palestra open innovation - allagi - maio 2008 - inovação aberta no brasil
Post on 18-Nov-2014
5.622 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
Open Innovation e o Cenário Brasileiro
Criação de Programas de Inovação
O que é Open Innovation?
Pesquisa Desenvolvimento
Empresa A
Empresa B
Closed Innovation
Investimento em P&D
Novos Produtos
Nova tecnologia
Aumento de vendas e lucros
Closed Innovation
Closed Innovation
Nós mesmos devemos descobrir, desenvolver e
vender
Se descobrirmos antes, conseguiremos colocar no
mercado primeiro
Se nós criarmos as maiores e melhores idéias
em nosso setor, venceremos
Devemos controlar nossa Propriedade Intelectual, a
fim de que nossos concorrentes não lucrem
com nossas idéias
Devemos contratar os melhores talentos
Distribuição do conhecimento
Distribuição do conhecimento
Investimento em Venture Capital - EUA
...
...
...
Fonte: National Venture Capital Association
P&D nas empresas
Fonte: National Science Foundation, Science Resource Studies, Survey of Industrial Research Development
Gastos com P&D nos EUA por tamanho de empresa
Tamanho Empresa 1981 1989 1999 2005
< 1000 funcionários 4,5% 9,0% 22,5% 24,0%
1000–4999 6, 0% 7,5% 13,5% 15,5%
5000–9999 6,0% 5,5% 9,0% 8,0%
10000–24999 13,0% 10,0% 13,5% 15,0%
25000+ 71,0% 67,5% 41,5% 37,5%
Crescimento da Receita vs. P&D
Fonte: Dado da Indústria Farmacêutica, extratido de Henry Chesbrough , Open Business Models, 2006
11%
15%
Investimento em P&D
Novos Produtos
Nova tecnologia
Aumento de vendas e lucros
Aquisição ou abertura de
capital
Engenheiros-chave abrem novo negócio
Venture Capital
Caso Xerox PARC
Caso Xerox PARC
Fonte: Henry Chesbrough ,Open Innovation, 2003
Valor de mercado Xerox vs. Spin offs
Xerox
Soma
Fonte: Henry Chesbrough ,Open Innovation, 2003
Caso Xerox PARC
Sucessos:
• Venceu a barreira de entrada da tecnologia de xerografia
• Sobreviveu à concorrência de empresas japonesas
Fracassos:
• Não foi capaz de identificar valor em algumas tecnologias desenvolvidas no PARC
• Não soube oferecer ao mercado soluções diferentes do seu modelo de negócios
o Para vencer deve-se pensar alguns movimentos adiante
o Objetivo é buscar posição de controle
o Peças conhecidas
o Tabuleiro bem definido
o Ninguém tem toda a informação
o Para continuar no jogo, você deve decidir se paga ou não para ver a próxima carta
o Se tiver uma boa mão deve decidir se aumenta a aposta ou não
Open Innovation
“Novo paradigma que considera que as empresas podem e devem usar idéias internas e externas, assim como caminhos internos e externos para o mercado”
Pesquisa Desenvolvimento
Empresa A
Empresa B
NovoMercado
MercadoAtual
MercadoAtual
Licenciamento
Spin in Aquisição
Spin out
Open Innovation
Caso IBM
Modelo Fechado (1945-1980)
• Invenção do curso de Ciências da Computação
• Investimento em P&Dpara manter hegemonia
• Sistema 360 –desenvolvimento vertical
• Gestão defensiva de PI
• Componentes não estão à venda
• Terceirização de tecnologias consideradas não críticas
Transição (1980-1992)
• Erosão 1: Disseminação das Ciências da Computação
• Erosão 2: VentureCapital
• Erosão 3: Migração de talentos
• Erosão 4: “Percepção” equivocada da cadeia de valor em TI
• Experiência de quase-morte (1992)
Modelo Aberto (após 1992)
• Foco na cadeia de valor de seus clientes
• Uso de tecnologia externa
• Componentes à venda
• Venda de desenvolvimento : programa “First of a kind”
• Licenciamento de patentes (*)
Transferências de Patentes
EmpresaTotal de patentes
transferidas Patentes recebidas (%) Patentes entregues (%)
IBM 40.433 2% 5%
Hitachi 33.372 7% 1%
NEC 21.756 2% 2%
Fujitsu 19.964 3% 3%
Hewlett-Packard 18.802 3% 2%
Motorola 18.654 3% 28%
Xerox 16.265 4% 53%
Lucent 13.938 3% 27%
Texas Instruments 12.599 3% 4%
Micron Technology 12.580 9% 1%
Intel 10.488 10% 1%
Corning 8.813 24% 5%
AMD 8.111 5% 7%
Alcatel 6.475 28% 6%
Ericsson 6.473 9% 4%
STMicroelectronics 5.592 13% 0%
Nortel 5.481 49% 6%
Sun Microsystems 4.679 6% 0%
Nokia 4.147 9% 2%
Fonte: Henry Chesbrough , Open Business Models, 2006
Receita IBM
“A IBM, líder do ranking americano de publicação de patentes pelo 15º ano consecutivo, ganha US$ 2 bilhões anuais por meio de seu sistema de licenciamento, o equivalente a um terço de seu gasto de pesquisa e
desenvolvimento.”
Fonte: Revista Época Negócios, “Quem disse que elefantes não voam?”, Fevereiro 2008
Intel: modelo de inovação aberta
P&D – investimento em pesquisa na universidade
Intel não visa criar novas patentes, mas sim acesso
privilegiado às novas tecnologias
Foco na cadeia de valor do seu modelo de negócios: criação de arquiteturas e sistemas que combinam
tecnologias internas e externas
Intel Capital
Funil de desenvolvimento na Intel
Fonte: Henry Chesbrough, Open Innovation and Open Business Models: Thriving in the new innovation landscape, 2007
Closed Innovation vs. Open Innovation
Nem todos os talentos do setor trabalham para nós
O P&D externo pode criar valor significativo
O P&D interno é necessário para capturar parte deste valor
Nós não precisamos originar a pesquisa para lucrar a partir dela
Se fizermos o melhor uso de idéias internas e externas venceremos
Podemos lucrar com o uso de nossa propriedade intelectual por parte de
terceiros
Devemos contratar os melhores talentos
Nós mesmos devemos descobrir, desenvolver e vender
Se descobrirmos antes, conseguiremos colocar no mercado primeiro
Se nós criarmos as maiores e melhores idéias em nosso setor, venceremos
Devemos controlar nossa propriedade intelectual, a fim de que nossos concorrentes
não lucrem com nossas idéias
Custos de desenvolvimento interno
Receita
Receita
Custos
Modelo fechado(no passado)
Custos de desenvolvimento interno
Receita
Modelo fechado(hoje)
Receita
Spin-offs
Novos mercados
Novas Receitas
Modelo aberto(futuro)
Custos de desenvolvimento interno
e externo
Royalties
“A Era da Inovação no Brasil”
Extraído da Revista AMANHÃ, novembro 2006Matéria de Capa, Guilherme Damo
• Lei de Inovação
• Lei do Bem
• Programa Subvenção Pesquisadorna Empresa – 01,02,03/2006 Finep
• Subvenção Econômica à Inovação – 01/2006 e 01/2007
• Programas Capital Empreendedor Finep
• Programas das FAPs (PIPE, PITE, PAPPE)
• Programas de Financiamentos Reembolsáveis Finep, BNDES
• Fundos Setoriais
• Bolsas CNPq, etc...
Marco legal da inovação tecnológica
• Cria um ambiente propício às parcerias estratégicas entre poder público, agências de fomento, empresas nacionais, instituições científicas e tecnológicas e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de P&D.
Lei de Inovação - nº 10.973 12/2004
• Oferece incentivos fiscais para apoiar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas.
Lei do Bem - Capítulo III - nº 11.196 11/2005
Ministério da Ciência e Tecnologia - http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4942.html
Lei do Bem
• Depreciação Acelerada
• 2x + usual5
• Amortização Acelerada6• Crédito do imposto sobre a
renda retido na fonte (pagamento de royalties)7
• Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte (despesas com patentes)8
• Exclusão de 100% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de Cálculo (BC) do IR e da CSLL.
1• Exclusão adicional de 60% dos
dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de Cálculo (BC) do IR e da CSLL.
2• Aumento da exclusão adicional
para 80%, conforme aumento no número de pesquisadores.3
• Redução de 50% de IPI4
Lei do Bem – Exemplo de Ganho
Projeto Modelo:
Compra de Equipamentos: 50.000,00
Serviços de Terceiros: 40.000,00
Mão de obra própria: 30.000,00
Royaltes ao exterior: 10.000,00
Total de gastos do Projeto: 130.000,00
IPI: Alíquota (10%) 5.000,00
Desconto de 50%: (Art.: 3º, Inc.: II): 2.500,00
Depreciação acelerada (Art.: 3º, Inc.: III):
(10% ao ano / WACC: 19% / IR: 25%)
Valor Presente Depr. Normal: 6.454,00
Valor Presente Depr. Acelerada: 10.334,00
Ganho: 3.880,00
IRRF remessas ao exterior:
IR sobre remessa 15%: 1.500,00
Crédito do IR 20% (Art.: 3º, Inc.: V): 300,00
Exclusão da BC do IR e CS:
60% dos dispêndios:(Caput Art.8º) 70.000,00
IR e CS - 34% 14.280,00
Ganho total na operação: 20.960,00
16,1%
Ganho pode chegar a 34% do valor do
projeto
Lei do Bem – Artigo 19-A
• Art. 19-A. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e dabase de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, os dispêndios efetivados emprojeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por InstituiçãoCientífica e Tecnológica - ICT (...).
• § 1o A exclusão de que trata o caput deste artigo:
• I - corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia ovalor dos dispêndios efetuados (...)
Exclusão de 50% a 250% dos dispêndios com projetos em parceria com universidades da base de cálculo do IR e CSLL
Pode-se chegar entre 85% e 100%* de economia no valor do projeto caso a empresa abra mão da Propriedade Intelectual!
(*Bancos: 25% de IR de 15% de CSLL)
P&D executado nas Empresas
Fonte: OCDE, MCT
Parques tecnológicos
Sistema Paulista de Parques TecnológicosDecreto de 06/02/2006
Aeronáutica e aeroespacial
Software, médica, energia, biotecnologia e nanotecnologia
TI e Telecom
óptica, materiais, agricultura
Incubadoras
Fonte: ANPROTEC
Fomento
PIPE - Programa de Inovação Tecnológica em Pequena Empresa
• Criado em 1997
• 723 projetos contratados
• Até R$ 725 mil por projeto
• Empresas faturam: R$ 136 milhões
PITE - Pesquisa em Parceria para Inovação
Tecnológica
• Criado em 1995
• 49 projetos aprovados
Convênios com Empresas
Fonte: Apresentação Diretoria Científica Fapesp - 06/08/2007
Empresa Data Valor R$
Ouro Fino Jul/06 2 mi
Oxiteno Nov/06 6 mi
Fleury Nov/06 1,4 mi
Microsoft Abr/07 1,4 mi
Telefônica Abr/07 24 mi
Padtec Jun/07 40 mi
Dedini Jun/07 100 mi
Braskem Fev/08 50 mi
Fomento
Subvenção Econômica
• Desde 2006
• 2006: R$ 300 mi
• 2007: R$ 450 mi
• 52% para MPEs
Subvenção Pesquisador na
Empresa
• Desde 2006
• 2006: R$ 60 mi
INOVAR
• Desde 2000
• Seed Capital e Venture Capital
• R$ 340 milhões
Fonte: Site Finep / Plano de Ação 2007-2010 - MCT
Fomento
FNDCT
Orçamento previsto
Fundos Setoriais
R$
milh
õe
s
Fonte: Plano de Ação 2007-2010 - MCT
Recursos para fomento à pesquisaR
$ M
ilhõ
es
corr
en
tes
Fomento
Fonte: Plano de Ação 2007-2010 - MCT
Private Equity e Venture Capital
Capital comprometido em operações de Private Equity e Venture Capital e no Brasil (em US$ bilhões)
Fonte: Revista Valor Financeiro Especial – Setembro 2007
Prof. Henry Chesbrough
Henry Chesbrough foi indicado como Top 50 Innovatorpela revista Scientific American. É autor do OpenInnovation: The New Imperative for Creating andProfiting from Technology, considerado um dosmelhores livros de negócios dos últimos anos, e doOpen Business Models: How to Thrive in the NewInnovation Landscape, publicação que detalha comoimplementar modelos abertos e tem influenciado osmodelos de negócios de inúmeras empresas desucesso. É professor da Universidade da Califórnia –Berkeley, onde lidera pesquisas relacionadas ao OpenInnovation.
Livros
O Open Innovation pode ser aplicado à realidade das empresas no Brasil?
Como o Open Innovation pode contribuir com as políticas públicas de incentivo à inovação?
Quais oportunidades de empreendedorismo de startupse corporativo podem ser criadas pela adotação do Open Innovation?
Questões?
Evento
DATA E LOCAL
16 de junho de 2008
das 8h30 às 19h00
World Trade Center – São Paulo - SP – Brasil
PÚBLICO
Público Estimado: 500 participantes
Público-alvo: representantes de empresas, universidades, centro/grupos de pesquisa, órgãos do governo, empreendedores e investidores
Realização
Bruno Rondani – rondani@allagi.com.br
Fabiano Armellini – armellini@allagi.com.br
Rafael Rocha Levy – levy@allagi.com.br
www.allagi.com.br
top related