pilhas, formas
Post on 06-Feb-2016
231 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
1- PRINCIPAIS TIPOS DE PILHAS DE CORROSÃO
Os processos de corrosão que criam espontaneamente uma ddp, ou seja as pilhas
eletroquímicas como:
- Pilha de eletrodos metálicos diferentes;- Pilha de concentração;
- Pilha de temperatura diferente.
Para caso de processo não - espontâneo destacam-se as pilhas eletrolíticas.
1- PILHA DE ELETRODO DIFERENTE
• É o tipo de pilha de corrosão que ocorre quando dois metais ou ligas diferentes estão em contato e imerso num mesmo
eletrólito, é a chamada PILHA GALVÂNICA
Ex: Corrosão Galvânica
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
1.1 – Reações Possíveis
• As reações possíveis são:
Fe Fe+2 + 2 e-
(meio aerado)
H2O + ½ O2 + 2 e- 2 OH-
(meio não-aerado)
2 H2O + 2 e- H2 + 2 OH-
(meio ácido)
2H+ + 2e- 2H (atômico) H2
1.2-Pilha ativa-passiva
• Determinados metais e ligas tendem a formar uma película fina e aderente de óxido ou outro composto insolúvel na superfície, tornando o metal passivo, esta passivação faz esses materiais agirem como áreas catódicas.
• São exemplos: Alumínio, chumbo, aço inoxidável, titânio, ferro e cromo.
Ex.
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
1.3- PILHA DE AÇÃO LOCAL
• Quando os ânodos e cátodos estão em contato direto, em presença de um eletrólito, as impurezas (ferro, carbono, cobre) atuam como micro-cátodos e o metal base atua como ânodo.
• Esta pilha é provavelmente a mais freqüente na natureza, ela aparece em um mesmo metal devido a heterogeneidades diversas.
1.3- PILHA DE AÇÃO LOCAL
As heterogeneidades mais importantes são:
• Inclusões, segregações, bolhas, trincas; • Estados diferentes de tensões e deformações; • Acabamento superficial da superfície; • Diferença no tamanho e contornos de grão; • Tratamentos térmicos diferentes; • Materiais de diferentes épocas de fabricação; • Gradiente de temperatura.
1.4- PILHAS DE CONCENTRAÇÃO
• Ocorre em metais de mesma natureza em contato com diferentes concentrações de um mesmo eletrólito ou de mesma concentração, com teores de gases dissolvidos diferentes.
• O primeiro caso é a pilha de concentração iônica e no segundo caso a pilha de aeração diferencial.
1.4.1-Pilha de concentração iônica diferencial
• Esta pilha surge quando o metal é exposto a concentrações diferentes de seus próprios íons. O eletrodo torna-se mais ativo, quando a concentração de seus íons no eletrólito diminui (área anódica), ou se aumentar (área catódica)
Fe Fe+2 + 2 e-
EX.
1.4.2-Pilha de aeração diferencial
• Esta pilha ocorre por existir concentrações diferentes do teor de oxigênio, no meio é também comum em frestas, mas neste caso ocorre uma inversão entre as áreas anódicas e catódicas.
EX.O interior da fresta, devido a maior dificuldade de renovação do eletrólito, tende a ser menos concentrado em oxigênio (menos aerado), logo, área anódica e a parte externa da fresta, onde o eletrólito é renovado com facilidade, tende a ser mais concentrada em oxigênio (mais aerada), logo, área catódica. A corrosão ocorre no interior da fresta.
1.5- PILHA DE TEMPERATURAS DIFERENTES
• Ocorre em eletrodos de mesmo material metálico, porém estão em temperaturas diferentes, ocasionando a chamada pilha termogalvânica. Onde a elevação de temperatura aumenta a velocidade das reações eletroquímicas, bem como a difusão dos átomos, o que acelera o processo corrosivo.
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
1.6-PILHA ELETROLÍTICA
• Neste tipo de pilha a diferença de potencial ocorre devida uma fonte de energia externa, não sendo necessário que os eletrodos sejam diferentes em sua natureza química.
• Ocorre normalmente sobre tubulações e cabos subterrâneos, quando próximas a linhas de metro, malhas de aterramento ou qualquer outra fonte elétrica que possibilite uma descarga elétrica, chamada de corrente de fuga.
A caracterização da forma de uma corrosão auxilia no esclarecimento do mecanismo e na aplicação de medidas de proteção
2-Formas da Corrosão
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2-Formas da Corrosão
O processo de corrosão envolve reações químicas heterogêneas ou eletroquímicas entre a superficiais do metal com meio corrosivo.
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
As formas de corrosão podem ser apresentadas considerando-se a aparência, a forma de ataque e as diferentes causas de corrosão e seus mecanismos.
2-Formas da Corrosão
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
Assim pode-se ter corrosão segundo:
- A morfologia (forma);
- As causas ou mecanismos;
- Os fatores mecânicos;
- O meio corrosivo, e
- A localização do ataque.
2-Formas da Corrosão
2-1- UNIFORME
• Consiste no ataque de toda a superfície metálica em contato com o meio corrosivo, com a conseqüente diminuição da espessura.
• A corrosão é devido a micro-pilha de ação local.
• Aparecem em metais que não formam películas protetoras.
• É comum estruturas expostas à atmosfera e outros meios.
2.1- UNIFORME
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.2- Por PLACAS
• A corrosão se localiza em regiões da superfície metálica, formando placas com escavações.
• Os produtos de corrosão formam-se em placas que se desprendem progressivamente.
• Surge em metais que formam película inicialmente protetora, que crescem (espessas), fraturam e perde aderência, expondo o metal a novo ataque
2.2- Por PLACAS
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.3- ALVEOLAR
• A superfície apresenta-se com sulcos ou escavações semelhantes a alvéolos.
• O sulco tem fundo arredondado e profundidade geralmente menor que o diâmetro.
• Apresenta-se na forma localizada, como uma cratera.
• Surge em metais formadores de películas semi-protetoras ou quando se tem corrosão sob depósito, como no caso da corrosão por aeração diferencial.
2.3- ALVEOLAR
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.4- PUNTIFORME ou por PITE
• É uma forma de corrosão localizada.• Apresenta-se em forma de cavidades de
pequeno diâmetro e razoável profundidade, com bordos angulares.
• É característica dos materiais metálicos formadores de películas protetoras (passiváveis).
• Ocorre devido a formação da pilha ativa-passiva nos pontos nos quais a camada passiva é rompida.
Formas de pites, segundo a ASTM - (G - 4676)
2.4- PUNTIFORME ou por PITE
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.4- PUNTIFORME ou por PITE
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.5- INTERGRANULAR
• Ocorre entre os contornos de grão da rede cristalina do metal.• O principal fator responsável pela corrosão é a diferença de
composição química ( matriz / contorno)nestes locais.
• Se a alteração na composição química não é suficiente surge uma corrente de corrosão devido a diferença de potencial ocasionada pelas características diferentes dos materiais.
• Os aços inoxidáveis austeníticos sensitizados, expostos a meios corrosivos.
• É uma das causas da corrosão sob tensão fraturante;
2.5- INTERGRANULAR
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.6- INTRAGRANULAR
• Ocorre nos grãos da rede cristalina do metal.
• Surge sob a forma de trincas que se propagam pelo interior dos grãos do material;
• quando solicitado ao menor esforço, rompe; como no caso da corrosão sob tensão de aços inoxidáveis austeníticos.
2.6- INTRAGRANULAR
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.7- FILIFORME
• A corrosão se processa sob a forma de finos filamentos;
• É freqüente em umidade relativa do ar maior que 85%;
• Ocorre especialmente em pintura e em revestimentos permeáveis à oxigênio e água ou com falhas riscos em regiões de arestas.
• O mecanismo é semelhante à corrosão em frestas, devido a aeração diferencial provocada por defeito no filme de pintura;
2.7- FILIFORME
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.8-ESFOLIAÇÃO
• Ocorre de forma paralela à superfície metálica.
• Ocorre em chapas ou componentes extrudados;
• Os grãos alongados ou achatados, criando condições para inclusões ou segregações;
• É comum em ligas de alumínio, que apresentam frestas.
2.8-ESFOLIAÇÃO
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.9- CORROSÃO GALVÂNICA
• Resulta do contato elétrico de materiais diferentes ou dissimilares (potenciais eletroquímicos).
• A relação entre a área catódica e anódica deverá ser a menor possível.
• A presença de íons metálicos no eletrólito.
2.9-CORROSÃO GALVÂNICA
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
2.10- CORROSÃO SELETIVA
• São aqueles em que há formação de um par galvânico devido a grande diferença de nobreza entre dois elementos de uma liga metálica.
• Os dois principais tipos de corrosão seletiva
são:
- a grafítica;
- a dezincificação.
2.10- CORROSÃO SELETIVA
Fonte das Figuras: Corrosão, Vicente GENTIL
top related