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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
O SUPERVISOR COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO DO
PROCESSO
Por: Euvinês da Conceição Pires de Freitas
Orientador
Profa Maria Esther Araújo Oliveira
Rio de Janeiro
Fevereiro/2010
1
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
O SUPERVISOR COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO DO
PROCESSO
Apresentação de monografia à Universidade
Cândido Mendes como condição prévia para
a conclusão do Curso de Pós-Graduação
“Lato Sensu” em Administração e
Supervisão Escolar.
Por: Euvinês da Conceição Pires de Freitas
2
AGRADECIMENTO
A Deus por tudo.
3
DEDICATÓRIA
A meu marido Fabio Firmino, meu
companheiro que divide comigo sonhos,
desafios, conquistas, dificuldades: seu amor
é a minha força, meu porto seguro, o apoio e
a coragem para lançar-me no mar aberto da
vida!
Ao meu filho Paulo Gabriel, vida na vida,
alegria no meu viver. Com você o [meu]
mundo ficou infinitamente melhor!
A minha mãe Francisca, origem e alicerce de
tudo que sou e conquistei.
4
RESUMO
A monografia apresentada em cumprimento à exigência da
Universidade Cândido Mendes, como requisito parcial para obtenção do título
de Especialista em Supervisão e Administração Escolar do Curso de Pós-
Graduação “Latu Sensu” tem como objetivo destacar o Supervisor Educacional
no processo de reorganização da escola numa sociedade que está em
constante mudança de valores morais e mercadológicos.
Atualmente, o Supervisor Educacional deve atuar como elemento de
agregador e confiança em sua equipe e sua conduta deve ser o espelho de seu
caráter. Sem vaidade e sem buscar popularidade, deve ser consciente de sua
grande responsabilidade.
Como elemento agregador do grupo, deve usar a comunicação
como ferramenta da sua liderança e sabendo que o ambiente competitivo e o
mundo globalizado exigem, atualmente, constante aperfeiçoamento, deve
buscar o crescimento contínuo para si mesmo, assim como para sua equipe, a
fim de alcançar a excelência.
“O bom profissional é aquele que nunca acha
que o que conquistou é o bastante, que sempre
quer algo mais e que está disposto a sacrifícios
individuais em nome de um objetivo coletivo. E o
bom líder é aquele que consegue incutir esse
questionamento em seus colaboradores.”
Bernardinho (2006, p.105)
5
METODOLOGIA
Os procedimentos adotados para a elaboração do presente trabalho
foi uma pesquisa científica, utilizando-se fontes bibliográficas: livros de leitura
corrente, livros de referência informativa, consulta à legislação brasileira,
dicionários, publicações periódicas e impressos diversos.
Adicionalmente recorreu-se ao auxílio da Internet na busca de
informações relacionadas ao tema em questão.
6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I – O Supervisor 8
CAPÍTULO II – A escola: espaço de contradições 16
CAPÍTULO III – O supervisor como agente de
transformação e articulador do processo de trabalho 23
CONCLUSÃO 28
BIBLIOGRAFIA 29
ÍNDICE 32
FOLHA DE AVALIAÇÃO 33
7
INTRODUÇÃO
O presente estudo tem por objetivo demonstrar que as mudanças
que estamos vivendo no século XXI em todos os setores e áreas de trabalho
estão interferindo diretamente na organização da escola.
O Supervisor Educacional não é apenas um profissional de gabinete,
ele desempenha várias funções e tem inúmeras competências, precisa ter
equilíbrio, respeitar a equipe, além de uma visão de todo o conjunto.
Como articulador dos processos pedagógicos, viu-se a necessidade
de fazer um breve histórico sobre a função da supervisão até o período atual.
Mostrar que a LDB (Lei 9394/96) nos trouxe uma nova maneira de olhar essa
função que virou profissão, uma vez que cabe a ele, o supervisor, dinamizar as
relações professor x professor, professor x aluno e de uma forma geral entre
todos que vão zelar pelo cumprimento de questões curriculares e melhoria da
qualidade educacional como um todo.
Apresentar o Supervisor Educacional em suas diversas
perspectivas desde sua trajetória, passando pelo seu papel e suas atribuições
é o objetivo do primeiro capítulo intitulado “O Supervisor”.
No segundo capítulo “A escola um espaço de contradições” nos
mostrará o novo papel que a escola desempenha na vida da sociedade.
O terceiro capítulo “O Supervisor como agente de transformação e
articulador do processo de trabalho”, nos colocará diante do supervisor
educacional e suas habilidades na articulação de uma gestão democrática.
Enfocando que o supervisor para ser um agente transformador e facilitador do
processo depende do bom relacionamento com os demais profissionais
envolvidos no mesmo.
Portanto, a supervisão escolar busca a realização de um trabalho
conjunto incentivando a todos para que os objetivos na educação sejam
atingidos.
8
CAPÍTULO I
O Supervisor Educacional
Primeiramente, vamos estabelecer o conceito de supervisão,
esclarecendo seu sentido etimológico, a palavra “supervisão” é formada pelos
vocábulos “super” (sobre) e “visão” (ação de ver). Então podemos dizer que o
Supervisor é aquele que tem o olhar de cima, uma “idéia de visão global”.
Ou de acordo com Foulquié é a “ação de velar sobre alguma coisa
ou sobre alguém a fim de assegurar a regularidade de seu funcionamento ou
de seu comportamento” (Foulquié, 1971:452).
Ferreira em Supervisão Educacional para uma escola de qualidade
diz que
Na supervisão o prefixo “super” uniu-se a “visão”
para designar o ato de “ver” o geral, que se
constitui pela articulação das atividades
específicas da escola. Para possibilitar a visão
geral, ampla, é preciso “ver sobre”, e é este o
sentido de “super”,superior não em termos de
hierarquia, mas em termos de perspectiva, de
ângulo de visão, para que o supervisor possa
“olhar” o conjunto de elementos e seus elos
articuladores. (FERREIRA, 2002, p. 76)
Estabelecido o conceito veremos uma breve trajetória da supervisão.
1.1 – Histórico e tendências
A função supervisora, na Grécia, pode ser encontrada no
pedagogo, lá os escravos conduziam as crianças até o local onde os
preceptores lhes ministravam os ensinamentos. Esses escravos eram mais
cultos que seus senhores, pois em sua grande maioria eram obtidos em
conquistas bélicas.
9
Os preceptores se encarregavam do ensino das crianças e estavam
sempre junto delas vigiando, controlando, supervisionando, todos os seus atos.
Historicamente, a educação no Brasil tem seu início com a
catequese dos jesuítas aos índios tendo o padre Manuel da Nóbrega como o
primeiro supervisor, mesmo sem se falar em supervisão escolar, como
conhecemos nos dias atuais.
Baseada nos princípios da Revolução Industrial surge a figura de
uma pessoa que fiscalizava a ação dos docentes dentro e fora da sala de aula
e ao mesmo tempo assessora os outros órgãos dentro da escola: o Supervisor
Escolar.
A idéia de supervisionar surgiu com a
industrialização, tendo em vista a melhoria
quantitativa e qualitativa da produção, antes de
se assumir pelo sistema educacional em busca
de um melhor desempenho da escola em sua
tarefa educativa (in RANGEL, 2001 – p.69)
No período militar, final da década de 60, o curso de Pedagogia foi
reformulado pelo Conselho Federal de Educação com o Parecer n° 252/69, que
garantia uma organização na forma de habilitações, que, era centrado num
núcleo comum nas disciplinas de fundamentos da educação, garantindo uma
formação diversificada com funções específicas em quatro habilitações:
administração, inspeção, supervisão e orientação; além de habilitações na área
técnica profissionalizantes. Este é o parecer que de forma bastante radical
profissionalizou a função do supervisor educacional.
Com o surgimento dos profissionais da educação, conhecidos como
“técnicos” em escolarização, ocorre uma nova organização da educação, pois
A profissão de supervisor consolidou-se somente
na década de 20, quando surgiram os “técnicos”
em escolarização. È a partir de 1925 que o
aparelho organizacional foi sendo remodelado,
separando os setores técnico-pedagógico dos
administrativos. (CUNHA, 2005 p. 10)
10
A partir da reforma João Luís Alves, com a criação do Departamento
Nacional de Ensino e o Conselho Nacional de Ensino. Ambos, anteriormente,
estavam consolidados em um mesmo órgão: o Conselho Superior de Ensino.
Essa segregação propiciou o nascimento da função do supervisor separada da
função do diretor e do inspetor, podendo-se perceber que
... a separação entre a “parte administrativa” e a
“parte técnica” é condição para o surgimento da
figura do supervisor como distinta do diretor e
também do inspetor . Com efeito, na divisão do
trabalho nas escolas, como assinala Nereide
Saviani, cabe ao diretor a “parte administrativa”,
ficando o supervisor com a “parte técnica”.
(SAVIANI apud SAVIANI, 2002, p. 26)
Neste cenário, a supervisão escolar tornou-se “função meio”, que
garantiria a eficiência da tarefa educativa, através do controle da produtividade
do trabalho docente. E a lei 9394/96, nossa lei maior em educação – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB) -, em seu artigo 64 ao estabelecer que:
A formação de profissionais de educação para
administração, planejamento, inspeção,
supervisão e orientação educacional para a
educação básica, será feita em cursos de
graduação em pedagogia ou em nível de pós-
graduação, a critério da instituição de ensino,
garantida, nesta formação, a base comum
nacional.
Consolidou a profissionalização do supervisor escolar
(e outros profissionais da educação) e sua valorização no espaço educacional
foi estabelecida no artigo 67 dessa mesma lei.
Os sistemas de ensino promoverão a
valorização dos profissionais da educação,
assegurando-lhes, inclusive nos termos dos
estatutos e dos planos de carreira do magistério
público:
11
I - ingresso exclusivamente por concurso
público de provas e títulos;
II - aperfeiçoamento profissional continuado,
inclusive com licenciamento periódico
remunerado para esse fim;
III - piso salarial profissional;
IV - progressão funcional baseada na titulação
ou habilitação, e na avaliação do desempenho;
V - período reservado a estudos, planejamento
e avaliação, incluído na carga de trabalho;
VI - condições adequadas de trabalho.
§1o A experiência docente é pré-requisito para
o exercício profissional de quaisquer outras
funções de magistério, nos termos das normas
de cada sistema de ensino).
§ 2o Para os efeitos do disposto no § 5o do art.
40 e no § 8o do art. 201 da Constituição Federal,
são consideradas funções de magistério as
exercidas por professores e especialistas em
educação no desempenho de atividades
educativas, quando exercidas em
estabelecimento de educação básica em seus
diversos níveis e modalidades, incluídas, além
do exercício da docência, as de direção de
unidade escolar e as de coordenação e
assessoramento pedagógico.1
Dessa forma a função de supervisor escolar foi definitivamente
assegurada e respeitada como sendo um trabalho profissional que tem o
compromisso juntamente com os professores de garantir os princípios de
liberdade e solidariedade humana, no pleno desenvolvimento do educando, no
1 Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006
12
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e,
assegurar a qualidade de ensino, da educação, da formação humana.
Desempenhar um bom trabalho em supervisão escolar requer, cada
vez mais, que se obtenham algumas habilidades essenciais. Sendo que para a
construção dessas habilidades necessárias à prática da supervisão escolar não
suscitam de forma inesperada, mas surgem através de um processo de estudo
e interesse em melhorar a cada dia a qualidade do ensino no país.
1.2 – Atribuições do supervisor
As atribuições do Supervisor Escolar são justificadas a partir do
contexto de sua ação, que, dizem respeito a procedimentos, objetivos,
conteúdos e finalidades. Assim sendo, sua primeira característica é a
complexidade de sua função.
A função de supervisor acopla funções de orientador, assistente
social, psicólogo, visando prestar suporte às atividades dos professores no
desenvolvimento do currículo escolar.
Nerice de forma pragmática manifesta-se sobre a função do
Supervisor na escola como
A Supervisão Escolar deve ser entendida como
orientação profissional e assistenciais dadas por
pessoas competentes em matéria de educação,
quando e onde forem necessárias,visando ao
aperfeiçoamento da situação total do ensino
aprendizagem.(NERICI, 1990, p.32).
Przybylsk delimita a supervisão escolar da como:
... o processo que tem por objetivo prestar ajuda
técnica no planejamento, no desenvolvimento e
avaliação das atividades educacionais em nível
de sistema ou unidade escolar, tendo em vista a
unidade das ações pedagógicas, o melhor
13
desempenho e o aprimoramento permanente do
pessoal envolvido no processo ensino-
aprendizagem.( Przybylsk, 1991, p. 18)
Diante desta citação é possível afirmar que a prática da supervisão
escolar deve estar envolvida em uma conduta de parceria com todos os
profissionais que estão envolvidos no processo educativo. Cabe ao supervisor,
estimulando o grupo, a avançar, a superar os obstáculos e desafios, com a
finalidade de atingir os objetivos e projetos
...a supervisão é uma atividade essencialmente
cooperativa. Não basta que se preveja a
articulação de ações. Isso de nada valerá se a
pessoas a quem estas ações estão confiadas
não se articularem também, porque é dividindo
tarefas por todos e somando os esforços de
cada um que se diminui o desperdício de
energias e se multiplica o resultado final. Esta é
acreditamos a fórmula que viabiliza a prática da
supervisão em Educação. (ALVES, 2006, p. 70)
Infelizmente, desde a concepção do Supervisor Escolar é possível
verificar que muitas mudanças em seu campo de atuação são reflexos das
próprias transformações que ocorreram nas sociedades. Essas mudanças
foram acarretadas por inúmeros acontecimentos nos diferentes campos do
conhecimento que, evidentemente, repercutiram, também, na sua atuação.
1.3 – O papel do supervisor hoje
O Supervisor é o braço direito da direção, amplia o olhar da direção
é a “super visão da instituição”, ele tem o papel de:
. cooperar para o bom andamento da obra educativa de forma
integrada com a equipe escolar (direção, mestres, administrativos, serventes,
etc);
14
. diagnosticar dificuldades e necessidades oferecendo sugestões e
ajuda aos supervisionados;
. examinar o trabalho realizado, avaliando o grau de concordância
com o(s) projeto(s) adotado(s);
. estimular a confiança, a união e o espírito profissional na equipe de
trabalho.
O supervisor não é juiz, espião do diretor, o que não o impede de
controlar a observância das regras e regulamentos elementares da instituição.
O Supervisor Educacional atua dentro da escola junto à Direção, ao
Corpo Docente, ao Corpo Técnico-Administrativo e ao Corpo Discente para que
o ensino alcance os objetivos desejados no espírito da filosofia de educação da
instituição.
Compete ao Supervisor Educacional:
a) participar da construção da proposta pedagógica;
b) participar da elaboração do currículo pleno;
c) orientar as atividades pedagógicas para conseguir o equilíbrio do
ensino;
d) orientar as reuniões de professores para esclarecimento de
assuntos referentes ao ensino;
e) assessorar a Direção quanto a assuntos pedagógicos;
f) participar do planejamento dos horários de aulas, de testes e
estudos de recuperação;
g) orientar os professores na escolha dos livros didáticos
h) orientar os professores no planejamento dos programas e planos
de curso;
i) fazer o levantamento da situação do rendimento das turmas;
j) orientar os professores sempre que for necessário para a eficácia
do trabalho didático;
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k) participar dos Conselhos de Classe;
l) participar das reuniões de responsáveis;
m) apresentar à Direção relatórios sobre o andamento e a situação
do ensino.
Baseado no exposto acima, percebeu-se que os conceitos atuais
para o Supervisor Escolar estão voltados para uma ação que visa a
participação no trabalho coletivo e o alcance dos objetivos propostos a partir de
um trabalho em conjunto aliando a competência e ao compromisso.
Espera-se deste profissional uma prática de parceria, de reflexão, de
coordenação e de liderança.
16
CAPÍTULO II
A escola: espaço de contradições
A palavra escola deriva do grego e significa etimologicamente, o
lugar do ócio. Era destinada desde a Antiguidade, aos membros da classe
dominante, que não necessitavam viver do trabalho braçal, enquanto que as
pessoas das outras classes (a grande maioria da população) necessitavam de
trabalhar para a subsistência da família.
De acordo com o Houaiss (2003) escola é um estabelecimento de
ensino, ou seja, uma escola ou colégio é qualquer estabelecimento ou
instituição de educação. Essa ideia surgiu da filosofia dos gregos antigos,
onde eles se reuniam em praças públicas para praticar filosofia e trocar ideias.
Uma escola é formada por diferentes pessoas, sendo o diretor aquele que
dirige, o professor quem ensina e ministra as aulas, e o aluno aprende e
estuda os ensinamentos do professor. As matérias estudadas em uma escola
variam muito dependendo da época ou do local.
De acordo com Saviani em Pedagogia do Brasil
Ao longo da história da chamada civilização
ocidental, a pedagogia foi firmando-se como
correlato da educação, entendida como modo de
apreender ou de instruir o processo educativo.
Efetivamente, a educação aparece como uma
realidade irredutível nas sociedades humanas. Sua
origem confunde-se com as origens do próprio
homem. Na medida em que o homem se empenha
em compreendê-la e busca intervir nela de maneira
intencional, vai constituindo um saber específico
que, desde a Paidéia grega, passando por Roma e
pela Idade Média, chega aos tempos modernos
fortemente associado ao termo ”pedagogia”.
(SAVIANI, D. A Pedagogia no Brasil: história e
teoria, 2008, página 01)
17
2.1 – O papel da escola ontem e hoje
Educação: processo para o desenvolvimento harmonioso das
faculdades humanas, ensino, instrução, civilidade. (Dicionário Houaiss, 2003)
A educação está relacionada diretamente a um cenário social
amplo, integrando uma rede de relações complexas e nem sempre
explicitadas, essa concepção de educação e, mais amplamente, de mundo,
na medida em que busca contribuir para a formação de um educando
autônomo, isto é, crítico e com responsabilidade social.
A educação, dever da família e do Estado, inspirada
nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho. (Art.2° LDB)
Hoje, sabemos que a escola deve estar voltada para a formação de
um ser humano crítico e autocrítico, pautado em princípios éticos, de
valorização da dignidade e dos direitos humanos, bem como de respeito às
diferenças individuais e socioculturais, capaz de mobilizar-se por aspirações
justas visando ao bem comum. Em outras palavras, cidadãos.
A Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida como Estatuto da
Criança e do Adolescente, coloca em seu capítulo IV, artigo 53° que:
A criança e o adolescente têm direito à educação,
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa,
preparo para o exercício da cidadania e qualificação
para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo
recorrer às instâncias escolares superiores;
18
IV - direito de organização e participação em
entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua
residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis
ter ciência do processo pedagógico, bem como
participar da definição das propostas educacionais.
A partir do Estatuto todas as crianças por lei têm direito a
educação como principio básico de cidadania e de todos os responsáveis a ter
acesso a como essa educação está sendo praticada.
A principal missão da escola é formar para o amor ao
conhecimento. A escola tem também a obrigação de fazer com que seus
alunos sejam felizes, dessa forma precisa transmitir o conhecimento de forma
prazerosa.
Consciente de seu papel, a escola tem uma contribuição decisiva a
dar no processo de construção da cidadania, acreditando que pode levar à
melhoria da sociedade. Consciente também de que não é a única instância
para dar conta da problemática social, inclusive porque é parte desse
contexto, a comunidade escolar deve estar alerta para a complexidade do
mundo contemporâneo.
Cabe à escola, como instituição cultural, transmitir a seus alunos o
conhecimento acumulado pela humanidade. Os conteúdos devem ser apenas
um meio para levar o educando a desenvolver habilidades que se tornarão
competências necessárias para uma vida de qualidade e com cidadania.
No processo educacional respeitar-se-ão os valores
culturais, artísticos e históricos próprios do contexto
social da criança e do adolescente, garantindo-se a
estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de
cultura. (Art. 58 do Estatuto da Criança e do
Adolescente)
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O panorama deste século coloca-nos diante de aspectos
conflitantes, como a revolução tecnológica e o decorrente sumiço de
profissões antes requisitadas (como costureiras), em beneficio de novas
funções (como tecnólogos); o avanço científico, principalmente com a
genética, a preocupação com a utilização racional dos recursos naturais, em
direção ao chamado desenvolvimento sustentável; a consolidação de novos
padrões de relacionamento e a eclosão de conflitos em diferentes escalas.
A escola deve funcionar como mediadora, realçando as identidades
culturais locais, regionais e nacionais, a partir do novo pano de fundo que se
desenhou nesse fim de milênio. Para enfrentar os desafios atuais, a escola
deve estar capacitada a refletir, a criar e a interferir ante as vertiginosas
transformações socioeconômicas e tecnológicas que afetam também seu
cotidiano.
Sem poder prever os rumos dessas transformações, a escola deve
dar aos alunos os instrumentos básicos de uma formação geral, para que
possam ler, decodificar, inserir-se e atuar num mundo com novas realidades,
tornando-se assim capazes de utilizar seu instrumental básico como alicerce
de futuras construções profissionais e individuais, buscando preservar a
autonomia em meio à massificação e a identidade em meio à globalização.
Assim, tendo como projeto o desenvolvimento e a formação integral
do individuo, transformando-o em cidadão pleno para atuar numa sociedade
técnico-científica, a escola organiza-se e estrutura-se enquanto espaço de
conhecimento, mas também e, ao mesmo tempo, enquanto espaço de
relações.
Da mesma maneira, entendemos que a construção das relações
sociais do indivíduo passa pela constituição de valores e atitudes que
conduzem à convivência social, à percepção e à relação com o outro e a sua
inserção no grupo, como cooperação, solidariedade, tolerância, respeito às
diferenças individuais, sociais e culturais inerentes à condição humana, ética e
senso de justiça e tantos outros que precisam estar presentes no espaço de
convivência escolar, na prática social de seus agentes. A criança e o jovem
20
aprendem valores e atitudes muito mais por homologia de processos (o
processo de aprendizagem se pauta no processo vivido, no comportamento
dos outros) do que pelo discurso escolar sobre valores essenciais.
A apropriação do saber historicamente construída e socialmente
valorizada passa pela elaboração coletiva de uma proposta curricular que leve
o aluno a ampliar seu acervo de conhecimentos e, mais do que isso, que o leve
a envolver-se com o conhecimento, valorizando a aprendizagem sobre a
realidade e o desenvolvimento de competências que lhe permitam novas
leituras da realidade para uma intervenção crítica e construtiva na realidade.
Não sendo a sociedade homogênea, nem previsível, devemos nos
preocupar em formar jovens ativos e criativos, autônomos e autores, providos
de competências e valores éticos – ou seja, mais responsáveis, atuantes e
transformadores.
A escola é, por excelência, o espaço reservado à transmissão da
cultura erudita, cujos produtores e detentores fazem parte da elite política,
econômica e cultural e tem acesso ao saber através da escrita, do estudo, dos
livros, etc. Pensar que, sem ter a cultura dominante, se consegue aceitação
social em todos os círculos, é uma ilusão a ser combatida. A escola deve ser
um espaço de cultura, sem perder, contudo, o horizonte de que o saber,
configurado ao longo da história, principalmente pela elite, tem envolvido
relações de poder. Temos que nos preocupar, como educadores, com o que
se faz com o poder assim gerado.
2.2 – O que se pretende da escola
A educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um
fenômeno em qualquer sociedade. Enquanto processo de socialização, a
educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a
adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à
21
sociedade. A prática educativa formal se dá de forma intencional e com
objetivos determinados, como no caso das escolas.
Diante das transformações econômicas, políticas, sociais e
culturais do mundo contemporâneo, a escola vem sendo questionada acerca
do seu papel nesta sociedade, a qual exige um novo tipo de trabalhador,
mais flexível e polivalente, capaz de pensar e aprender constantemente, que
atenda as demandas da quantidade e da qualidade.
A escola deve também desenvolver conhecimentos, capacidades
e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania.
Para isso ela deve articular o saber para o mundo do trabalho e o saber para
o mundo das relações sociais.
Segundo Gadotti:
Enraizada na sociedade de classes
escravista da Idade Antiga, destinada a uma
pequena minoria, a educação tradicional iniciou seu
declínio já no movimento renascentista, mas ela
sobrevive até hoje, apesar da extensão média da
escolaridade trazida pela educação burguesa. A
educação nova, que surge de forma mais clara a
partir da obra de Rousseau, desenvolveu-se nesses
últimos dois séculos e trouxe consigo numerosas
conquistas, sobretudo no campo das ciências da
educação e das metodologias de ensino. O conceito
de “aprender fazendo” de John Dewey e as técnicas
Freinet, por exemplo, são aquisições definitivas na
história da pedagogia. Tanto a concepção tradicional
de educação quanto a nova, amplamente
consolidadas, terão um lugar garantido na educação
do futuro. (GADOTTI, M. Perspectivas atuais da
educação, 2000)
Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua
comunidade escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e
de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
22
A escola tem como função a informação pura e simples, e a função
moral deve ser realizada pela família. Vivemos numa crise social onde
referências como família, foram sendo perdidas pelos indivíduos, desta forma
torna-se inviável tal transferência de responsabilidade, porém é o que mais
estamos vendo e vivendo.
Trabalhar junto com a família não é empurrar o que é desagradável
e ficar com a parte fácil e simples de resolver, é dar o apoio e trabalhar junto
para a solução dos problemas. Pois a escola não existe apenas para aqueles
que não dão trabalho, para os que aprendem com facilidade e cumprem com
seus deveres, ela existe para todos os segmentos da sociedade e visa a
atender a todos sem fazer distinções sejam elas de qualquer tipo, raça ou
crença.
É sabido que o Supervisor é um dos responsáveis pelo
planejamento, organização e execução da proposta pedagógica da escola,
sendo hierarquicamente superior aos professores, e dependendo de como são
conduzidas essas questões, interferem no resultado do trabalho da escola
como um todo.
A liderança educacional, nesta perspectiva, coloca-se como desafio
à ação Supervisora, que além de dar conta das questões burocráticas e legais,
precisa contribuir com a formação dos professores e com a sua própria
qualificação.
A escola não pode estar desvinculada do mundo que a rodeia, mas
precisa estar em sintonia com a comunidade e com o tempo em que vivemos.
Dessa forma, a escola responsável não ensina a memorizar, mas a refletir,
fazer relações entre dados, informações e idéias, desafiar o senso comum,
aprender a pesquisar, saber trocar idéias, ou seja, aprender a aprender
aprendendo.
23
CAPÍTULO III
O supervisor como agente de transformação e
articulador do processo de trabalho
O supervisor é um agente de transformação e mudança, no sentido
da dinamização do trabalho do grupo, nas diversas instâncias de sua atuação.
Para que aconteça o processo, precisa ser um “líder funcional”, encarregado de
motivar e desenvolver lideranças em todos os seus grupos de atuação; seu
trabalho enfatiza aspectos como o clima de diálogo, o crescimento das
pessoas, a importância das abordagens pessoais, a qualidade das interações,
praticar relações humanas eficientes, aprofundar conhecimentos, alargar
horizontes, progredir no conhecimento dos meios e processos de ação,
aperfeiçoar processos técnicos de ensino.
Alguns fatos do cotidiano do trabalho exigem do supervisor um
comportamento comprometido com os resultados da escola, criatividade e
soluções, uma atitude de compreensão e respeito á pessoa humana, descobrir
maneiras de despertar nas pessoas necessidades de comportamentos
diferentes, exige também a habilidade de dialogo e a possibilidade de "vender
a idéia".
O supervisor pode se valer de oportunidades para conseguir o seu
objetivo máximo: melhorar a situação ensino-aprendizagem através de
aperfeiçoamento do professor. Seriam ocasiões possíveis, criadas e utilizadas
pelo supervisor para realizar a sua tarefa. As reuniões de pais e mestres são
uma dessas oportunidades, elas devem constituir oportunidade de crescimento
pessoal e todas as pessoas envolvidas devem ser participantes ativos, serve
para o estudo conjunto das responsabilidades de todos os atores educacionais,
24
3.1 – Fatores de sucesso: gestão democrática
A gestão democrática é uma forma de gerir uma instituição de
maneira que possibilite a participação, transparência e democracia. (fonte
Wikipedia - enciclopédia livre)
A gestão democrática escolar é uma forma de democracia
participativa na escola através do Conselho Escolar e do Projeto Político
Pedagógico onde há a necessidade da participação ativa da comunidade
escolar e da escola.
A expressão gestão escolar em substituição à
administração escolar, não é apenas uma
questão semântica. Ela representa uma
mudança radical de postura, um novo enfoque
de organização, um novo paradigma de
encaminhamento das questões escolares,
ancorados nos princípios de participação, de
autonomia, de autocontrole e de
responsabilidade. (ANDRADE, 2004, p. 17).
Na gestão democrática pais, alunos, professores e funcionários
assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola.
Espera-se que o supervisor desenvolva um trabalho articulador, que
ofereça subsídios para novas políticas e novas formas de gestão a fim de
acompanhar as transformações ocasionadas nesta era de globalização dos
conhecimentos e da política mundial.
Nesse sentido, o supervisor educacional deve estar inserido no
contexto escolar, articulando novas práticas educativas, favorecendo o
desenvolvimento pleno de um currículo diferenciado que atenda às diferenças
culturais e pessoais e ainda contribuindo para a formação continuada do corpo
docente, visando ao seu crescimento profissional e à melhoria do processo
ensino-aprendizagem.
25
3.2 – Condições essenciais para o sucesso
Sucesso de acordo com o Houaiss (2003) significa: bom resultado, o
que alcança êxito ou fama.
Muitas são as definições que encontramos sobre sucesso
profissional, mas a verdade é que cada um de nós sabe exatamente quando e
como se sente vitorioso e não seria diferente com o supervisor educacional.
Participar da gestão democrática da escola significa que todos se
sentem e efetivamente são participantes do sucesso ou do fracasso da escola
em todos os seus aspectos: físico, educativo, cultural e político.
3.2.1 – Organização
Em sentido geral organização é o modo como se organiza um
sistema. É a forma escolhida para arranjar, dispor ou classificar objetos,
documentos e informações. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
O supervisor constitui-se em um agente de mudanças, no sentido da
dinamização do trabalho de grupo, nas diversas instancias de sua atenção. Pra
tal precisa ser um “líder funcional”, encarregado de motivar desenvolver
lideranças em todos os seus grupos de atuação; seus tratados enfocam
aspectos como o clima de dialogo, a situação de crescimento das pessoas
envolvidas, a importância básica das abordagens pessoais, a qualidade das
interações, a importância de sentir-se pessoa, praticarem relações humanas
eficientes, aprofundarem conhecimentos alargar horizontes, progredir no
conhecimento dos meios e processos de ação, aperfeiçoar processos técnicos
de ensino.
26
3.2.2 – Planejamento
O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de
decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização
de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à
concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir
dos resultados das avaliações (PADILHA, 2002, p. 30 - 1). “Planejar, em
sentido amplo, é um processo que visa a dar respostas a um problema,
estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a
atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o
futuro", mas considerando as condições do presente, as experiências do
passado, os aspectos contextuais de quem planeja e de com quem se planeja.
(ibid., p.63). O Planejamento Escolar envolve o processo de reflexão, de
decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da
instituição. “é um processo de racionalização, organização e coordenação da
ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto
social” (LIBÂNEO, 1992, p.221-2).
O supervisor que planeja e consegue seguir seu planejamento gera
uma gestão organizada, competente e consegue suprir objetivos diretos e
indiretos da escola.
Além de que, mostra responsabilidade e confiança aos seus
superiores e funcionários é preciso saber que nem sempre o planejamento vai
resolver todas as questões, sempre será necessário a avaliação.
3.2.3 – Avaliação
O processo avaliativo vem sempre acompanhado de dúvidas,
angústias, incertezas e até incoerências, e no entanto, constitui-se no processo
crucial para a vida de quem está sendo avaliado.
Todo educador e avaliado e deve avaliar continuamente para
melhorar o processo de ensino e aprendizagem, cultivando a responsabilidade
ética, pois a avaliação sempre inclui uma dimensão de discernimento.
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Avaliamos para buscar a melhoria da qualidade da docência;
otimizar o que é o objeto da avaliação; evitar erros na ação docente; revisar os
resultados da ações planejadas e procurar sempre inovar na própria pratica
educativa.
Diante de tantas atribuições complexas o profissional de supervisão,
para se estabelecer no atual mercado competitivo de trabalho, necessita de
uma formação universitária sólida que subsidie sua prática e o auxilie a
desenvolver, de forma crítica, seu trabalho. Esta consideração tem sido uma
preocupação no âmbito das pesquisas acerca do trabalho do supervisor, pois
Interrogo-me sobre se os nossos atuais
supervisores têm formação para desempenhar
esses novos papéis. Terão eles sido formados
no sentido do domínio pessoal, da capacidade
de partilhar sua visão de escola e de formação,
de criarem condições de aprendizagem em
grupo, de pensarem e ajudarem os outros a
pensar sistematicamente e a refletirem sobre os
modelos mentais que se vão desenvolvendo, de
equacionarem problema e solução, ação e
formação? (ALARCÂO, 2007, p. 50)
É preciso que todo profissional de educação tenha ciência do que
faz e o porquê, buscando manter a necessária e estreita relação de suas
teorias educacionais com a prática que desenvolve.
28
CONCLUSÃO
O supervisor, apesar de todas as atribuições inerentes à função e da
atual desvalorização profissional, deve assumir o papel de co-agente na
construção de uma prática empreendedora na gestão pedagógica. Ao
professor compete adotar uma postura de parceria e, como mediador, propor
situações de aprendizagem desafiadoras, tornando a sala de aula um espaço
prazeroso de transformação, de pesquisa, de investigação, que permita ser o
aluno o construtor de um novo saber, tornando-o capaz de interagir de forma
crítica, ética e inovadora na sociedade.
Sendo nossa ação pautada pela ética, sensibilidade e transparência,
trabalhando em equipe, tendo perseverança, comprometimento e cumplicidade,
estaremos em constante busca da qualidade do ensino
A supervisão tem um papel político, pedagógico e de liderança no
espaço escolar é necessário ressaltar sem desconsiderar o restante da equipe,
que o supervisor escolar deve ser inovador, ousado, criativo e, sobretudo um
profissional de educação comprometido com seu grupo de trabalho.
“Sua carreira é o que você faz em sua vida. Gosto do exemplo do designer, que
junta seus trabalhos num portfólio e os apresenta às empresas. Cada projeto precisa ter
uma explicação, uma lógica, uma história. É a sua assinatura. &o caso do profissional,
não importa necessariamente o cargo nem o trabalho, mas os projetos dos quais
participou e como contribuiu. Cabe a você tornar cada projeto uma grande
experiência”.
(TOM PETERS, Revista VOCÊ S/A.2003: ed.65)
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PLANO NACIONAL DE EDUCACAO
www.wikipedia.org/ Acesso em: 27 de fevereiro de 2010
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES Título da Monografia: O SUPERVISOR COMO AGENTE DE
TRANSFORMAÇÃO DO PROCESSO
Autor: EUVINÊS DA CONCEIÇÃO PIRES DE FREITAS Data da entrega: 28/02/2010
Avaliado por: Conceito:
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