titchener e a instrospecção

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Psicologia de Titchener

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Titchener e a instrospecção

Introspecção -> o indivíduo ( geralmente um observador bastante treinado) era submetido à um estímulo, e então ele tinha que descrever o seu estado consciente.

O que não era feito: Esse indivíduo não podia descrever o estímulo que ele observou ou percebeu utilizando nomes conhecidos.

Exemplo: Se o observador via uma maçã, ele não podia chamá-la pelo nome “maçã”; o que deveria ser feito era descrevê-la, por exemplo, como um objeto vermelho, redondo e brilhante.

***Semelhanças com o método de Külpe e divergência com Wundt**

Da mesma forma que Külpe, ele usava a introspecção qualitativa, ou seja, o modo dele trabalhar era utilizando os relatos dos indivíduos que falavam sobre a qualidade da experiência e não da quantidade/intensidade. Isso era bem diferente do método do Wundt, pois o Wundt utilizava relatos mais objetivos e quantitativos, que tinham a ver com quantidade e intensidade.

Outra divergência de Wundt: O Titchener, queria analisar a consciência à partir das suas partes constituintes, já o Wundt queria analisar a síntese dos elementos Se a consciência fosse um quebra-cabeça, o Titchener analisaria peça por peça, e o Wundt analisaria o todo, ou seja, a figura formada no quebra-cabeça.

Titchener e o espírito mecanicista:

Titchener tinha uma visão um tanto quanto mecanicista, que é aquela visão que enxerga quase tudo no universo, inclusive os

seres humanos como máquinas. Dessa forma, aqueles indivíduos que faziam as experiências para ele, os observadores, eram chamados por ele de “reagentes”, no sentido de serem semelhantes à reagentes químicos, pois além de serem passivos, eram usados para examinar outras coisas. Assim, os observadores, eram para Titchener nada mais nada menos que instrumentos mecânicos de registro.

Sobre o método de Titchener:

Titchener era bastante dedicado quando ia fazer seus experimentos, e obedecia com bastante rigor às normas para fazer um experimento científico.

Para ele, um experimento é uma observação que pode depois ser repetida, isolada e variada. Assim, se o que se queria era observar um objeto, quanto mais vezes essa observação fosse feita, maior a probabilidade de clareza e precisão a respeito da descrição do objeto. Essas observações eram além de muito grandes, muito detalhadas.

Um exemplo de observação feita: Uma palavra era dita em voz alta, e era pedido para os observadores que falassem qual efeito foi produzido na consciência deles ao ouvir a palavra, como a palavra os afetou, que ideias tiveram sobre ela e etc.

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