ano litúrgico

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Curso de Formação Litúrgica Matéria: O ano litúrgico

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Este é um trabalho de formações realizado pelo Padre Marcos Carolino, vigário do Conjunto Ceará

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Page 1: Ano litúrgico

Curso de Formação Litúrgica

Matéria:O ano litúrgico

Page 2: Ano litúrgico

LITURGIA NO CORAÇÃO DA IGREJA

Page 3: Ano litúrgico

OBJETIVO GERAL

Demonstrar que a Liturgia é a grande fonte da espiritualidade cristã de toda a Igreja. Ajudar os agentes da PL a crescer espiritualmente no exercício do seu ministério litúrgico para um melhor empenho no seu exercício pastoral.

Page 4: Ano litúrgico

O ANO LITÚRGICO

Cristo, festa da Igreja

Page 5: Ano litúrgico

O Ano LitúrgicoO Ano Litúrgico

A liturgia é a celebração do Mistério Pascal de Cristo. Em volta deste núcleo fundamental da nossa fé, celebramos o Ano Litúrgico que foi se organizando para manter viva a memória do Ressuscitado na vida de cada pessoa e de cada comunidade.

Page 6: Ano litúrgico

O Ano LitúrgicoO Ano Litúrgico

O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de Cristo no decorrer do ano, desde a encarnação e nascimento até à ascensão, ao pentecostes e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor” (SC 102).

ENCARNAÇÃO PAIXÃO ASCENSÃOENVIO DOESPÍRITO

VINDAGLORIOSA

Page 7: Ano litúrgico

O Ano Litúrgico não tem começo nem fim

Page 8: Ano litúrgico

Dois modos de compreenderDois modos de compreendero Ano Litúrgicoo Ano Litúrgico

A dimensão celebrativa-memorial

A dimensão pedagógica

Page 9: Ano litúrgico

A dimensão celebrativa-memorialA dimensão celebrativa-memorial

Celebrar os mistérios de Cristo, do ponto de vista teológico litúrgico, não é apenas “lembrar” o que Jesus Cristo fez por nós. Nem, mesmo, acompanhar a biografia de Jesus, iniciando no Natal, quando nasceu, terminando na Ascensão. Ano Litúrgico não é isso..

O Ano Litúrgico, através das celebrações, torna atual e insere os celebrantes na mesma eficácia salvífica do gesto histórico realizado por Cristo.

Page 10: Ano litúrgico

A dimensão pedagógicaA dimensão pedagógica

Outra questão é quanto ao modo da Liturgia administrar este aspecto para os celebrantes. Entra aqui a dimensão pedagógica do Ano Litúrgico.

O Mistério Pascal que celebramos é dinâmico. Uma dinâmica que precisa mexer com a vida pessoal de cada celebrante, de tal modo que o cristão, domingo após domingo, tempo litúrgico depois de tempo litúrgico, ano após ano, cresça e modele sua vida a partir do projeto de Jesus Cristo, a partir dos valores do Reino de Deus.

A dinâmica pedagógica do Ano Litúrgico não tem a finalidade de formar pessoas religiosas, apenas, mas formar cristãos, isto é, pessoas que se comprometam com o projeto de Jesus.

Page 11: Ano litúrgico

A Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempo

As celebrações litúrgicas tem uma estreita relação com o tempo. Como é esta relação?

1.Acontecem num determinado momento do dia, da semana, do ano, ou num momento especial da vida de uma pessoa, de uma comunidade

1.Expressam o sentido do tempo e da vida humana a partir da páscoa de Jesus, o Cristo.

Page 12: Ano litúrgico

A Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempo

Para fazer memória do mistério, a liturgia se utiliza de três ritmos diferentes:

alternando manhã e tarde, dia e noite, luz e trevas

O ritmo diário

Page 13: Ano litúrgico

A Liturgia nos ritmos do tempoA Liturgia nos ritmos do tempo

alternando trabalho e descanso, ação e celebração

O ritmo semanal

O ritmo anual

alternando o ciclo das estações e a sucessão dos anos

Page 14: Ano litúrgico

O ritmo diárioO ritmo diário

O dia litúrgico é marcado principalmente por dois momentos fortes na liturgia das horas:

Acrescenta-se a vigília, principalmente aos domingos e grandes festas.

Ofício da manhã Ofício da tarde

Page 15: Ano litúrgico

O ritmo diárioO ritmo diário

O sentido de cada ofício (expresso principalmente nos hinos):

o nascer do sol, amanhecer, madrugada, manhã, novo dia... simbolizando a ressurreição de Cristo e

nossa ressurreição nele

Ofício da manhã

Page 16: Ano litúrgico

O ritmo diárioO ritmo diário

pôr-do-sol, entardecer, noite, trevas, escuridão, simbolizando a morte; porém, acendemos nossas

velas, expressando a fé na ressurreição

Ofício da tarde

Page 17: Ano litúrgico

O ritmo diárioO ritmo diário

aguardar o amanhecer, esperar pela vinda de Jesus, pela vinda do Reino.

Ofício de vigílias

(à noite ou de madrugada)

Page 18: Ano litúrgico

O ritmo semanalO ritmo semanal

Entre os sete dias da semana, um se destaca:

O Domingo

primeiro dia da semana, dia do Senhor, memória da ressurreição de Jesus, o Cristo

É a páscoa semanal, dia de “festa primordial” dos cristãos (SC 106)

Page 19: Ano litúrgico

O ritmo semanalO ritmo semanal

O que caracteriza a celebração litúrgica do domingo?

1. Três elementos rituais, além da assembléia, da Palavra e da Eucaristia ajudam a realçar o sentido pascal e batismal do domingo: a) a aspersão com água no lugar do ato penitencial; b) a profissão de fé renovando nossa adesão ao Senhor; c) poderíamos ainda acender o círio pascal.

1. A assembléia litúrgica é caracterizada pela alegria e o clima de festa, pelo encontro dos membros da comunidade entre si e com o ressuscitado

1. É dia de celebração eucarística que é memória da paixão, morte, ressurreição e glorificação do Senhor.

1. É o dia da reunião semanal dos cristãos, dia de assembléia litúrgica.

Page 20: Ano litúrgico

O ritmo semanalO ritmo semanal

Por causa de sua especial importância, o domingo só sede sua celebração às solenidades e festas do Senhor; contudo, os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa tem precedência sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As solenidades que ocorram nestes domingos sejam antecipadas para o sábado.

Page 21: Ano litúrgico

O ritmo semanalO ritmo semanal

O domingo exclui por sua própria natureza a fixação definitiva de qualquer outra celebração. Contudo:

1. No domingo dentro da Oitava do Natal do Senhor, celebra-se a festa da Sagrada Família;

• No domingo depois do dia 6 de janeiro, celebra-se a

festa do Batismo do Senhor;

• No domingo depois de pentecostes, celebra-se a

solenidade da Santíssima Trindade;

Page 22: Ano litúrgico

O ritmo semanalO ritmo semanal

1. No último domingo do Tempo Comum, celebra-se a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo;

1. A comemoração de todos os fiéis defunto;

1. No Brasil, as solenidades de São Pedro e São Paulo, da Assunção de Maria e de Todos os Santos.

Page 23: Ano litúrgico

O ritmo anualO ritmo anual

A Páscoa e as alegrias de celebrá-las são grandes demais para caberem nos limites de um Domingo. Desde

cedo a Igreja passou a consagrar a isso o ano todo, dividindo-o em ciclos:

Ciclo daPáscoa

Ciclo doNatal

TempoComum

Page 24: Ano litúrgico

Todo ano comemora-se duas grandes festas:

PÁSCOA NATAL

A Páscoa é mais importante que o NatalA Páscoa é mais importante que o Natal

O ritmo anualO ritmo anual

Page 25: Ano litúrgico

PÁSCOAQUARESMA

NATALADVENTO

Ambas as festas são precedidas por um tempo de preparação:

O ritmo anualO ritmo anual

Page 26: Ano litúrgico

PÁSCOATempo Pascal e Pentecostes

NATAL Tempo do Natal e Epifania

E se prolongam por outros domingos e festas:

O ritmo anualO ritmo anual

Page 27: Ano litúrgico

Ciclo da PáscoaCiclo da Páscoa

Page 28: Ano litúrgico

Ciclo da PáscoaCiclo da Páscoa

O Tríduo Pascal

Page 29: Ano litúrgico

O Tríduo PascalO Tríduo Pascal

O sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição resplandece como ápice de todo o ano litúrgico. Portanto, a solenidade da Páscoa goza no ano litúrgico a mesma culminância do domingo em relação à semana.

Page 30: Ano litúrgico

O Tríduo PascalO Tríduo Pascal

TRÍDUO PASCAL

Ceia do SenhorQuinta-feira Santa

VIGÍLIA PASCALIniciando o Domingo da ressurreição

Sexta-feira daPaixão do Senhor

Page 31: Ano litúrgico

O Tríduo PascalO Tríduo Pascal

A Vigília Pascal, na noite santa em que o Senhor ressuscitou, seja considerada a “mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.A vigília é o ponto alto do ano litúrgico.

Page 32: Ano litúrgico

Ciclo da PáscoaCiclo da Páscoa

O Tempo Pascal

Page 33: Ano litúrgico

O Tempo PascalO Tempo Pascal

50 dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande domingo”.

Os domingos deste tempo são chamados, depois do domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e VII domingos da Páscoa. O domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias.

Page 34: Ano litúrgico

O Tempo PascalO Tempo Pascal

Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor.

As férias depois da Ascensão, até o sábado antes de Pentecostes inclusive, constituem uma preparação para a vinda do Espírito Santo Paráclito.

No quadragésimo dia depois da Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor. No entanto, no Brasil ela é transferida para o domingo seguinte, ocupando assim o VII domingo de Páscoa

Page 35: Ano litúrgico

Ciclo da PáscoaCiclo da Páscoa

Tempoda

Quaresma

Page 36: Ano litúrgico

O Tempo da QuaresmaO Tempo da Quaresma

O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de cinzas até à Missa da Ceia do Senhor. São 40 dias de preparação às festas pascais. Do início da Quaresma até a Vigília Pascal não se canta o Aleluia.

Os domingos deste tempo são chamados de I, II, III, IV e V domingos da Quaresma. O VI domingo, com o qual se inicia a Semana Santa, é chamado “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”.

Na quarta-feira de abertura da Quaresma, que é por toda parte dia de jejum, faz-se a imposição das cinzas.

Page 37: Ano litúrgico

Ciclo do NatalCiclo do Natal

Tempo do NatalTempo do Natal

Page 38: Ano litúrgico
Page 39: Ano litúrgico

Ciclo do NatalCiclo do Natal

II DOMINGODO ADVENTO

III DOMINGODO ADVENTO

OITAVA DO NATAL

SAGRADA FAMÍLIA

NATAL

MARIA, MÃE DE DEUSIMPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

EPIFANIA

BATISMO DO SENHOR

TEMPO DO NATAL

IV DOMINGODO ADVENTO

I DOMINGODO ADVENTO

TEMPO DO ADVENTO

CICLO DO NATAL

Page 40: Ano litúrgico

O Tempo do NatalO Tempo do Natal

Após a celebração anual do Mistério da Páscoa, a Igreja nada considera mais venerável do que comemorar o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, o que se realiza no tempo do Natal.

O tempo do Natal vai das primeiras vésperas do Natal do Senhor ao domingo do Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo (domingo depois do dia 6 de janeiro ou na segunda-feira seguinte, caso o domingo seja ocupado com a festa da Epifania).

Page 41: Ano litúrgico
Page 42: Ano litúrgico

O Tempo do NatalO Tempo do Natal

A Missa da Vigília do Natal é celebrada à tarde do dia 24 de dezembro.

No dia do Natal do Senhor, seguindo antiga tradição romana, pode-se celebrar a missa três vezes:

À noiteNa

AuroraDurante

o dia

Page 43: Ano litúrgico

O Tempo do NatalO Tempo do Natal

O Natal do Senhor tem a sua oitava organizada do seguinte modo:

1. No domingo dentro da oitava, ou na falta dele, no dia 30 de dezembro, celebra-se a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José.

2. No dia 26 de dezembro, celebra-se a festa de Santo Estevão.3. No dia 27 de dezembro, celebra-se a São João, Apóstolo e

Evangelista.4. No dia 28 de dezembro, celebra-se a festa dos Santos Inocentes.5. Nos dias 29, 30 e 31 são dias dentro da oitava.6. No dia 1º de janeiro, oitavo dia do Natal, celebra-se a solenidade

de Santa Maria, Mãe de Deus, na qual se comemora também a imposição do Santíssimo nome de Jesus.

Page 44: Ano litúrgico

O Tempo do NatalO Tempo do Natal

A Epifania do Senhor é celebrada no dia 6 de janeiro. No Brasil esse dia é celebrada no domingo entre 2 e 8 de janeiro. Na Epifania celebramos a manifestação de Deus em nossa carne humana, aos pastores (representando os pobres) e os magos do Oriente (representando as nações)

No domingo depois do dia 6 de janeiro celebra-se a festa do Batismo do Senhor.

Page 45: Ano litúrgico
Page 46: Ano litúrgico
Page 47: Ano litúrgico

Ciclo do NatalCiclo do Natal

Tempo do AdventoTempo do Advento

Page 48: Ano litúrgico

O Tempo do AdventoO Tempo do Advento

O tempo do Advento possui dupla característica:

1.Tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens;

3.Tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos.

Page 49: Ano litúrgico

O Tempo do AdventoO Tempo do Advento

O tempo do Advento começa com as primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, terminando antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor.

Os domingos deste tempo são chamados I, II, III e IV domingos do Advento.

As férias dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive, visam de modo mais direto à preparação do Natal do Senhor.

Page 50: Ano litúrgico

Tempo ComumTempo Comum

Além dos tempos que tem características próprias, restam no ciclo comum, 33 ou 34 semanas nas quais não se celebra nenhum aspecto especial do mistério do Cristo; comemora-se nelas o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. Este período é chamado Tempo Comum.

Page 51: Ano litúrgico
Page 52: Ano litúrgico
Page 53: Ano litúrgico

O Tempo ComumO Tempo Comum

O Tempo Comum começa na segunda-feira que segue ao domingo do depois do dia 6 de janeiro (Batismo do Senhor) e se estende até à terça-feira antes da Quaresma

Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das primeiras vésperas do I domingo do Advento

Page 54: Ano litúrgico

O Tempo ComumO Tempo Comum

Na ‘mesa’ da Palavra nos é servida um rico cardápio de leituras bíblicas, percorrendo um ciclo de três anos:

AMATEUS

MARCOS

LUCAS

B

C

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O Tempo ComumO Tempo Comum

O evangelho de João é lido nos tempos fortes do ano litúrgico, e a leitura do capítulo 6 sobre o pão da vida, vem completar a leitura do evangelho de Marcos, no ano B.

Page 56: Ano litúrgico
Page 57: Ano litúrgico

Festas do Senhor no TCFestas do Senhor no TC

Último domingo do tempo comumCristo, Rei do Universo

06/08Transfiguração

Na sexta-feira da 2ª semana depois do domingo de Pentecostes

Sagrado Coração de Jesus

Na quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade

Corpo e Sangue de Cristo

No 1º domingo depois de PentecostesSantíssima Trindade

25/03Anunciação

02/02Apresentação

Dia/PeríodoSolenidade/Festa

Page 58: Ano litúrgico
Page 59: Ano litúrgico

Solenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e Memórias

No ciclo anual, a Igreja, celebrando o mistério de Cristo, venera com particular amor a Santa Virgem Maria, Mãe de Deus, e propõe à piedade dos fiéis as memórias dos Mártires e outros Santos.

Os Santos de importância universal são celebrados obrigatoriamente em toda a Igreja.

Suas festas jamais prevaleçam sobre as festas que recordam os Mistérios da Salvação.

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Page 62: Ano litúrgico

Solenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e Memórias

são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as primeiras vésperas. Algumas solenidades são enriquecidas com uma Missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver Missa vespertina. A celebração das duas maiores solenidades, Páscoa e Natal, prolonga-se por dias seguidos

SOLENIDADES

Page 63: Ano litúrgico

Solenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e Memórias

são celebrações nos limites do dia natural; por isso não tem primeiras vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem no domingo do Tempo Comum e do tempo do Natal, cujo ofício substituem.

FESTAS

Page 64: Ano litúrgico

Solenidades, Festas e MemóriasSolenidades, Festas e Memórias

as memórias são obrigatórias ou facultativas. Sua celebração, porém, se harmoniza com a celebração da féria corrente segundo as normas expostas das IGMR´s. Trata-se de celebrações que ocorrem no dia de semana, nas quais se inclui uma simples recordação (daí memória) do respectivo santo. Neste caso, os elementos fundamentais, como as leituras, são os do dia de semana ocorrente.

MEMÓRIAS

Page 65: Ano litúrgico

As FériasAs Férias

Os dias da semana que seguem o domingo são chamados férias; celebram-se de diversos modos, segundo sua importância:

Todas as outras férias cedem o lugar às solenidades e festas, e se combinam com a memória.

As férias do Advento, de 17 a 24 de dezembro, e todas as férias da Quaresma tem preferência às memórias obrigatórias.

A Quarta-feira de Cinzas e as férias da Semana Santa, de segunda a quinta-feira inclusive, tem preferência a todas as outras celebrações.

Page 66: Ano litúrgico

Domingo de Cristo, Rei do universoÚltimo domingo do tempo comum

Santos e santas da humanidadeSempre após o dia 1º de novembro

Dedicação da basílica de Latrão, 1ª catedral de Roma

09/11Nossa Senhora Aparecida, mãe do Senhor

12/10

Simão e Judas Tadeu, apóstolos28/10Domingo da assunção de Maria, mãe do Senhor

Sempre no domingo seguinte ao dia 15 de agosto

Lucas, Evangelista18/10Domingo de Pedro e PauloSempre no domingo entre 28 de junho e 04 de julho

Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael29/09Sagrado Coração de JesusNa sexta-feira da 2ª semana depois do domingo de Pentecostes

Exaltação da Santa Cruz14/09Nascimento de João Batista24/06

Natividade de Maria, mãe do Senhor08/09Corpo e Sangue do SenhorNa quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade

Transfiguração do Senhor06/08Domingo da Santíssima TrindadeNo 1º domingo depois de Pentecostes

Nossa Senhora do Carmo, mãe do Senhor

16/07Domingo de Pentecostes

Tomé, apóstolo03/07Domingo da Ascensão do Senhor Jesus

Visitação de Maria a Isabel31/05Domingo da Ressurreição do Senhor

Matias, apóstolo14/05Domingos de Ramos

Felipe e Tiago, apóstolos03/05Anunciação do Senhor25/03

Cátedra de Pedro22/02José, esposo de Maria19/03

Apresentação do Senhor Jesus02/02Domingo da Epifania do Senhor Jesus

Entre os dias 02 e 08 de janeiro

Conversão do Apóstolo Paulo25/01Santa Maria mãe de Deus01/01

Batismo do Senhor JesusNo domingo depois do dia 06 de janeiroNatal do Senhor Jesus25/12

Domingo da Sagrada FamíliaNo domingo dentro da oitava do Natal, ou no dia 30 de dezembro

Imaculada Conceição de Maria08/12

FestasSolenidades