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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
PROJETO PEDAGÓGICO:
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CAMPINAS
“PREFEITO ANTONIO DA COSTA SANTOS”
CEPROCAMP/FUMEC
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
PERÍODO 2014 – 2017
CAMPINAS - SP
EXPEDIENTE:
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
AVENIDA ANCHIETA, Nº 200 – 9º ANDAR – CENTRO
CAMPINAS – SP
FONE: 19 – 2116 0554 – 2116 0370
sme.gabinete@campinas.sp.gov.br
FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA – FUMEC
RUA DR. QUIRINO, Nº 1562 – CENTRO
CAMPINAS – SP
FONE: 19 – 3236 6264
darci.fumec.ceprocamp@campinas.sp.gov.br
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL “PREFEITO ANTONIO DA COSTA
SANTOS”
AVENIDA 20 DE NOVEMBRO, Nº 145 – CENTRO
CAMPINAS – SP
FONE: 19 – 3231 7350 – 3232 1340
www.ceprocamp.sp.gov.br
fumec.ceprocamp@campinas.sp.gov.br
ceprocamp.manutencao@campinas.sp.gov.br
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Denominação: Centro de Educação Profissional de Campinas “Prefeito Antônio da
Costa Santos” – CEPROCAMP
CNPJ: 57.500.902/0001-04 – Esfera Administrativa: Municipal
Endereço: Unidade Centro: Avenida 20 de novembro, nº 145 - CEP 13013 – 140
Unidade “José Alves”: Rua Prof. Mário Scolari, nº 91 – Cidade Satélite Íris
CEP - 13059-605 - Cidade: Campinas – SP
Ato Legal de Criação da Escola: Decreto nº 14.887 de 30/08/2004 - DOM 31/08/004.
Autorização de Funcionamento da Escola: Portaria da Dirigente Regional de Ensino da
Região de Campinas – Leste, de 23/11/2004. DOE de 25/11/2004.
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Programa de Expansão de Educação Profissional - PROEP: Decreto nº 2208/97
Código de Identificação da Escola - CIE: 192570
Mantenedora: Fundação Municipal para a Educação Comunitária – FUMEC
Criação: Lei nº 5830, de 16 de setembro de 1987. DOM de 17/09/1987.
EQUIPE TÉCNICA E ADMINISTRATIVA
Diretora Presidente e Secretaria da Educação: Solange Villon Kohn Pelicer
Diretora Executiva: Darci da Silva
Coordenador Administrativo Financeiro: Julio Katsuhiko Yoshino
Coordenadora de Gestão de Pessoas: Claudia Chebel Mercado Sparti
Coordenadora do Programa de Educação de Jovens e Adultos - CPEJA: Marinalva
Imaculada Cuzin
Coordenação Geral do Centro de Educação Profissional “Prefeito Antônio da Costa
Santos” - CEPROCAMP: José Batista de Carvalho Filho
EQUIPE DE TRABALHO - CEPROCAMP
Coordenação Geral: José Batista de Carvalho Filho
Supervisor Educacional: Nilson Robson Guedes Silva
Coordenação da Unidade “José Alves”: Rogério Scarazzatto
Núcleo Pedagógico: Andrea Jaconi
Dalva Lange Guerra
Daniela Cristina Carvalho
Haydée Monteiro dos Santos Agostini
Secretaria Escolar: Maria José de Andrade Angelini
Eliana Aparecida Bueno
Renata de A. Santana Aparecido
Rose Mary Roel Silva Teodoro
Secretaria Administrativa CEPROCAMP Centro: Ednéia A. Baldovinotti Santos
Apoio Administrativo: Maria do Carmo Costa Lopes
Secretaria Administrativa CEPROCAMP “José Alves”: Gisela Cristina Gomes
Suprimentos e Patrimônio: Vanuza Ferraz Gil Bosqui
Biblioteca Escolar: Eunice de Moraes Vilas Boas
PRONATEC: Kátia Nociti e Sueli Canavezzi Scandolero Silva
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
EQUIPE DE TRABALHO – CEPROCAMP “JOSÉ ALVES”
Coordenador da Unidade: Rogério Scarazzatto
Edir Alves Felipe
Elenir Pinto de Avelar
Gisela Cristina Gomes
Rosangela Oliveira Santos
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Sumário
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 8
2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 10
3. A MISSÃO, VISÃO E VALORES DO CEPROCAMP/FUMEC ............................................. 11
3.1 Missão ...................................................................................................................................... 11
3.2 Visão ......................................................................................................................................... 11
3.3 Valores ...................................................................................................................................... 11
4. PROJETO PEDAGÓGICO DO CEPROCAMP/FUMEC - UM EXERCÍCIO COLETIVO ............ 12
4.1 Etapas para a construção do Projeto Pedagógico - CEPROCAMP ........................................ 12
4.1.3 Homologação do Projeto Pedagógico ................................................................................ 14
5. AS BASES LEGAIS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ........................................................ 15
6. A IDENTIDADE INSTITUCIONAL .................................................................................. 18
6.1 Perfil do Aluno do CEPROCAMP ........................................................................................... 19
6.2 Unidade “Prefeito Antônio da Costa Santos” ........................................................................... 24
6.3 Unidade “José Alves” ............................................................................................................... 26
6.4 Instituições Partícipes ............................................................................................................... 26
7. PROGRAMA EJA PROFISSÕES .................................................................................... 27
7.1 Atuação Pedagógica ................................................................................................................ 28
7.2 Certificação............................................................................................................................... 29
7.3 Estrutura do Programa .............................................................................................................. 29
8. INCLUSÃO, ACESSO E PERMANÊNCIA NO CEPROCAMP/FUMEC ................................. 31
8.1 Sala de Recursos - Educação Especial ..................................................................................... 32
9. NÚCLEO DE APOIO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................................................ 33
9.1 Equipe Técnica em Informática ................................................................................................ 34
10.O CEPROCAMP E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL - REGIÃO
METROPOLITANA DE CAMPINAS - RMC ........................................................................... 34
10.1 O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus Componentes – Campinas – SP .. 36
10.1.1 Escolaridade ........................................................................................................................ 36
10.1.2 Trabalho e Renda na Região ................................................................................................ 37
11. OS PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DA ESCOLA .......................................................... 41
11.1 Atividades Interdisciplinares e Interdimensionais .................................................................. 41
11.2 Educação para a Sustentabilidade ........................................................................................... 42
11.3 Práticas Pedagógicas – Metodologias ..................................................................................... 43
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
11.4 Materiais e Recursos Pedagógicos ......................................................................................... 44
11.5 Conteúdos ............................................................................................................................... 45
11.5.1 Conteúdos Conceituais – “conhecer - saber”....................................................................... 45
11.5.2 Conteúdos Procedimentais – “saber - fazer” ....................................................................... 46
11.5.3 Conteúdos Atitudinais - “ser – conviver” ............................................................................ 46
12. AVALIAÇÃO - REFLETINDO A AVALIAÇÃO .................................................................. 47
12.1 Avaliação Diagnóstica ............................................................................................................ 48
12.2 Avaliação Formativa ............................................................................................................... 49
12.3 Avaliação Somativa ................................................................................................................ 50
13. PLANO DE CURSO ..................................................................................................... 50
14. PLANO DE ENSINO .................................................................................................... 52
14.1 O que deve Constar no Plano de Ensino ................................................................................. 53
14.1.1 Ementa ............................................................................................................................... 53
14.1.2 Objetivos Gerais .................................................................................................................. 53
14.1.3 Objetivos Específicos ........................................................................................................ 53
14.1.4 Conteúdos ............................................................................................................................ 54
14.1.5 Estratégias – Recursos ....................................................................................................... 54
14.1.6 Avaliação ........................................................................................................................... 54
14.1.7 Projetos do Componente Curricular .................................................................................. 55
14.1.8 Sistemática de Acompanhamento dos Resultados da Aprendizagem e Formas de
Recuperação da Aprendizagem ......................................................................................... 55
14.1.9 Referências Bibliográficas ................................................................................................. 56
15. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ............................................................ 56
15.1 Reuniões de Formação por Área ............................................................................................. 57
15.2 Programas De Formação ......................................................................................................... 57
16. INTERDISCIPLINARIDADE .......................................................................................... 58
17. RELAÇÕES INTERPESSOAIS - PROJETOS E ATIVIDADES ESPECIAIS - CONVIVER ............ 59
18. CONSELHO DE MÓDULO ........................................................................................... 60
19. PROFESSOR ORIENTADOR DE ÁREA ........................................................................... 61
19.1 Carga Horária de Trabalho para Orientação de Área .............................................................. 63
19.2 O Processo de Escolha para a Orientação de Área ................................................................ 64
20. APOIO PEDAGÓGICO PARA OS ALUNOS - RECUPERAÇÃO PARALELA .......................... 65
21. COMISSÃO PERMANENTE DE GRATUIDADE ............................................................... 66
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
21.1 Critérios da Gratuidade ........................................................................................................... 67
22. VAGAS OFERECIDAS .................................................................................................. 67
23. DADOS SOBRE OS CURSOS DO CEPROCAMP - SECRETARIA ESCOLAR ......................... 68
24. O NOVO PROJETO PEDAGÓGICO DO CEPROCAMP/FUMEC E AS SUGESTÕES PARA A
IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS ............................................................................ 73
24.1 Sugestões dos Alunos ............................................................................................................. 73
24.2 Contribuições e sugestões dos Professores, Colaboradores, Instituições Partícipes e Pessoal
de Apoio para melhoria das ações desenvolvidas ou de novas ações (Reuniões e Atas) ............... 74
25. INDICADORES DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL E RESULTADOS ESPERADOS ............ 76
25.1 Indicadores de Desempenho e Balance Score Card - BSC ................................................... 77
25.2 O que é um Indicador de Desempenho ................................................................................... 78
25.2.1 Fases da Construção dos Indicadores .................................................................................. 79
25.2.2 Requisitos de Qualidade dos Indicadores de Desempenho ............................................... 80
25.2.3 Possíveis Obstáculos na Implantação dos Indicadores de Desempenho ............................. 80
26. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................................................................... 80
27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 82
APÊNDICE I - METAS - AÇÕES - PLANO DE METAS ............................................................. 84
APÊNDICE II - PLANO DE CURSO - ENSINO ........................................................................ 88
APÊNDICE III - PLANO DE TRABALHO DAS ÁREAS .............................................................. 89
APÊNDICE IV - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - ACOMPANHAMENTO ................................... 108
APÊNDICE V - QUADRO DE MATRÍCULAS ........................................................................ 110
APÊNDICE VI - QUADRO DE OCUPAÇÃO DO CEPROCAMP ............................................... 113
APÊNDICE VII - MATRIZES - CALENDÁRIOS ..................................................................... 122
APÊNDICE VIII - HORÁRIO - PROFESSORES ORIENTADORES E NÚCLEO PEDAGÓGICO ...... 123
APÊNDICE IX - HORÁRIO DE TRABALHO DA EQUIPE - SECRETARIA/APOIO ...................... 126
APÊNDICE X - PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS .................................. 129
APÊNDICE XI - ATAS DE APROVAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO PELOS DOCENTES ....... 131
APÊNDICE XII - RESULTADO DAS AVALIAÇÕES FINAIS DOS ALUNOS DOS CURSOS TÉCNICOS
OFERECIDOS NOS ANOS DE 2012 E 2013 ........................................................................ 139
APÊNDICE XIII - TERMO DE APROVAÇÃO ........................................................................ 144
APÊNDICE XIV - PARECER ............................................................................................... 147
APÊNDICE XV - TERMO DE HOMOLOGAÇÃO ................................................................... 149
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
1. APRESENTAÇÃO
O presente documento retrata a construção do Projeto Pedagógico do Centro de
Educação Profissional “Prefeito Antônio da Costa Santos” – CEPROCAMP/FUMEC. Processo
esse que envolveu: alunos, professores, gestores, funcionários, instituições partícipes,
familiares e demais colaboradores da unidade educacional.
O Projeto Pedagógico do CEPROCAMP/FUMEC traduz o ideário da comunidade
educativa de uma escola profissionalizante diferenciada, observado na função social da
educação e no valor formativo e simbólico que traz impresso em sua missão.
O trabalho do CEPROCAMP/FUMEC preconiza, acima de tudo, a promoção humana.
Para isso, considera-se que o aluno é o sujeito do processo de ensino aprendizagem e
protagonista consciente dos deveres e responsabilidades que permeiam sua formação
profissional, pessoal e cidadã. Com isso, acredita-se que a implicação dessa formação na vida
do aluno acarrete na ampliação de sua visão de homem, de mundo e de conhecimento. O
trabalho, portanto, para o CEPROCAMP/FUMEC, é tratado como princípio educativo e
libertador.
O Projeto Pedagógico, doravante denominado PP, é antes de tudo um instrumento
ideológico, político, que visa à projeção, de forma objetiva, das ações do CEPROCAMP e dos
seus resultados de ensino aprendizagem no universo da educação profissional. É a oportunidade
da escola de refletir e aprimorar sua prática por meio de avaliações processuais que apontam
uma direção política transformadora. São ações e intenções que balizarão por um período de 04
(quatro) anos o comportamento desta unidade educacional, considerando suas peculiaridades, a
riqueza de sua diversidade e proporcionando a todos os envolvidos, unidade e
corresponsabilidade sobre o trabalho pedagógico desenvolvido.
Os pressupostos formativos do CEPROCAMP/FUMEC sugerem que, para que um
conjunto de valores, ideias e ações sejam bem sucedidos, haja uma efetiva participação de seus
públicos na análise e reinterpretação dos dados e fatos. Somente assim, a escola poderá avançar
e realizar seu pleno potencial de autonomia e gestão democrática.
O Projeto Pedagógico do CEPROCAMP/FUMEC prevê oferecer o melhor atendimento
ao aluno, portanto deverá ser refletido e construído de forma sistêmica, coletiva e
interdisciplinar. A construção dialógica do PP, adotada pelo CEPROCAMP/FUMEC, sugere
mudanças no modo de pensar e de agir dos integrantes da comunidade educativa.
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
O exercício dessa construção integrou todos os atores do processo, com o propósito de
esclarecer o foco de trabalho da instituição e a importância da participação ativa de cada um na
construção do PP com vistas a uma gestão democrática.
Foram inúmeras as trocas, debates e levantamento de sugestões dos públicos
envolvidos (stakeholders)1: alunos, professores, núcleo pedagógico, secretaria escolar,
colaboradores, familiares, pessoal de apoio administrativo e operacional e Instituições
Partícipes2 – enfim, todos os atores que, por meio de encontros planejados, expressaram suas
importantes contribuições para a montagem do documento.
O CEPROCAMP/FUMEC acredita que somente assim, imprimirá melhoria em seus
processos internos, na organização administrativa, pedagógica, financeira e na oferta de uma
educação profissional de qualidade com Responsabilidade Social.
1 O termo inglês stakeholder (que pode ser traduzido como 'parte interessada') designa uma pessoa, grupo ou
entidade com legítimos interesses nas ações e no desempenho de uma organização e cujas decisões e atuações
possam afetar, direta ou indiretamente, essa mesma organização.
2 Vide Capítulo 6, item 6.4, página 25.
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
2. INTRODUÇÃO
O CEPROCAMP/FUMEC é uma escola profissionalizante mantida pela Fundação
Municipal de Educação Comunitária – FUMEC, parte do Sistema Municipal de Educação de
Campinas. Integra-se também à FUMEC, o Programa de Alfabetização para Jovens e Adultos -
EJA I.
Atualmente, a FUMEC e o CEPROCAMP fazem parte do “Comitê Municipal para
Análise e Discussão da Educação Profissional e Empregabilidade no município de Campinas”.
O Projeto Pedagógico do Centro de Educação Profissional “Prefeito Antônio da Costa
Santos” - CEPROCAMP/FUMEC está alinhado aos “Objetivos do Milênio” - Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ao Ministério da Educação – MEC,
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, a Secretaria Estadual do Emprego e Relações do
Trabalho e às diretrizes do Sistema Municipal de Ensino de Campinas.
Uma das metas dos “Objetivos do Milênio” – PNUD é alcançar, até 2015, o pleno
emprego produtivo e trabalho decente para todos, privilegiando mulheres, negros e jovens.
Vale observar que a taxa média de desemprego no município de Campinas é de 3,49 para a
população geral, sendo de 24,6 para jovens entre 15 e 29 anos3.
A escola vem se adaptando às demandas internacionais, nacionais e da Região
Metropolitana de Campinas - RMC, e traça seu percurso junto ao Plano de Metas do atual
governo, no qual foram estabelecidos eixos e condições para projetar o município no futuro. No
dia 22 de janeiro de 2013, o município tornou-se signatário do Programa “Cidades
Sustentáveis4”. O CEPROCAMP está dentro do Eixo “Educação para a Sustentabilidade e
Qualidade de Vida”.
Como referencial para a construção do PP, a equipe pautou-se em documentos como a
Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN - 9394/96; Resolução CNE/CEB nº
6, de 20 de setembro de 2012 (MEC) - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional Técnica de Nível Médio e do Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que visam
à Formação Inicial ou Continuada de Trabalhadores ou Qualificação Profissional; Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos; Regimento da Mantenedora - Fundação Municipal para
Educação Comunitária – FUMEC e no Regimento Escolar do CEPROCAMP, além do período
3 Fontes do Indicador: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
4 Programa Cidades Sustentáveis http://www.cidadessustentaveis.org.br
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
de escuta dos seus públicos envolvidos, com a qual foram compiladas as contribuições de todos
os atores do processo educativo, suas práticas e vivências na escola, no âmbito da educação
profissional, para a construção da proposta.
3. A MISSÃO, VISÃO E VALORES DO CEPROCAMP/FUMEC
O CEPROCAMP/FUMEC que tem como propósito qualificar a pessoa para além das
habilidades e competências demandadas pelo mercado busca, assim, prepará-la para enfrentar o
mundo em permanente e acelerada mudança, em busca de autonomia, solidariedade e qualidade
de vida numa sociedade moderna. O CEPROCAMP alinha-se às Políticas Públicas no fomento
ao desenvolvimento e, para isso, no ano de 2013 redefiniu sua Missão, Visão e Valores.
3.1 Missão
Promover cursos de educação profissional e formação cidadã para a população da
Região Metropolitana de Campinas, tendo como prioridade apoiar a realização do projeto de
vida das pessoas, gerar oportunidade profissional e promover a inclusão social.
3.2 Visão
Ser referência de qualidade entre as principais escolas profissionalizantes do Brasil,
fortalecendo as políticas públicas nos campos da educação profissional e desenvolvimento
humano.
3.3 Valores
• Ética
• Transparência
• Comprometimento
• Valorização e Respeito às pessoas
• Construção do Conhecimento
• Educação Inclusiva
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
• Processos de Melhoria Contínua
• Inovação Tecnológica
• Gestão Sustentável
• Bom Uso do Dinheiro Público
4. PROJETO PEDAGÓGICO DO CEPROCAMP/FUMEC – UM EXERCÍCIO
COLETIVO
A construção do Projeto Pedagógico do CEPROCAMP/FUMEC teve, como eixo
principal, a participação colaborativa e integrada dos representantes de todos os segmentos que
compõem a escola.
Exigiu, dos participantes, disponibilidade, conhecimento, motivação, referencial teórico
e prático, comunicação eficiente, exequibilidade e práticas eficazes de avaliação para todas as
ações, um exercício que ocorreu em total conformidade com a Missão, a Visão e os Valores da
escola.
Para isso, foram desenhadas etapas para a construção do projeto envolvendo todos os
atores. Em cada passo foi revelada a riqueza do exercício num espaço onde a comunidade
escolar pode expressar-se livremente, desenvolver o trabalho colaborativo e fortalecer as
responsabilidades pessoais e coletivas assumidas para realização dos objetivos estabelecidos.
Tendo como base os princípios democráticos apontados pela Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, Artigos 12,13 e 14 de forma mais específica, que tratam da concepção e
elaboração do PP, as equipes Gestora e Pedagógica do CEPROCAMP planejaram as etapas
descritas na sequência.
4.1 Etapas para a construção do Projeto Pedagógico - CEPROCAMP
Considerando o valor de cada manifestação, o CEPROCAMP promoveu uma série de
atividades e um período de escuta de seus públicos, organizados por meio de reuniões
coordenadas pelo Núcleo Pedagógico e Professores Orientadores.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
4.1.1 Ações Planejadas
1- Lançamento de Convite para a participação da comunidade escolar, dos
profissionais da educação, das Instituições Partícipes e da sociedade.
2- Publicação de Carta Aberta à Comunidade Educativa sobre a concepção do Projeto
Pedagógico do CEPROCAMP e a importância da participação de todos.
3- Realização de reuniões da equipe gestora e pedagógica para construção das ações
que pudessem garantir o espaço necessário para a participação de diversos
segmentos educacionais e sociais.
4- Criação e divulgação de uma comunidade virtual para leitura do Projeto
Pedagógico vigente de 2009-2013 e inserções de sugestões, debates,
questionamentos e outras formas de contribuição para as reflexões e construção do
documento.
5- Facilitação e criação de espaços, por meio dos Professores Orientadores de Área,
para a participação de cada turma de Técnico de Nível Médio e de Formação Inicial
e Continuada de Trabalhadores (Qualificação Profissional) do CEPROCAMP
Centro, “José Alves” e das Instituições Partícipes.
6- Convite e estímulo à participação das Instituições Partícipes, colaboradores e
profissionais da Educação.
7- Disponibilização de exemplares do PP de 2009-2013 e divulgação de um ponto de
coleta de sugestões, reclamações, observações e propostas na Biblioteca do
CEPROCAMP.
8- Planejamento de 5 (cinco) reuniões, entre 02/12/2013 a 05/12/2013 – com a
participação de equipe gestora, equipe pedagógica, alunos, ex-alunos, professores,
ex-professores, representantes de Instituições Partícipes, profissionais da educação
e outros – para a discussão e sugestões da linha norteadora da escrita do PP. A
documentação de cada reunião foi registrada em forma de Ata.
9- Coleta dos registros pela Equipe pedagógica, constantes nos espaços de
participação coletiva para organizá-los e sistematizá-los na construção do Projeto
Pedagógico.
10- Análise e leitura da comunidade escolar, bem como do Supervisor Educacional
responsável pelo CEPROCAMP.
11- Reescrita com as alterações apontadas pela comunidade escolar.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
12- Homologação do Projeto Pedagógico.
13- Lançamento do Projeto Pedagógico no CEPROCAMP.
4.1.2 Ações Desenvolvidas
O quadro abaixo se refere às etapas concretizadas na construção do PP
1- Divulgação do Projeto Pedagógico e de sua importância para a escola
2- Convocação para o início da elaboração coletiva
3- Realização da 1ª Reunião com Grupo Referência: Coordenadores, Professores,
Professores Orientadores, Funcionários, IPs e Alunos
4- Criação do grupo de discussão do PP online
5- Processo de conscientização e envolvimento com a escrita do PP
6- Leitura do Projeto Pedagógico 2009 - 2013
7- Convite Oficial para a Elaboração da nova proposta do PP 2014 – 2017.
8- Realização das reuniões para que os Professores Orientadores de Área
organizassem discussões com representantes dos segmentos docente e discente para
proposta de texto do PP
9- Realização da 2ª Reunião com Grupo Referência: Coordenações, Professores,
Professores Orientadores, Funcionários e Instituições Partícipes.
10- Realização da 3ª Reunião com Grupo Referência com o objetivo de compartilhar os
dados das reuniões por área, sintetizar escrita e pontuar estrutura e texto.
11- Escrita do PP
12- 4ª Reunião do Grupo de Referência – Leitura Compartilhada do PP
13- Exposição no grupo de referência do PP para sugestões do público envolvido.
4.1.3 Homologação do Projeto Pedagógico
Após a finalização do documento, o mesmo será encaminhado para o parecer da
Diretoria Executiva da FUMEC e posterior homologação pela Secretária Municipal de
Educação e Presidente da FUMEC/CEPROCAMP.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
5. AS BASES LEGAIS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Profissional - LDB (Lei nº 9394/96), em seu
art.12 & I, art. 13 & I e no art. 14 & I e II estabelece orientação legal de confiar à escola a
responsabilidade de elaborar, executar e avaliar seu projeto pedagógico. A legislação define
normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios estabelecidos pelo art.14:
I. participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
A participação dos professores e especialistas na elaboração do projeto pedagógico
promove a dimensão democrática da escola e, nessa perspectiva, as decisões não centralizadas
no Gestor cedem lugar a um processo de fortalecimento da função social e dialética da escola
por meio de um trabalho coletivo entre todos os segmentos participantes e a comunidade
escolar. Demarca, dessa forma, um ponto de mudança qualitativa na escola que não mais será a
mesma.
Atuar na educação profissional requer, além do interesse e comprometimento da equipe
escolar, alinhamentos precisos às diretrizes nacionais.
A educação profissional requer, além do domínio operacional de um
determinado fazer, a compreensão global do processo produtivo, com a
apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e
mobilização dos valores necessários à tomada de decisões.” - PARECER
CNE/CEB Nº 11/2012 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico.
Esse parecer trata das Diretrizes Curriculares para a Educação Profissional de nível
Técnico e tem como premissas básicas as diretrizes que devem possibilitar a definição de
metodologias de elaboração de currículos a partir de competências profissionais gerais do
técnico por área; assim, cada instituição deve poder construir seu currículo pleno de modo a
atender às demandas do cidadão, do mercado de trabalho e da sociedade. Além disso, as
diretrizes não devem esgotar em si mesmas, mas conduzir ao contínuo aprimoramento do
processo de formação de técnicos de nível médio, assegurando sempre a construção de
currículos que, atendendo a princípios norteadores, propiciem a inserção profissional desses
técnicos no mercado de trabalho atual e futuro.
Na década de 70, a concepção de ensino técnico foi modificada em decorrência do
ambiente de trabalho cada vez mais complexo que surgia em razão do desenvolvimento
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
industrial do país. Assim, a Lei 5692, de 11 de agosto de 1971, teve, entre os objetivos, o de
formar técnicos sob o regime de urgência. Há, então, neste período um expressivo aumento de
matrículas nas Escolas Técnicas Federais e novos cursos são implantados.
A LDB 9394/96, alterada pela Lei nº 11.741/2008, dispõe sobre a educação profissional
num capítulo separado da educação básica e define os sistemas de certificação profissional. De
acordo com o Art.39, § 2º, e Art. 42, a Educação Profissional e Tecnológica abrange os cursos
de:
I - Formação inicial e continuada ou qualificação profissional;
II - Educação Profissional Técnica de Nível Médio;
III - Educação Profissional Tecnológica, de graduação e de pós-graduação.
(...)
Art, 42 As instituições de Educação Profissional e Tecnológica, além de seus
cursos regulares, oferecerão cursos de formação inicial e continuada ou
qualificação profissional para o trabalho, entre os quais estão incluídos os
cursos especiais, abertos à comunidade, condicionando-se a matrícula à
capacidade de aproveitamento dos educandos e não necessariamente aos
correspondentes níveis de escolaridade.
Tanto a Constituição Federal quanto a LDB situam a educação profissional na
confluência dos direitos do cidadão à educação e ao trabalho. A Constituição Federal, em seu
Art.227, destaca o dever da família, da sociedade e do Estado:
[...] assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária.
A implantação da escola deu-se em convênio com o Programa de Expansão da
Educação Profissional – PROEP, que garantiu recursos para a reforma do prédio e aquisição de
equipamentos.
As concepções do CEPROCAMP estão em acordo com as determinações de atuação,
que são pertinentes ao convênio com o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação) por meio do PROEP que compreende quatro componentes de atuação:
Implementação de políticas globais, que consiste em formular e implementar
políticas de educação profissional com o objetivo de melhorar a qualidade da oferta
dessa modalidade de educação no País;
Redimensionamento da oferta da rede federal de educação profissional e
17
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
tecnológica, buscando o desenvolvimento de ações para o seu reordenamento,
envolvendo aspectos tais como a adequação de currículos, a diversidade de oferta
de cursos, a ampliação e reforma de infraestrutura, a aquisição de equipamentos e
materiais de ensino-aprendizagem e a capacitação de recursos humanos;
Reordenamento de rede estadual, buscando conceber e operacionalizar planos de
educação profissional em todas as unidades da Federação, envolvendo o
financiamento de centros de educação profissional, visando à diversidade de oferta,
à adequação e à construção curricular, aos novos modelos de gestão, à ampliação da
oferta de vagas, à construção, à ampliação e à reforma de infraestrutura e à
aquisição de equipamentos.
Apoio ao segmento comunitário, mediante financiamento para a construção de
centros de educação profissional a serem geridos pela própria comunidade, com
significativa expansão e diversificação da oferta de cursos e adequação às
peculiaridades locais e regionais5.
De acordo com o documento que celebrou o convênio entre a FUMEC e PROEP, o
CEPROCAMP deveria iniciar suas atividades com um curso técnico e, assim, obteve
autorização de funcionamento por meio de portaria da Diretoria de Ensino Região Campinas
Leste de 23/11, DOE de 25/11/2004. A Dirigente de Ensino, com fundamento na Deliberação
CEE 01/99, alterada pela Deliberação CEE 10/00, na Indicação CEE 08/00, Deliberação CEE
10/97 e à vista do Processo 1569/0042/2004, expede a presente portaria:
5 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação http://www.fnde.gov.br
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Artigo 1º - Fica autorizado o funcionamento do Centro de Educação
Profissional de Campinas ‘Prefeito Antônio da Costa Santos’ -
CEPROCAMP, sito à Avenida dos Expedicionários, 145, Centro, Campinas,
CEP 13013-140, estado de São Paulo, mantido pela FUMEC- Fundação
Municipal para Educação Comunitária, CNPJ 57.500.902/0001-04, com o
curso de Habilitação profissional de Técnico Ambiental com ênfase em
Saneamento com a Qualificação Profissional e Técnico Ambiental.
Artigo 2º- Ficam aprovados o Plano do referido Curso e o Regimento Escolar.
Artigo 3º- Os responsáveis pelo estabelecimento de ensino ficam obrigados a
manter adequados seus Regimentos Escolares, Planos de Curso e Plano
Escolar às instruções relativas ao cumprimento da Lei Federal 9394/96 e as
normas dos Conselhos Nacional e Estadual de Educação.
Artigo 4º- A Diretoria de Ensino Região de Campinas Leste, responsável pela
supervisão do estabelecimento de ensino, zelará pelo fiel cumprimento das
obrigações assumidas em decorrência desta Portaria.
Artigo 5º- Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. (Diário
Oficial do Estado de São Paulo, 25/11/2004. P. 17)
Conforme a publicação oficial da Prefeitura de Campinas, às políticas imputadas ao
centro educacional são as seguintes: “equidade, ensino de qualidade, integração harmônica nas
relações pessoais e institucionais, articulação com o mundo do trabalho e articulação com os
demais centros de Educação Profissional da RMC (Região Metropolitana de Campinas)”.
(Prefeitura Municipal de Campinas- Governo Democrático e Popular, 2002, p.16).
6. A IDENTIDADE INSTITUCIONAL
O Centro de Educação Profissional “Prefeito Antônio da Costa Santos” - CEPROCAMP
é uma entidade educacional sem fins lucrativos, criado em 2004, pelo Decreto nº 14.887, que
acompanha implementações e ações vinculadas, para além de dispositivos legais, a
profissionalização e educação cidadã. O CEPROCAMP foi concebido para atender à demanda
de qualificação profissional de jovens e adultos nos níveis básicos e técnicos da educação
profissional. A instituição existe, também, para formar o educando para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe conhecimentos que lhe permita exercer funções demandadas pelo
mundo do trabalho e aprofundamento em estudos posteriores. Portanto, é da alçada dessa
instituição orientar e estimular o educando a desenvolver competências e habilidades para a
vida produtiva, bem como o comprometimento da transformação das relações entre as pessoas
e das pessoas com o meio social e a natureza.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
O público do CEPROCAMP compõe-se por pessoas do município de Campinas e
região, que, por iniciativa própria, procuram dar impulso às suas vidas por meio da qualificação
e inserção no mundo do trabalho.
6.1 Perfil do Aluno do CEPROCAMP
O aluno do CEPROCAMP é, em sua maior parte, oriundo de regiões descentralizadas
do município de Campinas e cidades do entorno. Alguns, também, não frequentam a escola
formal há anos e requerem uma proposta pedagógica consistente para suas formações. Os
gráficos seguintes apresentam o perfil do aluno matriculado na escola no primeiro semestre de
2014. Os percentuais apontam a renda familiar, escolaridade, faixa etária, etnia e a presença de
pessoas com deficiências nos cursos de Qualificação Profissional (QP) e Técnicos (TEC).
GRÁFICO 1: RENDA FAMILIAR TOTAL EM R$ (REAL)
CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
GRÁFICO 2: RENDA FAMILIAR TOTAL EM R$ (REAL) – CURSOS TÉCNICOS
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
GRÁFICO 3: FAIXAS ETÁRIAS*
CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL (Idade mínima: 16 anos)
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
GRÁFICO 4: FAIXAS ETÁRIAS*
CURSOS TÉCNICOS
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
* Observa-se o maior número de matriculados na faixa etária de 26 aos 35 anos em virtude dos
parâmetros estabelecidos pela Comissão Avaliadora dos Critérios de Gratuidade.
GRÁFICO 5: NÍVEL DE ESCOLARIDADE – CURSOS DE QUALIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
GRÁFICO 6: ETNIA – CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
(A etnia observada como indicador de desigualdade social) *
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
*A nomenclatura utilizada na tipologia da etnia é retirada do IBGE
GRÁFICO 7: ETNIA – CURSOS TÉCNICOS
(A etnia observada como indicador de desigualdade social)
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
*A nomenclatura utilizada na tipologia da etnia é retirada do IBGE
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
GRÁFICO 9: PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS
CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Fonte: Sistema INTEGRE – IMA
GRÁFICO 10: PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS
CURSOS TÉCNICOS
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Considerar as características do grupo de alunos do CEPROCAMP/FUMEC é respeitar
o maior número de informações possíveis da vida deste, para que a história do mesmo possa ser
observada e apoiada em sua promoção. O CEPROCAMP busca, portanto, criar condições para
uma efetiva inclusão do aluno na construção de seu projeto de vida.
6.2 Unidade “Prefeito Antônio da Costa Santos”
Na responsabilidade da Fundação Municipal de Educação Comunitária – FUMEC, a
Unidade “Prefeito Antônio da Costa Santos”, primeira unidade do CEPROCAMP, foi instalada
em área central do município, na antiga estação ferroviária, num espaço restaurado. A escola
foi uma peça importante no projeto de revitalização do centro de Campinas e, para isso, foi
constituída uma equipe de alto nível técnico (professores, coordenadores, agentes
administrativos e outros), para planejar a missão da escola e seu objetivo educacional.
A grande meta da escola foi de intervir e contribuir para o crescimento e melhoria da
qualidade de vida da população de menor renda do município e região, articulando processos
de inserção no sistema de aprendizagem para que a população pudesse se aproximar do mundo
da educação e do trabalho e, assim, garantir autonomia como pessoa, profissional e cidadão.
O CEPROCAMP iniciou seu trabalho com uma turma do curso Técnico Ambiental com
ênfase em Saneamento, em parceria com a SANASA (Sociedade de Abastecimento de Água e
Saneamento S/A) e outros cursos de qualificação profissional nas áreas de Artes, de Restauro e
de Informática.
Desde sua fundação até hoje, o CEPROCAMP integrou-se com a iniciativa privada,
governos e organizações não governamentais, como: Ministério do Trabalho, CUT (Central
Única de Trabalhadores), FACAMP (Faculdades de Campinas) / Restaurante Pimenta de
Cheiro; Sindicato dos Taxistas; Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão
Social, SEBRAE (Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa), Sindicato dos Postos de
Petróleo, Aeroportos Brasil Viracopos e diversas organizações não governamentais do
município. Essas parcerias demonstram a responsabilidade social presente nos acordos de
cooperação técnica com instituições que se corresponsabilizam com o desenvolvimento de
pessoas e localidades. O CEPROCAMP oferece cursos de qualificação profissional e as
instituições encaminham o grupo de alunos, trabalhadores que precisam se requalificar e
moradores das localidades onde se encontram instaladas.
Em outubro de 2004, o CEPROCAMP implantou os primeiros cursos nas áreas de
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Informática (Informática Básica, Montagem e Manutenção de Redes de Computadores, Sistema
Operacional Linux e Montagem e Manutenção de Microcomputadores), Viveirismo,
Oleicultura, Brinquedista, Iniciação ao Restauro e Cooperativismo. Os cursos eram compostos
por dois componentes curriculares, com a mesma carga horária, 45 (quarenta e cinco) horas
cada núcleo, portanto estes cursos de qualificação tinham uma carga horária total de 90
(noventa) horas divididas em: Núcleo Específico (o curso de qualificação profissional em si) e
o Núcleo Comum que contemplava transversalmente os conteúdos dos cursos de qualificação
profissional e tratava do preparo do aluno para o trabalho formal, ética e cidadania.
A escola foi, ao longo dos anos, modificando sua oferta de cursos observando os perfis
dos alunos e as demandas de trabalho na região de Campinas.
No primeiro semestre de 2014, o CEPROCAMP desenvolverá os cursos: Técnicos de
Hospedagem, Administração, Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Enfermagem. Vale
constar que o CEPROCAMP já possui também 19 cursos de Qualificação Profissional, são
eles: Cuidador de Crianças, Cuidador de Idosos, Organizador de Eventos, Padeiro e
Confeiteiro, Auxiliar de Cozinha, Informática Básica/Digitador, Auxiliar Administrativo,
Porteiro, Eletricista Residencial/Predial, Higiene e Manipulação de Alimentos, Atendimento
Comercial Humanizado, NR 10, Excel Avançado, Criação de Web Sites, Auxiliar da Área de
Gestão de Pessoas, Contabilidade Básica, Matemática Comercial e Financeira, Primeiros
Socorros e Socorristas, além dos cursos de Inglês e Libras em convênio com a Secretaria de
Cidadania Assistência e Inclusão Social, programa PRONATEC.
O CEPROCAMP possui atualmente 665 vagas para os cursos técnicos e 1500 vagas
para Qualificação Profissional destinadas para as unidades “Prefeito Antônio da Costa Santos”,
“José Alves” e em áreas descentralizadas nas Instituições Partícipes.
A escola como um todo possui um corpo docente de 173 professores, 17 colaboradores
administrativos e de apoio, 04 colaboradores no Núcleo Pedagógico, 08 professores
orientadores de área, 02 colaboradores de Informática, 09 estagiários, 01 gestor da unidade
Centro e 01 coordenador da unidade Satélite Iris.
A unidade Centro possui 11 salas de aulas, 05 laboratórios de informática, 01 cozinha,
01 padaria industrial, 01 laboratório de química, 01 laboratório de enfermagem, 01 laboratório
de meio ambiente (química), 01 laboratório de elétrica, 01 auditório com capacidade de 130
lugares e espaço para lanchonete.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
6.3 Unidade “José Alves”
A unidade “José Alves” do CEPROCAMP é localizada na região Noroeste do
município (a segunda mais populosa de Campinas), no bairro Cidade Satélite Iris, na Rua Prof.
Mario Scolari, nº 91, às margens da Avenida John Boyd Dunlop. A unidade instalou-se no local
para atender as demandas da população da região em 01 de abril de 2010, com a implantação
de 06 (seis) turmas dos cursos de Gestão de Pequenos Negócios, Portaria e Informática.
Em 2013, a unidade ofertou 12 (doze) cursos diferenciados nos períodos da manhã,
tarde e noite, atendendo 708 alunos.
A estrutura física do CEPROCAMP “José Alves” contempla 03 salas de aula, 01 sala
multiuso, 01 laboratório de informática, 01 pequena cozinha, 01 sala de coordenação, 01
recepção e 01 salão social (utilizado em conjunto com o CRAS Satélite Iris e pela comunidade
da localidade).
6.4 Instituições Partícipes
Desde 2006 o CEPROCAMP direciona suas ações para as regiões descentralizadas do
município por meio de Instituições Partícipes, anteriormente denominadas Polos Externos.
Estas instituições facilitam o acesso das populações locais aos cursos de qualificação
profissional oferecidos pela escola. Para isso são firmados acordos de cooperação técnica,
através dos quais as instituições buscam atender as demandas de seus públicos de interesse nos
territórios. O CEPROCAMP alinha-se às Políticas de Assistência Social do município e
integra-se aos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, para o reconhecimento da
região e a busca ativa do aluno, ou seja, levar o serviço no qual o cidadão se encontra, sem
esperar que este tenha que recorrer ao poder público.
Dessa forma, a escola contribui para o desenvolvimento local, impactando os territórios
com educação de qualidade.
Atualmente, o CEPROCAMP possui 11(onze) locais de desenvolvimento dos cursos de
qualificação profissional, descritos no quadro abaixo, número que poderá ser alterado, devido
às novas solicitações.
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Quadro 1: Instituições Partícipes – 1º Semestre 2014
Instituições Partícipes Endereço
1- Ação Forte Rua Benedita Arruda Prado, 111 – Parque Via Norte
Fone: 3245 2451 - acaoforte@ig.com.br
2- APOT – Associação Padre
Haroldo
Rua Dr. João Quirino do Nascimento, 1601 - Jardim Boa
Esperança - Fone: 3794 2519 – 3794 2520
promocional@padreharoldo.org.br
3- Fund. EUFRATEN Vila
Palmeiras
Rua José Partinelli, 140 - Vila Palmeiras - Fone: 3225-9982
asocial@eufraten.org.br
4- Fund. EUFRATEN Jardim do
Lago
Rua Eng. Márcio Duarte Ribeiro, nº 500 – Jd. Lago II
Fone: 3268-3311 - 3256-1966 - carmen@eufraten.org.br
5- NAS – Núcleo Ação Social Rua Antônio Marcos Pensamento da Silva, 371 – Real Parque-
Br. Geraldo - Fone: 3289 3470 - nas.coordenacao@gmail.com
6- CEPS – Nelson Mandela
Rua Carmen de Angellis Nicoletti, s/n DIC V
Fone: 3236-8013 e 3266-1314 -
cras.proflurb@campinas.sp.gov.br
7- Obra Social São João Bosco-
Centro
José Paulino, 479 – Centro - Fone: 19 - 3733-1040 - 98134-5488
nucleocentro@ossjb.org.br
8- Aeroportos Brasil Viracopos
Rodovia Santos Dumont, km 66, bairro Viracopos
Fone: 3274 5259 - tatiana.bitteler@viracopos.com /
deise.defanti@viracopos.com
9- Secretaria Municipal de
Esportes e Lazer
Av. 20 de novembro, s/n – Estação Cultura
Fone: 3705-8000 - sandra.micucci@campinas.sp.gov.br
10- EMDEC Rua Dr. Sales de Oliveira, 1028 – Vila Industrial
Fone: 3772-1577 – alinepereira@emdec.com.br
11- Secretaria de Municipal de
Desenvolvimento Econômico,
Social e Turismo
Av. Anchieta, 200 – 15º andar
Fone: 2116-0749 – eros.vizel@campinas.sp.gov.br
Para o 1º semestre de 2014, estão sendo firmados acordos com a EMDEC, para atender
aos agentes de mobilidade urbana e comunidade, Secretaria de Turismo para atender aos
funcionários da área de hospitalidade e economia solidária do município e Secretaria de
Esportes e Lazer para atender aos funcionários no contato com o turista no período da Copa do
Mundo.
7. PROGRAMA EJA PROFISSÕES
O Programa EJA PROFISSÕES, desenvolvido pela FUMEC, alia o ensino fundamental
ao oferecimento de cursos profissionalizantes a jovens e adultos6. A educação proposta pela
EJA não se enquadra numa política compensatória, assistencial, mas condiz, sim, com uma
6 http://www.campinas.sp.gov.br/noticias-integra.php?id=13262
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
proposta pautada no direito humano, que leve em conta o anseio da pessoa pelo mundo do
trabalho e seu crescimento e realização7. Os alunos da EJA Profissões são pessoas com ricas
vivências, crenças e valores já constituídos, com traços de vida, origens, idades, vivências
profissionais, históricos escolares, ritmos de aprendizagem e estruturas de pensamento
diversos8.
Conforme Resolução SME/FUMEC nº 06/2012, o Programa EJA-PROFISSÕES tem a
finalidade de integrar a elevação da escolaridade do Ensino Fundamental da Educação de
Jovens e Adultos – anos iniciais (1º ao 5º ano) e anos finais (6º ao 9º ano) – à formação
profissional inicial do jovem e do adulto trabalhador.
A estrutura curricular do Programa organiza-se na articulação entre Educação Básica e a
Educação Profissional, tendo, imbricado, o trabalho como eixo central do processo educativo
(Art. 3º da Resolução SME/FUMEC n° 06/2012):
I. Ao conjunto das relações sociais e conhecimentos dos sujeitos;
II. Aos saberes, interesses, a trajetória de vida e de qualificação profissional dos alunos
trabalhadores;
III. À leitura crítica do mundo do trabalho.
O corpo docente, profissionais responsáveis pela formação profissional inicial e
continuada, é da alçada da FUMEC/CEPROCAMP.
7.1 Atuação Pedagógica
A atuação pedagógica dos professores envolvidos no Programa EJA-PROFISSÕES
implementar-se-á pela dupla docência. Entende-se por dupla docência o trabalho pedagógico
conjunto e articulado, entre os professores dos componentes curriculares do núcleo comum
(educação básica) e os professores dos componentes de formação profissional inicial e
continuada, contratados pelo CEPROCAMP.
Para o planejamento das aulas, entre os professores da dupla docência, são destinadas
até 2 (duas) horas-aula semanais.
7 Jaconi, Andrea - O Enfoque da Educação Sociocomunitária, p 141.
8 http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno1.pdf
29
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
7.2 Certificação
A competência de Certificação dos cursos de Formação Profissional Inicial e
Continuada é de responsabilidade do CEPROCAMP/FUMEC.
O Certificado de qualificação para os alunos da EJA Anos Iniciais (EJA1) é expedido ao
término de cada semestre. A nomenclatura dos Certificados terá “Noções de...” à frente do
nome do curso, exceto o curso de Inclusão Digital.
Para os alunos da EJA Anos Finais (EJA2) são emitidos certificados para duas áreas:
Auxiliar Administrativo e Informática Básica.
7.3 Estrutura do Programa
A estrutura do Programa EJA-PROFISSÕES é dividido em: EJA1 e EJA2 Profissões.
7.3.1 EJA1 Profissões
São cursos, que já estão sendo oferecidos pelo CEPROCAMP no semestre, de
Formação Profissional Inicial e Continuada de Trabalhadores, pela Resolução SME/FUMEC –
nº 06/2012, destinada aos alunos matriculados na EJA1/FUMEC Anos Iniciais (equivalente 1º
ao 5º ano do Ensino Fundamental).
O critério para escolha dos cursos e turmas é de responsabilidade das diretorias
educacionais das regionais FUMEC que, juntamente com a comunidade, no início de cada
semestre letivo, solicitam ao CEPROCAMP a inclusão de cursos/turmas para atribuição.
As aulas ocorrem uma vez por semana, em dia e horário fixos. A carga horária semanal
é de 3 h/a, composta de 14 (quatorze) a 20 (vinte) encontros que variam de acordo com as
semanas letivas no semestre. As aulas se desenvolvem em unidades educacionais da FUMEC e
escolas da rede municipal de educação.
A dupla docência ocorre com a integração do professor titular da sala e do docente do
CEPROCAMP (QP). O planejamento da dupla docência ocorre nos mesmos dias das aulas,
antes ou depois de seu horário.
No 1º semestre de 2014 são oferecidos os seguintes cursos:
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Quadro 2: Cursos Oferecidos e Quantidade de Turmas na EJA I – 1º Semestre/2014
Cursos Quantidade de Turmas
Noções de Empreendedorismo 4 (quatro)
Noções de Serviços Domésticos Gerais 9 (nove)
Noções de Elétrica 8 (oito)
Noções de Cuidador de Crianças 1 (uma)
Noções de Cuidador de Idosos 2 (duas)
Inclusão Digital 29 (vinte e nove)
TOTAL 53 (cinquenta e três)
7.3.2 EJA 2 Profissões
O Programa oferece os cursos de Formação Profissional Inicial e Continuada de
Trabalhadores aos alunos matriculados na EJA/SME - anos finais (equivalentes ao período do
6º ao 9º ano do Ensino Fundamental).
Todas as 27 (vinte e sete) unidades educacionais que oferecem a EJA 2 recebem o
Programa EJA-PROFISSÕES.
Para a clientela atendida são oferecidos 2 (dois) cursos a cada semestre: Auxiliar
Administrativo para alunos do 1º e 3º Termos (equivalentes, respectivamente, ao 5º e ao 8º ano
do Ensino Fundamental) e Informática Básica para alunos do 2º e 4º Termos (equivalentes,
respectivamente, ao 7º e ao 9º ano do Ensino Fundamental).
As aulas acontecem uma vez por semana, em sistema de rodízio dos dias de aulas. A
carga horária semanal é de 5 h/a, distribuídas em 14 (quatorze) a 18 (dezoito) encontros que
variam de acordo com as semanas letivas no semestre.
O planejamento da dupla docência ocorre semanalmente em dia e horário fixo
estabelecido pela escola. Neste momento reúnem-se todos os professores da escola, os
professores do CEPROCAMP e a gestão da escola para discutir conteúdos que serão
trabalhados durante as aulas.
No 1º semestre de 2014 serão oferecidos os seguintes cursos/turmas:
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Quadro 3: Cursos Oferecidos e Quantidade de Turmas na EJA 2 – 1º Semestre/2014
Cursos Quantidade de Turmas
Auxiliar Administrativo 58 (cinquenta e oito)
Informática Básica 64 (sessenta e quatro)
TOTAL 122 (cento e vinte e duas)
8. INCLUSÃO, ACESSO E PERMANÊNCIA NO CEPROCAMP/FUMEC
A educação inclusiva, para o CEPROCAMP, é um processo flexível, dinâmico e em
constante movimento de reflexão. Elaboração essa que deve apontar para o respeito ao ser
humano, às especificidades dos alunos com necessidades específicas educacionais, à
continuidade da oferta de apoio e serviços especializados para que, mais do que a inclusão,
sejam possibilitados o acesso e a permanência, culminando na inserção e integração do sujeito
na sociedade, de forma ativa e produtiva.
O CEPROCAMP garante, assim, a conformidade com seu pressuposto pedagógico e
princípios estabelecidos no Artigo 3º da Lei n 9.394/96, que entre outros, firma a necessidade
de:
Igualdade de condições para o acesso e permanência do estudante na escola;
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
Garantia de padrão de qualidade;
Valorização da experiência extraescolar;
Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
A partir dos princípios legais acima, é pressuposto do trabalho do
CEPROCAMP/FUMEC a inclusão social como possibilidade de contribuir para a
transformação da sociedade, favorecer a convivência entre todas as pessoas no exercício de
seus direitos, deveres, necessidades e potencialidades.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
A atenção e o respeito, às condições de vida dos alunos das classes
trabalhadoras, não incluem a atitude assistencialista nem o oferecimento de
um ensino superficial, de segunda qualidade, a título de facilitar sua vida. O
importante é conseguir conciliar os ensinamentos necessários ao seu
crescimento, com as limitações sociais a que estão sujeitos. (SILVA,
p.20,2007).9
Com os objetivos acima descritos, é necessário que o CEPROCAMP possibilite:
Condições e recursos didáticos para o acesso e permanência dos estudantes com
necessidades específicas;
Utilize de todos os procedimentos pedagógicos para assegurar a permanência e o
desenvolvimento dos estudantes;
Ofereça formação continuada aos educadores;
Forme os educandos para uma inserção cidadã no mercado de trabalho;
Valorize e respeite as diferenças;
Recorra, quando necessário, ao apoio de instituições e especialistas.
8.1 Sala de Recursos - Educação Especial
O trabalho da Educação Especial, sustentado legalmente, é uma das condições para o
sucesso acadêmico dos alunos com deficiência. O CEPROCAMP adapta-se, a cada tempo, às
novas diretrizes e busca estar em total conformidade com os pressupostos que orientam o
acesso pleno e as condições de igualdade no sistema de ensino. O CEPROCAMP possui uma
Sala de Recursos para atendimento específico aos alunos, provendo o suporte necessário no
atendimento de cada deficiência, para que sejam motivados e capazes de aprender os conteúdos
curriculares da educação profissional e, assim, ultrapassar as barreiras impostas socialmente.
O trabalho da Educação Especial busca, para além dos conteúdos acadêmicos, o
conhecimento que permite ao aluno a leitura, a escrita, o desenvolvimento do raciocínio lógico,
da linguagem e expressão. Para tanto, lança-se mão de recursos tais como: computador (para
pesquisas e acesso a textos), jogos envolvendo raciocínio lógico e expressão oral (no qual o
aluno é convidado a pensar, agir e refletir, tomando consciência de suas capacidades).
São objetivos do trabalho na área de Educação Especial do CEPROCAMP:
9Revista Uniara – Projeto Pedagógico, p 20, 2007
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Privilegiar o desenvolvimento e superação dos limites intelectuais, visuais,
auditivos ou físicos;
Propiciar aos alunos com deficiência intelectual condições para intervirem nas
diferentes situações de aprendizado,
Permitir que aluno elabore suas questões, suas ideias, de forma ativa, não
permitindo a alienação diante de todo e qualquer saber.
A Sala de Recursos conta com 01 (um) profissional do CEPROCAMP, específico da
área de Educação Especial, e abriga parte do serviço de atendimento da FUMEC com 01
profissional especialista em Educação Especial.
Para atendimento ao aluno com deficiência auditiva, o CEPROCAMP possui 02 (dois)
interpretes de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
9. NÚCLEO DE APOIO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
O Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação do CEPROCAMP presta, para a
própria escola, todos os serviços de suporte à informática. É, então, responsável por cuidar dos
equipamentos, da rotina e da infraestrutura de Rede de Computadores e Servidores.
O trabalho do Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação do CEPROCAMP é
técnico e especializado – contempla, dessa forma, apoio aos serviços de hardware e software da
escola.
A equipe do CPD auxilia as unidades Centro e Satélite Iris. Este grupo oferece serviços
de hardware e instalação de softwares e possui um espaço físico específico para acondicionar
os equipamentos e a rede de toda a área de Tecnologia da Informação da escola, em integração
com a Informática de Municípios Associados – IMA que atende o município.
A equipe do Núcleo dá suporte físico ao serviço de atendimento e oferece, também,
suporte ao usuário (Help Desk) por meio de orientações ao uso e solução de problemas.
Diariamente o suporte de informática do Núcleo avalia os e-mails de manutenção do
CEPROCAMP e, por meio dessa checagem, são apontados os problemas a serem resolvidos,
inclusive quando o suporte direto não está presente.
O Coordenador Técnico do Núcleo e sua equipe de trabalho realizam a manutenção dos
microcomputadores das unidades educacionais. O Núcleo é responsável pela manutenção
preventiva dos laboratórios de informática, biblioteca e administração. O CEPROCAMP possui
34
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
130 computadores e, para cada setor, as configurações se alteram dependendo da necessidade
de cada usuário.
O Núcleo permanece atento às ocorrências e atua de forma preventiva para evitar riscos
à rotina da escola. A manutenção preventiva é algo que diminui 80% dos problemas com a
infraestrutura, sendo assim, a organização pessoal e a pró-atividade são características
indispensáveis para o trabalhador dessa área.
9.1 Equipe Técnica em Informática
O CEPROCAMP/FUMEC promove um total alinhamento entre o responsável pelo
Núcleo de Apoio à Tecnologia da Informação, o Professor Orientador da área de Informática e
o profissional de apoio que realiza o registro de dados, adaptações do sistema, suporte ao site,
registros, publicações e criação de material de apoio às áreas. Todo trabalho é alinhado às
diretrizes da Secretaria Municipal de Educação, FUMEC e IMA.
10. O CEPROCAMP E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
LOCAL - REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS – RMC
O CEPROCAMP é a única escola profissionalizante da Região Metropolitana de
Campinas que atua diretamente nos territórios e possui critérios pré-definidos para viabilizar a
educação inclusiva e produtiva. No Programa Cidades Sustentáveis o CEPROCAMP envolve-
se diretamente no Eixo “Educação para a Sustentabilidade e Qualidade de Vida”.
A educação, em sua função social, permite ao homem plasmar uma leitura de si próprio
e do mundo – noção, essa, fundamental para entender o sentido e o significado da educação em
relação à autonomia da pessoa.
A agenda da transformação produtiva, que é econômica e técnico-científica, não está
conciliada com a agenda da equidade social, que é essencialmente ética política.
35
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Atualmente, não se concebe uma educação profissional identificada como
simples instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às
demandas do mercado trabalho, mas sim como importante estratégia para que
os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas cientificas e tecnológicas da
sociedade. Impõe-se a superação do enfoque tradicional da formação
profissional baseado apenas na preparação para execução de um determinado
conjunto de tarefas a serem executadas. (PARECER CNE/CEB Nº 11/12 -
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível
Técnico).
A Região Metropolitana de Campinas (RMC), que tem estimativa de crescimento de 1%
ao ano, possui 19 municípios, sendo, assim, a segunda maior região do Estado de São Paulo.
Compreende, com cerca de 6,5 % da população do estado e quase 9% da população das regiões
metropolitanas e polos selecionados para o estudo no ano de 2005. Apesar dos percentuais
serem relativamente pequenos, a RMC desempenha um papel econômico importante para São
Paulo. Devido a sua posição estratégica no sistema estadual de transporte, constituída desde a
época do Império, ela mantém relações produtivas recorrentes com a Região Metropolitana de
São Paulo, bem como com o resto do interior do Estado.
Um dos grandes desafios do CEPROCAMP nesse contexto populacional é a adequação
dos cursos às demandas do mercado regional por ser, essa instituição, uma escola de fomento à
educação profissional e à inserção no mercado de trabalho.
A população de Campinas (SP) cresceu aproximadamente 4,2% em um ano, de julho de
2012 até o mesmo mês de 2013, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Isso significa 46.232 novos habitantes. De acordo com Azevedo (2006), a
área central e as áreas na direção norte caracterizam-se por uma ocupação de população de
maior poder aquisitivo.
O entendimento do processo de reestruturação urbana que se passa em
Campinas remete à questão da acelerada e profunda mudança pela qual passou
a sociedade brasileira nas últimas décadas, sobretudo a partir de 1970. Estas
mudanças resultaram numa sociedade urbana ‘pobre e de consumo,
heterogênea e desigual – na periferia da economia mundial crescentemente
internacionalizada’. (FARIA, 1991, apud Azevedo 2006, p. 493).
Segundo o IBGE, em 2013 Campinas contava com uma população estimada de
1.144.862 habitantes. Com isso, a cidade permaneceu em 14ª no ranking de cidades mais
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
populosas do país. Em 2012, o estudo do instituto estimou que 1.098.630 viviam no
município10.
Segundo pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos da População – NEPO, tanto
Campinas como a Região Metropolitana de Campinas (RMC) apresentam uma urbanização:
[...] seletiva e excludente que engendrou e/ou expandiu a verticalização em
diferentes municípios, favoreceu o surgimento de condomínios fechados
horizontais, para as faixas de renda média e alta e, ao mesmo tempo aumentou
o contingente de população pobre em bairros periféricos, com precária
infraestrutura urbana, e de favelas em quase todas as cidades
(NEPO/NESUR/UNICAMP, 2004, p.3).
10.1 O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus Componentes –
Campinas – SP
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Campinas foi de 0,805
em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM
entre 0,8 e 1). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi a da
Educação (com crescimento de 0,117), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e
2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi a da Educação (com crescimento
de 0,206), seguida por Longevidade e Renda.
10.1.1 Escolaridade
A escolaridade da população adulta é um importante indicador de acesso ao
conhecimento e também compõe o IDHM Educação11.
10 http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=350950
11 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD – Instituto de Pesquisas Aplicadas - IPEA
– Fundação João Pinheiro- FJP
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Quadro 4: IDHM - Educação (Base 1991 – 2000 – 2010)
IDHM - Educação 1991 2000 2010
% de 18 anos ou mais com EF* completo 0,408 0.614 0,731
% de 5 a 6 anos frequentando escola 44,77 56,84 67,71
% de 11 a 13 anos frequentando anos finais do EF* 38,44 71,63 93,61
% de 15 a 17 anos com EF* completo 35,61 62,42 69,52
% de 18 a 20 anos com EM** completo 22,52 43,92 53,20
Fonte: Núcleo de Estudos de População12
*EF= Ensino Fundamental
**EM= Ensino Médio
Quadro 5: IDHM Longevidade (Base 1991 – 2000 – 2010)
IDHM e componentes 1991 2000 2010
IDHM longevidade 0,746 0,801 0,860
Esperança e Vida ao nascer (em anos) 69,74 73,07 76,59
Fonte: Núcleo de Estudos de População13
Quadro 6: IDHM Renda (Base 1991 – 2000 – 2010)
IDHM e componentes 1991 2000 2010
IDHM Renda 0,775 0,808 0,829
Renda per Capita (em R$) 995,15 1.223,77 1.390,83
Fonte: Núcleo de Estudos de População14
10.1.2 Trabalho e Renda na Região
O CEPROCAMP tem se baseado em fontes de pesquisa de trabalho e emprego tais
como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho
e Emprego (MTE) e o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio (Resolução
CNE/CEB nº 03/2008, alterada pela Resolução CNE/CEB 04/2012).
12 http://www.nepo.unicamp.br/simesp/Site/Estudos/RMC.pdf
13 http://www.nepo.unicamp.br/simesp/Site/Estudos/RMC.pdf
14 http://www.nepo.unicamp.br/simesp/Site/Estudos/RMC.pdf
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população economicamente ativa de 18 anos
ou mais na Região Metropolitana de Campinas passou de 68,99% em 2000 para 68,73% em
2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação, ou seja, o percentual da população
economicamente ativa que estava desocupada, passou de 14,58% em 2000 para 6,25% em
2010. A população ativa é de 514.523 pessoas e não houve procura dos trabalhadores pelo
Programa de Intermediação de Mão de Obra, segundo o Observatório do Trabalho do MTE.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED (MTE), em
comparação ao mesmo período de 2011, maio de 2012 mostrou uma taxa menor de crescimento
do emprego não apenas em Campinas, como na maior parte do país. O crescimento do emprego
celetista, que havia ficado em 3,0% no acumulado dos primeiros quatro meses do ano de 2011,
ficou em apenas 1,8% em 2012 (até maio). O comportamento verificado em Campinas foi o
mesmo que a maior parte dos municípios da RMC. Poucos foram os que apresentaram, em
maio de 2012, saldo maior que o mesmo mês de 2011. O saldo na RMC chegou a 1.324 vagas,
menor que o ano anterior quando havia sido de 4.411 vagas. A massa salarial gerada pela
diferença entre as admissões e os desligamentos ficou menor que o mesmo período do ano
anterior.
Segundo o Observatório, em maio de 2012 o setor de serviços foi, mais uma vez, o que
apresentou maior participação no saldo de empregos celetistas, tanto em Campinas quanto na
RMC, seguido pela Indústria de transformação. Dentro deste setor, o subsetor da Indústria de
produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico teve uma participação importante em Campinas,
tendo sido o primeiro no ranking de vagas. Em comparação ao mesmo período de 2011, maio
de 2012 mostrou uma taxa menor de crescimento do emprego não apenas em Campinas, como
na maior parte do país.
A área central é de ocupação mais antiga, apresentando uma população mais
envelhecida15. A região sudoeste apresenta as áreas de expansão mais recentes, marcadas pela
ocupação de população de baixa renda, com muitos loteamentos populares e ocupações.
10.1.2.1 Empregabilidade e Instrução
Para entender o contexto de desenvolvimento regional em relação à educação e
trabalho, foram destacados quadros que focalizam a correlação educação e empregabilidade. A
15 Boletim Informativo do Mercado de Trabalho em Campinas - Maio de 2012
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proporção de jovens com ensino médio completo entre 18 e 20 anos cresceu 95,3% de 1991 a
2000 e 21,13% entre 2000 e 201016
Quadro 7: Indicadores do Mercado de Trabalho
Brasil, São Paulo, RMC e Campinas, maio/2011 e maio/2012
Brasil São Paulo RMC Campinas Brasil São Paulo RMC Campinas
Jovens (até 24 anos) 59,6 56,1 80,9 70,8 80,3 67 163,7 217,9
Ensino médio completo 87,9 87,2 79,2 77,5 85,5 85,4 51,4 22,1
Primeiro emprego 14,5 13,5 11,9 11,1 13,2 11,9 10,6 10,4
Indicadores
mai/11 mai/12
Referente ao saldo
Referente aos admitidos
Fonte: MTE, CAGED - Elaboração: DIEESE. Observatório do Trabalho Campinas.
Quadro 8: Frequência Escolar na cidade de Campinas em (%)
Grau de instrução de quem frequenta escola (1)
15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 28 anos
E.F. Incompleto (2) 22,6 10,6 11,6
E.F. Completo 65,5 19,3 10,2
E.M. Completo 3,3 58,4 46,8
Superior Completo 0,1 6,9 26,6
Não determinado 4,9 4,9 4,8
Grau de instrução de quem não frequenta escola (1)
E.F. Incompleto (2) 55,5 20,3 17,8
E.F. Completo 28,3 22,8 17,8
E.M. Completo 15,8 49,0 39,6
Superior Completo 0,5 8,0 24,8
Fonte: IBGE. Censo Demográfico - maio/2012.
(1) Refere-se ao último grau concluído. / (2) inclui a categoria "sem instrução".
Em 2010, 67,71% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino
fundamental e 50,47% o ensino médio. Em São Paulo, 62,91 % e 44,86%, respectivamente.
Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de
menor escolaridade.
16Boletim Informativo do Mercado de Trabalho em Campinas - Maio de 2012
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Gráfico 12: Taxa de Atividade e de Desocupação da População com 16 anos ou mais –
Campinas-2010
Fonte: IBGE 2010
Gráfico 13: Índice de Crescimento do Emprego Formal (%) - Brasil – Estado de São
Paulo – RMC e Campinas
Fonte: MTE, CAGED
Elaboração: DIEESE. Observatório do Trabalho Campinas
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 1,13% trabalhavam
no setor agropecuário, 0,16% na indústria extrativa, 12,07% na indústria de transformação,
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
5,96% no setor de construção, 0,96% nos setores de utilidade pública, 14,74% no comércio e
53,43% no setor de serviços.
O CEPROCAMP, por ofertar oportunidades educativas a jovens e adultos, tem um
papel fundamental na elevação da qualidade de vida das pessoas. Portanto, acompanhar e
entender o dinamismo econômico na região é fundamental para redesenhar, a todo tempo, suas
propostas de oferta de cursos.
11. OS PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DA ESCOLA
Os pressupostos pedagógicos do CEPROCAMP estão organizados com base nas
Diretrizes Curriculares Nacionais que, a partir de cada área de formação humana em nível
médio, técnico, de graduação e pós-graduação, pautam a elaboração dos currículos dos cursos,
sendo referenciais para a elaboração e reelaboração curricular de cursos propostos pelo
CEPROCAMP.
Os pressupostos pedagógicos desenham e redesenham, a todo tempo, a identidade, a
autonomia e o dinamismo da escola. Sendo assim, as diretrizes constituem o alicerce para a
escolha dos conteúdos curriculares apresentados nos Planos de Cursos e desenvolvidos no
cotidiano do processo educativo.
Partindo dessa reflexão, o trabalho pedagógico desenvolvido por todas as equipes que
constituem o CEPROCAMP, deverá ter como princípio: desenvolver competências, atitudes e
habilidades previstas nas diretrizes curriculares; observar o currículo mínimo e o catálogo
nacional de cursos técnicos, a fim de fomentar o contato com o mundo do trabalho e a
continuidade do percurso educacional, considerando o respeito à diversidade social-cultural-
étnica.
11.1 Atividades Interdisciplinares e Interdimensionais
A escola busca criar oportunidades para que os alunos do CEPROCAMP e do programa
EJA vivenciem atividades interdisciplinares e interdimensionais. Para tanto, considera-se as
diversas dimensões co-constitutivas do ser humano (valores humanos e espiritualidade) e que
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
elas seriam trabalhadas de forma equilibrada e harmônica17. Por isso, são programas de arte,
cultura e lazer que possam enriquecer seus horizontes vitais, para além das aprendizagens
formais dos conteúdos oferecidos pela escola.
O CEPROCAMP reconhece que vivenciar a arte e cultura é fundamental na construção
da identidade e oportuniza a percepção das singularidades humanas, desenvolvendo a
criticidade e ampliando a visão do/de mundo. Através de ações concretas, os educandos devem
ser colocados diante de situações que oportunizem a identificação, a incorporação e a vivência
de valores que lhes permitam o encontro consigo e com os outros, de forma solidária e
consequente.
Os recursos culturais e de lazer no município de Campinas são ainda insuficientes para a
grande maioria da população, por isso, é preciso estimular o interesse do público e diminuir a
distância dos recursos culturais existentes, incentivando iniciativas de acesso ao patrimônio
artístico e cultural do município.
A criação de um programa de arte, cultura e lazer, integrado transversalmente aos
currículos formativos do CEPROCAMP e EJA, surge como fomento à cultura, apresenta-se
como forma de agregar valor estético e ético à vida dos alunos e outros beneficiários.
11.2 Educação para a Sustentabilidade
O CEPROCAMP preconiza o desenvolvimento da região e do país, como citado na
introdução deste PP. Para isso, fomenta ações que promovam a compreensão do mundo e da
sociedade, para a apropriação do sentimento de pertencimento e de participação plena de toda a
comunidade educativa (alunos, professores, colaboradores, familiares, instituições partícipes,
enfim, de toda a sua rede de relacionamento).
Busca introduzir transversalmente os conceitos de sustentabilidade, inspirado no
documento “Nosso Futuro Comum” (Relatório Brundtlant)18, o primeiro grande documento
sobre a questão, que recomenda a humanidade como Meta Compartilhada:
- promover o crescimento econômico como condição necessária para erradicar a pobreza;
17 http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u508.shtml
18 http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-o-meio-ambiente/
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- mudar a qualidade do crescimento para torná-lo mais justo, equitativo e menos intensivo no
uso de matérias-primas e energia, compatibilizando a atividade econômica com as exigências
ambientais e as necessidades humanas;
- atender às necessidades humanas essenciais de emprego, alimentação, moradia, energia, água,
saneamento, lazer e educação;
- manter um nível populacional sustentável;
- conservar e melhorar a base de recursos e serviços da natureza;
- estimular o desenvolvimento de novas tecnologias que minimizem os impactos ambientais e
ajudem a viabilizar o alcance das metas mencionadas acima.
11.3 Práticas Pedagógicas – Metodologias
Na Educação Profissional, é fundamental que o aprendizado seja realizado para
possibilitar ao educando atuar de forma ativa e autônoma, respondendo às necessidades da
sociedade atual e entendendo sistemicamente o dinamismo da vida, tendo, para isso, como
concepção, que educar não é um ato isolado ou individual, mas que tece uma prática social,
possibilitando ao sujeito o desenvolvimento de sua formação de maneira integral, ampla,
complexa. Com isso, não podemos desenvolver uma prática educativa aleatória, isolada, mas é
compromisso de toda a equipe pedagógica, administrativa e técnica do CEPROCAMP
proporcionar uma educação ampla e ao mesmo tempo eficiente no exercício profissional,
integrada e concreta.
Uma prática educativa reflexiva, concreta, integrada e que respeite o processo de
aprendizado com toda a sua complexidade, demanda que se possa planejar, refletir, avaliar,
direcionar e buscar diversificar, inovar as metodologias. Aplicar e proporcionar uma
metodologia não pode ser um ato "repetitivo", “mecânico” ou "ingênuo", porque revela as
concepções e conceitos que assumimos sobre sociedade, educação e formação. A metodologia
envolve a articulação entre questões de natureza teórica, métodos, técnicas e procedimentos
mobilizados em diferentes atividades.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Se o processo educativo se constrói segundo uma proposta de diálogo, não é
fora do diálogo que irá se encontrar o conteúdo educação. O educador que
simplesmente elabora e organiza o conteúdo do trabalho pedagógico a partir
de seu entendimento de mundo, de sua visão de realidade e através disso
deposite ideias suas nos educandos, os quais passam a reproduzir elementos
que não fazem parte de seu contexto, acaba somente perpetuando um ato de
imposição ideológica já constante na sociedade. (FREIRE, 2004, p. 67)
Entender e assumir uma metodologia diversificada, concreta, que dialogue com o
educando e seus saberes, além de dinamizar a aula, coopera para a construção do conhecimento
histórico.
Não é objetivo, desse Projeto Pedagógico, determinar quais metodologias devam ser
empregadas, já que essa forma contrariaria tudo o que até aqui foi exposto. O objetivo é
pontuar o pressuposto que direcionará a escolha da prática educativa. É parte da função
desempenhada pelo educador refletir, planejar, adequar, relacionar todas as vertentes do
processo de ensino-aprendizagem a cada tema trabalhado em sala de aula. Uma fonte de
inspiração para o desenvolvimento são os Códigos da Modernidade de Bernardo Toro19:
1- Domínio da leitura e da escrita;
2- Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas;
3- Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações;
4- Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social;
5- Capacidade de receber criticamente os meios de comunicação;
6- Capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada;
7- Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.
8- Prepararem-se para atuar no mundo
11.4 Materiais e Recursos Pedagógicos
É prioridade de o CEPROCAMP organizar, elaborar, sistematizar, oferecer e
oportunizar materiais de apoio ao aprendizado do aluno, favorecendo um processo educativo
com qualidade. Esses materiais deverão ser constantemente revistos e rediscutidos por
19 http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/materias_296383.shtml
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docentes, discentes, Núcleo Pedagógico, Professores Orientadores de Área e equipes gestoras
de forma que acompanhem as mudanças educacionais, sociais e profissionais.
Inclui-se, nesse tópico, a utilização de recursos que possibilitem a prática profissional
com excelência, tais como laboratórios, exercícios em âmbitos profissionais, observações em
situações reais, instrumentos específicos, material bibliográfico, referencias teóricas, programas
educacionais, softwares, entre outros. Trazer as tecnologias para a sala de aula permite ao
professor, além de criatividade, liberdade para uma maior aproximação do aluno com diferentes
realidades sociais.
11.5 Conteúdos
Os conteúdos representam os conhecimentos necessários para a formação, os temas ou
assuntos que são estudados durante o curso, em cada componente curricular, bem como os
procedimentos e os valores que deverão concretizar e permear o aprendizado. É por meio da
construção dos conteúdos (conceitos, atitudes, ações, valores) que o conhecimento será
formado.
Para proporcionar o conhecimento, os conteúdos da Educação Profissional devem estar
associados e articulados de forma a garantir que, a partir de reflexões, vivências, aproximações
por meio de diferentes práticas, o aluno possa aprendê-lo e aplicá-lo. Um conteúdo não pode
ser tratado de forma isolada, ele faz parte da construção curricular, tanto do próprio
componente, quanto da formação profissional. E deve ser escolhidos de forma que possibilitem
mediar o processo de compreensão da realidade.
O Projeto Pedagógico do CEPROCAMP trabalha com três concepções de conteúdos:
conceituais, procedimentais e atitudinais.
11.5.1 Conteúdos Conceituais – “conhecer - saber”
Os Conteúdos Conceituais são aqueles que remetem ao conhecimento construído pela
humanidade ao longo da história.
O conhecimento em qualquer área requer construção e elaboração de informação. Para
aprender um conceito, é necessário estabelecer relações significativas com outros conceitos.
Nessa área, é essencial contar com professores dispostos a trabalhar considerando os alunos
como centro de sua intervenção.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Os objetivos específicos associados aos conteúdos conceituais são referentes a fatos,
conceitos e princípios e frequentemente são formulados mediante os seguintes verbos:
identificar, reconhecer, classificar, descrever, comparar, conhecer, explicar, relacionar, situar
(no espaço ou no tempo), lembrar, analisar, inferir, generalizar, comentar, interpretar, tirar
conclusões, esboçar, indicar, enumerar, assinalar, resumir, distinguir e aplicar.
11.5.2 Conteúdos Procedimentais – “saber - fazer”
Os conteúdos procedimentais são os objetivos, os resultados e os meios para alcançá-
los, articulados por ações, passos ou procedimentos a serem implementados e aprendidos. O
que determina aprender um conteúdo procedimental é o "saber fazer". A característica desse
“saber fazer” está associada à realização de ações e dos exercícios de reflexão sobre a própria
atividade e à aplicação em contextos diferenciados.
É fundamental ao educador da área de educação profissional, em qualquer dos seus
segmentos, o caráter necessariamente significativo e funcional que deve ter a contribuição
desse conteúdo, que são ligados às questões de valores e normas e que não deixam de ser
também atitudinais, porque é por meio desses conteúdos que se mudam as atitudes.
Os conteúdos procedimentais objetivam, em seu caráter profissionalizante, que o aluno
compreenda a atividade de determinadas profissões, auxiliando-o no processo da escolha
profissional no futuro, desenvolvendo as habilidades requeridas; trabalhando a memória, o
intelecto, a dedução, habilidades motoras; e outras especificidades. É caracterizado pelo estudo
de técnicas e estratégias para o avanço do conhecimento proporcionado por meio da
experiência do fazer.
Os objetivos referentes aos procedimentos frequentemente são formulados mediante
alguns verbos, tais como: manejar, confeccionar, utilizar, construir, aplicar, coletar, representar,
observar, experimentar, testar, elaborar, simular, demonstrar, reconstruir, planejar, executar e
compor.
11.5.3 Conteúdos Atitudinais - “ser – conviver”
Este item se refere aos valores, aos princípios, às tendências ou às disposições
adquiridas e relativamente duradouras que constituem a formação educacional para aquela
determinada área profissional.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Os objetivos específicos para a aprendizagem dos conteúdos atitudinais se relacionam
aos valores, às normas e as atitudes e podem ser formulados mediante os seguintes verbos:
respeitar, tolerar, apreciar, ponderar (positiva ou negativamente), praticar, ser consciente de,
reagir a, conformar-se com, agir, conhecer, perceber, sensibilizar-se, sentir, prestar atenção à,
interessar por, obedecer, permitir, preocupar-se com, preferir, inclinar-se a, ter autonomia,
pesquisar e estudar.
Os conteúdos atitudinais passam pelo processo sociedade-indivíduo-sociedade,
seguindo normas estabelecidas por todos: respeito, compreensão, solidariedade, humildade e
outros.
.
12. AVALIAÇÃO - REFLETINDO A AVALIAÇÃO
Os processos de avaliação no CEPROCAMP são sempre refletidos de forma coletiva e
pensados em caráter ascendente. A base para a construção das avaliações é o planejamento
dialógico com foco na melhoria de todos os processos que envolvem a relação de ensino e
aprendizagem. Os processos avaliativos do CEPROCAMP têm como função central analisar
avanços, realizar intervenções e redirecionamentos necessários para garantir o alcance do
objetivo Educacional.
Em cada conceito ou concepção de avaliação subjaz uma determinada
concepção de educação e, antes disso, uma concepção de homem e de
sociedade, como pudemos observar (…) quando tratamos das principais
características das teorias do currículo. (PADILHA, 2002, p.111).
A avaliação tem um significado muito profundo à medida que oportuniza a todos os
envolvidos no processo educativo momentos de reflexão sobre a prática, observando, no
contexto, a si próprio, ao aluno e todos os aspectos da relação aluno e escola. A avaliação,
ainda, direciona o trabalho, para privilegiar o aluno como integralmente, como um ser social
com suas necessidades próprias e também possuidor de experiências que devem ser valorizadas
na escola.
A avaliação não pode ser apenas tratada como algo destinado aos alunos, mas sim, ao
aplicar uma avaliação, o professor também tem a oportunidade de rever conceitos e valores
sobre sua prática, enquanto um profissional comprometido realmente com o bom
desenvolvimento de seus alunos.
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A avaliação, como componente do processo de ensino aprendizagem, deve se configurar
como instrumento motivador do próprio processo a que pertence. Com isso, as informações
geradas são úteis para alunos e professores: os alunos poderão verificar os seus avanços e
dificuldades e os professores poderão verificar se a sua prática está dando bons resultados e
aquilo que precisa ser reformulado. Assim, o processo de avaliação não deve ser confundido
com a aplicação de um conjunto de testes e provas, para apenas verificar se o aluno aprendeu
ou não, sem consequências outras.
O CEPROCAMP caminha para imprimir cada vez mais o diálogo em suas ações. Sendo
assim, o planejamento dialógico sugere, consequentemente, avaliações dialógicas, ou seja,
aquelas que levam em conta o funcionamento de uma escola “democrática” (que se dá a partir
de uma estrutura colegiada e exige novas formas de avaliação). Esta última deverá ser,
necessariamente, ‘dialógica’, tanto interna quanto externamente. Internamente, no
estabelecimento de objetivos e no alcance dos mesmos ou não, e externamente, nas interações
que mantém com a comunidade e toda a sua rede de relacionamento.
É importante fundamentar o formato dos processos avaliativos, definir quais os
instrumentos de avaliação que serão usados e como serão constituídos no conceito final. Tanto
a concepção de avaliação quantitativa, traduzidas em taxas e índices ou qualitativa, nos
princípios que a orientam, quanto as formas e critérios de avaliação devem constar no
regimento escolar.
O Projeto Pedagógico do CEPROCAMP focaliza o conceito de avaliação nas
modalidades diagnóstica, formativa e somativa, sempre pautadas na avaliação dialógica que
traduzirá em seus indicadores a verificação da concretização parcial dos objetivos e metas.
Em 2013, foram inseridas na escola novas ferramentas de avaliação com base nos
indicadores de qualidade do Programa “Cidades Sustáveis”, que focalizam o impacto da escola
na vida do aluno, na sociedade e no território. O objetivo final de um processo avaliativo
determina a eficácia do serviço da escola.
12.1 Avaliação Diagnóstica
O conceito de avaliação diagnóstica pode ser entendido como uma ação avaliativa
realizada no início de um processo de aprendizagem, que tem a função de obter informações
sobre os conhecimentos, aptidões e competências do aluno, de forma contextualizada com a
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realidade de vida do mesmo, com vista à organização dos processos de ensino e aprendizagem
de acordo com as situações identificadas.
Este tipo de avaliação coloca em evidência os aspectos fortes e fracos de cada aluno,
sendo capaz de precisar o ponto adequado de entrada em uma sequência da aprendizagem, o
que permite, a partir daí, determinar o modo de ensino mais adequado. Uma das mais
importantes características da avaliação diagnóstica é o seu aspecto preventivo, já que, ao
conhecer as dificuldades dos alunos no início do processo educativo, é possível prever suas
reais necessidades e trabalhar em prol de seu atendimento20.
Entender o contexto sócio econômico cultural do aluno, do município e da região, se faz
fundamental para que o CEPROCAMP selecione e/ou crie seus instrumentos avaliativos. A
avaliação diagnóstica do CEPROCAMP é composta por todos os indicadores classificatórios,
diagnósticos e dialógicos.
12.2 Avaliação Formativa
A avaliação formativa ocorre ao longo de todo o período de cada componente
curricular. Essa avaliação não é estática, ela é um processo cíclico e contínuo de análise e ação.
É por meio desta avaliação que se faz o acompanhamento progressivo do aluno; ajudando-o a
desenvolver as competências esperadas, ao mesmo tempo em que fornece informações sobre o
seu desempenho. O diagnóstico deve, portanto, ser acompanhado de uma intervenção
diferenciada considerando as peculiaridades de cada aluno ou situação. Segundo Perrenoud21,
...não há avaliação formativa sem diferenciação já que todo público escolar,
por mais selecionado que seja, é heterogêneo. Defrontados com o mesmo
ensino, os alunos não progridem no mesmo ritmo e da mesma maneira. Caso
se aplique uma avaliação formativa, cedo ou tarde um fato se evidenciará:
nenhum ajuste global corresponde à medida da diversidade das necessidades.
A única resposta adequada, portanto, é a de diferenciar o ensino. (FURQUINI;
GEBRAN, p.141)
20http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-diagnostica/
21http://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/viewFile/181/251
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O caráter remediador individualizado é o que justamente dificulta a emergência de uma
avaliação formativa pelo fato de depender das condições estruturais do ambiente escolar, da
formação dos professores, da disposição dos alunos, mas também, e não menos importante, das
intenções envolvidas.
12.3 Avaliação Somativa
A avaliação somativa classifica os alunos no fim de um conteúdo, um tema trabalhado,
um semestre, do curso, segundo níveis de aproveitamento. Tem a função classificadora
(classificação final).
É uma modalidade avaliativa pontual que ocorre ao fim de um processo educacional
(ano, semestre, bimestre, ciclo, curso etc.). Atém-se à determinação do grau de domínio de
alguns objetivos pré-estabelecidos propondo-se a realizar um balanço somatório de uma ou
várias sequências de um trabalho de formação. É também chamada de avaliação das
aprendizagens. A avaliação somativa está preocupada com os resultados das aprendizagens. Ela
pretende, assim, fazer um balanço somatório de uma ou várias sequências do trabalho de
formação. Essa modalidade avaliativa sintetiza as aprendizagens dos alunos tendo por base
critérios gerais.
A avaliação somativa do CEPROCAMP está preocupada com os resultados das
aprendizagens, não em rotular o aluno. Ela pretende, assim, fazer um balanço somatório de uma
ou várias sequências do trabalho de formação. Essa modalidade avaliativa sintetiza as
aprendizagens dos alunos tendo por base critérios gerais.
Seu principal objetivo é determinar o grau de domínio do aluno em uma área de
aprendizagem, o que permite validar/legitimar uma qualificação que, por sua vez, pode ser
utilizada como um sinal de credibilidade da aprendizagem realizada. Pode ser chamada também
de função creditativa. É, então, utilizada para possibilitar a classificação dos alunos ao final de
um período de aprendizagem, de acordo com os níveis de aproveitamento.
13. PLANO DE CURSO
O Plano de curso é o planejamento geral para o ano ou semestre, conforme previsto no
Regimento Escolar do CEPROCAMP. “Ele orienta a direção estabelecida pelos educadores
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onde fique claro o ponto de partida, a trajetória e o ponto de chegada do trabalho individual –
coletivo dos educadores da escola” (PADILHA, p 37).
Visando um melhor nível de ensino dos conteúdos programáticos, o plano de curso deve
ocorrer com grupo pedagógico e com os professores da unidade escolar, atendendo à
característica interdisciplinar e contextualizada, conforme estabelece os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs). A construção desse material gera entre os profissionais uma
nova postura, ocasionando debates voltados para a satisfação em promover ações norteadoras.
Constituído, o plano de curso orienta o profissional no decorrer das atividades escolares,
sequenciando os conteúdos primordiais, os eventos escolares, os materiais a serem utilizados,
os procedimentos avaliativos, entre outros. Devido à evidência do processo organizacional
desse instrumento, as instituições educacionais vêm exigindo de seus colaboradores a sua
elaboração. Assim, cada curso deve ter seu plano devidamente desenhado.
Os Cursos Técnicos oferecidos pelo CEPROCAMP possuem os Planos de Curso
devidamente aprovado pelo órgão competente e contemplam os seguintes aspectos:
I. Justificativa,
II. Objetivos,
III. Requisitos de acesso,
IV. Perfil profissional de conclusão,
V. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores,
VI. Critérios de avaliação da aprendizagem,
VII. Instalações e equipamentos;
VIII. Pessoal docente e técnico envolvido no curso;
IX. Certificados e diplomas;
X. Itinerário formativo do curso;
XI. Plano de estágio profissional supervisionado;
XII. Competências, habilidades e bases tecnológicas a serem desenvolvidas em cada
habilitação;
XIII. Parecer do profissional técnico.
Os Planos de Cursos de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores ou
Qualificação Profissional são elaborados considerando as diretrizes curriculares nacionais para
a Educação Profissional de Nível Técnico.
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Os Planos de Curso e as Matrizes Curriculares devem ser constantemente reavaliados,
analisados e discutidos com professores, professores orientadores de Área, alunos, equipes
gestoras, diretoria executiva da FUMEC, comunidade escolar, supervisão educacional e demais
interessados em promover uma educação profissional de excelência nessa Instituição de
Ensino.
É importante ressaltar que para modificar, reestruturar, modificar tanto os Planos de
Curso bem como as Matrizes Curriculares (elaboradas a partir dos Planos), deve-se seguir as
orientações dos órgãos competentes, seguindo, também, a legislação vigente.
Os Planos de Curso vigentes até o 1º Semestre de 2014 encontram-se no site do
CEPROCAMP22. Cabe observar que, a atualização/revisão dos mesmos, fazem parte das metas
da área pedagógica.
14. PLANO DE ENSINO
Os Planos de Ensino do CEPROCAMP são documentos elaborados pelo professor,
através do qual ele apresenta sua proposta de trabalho para o ano, semestre ou bimestre,
conforme acordado com as orientações e apoio dos Professores Orientadores de Área e do
Núcleo Pedagógico. Independente do início e término de um componente curricular, todos os
Planos de Ensino devem ser pensados, delineados e estruturados de forma coletiva e
interdisciplinar no Planejamento Pedagógico Docente, para assim garantir o diálogo entre os
docentes de uma mesma turma e/ou curso e a construção vertical e horizontal do currículo.
O Plano de Ensino deve manter estreita relação com o Plano de Curso para garantir a
coerência e integração de ações. Deve ser construído com base no contexto real, levando em
consideração as necessidades e possibilidades dos alunos. Deve, ainda o Plano de Curso,
mostrar-se flexível e aberto, de maneira a permitir os ajustes sempre que necessário – o que é
executável em um determinado tempo, com visibilidade para o processo e o cronograma.
Por definição, o Plano de Ensino, acompanha o trabalho docente todo o tempo, não é
um documento "entregue" no início do módulo escolar e arquivado.
Os Planos de Ensino e os Planos de Aulas referentes ao 1º Semestre de 2014 encontram-
se no link https://www.ceprocamp.sp.gov.br/?q=node/234 .
22 https://www.ceprocamp.sp.gov.br/?q=node/234
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14.1 O que deve Constar no Plano de Ensino
Como existem inúmeras opções de estrutura de um plano de ensino, o CEPROCAMP
encontrou uma forma para padronizar um modelo que expressa as concepções que a Instituição
tem como identidade. O importante é que o Plano de Ensino assegure a organização estrutural
de forma coerente com as situações de ensino-aprendizagem.
14.1.1 Ementa
As ementas são tópicos ou unidades do conteúdo programático de uma disciplina ou
atividade. A ementa é discursiva e resume o conteúdo conceitual ou procedimental do
componente curricular. As ementas no CEPROCAMP são construídas com base no contexto
regional e adaptadas ao público alvo da escola, sempre perpassando pela análise do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos e pelo Catálogo Brasileiro de Ocupação – CBO.
14.1.2 Objetivos Gerais
Os objetivos gerais expressam os objetivos educacionais, demonstrando “o perfil”
profissional e educativo esperado. Demonstram os propósitos mais amplos do componente
curricular, definem as grandes linhas e as perspectivas da prática. São as bases para a definição
dos objetivos específicos.
14.1.3 Objetivos Específicos
São as capacidades de aprendizagem a serem desenvolvidas pelos alunos e que devem
ser elaboradas de acordo com as competências e habilidades do projeto pedagógico do curso e
estão intimamente associadas aos objetivos gerais. Devem ser realizados de forma processual e
referem-se às ações concretas a realizar. A escrita deve conter verbos no infinitivo,
especificando as capacidades (habilidades) que serão construídas pelos alunos.
Também determinam exigências e resultados esperados da atividade dos alunos,
referentes a conhecimentos, atitudes, habilidades e convicções, cuja aquisição e
desenvolvimento ocorrem no processo de construção do conhecimento nas disciplinas em
estudo.
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14.1.4 Conteúdos
Os conteúdos são conhecimentos sistematizados que devem estar associados e
articulados de forma a garantir que, a partir de sucessivas aproximações, o aluno possa
aprendê-los e aplicá-los e, ao serem selecionados, sirvam de mediadores para que os alunos
compreendam a realidade. Devem, assim, contemplar os conhecimentos, as atitudes e
habilidades nos domínios cognitivos, afetivos e psicomotores.
14.1.5 Estratégias – Recursos
São os espaços, a prática e os instrumentos para que os conhecimentos sejam
construídos. Devem relacionar, de forma intensa, o objetivo (para quê), com o perfil do aluno
(com quem), com os conteúdos (o quê).
Devem atender às diferentes formas de construir o aprendizado. As situações de
aprendizagem devem ser diversificadas, registradas e sistematicamente avaliadas se atingem ou
não os objetivos.
É interessante pensar numa conjugação de instrumentos que permitam captar melhor as
diversas dimensões dos domínios das competências (conhecimentos gerais, habilidades,
atitudes e conhecimentos técnicos específicos).
14.1.6 Avaliação
Visa ao acompanhamento, aos redirecionamentos necessários. Possibilita o
encaminhamento para a consecução dos objetivos previstos. É importante fundamentar como
será o processo avaliativo, quais os instrumentos de avaliação que serão usados e como serão
constituídos o conceito final.
Ainda sobre a avaliação, observam-se técnicas e instrumentos que poderão ser aplicados
com base na concepção de Avaliação já apresentada em outro Tópico: desenvolvimento de
projetos; observação da resolução de problemas em situações simuladas a partir da realidade;
estudos de casos; provas operatórias; portfólios etc.
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14.1.7 Projetos do Componente Curricular
Os projetos são instrumentos úteis para avaliar a aprendizagem na educação escolar,
uma vez que permitem verificar as capacidades de: representar objetivos a alcançar;
caracterizar propriedades daquilo que será trabalhado; antecipar resultados intermediários e
finais; escolher estratégias mais adequadas para a resolução de um Problema; executar ações
para alcançar processos e resultados específicos; avaliar condições para a resolução do
problema; seguir critérios preestabelecidos.
14.1.8 Sistemática de Acompanhamento dos Resultados da Aprendizagem e
Formas de Recuperação da Aprendizagem
A sistemática dos resultados da avaliação da aprendizagem é contínua e se baseia no
acompanhamento, pelos Docentes e Professores Orientadores de Área, dos resultados do
processo avaliativo em sala de aula. Consta no atual Regimento Escolar (2011) que todos os
componentes devem propiciar, no mínimo, três avaliações. Os resultados dessas avaliações são
discutidos de forma integrada com todos os professores dos componentes curriculares nas
Reuniões Pedagógicas Mensais buscando propostas de melhoria e estratégias diversificadas
para a aprendizagem e a recuperação dos conteúdos defasados.
Além do Apoio Pedagógico em Língua Portuguesa e Matemática oportunizado pelo
CEPROCAMP, cada educador, ao elaborar o seu Plano de Ensino deverá detalhar como fará o
acompanhamento da aprendizagem do aluno durante o período de aula e quais serão os
encaminhamentos para recuperação desse aluno quando os resultados parciais forem muito
distantes dos objetivos do componente curricular. A efetividade e constantes modificações dos
Planos de Ensino são acompanhadas pelo Núcleo Pedagógico e Professores Orientadores.
A Recuperação Paralela acontecerá nos Apoios Pedagógicos, conforme descrito no item
20. Já a Recuperação Contínua é parte obrigatória dos Planos de Ensino de cada docente e
deverá contemplar: estratégias, recursos e metodologias diferenciados para a construção do
conhecimento pelo educando, sendo que trabalhos de pesquisa, atividades extras, aulas
adicionais devidamente planejadas e oficializadas em planos específicos etc.
Além do Apoio Pedagógico oportunizado pelo CEPROCAMP, cada educador, ao
elaborar o seu Plano de Ensino deverá detalhar como fará o acompanhamento da aprendizagem
do aluno durante o período de aula e quais serão os encaminhamentos para recuperação desse
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aluno quando os resultados parciais forem muitos distantes dos objetivos do componente
curricular.
14.1.9 Referências Bibliográficas
As referências são fontes, a partir das quais os estudos serão realizados, e podem ser
livros, revistas, jornais, artigos, textos escritos por professores e alunos, entre outros.
É importante que as referências estejam de acordo com o processo pedagógico do Curso
e qualquer alteração em relação às referências deverá ser atualizada.
15. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES
Sendo o CEPROCAMP uma escola com características peculiares na geração de
oportunidade e autonomia, seu quadro de docentes e colaboradores deve ser composto por
profissionais preparados para uma educação inclusiva de qualidade.
A busca pelo desenvolvimento profissional é fundamental para o aprimoramento técnico
da equipe. Dessa forma, cursos de extensão, palestras e oportunidades de reflexão sobre a
prática e assuntos relacionados às áreas de interesse fazem parte de um programa de formação
interno e externo.
Na área da educação, o CEPROCAMP defende a formação continuada que conduz os
professores a uma ação reflexiva, considerando que após o desenvolvimento da prática, os
professores aprimorem a didática e os conteúdos, que recriem as atividades para um próximo
momento, sempre avaliando os aspectos positivos e negativos ocorridos durante as aula na
busca da implementação de melhorias.
Na Educação Profissional, é parte do processo pedagógico do professor direcionar o
aluno ao entendimento da importância do que se aprende e instigar a busca constante pelo
conhecimento, de forma concreta e embasada.
A formação continuada é mais uma base para que o docente consiga trabalhar e exercer
a sua função, podendo perceber como atuar para que sua aula, seu componente curricular, suas
atividades desenvolvidas sejam momentos de significativo aprendizado.
É de fundamental importância identificar, observar e analisar os principais espaços,
estratégias e recursos para que a formação continuada do docente aconteça.
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Por isso, é uma das diretrizes do Projeto Pedagógico do CEPROCAMP assumir essa
concepção de formação continuada e, dentro de suas possibilidades, propiciar momentos de
reflexão-ação-reflexão para a formação constante e com qualidade de seus profissionais.
Especialmente ampliando a dimensão de Educação Profissional para o Mundo do Trabalho e
não apenas para o exercício de uma atividade.
15.1 Reuniões de Formação por Área
As reuniões de formação por área são ações sistemáticas semanais entre Coordenação,
Núcleo Pedagógico, Orientadores de Área e Docentes. São fundamentais para o
estabelecimento de um plano de trabalho que potencialize as forças de cada segmento e que se
constitua uma equipe que busque realizar a missão da instituição.
Por isso, direciona-se para que ocorram reuniões por área em que os Orientadores de
Área possam dialogar com os docentes de seu grupo e de forma integrada analisarem e
planejarem. Essas reuniões não serão apenas de estratégias de intervenção, mas também de
formação teórica, de buscar os conhecimentos necessários para pensar e agir nas situações
concretas; abrangerão pesquisas, discussões, estudo, análises de casos etc.
Quadro 9: Calendário de Reuniões Pedagógicas para Formação Continuada
Mês Temas
22 de Março Projeto Pedagógico do CEPROCAMP
Abril Educação Especial
Maio Educação Profissional x Educação Tecnicista
Junho Metodologia no contexto da educação profissional
Julho O Processo Avaliativo
Observação: Existindo a possibilidade de alteração na constituição da equipe docente a partir
de julho de 2014, optamos por planejar as reuniões até essa data.
15.2 Programas De Formação
A instituição poderá oferecer oportunidades formativas por meio de cursos, palestras,
fóruns, seminários que contribuam com a formação docente necessária à Educação Profissional
e que atendam às demandas da instituição. Todo esse trabalho deve ocorrer de forma
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sistemática, com regularidade a ser definida pela equipe gestora do CEPROCAMP a cada início
de semestre. Atualmente a escola mantém, por meio da FUMEC, convênio com a Unicamp,
com a Escola de Governo (EGDS) e integra-se a todos os programas de interesse para o
desenvolvimento da equipe.
Quadro 10: Palestras e Eventos de Formação
Semana da Enfermagem – Formação Específica para alunos e professores
Semana do Meio Ambiente – Formação Específica para alunos e professores
Palestras GRHUS – Grupo Gestor de Empresas e Instituições – Recursos Humanos
Eventos Culturais que contribuam com a formação pedagógica de forma mais ampla – de acordo com
os 4 Pilares da Educação
Eventos de Formação Continuada por meio da parceria com a Escola de Governo
16. INTERDISCIPLINARIDADE
O CEPROCAMP reconhece que a interação dos conhecimentos específicos de cada
curso desenvolvido pela escola, de forma suplementar ou complementar agrega um grande
valor ao aprendizado de seus alunos.
A utilização da interdisciplinaridade como forma de integrar conteúdos de uma
disciplina com outras áreas de conhecimento é uma das propostas apresentadas pelos PCN`s23
e contribui efetivamente para o aprendizado do aluno num mundo em total interação.
A interdisciplinaridade no CEPROCAMP tem se tornado cada vez mais presente no
discurso e na prática, especialmente em 2013, com a adesão do município ao Programa
“Cidades Sustentáveis”, com a oportunidade de exercitar um olhar sistêmico sobre a
interdependência da vida em suas dimensões e do desenvolvimento apontado pelas questões
sociais, econômicas e ambientais.
O CEPROCAMP assume a concepção de componentes curriculares/áreas de
conhecimento não como "gavetas" de conteúdos, mas sim "uma divisão didática do
conhecimento que se caracteriza por ter objeto, linguagem e metodologia específicos". A
concepção de interdisciplinaridade que permeia o Projeto Pedagógico e todo o trabalho é
23 Parâmetros Curriculares Nacionais
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pautada no homem e no conhecimento como totalidade, com intervenções de diversos fatores,
pressupostos estabelecidos a partir dos avanços científicos e tecnológicos contemporâneos.
Segundo Fazenda, 2008, a interdisciplinaridade se origina no diálogo das diversas áreas
do conhecimento e dos componentes curriculares, no qual a comunicação é um instrumento de
interação para compreender e interferir num determinado problema, e assim possibilita desvelar
a realidade.
A prática interdisciplinar, como estratégia metodológica no CEPROCAMP possibilita a
compreensão de temas transversais, associando teoria à prática, promovendo um aprendizado
integrador, eficiente e que promova diálogo entre as áreas de conhecimento e o mundo do
trabalho.
O CEPROCAMP tem criado oportunidades de práticas interdisciplinares na reflexão
sobre o plano de ensino e nas diversas ações como CEPROCAMP ABERTO, Jornada das
Profissões.
17. RELAÇÕES INTERPESSOAIS – PROJETOS E ATIVIDADES ESPECIAIS –
CONVIVER
A escola entende que a imagem institucional é construída pela qualidade do serviço que
presta à população e pela ambiência gerada em seus espaços de atividade. Para isso, busca
condições para manter dentro e fora de sua área física, um clima harmônico e respeitoso. As
competências sociais, relacionadas com o aprender a conviver, são essenciais para a formação
de um profissional capaz de intervir de forma transformadora, reflexiva e qualitativa na
comunidade educativa. Tendo esse pressuposto, é compromisso do CEPROCAMP incentivar o
melhor convívio social e a integração entre seus colaboradores, alunos e toda sua rede de
relacionamento.
Com isso, é proposta da escola proporcionar, em consonância com as demandas e
potencialidades da comunidade, contextos e espaços de formações cultural, social, profissional
e educacional, tais como:
- Cursos de Formação Inicial e Continuada que abranjam as necessidades sociais – por
exemplo: Inglês para taxistas e trabalhadores do turismo e comércio de Campinas (março a
junho 2014)
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- Atividades “CEPROCAMP além da Ferrovia”: espaços em que educandos e educadores
possam contribuir com seus aprendizados profissionais, proporcionando a aplicabilidade, de
forma efetiva, dos conhecimentos construídos durante os cursos na comunidade.
18. CONSELHO DE MÓDULO
Segundo o Regimento Escolar do CEPROCAMP, o Conselho de Módulo é um órgão de
natureza consultiva e deliberativa que se destina à promoção da qualidade do ensino e à
atualização do Projeto Pedagógico nos termos seguintes:
I - acompanhamento da dinâmica pedagógica;
II - aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;
III - avaliação contínua e sistemática do Projeto Pedagógico.
Artigo 22 - O Conselho de Módulo reunir-se-á, ao final de cada módulo, em
período e datas constantes do calendário escolar do CEPROCAMP e,
extraordinariamente, mediante convocação do Professor responsável
Coordenação Pedagógica. (Regimento Escolar, CEPROCAMP, 2011)
O Conselho ocorre como forma de promover a integração social, o diálogo, o respeito
ao outro e a si mesmo, além da intervenção reflexiva, crítica e ética. É um momento de diálogo,
de bom senso e de consenso, apontando um olhar propositivo em busca da melhor solução para
cada aluno. É proposta do Projeto Pedagógico, incluir a participação efetiva dos alunos em cada
sessão dos Conselhos de Módulos.
Essa participação poderá ser de forma representativa dos demais alunos com a presença
de até dois representantes por turma. A escola reconhece importância da participação efetiva
desses alunos, proporcionando momentos de escuta e de palavra e valorizando seus
posicionamentos, num processo a ser construído durante o tempo de formação do aluno e que
ao longo de cada semestre possam ser criados outros espaços de diálogos, de atividades
integradoras e de construção da cidadania.
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19. PROFESSOR ORIENTADOR DE ÁREA
O Professor Orientador tem papel fundamental no CEPROCAMP como facilitador de
cada área específica de conhecimento da escola e possui o perfil profissional qualificado para
uma das funções da Orientação de Área e do Projeto de trabalho esperado.
Considera-se fundamental que, para o exercício da função de Orientador de Área, o
profissional apresente as seguintes competências:
Comprometimento com a Missão, Visão, Valores e Princípios do CEPROCAMP/
FUMEC;
Espírito de Equipe;
Flexibilidade e Inovação;
Proatividade;
Comunicação Interpessoal;
Liderança Participativa, Ética, Comprometida e Motivadora;
Organização e Planejamento;
Gerenciamento do Tempo;
Criatividade;
Persistência e Determinação;
Gerenciamento de Conflitos e Solução de Problemas.
Com base no Artigo 20 do Regimento Escolar espera-se que o Professor Orientador de
Área possa:
I. Promover intercâmbios, capacitação de professores, bem como, providências de
outra natureza necessária à melhoria da qualidade do processo ensino-
aprendizagem;
II. Emitir parecer sobre trancamento de matrícula, aproveitamento de estudos,
transferências, remanejamento de período e outros processos vinculados à vida
escolar do aluno, submetendo-os à apreciação e homologação do Professor
Responsável pela Coordenação Pedagógica;
III. Atualizar continuamente os componentes curriculares inerentes a cada curso;
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IV. Realizar seminários, debates e outros eventos para a integração dos componentes
curriculares de cada área e curso;
V. Analisar, juntamente com o Professor Responsável pelo Núcleo de Coordenação
Pedagógica, os resultados da avaliação dos alunos e demais processos de
avaliação da aprendizagem;
VI. Avaliar continuamente os procedimentos adotados pelos professores, a partir dos
planos de ensino elaborados no início de cada período letivo, revendo-os,
reorientando-os e adequando-os às características sociais, culturais e
pedagógicas da turma;
VII. Responsabilizar-se pelos registros relativos à vida escolar dos alunos que, após
análise e avaliação devem ser entregues na secretaria escolar;
VIII. Dar publicidade aos alunos dos resultados obtidos no Conselho de Módulo;
IX. Participar da programação das atividades de recuperação contínua e paralela e de
progressão parcial, orientando e acompanhando sua execução;
X. Coordenar as atividades vinculadas do Estágio Profissional Supervisionado;
XI. Manifestar-se sobre projetos extracurriculares propostos pelos professores,
acompanhando-os e avaliando-os;
XII. Manifestar-se, quando convocado, sobre pedidos de aproveitamento de estudos,
bem como sobre os pedidos de interposição de reconsideração dos resultados
da avaliação final;
XIII. Verificar e visitar periodicamente os diários de classe, garantindo que a prática
docente cumpra o planejado ou está justificado sua alteração;
XIV. Integrar e participar ativamente das reuniões do Conselho de Módulo;
XV. Assessorar a Coordenação Pedagógica em suas decisões sobre matrícula,
transferências, agrupamento de alunos, organização de horários de aula e
calendário escolar;
XVI. Zelar pelo cumprimento de normas de higiene e de segurança, pelo respeito aos
direitos humanos e preservação do meio ambiente.
É parte importante do compromisso profissional do Professor Orientador de Área para a
construção de uma educação profissional com qualidade, efetiva e significativa na formação do
aluno-cidadão que:
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
- Responsabilize-se, em conformidade com a Coordenação Geral e com o Núcleo
Pedagógico, pelos direcionamentos didático-pedagógicos dos Cursos de Formação
inicial e Continuada de Trabalhadores de sua área de atuação nos espaços do
CEPROCAMP Centro, da Unidade CEPROCAMP Satélite Iris, Instituições Partícipes,
Programa EJA Profissões e em outros espaços que possam surgir.
- Realize reuniões formativas mensais com o grupo de docente com os devidos registros
em ata com entrega ao Núcleo Pedagógico e encaminhamentos necessários que:
- Promova análises e devolutivas necessárias ao processo pedagógico e administrativo;
- Participe ativamente das Reuniões Pedagógicas Semanais;
- Registre o processo de ensino-aprendizagem para que sirva de base no movimento
contínuo de ação-reflexão;
- Cumpra os prazos e solicitações determinados;
- Coopere com a estrutura administrativa da escola; acompanhando a entrada e saída
docente, o início e término das aulas, as demandas discentes, providenciar
substituições docentes etc.
Além das atribuições acima descritas, o Professor Orientador responsável pela Área das
Instituições Partícipes, sob a orientação do Coordenador Geral e da Coordenação de Educação
Profissional, tem a atribuição de promover junto às instituições públicas ou privadas as
tratativas para acompanhamento, consolidação e avaliação.
Todos os profissionais da Área de Tecnologia da Informação (Professor Orientador de
Área de Informática, Coordenador do CPD e Suporte de Sistemas) deverão trabalhar de forma
integrada, colaborativa e desenvolvendo um plano de ações de forma coletiva.
19.1 Carga Horária de Trabalho para Orientação de Área
Conforme Regimento CEPROCAMP, a carga horária e o número de Professores
Orientadores de Área Profissional são definidos pela FUMEC/ CEPROCAMP, considerando o
número de turmas, número de instituições partícipes e a demanda do trabalho.
O horário de trabalho semanal do Professor Orientador de Área Profissional e do
Professor Orientador de Instituições Partícipes é definido pelo Núcleo de Coordenação
Pedagógica, considerando os turnos de funcionamento dos cursos que contam com orientação,
as necessidades de atendimento e as complexidades dos cursos.
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
19.2 O Processo de Escolha para a Orientação de Área
A Orientação de Área Profissional é exercida por profissional portador de Diploma de
Nível Superior, classificado no Processo Seletivo para escolha de docente que esteja vinculado
como professor do CEPROCAMP.
Segundo o Regimento Escolar vigente, o Professor Orientador de Área Profissional é
selecionado por uma Comissão constituída por representantes do Núcleo de Coordenação
Pedagógica e da Supervisão Educacional do Sistema Municipal de Ensino.
A sistemática de inscrição e seleção do Professor Orientador de Área Profissional e do
Professor Orientador para Cursos Externos será explicitada anualmente em Comunicado
Interno expedido pelo Coordenador Geral do CEPROCAMP e constará de, no mínimo, a
apresentação de projeto de trabalho elaborado com base no Projeto Pedagógico do
CEPROCAMP e Planos de Cursos das áreas profissionais e entrevista com a Comissão
constituída por representantes do Núcleo de Coordenação Pedagógica e da Supervisão
Educacional do Sistema Municipal de Ensino.
Na avaliação dos Projetos apresentados e na Entrevista a ser realizada, considera-se
importante avaliar os seguintes aspectos:
1 – as competências e disposição para atuar de forma interdisciplinar, cooperativa e
corresponsável pelo cotidiano da Instituição com ações voltadas para o cumprimento das metas
e objetivos.
2 - adequação do Plano de Trabalho ao Projeto Pedagógico do CEPROCAMP/ FUMEC,
à sua clientela e às diretrizes curriculares;
3 - coerência das respostas à proposta de trabalho apresentada, desenvoltura oral e
argumentações coerentes com o plano de trabalho, as diretrizes curriculares da educação
profissional e princípios, missão e visão, Indicadores de Desempenho e Regimento Escolar do
CEPROCAMP/FUMEC.
4- perfil Profissional com destaque para as competências de liderança,
comprometimento, postura profissional, comunicação, relacionamentos interpessoal.
É importante ressaltar que, segundo o artigo do Regimento Escolar, os Professores
Orientadores da Área Profissional e os Professores Orientadores de Polos Externos poderão ser
substituídos a qualquer tempo, quando não corresponderem às suas atribuições.
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
§ 1º - A substituição dar-se-á por decisão da Comissão formada pelo
Coordenador geral, Professor Responsável pela Coordenação
Pedagógica e representante da Supervisão Educacional, ouvido o
interessado.
§ 2º - A decisão será justificada e registrada em ata. (Art. 19, Regimento
Escolar, CEPROCAMP, 2011).
20. APOIO PEDAGÓGICO PARA OS ALUNOS – RECUPERAÇÃO PARALELA
Fazer um diagnóstico, mapear o conhecimento prévio dos alunos e aplicar o processo
contínuo para acompanhar-avaliar-reavaliar o desenvolvimento educacional dos alunos são
etapas fundamentais para o alcance da qualidade educacional.
No início de cada semestre, para as turmas ingressantes dos Cursos Técnicos, o
CEPROCAMP deverá aplicar uma avaliação diagnóstica nas áreas de Leitura (interpretação
textual em níveis básicos) e Matemática (conteúdos referentes ao Ensino Fundamental II e
início do Ensino Médio), abordando conhecimentos essenciais ao aprendizado dos conteúdos
da Educação Profissional.
Os alunos que apresentarem dificuldades serão encaminhados às aulas de Apoio
Pedagógico/Recuperação Paralela. Essas aulas de Apoio Pedagógico serão atribuídas aos
professores classificados no processo seletivo e seguirão as regras estabelecidas.
O Apoio Pedagógico tem por objetivo o aprimoramento dos educandos com defasagem
de aprendizagem, consolidando e ampliando os conhecimentos, e enriquecendo as experiências
cultuais e sociais para cooperar na superação dos obstáculos presentes em seu processo de
aprender.
O comprometimento de toda a equipe de trabalho do CEPROCAMP é fundamental para
o sucesso do Apoio Pedagógico, realizando o planejamento, definindo metas, promovendo as
escolhas de alternativas metodológicas, com características diferentes das aulas, mas, ao
mesmo tempo, possibilitando uma integração entre elas, para que o educando seja estimulado a
aprender de forma nova, que proporcione o efetivo aprendizado do aluno e interfira de forma
significativa no processo educacional da área de formação profissional.
O Apoio Pedagógico é parte do plano pedagógico da escola e desenvolvido na própria
escola pelos professores em um horário diferente do turno das aulas normais. É extensivo aos
66
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
alunos dos cursos de formação inicial e continuada e, quando da necessidade apresentada,
orientado aos profissionais de apoio interna e externamente.
Geralmente acontece aos sábados no período da manhã e em horários antes ou após
cada turno.
Os Componentes Curriculares específicos das áreas técnicas têm a Recuperação Paralela
integrada ao Apoio Pedagógico, em que os conteúdos são contextualizados nas linguagens
(Língua Portuguesa e Exata), códigos e suas tecnologias. As áreas de Linguagem e Exatas são
fundamentais para o processo de construção dos conhecimentos; essas áreas são desenvolvidas
de forma integrada aos componentes específicos do curso profissional.
Quando há uma demanda significativa de alunos com dificuldades de aprendizagem
num componente curricular, o professor e o professor orientador de área elaboram uma
proposta de Recuperação Paralela, especificando: quantidade de aulas, conteúdos a serem
desenvolvidos, objetivos gerais, competências e habilidades a serem desenvolvidas para
superação da defasagem na aprendizagem, avaliação dessa aprendizagem, metodologia.
21. COMISSÃO PERMANENTE DE GRATUIDADE
O CEPROCAMP, comprometido com sua missão de promover cursos de formação
inicial e continuada e formação cidadã para a população da Região Metropolitana de Campinas
- RMC, convoca anualmente uma comissão, denominada Comissão de gratuidade, para definir
os critérios de pontuação do Processo Seletivo de Alunos, observando a Instrução Normativa
UCP Nº 003, de 19/08/2004, alinhados com as políticas de assistência social, com o Regimento
Interno e Plano de Gestão do CEPROCAMP.
A Comissão Permanente tem por objetivo orientar, organizar e operacionalizar ações e
benefícios ofertados pelo Centro de Educação Profissional de Campinas “Prefeito Antônio da
Costa Santos” - CEPROCAMP ao município e RMC, conforme regimento e plano de gestão da
escola.
A gratuidade dos cursos oferecidos pelo CEPROCAMP é proveniente de valor atribuído
pela Prefeitura Municipal de Campinas, por meio da lei orçamentária anual.
67
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
21.1 Critérios da Gratuidade
O CEPROCAMP define sua clientela baseado nos seguintes critérios:
1) Renda per capita mensal familiar (50%) - (demonstrar renda familiar per capita
igual ou inferior a um salário mínimo)
2) Tipo de escola frequentada (20%) - (alunos de egressos ou aluno de escola pública)
3) Faixa etária (30%) - de acordo com as demandas do Município e da região
metropolitana
Comprometido com a Inclusão Social, prevê em seu Regimento Escolar o sistema de
COTAS para afrodescendentes e pessoas com deficiências.
22. VAGAS OFERECIDAS
O CEPROCAMP oferece vagas para Cursos Técnicos e de Formação Inicial e
Continuada de Trabalhadores – Qualificação Profissional, por meio de Edital para seleção e
classificação dos inscritos, publicado em Diário Oficial por duas vezes no ano.
As inscrições são realizadas pela internet no site www.ceprocamp.sp.gov.br,
diretamente pelo candidato que, assim, assume a responsabilidade das informações prestadas.
O CEPROCAMP adota o sistema de COTAS para afrodescendentes e pessoas com
deficiências, com os seguintes critérios para distribuição das vagas e classificação dos
candidatos: 10% para os candidatos afrodescendentes e 10% para os candidatos com
deficiência física e/ou intelectual.
O Edital disponibiliza o número de vagas por curso, os pré-requisitos necessários
(escolaridade desejável para os cursos de Qualificação Profissional e escolaridade exigida para
os cursos Técnicos e faixa etária mínima) e os critérios de classificação que são definidos por
uma Comissão criada especificamente para essa finalidade.
68
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
23. DADOS SOBRE OS CURSOS DO CEPROCAMP – SECRETARIA ESCOLAR
Os quadros 11 e 12 retratam o fluxo de alunos do CEPROCAMP nos cursos de
formação inicial e continuada e cursos técnicos.
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Quadro 11: Fluxo de Alunos – Cursos Técnicos
Cursos Técnicos
2012 2013 2014
1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem
Vagas Inscritos Vagas Inscritos Vagas Inscritos Vagas Inscritos Vagas Inscritos
Segurança do Trabalho 70 1177 80 1347 35 685 70 767 70 1349
Administração 70 659 75 1031 70 513 70 172 70 936
Meio Ambiente 30 274 70 439 35 157 70 444 70 317
Enfermagem - - 30 705 - - 30 392 30 734
Hospedagem 70 102 70 146 70 73 70 59 35 67
Informática 30 146 25 358 - - - - - -
Total 270 2358 350 4026 210 1428 310 1834 275 3403
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
70
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Quadro 12: Fluxo de Alunos – Cursos de Qualificação Profissional – CEPROCAMP “Antônio da Costa Santos”
Cursos de Formação Inicial e
Continuada de Trabalhadores
Qualificação Profissional
2012 2013 2014
1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem
Vagas Inscritos Vagas Inscritos Vagas Inscritos Vagas Inscritos Vagas Inscritos
Auxiliar de Departamento Pessoal 30 95
Auxiliar de Gestão de Pessoas 30 110
Escrita Fiscal 30 44 25 36
Básico de Comércio Exterior 30 46
Auxiliar de Contabilidade 30 54 30 59 30 28 25 49 60 44
Auxiliar Administrativo 60 378 60 334 30 185 30 111 60 260
Auxiliar de Almoxarifado 30 38 30 58
Informática Básica 50 221 75 165 75 156 75 225 75 314
Informática Intermediária 25 18
Criação de Websites 50 63
Excel Avançado 50 69
Cuidador de Crianças 30 57 30 27 30 23 30 35 30 63
Cuidador de Idosos 30 87 30 37 30 37 30 66 60 118
Atendimento Comercial Humanizado 60 30
Organizador de Eventos 30 69 30 20 30 42 30 43 30 59
Padeiro e Confeiteiro 50 245 50 99 50 161 50 162 50 368
71
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Auxiliar de Cozinha/ Cozinheiro Básico 25 64 50 36 25 39 50 50 50 73
Higiene e Manipulação de Alimentos 30 16 30 26 30 23 30 46 60 66
Inglês Básico p/ Atendimento ao Cliente 30 80 30 73 30 58 30 89
Inglês Interm. p/ Atendimento ao Cliente 30 38 30 32
Camareira 30 44 30 12
Governanta 30 10 30 8 30 5
Porteiro 60 56 30 10 30 28 30 35 30 52
Eletricista Res/Predial 75 267 50 126 50 141 50 198 50 291
Serviços Domésticos 30 12
Cuidador de Acolhimento Institucional 30 02
Atendimento Comercial Humanizado 30 09
Pedreiro de Acabamento 25 23
Pintor 25 03
Matemática Básica E Estatística 30 10 30 43
Nova Ortografia Comp. e Escrita 30 09
Libras 25 37
Primeiros Socorros 30 28 30 66
Ag. de Org. Socioambiental 30 12
Nr 10 25 38 30 95
Total 620 1738 550 1060 500 967 885 1468 895 2254
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
72
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Quadro 12: Fluxo de Alunos – Cursos de Qualificação Profissional – CEPROCAMP “José Alves”
Cursos de Formação Inicial e Continuada de
Trabalhadores Qualificação Profissional
2012 2013 2014
1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem
Vagas Inscritos Vagas Inscritos Vagas Inscritos Vagas Inscritos Vagas Inscritos
Auxiliar de Departamento Pessoal 30 30 30 22 30 38 30 27 0 0
Auxiliar de Gestão de Pessoas 0 0 0 0 0 0 0 0 30 61
Auxiliar de Contabilidade 30 0 30 27 0 0 0 0 0 0
Auxiliar Administrativo 30 39 30 25 30 23 30 35 30 37
Gestão de Pequenos Negócios 30 23 0 0 30 31 30 21 30 24
Recepcionista Comercial 0 0 0 0 30 29 30 16 0 0
Informática Básica 20 101 20 60 20 84 20 62 25 86
Excel Avançado 0 0 0 0 0 0 0 0 25 4
Cuidador de Crianças 30 14 30 23 30 26 60 69 60 67
Cuidador de Idosos 30 22 30 22 30 31 30 31 30 33
Higiene e Manipulação de Alimentos 30 0 30 39 30 45 30 6 30 2
Inglês Básico p/ Atendimento ao Cliente 0 0 0 0 30 28 60 29 60 60
Inglês Interm. p/ Atendimento ao Cliente 0 0 0 0 0 0 30 10 0 0
Camareira 30 2 30 28 0 0 0 0 0 0
Jardinagem 0 0 30 22 30 29 30 8 30 0
Porteiro 30 7 0 0 30 34 30 25 30 35
Total 290 238 260 268 320 398 410 339 380 409
Fonte: Sistema INTEGRE - IMA
73
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
24. O NOVO PROJETO PEDAGÓGICO DO CEPROCAMP/FUMEC E AS
SUGESTÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS
O quadro retrata as sugestões dadas durante todo o processo de construção do Projeto
Pedagógico pelos alunos, professores, colaboradores e instituições partícipes.
24.1 Sugestões dos Alunos
Melhoria na estrutura física da escola
Utilizar uniformes na escola (camiseta personalizada)
Implantar coleta seletiva de resíduos na escola
Controlar com mais segurança a entrada e saída dos alunos, com catraca e
carteirinha de estudante
Introduzir a disciplina “Práticas Aplicadas nas Empresas”
Promover treinamentos de CIPA presencial e virtual
Não ter aulas aos sábados no mês de janeiro
Desvincular o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do estágio
Desenvolver o TCC ao longo do curso
Controlar acesso de visitantes por meio de identificação
Agendar visitas técnicas para os cursos de forma contínua
Ter um orientador específico para estágios
Melhorar os laboratórios de Química, Enfermagem, Informática e Segurança do
Trabalho
Oferecer treinamentos práticos para os componentes curriculares
Oferecer apostilas para todos os componentes curriculares
Melhorar as ações na realização da SIPAT
Ter melhores oportunidades para estágio
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
24.2 Contribuições e sugestões dos Professores, Colaboradores, Instituições
Partícipes e Pessoal de Apoio para melhoria das ações desenvolvidas ou de
novas ações (Reuniões e Atas)
1) Promover apoio pedagógico aos alunos em relação às disciplinas de português,
matemática e informática durante todo o curso, como disciplinas independentes,
mas obrigatória para todos os cursos.
2) Reestruturar Planos de Cursos.
3) Oportunizar a Recuperação Paralela em todos os componentes.
4) Preparar material didático pelo professor.
5) O Núcleo Pedagógico e os Professores fazerem a revisão das ementas.
6) Promover com os professores a interação dos componentes.
7) Cursos de preparação pedagógica com maior aproveitamento dos professores.
8) Oferecer, aos alunos, apoio de matemática e português no início do curso e como
conteúdo obrigatório.
9) Ajustar os planos de ensino para facilitar a interdisciplinaridade.
10) Preparar mais orientações no início dos módulos para conscientização dos alunos
no que diz respeito às faltas e conteúdos, e compromissos relacionados ao
aprendizado.
11) Aproveitar o CEFORTEPE para capacitação dos professores.
12) Alinhar critérios de aprovação ou retenção de alunos.
13) Promover atividades para integração e socialização (culturais, esportivas e de
lazer). Exemplos: campeonatos, concurso cultural e festa junina.
14) Criar programa de qualidade de vida na escola (interdisciplinar).
15) Comprar livros para biblioteca.
16) Melhorar o estacionamento da unidade central com pintura do chão.
17) Troca de espelhos e porta-sabonete no banheiro dos alunos.
18) Melhorar a sinalização no prédio.
19) Instalação de vitrine para fixação de documentos para alunos: notas, comunicados e
outros.
20) Reparo das portas e fechaduras das salas.
21) Remoção de cadeiras quebradas.
22) Disponibilidade de caneta de qualidade para quadro branco.
75
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
23) Oferecer maior treinamento aos funcionários.
24) Introduzir campanhas de conscientização para melhorar a limpeza 5S.
25) Contatar as principais linhas de ônibus para adequar ao horário de término da aula.
26) Pedir maior segurança com reforço de ronda escolar.
27) Repensar a ordem de realização dos componentes no calendário escolar - ordem
lógica de pré e pós-requisitos, ou seja, aulas de português, matemática e estatística
obrigatórias.
28) Oferecer dois componentes curriculares no mesmo dia.
29) Oferecer curso para Brinquedoteca - Estágio para curso de auxiliar de creche.
30) Adequar quantidade de provas com a carga horária do componente (não ter mais a
obrigatoriedade de três avaliações).
31) Criar processos que permitam a participação de empresas em eventos internos com
o objetivo de levar o nome CEPROCAMP ao mercado contratante.
32) Oferecer incentivo fiscal para empresas que colaborem com os projetos
CEPROCAMP.
33) Melhorar a fachada da escola (identificação, iluminação e segurança).
34) Aumentar vagas no estacionamento dos docentes e discentes (TAMBÉM VAGAS
especiais).
35) Melhorar as condições nos sanitários para docentes e discentes
36) Introduzir regras mais rígidas de disciplinas aos alunos, incluindo avaliação
acompanhada de trabalho de compensação de ausências.
37) Criação de departamento de fotocopiadora.
38) Disponibilizar um computador com impressora, por meio de senha e quota por
quantidade de turmas e alunos, para impressão de provas.
39) Disponibilizar material apostilado, como parâmetro, para o docente.
40) Oferecer capacitação pedagógica aos docentes.
41) Intensificar o trabalho com a rede municipal Intersetorial.
42) Promover estágio, em enfermagem, no ambulatório médico.
43) Firmar convênios com empresas para realizar estágios (pequenas, médias e grandes
empresas).
44) Criar um portal eletrônico para lançamento de notas e faltas (INTEGRE) – com
acesso aos professores e alunos.
45) Criar esquema de monitoria para os alunos.
76
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
46) Desvincular o TCC do estágio, para o curso de TST.
47) Inserir temas transversais para ampliar a visão de mundo, de homem e de sociedade
dos alunos (temas tais como desenvolvimento humano, sustentabilidade, energias
alternativas, cultura e civilidade).
48) Promover acesso à base de dados do CAPES na Biblioteca.
49) Viabilizar o CEPROCAMP Cultural.
50) Firmar convênio com universidades e institutos de pesquisa (ex. IAC, Laborátorio
Síncroton, PUC, UNICAMP, IFSP, FATEC).
51) Inserir o Moodle (sistema virtual de registro de dados).
52) Melhorar os banheiros para os docentes.
53) Melhorar as condições e aumentar número de bebedouros.
54) Melhorar acesso ao CEPROCAMP, criar cartão de identificação para visitante.
55) Ter uma cantina no CEPROCAMP
56) Melhorar as lousas, data shows e pincéis.
57) Melhor o atendimento e acessibilidade de todos os alunos com deficiência física e
outras deficiências.
58) Adquirir aparelhos de som com USB para a utilização de Pendrive nas aulas de
inglês.
25. INDICADORES DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL E RESULTADOS
ESPERADOS
Indicadores são importantes instrumentos para o planejamento de cidades mais
sustentáveis e para desenvolvimento, execução e avaliação de políticas públicas. Neste
processo, é fundamental fixar metas de resultados e promover a participação da sociedade civil
como corresponsável pelas decisões tomadas nas cidades24.
O Município de Campinas optou pela gestão sustentável, que tem como principal ponto
a medição do desempenho por meio de indicadores.
24http://www.cidadessustentaveis.org.br/indicadores
77
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Os Indicadores de Desempenho são obtidos por meio de pesquisas, acompanhamento de
entrega de relatórios e outros formatos pontuais e quantitativos. Estão servindo como vetor
direcionador e oferecendo maior clareza sobre o que se deseja alcançar com os programas e
metas do governo municipal e sobre o que as organizações públicas e os programas devem
entregar ou produzir. São utilizados para fins de monitoramento e avaliação, embora com graus
de importância diferentes.
Os indicadores são utilizados para medir a eficiência da gestão no plano de governo
municipal. O Ensino Profissional é um programa da FUMEC/CEPROCAMP, que contém
compromissos públicos e metas a serem cumpridas. No aspecto social, os Indicadores tornam-
se referência de transparência sobre o bom uso dos recursos públicos e sobre quais resultados
estão sendo alcançados. Como está sendo utilizado o dinheiro público, por exemplo, são
informações úteis para todo cidadão, órgãos de controle, poder executivo, poder legislativo e
eventuais auditorias no âmbito da fiscalização e transparência.
25.1 Indicadores de Desempenho e Balance Score Card - BSC
O CEPROCAMP tem utilizado como base o Balance Score Card – BSC, em busca de
imprimir economicidade, eficiência, eficácia e efetividade em suas ações. Segundo KAPLAN e
NORTON (2004), o BSC é um instrumento de comunicação e alinhamento da estratégia da
organização, que abrange um sistema de medição do desempenho. Abrange também um
conjunto de hipóteses sobre relações de causa e efeito entre os objetivos organizacionais e as
ações necessárias para alcançá-los. Os Indicadores de Desempenho são instrumentos de
execução dessas medidas e o alcance das metas e objetivos estabelecidos pela organização. A
classificação dos indicadores com base no BSC ajuda a compreender os diferentes focos
adotados ao se examinar objetivos, processos e produtos:
A) Indicadores de tendência (leading indicators) – medem aspectos que indicam se a
organização está no caminho certo para alcançar seus objetivos. Por conseguinte, esses
indicadores por si indicam a estratégia adotada para alcançar os objetivos estratégicos.
B) Indicadores de resultado ou de ocorrência (lagging indicators) – medem o
desempenho final de certo processo.
Para a realidade do CEPROCAMP/FUMEC, os indicadores de desempenho têm como
pontos principais:
78
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
1. Analisar a qualidade do serviço público prestado à comunidade;
2. Medir aspectos de desempenho na busca pelo aperfeiçoamento na prática da boa
gestão pública;
3. Monitorar a economicidade e eficiência dos serviços prestados;
4. Avaliar se o trabalho operacional está caminhando na mesma linha da Missão do
CEPROCAMP/FUMEC;
5. Corrigir as ações e serviços que apresentam grau de ineficiência;
6. Criar mecanismos humanos, técnicos e administrativos para alcançar a Visão, sem
ferir os valores que definem a linha de atuação para o exercício da Missão do
CEPROCAMP/FUMEC;
7. Servir como instrumento de avaliação no alinhamento das ações e práticas que o
CEPROCAMP/FUMEC adota para ser fiel às diretrizes da
FUMEC/CEPROCAMP, Secretaria Municipal da Educação e Prefeitura Municipal
de Campinas.
No plano operacional, os indicadores de desempenho são utilizados para medir
economicidade, eficiência, eficácia e efetividade. Os indicadores utilizados serão extraídos de
dados já existentes e sistemas de medição construídos ao longo de 2013, além de outras formas
que serão construídas ao longo dos próximos anos. Qualquer membro da equipe pode
apresentar sugestão de indicadores como medida de desempenho que venha contribuir para
monitorar e avaliar a qualidade dos serviços disponibilizados pelo CEPROCAMP/FUMEC.
Todo processo de construção dos indicadores tem como foco principal identificar evidências
concretas da realidade com dados confiáveis, analisá-los e, com o apoio das melhores práticas
de gestão, transformar os dados em sistema de melhoria contínua na gestão administrativa e
técnica do CEPROCAMP/FUMEC.
25.2 O que é um Indicador de Desempenho
O indicador de desempenho é um índice, número, porcentagem ou razão que mede um
aspecto do desempenho, com objetivo de comparar essa medida com as metas pré-
estabelecidas. Todo indicador de desempenho, bem elaborado, revela com alto grau de
79
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
proximidade, o que realmente está ocorrendo em determinada área. Evidentemente que
qualquer que seja o indicador, nunca deve ser analisado separadamente, mas sim dentro de um
contexto que está inserido.
No trabalho desenvolvido pelo CEPROCAMP/FUMEC a medição do desempenho é
essencial, como base comparativa junto aos pares existentes no mercado e no processo de
melhoria contínua, em busca da excelência na qualidade dos serviços prestados à comunidade.
Deve-se ressaltar que um conjunto de dados isolado não diz nada a respeito do desempenho do
CEPROCAMP/FUMEC. A partir do momento que esses dados forem confrontados com
resultados alcançados em períodos anteriores, registro de uma série histórica de dados ou metas
pré-estabelecidas, o levantamento começa a ter sentido e passa a ser objeto de análise e
subsídio para futuras tomadas de decisões.
25.2.1 Fases da Construção dos Indicadores
A primeira fase de planejamento, organização e definição dos dados preliminares são
necessários para análise do desempenho. Muitos dados já estão disponibilizados na Secretaria
Escolar da Unidade, departamento de Recursos Humanos da FUMEC/CEPROCAMP e Núcleo
Pedagógico. O levantamento dos dados preliminares é representado pelas informações que
permitem definir o alcance do foco da análise, alinhado com a Missão do
CEPROCAMP/FUMEC.
A segunda fase é a coleta dos dados junto aos STEAKHOLDERS envolvidos e que faz
parte do público que forma opinião a respeito dos serviços do CEPROCAMP/FUMEC e que,
por sua vez, são afetados direta ou indiretamente pelas decisões do corpo gestor. São os alunos,
o público que frequenta o CEPROCAMP/FUMEC, os professores, os servidores, etc. A equipe
de indicadores, composta por pessoas treinadas para essa finalidade, é responsável pelo
levantamento e compilação dos dados. Todos os indicadores devem ter critérios muito bem
definidos para que não haja margem de desvio de interpretação.
A terceira fase é composta pela análise e interpretação dos dados disponibilizados e
organizados, os quais serão utilizados como referência para tomada de decisão e possíveis
mudanças na gestão do CEPROCAMP/FUMEC, Diretoria Executiva da
FUMEC/CEPROCAMP e Secretaria Municipal da Educação de Campinas.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
25.2.2 Requisitos de Qualidade dos Indicadores de Desempenho
Conforme o Tribunal de Contas da União (TCU), em 2011, os requisitos de qualidade
desejáveis para os Indicadores de desempenho são: validade; seletividade; comparabilidade;
compreensão; estabilidade; completude; homogeneidade; economicidade; praticidade;
acessibilidade; dependência; tempestividade; confiabilidade e objetividade. Além dessas
qualidades, os indicadores devem ser claros ao especificar as seguintes dimensões de seu
cálculo: base geográfica; grupo populacional; periodicidade e fontes de informação.
25.2.3 Possíveis Obstáculos na Implantação dos Indicadores de Desempenho
Não há dúvidas de que obstáculos surgirão, principalmente na fase de implantação do
programa de medição do sucesso na gestão, tais como a falta de foco, baixa prioridade ou
dificuldades diversas, que podem desestimular a construção do sistema. Cabe à direção do
CEPROCAMP/FUMEC garantir a qualidade dos indicadores de resultado, para que os dados
sejam adequados na linha dos objetivos pré-determinados e integrados à gestão na tomada de
decisão.
As medidas dos indicadores devem ser quantificáveis em números absolutos ou
percentuais e em condições de serem verificadas ou avaliadas. Devem ser completas e claras.
Os elementos envolvidos devem ser controlados, pautados na realidade e em condições de
oferecer instrumentos possíveis de proporcionar condições de mudança por todos os níveis de
funcionários da organização e, assim, melhorar a qualidade dos serviços no campo da educação
prestados pelo CEPROCAMP/FUMEC.
Após a finalização do mapa de resultado, cada área passará por uma análise e reflexão
em conjunto com os profissionais adequados, indicados pela direção, na construção de um
plano de melhoria. Após a definição do plano de melhoria, novas ações serão delineadas
visando ao alcance dos resultados esperados.
26. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional tem como propósito principal medir o grau de satisfação do
público alvo com relação aos serviços prestados pela Instituição. No Apêndice IV desse PP –
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Critérios de Avaliação e Acompanhamento, é apresentada a ficha de avaliação institucional,
com os itens que foram pesquisados no segundo semestre de 2013. Para os semestres seguintes,
a descrição textual dos itens poderá sofrer ajuste de acordo com as exigências e novos
contextos apresentados. As adequações serão objeto de análise da equipe responsável pela
gestão dos Indicadores de Desempenho, com aprovação da Coordenação Geral do
CEPROCAMP/FUMEC. O público pesquisado na Avaliação Institucional era composto, nessa
primeira aplicação, por alunos devidamente matriculados e ativos na escola. Após a análise dos
resultados, pretende-se ampliar o espectro da avaliação.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Simone J. S. Território e análise sócio demográfica: contribuições para a definição
de demandas sociais. O exemplo das telecomunicações e da saúde pública em Campinas.
Disponível em:
<http://www.nepo.unicamp.br/textos/publicacoes/livros/vulnerabilidade/arquuivos/arquuivo
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BUONO, Regina Del. “Códigos da Modernidade” Bernardo Toro. Disponível em:
<http://www.abntouvancouver.com.br/2013/04/a-educacao-e-os-7-codigos-da.html >.
Acesso em: 10 fev. 2014.
CASEIRO, Cintia F. Camargo; GEBRAN, Raimunda Abou. Avaliação formativa: concepção,
práticas e dificuldades. Nuances: estudos sobre Educação. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/214774849/avaliacao-formativa>. Acesso em: 06 jan. 2014.
DEDECCA, Claudio; MONTALI, Lilia; BAENINGER, Rosana. Estudos Regionais: Região
Metropolitana de Campinas. Disponível em:
<http://www.nepo.unicamp.br/simesp/Site/Estudos/RMC.pdf >. Acesso em: 15 jan. 2014.
DIEESE, Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. Participação
dos jovens é bastante elevada em maio. Boletim Informativo do Mercado de Trabalho em
Campinas. Disponível em:
<http://www.bpm.org.br/upload_fckeditor/file/OBSERVATORIO/Boletim_informativo_maiol2
012_final.pdf >. Acesso em: 15 jan. 2014.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 46ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
G1 CAMPINAS E REGIÃO. População de Campinas cresceu 4% em um ano, aponta estudo
do IBGE. Disponível em: <http://m.g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2013/08/populacao-de-campinas-cresceu-4-em-um-ano-aponta-estudo-do-ibge.html >. Acesso em: 29 nov. 2013.
FURQUIM, Cíntia C.; GEBRAN, Raimunda A. Avaliação formativa: concepção,
práticas e dificuldades - Nuances: estudos sobre Educação. Presidente Prudente, SP, ano
XIV, v. 15, n. 16, p. 141-161, jan./dez.2008. Disponível em:
<http://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/viewFile/181/251>. Acesso em: 14 jan. 2014.
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
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REDE NOSSA SÃO PAULO; REDE SOCIAL BRASILEIRA POR CIDADES JUSTAS E
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histórico. Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-das-metodologias-para-a-construcao-do-conhecimento-historico/58015/ >. Acesso em: 28 jan.
2014.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE I - METAS - AÇÕES - PLANO DE METAS
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Plano de Metas Cidade Sustentável – Ensino Profissional período
2014 – 2017.
Meta principal cidade sustentável
Ensino profissionalizante
Transformar CEPROCAMP em Centro de Excelência.
Objetivo
Promover Ensino Profissionalizante através de cursos Técnicos e de
Qualificação Profissional com formação cidadã, tendo como prioridade apoiar a
realização do projeto de vida, gerar oportunidade profissional e promover a
inclusão social.
População beneficiada
Os cursos são abertos à toda população de Campinas e Região
Metropolitana de Campinas.
Resultado Esperado
Aumentar o número de pessoas qualificadas profissionalmente por meio
dos cursos técnicos e de qualificação profissional.
Macrometas
1. Formação Profissional: Percentual de pessoas formadas nos cursos
técnicos e de qualificação profissional comparado com o número de
matriculados no inicio das turmas.
2. Empregabilidade: Porcentagem de alunos empregados após
matricula no CEPROCAMP, com medição semestral.
3. Empregabilidade de Jovens: Percentual de alunos jovens na faixa
de 16 a 24 anos, empregados após matricula no CEPROCAMP.
4. Educação cidadã: Número de pessoas envolvidas em campanhas de
Educação Cidadã: CEPROCAMP ABERTO.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Tabela 1 - Detalhamento das Macrometas
Metas Definição/Descrição Valor Referencial
Meta 2013
Meta 2014
Meta 2015
Meta 2016
Meta 2017
Limite Inferior
Aumento anual de no mínimo 3% de alunos concluintes de Cursos Técnicos e de Qualificação Profissional, o que equivalerá à redução no percentual de evasão
Percentual do número de alunos concluintes, comparados ao nº de alunos matriculados, por turma
44% dos alunos matriculados concluíram os cursos
47% 50% 53% 57% 60% 44%
Aumentar a empregabilidade de pessoas matriculadas no CEPROCAMP em 10% ao ano.
Empregabilidade de formandos e formados: percentual de alunos que declararam na matrícula buscar emprego e durante o curso ou até 3 meses após a conclusão do curso do CEPROCAMP, acessaram o mercado de trabalho.
Não tem dado anterior
10% 20% 30% 40% 50% 20%
Aumentar a empregabilidade de jovens de 15 a 24 anos matriculados no CEPROCAMP em 10% ao ano.
Empregabilidade de jovens formandos e formados: Percentual de alunos jovens na faixa de 16 a 24 anos, empregados durante o curso ou até 3 meses após conclusão do curso doo CEPROCAMP com medição semestral.
Não tem dado anterior
10% 20% 30% 40% 50% 20%
Conseguir aumento de participação na campanha anual de no mínimo 10% a mais que o ano anterior
Número de pessoas envolvidas na campanha anual de educação cidadã: programa CEPROCAMP ABERTO.
Não tem dado anterior
500 600 720 864 950 500 pessoas
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Tabela 2 - Ações de Nível tático e Operacional para alcance das Macrometas
Ações continuas para o alcance das Macrometas
1 – Aumentar a diversidade de cursos de qualificação e técnico oferecidos atendendo à demanda social,
econômica e de mercado da RMC.
2 – Desenvolver parcerias com empresas públicas privadas para garantia de estágio obrigatório, estágio e oferta
de emprego.
3 – Atualização de equipamentos, móveis e tecnologia.
4 – Criar mecanismos que possam dar visibilidade à contribuição que o CEPROCAMP/FUMEC pode oferecer à
população de Campinas e RMC.
5 – Capacitação continuada dos Professores e Servidores do CEPROCAMP/FUMEC.
6 – Dar continuidade ao processo de fornecimento de alimentação a todos os alunos do CEPROCAMP.
7 – Melhoria contínua na seleção e manutenção das entidades partícipes nos polos descentralizados, para
formação de Jovens e Adultos, inclusive no acompanhamento periódico do desempenho e aproveitamento dos
alunos, com ajustes necessários durante a realização dos cursos.
8 – Incentivar a realização de eventos voltados ao protagonismo na educação profissional e exercício da
cidadania com envolvimento dos alunos.
9 – Organizar eventos específicos de cada área dos cursos técnicos, com participação aberta, apresentação dos
trabalhos desenvolvidos pelos nossos alunos e envolvimento de profissionais renomados nos seminários.
10 – Cooperar e incentivar a participação em eventos e programas relacionados às oportunidades de trabalho.
11 – Oportunizar educação profissional inclusiva para pessoas com deficiência (capacitação docente, estrutura
adequada às necessidades, encaminhamentos profissionais).
13 – Capacitação contínua do quadro de colaboradores, coordenadores e estagiários.
14- Dar continuidade ao fornecimento de auxilio transporte aos alunos dos cursos de Qualificação Profissional
que residem a partir de 2Km da unidade escolar.
Ações para implantação no curto prazo (até 12 meses) para o alcance das Macrometas
01 – Adesão ao PRONATEC.
02 – Abertura do curso de Logística.
03 – Uniforme para os alunos dos cursos técnicos e de Qualificação Profissional do CEPROCAMP Unidade
Centro e José Alves para melhorar o controle e segurança dos alunos, servidores e patrimônio público.
04 – Implantação de campainha eletrônico-automática, para melhor controle de horário de entrada e saída de
início, término e intervalo das aulas.
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE II - PLANO DE CURSO - ENSINO
Disponível em: https://www.ceprocamp.sp.gov.br/?q=node/234
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APÊNDICE III - PLANO DE TRABALHO DAS ÁREAS
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ÁREA: COORDENAÇÃO GERAL CEPROCAMP/FUMEC/ Meta: Implementar as
ações do “Plano de Metas” - CEPROCAMP
Objetivo Geral da Área Responsabilidades/Ações da área
Exercer o papel de gestor do Programa de
Educação Profissional e atuar como mediador
junto aos munícipes de Campinas e Região
Metropolitana por meio de gestão democrática e
autônoma, sob orientação da
FUMEC/CEPROCAMP.
Coordenar a elaboração, execução e
acompanhamento das decisões político-
administrativas da FUMEC/CEPROCAMP;
Coordenar a elaboração, execução, implantação,
implementação, acompanhamento e avaliação do
Plano de Trabalho Anual e do Plano de Gestão
do CEPROCAMP/FUMEC;
Responsabilizar-se pela dinâmica da gestão do
CEPROCAMP/FUMEC, coordenando as
atividades de implantação e implementação de
cursos, formação continuada de docentes.
Implantar e implementar as diretrizes da política
educacional do Município de Campinas na área
de Educação Profissional
Proporcionar condições de integração dos vários
segmentos que compõem a estrutura
organizacional do CEPROCAMP/FUMEC
Delegar atribuições, designar ou nomear
comissões e avaliar a atuação dos vários
segmentos da estrutura organizacional do
CEPROCAMP/FUMEC;
Responsabilizar-se pela execução do orçamento
do CEPROCAMP/FUMEC; sob a supervisão da
Assessoria Financeira da FUMEC/
CEPROCAMP, prestar contas e elaborar o
relatório anual de atividades do
CEPROCAMP/FUMEC;
Cumprir a legislação municipal, quanto à gestão
do CEPROCAMP/FUMEC;
Representar o CEPROCAMP/FUMEC em
eventos quando solicitado;
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Elaborar, juntamente com o Núcleo Pedagógico,
o Projeto Pedagógico do CEPROCAMP/
FUMEC;
Responsabilizar-se pelo processo de inscrição e
matrícula, emissão de diplomas e certificados;
Constituir equipes de trabalho que atuem de
formas cooperativa e solidária, favorecendo a
formação e a aprendizagem de seus integrantes;
Resolver conflitos de interesses inerentes ao
trabalho coletivo e intersubjetivo buscando a
superação por meio do diálogo e do consenso;
Garantir a transparência e publicidade das ações
administrativas por meio de comunicação
eficiente e objetiva, atuando como articulador da
comunicação interna e externa;
Orientar os funcionários em relação às
atribuições de suas funções;
Garantir o fluxo de informações no
CEPROCAMP e, deste, com a Mantenedora;
Definir horário e escalas de trabalho dos
profissionais que integram o CEPROCAMP/
FUMEC;
Responsabilizar-se pela frequência e livro ponto
mensal dos profissionais que atuam no
CEPROCAMP/FUMEC;
Responsabilizar-se pelo patrimônio público do
CEPROCAMP/FUMEC;
Responsabilizar-se pelo cumprimento das
orientações técnicas da vigilância sanitária e
epidemiológica;
Indicar, da lista proposta pelo núcleo de
Coordenação Pedagógica, os Professores
Orientadores de Área;
Elaborar, em conjunto com comissão nomeada,
editais dos processos seletivos para inscrição de
candidatos a atividades docentes e de alunos dos
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
vários cursos mantido pelo
CEPROCAMP/FUMEC realizando todas as
tratativas junto a Mantenedora para
concretização desses processos;
Responsabilizar-se pela aplicação das ações
previstas em Regimento Escolar.
Responsabilizar-se pelo CEPROCAMP Unidade
José Alves.
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ÁREA: ADMINISTRATIVA
Objetivo Geral da Área Responsabilidades/Ações da área
Assessoria administrativa à Coordenação
Geral do CEPROCAMP, Folha de
Pagamento e apoio ao Núcleo Pedagógico.
Administrativo:
Assessorar à Coordenação Geral do
CEPROCAMP;
Atendimento telefônico;
Auxiliar na organização da agenda do
Coordenador Geral;
Classificar, protocolar e arquivar
documentos e correspondência;
Elaborar, digitar e emitir memorandos,
ofícios e correspondência em geral;
Controlar entrada e saída de documentos;
Organizar juntamente com a Secretaria
Escolar os arquivos de docentes e manter
atualizados;
Atendimento aos docentes;
Assinar documentos de sua competência.
Folha de Pagamento:
Apontar as horas de trabalho dos docentes
do CEPROCAMP unidade Centro, José
Alves, Instituições Partícipes e EJA
Profissões;
Enviar relatório ao encerramento do
período, ao RH da FUMEC;
Controlar horas por meio de planilha,
sistema informatizado e livro ponto.
Núcleo pedagógico:
Apoiar o Núcleo Pedagógico com horários
e atribuições de aula.
Entrar em contato com Professores para
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substituição.
Substituir em período de férias, quando
necessário, o Núcleo Pedagógico.
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ÁREA: SECRETARIA ESCOLAR
Objetivo Geral da Área Responsabilidades/Ações da área
Proceder ao registro da vida escolar dos
alunos e da vida funcional dos professores;
Organizar, sistematizar, registrar e
documentar todos os fatos que se processam
no âmbito da unidade escolar;
Atender aos profissionais da educação,
alunos e público em geral;
Manter a escrituração escolar atualizada e
organizada;
Organizar o arquivamento escolar.
Realizar o lançamento das informações
necessárias ao Censo Escolar e GDAE –
Gestão Dinâmica da Administração Escolar;
Gerenciar as matrículas no Sistema Integre;
Organizar documentos escolares para os
professores (diários de classe);
Atender às solicitações dos Professores
Orientadores de Área e de alunos;
Acompanhar a frequência de alunos para
elaboração de relatórios utilizados nos
indicadores da escola;
Preparar e expedir documentos escolares:
diplomas, certificados, históricos,
declarações e outros;
Manter atualizados os livros de registros,
garantindo qualidade e fidedignidade;
Organizar os arquivos com racionalidade,
garantidas a segurança, a facilidade de
acesso e o sigilo profissional;
Zelar pela guarda dos livros, documentos
escolares, material e equipamentos da
Secretaria;
Manter em dia as publicações de leis,
decretos, deliberações, resoluções, portarias
e pareceres bem como circulares e avisos
relacionados à escola;
Organizar juntamente com a área
administrativa os arquivos de docentes e
mantê-los atualizados;
Atender docentes: informações gerais e
autorização para lecionar juntamente com o
Núcleo Pedagógico;
Contatar professores para substituição;
Participar de atribuições de aula;
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Gerenciar as inscrições e matrículas no
Integre;
Responsabilizar-se juntamente com o Núcleo
Pedagógico pela autenticidade dos
documentos;
Contribuir na elaboração dos editais para
processo de inscrição.
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ÁREA: NÚCLEO PEDAGÓGICO
Meta para 2015: Propor a criação de uma Comissão para a reformulação do Regimento
Escolar.
Objetivo Geral da Área Responsabilidades/Ações da área
Estar atento à transformação da comunidade
escolar, promover a reflexão em torno das
relações escolares e da transformação da prática
pedagógica como agente articulador do diálogo;
Estabelecer diversos vínculos e desenvolver as
relações interpessoais na escola ao desenvolver
as múltiplas atividades que caracterizam a sua
função;
Mediar de formas interativas de trabalho, em
momentos de estudos, proposições, reflexões e
ações, desenvolver possibilidades que a ação
educativa seja planejada, articulada com os
sujeitos escolares;
Propor o processo de elaboração, implementação
e avaliação do projeto político-pedagógico;
Incentivar o trabalho coletivo que busca conferir
legitimidade ao trabalho pedagógico;
Por meio do exercício de sua função necessita
criar, entre os professores, um espaço para a
ressignificação de suas práticas, de modo a
resgatar a autonomia sobre o seu trabalho sem,
no entanto, se distanciar do trabalho coletivo da
escola.
Responsabilizar-se, juntamente com o
Coordenador Geral pela elaboração, execução
implantação, implementação, acompanhamento e
avaliação do Projeto Pedagógico do
CEPROCAMP;
Avaliar o desenvolvimento das ações
educacionais, dos procedimentos do ensino, da
avaliação do processo pedagógico, voltadas para
a qualidade do ensino, visando o seu
aprimoramento e seus resultados e propor outras
que garantam o êxito do processo ensino-
aprendizagem, dos objetivos e metas propostas
no Projeto Pedagógico;
Responsabilizar-se, juntamente com o
Coordenador Geral, pela elaboração dos planos
de cursos, integrando no processo os demais
membros do núcleo de professores orientadores
de área profissional e de polos externos
(instituições partícipes);
Promover, acompanhar, sistematizar, expandir as
Relações Institucionais e estabelecer, validar,
acompanhar e consolidar os Acordos de
Cooperação Técnica
Orientar, juntamente com os Professores
Responsáveis pela Área Profissional, a
elaboração dos planos de ensino dos docentes,
em consonância com o projeto pedagógico e o
plano de curso aprovados;
Responsabilizar-se, pela autenticidade dos
documentos referentes à vida escolar dos alunos
do CEPROCAMP;
Orientar e acompanhar o trabalho da secretaria, n
o que se refere aos arquivos, prontuários,
documentação e escrituração;
Elaborar, encaminhar aos Órgãos Competentes e
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
garantir a efetividade de Documentos
Pedagógicos que direcionam, sustentam e
legalizam o processo educacional.
Implementar e avaliar, juntamente com a
Coordenação Geral, os projetos de formação
continuada de docentes e/ou funcionários;
Corresponsabilizar-se, juntamente com o Núcleo
de Orientação de Área Profissional, pela
orientação dos docentes para cumprimento dos
planos da área pedagógica;
Curso, avaliando e reorganizando periodicamente
o trabalho pedagógico;
Providenciar o processo de atribuição de
professores, sendo algumas das principais ações:
organizações de calendários e horários,
elaborações de documentos legais, dinâmica da
atribuição, acompanhamento sistemático e diário
da efetividade das aulas atribuídas.
Elaborar editais para processos de inscrição de
alunos, professores juntamente com a
Coordenação Geral;
Participar das Comissões designadas pelo
Coordenador Geral;
Promover as condições legais e pedagógicas para
a função do Professor Orientador de Área,
iniciando-se no processo seletivo e prorrogando-
se na formação continuada em trabalho, por
meio de reuniões formativas semanais,
acompanhamento de relatórios, projetos e
atividades pedagógicas diversas, propostas de
parcerias que expandam os espaços de formação
educacional e profissional, acompanhamento em
sala de aula para propostas de encaminhamentos
dos conflitos etc.
Responsabilizar-se pela aplicação das ações
previstas por este Regimento Escolar.
Atendimentos aos alunos que necessitam de
informações e direcionamentos de forma
individualizada para favorecer e promover o
percurso educacional com excelência no
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aprendizado;
Acompanhar a Sala de Recurso e o trabalho
pedagógico desenvolvidos.
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ÁREA: TI/CPD
Objetivo Geral da Área Responsabilidades/Ações da área
O Centro de Processamento de Dados –
CPD, é um departamento do Centro de
Educação Profissional de Campinas, Prefeito
Antônio da Costa Santos – CEPROCAMP,
esse setor é responsável por cuidar de toda a
rotina e a infra-estrutura da Rede de
Computadores e Servidores, além de ser o
local onde o Coordenador Técnico de
Informática e sua equipe de trabalho
realizam manutenção nos
microcomputadores de toda unidade.
Prevenir e corrigir dos computadores
administrativos e dos laboratórios;
Dar suporte a toda equipe na utilização de
softwares;
Cuidar da manutenção preventiva em nossa
infra-estrutura de dados;
Zelar pela manutenção da rede de
computadores por cabo e wireless;
Fazer backups de documentos;
Instalar e configurar os datas show e
equipamentos de som;
Administrar as licenças do software Office
2013 das regionais da FUMEC e
CEPROCAMP;
Receber e organizar a logística de
suprimentos de informática;
Promover o suporte no Sistema de Horário
Escolar;
Desenvolvimento do Site CEPROCAMP Buscar informações, notícias, eventos e
procedimentos referentes ao CEPROCAMP
para divulgação no Site;
Validar informações junto ao Núcleo
Pedagógico antes de publicar;
Sugerir novidades e modificações sempre
que necessário;
Atuar junto ao CPD e Desenvolvimento de
Sistemas para troca de informações e ajuda
mutua;
Fazer manutenção e atualizar o Site do
CEPROCAMP.
101
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
ÁREA DE MANUTENÇÃO E SUPRIMENTOS
Objetivo Geral da Área Responsabilidades/Ações da área
Atender as necessidades do
CEPROCAMP/FUMEC, relacionadas a
serviços de limpeza, vigilância, manutenção,
equipamentos, suprimentos e fornecimento
de lanches, de forma a atender as
necessidades dos alunos, professores, setores
e ao CEPROCAMP “José Alves”.
Manter a infraestrutura do prédio do
CEPROCAMP em ordem, com manutenção
da elétrica, hidráulica, alvenaria, capinagem,
rede de telefonia;
Controlar a entrada, saída e manutenção dos
bens móveis do CEPROCAMP;
Controlar e atualizar a relação dos bens
patrimoniais do CEPROCAMP;
Controlar os materiais em estoque;
Coordenar a equipe de limpeza e vigilância
terceirizada, realizando o controle de
frequência, solicitação de substituição,
distribuição de tarefas e realizar avaliação do
serviços prestados;
Agendar o uso das dependências do auditório
do CEPROCAMP para uso da comunidade;
Elaborar relatório com as necessidades de
materiais a serem adquiridos;
Elaborar relatório de prestação de contas na
aquisição de materiais;
Elaborar a prestação de contas do
adiantamento financeiro;
Realizar compra de gêneros alimentícios e
gás para manutenção dos cursos de
cozinheiro e padeiro;
Organizar a agenda e itinerário do transporte
terceirizado;
Auxiliar a Coordenação Geral e a
Coordenação do CEPROCAMP “José
Alves” na realização de compra de materiais,
equipamentos e serviços de manutenção
102
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
necessários.
Atender aos professores e alunos na
expedição de material para uso em sala de
aula e aparelhos de multimídia;
Controlar a entrega de lanches aos alunos.
103
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
ÁREA: INSTITUIÇÕES PARTÍCIPES
Objetivo Geral da Área Responsabilidades/Ações da área
Atender as demandas das populações
descentralizadas do município de Campinas
e região por meio da oferta de cursos de
qualificação profissional em acordos de
cooperação técnica firmados com
Instituições não governamentais e privadas
contribuindo para o desenvolvimento dos
territórios
Analisar demandas (solicitações de cursos);
Solicitar o pedido formal da Instituição para
realização do curso de qualificação
profissional com as informações de carga
horária, dias da semana e horário de início e
término das aulas;
Visitar as Instituições em prospecção para
estudo de viabilidade de acordo técnico;
Participar na análise do documento de acordo
técnico junto a Instituição e a gestão do
CEPROCAMP;
Colaborar na identificação de cursos
qualificação adequados à realidade da
Instituição e seu público de interesse;
Verificar antecipadamente as condições de
estrutura física e de recursos materiais do
local em que será ministrado o curso na
instituição;
Verificar antecipadamente responsáveis na
instituição para acompanhamento qualitativo
(formativo) e quantitativo dos cursos
(frequência);
Realizar o recebimento das fichas de
inscrições e documentação dos de alunos
para matrículas;
Solicitar ao Núcleo Pedagógico a atribuição
de aulas para os professores dos Eixos
específicos da qualificação profissional
solicitada;
Realizar reunião pedagógica junto ao grupo
de professores atribuídos;
Preparar o Diário de Classe conforme o
104
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
regimento interno;
Solicitar o Plano de Ensino ao professor de
cada curso;
Analisar juntamente com o professor o seu
plano de ensino e plano de aulas;
Orientar individualmente os docentes com
relação ao perfil da Instituição e o seu
público;
Orientar e acompanhar a dinâmica de
trabalho dos professores durante o processo
formativo;
Preparar e organizar encontros com as
equipes das Instituições e professores com a
finalidade de integração e troca de
experiências construtivas;
Acompanhar sistematicamente as ações
planejadas de cada curso e instituição
durante o semestre com a análise
comparativa dos resultados;
Registrar em arquivos digitais os cadastros
dos alunos por turma e instituição;
Acompanhar e solicitar esclarecimentos
sobre a frequência dos alunos aos professores
e à Instituição;
Realizar relatório de encerramento de curso e
ata de fechamento de Diário de Classe com
cada professor;
Emitir declaração e certificados de conclusão
de curso aos alunos devidamente
matriculados e concluintes;
Organizar os arquivos de documentação da
área;
Preparar relatórios de acompanhamento
periódicos;
105
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Visitar periodicamente o professor durante as
aulas na instituição;
Plano de avaliação de impacto das ações de
qualificação profissional nos territórios.
106
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
ÁREA: BIBLIOTECA
Objetivo Geral da Área Responsabilidades/Ações da área
O objetivo da área é atender os alunos e
professores, auxiliando com materiais e
recursos disponíveis no setor.
Em época de processo seletivo para os
cursos, auxiliando nas inscrições.
Dentre os objetivos e funções da área estão:
o cadastro e controle de livros e usuários por
meio do sistema, assim como o controle de
retirada e entrega dos livros;
Atendimento telefônico.
107
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
UNIDADE CEPROCAMP “JOSÉ ALVES”
Objetivo Geral Responsabilidades/Ações
Oferecer cursos de Qualificação Profissional
à população, principalmente ao moradores da
região noroeste de Campinas.
Divulgar os cursos oferecidos;
Atender à população;
Efetuar inscrições e matrículas;
Atualizar os dados cadastrais e informações
escolares dos alunos;
Atender ao professor dando a ele condições
de trabalho;
Realizar o controle de folha de pagamento
dos professores da unidade;
Garantir o direito do vale transporte
apontando as presenças e faltas dos alunos;
Garantir o direito ao lanche para os alunos;
Elaborar os certificados ao final dos cursos;
Manter o espaço do CEPROCAMP “José
Alves” limpo.
108
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE IV - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - ACOMPANHAMENTO
109
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Sexo: M F
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1
2
3
4
5
RUIM
FRACO
REGULAR
BOM
ÓTIMO
LEGENDA
SALA: TURMA: 2º SEMESTRE 2013
PMC/FUMEC/CEPROCAMP - FORMÚLARIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - Período: Dezembro Data Base: 26/11/13
Nome (opcional): Idade: ( ) ( )
CURSO: TURNO:
5. Responde as perguntas de forma completa e clara ?
6. Aproveita adequadamente o tempo da aula?
7. Tem domínio teórico do conteúdo ?
8. Postura ética do Professor em sala de aula.
1. Apresentação do Plano de Ensino 1ª semana de aula (programa,
cristérios de avaliação, cronograma, metodologia e bibliografia).
2. Cumpriu o plano de ensino proposto no tempo previsto
3. Conhece o assunto e prepara aulas cuidadosamente.
4. Tem facilidade de comunicação, bom relacionamento com os
alunos ?
PROFESSORES:
9. Tem interesse em esclarecer às dúvidas dos alunos?
21. Os esquipamentos são adequados?
11. Devolve as avaliações aos alunos com esclarecimento nas
correções.
12. Tem clareza na elaboração das avaliações (provas, trabalhos,
pesquisas).
13. As avaliações são adequadas aos conteúdos ministrados ?
14. Pontualidade no inicio e término das aulas.
15. Os conteúdos trabalhados em sala de aula tem relacionamento
dos aspectos teóricos com os práticos?
16. Qualidade das aulas expositivas (dinamismo, clareza,
organização sequencial e lógica dos temas).
17. Além das aulas expositivas, aplica atividades, dinâmicas de
grupo, simulações, etc.?
18. Há boa continuidade e organização no desenvolvimento da
disciplina?
19. Grau de satisfação com o Professor?
MATERIAL
20. As apostilas ou textos são claros, instrutivos e de boa
qualidade?
10. Motivação do Professor durante as aulas.
22. O pessoal de apoio cumpre bem suas tarefas sem
comprometer as atividades?
PROFESSOR ORIENTADOR DE ÁREA
23. Conhece e sabe o nome do Profº Orientador que é responsável pela Coordenação do curso? sim ( )
27. Quanto à segurança, como é o atendimento na portaria?
( ) Qual é o nome? _____________________
24. O Profº Orientador resolve os conflitos que surgem relacionados ao curso, com esclarecimento e encaminhamentos necessários?
NOME DO PROFESSOR E COMENTÁRIO:
25. Atendimento cortês e atencioso na Secretaria?
não
Dia do Início/Término
DISCIPLINA
33. Você recomendaria o curso?
NOTA
Questões
SECRETARIA/ATENDIMENTO
GERAL
31. Grau de satisfação com relação ao lanche?
32. Os laboratórios de informática são adequados?
28. A sua expectativa está sendo atingida?
29. Limpeza e organização da Sala de Aula.
30. Grau de satisfação com relação às condições e ambiente de
aprendizado na sala de aula?
26. Há eficiência e rapidez de atendimento?
110
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE V - QUADRO DE MATRÍCULAS
111
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Quadro de matrículas e sua distribuição: TÉCNICOS
2014 2014 2014 2014
1º SEM 2º SEM 1º SEM 1º SEM 2º SEM 1º SEM 1º SEM 2º SEM 1º SEM 1º SEM 2º SEM 1º SEM
TÉC.EM ADMINISTRAÇÃO 20 2 TARDE 19
TÉC.EM ADMINISTRAÇÃO 21 2 NOITE 26
TÉC.EM ADMINISTRAÇÃO 22 1 2 TARDE TARDE 33 15
TÉC.EM ADMINISTRAÇÃO 23 1 2 NOITE NOITE 32 28
TÉC.EM ADMINISTRAÇÃO 24 1 2 TARDE TARDE 27 11
TÉC.EM ADMINISTRAÇÃO 25 1 2 NOITE NOITE 30 24
TÉC.EM ADMINISTRAÇÃO 26 1 TARDE 37
TÉC.EM ADMINISTRAÇÃO 27 1 NOITE 29
TÉC.EM ENFERMAGEM 1 3 MANHÃ 17
TÉC.EM ENFERMAGEM 2 2 2 3 MANHÃ MANHÃ MANHÃ 17 14 12
TÉC.EM ENFERMAGEM 3 1 2 MANHÃ MANHÃ 30 27
TÉC.EM ENFERMAGEM 4 1 TARDE 32
TÉC.EM HOSPEDAGEM 14 2 MANHÃ 9
TÉC.EM HOSPEDAGEM 15 2 NOITE 18
TÉC.EM HOSPEDAGEM 16 16 1 2 NOITE NOITE 21 10
TÉC.EM HOSPEDAGEM 17 17 1 2 NOITE NOITE 23 13
TÉC.EM HOSPEDAGEM 18 1 NOITE 23
TÉC. EM INFORMÁTICA 14 3 NOITE 2
TÉC. EM INFORMÁTICA 15 15 2 3 NOITE NOITE 10 9
TÉC.EM MEIO AMBIENTE 10 3 NOITE 17
TÉC.EM MEIO AMBIENTE 11 2 3 MANHÃ MANHÃ 24 20
TÉC.EM MEIO AMBIENTE 12 12 2 3 NOITE NOITE 30 22
TÉC.EM MEIO AMBIENTE 13 13 13 1 2 3 NOITE NOITE NOITE 39 24 26
TÉC.EM MEIO AMBIENTE 14 14 1 2 MANHÃ MANHÃ 33 20
TÉC.EM MEIO AMBIENTE 15 15 1 2 NOITE NOITE 40 31
TÉC.EM MEIO AMBIENTE 16 1 NOITE 33
TÉC.EM MEIO AMBIENTE 17 1 NOITE 45
TÉC.SEG.DO TRABALHO 16/17 3 NOITE 26
TÉC.SEG.DO TRABALHO 18 2 3 TARDE TARDE 24 20
TÉC.SEG.DO TRABALHO 19 2 3 NOITE NOITE 39 30
TÉC.SEG.DO TRABALHO 20 1 2 3 NOITE NOITE NOITE 36 19 24
TÉC.SEG.DO TRABALHO 21 1 2 TARDE TARDE 36 21
TÉC.SEG.DO TRABALHO 22 1 2 NOITE NOITE 37 38
TÉC.SEG.DO TRABALHO 23 1 TARDE 35
TÉC.SEG.DO TRABALHO 24 1 NOITE 37
CURSOS
MÓDULOTURMA PERIODO MATRICULADOS
20132013 2013 2013
Fonte: IMA/INTEGRE – Data base 21/04/2014
112
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
Quadro de matrículas e sua distribuição: QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Fonte: IMA/INTEGRE – Data base 21/04/2014
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE VI - QUADRO DE OCUPAÇÃO DO CEPROCAMP
114
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“Prefeito Antonio da Costa Santos”
DISTRIBUIÇÃO DAS SALAS – 1º SEMESTRE / 2014
PERÍODO MANHÃ
SALA 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
1 - 47,80 m2 MEIO AMBIENTE T14 - M2 MEIO AMBIENTE T14 - M2 MEIO AMBIENTE T14 - M2 MEIO AMBIENTE T14 - M2 MEIO AMBIENTE T14 - M2
2 - 47,80m2 ENFERMAGEM T3 - M2 ENFERMAGEM T3 - M2 ENFERMAGEM T3 - M2 ENFERMAGEM T3 - M2 ENFERMAGEM T3 - M2
3 - 47,80m2 CUIDADOR IDOSOS CUIDADOR IDOSOS
4 - 47,80 m2 AUX ADMINISTRATIVO CONT BÁSICA AUX ADMINISTRATIVO CONT BÁSICA
5 - 34,80m2 ENFERMAGEM T2 - M3 ENFERMAGEM T2 - M3 ENFERMAGEM T2 - M3 ENFERMAGEM T2 - M3 ENFERMAGEM T2 - M3
6 - 93,60m2
7 - 93,60m2 MEIO AMBIENTE T16 - M1 MEIO AMBIENTE T16 - M1 MEIO AMBIENTE T16 - M1 MEIO AMBIENTE T16 - M1 MEIO AMBIENTE T16 - M1
10 - 34,40m2 CUIDADOR CRIANÇAS CUIDADOR CRIANÇAS
11 - 47,80m2 SALA DE RECURSOS
12 - 47,80m2
14 - 59,20m2 EJA I EJA I EJA I EJA I EJA I
15 -
LAB.TST TST TST TST TST TST
REST/COZ. HIGIENE E MANIPULAÇÃO AUX COZINHA/COZ BÁSICO AUX COZINHA/COZ BÁSICO AUX COZINHA/COZ BÁSICO
PADARIA PADEIRO/CONFEITEIRO PADEIRO/CONFEITEIRO PADEIRO/CONFEITEIRO
ELÉTRICA 1 ELÉTRICA RES/PREDIAL ELÉTRICA RES/PREDIAL
LAB.SAÚDE ENFERMAGEM ENFERMAGEM ENFERMAGEM ENFERMAGEM ENFERMAGEM
Restaurante - 181,30 m2 Padaria - 82,20 m2 Elétrica - 43,80 m2 Lab.de Saúde - 59,20m2
115
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“Prefeito Antonio da Costa Santos”
DISTRIBUIÇÃO DAS SALAS – 1º SEMESTRE / 2014
PERÍODO TARDE
SALA 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
1 - 47,80 m2 TST T21 - M2 TST T21 - M2 TST T21 - M2 TST T21 - M2 TST T21 - M2
2 - 47,80m2 ENFERMAGEM T4 - M1 ENFERMAGEM T4 - M1 ENFERMAGEM T4 - M1 ENFERMAGEM T4 - M1 ENFERMAGEM T4 - M1
3 - 47,80m2 CUIDADOR IDOSOS CUIDADOR IDOSOS
4 - 47,80 m2 AUX ADMINISTRATIVO PORTEIRO AUX ADMINISTRATIVO PORTEIRO
5 - 34,80m2 T ADM T24 - M2 T ADM T24 - M2 T ADM T24 - M2 T ADM T24 - M2 T ADM T24 - M2
6 - 93,60m2 T ADM T26 - M1 T ADM T26 - M1 T ADM T26 - M1 T ADM T26 - M1 T ADM T26 - M1
7 - 93,60m2 TST T23 - M1 TST T23 - M1 TST T23 - M1 TST T23 - M1 TST T23 - M1
10 - 34,40m2 ORG EVENTOS PR SOC/SOCORRISTA ORG EVENTOS
11 - 47,80m2 SALA DE RECURSOS
12 - 47,80m2 AUX ALMOXARIFADO AUX ALMOXARIFADO
14 - 59,20m2 EJA I EJA I EJA I EJA I EJA I
15 - LAB.TST LAB.TST LAB.TST LAB.TST LAB.TST LAB.TST
REST/COZ. HIG. MANIPULAÇÃO AUX COZ/COZ BÁSICO AUX COZ/COZ BÁSICO AUX COZ/COZ BÁSICO
PADARIA
ELÉTRICA 1
LAB.SAÚDE
116
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“Prefeito Antonio da Costa Santos”
DISTRIBUIÇÃO DAS SALAS – 1º SEMESTRE / 2014
PERÍODO NOITE
SALA 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
1 - 47,80 m2 TST T22 - M2 TST T22 - M2 TST T22 - M2 TST T22 - M2 TST T22 - M2
2 - 47,80m2
MEIO AMBIENTE T13 -
M3
MEIO AMBIENTE T13 -
M3
MEIO AMBIENTE T13 -
M3
MEIO AMBIENTE T13 -
M3
MEIO AMBIENTE T13 -
M3
3 - 47,80m2 T ADM T27 - M1 T ADM T27 - M1 T ADM T27 - M1 T ADM T27 - M1 T ADM T27 - M1
4 - 47,80 m2
MEIO AMBIENTE T15 -
M2
MEIO AMBIENTE T15 -
M2
MEIO AMBIENTE T15 -
M2
MEIO AMBIENTE T15 -
M2
MEIO AMBIENTE T15 -
M2
5 - 34,80m2 T ADM T25 - M2 T ADM T25 - M2 T ADM T25 - M2 T ADM T25 - M2 T ADM T25 - M2
6 - 93,60m2
MEIO AMBIENTE T17 -
M1
MEIO AMBIENTE T17 -
M1
MEIO AMBIENTE T17 -
M1
MEIO AMBIENTE T17 -
M1
MEIO AMBIENTE T17 -
M1
7 - 93,60m2 TST T24 - M1 TST T24 - M1 TST T24 - M1 TST T24 - M1 TST T24 - M1
10 - 34,40m2 HOSPEDAGEM T17 - M2 HOSPEDAGEM T17 - M2 HOSPEDAGEM T17 - M2 HOSPEDAGEM T17 - M2 HOSPEDAGEM T17 - M2
11 - 47,80m2 SALA DE RECURSOS
12 - 47,80m2 HOSPEDAGEM T18 - M1 HOSPEDAGEM T18 - M1 HOSPEDAGEM T18 - M1 HOSPEDAGEM T18 - M1 HOSPEDAGEM T18 - M1
14 - 59,20m2 AUX GEST PESSOAS NR 10 AUX GEST PESSOAS
15 - LAB.TST TST T20 - M3 TST T20 - M3 TST T20 - M3 TST T20 - M3 TST T20 - M3
REST/COZ.
PADARIA PADEIRO E CONFEIT. PADEIRO E CONFEIT. PADEIRO E CONFEIT.
ELÉTRICA 1 ELET RES/PREDIAL ELET RES/PREDIAL
LAB.SAÚDE ENFERMAGEM ENFERMAGEM ENFERMAGEM ENFERMAGEM ENFERMAGEM
117
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“Prefeito Antonio da Costa Santos”
DISTRIBUIÇÃO DOS LABORATÓRIOS - 1º SEMESTRE / 2014
PERÍODO - MANHÃ
LABOR. MOMENTO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
1 1º
Contabilidade - Informática
Básica
Auxiliar Administrativo -
Informática Básica
2º
2 1º
Informática Básica -
Informática Básica
Informática Básica -
Informática Básica
2º
3 1º
2º
4 1º
EJA I - Inclusão Digital
2º
5 1º
2º
118
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antonio da Costa Santos”
DISTRIBUIÇÃO DOS LABORATÓRIOS -1º SEMESTRE / 2014
PERÍODO - TARDE
LABOR. MOM. 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
1
1º Informática Básica -
Informática
Almoxarifado -
Informática
Informática Básica -
Informática Básica TST - Informática Básica
2º
2 1º
Técnico Administração
- Projeto Experimental
Técnico Enfermagem -
Informática Básica
Técnico Administração -
Informática Básica
Técnico Administração - Projeto
Experimental
2º
3 1º
Porteiro - Informática Básica Criação WEB - HTML Excel Avançado - Excel
Avançado
Auxiliar Administrativo -
Informática Básica
2º
4 1º
EJA I - Inclusão Digital -
Prof. José Polizello
2º
5
1º
2º
119
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“Prefeito Antonio da Costa Santos”
DISTRIBUIÇÃO DOS LABORATÓRIOS - 1º SEMESTRE / 2014
PERÍODO - NOITE
LABOR. MOM. 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
1
1º Auxiliar Gestão Pessoas -
Informática Básica
Informática Básica -
Informática Básica
Técnico Segurança
Trabalho - Desenho
Técnico
Informática Básica -
Informática Básica
Técnico Segurança Trabalho
- Desenho Técnico
2º
2
1º Matemática Financeira -
Matemática Financeira
Técnico Hospedagem -
Projeto Experimental
Matemática Financeira -
Matemática Financeira
Técnico Segurança
Trabalho - Informática
Básica
Técnico Administração -
Informática Básica 2º
3
1º Técnico Administração -
Projeto Experimental
2º
4
1º EJA I - Inclusão Digital
2º
5
1º
2º
120
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Os cursos funcionam nos períodos diurno e noturno, ocupando as salas de aulas, os
laboratórios de Informática, e a Biblioteca do CEPROCAMP.
O CEPROCAMP possui:
Biblioteca, cujo acervo está sendo adquirido, à medida das necessidades e possibilidades
financeiras da SME/FUMEC
Sanitários masculino e feminino para alunos
Sanitários masculino e feminino para professores e funcionários
Sala de multimídia
Auditório
Equipamentos comuns aos cursos do CEPROCAMP:
Vídeo cassete
DVD
Televisão 42 polegadas
Computadores
Data show
Retroprojetores
DESCRIÇÃO DA BIBLIOTECA
A biblioteca está instalada em uma área de 88[m²], com 39[m²] de vidros para iluminação
natural e possui luminárias para a iluminação artificial.
Na entrada encontra-se uma mesa com um computador, um balcão para a recepção dos
usuários, o controle de entradas e saídas dos livros e 48 armários com portas e chaves para
acomodação dos materiais dos usuários.
Existe 36 estantes, em aço com prateleiras e pintadas de branco, para armazenamento dos
livros, dos periódicos, das fitas de vídeo e DVD's.
121
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
O espaço foi dividido para a acomodação de duas mesas de reunião com 1,90 [m] de
comprimento e 0,75 [m] de largura, com 16 cadeiras e 8 bancadas tipo telecentro para a
acomodação de 8 micros computadores e seus periféricos.
Na parte do fundo estão alocadas 3 mesas redondas com 12 cadeiras e bancadas tipo
telecentro para estudos individuais, com 5 cadeiras.
122
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE VII – MATRIZES – CALENDÁRIOS
Disponível em: https://www.ceprocamp.sp.gov.br/?q=node/151
123
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE VIII – HORÁRIO – PROFESSORES ORIENTADORES E
NÚCLEO PEDAGÓGICO
124
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“Prefeito Antonio da Costa Santos”
HORÁRIO DE PROFESSORES ORIENTADORES (POA) E NÚCLEO PEDAGÓGICO - 1ºSem 2014
EQUIPE SEGUNDA - FEIRA TERÇA - FEIRA QUARTA - FEIRA QUINTA - FEIRA SEXTA - FEIRA
ALESSANDRO L.
CAPENE TI/CPD
M- 9h45 às 12h15
T-
N- 18h35 às 22h45
M-
T-
N-
M- 9h45 às 12h15
T-
N- 17h10 às 20h30
M-
T-
N-
M- 9h45 às 12h15
T-
N- 17h45 às 22h45
ANDREA JACONI
Núcleo Pedagógico
M- 8h30 às 12h
T- 13h às 16h42
N-
M- 8h30 às 12h
T- 13h às 16h42
N-
M- 8h30 às 12h
T- 13h às 16h42
N-
M- 8h30 às 12h
T- 13h às 16h42
N-
M- 8h30 às 12h
T- 13h às 16h42
N-
ARIANE G. CALABRIA
Enfermagem
M- 8h às 13h
T-
N-
M-
T- 16h às 21h00
N-
M- 8h às 13h
T-
N-
M-
T-
N- 15h10 às 20h
M- 8h20 às 13h20
T-
N-
DALVA L. GUERRA
Coordenação Pedagógica
M- 8h30 às 12h30
T-
N- 19h às 22h42
M- 8h30 às 12h30
T- 14h às 17h
N-
M- 8h às 12h30
T-
N- 19h às 22h42
M- 8h30 às 12h30
T-
N- 14h às 17h42
M- 8h às 12h42
T-
N-
DANIELA C.
CARVALHO
Núcleo Pedagógico
M- 9h30 às
T- 16h
N-
M- 9h30 às 13h40
T-
N- 18h às 21h
M- 8h às 12h10
T- 13h10 às 16h30
N-
M-
T- 15h às 17h30
N- 18h30 às 22h45
M- 9h45 às 12h15
T-
N- 17h45 às 22h45
DELMA MARCONDES
Instituições Partícipes
M-
T- 14:00 às 18:00
N-
M- 08:30 ás 11:30
T-
N-
M-
T-
N- 18:15 ÀS 22:45
M-
T- 14:00 ÀS 17:00
N-
M-
T- 14:00 ás 17:00
N-
HAYDEE MONTEIRO
AGOSTINI
Núcleo Pedagógico
M- 8h30 às 12h
T- 13h às 16h42
N-
M- 8h30 às 12h
T- 13h às 16h42
N-
M-
T- 13h às 17:00
N- 18:00 às 21h42
M- 8h30 às 12h
T- 13h às 16h42
N-
M- 8h30 às 12h
T- 13h às 16h42
N-
JACKSON L. R.
BARBOZA
Hospedagem
M- Aula CEPROCAMP
T-
N- 17h25min – 22h45min
M-
T-
N-
M- Aula CEPROCAMP
T- 11h30min –
13h10min
N-
M-
T- 15h25min – 18h00min
N- 19h00min – 22h45min
M- 09h00min – 13h10min
T-
N-
JOÃO B. DUARTE
Gestão e Negócios
M-
T- 14h35 às 17h55
N- 18h55 às 22h45
M-
T- 13h50 às17h10
N-
M-
T- 13h50 às18h
N-
M-
T- 16h10 às 19h55
N- 20h55 às 22h45
M-
T-
N-
125
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antonio da Costa Santos”
JOSÉ R. CAPPI
TI
M- 8h30 às 12h30
T- 14h às 17h30
N-
M- 8h30 às 12h30
T- 14h às 17h30
N-
M- 8h30 às 12h30
T- 14h às 17h30
N-
M- 8h30 às 12h30
T- 14h às 17h30
N-
M-
T-
N-
JOSÉ ZORNOFF FILHO
Segurança do Trabalho
M- 08:00 – 11:20
T-
N-
M-
T- 14:15 – 17:35
N- 18:35 - 22:45
M-
T- 13:00 – 18:00
N- 19:00 – 21:30
M-
T- 14:00 – 18:00
N- 19:00 – 21:40
M-
T-
N-
JOSÉLIA S. DO
NASCIMENTO
EJAI - EJAII
M- 11h às 13h30
T-
N- 17h às 22h
M-
T-
N- 18h às 21h20
M- 7h às12h
T- 13h às 15h30
N-
M-
T- 13h25 às 17h55
N- 18h55 às 22h45
M-
T- 13h às 17h
N- 18h às 21h30
ODER LUIZ DE SOUZA
Meio Ambiente ok
M- 8:00 as 12:10 h
T-
N- 18:40 as 22:00 h
M-
T-
N- 18:40 as 22:00 h
M-
T-
N- 18:30 as 22:45 h
M-
T- 15:40 às 19:00 h
N-
M- 9:00 as 12:20 h
T-
N-18:40 as 22:00 h
LUCIANA SOFIA
Ed. Especial
M-
T-
N-
M-
T- 17h às
N- 22h
M- 8h às 13h
T- 14h às 15h40
N-
M-
T- 17h às
N- 20h20
M- 7h às 12h
T- 13h às 13h50
N-
VALÉRIA C.
KAWAUCHI
Informática e
Desenvolvimento
M- 8:00 – 12:00
T- 13:00 – 16:30
N-
M-
T- 12:20 – 16:30
N-
M- 8:00 – 12:00
T- 13:00 – 16:30
N-
M-
T- 14:10 – 18:20
N- 19:20 – 22:45
M-
T- 14:10 – 18:20
N- 19:20 – 22:45
126
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE IX – HORÁRIO DE TRABALHO DA EQUIPE –
SECRETARIA/APOIO
127
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
HORÁRIO DE TRABALHO DO PESSOAL (SECRETARIA E APOIO)
CENTRO E JOSÉ ALVES
Nº NOME DO FUNCIONÁRIO CARGO/
FUNÇÃO HORÁRIO TRABALHO
01 Edir Alves Felipe Agente de Apoio
Operacional
2ª a 6ª feira
13:52 às 18 :00
19:00 às 22:00
02 Edneia Aparecida B. dos Santos Agente de Apoio
Operacional
2ª a 6ª Feira
7:48 às 13:00
14:00 às 16:00
03 Elenir Pinto de Avelar Agente de Apoio
Operacional
2ª a 6ª feira
7:00 às 12:00
13:00 às 14:12
04 Eliana Aparecida Bueno Professora
2ª a 6ª Feira
7:00 às 12:00
13:00 às 14:30
05 Eunice de Moraes Vilas Boas Contadora
2ª a 6ª Feira
8:30 às 12:00
14:00 às 17:42
06 Gisela Cristina Gomes Agente de Apoio
Operacional
2ª a 6ª feira
14:12 às 18:00
19:00 às 22:00
07 Katia Nociti Agente de Apoio
Operacional
2ª a 5ª Feira
8:00 às 12:00
13:00 às 17:00
6ªfeira
8:00 às 12:00
08 Maria do Carmo Costa Lopes Professora 2ª a 6ª Feira
14:00 às 18:00
09 Maria José de Andrade Angelini Professora
2ª 4ª 5ª 6ª Feira
13:30 às 17:00
18:00 às 21:42
3ª feira
9:00 às 12:30-14:00 às 17:42
10 Renata de Almeida S. Aparecido Agente de Apoio
Operacional
2ª a 6ª Feira
7:00 às 12:00
13:00 às 15:12
11 Rosangela de Oliveira Santos Agente de Apoio
Operacional
2ª à 6ªfeira
13:52 às 18:00
19:00 às 22:00
12 Rose Mary R. Silva Teodoro Agente de Apoio
Operacional
2ª a 6ª Feira
12:30 às 17:00
18:00 às 20:42
128
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
13 Sueli C. Scandolero Silva Agente de Apoio
Operacional
2ª a 5ª Feira
8:00 às 12:00
13:00 às 17:00
6ªfeira
8:00 as 12:00
14 Vanuza Ferraz Gil Bosqui Agente de Apoio
Administrativo
2ª a 6ª Feira
7:00 às 11:00
12:00 às 15:12
129
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE X – PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS
FINANCEIROS
130
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS 2014 – 2017 – CEPROCAMP
ITENS 2014 2015 2016 2017
Qtd. Qtd. Qtd. Qtd.
Aquisição de equipamentos de Informática 100 50 150 50
Carteiras, mobiliários e equipamentos 500 1000 100 50
Capacitação Servidores e Professores 150 150 170 170
Equipamentos/Materiais para Laboratório de Química,
Enfermagem, Segurança do Trabalho, Cozinha e Padaria,
Datashow, Lousa eletrônica, etc.
170 100 50 50
Concurso Público Regime Celetista 20 52 0 0
Construção, Reforma, Pintura, Ampliação e Manutenção do
CEPROCAMP Centro, José Alves. 1 2 2 2
INDICADOR 2014 2015 2016 2017
População Profissionalizada-Técnico
(Total Anual Acumulado) 464 1164 1664 2164
População Qualificada-QP (Total Anual Acumulado) 2720 4080 5440 6800
131
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE XI: ATAS DE APROVAÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO PELOS DOCENTES
132
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
133
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
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Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
138
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antonio da Costa Santos”
139
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“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE XII: RESULTADO DAS AVALIAÇÕES FINAIS DOS
ALUNOS DOS CURSOS TÉCNICOS OFERECIDOS NOS ANOS
DE 2012 E 2013
140
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antonio da Costa Santos”
MÓDULO 1
CURSO TURMA MÓD. INÍCIO PERÍODO MAT OUT
TURM DESIST
MAT
CANC TRANSF RETIDO PROM PP
Administração 20 1 2ºS/12 TARDE 34 1 13 18 2
Administração 21 1 2ºS/12 NOITE 42 4 12 24 2
Administração 22 1 1ºS/13 TARDE 41 7 7 3 9 13 2
Administração 23 1 1ºS/13 NOITE 43 3 4 1 5 21 9
Administração 24 1 2ºS/13 TARDE 37 10 3 12 11 1
Administração 25 1 2ºS/13 NOITE 46 10 2 2 17 13 2
Enfermagem 1 1 2ºS/11 MANHÃ 33 1 1 4 23 4
Enfermagem 2 1 2ºS/12 MANHÃ 29 1 12 12 4
Enfermagem 3 1 2ºS/13 MANHÃ 35 4 7 19 5
Hospedagem 14 1 2ºS/12 MANHÃ 26 1 1 2 11 8 5
Hospedagem 15 1 2ºS/12 NOITE 32 2 6 1 3 7 13 4
Hospedagem 16 1 1ºS/13 NOITE 37 10 10 5 9 3
Hospedagem 17 1 2ºS/13 NOITE 32 2 10 2 10 8 4
Informática 14 1 1ºS/12 TARDE 22 4 7 8 3
Informática 15 1 2ºS/12 NOITE 23 4 9 8
9 1
141
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antonio da Costa Santos”
MÓDULO 1
CURSO TURMA MÓD. INÍCIO PERÍODO MAT OUT
TURM DESIST
MAT
CANC TRANSF RETIDO PROM PP
Meio Ambiente 10 1 1º/S12 NOITE 39 1 1 1 16 16 5
Meio Ambiente 11 1 2ºS/12 MANHÃ 40 1 3 10 15 11
Meio Ambiente 12 1 2ºS/12 NOITE 44 3 4 1 14 25 3
Meio Ambiente 13 1 1ºS/13 NOITE 47 5 8 10 8 23 3
Meio Ambiente 14 1 2ºS/13 MANHÃ 36 3 6 3 2 8 16 4
Meio Ambiente 15 1 2ºS/13 NOITE 49 1 7 3 1 10 21 7
Segurança do Trabalho 16 1 1ºS/12 NOITE 30 5 20 5
Segurança do Trabalho 17 1 1ºS/12 NOITE 23 1 10 9 5
Segurança do Trabalho 18 1 2ºS/12 TARDE 39 6 1 7 23 2
Segurança do Trabalho 19 1 2ºS/12 NOITE 40 2 2 4 25 7
Segurança do Trabalho 20 1 1ºS/13 NOITE 42 11 11 10 10
Segurança do Trabalho 21 1 2ºS/13 TARDE 41 8 3 1 7 20 2
Segurança do Trabalho 22 1 2ºS/13 NOITE 44 1 2 1 1 10 20 11
142
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antonio da Costa Santos”
MÓDULO 2
CURSO TURMA MÓD. INÍCIO PERÍODO MAT OUT
TURM DESIST
MAT
CANC TRANSF RETIDO PROM PP CONC
Administração 20 2 1º S/13 TARDE 20 1 2 0 16 2 16
Administração 21 2 1º S/13 NOITE 26 1 3 3 21 20
Administração 22 2 2º S/13 TARDE 15 2 7 6 7
Administração 23 2 2º S/13 NOITE 31 4 1 12 13 9 13
Enfermagem 1 2 2012 MANHÃ 27 1 2 7 17 2
Enfermagem 2 2 2013 MANHÃ 15 5 8 2 8
Hospedagem 14 2 1º S/13 MANHÃ 13 1 4 1 1 7 1 6
Hospedagem 15 2 1º S/13 NOITE 17 4 1 2 14 4 12
Hospedagem 16 2 2º S/13 NOITE 13 1 3 7 1 7
Informática 14 2 2ºS/12 TARDE 11 5 3 5 1 6 1
Informática 15 2 1º S/13 NOITE 10 2 8
Meio Ambiente 10 2 2ºS/12 NOITE 21 4 2 13 2
Meio Ambiente 11 2 1º S/13 MANHÃ 27 3 2 2 19 1 19
Meio Ambiente 12 2 1º S/13 NOITE 33 1 1 2 1 4 25 25
Meio Ambiente 13 2 2º S/13 NOITE 29 6 23 23
Segurança Trabalho 16 2 2ºS/12 NOITE 25 6 5 14 14
Segurança Trabalho 17 2 2ºS/12 NOITE 15 2 4 8 1 8
Segurança Trabalho 18 2 1ºS/13 TARDE 26 2 3 1 16 4 16
Segurança Trabalho 19 2 1ºS/13 NOITE 38 5 7 9 17 10
Segurança Trabalho 20 2 2ºS/13 NOITE 28 2 10 12 4 12
143
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antonio da Costa Santos”
MÓDULO 3
CURSO TURMA MÓD. INÍCIO PERÍODO MAT OUT
TURM DESIST
MAT
CANC TRANS RETIDO PROM PP CONC
Enfermagem 1 3 1º S/13 MANHÃ 19 2 17 16
Informática 14 3 1ºS/13 TARDE 7 1 1 5 1 1 1
Informática 15 3 2ºS/13 NOITE 8 1 9 9
Meio Ambiente 10 3 1ºS/13 NOITE 17 2 1 10 4 10
Meio Ambiente 11 3 2ºS/13 MANHÃ 22 1 4 14 3 14
Meio Ambiente 12 3 2ºS/13 NOITE 25 2 1 21 1 21
Segur. Trabalho 17 3 1ºS/13 NOITE 26 2 1 21 2 21
Segur. Trabalho 18 3 2ºS/13 TARDE 22 1 16 5 16
Segur. Trabalho 19 3 2ºS/13 NOITE 33 1 2 9 18 3 18
144
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE XIII – TERMO DE APROVAÇÃO
145
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
TERMO DE APROVAÇÃO
José Batista de Carvalho Filho, Coordenador Geral do Centro de Educação Profissional de
Campinas “Prefeito Antônio da Costa Santos” - CEPROCAMP, e Dalva Lange Guerra,
integrantes da Coordenação Pedagógica da mesma instituição, aprovam o presente Projeto
Pedagógico, elaborado a partir das disposições do Regimento Escolar do CEPROCAMP.
Campinas, 25 de abril de 2014.
Dalva Lange Guerra
Coordenação Pedagógica - CEPROCAMP
José Batista de Carvalho Filho
Coordenador Geral - CEPROCAMP
146
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
TERMO DE APROVAÇÃO
Darci da Silva, Diretora Executiva da Fundação Municipal para Educação Comunitária –
FUMEC, aprova o presente Projeto Pedagógico, que reflete o resultado das discussões
coletivas que ocorreram no Centro de Educação Profissional de Campinas “Prefeito Antônio
da Costa Santos” – CEPROCAMP, e nortearão o trabalho da instituição no período de 2014-
2017.
Campinas, 05 de maio de 2014.
_______________________________
Darci da Silva
Diretora Executiva da FUMEC
147
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE XIV – PARECER
148
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
PARECER
De: Supervisão Educacional
Para: Secretária Municipal de Educação de Campinas
Assunto: Parecer relativo ao Projeto Pedagógico do Centro de Educação Profissional de
Campinas “Prefeito Antônio da Costa Santos” - CEPROCAMP
Senhora Secretária,
Considerando as atribuições previstas ao Supervisor Educacional, conforme Decreto
Municipal nº. 16.779/2009, emitimos parecer favorável à homologação do Projeto Pedagógico
do Centro de Educação Profissional de Campinas “Prefeito Antônio da Costa Santos” –
CEPROCAMP, para o período de 2014-2017.
O Projeto Pedagógico do Centro de Educação Profissional de Campinas “Prefeito Antônio da
Costa Santos” – CEPROCAMP, elaborado para o período 2014-2017, apresenta um avanço
significativo em relação ao documento anterior, indicando um processo de melhoria que terá
continuidade para o documento a ser elaborado para o próximo quadriênio. A elaboração dos
adendos, para os anos letivos de 2015, 2016 e 2017, complementarão o presente documento, e
deverão priorizar Planos de Ações de cada um dos setores da instituição, de forma que as
fragilidades encontradas, a partir de uma avaliação coletiva da comunidade escolar, sejam
gradativamente superadas.
Ressaltamos o trabalho desenvolvido pela equipe gestora da instituição, que envolveu a
comunidade escolar no processo de elaboração do documento, e que nos permite afirmar que
foi cumprido, plenamente, o disposto no inciso I do Art. 14 da Lei Federal nº. 9.394/1996.
Campinas, 05 de maio de 2014.
_________________________________
Nilson Robson Guedes Silva
Supervisor Educacional
149
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
APÊNDICE XV – TERMO DE HOMOLOGAÇÃO
150
Prefeitura Municipal de Campinas - SME/FUMEC Centro de Educação Profissional de Campinas
“Prefeito Antônio da Costa Santos”
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO
A Secretária Municipal de Educação de Campinas, considerando o inciso I do artigo 12 da Lei
Federal nº. 9.394/1996 e o disposto no inciso XIX do artigo 2º da Resolução SME/FUMEC nº
04/2007, homologa, para o quadriênio 2014-2017, o Projeto Pedagógico da unidade
Educacional Centro de Educação Profissional de Campinas “Prefeito Antônio da Costa
Santos” – CEPROCAMP.
Campinas, ___ de ___________________ de 2014
____________________________
Solange Villon Kohn Pelicer
Secretária Municipal de Educação
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