 - JOGO – TRILHA
Fonte: Arquivo da autora
• Material utilizado
- Uma trilha - confeccionada previamente pelo educador (com as quatro
operações fundamentais)
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- Tampinhas de garrafas de cores diferentes ou botões coloridos
- Lápis e papel para as anotações
- Um dado numerado de um a seis
• Regras do jogo
- Jogo em dupla ou em quarteto;
- Cada participante escolherá uma ficha (tampinha ou botão)
- Eles devem decidir entre os mesmos quem começará o jogo ;
- Cada jogador lançará o dado e verificando a casa em que deverá
“ficar” colocando ali sua ficha e em seguida resolver a operação
ali descrita;
- Se acertar o operação, segue em frente;
- Se errar passa a vez;
- Após cada jogada eles deveram anotar seus jogos;
- Vence quem chegar primeiro
• Objetivos do jogo
Os objetivos do jogo são o aprendizado das quatro operações, o
respeito, a socialização, pois como os mesmos devem decidir entre si quem
jogará primeiro, aí já se dá o início da socialização e o respeito entre eles,
deixando assim a atividade mais atrativa e prazerosa.
• Curiosidade histórica
Trilha ou moinho - é um tradicional e antigo jogo de tabela, que
surgiu na Europa e desfrutou de grande popularidade nos países do Velho
Mundo, durante toda a Idade Média.
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Exemplo 2 JOGO – DOMINÓ
Fonte: Arquivo da autora
• Material utilizado
- Um jogo de dominó confeccionado pelo educador contendo as
quatro operações fundamentais usando-se somente os números
naturais;
• Regras do jogo
- Joga-se em dupla ou em quarteto;
- Coloca-se uma peça ao centro da mesa com a operação
matemática virada para cima;
- Distribui-se cinco peças a cada jogador;
- As peças restantes deverão ficar sobre a mesa viradas para baixo
e misturadas;
- Começará o jogo o aluno que tiver a peça que corresponda a
resposta da peça que estava virada para cima;
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- Caso não haja aluno com a peça correspondente, os mesmos
decidem quem começará o jogo, pegando uma peça que esta
virada sobre a mesa;
- Se o aluno não souber resolver a operação deve passar a vez;
- Ganha quem resolver corretamente todas as operações e não ficar
com peças sobrando.
• Objetivos do jogo
Os objetivos do jogo são o aprendizado das quatro operações, o
respeito, a socialização, pois como os mesmos devem decidir entre si quem
jogará primeiro, então ai se dá o início da socialização e o respeito entre eles,
deixando assim a atividade mais atrativa e prazerosa.
• Curiosidade histórica
O jogo aparentemente surgiu na China e sua criação é atribuída a um
santo soldado chinês chamado Hung Ming que viveu de 243 a.C a 182 a.C. O
nome dominó provavelmente deriva da expressão latina “dominó gratias”
(“graças ao Senhor”), dita pelos padres europeus para assinalar vitória em uma
partida.
• Exemplo 3
JOGO – CRUZADA - Cruzada usando as quatro operações Complete a palavra cruzada abaixo: 1- Na adição podemos dizer ....... ou total
2- Quarenta e quatro dividido por onze
3- Quando subtraímos números do minuendo temos a...
4- Cento e trinta menos cinquenta
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5- Quando subtraímos o número doze do número vinte,o número vinte passa a ser
chamado de...
6- Quando somamos números chamados de parcelas estamos realizando a ..
7- O pai da Matemática
8- Duzentos e vinte cinco dividido por quarenta e cinco
9- Cento e vinte multiplicado por cinco
10- Dezoito mais vinte e dois
• Material utilizado
- Folhas de papel contendo cruzadas confeccionadas pelo professor;
- Lápis e borracho
• Regras do jogo
- Jogo é individual;
- O educador distribuirá uma folha com a cruzada de Matemática a
cada aluno;
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• Objetivos do jogo
Aprimorar a estratégias de cálculo mental, noção e espaço,
raciocínio matemático e o uso da tabuada.
• Curiosidade histórica
As primeiras cruzadas modernas foram elaboradas por Arthur
Wynne e publicadas no jornal New York Word, em 1913. Entretanto, uma forma
rústica do jogo já existia no Antigo Egito. Durante a Segunda Guerra Mundial, as
forças armadas britânicas recrutaram especialistas em palavras cruzadas para
tentar decifrar códigos.
Exemplo 4
QUADRO COM AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Complete o quadro com as quatro operações fundamentais, usando somente os números naturais
14
+
8
:
2
=
11
_
x
x
8
x
4
_
=
25
x _
+
3
+
+
12
=
30
=
=
=
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• Material utilizado
- Folhas de papel contendo cruzadas confeccionadas pelo professor;
- Lápis e borracha.
• Regras do jogo
- Jogo é individual;
- O educador distribuirá uma folha com a cruzada de Matemática a
cada aluno;
• Objetivos do jogo
Aprimorar a estratégias de cálculo mental, noção e espaço,
raciocínio matemático e o uso da tabuada.
Exemplo 5 - Boliche da Adição
] Fonte: Arquivo da autora
• Material utilizado
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- Dez pinos,cada um contendo um número natural (colocado pelo
educador);
- Duas bolas.
• Regras do jogo
- Joga-se e um a nove alunos;
- Cada aluno deverá arremessar duas vezes;
- Os alunos deverão fazer a adição dos pinos derrubados(todos os pinos
contém números naturais)
- O professor anotará a resposta dos educandos;
- Ganhará o jogo quem acertar o maior número de adição;
- Aqui não é valido o “Strike”
• Objetivo do jogo
Os objetivos deste jogo são o aprendizado a adição com números
naturais, a elaboração e a construção dos cálculos mentais e a socialização.
• Curiosidade histórica
São muitas as histórias sobre o aparecimento do jogo de boliche, uma
das versões correntes ao aparecimento do jogo que se transformou em esporte
relata que um arqueólogo inglês encontrou na década de 1930, uma tumba de
3.200 a.C. de uma criança egípcia com pinos e bolas que poderiam ser de um
jogo, talvez até um tipo de boliche primitivo. A versão com os dez pinos (“ ten-
pin”) dispostos na forma triangular , é a que mais conhecemos foi criada nos
Estados Unidos no século XIX.
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Exemplo 6 Jogo da Memória
Fonte: arquivo da autora
• Material utilizado
- Vinte Cartões, sendo dez contendo as quatro operações fundamentais
utilizando somente os números naturais e dez contendo as respostas destas
operações.
• Regras do jogo
- Joga - se em dupla;
- Coloca-se sobre a mesa os cartões com as faces contendo as
operações e os cartões que contém as respostas viradas para cima, arrumadas
em fileiras e colunas de cinco por quatro ou vice-versa;
- Dá-se um tempo aproximadamente uns cinco minutos para que os
educandos memorizem os cartões;
- Em seguida vira - se todos os cartões, com a face contendo as
operações e respostas das mesmas para baixo;
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- Os alunos decidem entre eles quem começará o jogo;
- Cada aluno deverá na sua vez , virar dois cartões e mostrar ao outro
colega;
- Ele deverá tirar um cartão contendo uma operação e o outro cartão
deverá ter a resposta correta a operação do cartão que esta em sua mão;
- Ganhará o jogo quem conseguir ficar com mais cartões.
• Objetivo do jogo
O Objetivo deste jogo é a aprendizagem das quatro operações
fundamentais, a socialização a elaboração e a construção dos cálculos mentais.
• Curiosidade histórica
O jogo da memória é tão antigo que ninguém sabe ao certo onde
surgiu,uns dizem que foi no Antigo Egito ou em países do Oriente Médio, já outros
preferem datá-lo mais recentemente e atribuem sua invenção aos chineses. Mas
certo é que o jogo da memória podem ter sido inventados muito antes da datação
que qualquer corrente possa determinar.
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AVALIAÇÃO
Segundo as diretrizes curriculares da educação básica do Paraná, no
Caderno de Matemática é citado que
[...] considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele (DCE, 2008, p. 69).
Para que o educando seja avaliado segundo o DCE, a avaliação será
realizada por meio de observação e acompanhamento do mesmo, em suas
atividades diárias, verificando o seu desempenho e seu desenvolvimento ao que
tange as quatro operações fundamentais que é o nosso objetivo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
No contexto escolar, o conhecimento do desenvolvimento da atenção
permite ao professor criar condições para motivar e propor atividades, que
permitem o interesse dos alunos e sugere-se não sobrecarregá-los com muitos
estímulos. Os jogos, em seu contexto geral, costumam estimular a atenção e
concentração de qualquer criança. E são feitas recomendações para não exceder
naqueles que são competitivos e geradores de ansiedade, em particular quando
se trata de aluno com dificuldade de aprendizagem como a matemática.
Neste sentido, o apoio que o professor encontra nos PCN’s,
indiscutivelmente, contempla aspectos que envolvem e justificam a necessidade
de consulta e de se vivenciar a pluralidade da cultura local, porque especifica os
objetivos a serem alcançados no decorrer do período em que os alunos estão
compartilhando o espaço escolar com seus educadores.
Com base no exposto e na necessidade de identificar e buscar
mecanismos de ação para a aquisição da aprendizagem na área da Matemática é
que se apresenta este trabalho com jogos lúdicos objetivando contribuir com o
estudo sobre a aprendizagem e subsidiar as práticas pedagógicas para que
ofereça respostas educativas aos educandos que demandam toda atenção.
Com essa Unidade Didática espera-se ter colaborado com os educandos
que estão sob a responsabilidade desta pesquisadora, seja no sentido de
melhoria de seus conhecimentos; e, principalmente no que diz respeito às quatro
operações fundamentais que foi o objetivo principal desta unidade; bem como, a
sua socialização, pois através dos jogos eles interagiram com seus colegas de
classe fazendo assim, com que tivessem um maior índice de desenvolvimento
social e interação como um todo.
A experiência comprova que os níveis ou formas de conhecimento, mais
ou menos verdadeiros, conscientes ou não, constituem para as pessoas as
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chaves de leitura do mundo. Esses referenciais têm reflexos objetivos na práxis
social. E é, precisamente, a partir do tipo de compreensão do mundo que os
seres humanos fazem opções e definem suas práticas.
Afinal, “[...] a Matemática é o alfabeto com o qual DEUS escreveu o
universo” (Pitágoras).
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REFERÊNCIAS
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