ANO XXXIII - Nº. 390 Mês de abril de 2015

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - casacvvrodao@sapo.pt - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

33 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

EditorialPág. 4 Últ. Pág.

CASA DO CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃOJORNAL

COLÓQUIO/CONVÍVIO EM VILA VELHA DE RÓDÃODia 9 de maio - sábado

CELTEJO E AMSA propósito do título do artigo sobre a CELTEJOe a AMS, constante do número de fevereiro, queestava incorrecto, recebemos do senhor ArmandinoGeraldes, com o pedido de rectificação, ainformação seguinte, que agradecemos:“A Celtejo é detida pelo Grupo ALTRI desde asua alienação por parte do Estado Português”

foto: diáriodigital

SENHORESASSINANTES

Informamos que foram retirados danossa listagem de assinantes, osnomes das pessoas que nãoliquidavam a sua assinatura desde2009.Àqueles que ainda não liquidaram oano de 2010 e seguintes, apelamospara que o façam oportunamente ounos informem no caso de nãoestarem interessados em receber ojornal.

A DIREÇÃO

FAPASFundo para a Proteção dos Animais Selvagens

Os “Jovens Repórteres para o Ambiente” nas jornadas da FAPASRealizaram-se, nos passados dias 18 e 19 de abril em Vila Velha de Ródão, as “XVI Jornadas sobreConservação da Natureza e Educação Ambiental”, organizadas pelo Fundo para a Proteção dos AnimaisSelvagens (FAPAS).

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“Estas jornadas tinham comopúblico-alvo professores, alunos doensino superior e profissionaisligados ao Ambiente e à EducaçãoAmbiental.”

COLÓQUIO (Entrada livre)10,30 horas - Concentração no auditório da Casa das Artes e Culturado Tejo.11,00 horas - Apresentação e debate do tema: “A Imprensa Regionalna Beira Baixa, sua importância no contexto local” - Pelo Vice-Diretordo Jornal Reconquista, José Júlio Cruz.

ALMOÇO/CONVÍVIO13,30 horas - No CDRC de Vila Velha de Ródão. Ementa: Entradasvariadas, sopa de peixe e sopas da boda, com cabrito e maranhos,fruta ou doce, bebidas e café. A preparação do almoço, nomeadamenteas sopas de boda e os maranhos, estará a cargo das nossas conterrâneasPaula Pequito Ribeiro e Maria João Santo, o que, à partida, nos garantequalidade. Preço: 14,00 euros. Inscrições através dos Telm:967018215 - 964050615 - 966182289

As pessoas residentes em Lisboa ou arredores podem fazer a sua inscrição com o transporte em comboio até ao dia 3 de Maio e de acordo coma tabela de preços a seguir indicada. A saída será da Gare do Oriente cerca das 08,20 hrs e a volta de Vila Velha de Ródão será às 19,49hrs.Durante a tarde realizar-se-á um passeio no autocarro da Câmara Municipal. Preço do bilhete de comboio ( ): Adulto (+25 anos) 14,20;Criança (- 13 anos) 7,60; Jovem (13 a 25 anos) 11,00; Sénior (+65 anos) 7,60.

€

FRATEL: Regresso à tradição naProcissão do Senhor dos Passos

Carta que o menino pobre que quis estudar e não pôde aos11 anos escreveu ao ministro da Educação - continuação

ABRIL DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…por José Emílio Ribeiro

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"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha deRódão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377 003 - Isentode registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº 1, alínea a). Depósito Legal: Nº.4032/84. Director: José Faia P. Correia(jfaiacorreia@gmail.com). Presidente da Direcção da Casa doConcelho: Elísio Carmona (elisio.carmona@sapo.pt)Composição: João Luis Gonçalves Silva(fozjoaoluis@gmail.com). Impressão: Jornal Reconquista -Castelo Branco.- Colaboradores: Ana Martins Camilo, AnaPaula Ribeiro, António Silveira Catana, Carolina Lourenço,David Sequerra, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa,Fabião Baptista, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, JoséEduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia,Manuel Antunes Marques, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino.Sede, Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 -1º. Esqº. 1000-058 LISBOA - N.B. - Toda a correspondênciadeverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressasnos textos publicados em "O Concelho de Vila Velha deRódão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores.Assinatura anual: •Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.

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Editorial

Telefones úteis

ADRACES - 272540200Associação Estudos Alto Tejo - 272541122As. H. Bombeiros Voluntários -272541022Câmara Municipal V.V. Ródão -272 540300CENTA - 272545314CDRC - 272545322Centro M. C. Desenvolvimento - 272545308Centro Saúde V. V. Ródão - Tel:272540210Centro Saúde de Fratel- 272566172Centro de Saúde de Perais - 272989370Centro de Saúde Sarnadas- 272997345Centro R. Segurança Social - 272545217CTT Correios de Portugal - 272549010Delegação Escolar de VVRódão - 272545256Dir. R.Agricult. Beira Interior - 272541076Escola de Ensino Básico - 272541041Estação dos Caminhos-de-ferro - 272541085Est. Caminhos ferro Sarnadas- 272997414Farmácia Pinto - 272545135Guarda Nacional Republicana -272545121Junta de Freguesia de Fratel -272566187Junta de Freguesia de Perais -272989275Junta de Freguesia de Sarnadas - 272298088Junta Freguesia de V V Ródão -272541011Posto de Informação Juvenil -272545295

Um dia destes fui a uma grande superfíciecom a minha companheira, por via decomprar algumas guloseimas próprias da

Páscoa… Enfim coisas dos maus costumem que seforam enraizando em toda a gente.

Havia amêndoas com sabor a isto e com saboràquilo, mais os ovos de chocolate, os coelhos e outrosartifícios para enganar o pobre comprador.

Dei comigo a pensar nos tempos da minhameninice, em que de amêndoas só havia de trêsqualidades, a normal a torrada e a popular. Bem maistarde apareceram umas com recheio de licor e outrasmais achatadas a que se dava comercialmente o nomede amêndoas de luxo. Todas, com exceção dapopular, tinham o miolo da amêndoa como base, dadoque a popular era um amendoim que fazia esse efeitoe, diga-se em abono da verdade, quase nem tinhamdoce e era assim uma massa feita de farinha e deforma mais arredondada.

Mudam-se os tempos e até as guloseimas semudam….

Realmente, as amêndoas eram associadas àsemana santa, época de austeridade e sacrifícios,em que a religiosidade vinha mais à tona nas vidasde toda a gente. A quaresma era tempo de sacrificaro corpo para salvar a alma, seguindo as leis da santamadre igreja.

Se aos mais velhos era fácil cumprir estasnormas, para os mais novos, com o sangue na guelra,era preciso inventar novas ocupações, dado que naquaresma não podia haver bailes nem festas queservissem de escape. Talvez por isso se fosseminventando novas formas de ocupar o tempo e, pelomenos na zona de Proença, havia uma tradição queocupava a malta nova e, que se relacionava com asamêndoas. Era o “encaixilhar”…

O que era afinal o encaixilhar? Perguntará oleitor. Era um jogo que de um modo geral se passavaentre um rapaz e uma rapariga e que consistia, comoque, numa “aposta” entre ambos que se estendia portoda a quaresma. Vamos pois começar pelo princípio,o rapaz e a moça apostavam ao um determinadonúmero de amêndoas (fazer apostas de muitaamêndoas estava fora do orçamento da altura) eselavam a aposta entrelaçando o dedo mindinho da

mão direita de um no do outro, dizendo ao mesmotempo a frase; «encaixilhar, encaixilhar a Xamêndoas, sem nunca desencaixilhar».

O jogo durava toda a quaresma e, sem que issotivesse influência no resultado final, todos os dias,depois do alvorecer, o primeiro que visse o outro dizia;“ajoelhar», o outro tinha que dobrar a perna e fazermenção de ajoelhar em sinónimo de submissão e omesmo se passava depois do bater das trindadesdadas pelo sino da igreja. Era pois um jogo do gato edo rato, que servia para entreter durante muito tempo,já que o vencedor era apenas encontrado depois dotoque do sino anunciando a ressurreição de Cristo,depois da respetiva missa. Era nesta altura que seencontrava o vencedor e, era então que a ordem de“ajoelhar” era sinónimo de vencer. Enfim, tradiçõesque, por terem caindo em desuso, já se vãoesquecendo, porque a tradição já não são o que era…

Na realidade, eu não encaixilhei com as minhasabelhas, lá no meu paraíso, mas elas encaixilharamcomigo, fizeram-me estar de joelhos, mas tambémme deram umas belas amêndoas, com as mãos cheiasde altos devidos ao inchaço das ferroadelas. Naverdade, ninguém me mandou ir para lá armado emcampeão sem luvas, esquecendo-me que aqui, apesarda desproporção de tamanho, era eu o rato e não ogato.

O tempo vai de uma maneira que ninguém oentende, já por aí ouvi assacar culpas ao S. Pedro, aSanta Bárbara a este e àquele, mas na realidade osúnicos culpados somos nós que, de há uns anos aesta parte, temos feito toda a classe de atropelos aoplaneta que habitamos, sem termos o mínimo derespeito por ele, poluindo-o e desrespeitando-o, peloque, agora, estamos a receber a paga do que temosinvestido nele. Enfim estamos a ajoelhar perante oplaneta neste jogo de encaixilhar que é a vida…

O meu paraíso está lindo! Renovou-se, todoflorido, prepara-se para dar frutos, com agenerosidade a que todos os anos nos tem habituado,pese embora, por vezes, eu o tenha votado a umabandono que ele não merecia.

É bom que recuemos na forma como tratamos onosso Planeta, para podermos ser felizes.

Abril de 2015

FRATEL - 1º de maio de 2015

1. Mais uma vez a Casa do Concelhode Vila Velha de Ródão volta àorigem de todos nós, e vai tentarmostrar o serviço que o nossoJornal tem prestado ao Concelho,ao longo dos 33 anos da suaexistência. Para ajudar a melhorapreender essa importância,vamos ter entre nós um (quase)conterrâneo, o jornalista JoséJúlio Cruz, Vice-director doprestigiado semanárioReconquista. O evento terá lugarno dia 9 do corrente, na Casa dasArtes e Cultura do Tejo e aentrada é livre.

2. Passou mais um aniversário do 25de Abri, o 41º. e, em consequência,o 40º. das primeiras eleiçõeslivres nas quais a esmagadormaioria dos portugueses aindavivos puderam passar a votar emliberdade. Passo muito importantepara a democracia, recorde-se,que, no dia 25 de Abril de 1975,quando, muito por força do MFA(Movimento das Forças Armadas),se cumpriu uma das Promessas deAbril, cerca de 95% dosportugueses em idade de votar seapresentaram perante as urnaspara cumprir o seu dever comocidadãos. Repito 95%! É obra! Ostempos eram de esperança… emcontraponto com a desilusão nosdias de hoje, de promessas nãocumpridas que induzem àabstenção.

3. Escrevo a ouvir notíciaspreocupantes sobre o que por aívai com as tentativas decondicionar a comunicação socialem períodos eleitorais. Vêm compezinhos de lã com esteaparentemente pequeno “avanço”,depois virá outro e mais outro atéque toda a panóplia da lei da rolhafique completa e lá se vai uma dasgrandes conquistas de Abril: aliberdade de expressão. É certoque a esmagadora maioria dosDeputados da Nação já não soubeo que foi viver açaimado, por isso,meninos, oiçam:

CENSURA NUNCA MAIS!

ABRIL DE 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

965762025 / 274822186 | helena.fernandes@gmail.com

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Com papas e bolos seenganam os tolos

Carta que o menino pobre quequis estudar e não pôde aos 11anos escreveu ao ministro daEducação

(continuação)

(O menino pobre que já lia os livros que osclientes lhe ofereciam tornou-se operário fabril.Trabalhava de dia e estudava à noite, mas ainda

conseguia dar gratuitamente explicações acolegas seus, trabalhadores como ele. Adoeceu.)

Esse menino pobre que eu fui continuou a crescer econtinuou a ler. Depois, tornou-se operário fabril.Trabalhava de dia, estudava de noite algumas horas edava gratuitamente explicações noutras a colegas seus,trabalhadores como ele, na cave do café Nova Iorque,ao fundo da Avenida dos Estados Unidos da América.O tempo não dava para tudo e adoeceu. Mais tarde,doente, na sua aldeia do interior da Beira preparou-separa os exames do sétimo ano de liceu. Uma dificuldade,duas dificuldades, na Matemática e o menino pobreque eu fui escreveu ao Palma Fernandes expondo a suasolução dos problemas que não batiam certo com aresposta, ou do livro de texto, a Álgebra Racional, oudo seu próprio caderno de exercícios, com que geraçõessucessivas aprenderam a treinar-se na Matemática.Recebeu a resposta e o exercício do livro de ÁlgebraRacional, de um ponto de exame nacional dos anosquarenta pensa, não tinha solução (!) e quanto ao outro,ao do seu caderno, vinha uma carta a explicá-lo e aexplicar onde estava o erro da sua solução. Mas vinhaalgo mais: vinha um pacote com livros oferecidos, nãoemprestados.

O menino pobre que eu fui, esse, habituou-se a lerpara além dos manuais. Foi, como voluntário, fazerexame de Filosofia ao Liceu Pedro Nunes e foi à oral.Do que se lembra é de ter olhado para a prova de exameque estava cheia de sublinhados a vermelho. Lembra-se que nessa oral se falou de várias coisas que estavamna prova escrita entre as quais, talvez, de Jean Bernarde do Homem como totalidade, o que a esse nível deestudos seria uma novidade. Aí estava a marca deestudantes de Medicina, entre outros, estudantes daJUC, um ou outro preocupado com o tratado do HenriEy, ou estudantes de linhas políticas mais à esquerda,como por exemplo Eurico de Figueiredo, mais tardelíder do movimento associativo da Universidade deLisboa. Todos estes com forte componente humanista,como os seus trajectos pessoais o mostraram depois,todos eles com quem de vez em quando convivia nomesmo café em que à noite estudava. Do que se lembraainda foi de que a oral correu bem, muito bem mesmo,e que no fim um membro do júri uma pergunta levantoutalvez um pouco espantado: “Profissionalmente, o quefaz”.

A resposta foi talvez, para eles, inesperada: “agoranada, sou operário fabril, estou com tuberculose atratar-me em casa, na minha aldeia”. Os membros dojúri levantaram-se e cada um deu-lhe uma lembrançado que tinham à mão, uma caneta, um livro, uma revista.Saiu e já fora da sala as pessoas que assistiram à oralfelicitaram-no com um aperto de mão, uma ou outracom um abraço, um abraço dado a quem não conheciam,a quem tinha acabado de afirmar que estava comtuberculose e esta doença era a SIDA de então. Dasofertas dos professores às felicitações, era tudo já umaquestão de livros, de memórias, de saberes adquiridos,de espaços roubados à ignorância, em suma, dehumanidade, de alguma cultura, talvez. E havia livrosoferecidos, não emprestados, ou com muita dificuldadecomprados. Desse tempo recorda ainda encontroshavidos, encontros tidos, encontros por outros sabidoscom os olhos vigilantes nas noites escuras de Lisboaporque vigilantes do sistema, na casa de um casal quemuito amava este país e a sua juventude, AugustoCosta Dias e a mulher Luísa Costa Dias, algures naAvenida de Roma. Eram escritores e ele dirigia a EditoraPortugália, creio. De novo com livros oferecidos, livroslidos, livros discutidos. Aí aprendeu o gosto dastertúlias entre jovens que, com o carinho e a dedicaçãodesse casal, animavam o Suplemento República Juvenile, mais tarde, o Diário de Lisboa Juvenil, ligações entrejovens que o afastamento por doença fez perder. Aíganhou uma outra noção: a da dádiva cultural, dada portodos aqueles actores em presença.

(Continua no próximo número)

UM TESTEMUNHO DEVIDA CRISTÃ

Ao tomar conhecimento da “Mensagem” que o Papa Francisco pronunciou,no pretérito dia 11 de Fevereiro (DIA MUNDIAL DO DOENTE),veio-me logo à lembrança, o esforço denodado, a fraternal dedicação e a

evangélica entrega, que é desenvolvida na Santa Casa da Misericórdia de CasteloBranco.

Aqui, tanto as trabalhadoras dos serviços gerais, como as ajudantes de lar ecentro de dia, como essa abnegada equipa, de dinâmicas e esforçadasVOLUNTÁRIAS, lutam ombro a ombro, de forma desvelada, desinteressada eimbuída de altruísmo, abeirando-se dos doentes, nomeadamente dos que seencontram acamados, para os limpar, dando-lhes de comer, vestindo-os, mudando-lhes as roupas, acarinhando-os.

Tal como o Papa Francisco sublinhou, também nós afirmamos que estascaridosas criaturas, são os verdadeiros “olhos dos cegos” e os “pés dos coxos”,como se encontra escrito no discurso de Job. É um serviço de uma profunda,extraordinária e incomensurável dimensão e duma estatura e grandeza evangélica,sem limites.

Estes trabalhadores e esta equipa de “VOLUNTARIADO”, que estádesenvolvendo a sua operosa atividade laboral, na Santa Casa da Misericórdia deCastelo Branco, está dando um testemunho de vida cristã e de fé apostólica, quedevia servir de exemplo à Sociedade contemporânea, por vezes tão materializadae individualista. São exemplos destes, praticados sem alardes, nem ostentações,que deviam ser seguidos, como testemunhos vivos do amor ao próximo.

Como asseverou o Papa Francisco, são pessoas como estas que, noite e dia,permanecem junto dos que mais sofrem e mais precisam de nós, deitados nosseus leitos de dor e tanto carecem da nossa presença amiga, da nossa assistênciapermanente, da nossa contínua ajuda, para os deitarmos, para fazerem as suashigienes diárias, para se voltarem, na cama, para se vestirem, comerem e lavarem.É um serviço pesado, depauperante, exaustivo, especialmente quando tem de serrealizado a um doente acamado e de maneira continuada. É um verdadeiro serviçode santificação, quando feito com amor, dedicação ao próximo e caridadeapostólica.

Sabedoria do coração, sublinha o Papa Francisco, é saber estar com o irmão.É que, o tempo gasto com os doentes e junto deles, são tempos santos, louvandoa Deus, que nos configurou à imagem do seu Filho, Jesus Cristo, vértice supremode toda a cristandade, o qual “não veio ao mundo, para ser servido, mas sim paraservir e dar a sua vida para resgatar a multidão” (Mt 20-28). Foi o próprio Cristoquem proclamou: “Eu estou no meio de vós, como aquele que serve” (Lc 22-27).Com fé, esperança e caridade, elevemos nossas preces, a Cristo, para que nosconceda a graça de podermos compreender o valor que têm estes desveladosservidores, que acompanham, dia e noite, de maneira silenciosa e desinteressada,estes trabalhadores e esta dedicada equipa de VOLUNTARIADO, que de maneiratenaz, com gratuidade, muita dedicação e sem espavento, dedicam o seu tempolivre, a praticar o bem, apoiando o irmão doente, o qual, graças à proximidadedesta gente, à sua dedicação, carinho e afeto, se sente mais aliviado, amado,acariciado e confortado, verdadeiro refrigério da sua outonal existência.

A vida, mesmo quando é afetada pela doença, merece ser vivida com a possíveldignidade e conforto.

Que grande virtude cristã, é uma pessoa saber sair do conforto da sua casa, docomodismo em que se instalou, para ir ao encontro do seu irmão carenciado,como se encontram todos aqueles que estão acamados na Santa Casa daMisericórdia. Que grandeza de alma estão praticando, todos os componentes dosórgãos diretivos desta Instituição, que, de maneira gratuita e desinteressadamente,se dedicam, de alma e coração, a dirigir esta Irmandade, uma Instituição que contacom 501 anos de existência ao serviço do bem fazer, espalhando benemerência epraticando filantropia, de maneira desvelada.

Quantas vezes a Sociedade olvida ou nem dá por isso, quanto valor encerra,um cidadão que se esquece de si mesmo, para aplicar o seu tempo, a praticarcaridade, dando conforto à cabeceira de quem sofre. E isto, porque, na generalidadeda nossa comunidade, as pessoas estão obcecadas pelo lucro, pela celeridade,pelo frenesi da produção, pois, segundo os mercantilistas Golbert e Adam Smith,“quanto maior for a produção, maior é o lucro”, esquecendo, amiudadamente, averdadeira dimensão da gratuidade e do amor ao próximo, tal como Cristo pregou,preocupando-se com quem sofre e está carenciado. Como é triste como, hoje emdia, se olvida, com tanta facilidade, as palavras que o Senhor pronunciou, há doismil anos: “Sempre que fizeste isto a um destes meus irmãos, foi a mim mesmoque o fizeste” (Mt 25-40). Este princípio é de constante e permanenteobservância, na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco.

Foi com este título escrevihá tempos um textopublicado no nosso

jornal. Também com o mesmotítulo tinha escrito lodo a seguiràs eleições de 2011 um outrotexto publicado num outro jornal.

Neste último texto,comentando à minha maneira, aosresultados eleitorais eu dizia queo nosso povo se tinha deixadoembalar com a converso dePassos Coelho que lhe prometeumundos e fundos mas que sabiaque nada iria cumprir. E foi assimque, logo que tomou posse, deuinício a um programa que eraprecisamente o contrário do queaquilo que tinha prometido nacampanha eleitoral. Com as“papa e bolos” que prometeu,enganou povo mas ficou-seapenas pelas promessas. Escrevientão que conscientementePassos Coelho tinha enveredadopela via da mentira porque tinhaconsciência de que só assimganharia as eleições mas, repito,sabia que nada iria cumprir.

Para os leitores de memóriamais curta dou aqui apenas algunsexemplos do que foi a campanhade Passos Coelho e de algumasdas promessas que então fez.Felizmente que tudo estáregistado e que não pode agoravir desmentir. Disse, e repetiu-ovezes sem conta, que o povoportuguês não suportava maisaumentos de impostos pelo quese fosse eleito, nunca aumentariaimpostos. O que é que fez quandochegou ao governo? Aumentouimpostos e começou logo poraqueles que mais se sentem e quetoca a todos os cidadãos, refirocomo exemplo o aumento do IVA.Depois prometeu que consigocomo Primeiro Ministro, não iahaver cortes dos subsídios denatal e de férias. O que é que fez?Acho que todos nos recordamos.As reformas e pensões dosportugueses eram um escândalopelo que teriam que ser ajustadas,isto é aumentadas. O que é queaconteceu? Acredito que ninguémneste País tem a memória assimtão curta que já tenha esquecido.E, no que respeita ao ServiçoNacional de Saúde, uma daspoucas conquistas de Abril queainda temos, o que é queaconteceu? Não conseguiu dar-lhemachadada final mas, poucofaltou e certamente que o fará seos portugueses caírem na asneirade voltar a elege-lo nas próximaseleições. Também no que toca aoensino eles não desistem da suagrande ambição, a de tornarpossível cursos superioresapenas aos filhos dos ricos, comoacontecia no antigamente. Todossabíamos que apenas comcrescimento seria possível acabar-se com o desemprego mas, emvez de criar condições levassemao crescimento e à criação deemprego, Passos Coelho e PauloPortas fizeram o contrário emandaram cerca de 400 milportugueses emigrarem comoforma de fugirem à fome. Hoje ogoverno especializou-se na arte

de manipular estatísticas paranos venderem a ideia de que odesemprego está a baixar. Quemacredita?

Nos artigos acima referidosalertei para o facto de que,quando se começasse a sentir ocheiro de novas eleições ogoverno viria com outras mentirastentar de novo enganar-nos, masisso só acontecerá, se as nossasmemórias forem tão fracas comoeles julgam... Ainda no anopassado entraram em campanhaeleitoral e tudo leva a crer, pelaamostragem, que esta será aindamais violenta, mais carregada dementiras, de calúnias e dedifamações que a anterior. . Eraassim que se fazia nas farsaseleitorais do tempo do fascismoe nós sabemos que, muita destagente que constitui a atualmaioria aprenderam quandomilitavam nas jotas de então,quedavam por nome “mocidade elegião portuguesa”.

Cabe-nos a todos nós,estarmos atentos. Acredito queninguém esqueceu o que foramos últimos quatro anos degoverno em que, para justificarema austeridade a que nossujeitaram, iam sempre dizendoque o próximo seria o ano darecuperação. Agora já dizem quesó será em 2017. No entanto, nãoconseguem esclarecer-nosporque razão nos pediram tantossacrifícios, e muito menos paraque serviram esses mesmossacrifícios. Não conseguemexplicar-nos que herdaram umdéfice de cerca de 90% e agora éde 130%. O número de pobresaumentou de forma escandalosa,no entanto, o número de multi-milionários também aumentoucerca de 13% ao ano, nos últimosanos.

Diz a sabedoria popular quena primeira qualquer cai. Algunsde nós já caíram. Cabe-lhes agora,a esses, não se deixarem iludir denovo pelo canto das sereias. Isto,claro está, se não quiserem andarmais quatro anos, ou mesmo oresto da vida, a bater com acabeça nas paredes.

Nas eleições deste e dopróximo ano é importantecompreendermos que só contaquem vota. A nossa participaçãoé mais importante do que nuncaporque com a abstençãopodemos estar a contribuir paraque, aqueles defendem interessesque não são os nossos possamganhar. O voto é uma arma. Sefor bem usado, pode decidir ofim da política de austeridade doatual governo.

Lisboa, 22 de Abril de 2015José Eduardo

ABRIL DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 4

Notícias de Perais

Peixada nos Perais

Reunião de Câmara em Perais

Assembleia no GSPFP

Seguindo a tradição da Sexta-feira Santa, no passado dia 3

de Abril, realizou-se mais um

convívio nas instalações doGrupo Sociocultural de Perais, ahabitual peixada. Participaram

neste animado jantar de migas depeixe e peixe frito, cerca desessenta homens.

Imagem da peixada realizada em 2014

No dia 4 de Abril, com umaparticipação residual,

aconteceu a assembleia destaassociação para apresentaçãodas contas do ano de 2014 e planode actividades para o ano 2015.Esta assembleia foi pautada poralguns incidentes. O secretário dadirecção, o sr. António LuisGonçalves Belo, informou deinicio um dos presentes, que nâoera considerada sócia, por na suaadesão, não ter pago a jóia, foicom tristeza que esta, viu assimo reconhecimento do trabalhovoluntario prestado durante doisanos a esta associação.

Posteriormente foram lidasas actas de duas assembleiasextraordinárias, que aconteceramdevido à questão das obrasefectuadas no anterior mandatoe cujo legado a presente direcçãocontinua a não querer pagar.

Seguidamente com aapresentação do relatório dascontas, quando o anteriorpresidente questionou a falta de

apresentação de contas da caçado exercício de 2013, o secretárioda direcção e o presidente daassembleia, sr. Vitor Gonçalves,exaltaram-se e começaram comofensas e provocações,afirmando não ser o localadequado para apresentaçãodessa contabilidade, dado tratar-se de uma questão à parte e quenada tem a ver com as contas daassociação. Por fim as contasforam aprovadas, mesmo sem aapresentação do parecer doconselho fiscal.

A apresentação do plano deactividades de 2015, resumiu-sea um discurso de atribuição deculpabilidade da situação, aoanterior presidente e uns quantoseventos a definir.

No final e perante o discursodo presidente da assembleiasobre a renovação da licença decaça municipal, foi observado seafinal ali já era o local para se falarda caça, o que motivou novoacesso de fúria ao actual

secretário.Analisando o relatório

verifica-se a entrada de váriasverbas angariadas pela anteriordirecção para pagamento dasobras, recebidas pela actualdirecção e que inexplicavelmenteainda não foram pagas aoempreiteiro . Também não vemmencionado valores de jóias dossócios que alegadamenteentraram em 2014, polémicadefendida vigorosamente peloactual presidente.

Salienta-se que este ano oGSPFPerais apenas recebe averba atribuída pela Câmara paraas festas e foi ao mesmo tempopenalizada em 300 euros por nãoter respeitado o plano deactividades propostas o anotransacto e não apresentaractividades para este ano.Revela-se assim o motivo docrescente desinteresse dos sóciosa esta associação e a suavocação para a gestão privada dacaça.

Vai realizar-se no próximo dia8 de Maio pelas 14,30h, mais

uma reunião descentralizada daCâmara Municipal de Vila Velhade Ródão, aberta ao público, nasinstalações da Junta de Freguesiade Perais. Esta forma depresença, pretende aproximar efortalecer a relação entre o poderconcelhio e os seus munícipes eouvir junto das populações as suasideias e questões. Pretende-seque à imagem de outras reuniõesque ocorreram noutras freguesias,esta venha a ter também umaexpressiva presença dapopulação da freguesia de Perais.

JCLopes

Abril em PERDIGÃOAbril águas mil, ditado popular.

Este ano o tempo não temestado em conformidade com aépoca.

Resta-nos aceitar, já queneste caso não podemos fazernada.

Em relação aacontecimentos na aldeia,Perdigão, até ao momento em queremeto o meu simples artigo paracomposição do jornal, nada deanormal aconteceu, felizmente. Avida decorre serena, pacata, comas pessoas na lides das suashortas, embora preocupadas coma falta de chuva. É normal.

Quanto á actividade da nossaAssociação, realizou-se, comotinha sido anunciado, aAssembleia -Geral Ordinária doGrupo de Amigos, no dia 4, paraanalisar as contas relativamenteao ano de 2014.

Não posso deixar demanifestar o meu contentamentopela maneira civilizada comodecorreu a reunião, também pelofacto de termos a presença degrande número de sócios e aindaa presença de novos sócios. Sãomotivos de regozijo para aAssociação porque é sinal devitalidade.

Fazemos votos para que maisaderentes vão surgindo, porqueisso dá-nos a esperança de que oGrupo de Amigos terácontinuidade por muitos anos. Só

os jovens garantirão o futuro.O resultado do balanço da

actividade foi positivo, foiaprovado por unanimidade. Agorahá que seguir em frente. Saberouvir as críticas de uns e osaplausos de outros, porqueagradar a todos é impossível.

A partir daqui temos entremãos a construção dasinstalações no recinto das festas.

Estão no início os trabalhose, segundo os técnicos, não sãopara muita demora. De modo queem Maio estarão concluídas eassim teremos o convívio/sardinhada já nas novasinstalações. Dar-nos-á muitoprazer dado que nos dá apossibilidade de termosinstalações mais dignas pararecebermos os convivas.

No próximo jornal, mês de

Maio, espero poder dar a notíciada conclusão dos trabalhos e doprograma do convívio, dado quea data já está marcada. Será nodia 20 de Junho, sábado.

Conviver é sempre umaoportunidade de união. Sempreque acontece um encontro defamiliares e amigos é motivo dealegria. Temos esperança queessa mentalidade permaneça emgrande número de pessoas eassim possamos ter, nesse dia, omaior número de convivasconseguido até hoje, emboraestejamos muito satisfeitos como número de pessoas que nos têmdado o prazer da sua presença.

Vamos, pois, aguardar oandamento dos trabalhos, e, nopróximo jornal, darei maisnotícias.

Luís Correia

ABRIL DE 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

FAPAS organiza em Vila Velha de Ródão as XVI Jornadasda Conservação da Natureza e de Educação Ambiental

OFAPAS - Fundo para aProteção dos AnimaisSelvagens, ONG do

Ambiente, pioneira do movimentoambientalista português,organizou em Vila Velha deRódão, com o apoio do município,no fim de semana de 18 e 19 deabril, as XVI Jornadas sobreConservação da Natureza eEducação para oDesenvolvimento Sustentável.Estas jornadas tinham comopúblico-alvo professores, alunosdo ensino superior e profissionaisligados ao Ambiente e àEducação Ambiental. Osprofessores, fruto da parceriarealizada com o Centro deFormação Alto Tejo, de CasteloBranco, incluíam um curso deformação acreditado, dirigido aEducadores de Infância eProfessores do Ensino Básico eSecundário.

As jornadas que mobilizaramcerca de 120 participantes, paraalém das conferências realizadasno auditório da CACTEJO,

incluiu oficinas de ilustraçãocientífica, de estudo de líquenese construção de casas-ninho.Paralelamente, foram aindarealizadas saídas de camporelacionadas com ItineráriosEducativos e de âmbito local, aoMonumento Natural das Portasde Ródão, ao castelo de Ródão eao Vale da Sarvinda, projetoagrícola e de turismo ambientalque tem por missão, a criação deriqueza através de sistemas deprodução agrícola, atividadesturísticas, assim como energia ealimento, em modo biológico,biodinâmico e respeitando osprincípios da permacultura.

Durante as conferências, quedecorreram no dia de sábado edurante a manhã de domingo,foram debatidos um leque muitoalargado de temáticas queprocuraram desenvolver umaabordagem transversal aosimportantes problemas queafetam o país e o planeta e quecada vez mais exigem dassociedades uma resposta global.

A gestão e a valorização dasáreas protegidas, a proteção erecuperação de habitats eespécies prioritárias, asalterações climáticas, a educaçãoambiental e o papel da escolanestes processos de formação dacidadania, dominaram o universodos temas apresentados tendosido promotores de pertinentesintervenções, da parte do públicopresente, e gerado um debate deideias e a troca de experiênciasenriquecedoras.

Parece-nos legítimo extrairdas conclusões das Jornadas que,como dizia um dos presentes: “AConservação da Natureza é feitacom as pessoas e os bonsexemplos apontados são osdaqueles países que melhortratam o seu ambiente.”

O município de Vila Velha deRódão recebeu esta organizaçãoe prestou-lhe todo o apoio pondoà disposição os recursosmateriais do município,acompanhando os trabalhos eregistando as suas conclusões

Apresentação de IniciativaEconomia Cívica aos

parceiros locais

com elevado interesse.Na sessão de abertura, Luís

Pereira, presidente do municípiode Vila Velha de Ródão deu asboas vindas à organização e aosparticipantes, lembrou aimportância da realização destetipo de organizações e recordouque: “para as sociedades doséculo XXI, o mais exigente dosdesafios a elas colocados são osda criação de riqueza, de empregoe a competitividade, assegurandoa gestão equilibrada dos recursos,a preservação da biodiversidadee a promoção da qualidade devida das populações… O pilarambiental constitui e será cadavez mais, um dos maisimportantes critérios de avaliaçãoda ação dos decisores pois estestêm o imperativo de adotar umapostura interventiva em matériaambiental, que contribua para aconstrução do equilíbriopromotor da qualidade de vida edo compromisso com as geraçõespresentes e futuras.

PR7 Rota das Fontes inaugurada no dia Mundial da água

Aopção pelo dia 22 de março,para a inauguração do PR7

- Rota das Fontes, em Cebolaisde Baixo, foi intencional pois aAssociação DesportivaRecreativa e Cultural de Cebolaisde Baixo, entidade promotora, emcolaboração com a Associaçãode Estudos do Alto Tejo, quiseramassociar a iniciativa àscomemorações do Dia Mundialda Água, efeméride cujapertinência se deve aoreconhecimento da importânciada água, enquanto recurso nãorenovável, e ao papel que a cadaum de nós compete napreservação da mais importantefonte de vida existente no Planeta.

A Rota das Fontes, cujopercurso faz um périplo pelas

fontes e poços existentes nasimediações de Cebolais de Baixo,revela a inteligência das nossascomunidades rurais que criavampontos de acesso à água onde estaexistia em quantidade e qualidade,protegendo estas fontes e poçoscom estruturas que asseguravama limpeza dos mananciais e aqualidade do precioso líquido.

Estiveram presentes nestacaminhada quase uma centena departicipantes, com proveniênciasdiversificadas mas que tiveram apossibilidade de conviver,praticando atividade físicasaudável e conhecer belosexemplos da arquitetura popularda região, pautada pelo xisto, oprincipal material construtivo,evidenciada nas casas, nos muros

de pedra seca, nas fontes e naseiras que a Rota das Fontespercorre e junto aos quais, algunsdos naturais deram o seutestemunho relativamente aomodo de vida das populações eàs histórias que cada um guardaem si fruto das experiências devida

Este percurso é testemunhode uma comunidade rural quedesde a origem fez da agriculturao principal modo de obtenção dosmeios de subsistência. Maistarde, a oferta de emprego nasfábricas de lanifícios quelaboravam nas vizinhaslocalidades de Cebolais de Cimae Retaxo, são responsáveis pelaalteração de modos de vida,contudo a terra e a agricultura

continua a constituir um recursocomplementar aos rendimentosfamiliares.

Foi neste ambiente deextraordinário convívio partilhadopelos quase 100 participantes,muito bem recebidos pelaentidade organizadora quepreparou um pequeno-almoçocheio de “mimos” que decorreua caminhada que se prolongou porquase três horas e que culminoucom um almoço que prolongou oconvívio por mais umas horas.

O percurso PR7 constituiparte integrante da Rede dePercursos de Ródão, cuja criaçãoé da responsabilidade domunicípio de Vila Velha de Ródãoque deu o seu apoio a estaatividade. Cont. Pág. 11

Teve lugar na passada terça-feira, 24 de março, na CâmaraMunicipal de Vila Velha de Ródão, a reunião com as entidades

que irão integrar a Comunidade para a Economia Cívica de Vila Velhade Ródão. Presidiram à reunião o Presidente da Câmara, Luís Pereira,membro do Conselho de Administração do Consórcio da IEC ( IniciativaEconomia Cívica) e Maria do Carmo Marques Pinto, Chefe doConsórcio IEC. O Programa de Inovação Societal e Mudança da IEC,foi apresentado por Luis Ferreira, CEO da IEC.

Esta iniciativa decorre de um conjunto de ações que integram oplano de concretização e desenvolvimento da Economia Cívica Portugale neste dia os parceiros locais: instituições de solidariedade social,empresas com uma política de responsabilidade social e entidadesoficiais e associativas de Vila Velha de Ródão, assistiram à apresentaçãodeste projeto cujo modelo de desenvolvimento é baseado na ideia daco-criação colaborativa entre o setor público, a economia privada, aeconomia social e a cidadania. Pretende-se que deste conceito inovadorresulte numa economia de interesse geral que vai procurar gerarrespostas de bens e serviços com o objetivo primordial de melhorar avida das pessoas.

Este programa de Inovação será validado pela cidadania, queelegerá um seu representante para a Comunidade e que, apesar de teruma duração de 7 anos, se ambiciona continue a trabalhar e a produzirresultados por muito mais tempo.

Luís Pereira, presidente da autarquia, iniciou os trabalhossalientando a importância da adesão do Município de Ródão à Iniciativapara a Economia Cívica referindo que “uma das grandes mais-valiasque vejo nesta iniciativa é termos a oportunidade de nos sentarmos auma mesa e em conjunto procurarmos soluções para o nosso território.Pensamos que é importante para o concelho, para a região e para osmunicípios que aderiram a este programa inovador, passarmos porcima de situações que nos são oferecidas já formatadas e termos, nós,a possibilidade e a capacidade de desenhar as soluções e de procuraras soluções para os nossos problemas.”

Maria do Carmo Pinto congratulou-se com o envolvimento dasinstituições que compareceram à reunião e destacou a importânciados ativos presentes, cujo contributo será fundamental para identificaros problemas e apontar os caminhos para as soluções mais efetivas.

Recorde-se que no dia 25 de janeiro realizou-se, no Fundão, acerimónia pública de assinatura do Acordo de constituição daAssociação para a Economia Cívica Portugal onde foi apresentadaesta Iniciativa para a Economia Cívica e assinado o acordo de adesãodo Município de Vila Velha de Ródão ao Consórcio.No dia 6 de abril, em Ródão, será protocolada a constituição daComunidade para a Economia Cívica de Vila Velha de Ródão que iráintegrar a Rede de Comunidades para a Economia Cívica locais, aconstituir em cada um dos municípios aderentes.

Após esta constituição terá lugar a sessão de mobilização, previstapara o dia 23 de abril, onde os cidadãos serão convidados a conhecera Iniciativa e a designar o seu representante que terá assento naComunidade Para a Economia Cívica Local.

No âmbito do Programa Portugal 2020 que cria mecanismos deapoio favoráveis ao desenvolvimento de iniciativas colaborativas, VilaVelha de Ródão pretende reunir condições para apoiar projetos deinovação e empreendedorismo, nomeadamente na área social.

Estiveram presentes: Representantes do município de Vila Velha,das Juntas de Freguesia, Agrupamento de Escolas, da Adraces,Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, Associação deEstudos do Alto Tejo, Santa Casa da Misericórdia, Gafoz, SociedadeFratelense, Celtejo, Herdade da Urgueira, GNR.

ABRIL DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

Alcobaça e BatalhaOs “Jovens Repórteres para oAmbiente” nas jornadas da FAPAS

Visita de Estudo do 3º Ciclo

Contin. da 1ª. Pág.

Contaram com mais de cem participantesque, ao longo dos dois dias, tiveramoportunidade de assistir e participar emconferências, ateliers e visitas guiadasao património natural do concelho.

Correspondendo a um pedido daorganização, o Agrupamento de Escolasresponsabilizou-se pela organização deum dos colóquios, tendo dois alunosapresentado o trabalho desenvolvidopelos “Jovens Repórteres para oAmbiente” desde o ano letivo de 2008/2009 até ao corrente ano letivo. A riquezado trabalho desenvolvido e a naturalidade

com que os dois jovens, Bianca e João,subiram ao palco e o apresentaram,mereceu rasgados elogios dosparticipantes (pelo desempenho dosalunos e pela coragem do Agrupamentoem colocar os alunos na “linha da frente”)e encheu de orgulho os professorespresentes.

A reportagem das jornadas e a visitaao “Vale da Sarvinda” serão objeto deresportagem dos nossos jovens, apublicar no próximo número do jornal“Gente em Ação”!

Concurso Nacional de Leiturana Covilhã

Realizou-se no passado dia 14 deabril, na Biblioteca Municipal da

Covilhã, a prova distrital de apuramentodos alunos do 3º Ciclo e do Secundáriode Castelo Branco, do ConcursoNacional de Leitura, no âmbito do PlanoNacional de Leitura e com o apoio dasBibliotecas Escolares.

A nossa escola esteve representadapelos alunos finalistas apurados na faselocal e que foram o Bruno Canelas, do 7ºA e os alunos João Barateiro e MargaridaDiogo, do 8ºA. Para participarem naprova os alunos leram a obra de Máriode Carvalho, “Casos do Beco dasSardinheiras”, que aliás, acharam muitodivertida.

Os nossos alunos tiveram umaparticipação bastante positiva nesta 2ªfase, tendo a aluna Margarida Diogo sidoapurada para os 5 finalistas do 3º Ciclo

e após a prova oral conquistou umhonroso 3º lugar num total de 69participantes ao nível do distrito deCastelo Branco.

Para além da participação noConcurso, os alunos puderam aindaassistir a um momento de descontraçãoanimado por um ator profissional, a ummomento musical e às provas orais dosconcorrentes selecionados bem comopuderam conviver com os alunos leitoresdas outras escolas pois eram 96 o totaldos participantes.

De realçar a excelente organizaçãodeste evento por parte da BibliotecaMunicipal da Covilhã que, para além daanimação prevista e da visita guiada aoMuseu de Arte Sacra da cidade, ofereceuainda o almoço e um lanche a todos osparticipantes.

No dia 10 de março, as turmas do 3ºCiclo do Agrupamento de Escolas

de Vila Velha de Ródão rumaram aLisboa, até ao Jardim Zoológico.

Na parte da manhã, os alunospuderam usufruir de uma visita guiadaproporcionada pelo Centro Educativo.

A turma do 7º ano participou noateliê “À descoberta dos ecossistemas”.Através da observação das váriasespécies animais do Jardim Zoológico,os alunos puderam refletir sobre osfatores abióticos e bióticos que asafetam, bem como sobre as cadeiasalimentares em que estas se inserem.Foram também alertados para as atuaisperturbações no equilíbrio dosecossistemas e como é que estas afetamos animais que partilham connosco oplaneta. Por fim, foram sensibilizadospara a preservação da natureza, ouviramconselhos sobre o que todos podemosfazer para desenvolver uma visão

sistémica da natureza, de forma arespeitarmos as redes ecológicas, aomesmo tempo que usufruímos dautilização dos recursos naturais.

As turmas do 8º e 9º anosparticiparam numa oficina intitulada“Na rota dos Descobrimentos”. Estaoficina incidiu sobre os seguintes temas:origem do Jardim Zoológico, ligaçõesentre a História de Portugal e osDescobrimentos e o alargamento dosconhecimentos sobre a biodiversidade.Os alunos tiveram a oportunidade defazer uma viagem através do Zoo que oslevou a descobrir as novas espécies deanimais e plantas que os navegadoresdo século XVI foram descobrindo nassuas viagens.

Foi possível assistir a doisespetáculos cujos protagonistas eram osanimais. Primeiro, os alunos puderamver, num anfiteatro ao ar livre, o “Showdas aves”. Todos ficaram maravilhados

com as habilidades exibidas por estesanimais. Em seguida, todos assistiramao espetáculo dos golfinhos. Estesmagníficos seres deleitaram miúdos egraúdos com as suas acrobacias esimpatia.

Para terminar o dia, todos andaramno teleférico que percorre o recinto doparque, o que permitiu uma observaçãopormenorizada de todos os animais.

Descobrir a diversidade dosecossistemas, envolver os participantesna conservação da natureza, sensibilizarpara a conservação das espécies em viasde extinção e educar para a alteração decomportamentos são os objetivos doprograma de educação do JardimZoológico de Lisboa.

Este foi um dia diferente e divertidopara todos, recheado de experiênciasnovas e novos conhecimentosadquiridos.

No dia 9 de abril de 2015, os alunosdo 5º e 6ºanos do Agrupamento de

Escolas de Vila Velha de Ródãodeslocaram-se de autocarro até aoMosteiro de Alcobaça, ao Centro deInterpretação de Aljubarrota e aoMosteiro da Batalha.

A viagem teve início por volta das8h, tendo a chegada a Alcobaça ocorridoduas horas e meia depois. Durante a visitaao Mosteiro os alunos tiveram aoportunidade de observar os túmulosde D. Pedro e D. Inês de Castro, a Salados Túmulos, destinada a Panteão Realpelos reis da 1ª Dinastia, o Claustro doSilêncio, a Sala do Capítulo, passandotambém pela cozinha, refeitório edormitório dos monges.

Após uma agradável merenda noparque, foi a vez da realização da visitaao Centro de Interpretação deAljubarrota, onde todos puderam veralgumas réplicas de armas e outros

objetos usados pelos cavaleiros, durantea Batalha de Aljubarrota e aindavisionaram um filme sobre o mesmoacontecimento.

Mais tarde, os alunos exploraram oMosteiro da Batalha visitando a Capelado Fundador, o Claustro Real, asCapelas Imperfeitas, entre outros locais.

Os alunos tiveram ainda a

oportunidade de presenciar o “renderda guarda”, em homenagem ao soldadodesconhecido.Por volta das 17h todos regressaram acasa, depois de um dia cheio de animaçãoe novas vivências e, apesar de algumcansaço, todos manifestaram vontade emrepetir.

Alunos do 5ºA

Durante o mês – Atividades de articulação (Pré-Escolar / 1º Ciclo)06/05 – Sessão de sensibilização - Higiene Oral (alunos do 3.º Ciclo)08/05 – Sessão de sensibilização – Ética no Desporto (alunos do 3º Ciclo)08 a 10/05 – Finais Regionais de Voleibol Feminino (Leiria)11 e 13/05 – Participação dos alunos na final do Concurso Nacional Equamat (Aveiro – 2º e 3º Ciclos)20/05 – Visita de estudo ao Centro Geodésico de Portugal – Vila de Rei (Geografia – 7º ano)22/05 – Visita de estudo ao Jardim Zoológico de Lisboa (Pré_Escolar)22/05 – Visita de estudo a Alter do Chão (1º Ciclo)22/05 – Participação em atividade nacional sobre a Floresta em Oleiros (2º Ciclo)22 e 23/05 – Visita de Estudo a Toledo (3º Ciclo – EMRC)29/05 – Encontro de alunos de EMRC (Fátima – 4.º, 5.º r 6.º anos)30/05 – “Boas Vindas à Primavera” (Jardim-de-Infância do Porto do Tejo – Associação de Pais/CPCJ)

Agendade maio

ABRIL DE 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

Foz do Cobrão

TRADIÇÃO CUMPRIDA

Concerto da Amizade

Caminhada

Como habitualmente, o fim de semana da Páscoa trouxemuitas famílias à Foz, dando à aldeia um aspetocosmopolita durante quatro dias, surpreendendo, aliás,

visitantes de ocasião que não encontravam lugar para

Assembleia-geral

estacionar o carro…, querendo isto dizer que a tradição foicumprida na componente familiar e apego à terra, não o sendo,porém, na vertente religiosa desde há anos por razõesconhecidas.

A associação local, o GAFOZ,aproveitando a época pascal,

realizou a sua assembleia-geral ordináriapara apreciação e votação do Relatórioe Contas do exercício de 2014 que foramaprovadas por unanimidade pelos cercade 50 sócios presentes; no ponto “OutrosAssuntos de Interesse” foram levantadosdiversos problemas, alguns doconhecimento das autarquias e que sevêm arrastando no tempo,designadamente a desejada praia fluvialno Ribeiro ou a degradação da ETARlocal “que em certas alturas produznáuseas a quem passa por perto”, como

foi salientado! Outro associado,conhecendo o regular caudal do Cobrão,levantou a questão sobre se a Câmara

Também vem sendo habitual aorganização de um Passeio

Pedestre no período da Páscoa,organizado pelos “Amigos da Foz”, destafeita em parceria com a ARC daSarnadinha onde teve lugar o almoço dos51 convivas, excelentementeconfecionado pelo amigo FernandoRibeiro e sua equipa com destaque paraa esposa.

A Caminhada passou por Chão dasServas e, nas proximidades da aldeia,foram encontrados vestígios de antigashabitações, o que levou um doscaminheiros, senhor José Rei, natural dalocalidade, a dar uma aula da história localque indicia o nascimento da terra: -”Houve em tempos aqui o Monte do

Chão da Ribeira que era de um abastadoalbicastrense que vivia na cidade e ondetrabalhavam quatro casais. Um dia opatrão perguntou aos servos se tinhaacesso ao monte no trem, ao que

Assembleia da Junta de Freguesia

Numa louvável iniciativa da Junta deFreguesia de Vila Velha de Ródão,

reuniu no pretérito dia 10 do corrente, nasede do GAFOZ em Foz do Cobrão, aassembleia de freguesia, à qual assistiramalgumas dezenas de residentes que,aberta à intervenção do público,participaram levantando questõespertinentes, algumas das quais porémdirigidas à Câmara, tendo o presidenteda Junta, senhor João Mendes, registadoas reivindicações dos freguesesintervenientes, esclarecendo a posição daJunta que dará a melhor atenção às

questões apresentadas, dentro do que éa sua base orçamental.

As situações apontadas à Juntaprendem-se, a maioria, com caminhosrurais e outros acessos no interior daaldeia, a deficiente colocação de sarjetase em particular o aproveitamento docaudal do Ribeiro do Cobrão, levando atéum residente a dizer que testemunhouuma declaração de um técnico que veiode Coimbra, convidado pelo entãopresidente da Junta, infelizmentedesaparecido, senhor Eurico Mota, depoisde ser informado de que o caudal visível

ATuna do Grupo Desportivo eCultural do Banco de Portugal, da

qual faz parte o nosso Amigo João Luis,já apresentou três concertos de alto nívelem Foz do Cobrão, deixando saudadesdepois de cada visita. Acontece que ospróprios componentes da Tuna e o seumaestro Siegfried Sugg tambémgostaram de conhecer a terra e contactaras suas gentes, de tal maneira quedecidiram oferecer um novo concerto àFoz do Cobrão e seus amigos, concerto“Pela amizade e solidariedade”, que

vai ter lugar no próximo dia 30 de maio,sábado, às 16 horas na sede doGAFOZ. “Solidariamente, vamosagradecer este gesto altruísta dos amigos

Municipal já teria ponderado um estudopara instalação de uma mini hídrica nolocal.

responderam dizendo que não, nem acavalo… Neste caso, o proprietáriodecidiu dividir o monte em quatro chãos,entregando-os aos servos. Daí o nomeChão das Servas!”

no local de observação, pontão (poço domel), era regular durante todo o ano, eque o nascente distava 1 km, disse entãoque era crime o seu não aproveitamento!Uma outra intervenção mais acaloradaquestionava a Junta sobre qual era futuroda terra que não tem atrativos parajovens... Outra ainda questionava seporventura as autarquias já haviamequacionada a hipótese de instalar noRibeiro uma mini hídrica para produçãode energia elétrica, entre muitas, como éo caso da degradação da ETAR…

do Banco Central... com a nossapresença e aplauso”, confidenciou-nosum responsável dos “Amigos da Fozdo Cobrão”! OC

Notícias de SARNADAS

Rota das Fontes

O convívio dos “Josés“

Foi no dia 22 de março que aAssociação DesportivaRecreativa e Cultural de Cebolais

de Baixo realizou uma caminhadaintitulada de “ Rota das Fontes “. Estaactividade teve inicio com a concentraçãojunto ao café da manhã, pelas 8:45horas.A caminhada propriamente dita teveinicio por volta das 09:30h .

Este percurso que tem a distânciade 7,5 km, e percorre as fontes da aldeiade Cebolais de Baixo, que nos temposantigos serviam para regar os campos edar de beber à comunidade residentenaquela aldeia, tal como aos seu animais.O mesmo é descrito como algo difícilmas não foi isso que impediu que cercade uma centena de pessoas, entre elas

muita juventude, que aceitaram o desafioe vieram de todo o concelho paraconhecer, ou para voltar a recordartempos passados junto daquelas fontes,em que faziam parte da vida das pessoas.

Os participantes do passeio tiveramainda direito a um almoço na vivenda dosenhor Sr. Rui, membro da direcção, pararecuperar as energias e para recordaremaquele passeio um dia mais tarde .

Este evento teve os apoios daCâmara Municipal de Vila Velha deRodão, da Junta de Freguesia deSarnadas de Rodão, das Águas do Centroe pela Associação de Estudos do AltoTejo, e teve uma organização perfeitapelo que deverão voltar a fazer este tipode eventos.

N o dia 21 dem a r ç o

realizou-se mais umconvívio dos “Josés”que este ano seconcretizou no caféda estação. Esteconvívio reuniualguns dos “Josés”desta freguesia ondepuderam trocarimpressões , comer ,beber e divertirem se .

O convívio durou toda a tardesempre com muita alegria e boa

Passeio pedestreÉ no próximo dia 17 de Maio que a Associação D. A. C. Sarnadense irá realizar

um passeio pedestre e que convida a toda a população em geral a sua participaçãoneste convívio , as inscrições podem ser feitas naquela associação .

Concerto

No dia 29 a Associação D. A. C.Sarnadense ofereceu a toda a

população um concerto da BandaFilarmónica Retaxense . Este concertoteve lugar no Museu de Azeito que foipequeno para tanta gente interessada emouvir musicas do reportório da BandaFilarmónica e que animaram todos ospresentes . Ainda antes deste concerto o café

da Associação voltou a abrir as portaspara a população desta aldeia e assimpuder beber café , pagar as cotas ematraso ou fazer-se sócio . Este dia ficatambém marcado com a nova iniciativada Associação com a parceria daBiblioteca municipal intitulada de “Livros de Rodão “ .

Este evento teve o apoio da junta defreguesia e da camara municipal .

disposição, e é desejo de todos ospresentes que o mesmo se repita durantemuitos anos.

ABRIL DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

Naufrágio noCachão da Valeira

1Descendo o Douro de rabeloComo costumava acontecerDesfrutando um cenário beloDo rio Douro ou de um casteloVinha o Barão de Forrester2Nesta viagem deslumbranteEntre amendoeiras e vinhaTrazia como acompanhanteA pessoa mais importanteA Dona Antónia Ferreirinha3Chegado ao Cachão da ValeiraTinha de haver mais precauçãoQualquer descuido ou asneiraArmava uma grande ratoeiraE esperava a morte no Cachão4Batendo no Cachão de proaDepois referve e redemoinhaO barco ficou a navegar à toaGrito de aflição da gente soaPorque seu leme já não tinha5Embora fosse um barco novoO barco duas vezes estalouA seguir fez grande corcovoEntrando água de proa logoVertiginosamente mergulhou6Toda a gente imediatamenteAntes do barco naufragadoSaltou para a água correnteComeçou a nadar livrementePara se poder salvar a nado

7O Barão teve dificuldadesPor a corrente ser tão forteDepois de grande ansiedadeE uma grande contrariedadeO Barão encontrou a morte8Dizem más línguas do mundoQue ele nadava bem no DouroE que desta vez foi ao fundoDesapareceu no lodo imundoPorque vinha carregado de ouro9É a tese dos seus detracoresQue lhe fizeram crítica duraMorreu por causa dos valoresBarras de ouro das maioresQue o Barão trazia à cintura10D. Antónia teve mais sorteCom o naufrágio do CachãoEla veio a escapar da morteSempre sem perder o NorteCom as suas saias em balão11Foi um balão que se formouE nunca a deixou mergulharE muito tempo no rio boiouAté que o socorro chegouVindo alguém para a salvar12Esquecer isto ninguém queiraPorque o melhor desta vinhaO vinho “Cachão da Valeira”Que um vinho de primeiraE “Dona Antónia Ferreirinha”

Primavera em florChegou a PRIMAVERA... Rebenta a flor!...Entre os verdes trigais, papoulas milE o radioso Sol, em céu d’anilP’la terra esparge vida, luz e cor...

Mês dos roseirais... mês de Abril...Mês de Maio, perfumado, encantador...Mês de junho, das messes louras, do calor...Mês das ceifas, do lidar febril...

Na sua chilreada d’encantarO belo pintassilgo e o rouxinolTrinam, de ramo em ramo, sem parar

Cantam, antes do nascer do SolHinos radiosos, lindos de sublimarEm louvor do Criador... do seu e meu Farol!...

Fabião Baptista

Morrer no MediterrâneoDesde há quanto tempoEu escrevo e lamentoAs tragédias no Mediterrâneo?!Só agora a Europa acorda?Tarde, como apanágio da horda,Instalada no bem consentâneo!

Lampedusa tem sido a luz.A que por proximidade seduzOs escorraçados da sorte.Varridos do seu próprio país,Pela fome e pela guerra que se quis,Ditar-lhes o destino da morte!

O problema está na origemOnde a maldade não é virgem.Escravatura da era modernaQue faz embarcar gente indefesaE os abandona à provável certeza:Afogados, longe da casa materna!

Lucidez nas vossas próximas decisões,A preservar a vida de multidões!

Silvério Dias

Inscrições até 29 de abril:Manel Carmona: 96 78 06 330Rui: 96 24 43 969

VII Passeio Pedestre GAVR

O G.A.V.R., propõeque cuide da suasaúde.“menos Km...”Caminhar, Respirare Descontrair...Partilhe o momento,aproveite aoportunidade...Cuide da suaSaúde...Traga um amigo...

Silvério Dias

25 de AbrilMurcharam os cravos d’Abril.Florescentes, naquele dia primaverilEm que a Liberdade teve abono.Pela força das armas - sem as usar -Uma estratégia pensada e militar,Deu aos portugueses novo assomo.

O maior, todo de esperança feito!Era essa a intenção no conceitoDa tão ansiada liberdade,Nesse dia e hora conquistadaMas no futuro, tristemente cerceada,Por seres abjectos sem validade..

Primavera, verão quente e outono!...A tal liberdade ganhou novo dono.De nome feminino. É Política.Absorvente, danosa na ingerênciaReduziu um belo sonho a cedência...25 de Abril, é hoje data atípica!

QUEM TANTO LUTOU POR ESSE DIA,SENTE QUE TEM A ALMA VAZIA!

ABRIL DE 2015 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE

Rua Santana, nº 800 - 6030-230 Vila Velha de RódãoT. +351 272 545 137 F. +351 272 545 153 - geral@presuntosrodrigues.com

GPS: 52” 4052.65”N, 5”2115.58

Manuel Rodrigues & Herdeiros, Ldª

Jogos Olímpicos

David Sequerra*

Mónica Santo(Dietista)

Domingos Abrantes, o eterno democrata

*Membro da Academia Olímpica Ex-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal

Tudo leva a crer que o futebolportuguês, com a sua actual

equipa de SUB-21, vai estar no“Rio de Janeiro”, actuando numadas 6 cidades onde o TorneioOlímpico decorrerá: BeloHorizonte, Salvador da Baía,Brasília, S. Paulo, Manaus e,logicamente, Rio de Janeiro.

Na fase preliminar, ao longode uma dúzia de dias, os ingressosvão custar entre 15 e 255 euros,

* *

E nquanto o tempo vaipassando tendo a data

fulcral de Agosto de 2016 como“ponto de mira”, Rio de Janeiro,a sede dos próximos ‘JogosOlímpicos’, vê-se confrontadocom duas lutas intensas eincessantes – a do crescendo dainflação que atinge todo o país ea insegurança urbana, com muitocontroversas intervençõespoliciais, em especial nas favelas.

Os preços, de um modo geral,“explodiram” e grande parte dapopulação assume um sentimentode ódio para com os “malditos”Jogos Olímpicos.

Também os ingressos para

cada qual dos 16 dias dos Jogossubiram em flecha e há bilhetesde tribuna já comprados a maisde 1.000 euros!

Regra geral, para ascompetições diárias, cada bilhetevai custar entre 70 e 340 euros edaí a crescente revolta popular deum povo que não tem meios paratais despesas.

Há até um original processode pagamento de bilhetes aprestações (!!) exclusivo paracidadãos brasileiros e através decartões VISA, um dos “suportes”publicitários que o próprio COIseleccionou.

Também só para brasileiros,

em jeito de “gota de água”, hábilhetes de super-desconto paraestudantes, idosos (mais de 65anos) e pessoas com diversostipos de deficiência, podendo opreço rondar os 6 euros porsessão competitiva.

O número total de bilhetesemitidos é de 7,5 milhões masapenas 70% estarão disponíveisnuma 1ª. fase de vendas.

Com muitas dúvidas, que bemse entendem, o calendárioelaborado refere que, só a partirde Junho de 2016, é que haverávendas nas bilheteiras.

Até lá…

As reticências têm muito quese lhes diga. Os tumultos

citadinos são constantes, a políciaexige reforços consideráveis, ainflação bate recordes e aPresidente Vilma está emcrescentes dificuldades paraaguentar o país, cada vez maisapetecível ao flagelo dacorrupção.

Embora não o declare, como bemse compreende, o COI está muitopreocupado com o panoramasocial que se regista no Rio deJaneiro, pondo em risco osnecessários trabalhos deorganização.

É oportuno dizer-se quetodos os portuguesesinteressados em presenças fixas

no Rio de Janeiro, daqui por 15meses, têm de esperar até meadosde Maio, altura em que o ComitéOlímpico de Portugal (COP)anunciará as condições decompra de bilhetes através deuma Agência de Viagensdevidamente credenciada peloCOP, salvaguardando riscos depecaminosa especulação.

* *sendo expectável o animoso apoiodos luso-descendentes emqualquer das cidades supramencionadas.

Até que se saibampormenores – de qualificações ede sorteio – prosseguem aelevado nível as lutas incessantespara uns Jogos Olímpicos calmose dignos, à escala dos ideais éticosde Pierre de Coubertin.

Sem surpresa, sabe-se que os

emissários de Tóquio, cidade sededos J.O. de 2020, seguem a par epasso tudo o que de inquietanteacontece na capital brasileira. Eo mesmo se poderá dizer quantoaos representantes das cidadescandidatas par 2024 – Boston,Roma, talvez Istambul. Um votose impõe, na data de hoje: de quetudo corra pelo melhor!

JOGOS OLÍMPICOS 2016DUAS LUTAS INCESSANTES!

Considero abril o mês maisindicado para vos

apresentar o Sr. DomingosAbrantes, uma das grandesfiguras associada ao combate doantigo regime do Estado Novo e,consequentemente, à Revoluçãodos Cravos. Domingos Abrantesviveu clandestinamente noperíodo do regime salazarista eparticipou na famosa fuga deCaxias de Dezembro de 61.

A minha participação naentrevista com DomingosAbrantes teve o objetivo deconhecer o valor das palavras“Saudade” e “Liberdade”, a partirda sua experiência pessoal,porque privado de liberdade até25 de Abril de 1974 sentiu,naturalmente, saudade.

Domingos Abrantes:“Como podem reparar sou

uma pessoa com muita idade eisso significa que vivi períodosdiferentes da nossa história. Vivimetade da minha vida numregime fascista e outra após arevolução de 25 de Abril de 1974.

De algum modo a questão daliberdade e o problema dasaudade tem significado nafrase:”25 de Abril sempre,fascismo nunca mais”, o que seconquistou [a liberdade] e aquiloque se perdeu e que não hásaudade.

Não sou especialista dalíngua, o que vos vou dizer sobreas palavras é em resultado daminha vivência. Fui ex-presopolítico e é como tal que falo, a

Açúcar... o veneno quedamos às nossas crianças!

Carolina Lourenço

Bolachas, chocolate, chupa-chupa, rebuçandos... Não

deixar o filho atacar essasguloseimas parece uma missãoimpossível para muitas mães.

A publicidade, o apelo, aoferta, a família são muitas vezesos grandes impulsionadores parao consumo de doces por partedas crianças e por isso mesmo,os pais têm um papel fulcral nocontrolo da ingestão destesalimentos.

Todos sabemos que oexcesso de açúcar é prejudicial,mas como saber quando e quantoé permitido?

A introdução dos doces deveser o mais tardiamente possívele de preferência só a partir dos2/3 anos, pois as crianças jánascem com a preferência pelopaladar doce e esta preferênciadeve ser contrariada e nãoincentivada. O consumo de docesprecoce faz com que muitascrianças entre os 12 e os 36 meses

minha visão é a visão daquilo queeu sou. A linguagem é inseparávelda realidade social. Não são aspalavras que criam realidade, é arealidade que cria a palavra e lhedá significado. A palavra surgepor vontade, por necessidade. Apartir do momento que existe, asociedade dá-lhe um valor, écoisa social. Nos jornais, antesdo 25 de abril, podiam lernotícias que confirmam essarealidade, os ricos faleciam, ospobres morriam.

A saudade, esse sentimentotão português… Há coisas queeu tenho saudade e outras quenão. Não tenho saudade da épocado fascismo, dosespancamentos, da miséria, dasprisões (estive preso 11 anos)… Mas os fascistas que tinhamliberdade para ultrajar, espancar,censurar, terão saudade daquiloque perderam desse tempo.Portanto o que para uns ésaudade para outros pode ser ooposto.

O mesmo se passa com a

palavra liberdade. Liberdade,palavra universal, assumidaquase sempre no singular aLiberdade, representa muitasliberdades e muitas lutas. Quandose diz que “o 25 de abril restituiua liberdade…” não é bem assim.Eu era clandestino não tinhaliberdade, mas havia quem, nessetempo, tivesse liberdade paratorturar, para censurar…Também a nossa língua foi sujeitaa muitas proibições, não havialiberdade de escrita ou de ação.

A realidade deu à nossa línguaprovérbios curiosos. Oscamponeses tinham fome e abolota era para os porcos, nãopara as pessoas. Quando oscamponeses iam à bolota, olatifundiário chamava a GNR eas pessoas eram presas. Essarealidade justifica o provérbio:Quem quer bolota trepa. Lutava-se por comida, por direitos, porliberdade.

Faço parte de uma geraçãoque sofreu muito, mas que nãose resignou, foi uma geração quelutou e conquistou a liberdade,agora é preciso cuidar dela. Nãotenho saudade desse tempo.”

*Esta entrevista foi realizadano passado dia 19 de fevereirona minha escola (EscolaSecundária Alfredo dos ReisSilveira), pela Comunidade daBiblioteca, na qual estou inserida.A mesma irá ser publicada nopróximo mês de maio, no jornalinterescolar, projeto promovidopela Câmara Municipal do Seixal.

tenham um consumo calóricodiário superior ao recomendadoe muitas vezes excesso ponderal.

O doce deve ser apenasoferecido como um alimento deexceção para as festas ouocasiões especiais.

O excesso deste tipo dealimentos pode trazer problemasfuturos como o surgimento decáries, obesidade infantil ebaixo rendimento escolar.

A ingestão de açúcar podelevar a uma hipoglicemia reactiva(“quebra” dos níveis de açúcarno sangue desencadeada por umaforte produção de insulina emresposta ao açúcar ingerido)pode também aumentar airritabilidade e diminuir os níveisde concentração.

Também alguns aditivosalimentares que se encontramneste tipo de alimentos(particularmente o benzoato desódio - E211) podem potenciarcomportamentos hiperactivos e

défice de atenção.A partir do momento em que

a criança nasce é importantetreinar o seu paladar para que amesma desenvolva o gosto poralimentos que sejamconsiderados saudáveis.

A alimentação da criança éreflexo direto da alimentação desua família, por isso éfundamental que a casa tenhaalimentos saudáveis, horáriosbem estabelecidos e petiscos eguloseimas apenas como exceção.

Evite usar qualquer coisadoce como chantagem para fazera criança almoçar ou jantarmelhor, ou ainda comorecompensa ou castigo por causade algum comportamento. Issosó torna os alimentos açucaradosainda mais especiais eimportantes do que a comidanormal.

ABRIL DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11ABRIL DE 2014

Notícias da Câmara MunicipalCont. Pág. 5

NECROLOGIA

Carapetosa

JOSÉ CUNHA CAREPO

Nasceu a 04-10-1930

Faleceu no passado dia 24 deMarço, o nosso conterrâneo sr.José Cunha Carepo, natural dePerais , aos 84 anos de idade.Pessoa afável e bem conhecida,pertencia a uma famíliabastante numerosa, filho da sra.Maria Andreia e do sr. JoséCalcinha, é com grande pesarque vejo mais um vazio noquotidiano da nossa aldeia.

À família enlutadaapresentamos os nossospêsames.

Reuniãode

Câmarapública em

Perais

No sentido de permitir umamaior participação pública,

a Câmara Municipal de Vila Velhade Ródão promove a realização,em diferentes locais do concelho,de Reuniões de Câmaradescentralizadas.

Anualmente é realizada umareunião pública descentralizadade 4 em 4 meses nas instalaçõesdas Juntas de Freguesia.

Perais – 8 maio | 14h30Sarnadas de Ródão -11 setembro | 14h30Tendo como objetivo principal

ouvir os munícipes sobre osassuntos de interesse coletivo oupúblico das freguesias oexecutivo da autarquia, convidaos munícipes a participar,colocando questões relacionadascom o Município de Vila Velhade Ródão, no período reservadoà intervenção do público

Participação eAgradecimento

ANTÓNIO PIRES ROQUENasceu: 25-11-1929Faleceu: 14-04-2015

Esposa, filha, genro, netas ebisnetos participam ofalecimento do seu ente queridoe agradecem a todas as pessoasque se fizeram acompanhar noseu funeral ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaramo seu pesar.

Agência João SobreiroTel. 261 322987

Torres Vedras

BOAVISTA SILVEIRAVILA VELHA DE RÓDÃO

Faleceu no dia 14 do mês deabril Diamantino de AlmeidaDias com 76 anos de idade enatural da Carapetosa eresidente em Povoa de SantaIria. Deixa viúva Graciosa dosAnjos Duque.

AgradecimentoA viúva, filho, nora, netos erestante família naimpossibilidade de o fazerempessoalmente como era o seudesejo, vêm por este meioagradecer a todas as pessoasque participaram na eucaristiae que o acompanharam a suaúltima morada.A todos o nosso bem haja.

DIAMANTINO DEALMEIDA DIAS

Disse Jesus:“Eu sou a ressurreição e a vida.Quem crê em mim ainda queesteja morto viverá”

Dia 1 | Comemorações do 1ºde Maio em FratelOrganização: Junta de Freguesiade FratelApoio: Autarquia de V.V. Ródão

Dia 1 | Convívio – porco noespetoOrganiz.: Associação Desportivae Cultural de Vale de Pousadas

Dia 1 | Comemoração doaniversário do RanchoFolclórico de Sarnadas deRódão |Organização: AssociaçãoRancho Folclórico de Sarnadasde Ródão As Nossas Gentes

Dia 1 | Desportos náuticos -Descida do Tejo até àbarragem de FratelOrganização: Autarquia de V.V.RódãoApoio: Juntas de Freguesia deFratel e de V.V. Ródão e CMCD

Dia 2 | Almoço com ementa defavasOrganização: Centro Cultural eRecreativo da Sarnadinha

Dias 2 e 3 | Saberes e Saborestradicionais em AmarelosOrganização: AssociaçãoDesportiva e Cultural deAmarelos

Dia 3 | 2º Passeio de motasantigas | 08h00 - ConcentraçãoCasa do Benfica | Organização:Casa do Benfica de Vila V. Ródão

Dia 3 | Excursão ao Santuáriode FátimaOrganização: NúcleoSportinguista de V. V. Ródão

Dia 3 | VII Passeio PedestreGAVR “PR2 - Caminho dasVirtudes”

Percurso circular +/- 8,5Km08h00 - Concentração no Largoda Aldeia | Organização: GAVR

Dia 9 | 1º Encontro degerações das famílias doMontinhoOrganização: Grupo de Amigosdo Montinho

Dias 9 e 10 | Festa em honrada Nossa Senhora dosRemédios | Local: Silveira

Dia 9 | Festa das LadainhasLocal: Riscada

Dias 9 e 10 | Festa em honrada Nossa Senhora da PiedadeLocal: Alvaiade

Dia 10 | Passeio pedestre emSarnadas | Organização:Associação Desportiva e de AçãoCultural Sarnadense

Dia 17 | Convívio de pescaOrganização: AssociaçãoRecreativa e Cultural do Tostão

Dia 17 | Passeio Pedestre emSarnadas de RodãoInformações e inscrições paraadacsarnadense@gmail.com, ouhttps://www.facebook.com/adacs.sarnadenseOrganização : ADACSDia 23 | Dia Nacional da LutaContra a Obesidade15H00 Workshop AlimentaçãoSaudável “Somos o quecomemos”Local: Sala polivalente daBiblioteca Municipal JoséBaptista MartinsInscrições : GIP V.V. Ródão

Dia 23| 21h00 | MODA ETENDÊNCIASApresentação da coleção

inspirada na Arte Rupestre doVale do Tejo, da autoria deSabrina MendesParticipação de ex-alunos daESART e de lojas de comérciotradicional22h30 | Espetáculo musicalLocal: Casa de Artes e Culturado Tejo | Organização:Autarquia de V. V. RódãoApoio: ESART e ACICB

Dia 30 | IV Encontro deRanchos FolclóricosOrganização: Associação RanchoFolclórico de Sarnadas de RódãoAs Nossas Gentes

Dia 30 | 21h30| 5º AniversárioGentes de RódãoConcerto musical com JaspeCarmesim. Local: Casa de Artese Cultura do TejoOrganização: Associação Gentesde Ródão

Dia 30 | 16h |Atuação TUNAdo Grupo Desportivo eCultural do Banco de Portugalem Foz do CobrãoLocal/organização: GAFOZ

Dia 30 |9h30 |III CruzeiroReligioso do Tejo | Local: caisfluvial | Organização: Associaçãopara a Promoção da CulturaAvieira

Durante o mês: Todas as 2ªsfeiras | 18h30 | Sessões deMeditação GuiadaFacilitadora: Dulce SantanaEntrada livreLocal /organização: CDRC

ATL VERÃO e CAMPO DEFÉRIAS 2015 | Inscrições a partirde 18 de maio | Organização:Autarquia de V.V. Ródão

Inscrições em GIP- Gabinete deInserção Profissional de VilaVelha de RódãoØ Entrega de Certificado deQualificações

Formação Vida Ativa -JARDINAGEM175 HORAS – Nível 2Ø Bolsa de FormaçãoØ Sub. de AlmoçoLocal: Vila Velha de RódãoData de Início: 4 de Maio

Formação Modular - COZINHACRIATIVA – PREPARAÇÃOE CONFEÇÃO DEMOLHOS E FUNDOS25 HORASNível 4 (Inscrições –Habilitações: igual ou superior ao9º Ano)Local: Vila Velha de Ródão

Formação Modular - 3ª Ação -APLICADOR DEP R O D U T O SFITOFARMACÊUTICOS –35 HORAS

(Enquadrada no artigo 18º da Lei26/2013, que implica que a partirde Novembro de 2015, éobrigatório todas as pessoas queapliquem produtosfitofarmacêuticos estaremdevidamente certificadas)HOMOLOGADO PELADRAPC-Direção Regional deAgricultura e Pescas do CentroLocal: Vila Velha de RódãoPreço: 95€ (isento de iva)

Em maio naBiblioteca Municipal

Dia 4 | 21H30 - O Clube de Leitura de Autores Clássicos daBMJBM participa na homenagem ao escritor Mia Couto que se realizano âmbito do Festival Literário de Castelo Branco.

Dia 13 | 15H00 - Conversa com a ucraniana Valentina Syssoevano âmbito da exposição didática TESOUROS DA RÚSSIA:OVOS DE PÁSCOA – TRADIÇÃO RUSSA, produzida por alunosda USALBI sob sua orientação. Entrada livre

Dia 17 | Passeio Fotográfico de Primavera, concebido e orientadopelo fotógrafo de natureza Pedro MartinsPrograma: 09h00: Apresentações dos participantes e dos locais dopasseio; 10h00: Realização de percurso no Penedo Gordo14h00- Almoço livre 16h00: Passeio de Barco no rio Tejo18h00: Fotos panorâmicas no Castelo do Rei WambaInscrição: Gratuita, mas obrigatória. As inscrições são feitas por ordemde chegada ao e-mail fotografarideias@gmail.com e devem incluircom nome completo, data de nascimento e contacto telefónico.Limite de Inscrições: 20 participantes. Inclui: Acompanhamento defotógrafo profissional e participação na atividade. Não inclui: Almoço,valor do passeio de barco, seguro de acidentes pessoais e transportedurante a atividade

Dia 30 | 10H00 – Palestra «Lendas, mitos e contos de fadas: umaferramenta para pais e educadores», ministrada pela educadora socialDulce Santana a partir da obra de Bruno Bettelheim «Psicanálise doscontos de fadas». Participe e perceba quão importantes são os contosde fadas no desenvolvimento das crianças.Inscrições, gratuitas, na BMJBM até ao dia 28 de maio.

Dias 14, 21 e 28 | Concurso «Um sentido procura-se»Destinatários: Alunos do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico

Ao longo do mês: Exposição documental e bibliográfica «Liberdadee libertação no 25 de abril».

Acompanhe as atividades em www.facebook.com.com/biblioteca.vvr

DIA 02 de Maio | 15hCinderela VPRealizador: Kenneth BranaghAtores: Lily James, Hayley Atwell, HelenaBonham CarterGénero: Aventura/Drama/FamíliaM6 | Duração (minutos): 112Versão: Dobrado

DIA 8 | 21h30Velocidade Furiosa 7Realizador: James WanAtores: Vin Diesel, Paul Walker, DwayneJohnsonGénero: Ação/CrimeM14Duração (minutos): 138

DIA 15 | 21h30Wild Card - Jogo DuroRealizador: Simon WestAtores: Jason Statham, Michael Angarano,Dominik García-LoridoGénero: Ação/Crime/DramaM14Duração (minutos): 92

DIA 22 | 21h30Selma - A Marcha da LiberdadeRealizador: Ava DuVernayAtores: David Oyelowo, Carmen Ejogo,Tim RothGénero: Drama/HistóricoM12 | Duração (minutos): 128

DIA 29 | 21h30InsurgenteRealizador: Robert SchwentkeAtores: Shailene Woodley, Theo James,Ansel ElgortGénero: Ação/AventuraM12Duração (minutos): 119

CASA DE ARTES E CULTURA DO TEJO

CINEMA - maio

AGENDA - MAIO

ABRIL DE 2015O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

Falta dimensãoaos políticos

Não sou adepto do ataque fácil aospolíticos… por serem políticos! Éaté chamada de nobre a atividade política,

quando exercida como serviço público. Masmuitos vão para a vida pública, não porconvicção nem para servir o próximo… mas poroportunismo.

Também eu, obrigatoriamente, faço por vezes aminha reflexão sobre o que se passa à nossavolta, na aldeia global. É mau de mais paraficarmos quedos, surdos e mudos.

Sou favorável à crítica, que pode ser mordaz,mas responsável. Às vezes somos confrontadoscom “bocas foleiras”, sem conteúdo, que acabampor serem apenas maledicência.

Pela sua falta de dimensão política, na verdadeiraaceção da palavra, hoje apetece-me também dizer“mal” dos políticos em geral, havendonecessariamente muitos que não são o alvo dascríticas que enuncio, mas certamente a maioriados “representantes dos povos” aqui e lá fora.Ah, não me preocupa minimamente se meacharem politicamente incorreto nos dois casosapresentados a seguir, com simplicidade…

Em primeiro lugar, a ida dos restos mortais deEusébio para o Panteão Nacional… Panteão emgrego significava “consagrado a todos osdeuses”, no mundo antigo, hoje pode sertraduzido como reservado a divindadesveneradas pelo povo. Quero dizer que oParlamento aprovou por unanimidade atransladação de Eusébio para o Panteão. Será quetodos, os 230 deputados, em consciência,estavam de acordo? Ou foi para não seremdesmancha-prazeres naquele período de emoçãogeneralizada, porque se tratava de facto dagrande figura que era Eusébio da Silva Ferreira?Será que ninguém se questionou sobre seestariam reservados lugares no Panteão paraoutros notáveis do mesmo nível popular deEusébio, como por exemplo Zeca Afonso,Manuel de Oliveira, Mário Soares, Pinto daCosta ou Ronaldo?

O segundo caso que trago hoje à crónica prende-se com a falta de dimensão política também dequem dirige a União Europeia (UE) e dos eleitospara o Parlamento Europeu pelos diversosEstados membros desde os tempos de JacquesDelors. Então, não querem ver que 17 das 20maiores empresas nacionais têm sede na Holandapara pagarem menos impostos! Que União éesta que prega solidariedade entre os povos quea compõem e permite que um dos seus membrospratique taxas de IRC mais baixas para atrairsedes fictícias de empresas de outros“parceiros”, prejudicando naturalmente paísesda mesma Comunidade com economias maisdébeis? Não devia haver equidade fiscal na UniãoEuropeia, meus senhores? Sim, dirão todos emuníssono, mas não pode ser porque quem decidenão são os políticos dos Estados membros,eleitos ou designados… mas sim a alta finançamundial, os donos disto tudo!

Apostila – Desejava que o FC do Portovencesse a eliminatória dos quartos de final dachampions disputada com o poderoso BayernMunique, porque antes de ser do Sporting souportuguês. O meu registo é para realçar o factode em 11 jogadores que atuaram pelosportugueses… apenas um era lusitano!É o mercado global e liberal que os donos distotudo criaram…

Motu Proprio

por OctávioCatarino

Assembleia Geral da Cooperativa dePequenos e Médios Agricultores da

Freguesia de Fratel

FRATEL

Regresso à tradição na Procissão do Senhor dos Passos

O CANTO DASAVÉ-MARIA/SANTA-MARIA

NAS NOITES DE 6ª. FEIRA DAQUARESMA

- uma tradição ancestral -

Quando, naquela 6ª. feira da Quaresma, o relógio da torre dava as badaladasda meia-noite e eu, embuçado no velho capote que fora do meu saudoso

Pai para me proteger do frio, me dirigia para o adro da igreja, nem de longepoderia imaginar a agradável surpresa que me esperava: para além dos meuscompanheiros e companheiras de muitos anos no canto das Ave-Maria/Santa-Maria, incluindo os indispensáveis trompete e saxofone estava uma boa meia-dúzia de raparigas e rapazes, muito jovens ainda, a aguardar a última badalada,e que se propunham acompanhar-nos a cantar no percurso noctívago pelasruas da nossa amada aldeia.

Na minha provecta idade, as emoções às vezes pregam-nos a partidatornando-se num embaraço e, por isso, aguentei…

Num repente, reparei que, na tarde dessa mesma Sexta-feira Santaacompanhei de perto aqueles jovens na procissão do Senhor dos Passos…porque elas e eles tocam na Banda!

Conheço-os a todos, assim como aos seus pais e conheci os avós deles.Num repente, dei comigo a cogitar: que idade teria eu quando me iniciei emmais esta tradição que se tem perpetuado, sabe-se lá desde quando? Uma coisaeu sei: nessa altura não havia nenhum homem da idade que tenho agora, assimcomo não havia nenhuma rapariga, pois a cerimónia era só para solteiros e sópara rapazes.

Em conclusão: a tradição já não é o que era. Mas sou de opinião que astradições devem acompanhar a evolução das sociedades e manter-se enquantocontribuírem para ajudar a tornar as pessoas mais felizes. Ora o que eu vi alinessa noite foram três/quatro gerações de gente alegre e divertida!

Mais uma vez, a exemplo do que tem acontecido nos anos transatos, acooperativa dos pequenos e médios agricultores da nossa freguesia

reuniu em Assembleia Geral no ultimo domingo de Março.A assembleia que teve lugar no salão da Sociedade Filarmónica de Educação

e Beneficência de Fratel contou com uma participação de mais de 30cooperantes.No início e antes de se entrar na ordem do dia, o presidente da assembleialembrou o óbito do vogal do conselho fiscal, nosso conterrâneo, SenhorJoaquim Dias Caratão, tendo em sua homenagem sido respeitado um minutode silêncio.

Ponto principal da ordem de trabalhos era o da apreciação discussão eapreciação do relatório de contas do exercício do ano de 2014. O ConselhoFiscal deu um parecer favorável à aceitação das contas e os cooperantespresentes aprovaram por unanimidade os relatórios colocados à votação.

Procedeu-se ainda à eleição por escrutínio secreto da única lista concorrenteaos corpos gerentes da cooperativa que foi eleita por unanimidade.

De louvar a elevada participação, sobretudo se considerarmos que háhora em que se realizava a assembleia atuava no recinto da feira a Banda deFratel. Acredito que, não fosse isso, talvez que o número de participantesfosse ainda muito maior.

Como fratelense, admirador e observador atento do trabalho desenvolvidopela Cooperativa, não posso deixar de manifestar o meu agradecimento atodos os participantes de uma forma geral mas muito especialmente aquelesque agora iniciam ourecomeçam as suasatividades nos órgãossociais da cooperativa,sem que no entantoesqueça aqueles queterminaram funções.Bem hajam a todos peloque fazem e fizeram pelanossa terra.

José Eduardo

D epois de alguns anos em que foitransportado numa carrinha naprocissão de sexta feira santa, este ano,

graças à voluntariedade de um grupo de fratelenses,o Senhor dos Passos voltou a ser transportado aosombros. Gostei e, acho que gostou toda a gente danossa terra.

Foi a impressão com que se ficou ao ouvir-se ever-se a forma como foram saudados com umagrande salva de palmas os conterrâneos quetransportaram aos ombros pelas ruas de Fratel oSenhor dos Passos.

Não exagero se disser que a procissão serealizou com muito mais devoção e respeito do quenos anos anteriores.

Oxalá que este regresso à tradição seja paraficar. Confesso que, mesmo quando vivia fora dePortugal, sempre gostei de vir à nossa terra poraltura da Páscoa e de participar nas cerimóniasreligiosas. Fiquei no entanto algo desgostoso, assimcomo o ficaram muitos nossos conterrâneosquando, nos últimos anos vimos o Senhor dosPassos ser transportado numa viatura em vez de,como tinha sido até então, aos ombros. Quero por

isso deixar aqui os agradecimentos da populaçãode Fratel, aos nossos conterrâneos que de uma formaespontânea se ofereceram para que fosse possívelo regresso à tradição.

Mas, não exagero se disser que o melhoragradecimento foi dado por todos os participantesna procissão, pela forma digna e de respeito comque o fizeram.

É caso para se dizer que estão de parabéns oFratel e a sua comunidade.

José Eduardo