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antibioticos mais usados na medicina

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  • 7/21/2019 Antibiticos Completo

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    Universidade Anhembi MorumbiESCOLA DE MEDICINAAluno: Nilton AssisAgresso e DefesaMdulo Antibiticos

    ANTIMICROBIANOSPRINCPIOS GERIASAspectos a serem considerados Estado clnico do paciente Agente infeccioso Propriedades do antimicrobianoAntes mesmo de pensar em prescrever o antibitico, devemos est cientes de trs

    elementos fundamentais: ESTADO CLNICO DO PACIENTE, O AGENTE INFECCIOSO EFINALMENTE AS CARACTERSTICAS DESSE ANTIBITICO.

    Estado clnico do paciente Integridade dos mecanismos de defesa Condies eletrolticas, metablicas e nutricionais Condies patolgicas Histria de hipersensibilidadeEm relao ao estado clnico, ele tem a ver com a gravidade e a estrutura imunolgica , a

    integridade dos mecanismos de defesa.Os antibiticos podem ser classificados em duas famlias: BACTERICIDAS(ele mata a

    bactria) e o segundo grupo de frmacos so os BACTERIOSTTICOS(inibe o crescimentobacteriano).

    As condies eletrolticas, metablicas e nutricionais so muito importantes. O indivduodesnutrido no lida adequadamente a infeco, porque falta protena que importante paraestruturao e reparao de tecidos acometidos pela doena; outro tpico a via deadministrao da medicao que torna-se invivel pela ausncia de protenas plasmticas, ouseja, a droga vai ta l, mas no vai ter transporte para lev-la. O metabolismo diz respeito aofgado, por isso saber ou no, se o fgado est em bom funcionamento muito importante,assim como o rim, que administra a excreo, maior parte das vezes a substncia inativanecessita de outra via de eliminao, que a via urinria, por isso importante saber suaintegridade; vlido lembrar que as vias biliares tambm so vias de eliminao, s que menor. Pelas vias eletrolticas: Na, K, Mg, Ca, esses quatro ons tem uma participaoessencial, o aumento ou diminuio da concentrao, podem repercutir clinicamente, por isso

    importante saber a concentrao na corrente sangunea, visto que, alguns frmacospossuem Na em sua composio, ento, por exemplo, em pacientes que chegam desidratadoao PS, no deve ser administrado frmacos com composies altas desses ons, que por umacaso j estava alto, ou seja, o paciente hipernatrmico ficar pior ainda. Por isso deveremossaber como esto os eletrlitos dos pacientes antes de prescrever um antibitico.

    Condies patolgicas outras como diabetes melitus, DPOC, neoplasias... Ento, essaspatologias se eu no souber que ela existe, no vou saber trat-las, uma vez que, um pacienteque tenha PNEUMONIA e DIABETES, tratando apenas a Pneumonia ele no ir melhor porqueno estaremos tratando a Diabetes; e importante saber, se descoberto, o medicamento queo paciente est usando para a Diabetes.

    As reaes alrgicas ou de HIPERSENSIBILIDADE transitam pela seguinte linha: Se o

    paciente disse que alrgico, mesmo que ele tente te enganar... Primeiro detalhe: Antes de

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    prescrever qualquer frmaco, deve-se perguntar se existiu alguma reao alrgica aps o usode algum medicamento, se ele no lembrar ilustre o ajudando, porque necessrio saber.Agente Infeccioso Stio de infeco. Modo de aquisio da infeco.

    Antes de iniciar a terapia antimicrobiana, tentar isolar o agente responsvel pelainfeco e se possvel realizar o antibiograma.O primeiro passo para saber quem o agente infeccioso saber o stio da infeco. O

    paciente relatar o que ta acontecendo e o que ele ta sentindo, ento esses sinais e sintomasapontaro para o rgo comprometido e importante saber isso porque 80% das vezes asinfeces vem da nossa prpria microbiota. Ento, sabendo a topografia da infeco indica que possvel identificar a bactria que estar provocando a infeco, assim tambm, como possvel saber o modo de aquisio da infeco; por exemplo, uma infeco que contradacomunitariamente ou na via hospitalar. importante colher o material para cultura, para fazerum tratamento adequado para o paciente, desde que no seja invasivo e o paciente no estejacom Pneumonia ou Amigdalite.

    Antimicrobiano a ser prescrito Mecanismo de ao Espectro de atividade Propriedades farmacocinticas (Absoro, distribuio, metabolismo e excreo) Dose, intervalo e via de administrao Interao medicamentosa Efeitos colaterais Via de eliminao e/ou metabolismo. PreoO Mecanismo de ao o seguinte: Como ela age no microrganismo, inibindo o

    crescimento, matando a bactria, se ligando ao receptor na parede.O Espectro da Atividade importante saber, que tipo de bactria o antibitico pega, se ele

    tem atividade sobre G +, G - e etc.Deveremos saber tambm detalhes referentes a propriedades farmacocinticas como por

    exemplo, se ele dado VO, ele absorvido completamente ou apenas a metade; se ele sedistribui em todos os rgos, indo aos stios; elas so metabolizados a que nvel, pelo fgado ououtros... Eles so metabolizados ou eliminados inteiramente pelo rim... Essa eliminao porfiltrao glomerular comum ou ela precisa ser secretada?

    importante conhecer a dose desse antibiticoDeveremos saber tambm se ele pode ser administrado por aquela via escolhida.Devemos saber sobre a interao medicamentosa, misturando determinado antibitico

    com outro, vou terminar diminuindo a ao do primeiro ou vice-versa.Devemos saber os efeitos colaterais e quais eles so, pq na prtica, quando o paciente

    comea a passar mal com a medicao dada, automaticamente ele para de tomar a medicaoe se o mdico no explicar o motivo que acaso isso venha acontecer, ele vai parar com razo,pq ele tem medo de passar mal, pelo fato de seus sintomas aumentarem, visto que ele tenhapassado mal com o antibitico. Se ele for alertado de um possvel acontecimento a cerca disso,o paciente estar ciente disso e prosseguir com o medicamento.

    O ESPECTRO DE ATIVIDADE E DE AO DO ANTIBITICO ELE DEVE SER CONHECIDO; ADOSE, O INTERVALO E A VIA DE ADMINISTRAO DE EXTREMA IMPORTNCIA TAMBM; DE EXTREMA IMPORTNCIA SABER OS EFEITOS COLATERAIS. POR ISSO ESSES TRSELEMENTOS SO DE EXTREMA IMPORTNCIA E SERO COBRADOS EXAUSTIVAMENTE EMPROVAS, PORTANDO SE VOC ERRAR ISSO, CONSIDERE-SE, UM ANENCFALO.

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    Antimicrobiano a ser prescrito Concentrao srica mxima Concentrao srica mnima Meia-vida -> Intervalo das doses Ligao protica

    Concentrao inibitria mnima Concentrao bactericida mnima

    GRUPOS DE ANTIMICROBIANOS

    - Beta-lactmicos - Macroldeos- Glicopeptdeos - Estreptograminas- Lincosaminas - Oxazolidinonas- Aminoglicosdeos - Quinolonas- Rifampicinas - Cloranfenicol- Polimixinas - Sulfas

    - Tetraciclinas e glicilciclinas - Ketoldeos

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    ANTIMICROBIANOS BETA-LACTMAICOSPENICILINAS, CEFALOSPORINAS E CARBAPENENS SO EXTREMAMENTE IMPORTANTES.

    Beta-Lactmicos - ORIGEM PENICILINAS - Penicillium chrysogenum

    CEFALOSPORINAS - Cephalosporium acremonium CEFAMICINAS- Streptomycesspp. CARBAPENENS - Streptomyces cattleya MONOBACTANS - Chromobacterium, Acetobacter, Agrobacterium, FlexibacterDevido ao alto ndice de resistncia as CEFAMICINAS e os MONOBACTANS foram

    esquecidos. Cada um desses grupos de frmacos tiveram sua origem na natureza, nenhumdeles so sintticos totalmente.

    Cada beta-lactmico teve sua origem na natureza, no sendo sinttico.O rompimento do anel beta-lactmico em qualquer ponto resulta na perda total da ao

    antibitica da droga.Estes antibiticos contm uma funo acilamina (NHCO-R) na posio 6 do cido

    penicilmico, onde o radical R pode ser varivel originando as diferentes penicilinas, comdistintas propriedades fsico-qumicas, farmacodinmicas, atividade antimicrobiana eresistncia inativao enzimtica.

    Gram + produzem PENICINILASES e Gram - produzem BETALACTAMASES. AsBetalacamases so mais potentes que as Penicinilases.

    Penicilinas 1942 - Penicilina natural ou penicilina G ou benzilpenicilina 1959 - Isolamento do cido 6-aminopenicilnico

    Penicilinas semi-sintticas

    Estrutura bsica: Anel beta-lactmico + anel tiazolidina + cadeia lateralSo as drogas mais antigas, sendo descobertas na dcada de 20, porm, comearam a ser

    usadas na dcada de 40 e posteriormente a descoberta da penicilina natural, comeou a setrabalhar com as chamadas penicilinas SEMI-SINTTICAS.

    A caracterstica desse grupo a presena do Anel beta-lactmico.Todas as penicilinas so derivadas do cido 6-acilaminopenicilmico e, at recentemente,

    eram consideradas como os nicos derivados do cido Penicilnico com atividade bacterianasignificativa.

    Amidinopenicilinas no so considerados penicilinas visto apresentarem estrutura qumicadiferente.

    Tanto as acilaminopenicilinas (Penicilinas) como os anlogos das Penicilinas pertencem ao

    grupo qumico das substncias conhecidas com o nome PENAM ou PENAMA.Foi a partir do descobrimento do seu ncleo central que foi conseguido uma srie de

    derivados que constituem as Penicilinas semi-sintticas, de ampla utilizao na atualidade.

    PenicilinasCLASSIFICAO1. Penicilinas naturais Penicilina G (procana), Penicilina G Na+/K+(cristalina) ,

    Penicilina G (benzatina) , Penicilina V.2. Aminopenicilinas Ampicilina e Amoxicilina3. Penicilinas resistentes penicilinase Meticilina

    OxacilinaCloxacilina

    4. Carboxipenicilinas Ticarcilina e Carbenicilina5. Ureidopenicilinas Piperacilina

    isoxazolinas

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    So classificadas em 5 grupos diferentes.A Penicilina V da classe das Penicilinas Naturais no so mais utilizadas, elas no possuem

    um papel muito importante, atualmente.Penicilase uma enzima que as bactrias usam para destruir o Anel beta-lactmico.Posteriormente, era sabido que as penicilinas tinham uma ao boa em bactrias Gram +,

    s que eles queriam fazer alguma modificao para ampliar o espectro para tambm pegarGram -, ento, eles acrescentaram ao anel betalactmico o anel carboxlico. Com isso elesviram que melhoraram a ao sobre Grame foram criadas mais duas drogas, que na poca,eram utilizadas para tratar infeco por Gram -.

    Anos depois, foi criado outro grupo, porque entre 1ano e meio e 2 anos, as Gramcriaramuma rpida resistncia e para solucionar isso, deram um anel Ureico. Mudaram a molcula ecom isso a sobrevida da Piperacilina durou uns 3 anos. Mas aconteceu a mesma coisa, asbactrias criaram resistncia.

    Durante anos, as drogas da CARBOXIPENICILINA e da UREIDOPENICILINA entraram emdesuso e na dcada de 90, elas comearam a trabalhar com elas de novo, mas dessa vez,criaram uma outra substncia chamada INIBIDOR DE BETA-LACTMICO. Elas tornaram-se

    resistentes porque a enzima produzida no era mais a Penicilinase, mas sim, a betalactamase.E os inibidores de betalactamase, se ligavam na enzima produzida pela bactria inativando aenzima, inviabilizando a ao das bactrias portadoras dessa enzima, assegurando a ao dasclasses Carboxipenicilinas e Ureidopenicilinas. Desses inibidores das beta-lactamase soconhecidos 3, a primeira delas o cido Clavulnico que vem junto com a Amoxicilina; almdele, existe tambm um Sulbactam e o Tazobactam.

    O Espectro de Ao da Penicilina G: G+, Espiroquetas, Cocos G+, Actinomicetos. APenicilina G tem elevada potncia antimicrobiana (isto , age em baixas concentraes). Sedistribui facilmente pela maioria dos tecidos e lquidos orgnicos. Tem uma boa passagem pelaBHE, porem, rapidamente retirada do Lquor por mecanismo ativo de transporte damembrana menngea. A eliminao da Penicilina G feita principalmente por via renal. Paraportadores de insuficincia renal discreta ou moderada, a Penicilina G no sofre acmuloporque metabolizada em maior quantidade e eliminada em maior proporo pela bile,desde que no haja doena HEPATOBILIAR.

    Penicinilase o nome dado a enzima que degrada o anel beta-lactmico.A agregao do anel-betalctmico a um anel carboxlico, confere uma melhor ao sobre

    G- e foram criadas mais 2 drogas, que na poca, eram utilizadas para tratar infeco por G-; sque, com pouco tempo criaram resistncia e para solucionar isso eles acrescentaram um anelurico, mudando a molcula e com isso a sobrevida da Piperacilina durou uns 3 anos, masaconteceu a mesma coisa e as bactrias criaram resistncia.

    Penicilina G Cristalina (aquosa) Instvel em pH cido - EV

    Meia vida curta - intervalos 4-6 h Eliminao renal Boa penetrao na maior parte dos tecidos orgnicos e atravessa 30% a BHE, com a

    meninge inflamada. a nica Penicilina G que atravessa a BHE. Indicaces:

    Meningites por meningococo ou pneumococo Endocardite bacteriana por Streptococcus viridansou enterococos Infeces puerperais (Clostridiumspp.) ou neonatais por Streptococcus

    agalactiae (anaerbio Gram +) Infeces pulmonares por anaerbios (abscesso pulmonar e empiema

    pleural)

    Leptospirose (Leptospiras), sfilis terciria ( Treponema pallidum),actinomicose (Actinomyces)

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    Tambm chamada de Penicilina G Sdica ou Penicilina G Potssica, por ser associada amolcula de Na ou K. Tambm chamada de Penicilina G natural.

    Suas caractersticas so as seguintes:So drogas que no podem ser administradas VO, visto que, o pH cido estomacal inativa a

    molcula, por isso so instveis em pH cido, por isso s pode ser administrada pela via EV.

    Sua meia-vida curta, durando no mximo meia-hora. A meia-vida o valor relacionado adroga, que serve para calcular o intervalo das doses; ento, a indstria farmacutica manda ointervalo das doses, a partir da meia-vida da droga; de 3x a 4x o valor dessa meia-vida, ointervalo administrado das drogas; por exemplo, se a droga tiver 1h de meia-vida,provavelmente, ser administrada, no mximo, a cada 4h; portanto, o valor do intervalo deadministrao da droga, conhecido a partir da meia-vida da droga. Para saber a meia-vida dadroga, basta administra-la pela via EV ou VO, a depender da forma farmacutica eimediatamente aps a administrao o sangue deve ser colhido e ver a quantidade na correntesangunea deste indivduo, depois a cada hora, ser colhido para ver em quanto tempo vaireduzir essa dose em metade.

    As penicilinas possuem uma boa penetrao na maior parte dos tecidos, fgado, pulmo,

    orofaringe... Ele tem dificuldade no SNC, apenas, cerca de 30%, com a meninge inflamada, ouseja, na meningite, ele atravessa a barreira HE; esse um conhecimento que precisamos ter,no caso de tratar uma meningite.

    Por conta dessas caractersticas so dadas algumas indicaes evidenciadas no slide.A PENICILINA CRISTALINA TEM ATIVIDADE ANTI-ANAERBIA SOMENTE EM DOSES

    MAIORES OU IGUAIS A 24 MILHES DE UNIDADES/DIA; menos que isso S TEM EFEITOSOBRE GRAM POSITIVAS.

    Leptospiras e Treponema Pallidum so espiroquetas e a Actinomyces uma bactriafilamentosa.

    rapidamente eliminada do organismo,(cerca de 4h, o que levou a busca de processos ousais que permitissem a sua ao mais prolongada. O uso de leo, cera, sais de alumnio forammtodos empregados para ocasionar sua absoro mais lenta e, consequentemente,prolongando o tempo de ao.

    A Penicilina G Cristalina, ento, pega, Gram +, Anaerbios desde que a dose sejarespeitada, Leptospira, Treponema Pallidum e Actinomyces.

    Penicilina G Procana Soluo equimolar de penicilina G e procana Uso IM Eliminao Renal No atravessa BHE Pico srico em 4 horas

    Reduo lenta dos nveis sricos 12/12 h (Isso pelo fato de sua meia-vida, ser emtorno de 3h).

    Indicaes: Pneumonias adquiridas na comunidade Infeces de pele e tecido celular subcutneo como impetigo, erisipela e

    celulite Gonorria

    uma soluo tambm muito lbil ao pH cido. de uso exclusivamente IM. A procana um pr-anestsico e deve est misturado para

    minimizar a dor, quando administrada via IM.O pico srico acontece em torno de 4h aps a administrao e a meia-vida em torno de

    3h, por isso pode ser administrada em intervalos de at 12h.Ela indicada em vrias situaes, como as assinaladas no slide.

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    resultante da associao entre Procana e Penicilina, sendo a Procana inicialmente usadapara diminuir a dor provocada pela injeo IM da Penicilina.

    Penicilina G Benzatina a combinao de uma base de amnio com penicilina G

    Uso IM Nveis sricos muito baixos aps injeo, mas mantidos por perodos de 3 a 4semanas

    Indicaes: Faringoamigdalite estreptoccica Sfilis primria, secundria e latente Profilaxia da febre reumtica

    Tambm uma pr-droga de um anestsico e por ser administrada por via IM associadaa outra droga. Ento associada uma molcula de penicilina com uma molcula de anestsicoassegurando a minimizao da dor ao ser administrada. Nesse caso, o anestsico associado aBenzatina.

    invivel ser administrada por VO, visto que o cido acaba com a molcula.Sua meia vida de quase 36h, ou seja, sua administrao 1 vez a cada semana, 1 vez acada 3 dias.

    Ela pode ser administrada como preveno da FEBRE REUMTICA, porque ela conseguemanter a concentrao srica por at 1 ms.

    Aminopenicilinas - AMPICILINA absoro por via oral. Essa absoro irregular, alm de sofrer interferncia dos

    alimentos. A administrao EV proporciona nveis liqricos adequados para tratamento de

    meningite. Indicaes:

    Endocardite por E. faecalis Meningite bacteriana comunitria Shigeloses (Infeces por Shigela)

    Nomes comerciais: Ampicilina, Ampicil, Binotal, AmplacilinaFoi a 1 aminopenicilina capaz de reagir contra os bacilos G- e a partir de sua molcula

    desenvolveram-se vrios derivados com propriedades antimicrobianas semelhantes.Ela tinha um probleminha, sua absoro por VO no era boa, ento a quantidade de droga

    administrada era maior com intervalos menores. O intervalo da AMPICILINA por exemplo de6h/6h, depois da formulao VO, foi criada uma formulao EV; ela pode penetrar a BHEquando administrada em via EV, podendo ser usada em algumas infeces no SNC,principalmente por Meningites por bactrias Gram +.

    a melhor droga para tratar Enterococcus.Distribui-se bem pelos tecidos e lquidos orgnicos.Sua eliminao feita pela via urinria e biliar, a urinria sendo a principal.Possuem estabilidade em meio cido e ter efeito sobre germe G+ e G-. No entanto

    inativada pela ao da penicinilase estafiloccica e de betalactamases produzidas por cepasresistentes de germes G-.

    As indicaes foram assinaladas no Slide.

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    Aminopenicilinas - AMOXICILINA absoro oral (85% da droga administrada) Sua eliminao feita pela via Urinria. Se distribuem bem por tecidos e lquidos orgnicos, no atravessando BHE. Indicaes:

    Otite mdia aguda, sinusite bacteriana, e exacerbaes bacterianas dasbronquites Infeces por Salmonella typhi (incluindo portadores)a depender do lugar,

    no Brasil porque os casos de Febre tifide so reduzidos, mas em outroslugares no d, porque a bactria resistente, devido a alta incidncia local.

    Nomes comerciais:Amoxil,Amoxicilina,Hiconcil, NovocilinComo eles perceberam que a molcula da AMPICILINA no era bem absorvvel, cerca de 1

    ano e meio depois eles criaram a AMOXICILINA. Ela se absorve bem melhor que a Ampicilina,85% da droga administrada VO, absorvida na corrente sangunea. Ento, quando voc quertratar uma infeco por Gram + que responde bem a Penicilina, prefira Amoxicilina porque elaabsorve melhor que a Ampicilina. No Brasil o tratamento com a Amoxicilina ainda respondeas

    infeces por Salmonela. substituta para a Ampicilina, guardando as mesmas propriedades antimicrobianas destemedicamento, Mostram estabilidade em meio cido, so inativadas pela PENICINILASE eapresentam atividade sobre G+ e algumas G-.

    Penicilinas resistentes penicilinaseOXACILINA nveis de ligao protica,meia- vida - 4/4 h baixa penetrao no LCR (Lquido Cefalo-raquidiano), globo ocular e prstata Indicaes:

    Infeces graves por S. aureuscomunitrias: septicemias, endocardites,pneumonias, abscessos e celulites

    Tem menor ao sobre os estreptococos que as benzilpenicilinas uma droga que no existe na forma de absoro oral, portanto deve ser administrada

    sempre por via parenteral, EV. No se indica pela via IM, por conta da dor.Sua meia-vida curta, em torno de 1h/1h e meia no mximo, por isso sua administrao

    no deve passar de 4/4h.A Oxacilina e seus derivados so ativas contra cocos e bacilos G+, Aerbios e Anaerbios,

    com exceo dos Enterococcus.Apresentam ampla distribuio pelos tecidos e lquidos orgnicos. metabolizada em maior grau que seus derivados. Em pacientes com insuficincia renal a

    metabolizao heptica maior e tambm aumenta a excreo biliar destes antibiticos.Penetra mais ou menos no SNC, em torno de 15%/20% da droga ultrapassa a Barreira HE,

    quando a meninge est inflamada, caso a meninge esteja sadia, passa menos de 5%. Eleconcentra bem no GLOBO OCULAR e na PRSTATA, isso interessante para tratar prostatritescrnicas, mas a informao mais importante que deve ser lembrada da OXACILINA : ADROGA DE ESCOLHA PARA O TRATAMENTO DAS INFECES POR STAPHYLOCOCCUS AUREUSDOMICILIARES, o hospitalar no responde mais a esse.

    PENICILINAS - Reaes adversas1. Reaes irritativas locais: Dor local, equimoses, flebites ou tromboflebites2. Alteraes gastrintestinais: Estomatite, nuseas, vmitos, diarria e flatulncia3. Reaes de hipersensibilidade - Exantemas, edema angioneurtico, doena do

    soro e anafilaxia4. Alteraes hepticas: Elevaes das transaminases

    Quando administrada por via IM ou EV pode haver a reaes irritativa local: Podendoocasionar dor local, equimoses ou mesmo um abcesso no local, provocando por um

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    procedimento feito de maneira inadequada; quando administrada via EV, pode causarinflamao nas veias, por isso as vezes, antes de ser plicado, tem de ser diludo em soroglicosado ou fisiolgico para minimizar esse efeito irritativo a nvel da veia, podendo formartrombos no local da inflamao da droga, por isso dever ser bem diluda, antes de seradministrada.

    Quando so administradas VO, as inflamaes devero ser a nvel GI por conta de umairritao na mucosa estomacal, podendo ter estomatite, nuseas, vmitos, diarria eflatulncia, tudo isso pelo seguinte... Como tem uma afinidade maior por G+, e normalmentenas doses orais voc no alcana o limiar adequado para matar os anaerbios, essesanaerbios comeam a proliferar no intestino.

    Ele pode tambm pode alterar a funo heptica, mas muito RARO.O ELEMENTO MAIS IMPORTANTE SO AS ALERGIAS OU REAES DE HIPERSENSIBILIDADE.

    Essas alergias podem ser por coisas mnimas, mas pode causar problemas graves como umedema angioneurtico ou mesmo um choque anafiltico, na verdade isso vai depender dascaractersticas da pessoa, para o contedo da droga; existem pessoas que no possui alergianenhuma, existem outras que so sensveis e vo ter alergias graves com o uso da Penicilina.

    Por isso a necessidade de sempre perguntar se a pessoa alrgica ou no. Essa reaoalrgica, independente de sua intensidade, pode acontecer na primeira vez que voc fez o usoda droga, ou at, 100x depois que voc fez o uso, ou seja, isso pode acontecer a QUALQUERMOMENTO. E por isso a importncia de sempre perguntar e escrever no pronturio.

    5. Alteraes hematolgicas: Anemia, hemlise, trombocitopenia, eosinofilia, leucopeniae/ou granulocitopenia. Sangramento por alterao da agregao plaquetria (carbenicilina,ticarcilina)

    6. Neurotoxicidade: Convulses, alucinaes, irritabilidade neuromuscular e letargia7. Alteraes renais: Nefrite intersticial e cistite hemorrgica (raras).Entre as alteraes hematolgicas a Anemia e a Leucopenia so os elementos que

    acontecem com bastante frequencia. E esses elementos vo acontecendo principalmentequando voc usa essas drogas por perodos maiores a 3 semanas. Alis, todo indivduo, quetiver tomando beta-lactmico a mais de 3 semanas, ter algum grau de Anemia ou algum graude Leucopenia, inevitavelmente. Todos os beta-lactmicos causam diminuio do nmero dehemcias e leuccitos, quando usados a mais de 3 semanas.

    Existem, tambm, relatos de Neurotoxicidade relacionados a penicilina.Podero acontecer alteraes renais.

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    ANTIMICROBIANOS CEFALOSPORINASCEFALOSPORINAS Cephalosporium acremonium- Cefalosporina C Isolamento do ncleo ativo

    cido 7- aminocefalospornico

    Cefalosporinas semi-sintticasSo derivadas de um fungo chamado Cephalosporium acremonium. A partir da

    Cefalosporina C, foi investigada sua composio qumica, e descobriram que ele era compostopelo anel cido 7- aminocefalospornico.Ento a partir dessa frmula, todas as cefalosporinasconhecidas foram criadas.

    De acordo com o espectro de ao so classificadas em geraes

    CEFALOSPORINA Espectro de Ao Administrao Atravessa BHE?

    1 Gerao G+ VO e EV No2 Gerao G+ e G- VO e EV No3 Gerao G- VO e EV Sim4 Gerao G- hospitalar e G+ EV No

    Estudos mostram que j existem Cefalosporinas de 5 gerao.Essa sequncia de geraes das Cefalosporinas, pra gravar na cabea, necessrio lembrar

    do seguinte: Cefalosporinas de 1 gerao pegam G+, Cefalosporinas de 2 gerao pegam G+e G-, Cefalosporinas de 3 gerao pegam G-, Cefalosporinas de 4 gerao pegam G-hospitalares e G+. O grande advento da Cefalosporinas de 5 gerao, que elas pegaro G+ eG- domiciliares e hospitalares.

    CEFALOSPORINAS de 1aGERAO (1964)

    Atividade contra cocos Gram-positivos: S. aureuse S. epidermidis, Streptococcuspneumoniae, Streptococcus viridans e estreptococos do grupo A, B, C, G.

    Ativas contraE. coli, P. mirabilise Klebsiella pneumoniae (todas essas so G-) No so ativas contra bactrias anaerbias, enterococos e outros estreptococos do

    grupo D Via de Administrao da Cefalotina EV.Elas servem apenas para G+, mas testando essa Cefalosporina de 1 in vitro ela pode

    apresentar essa ao sobre G-, s que jamais isso seria utilizado na prtica visto que in vitro muito diferente de in vivo. Portanto, baseado nessa informao, na prtica clnica, essa droganunca poder ser utilizada, porque as chances de falha muito grande.

    No tem nenhuma atividade sobre Anaerbias, nem enterococosEntre as Cefalosporinas de 1 gerao, por VO, ns temos a Cefalexina; e entre as

    Cefalosporinas de 1 gerao por via EV, ns temos a Cefalotina.

    CEFALOSPORINAS de 1aGERAOPrincipais indicaes teraputicas Infeces de pele e tecido celular subcutneo Faringite estreptoccica Pneumonia de origem comunitria (S. pneumoniae) Na profilaxia das infeces de ferida cirrgica (Exemplos: cirurgia cardaca, cirurgia

    com colocao de prteses)Pode usada em preveno de infeces em cirurgias ou ps- operatrio, porque temos G+

    em nossa pele, em abundncia. Pelo fato de que tem que cortar a pele para chegar ao local.Usadas em preveno de Infeco Cirrgica.

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    CEFTRIAXONA

    Meia-vida 12 h

    Alta ligao protica

    EV ou IM

    Eliminao renal (60%) e biliar(o restante)

    No precisa corrigir a dose na IR

    CEFALOSPORINAS de 2aGERAO Mais ativas contra Gram-negativos: N. gonorrhoeaee H. influenzae Boa concentrao biliar Indicaes: otite mdia aguda, sinusite aguda e exacerbao aguda da bronquite

    crnica e inclusive na Pneumonia.

    Cefaclor, cefoxitina, cefuroxima e cefprozil (exemplos de Cefalosporinas de 2)Possui uma caracterstica muito importante, como uma boa parte eliminada pela bile, elapossui uma boa concentrao na via biliar. Por isso indicada para tratamento em infecesda via biliar, ento sabendo que ele eliminado por l, podemos aproveitar essa caractersticadesse local.

    Se distribuem muito bem na maioria dos rgos, por isso utilizada nas indicaesassinaladas no slide. S que no atravessa BHE.

    A Cefoxitina usada apenas em profilaxia cirrgica. Ela a nica Cefalosporina de 2gerao que tem ao sobre G+, G- e Anaerbios. Porem um grande indutor de resistncia,contra ele e as outras cefalosporinas.

    CEFALOSPORINAS de 3

    a

    GERAO > atividade contra bactrias Gram-negativas < atividade contra Gram-positivos Adequada penetrao no sistema nervoso central. So as nicas Cefalosporinas que

    atravessam BHE. So inativas contra enterococos, Bacteroidesspp., Mycoplasmaspp., Chlamydiaspp.

    e Listeria monocytogenes. Ceftriaxona e cefotaxima, Ceftazidima e a Cefoperazona.A atividade sobre G- domiciliares boa.Um detalhe importante que elas so as drogas, as que melhor penetram o SNC.No pegam Anaerbios, alis, essa regra estendida para qualquer Cefalosporina:

    NENHUMA. Tambm no tem efeito sobre bactria Atpica.Alm da Ceftriaxona e cefotaxima, existe a Ceftazidima e a Cefoperazona. A diferena

    entre essas duplas so: A primeira dupla serve para G-, a segunda dupla tambm serve paraGram-, mas sua melhor ao contra Pseudomonas aeruginosa, por isso so chamadas deCefalosporinas anti-pseudomonas. CEFTAZIDIMA E CEFOPERAZONA SO CONHECIDAS COMOCEFALOSPORINAS ANTI-PSEUDOMONAS.

    Nenhuma CEFALOSPORINA pega anaerbios e bactrias atpicas.

    A Ceftriaxona tem uma eliminao renal, cerca de 60% e o restante eliminado pela viabiliar, enquanto a Cefotaxima possui uma eliminao renal de quase 80%/90%. Pelo fato de aCeftriaxona ser eliminada, tanto pela via biliar, como pela via renal, no necessrio havercorreo quando a droga administrada para pacientes com insuficincia renal.

    A Meia-vida da primeira maior que a meia-vida da segunda, podendo ser administrada acada 24h, 1x ao dia. J a segunda, como possui uma meia-vida mais curta, pode seradministrada a cada 6h ou a cada 8h.

    Como existe uma eliminao renal, quando o paciente apresenta sinais de insuficinciarenal, a dose dever ser corrigida.

    CEFOTAXIMA EV 8/8 ou de 6/6 h Eliminao renal:

    correo da dose na IR

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    ANTIMICROBIANOS CARBAPENENS Streptomyces cattleya deu origem tienamicina Tienamicina Instvel

    Inativada pela diidropeptidase renal I

    Associao com a cilastatina

    Imipenem/cilastatina Meropenem - Introduo de um radical 1-metil

    IMIPENEMUma importante atividade da Cilastatina, que o Imipenem pode se manter estvel sem

    perder suas caractersticas Farmacocinticas durante vrias horas e dias, meses e anos, porisso ela pode ser estocada na farmcia por um longo tempo. Quando misturada com sorofisiolgico, a molcula desnaturada, perdendo seu efeito.

    Essa Cilastatina, quando o indivduo tem funo renal alterada, ela se acumula na corrente

    sangunea e quando ela se acumula, sua situao no SNC ela pode desencadear crisesconvulsivas, ento, toda vez que voc souber que seu paciente teve diagnstico de epilepsia, jteve convulses ps-trauma ou qualquer evento anterior, preferencialmente voc no utiliza oImipenem, por conta da cilastatina.

    Eles foram criados pelo seguinte motivo: Algumas bactrias comearam a produzir umaenzima chamada de beta-lactamase de espectro estendido, ou seja, uma beta-lactamase dealto espectro, e essa beta-lactamase inibia a ao das Cefalosporinas de 4 gerao.Novamente, tnhamos bactrias resistentes as Cefalosporinas de 4 gerao, ento, paraganhar uma alternativa, a indstria farmacutica comeou a trabalhar em cima de outrasmolculas e sobre as molculas dos Carbapenens e como eles no so inibidos pelas beta-lactamases, elas podiam ser administrada com facilidade e resolvendo inclusive as infeces. E

    depois do Imipenen, foi lanado o Meropenen, uma outra substncia que no possuicilastatina, portanto, no possui nenhum daqueles perigos. Foram lanados mais outros 2,totalizando 4 carbapenens.

    O Imipenen, atualmente, obtido por sntese qumica industrial, a partir de processos nobeta-lactmicos e derivado da Tienamicina.

    A presena de anel carbapenema d a essas substnicas a propriedade de agir comelevada potncia contra microrganismos G+ e G-.

    O Imipenen apresenta as mesmas propriedades antimicrobianas da Tienamicina,exercendo ao sobre os germes sensveis.

    A ao destas drogas inibe a sntese da parede celular dos germes em crescimento,provocando sua lise osmtica.

    O Imipenem atravessa os envoltrios celulares bacterianos de maneira mais rpida queoutros antibiticos beta-lactmicos, fato observado sobretudo nas G-, graas a sua habilidadede passar pelos canais pornicos destas bactrias.

    So dotados do efeito PS-ANTIBITICO, onde a sua ao supressora sobre os germes mais duradoura, de tal maneira que mesmo aps a concentrao da droga ter cado abaixo donvel inibitrio, as bactrias que no foram mortas s voltam a multiplicar-se aps 2 a 4h.

    O Imipenem o antimicrobiano com mais amplo espectro de ao, sendo capaz de agircontra os cocos e bacilos G+ e G- aerbios e anaerbios de importncia clnica.

    A via de administrao EV, sendo IM para infeces de moderada gravidade.Possui meia-vida cerca de 1h. O nvel srico cai rapidamente aps a injeo EV, mantendo

    atividade teraputica por $h a 6h.

    A associao do Imipenem a Cilastatina distribui-se muito bem pelos lquidos e tecidosorgnicos. Atravessam bem BHE e sua eliminao feita via RENAL.

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    MEROPENEMO Meropenem s administrado via Parenteral.No precisa ser empregado junto a um inibidor enzimtico, como a cilastatina. Mas apesar

    dessa estabilidade, o Meropenem sofre metabolizao parcial, transformando-se em um

    metablito inativo cerca de 30%Se distribui bem em lquidos e tecidos orgnicos, atravessando BHE. eliminado pela urina e em pacientes portadores de Insuficincia Renal, a dose dever ser

    corrigida.Sua via de administrao EV.

    ATIVIDADE DOS CARBAPENENS Rpida penetrao na clula bacteriana Estabilidade ao das beta-lactamases Alta afinidade com os stios de ligaoPenetram facilmente BHE e barreira Placentria.

    Essa estabilidade confere a ao das beta-lactamases.Afinidade aos PBPs na superfcie bacteriana, aonde o antibitico se liga, conseguindo tersua ao bactericida.

    MAIOR ESPECTRO DE AO DOS CARBAPENENS: Imipenem e Meropenem So ativos contra cocos Gram-positivos, cocos Gram-negativos, bacilos Gram-

    negativos incluindo P.aeruginosa e anaerbios como oBacteroides fragilis. NO SO ATIVOS CONTRA Flavobacterium spp., Stenotrophomonas maltophilia,

    Clostridium difficile, S. aureus resistentes oxacilina,Corynebacterium spp.,estafilococos coagulase-negativa,E. faecium, Clamydia spp.,Legionella spp.eMycoplasma .

    ATIVOS contraEnterococcus spp.Pegam bem G- hospitalares e anaerbios, mas no tem ao sobre o Bacteroides fragilis e

    Clostridium difficile.Coco G- ele pega perfeitamente e SOMENTE In vitro ele pegar cocos G+.Na parte do NO SO ATIVOS CONTRA, existem alguns G-.

    INDICAES DOS CARBAPENENS Infeces graves por microorganismos adquiridos no ambiente hospitalar ,

    especialmente nas infeces causadas por Pseudomonas aeruginosa eAcinetobacterbaumannii resistentes s cefalosporinas de terceira e quarta-geraes

    Infeces graves causadas por bactrias hospitalares que sejam G- e anaerbias, com aexceo do Bacteroides fragilis e Clostridium difficileREAES ADVERSAS DOS CARBAPENENS Sintomas gastrintestinais: nuseas, vmitos, diarria, colite pseudomenbranosa Febre, prurido, exantema e urticria Reaes anafilticas Reaes hematolgicas: Eosinofilia, positivao do Coombs direto, leucopenia e

    trombocitopenia Nefrotoxicidade raramente descrita Neurotoxicidade: crises convulsivas Colonizao e super-infecoA maioria de suas reaoes adversas serao semelhantes as da cefalosporinas e penicilinas,

    por pertencerem a mesma famlia. As reaes anafilticas podem acontecer com a mesmagravidade e intensidade das penicilinas e das cefalosporinas.

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    Lembrar que a Leucopenia vai acometer os usurios de beta-lactmicos a mais de 3semanas.

    A Neurotoxicidade est exclusivamente ligada ao efeito da Cilastatina no SNC, lembrandoque s o IMIPENEM que entra nessa causa.

    LIMITAO DO USO DOS CARBAPENS Super-infeco Cepas multirresistentes Custo

    EVITAR O USO PARA O TRATAMENTO DE INFECES AMBULATORIAIS OU QUELAS COMAGENTE ETIOLGICO E PERFIL DE SENSIBILIDADE DEFINIDOS SENSVEIS A OUTRAS CLASSESDE ANTIMICROBIANOS .

    Pode causar super-infeco, pode levar a estimulao de bactrias multirresistentes,alis j levou, porque j existem G- produtoras de CARBAPENEMASES, anulando a ao doCarbapenen, ou seja, j existe bactria resistente aos 4. Mas para isso, existe mecanismo detratamentos, que so as Polimixinas que infelizmente algumas bactrias esto ficando

    resistentes.

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    ANTIMICROBIANOS QUINOLONAS

    MECANISMO DE AOInterferem na sntese do DNA, inibindo a DNA-girase e a topoisomerase IV, enzimasbacterianas essenciais no processo de sntese do DNA bacteriano

    Mutaes nesses stios ResistnciaGrupo de frmacos bem utilizados na prtica diria, tanto a nvel ambulatorial, quanto

    a nvel hospitalar, e els tem uma ao interferindo a sntese de DNA bacteriano, agindo sempresob G+ e neste caso as G+ inibem a DNA-Girase das bactrias G+ e quando ela age sobre G- elainibe a TopoisomeraseIV, ento seu mecanismo de ao a inibio enzimtica, s que numdeterminado grupo bacteriano ele age sobre uma enzima e num outro, em outro grupo. Essaenzimas so de fundamental importncia para formao de DNA bacteriano, fazendo parte daformao de parede e outras estruturas dentro da clula bacteriana, por isso nsconsideramos esse grupo sendo BACTERICIDAS.

    Via oralexcelente absoro Boa penetrao em todos os tecidos com exceo do SNC Comodidade posolgica Ausncia de nefrotoxicidade Interao medicamentosa:Teofilina ([teo]ser)Desde o seu lanamento, logo no comeo da dcada de 80, final de 70, sempre tiveram

    uma caracterstica de serem drogas, sempre muito bem absorvveis pela VO.Este grupo de frmacos, tem uma boa penetrao na maioria dos tecidos, porm no

    atravessa a BHE, a passagem ZERO. Devido sua grande absoro intestinal, atrelado ao fatode possuir uma longa meia-vida, ela facilita a administrao oral, podendo ser administrada 1xao dia ou no mximo a cada 12h.

    So drogas que so metabolizadas exclusivamente ao nvel heptico, portanto, isentos denefrotoxidcidade no havendo necessidade de correo durante a insuficincia renal.

    ESPECTRO DE AO* S. aureussensveis oxacilina

    * Mycobacterium tuberculosis, MAC* Estreptococos do grupo B (S. agalactiae)* Gram-negativos:

    N. gonorrhoeae, H. influenzae,E. coli, K. pneumoniae,Enterobacter spp., Salmonellaspp., Shigellaspp., Campylobacter jejuni, SerratiamarcescenseAcinetobacterspp.

    * Pseudomonas aeruginosa* S. maltophilia,Burkholderia cepacia, anaerbios

    Quanto ao Espectro de Ao, resumindo o Slide, a idia ser: A atividade das Quilononas sobre G+ e G-, alm deles, possuem atividades sobre Mycobacterium. Ele no pegaAnaerbios. At um tempo atrs, existia uma Quino de 3 gerao que tinha atividade sobreAnaerbio, mas devido sua alta toxicidade ela foi retirada do mercado. S. maltophilia eBurkholderia cepaciamesmo sendo G-, no so atingidas pelas Quino.

    As Quino de 3, alm do efeito sobre G+,G- e Mycobacterium, elas tem atividades sobrebactrias atpicas Micoplasma pneumoniae, Clamydia sp e Legionella pneumophila .

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    USO CLNICONorfloxacina: ITU baixa Gonorria no-complicada Prostatite bacteriana

    Descontaminao seletiva do trato gastrintestinal em neutropnicos e emhepatopatas crnicos.Quino de 1 gerao:

    A ITU baixas se beneficiam bastante da NORFLOXACINA, lembrando que sua via deeliminao principal, apesar de ter um metabolismo baixo, pela urina. Por concentrar muitobem na urina, ela pode ser usada na ITU baixa, porm no deve ser usada em tratamento daspielonefrites que so as ITU altas, pelo fato de no alcanar o nvel srico suficiente pararesolver a disseminao hematognica que j est acontecendo. Para diferenciar uma da outra a partir dos sinais e sintomas, geralmente eles so os mesmos, s que na ITU alta, a febre alta, ter a presena de calafrios e o paciente estar toxemiado.

    Alm de ser utilizada em gonorria; prostatite; pode ser usada na Descontaminao

    seletiva do trato GI, que muito usado na Hematologia, principalmente em pacientesneutropnicos, bem utilizado em hepatopatas crnicos

    Ciprofloxacina, pefloxacina e ofloxacina Diarria do viajante ITU altas Gonorria Pneumonias por Gram-negativos Infeces de pele, de tecidos moles e osteomielites por agentes suscetveis

    As drogas assinaladas no Slide, so drogas de 2 gerao.As Quino de 2 aumentam mais sua atividade em termos de uso clnico, visto que

    podem ser utilizada no trato GI do viajante, nas pielonefrites, na gonorria, nas Pneumoniaspor G- quando voc suspeita que o agente etiolgico so as Pseudomonas e devido sobre suaao em G+, so usadas por infeces na pele como a erisipela.

    Levofloxacina Infeces respiratrias comunitrias Infeces de pele, de tecidos moles e osteomielites por agentes suscetveis ITUAs Quino de 3 vo servir para infeces respiratrias ou em Pneumonias causadas por

    bactrias atpicas (aquelas 3 citadas).Pode ser til no tratamento de infeces a pele.Dependendo do tipo de infeco, ele no ser administrada por ser muito potente e

    desnecessria no caso.Problemas de infeco urinria recorrente, s vai ser analisado de maneira correta com

    resultado da cultura feira na urina, para assim usar a droga indicada para solucionar oproblema. Mas para isso acontecer, provavelmente, o paciente possua alguma anomaliaanatmica no trato urinrio. Quando o problema anatmico necessrio fazer uma correocirrgica. Mas tambm vale lembrar que na falta de sanitrio por perto, quando voc prendea urina, voc pode acabar alargando a bexiga e ao urinar, sempre sobrar resqucios, quetambm pode levar a infeco; mas vale lembrar, que outros problemas podem acarretar ainfeco recorrente, como antibitico errado ou interrupo do uso do antibitico, por isso aculpa no apenas do paciente ou s do mdio. tanto que 70% das vezes, essas infecesso por alteraes anatmicas ou fisiolgicas.

    O nico ganho em relao as anteriores que ele pega as bactrias atpicas citadasanteriormente.

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    Gatifloxacina e moxifloxacino Pneumonia comunitria Pneumonia atpica (Micoplasma pneumoniae, Clamydia pneumoniae e Legionella

    pneumophila) ITU

    Infeces de pele e de tecidos moles

    REAES ADVERSAS Nuseas, vmitos, diarria e anorexia - 4% Cefalia e tonturas Anormalidades laboratoriais (leucopenia e alterao de transaminases) - raras CONTRA-INDICADA PARA GRVIDAS E CRIANAS AINDA EM CRESCIMENTO.

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    MECANISMO DE AO Ligam-se subunidade 30 S dos

    ribossomos bacterianos, levando

    sntese de protenasestruturalmente anormais e no-funcionais

    MECANISMO DE RESISTNCIA Natural: Permeabilidade Adquirida:

    Mutao na subunidade 30SProduo de enzimas modificadoras

    ANTIMICROBIANOS AMINOGLICOSDEOS

    Grupo de frmacos bastante antigo.ELA NUNCA DEVE SER ADMINISTRADA EM MONOTERAPIA, ou seja, como droga nica.

    Quando administrado em Monoterapia, existe 70% de falha teraputica; ele s serve quando associado junto a outro frmaco que tambm age sobre aquela bactria que voc quer pegarfazendo um efeito SINERGICO, geralmente, quando se soma as ambas drogas ao mesmotempo.

    Eles tem atividades sobre G+ e G-, tambm tem atividade sobre Mycobacterium, mas noso todos Aminoglicosdeos que possuem essa atividade, somente Amicacina e Estreptomicina.

    No tem nenhuma atividade sobre Anarbios.No atravessam BHE.

    No so absorvidos por via oral No penetram no sistema nervoso central So excretados pelos rins Nefrotxicos No agem sobre bactrias anaerbias.

    No so absorvidas VO, portanto, sua apresentao por via parenteral. Mas aNeomicina, existe em comprimidos, mas no se absorve, passando pelo intestino e eliminado nas fezes, exatamente igual como foi ingerido; tendo utilidade bem especficas.

    So eliminados com a molcula ntegra, quase que totalmente pelo rim, portanto, se opaciente j tiver alguma alterao da funo renal, a dose precisa ser corrigida paciente apaciente; ento, uma droga com perfil de nefrotoxicidade muito importante.

    A toxicidade dos Aminoglicosdeos no se limitam apenas a nefrotoxicidade, elas tambmso ototxicas, levando a leso direta do nervo coclear, ento, principalmente unidades dehemodilise, onde a maioria dos pacientes j perderam um rim, h uma tendncia do mdicode que, como j perdeu um ruim no precisa ficar preocupado em corrigir a dose, s queesquece dessa ototoxidade, acumulando a droga, levando a leso do nervo coclear.

    QUANTO MELHOR SABERMOS MEXER NOS ANTIBITICOS, MENOR DANOS NAPOPULAO TEREMOS.

    USO CLNICO Infeces graves por bacilos Gram-negativos aerbios Peste e Tularemia Brucelose Estreptomicina Infeces micobacterianas Sinergismo: S. aureus, Klebsiella spp., enterococos e Listeria monocytogenes, P.

    aeruginosa.As indicaes clnicas so variadas, desde Pneumonia, Endocardite, pele, tecido celular

    subcutneo, desde quando associadas a uma outra droga, com que ela faa efeito sinrgico.Uma dessas associaes muito bem utilizada, a associao entre um AMINOGLICOSDEO

    e uma Oxacilina para tratamento do Staphylococcus Aureus; quando associados essas duas,

    possuem um efeito sinrgico, sendo eliminadas mais rapidamente.Uma outra associao a Ampicilina com um Aminoglicosdeo para tratar um Enterococos.

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    Quando o efeito se torna melhor, ao associar duas drogas, dizemos que esse efeito SINRGICO.

    As quinolonas tem efeito anti-pseudomona, ento, quando associada a umAminoglicosdeo, esse efeito aumenta, tratando a Pseudomona Aeruginosa.

    Pode ser utilizado nas infeces sobre Mycobacterium tuberculosis e outras

    Mycobactrias, onde a Estreptomicina e a Amicacina so as drogas de escolha.

    REAES ADVERSAS Nefrotoxicidade: Neomicina > kanamicina > gentamicina > amicacina > tobramicina >

    netilmicina Otoxicidade: clinicamente detectvel pela perda da audio em 0,5% dos pacientes

    e em 2 a 12% dos pacientes pelo estudo audiomtrico. Monitorizao dos nveis sricos

    o pico srico (colhido uma hora aps o incio da infuso)o nveis basais (colhidos imediatamente antes do incio da prxima infuso).

    Os Aminoglicosdeos so NEFROTXICOS e OTOTXICOS; esses so os principais locais

    onde ele poder causar leso.

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    MECANISMO DE AO Ligam-se subunidade 50 S dos

    ribossomos bacterianos

    suprimindo a sntese protica

    MECANISMO DE RESISTNCIA Alterao do stio ribossomal Efluxo

    Estolato, estearato e etil-succinato de eritromicina Bem absorvidos por via oral Estearato em jejum. Estolato - colestase

    Novos macroldeos: Azitromicina, Claritromicina,Roxitromicina, diiritromicina, miocamicina

    Dose nica Menos efeitos colaterais gstricos

    Maior atividade

    ANTIMICROBIANOS MACROLDEOS

    Seu espectro de ao G+ domiciliares, tambm tem atividade sobre atpicas e tematividade sobre treponema pallidum.

    No atravessam BHE, pelo fato de sua molcula ser muito grande.No tem atividade sobre anaerbias metabolizada exclusivamente no fgado, no precisando de correo renal.

    Os novos macroldeos, em realce, Azitromicina, Claritromicina e Roxitromicina so as maisutizadas frequentemente na prtica diria.

    O que se ganhou em relao aos Macroldeos do passado o seguinte: A Eritromicinatinha que ser dada 6h/6h, sendo administrada 4 doses dirias, ento era um problema propaciente aderir ao tratamento, visto que, as atuais podem ser administrada 1x ao dia ou nomximo 2x por dia, o que facilita bastante. Tambm observado que os pacientes possuemmenos efeito colateral com esses novos macroldeos, efeitos colaterais esses principalmentede ordem no trato GI, ocasionando nusea, vmito, mau-estar, diarria; com os novos aindaacontece, mas muito menos que os antigos.

    USO CLNICO Amigdalites no-estreptoccicas em adultos jovens Infeces respiratrias Pneumonias atpicas (M. pneumoniae, Legionellaspp. e Chlamydia pneumoniae) Infeces por Bordetella pertussis eCampylobacter Infeces estafiloccicas de pele e TCS Micobacterioses DST (C. trachomatis, N. gonorrhoeae e U. urealyticum)

    Considerando seu espectro de ao possvel dizer que ele bem utilizado nasAmigdalites, podendo ser utilizado na Pneumonia, nas Pneumonias atpicas, pode ser utilizadono tratamento da coqueluche, pode ser utilizado em algumas infeces de pele e inclusive,

    especialmente a Claritromicina, no tratamento das Micobatrias Atpicas.

    REAES ADVERSAS Nusea Vmito Diarria Cefalia Flebite Colestase

    Os novos macroldeos j no tem mas esse efeito.Outro detalhe importante sobre ele, que alm de possurem apresentao oral, quanto

    parenteral (EV); IM no pode, porque pode causar irritao no local.

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    pouco metabolizada a nvel heptico tendo sua maior parte de eliminao pela urina,portanto, necessrio a correo sempre que o indivduo tiver funo renal anormal.

    Entre os efeitos colaterais esto Febre, Calafrios, Flebite, mas provavelmente, maisimportante e interessante a Sndrome do Pescoo vermelho (O paciente durante a infuso dadroga, vai perceber uma vermelhido do trax superior pra cima, muitas vezes com prurido

    local, formigamento e as vezes alguns relatam falta de ar; quadro que ilustra infeco alrgica);mas deve ter CUIDADO, porque essa manifestao no tem nada a ver com alergia, isso tem aver com velocidade de infuso da droga, por isso quando prescrita uma Vancomicina, almde colocar o intervalo, dever por entre parentes ADMINISTRAR AO MENOS EM 60 MINUTOS,administrando em menos de 1h ele d essa sndrome do pescoo vermelho; por isso que,QUANTO MAIS RPIDO A ADMINISTRAO, MAIOR A CHANCE DE TER ESSA SNDROME.

    Com a Teicoplanina no ocasiona esse quadro, mas ela MUITO mais cara que aVancomicina.

    TEICOPLANINA Actinoplanes teichomyceticus

    Teicoplanina quimicamente similar vancomicina Tem maior lipossolubilidade do que a vancomicina: excelente penetraotecidual

    Longa meia vida (40-70h), LP >90% IM e EV Penetrao em eritrcitos, lqor, lquido pleural e sinovial. em

    pulmes e ossos. quimicamente muito parecida a Vancomicina.Tambm distribuda muito bem a todos os tecidos e a penetrao na BHE tambm

    mais ou menos.No tem a maioria dos efeitos colaterais e no tem a Sndrome do Pescoo vermelho.O ganho sob a Vancomicina, que ela apresenta administrao EV e IM, podendo dar alta

    ao paciente com tecoplanina IM, 1x por dia, por conta de sua meia-vida ser longa, podendo seradministrada at 3x por semana, pelo fato de possuir nvel srico permanente.

    Quando a Teico administrada por via IM pode apresentar dor local, as reaes cutneasso raras e alguma disfuno heptica pode ser observada, visto que o percentual demetabolizao dela em relao a Vanco maior. Pelo fato de o percentual da metabolizaoheptica ser maior, pode gerar alguma disfuno heptica. A Vanco, 10% ou 12% passam pelofgado, eliminado por l, o resto eliminado pelo rim.

    REAES ADVERSAS DA TEICOPLANINA Dor no stio de injeo Reaes cutneas Disfunes hepticas transitrias

    Ototoxicidade (rara)

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    ANTIMICROBIANOS CLORAFENICOL 1949: Anemia aplstica O cloranfenicol metabolizado no fgado 1/2 vida 2-3 h Via oral (90% de absoro) e IV.

    LCR, tecido cerebral, lquido asctico e pleural, saliva, smen, humor vtreo.osso

    Quando ele foi lanado na dcada de 70, era uma droga que era a droga perfeita, porconta do seu espectro de ao, pegando G+, G- e Anerbios.

    Penetra em todos os tecidos e BHE, praticamente 90% da concentrao localizada noLquor. Ele s falhava no seguinte: No tinha concentrao ssea, porm a maioria dosfrmacos possui esse problema, pelo fato de a nutrio ssea ser muito pobre, por isso que amaioria das drogas chega mal nesse local.

    Tinha formulao VO e EV. O problema dela foi que eles foram usados em excesso, e comoem todo processo, quando mais estimulam as bactrias, mais elas ficam resistentes. Ento, nofinal da dcada de 70 ela j no servia mais pra nada porque as bactrias eram, todas,

    resistentes ao Clorafenicol. Mas a medida que foram aparecendo outras drogas comoQuinolonas e Cefalosporinas, elas foram abandonadas. Como ele foi deixado de ser usado napoca citada, e vendo seu uso ATUALMENTE, podemos identificar que eles apresentam aocontra algumas bactrias... Porque aquela histria, ela s cria resistncia quando ela ver adroga todo o dia, criando mecanismo de resistncia; quando se deixa de expor, essainformao perdida pelas bactrias, visto que, na maioria das vezes a informao guardadana forma de informao gentica. Como seu porte fsico minsculo, ela no tem espao praficar guardando bastante informao gentica dentro dela, ento, aquilo que ela usa semprevai ta sempre disponvel e o que no usado, ela acaba livrando. Quando voc volta a usar, elevai levar um tempo at voltar criar aquele plasmdeo que vai gerar a resistncia; ento, altamente eficaz aproveitar esse fenmeno para voltar a produzir, tirar de novo e reaproveitar

    as drogas, o que feito na maioria das vezes pelos frmacos.

    MECANISMO DE AO Age no ribossomo bacteriano inibindo a sntese proticaO Clorafenicol tem uma atividade dupla, agindo sobre a nvel do ribossomo bacteriano

    inibindo a sntese protica na parede, evidenciando a droga BACTERICIDA que ela : Umadroga ideal. O problema foi o advento da resistncia.

    USO CLNICO Febre tifide (Salmonella typhi) Opo no tratamento de infeces por H. influenzae como epiglotite aguda e

    meningites Opo no tratamento de meningites por penumococos, meningococos e abscessos

    cerebrais Infeces por anaerbio

    Por conta dessa caracterstica ele usado por vrios tipos de doena. Na Amrica doSul e Amrica Central, at a dcada de 80, era a droga de escolha pra tratar infeces porsalmonella typhi; no Brasil, ainda responde muito bem, s na Amrica Central, que elasficaram muito resistentes e hoje em dias existem poucas alternativas de tratamento paraelas.

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    REAES ADVERSAS Mielotoxicidade

    o dose-dependente e reversvel: anemia (com ou sem trombocitopenia ouleucopenia), aumento de ferro srico

    o anemia aplstica, no sendo dose-dependente, usualmente irreversvel -

    1:40 000 pacientes Sndrome cinzenta do RNo Distenso abdominal, vmitos, hipotonia, choque e morte.

    Os problemas do Clorafenicol... O fato de ser metabolizada pelo metabolismo heptico, eletende a dar algum grau de hepatoxicidade, ento necessrio olhar clinicamente esse fato,verificando se o paciente j no hepatopata por algum problema prvio e est sempreprevenindo isso.

    Outros problemas so a Mielotoxicidade, ento, pulsos prolongados, quando se usa pormais de duas semanas, ela vai ter um efeito mielotxico, porm, reversvel. Voc parou comessa mielotoxicidade ela volta ao normal em pouco tempo.

    Existe um fenmeno chamado de ANEMIA APLSTICA, que ela no dose-dependente e

    um evento que quando acontece definitivo, no sendo reversvel. Porm, um evento raro.Outro problema que pode acontecer a sndrome cinzenta do recm-nascido, queconsiste no seguinte: Quando a me grvida utiliza este frmaco no ltimo trimestre dagravidez ou o recm-nascido tratado precocemente com este frmaco. Ento, isso podegerar Distenso abdominal, vmitos, hipotonia, choque, podendo levar morte.

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    LINCOMICINAS E CLINDAMICINAS 1962 - Isolamento da lincomicina

    que deu origem a clindamicina (>

    absoro e > atividade)

    MECANISMO DE AO A clindamicina inibe a sntese protica em

    nvel ribossmico

    ANTIMICROBIANOS LINCOMICINAS

    Outro grupo de Frmacos que antigamente eram separados: LINCOMICINA ECLINDAMICINA, s que a CLINDAMICINA caiu por terra, devido a alta resistncia e atualmentes temos a Clindamicina como nico elemento deste grupo.Lembrar coisas importantes dela: G+ e Anaerbios Domiciliares e tratamentos alternativospara tratamento por toxoplasmose.

    LINCOMICINAS E CLIDAMICINAS Boa absoro por VO Boa [secreo brnquica, bile, ossos e lquido pleural] No atravessa a barreira hematoliqurica

    Metabolizao hepticaAinda falando da ClindamicinaPossui uma boa apresentao VO e EV, portanto h essa alternativa de mudar as vias de

    administrao.Seu problema que est muito relacionada ao tratamento de Colite Pseudomembranosa.

    Qualquer antibitico pode gerar a Colite Pseudomembranosa, s que em alguns esse efeito ainda mais intenso, um deles a Clindamicina. Por isso deve est em alerta no evento dadiarria, que alis, um efeito colateral comum a quem toma Clidamicina. S que no caso dediarria amarelada, fezes lquidas, se h alteraes do aspecto, um efeito colateral normal.Na hora que essas fezes tonam-se esbranquiadas, ftidas com pedaos de muco, a simdever suspender o antibitico, pois se trata dos primeiros sinais da Colite

    Pseudomembranosa. E a, um dos melhores tratamentos suspender a droga por conta dossinais da Colite Pseudomembranosa, ou seja, interrompendo da droga que est estimulandoisso. Associado ao tratamento especfico, claro, do Clostridium Difficile.

    A distribuio no organismo muito boa, penetrando mais ou menos a BHE e deexclusivo metabolismo heptico, por isso que na Insuficincia renal, voc no precisa fazercorreo nenhuma.

    LINCOMICINAS E CLIDAMICINASESPECTRO DE AO S. aureus, estreptococos e tambm anaerbios, incluindo B. fragilise C. perfingens No tem ao sobre Gram-negativos aerbios.O espectro de ao G+, anaerbios e infeco por toxoplasma como alternativa, no a

    droga de uso como primeira opo, e sim alternativo.NO AGE SOBRE G- NENHUM!

    LINCOMICINAS E CLIDAMICINASUSO CLNICO Uso clnico Infeces com envolvimento do B. fragilis: peritonites, abscessos intra-abdominais e

    aborto sptico. Infeces por pneumococo e estafilococo (alergia penicilina e cefalosporina):

    Osteomielite, pneumonia aspirativa ou abscesso pulmonar. Toxoplasmose cerebral em pacientes com AIDS alrgicos s sulfas.

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    Por conta dessa afinidade dupla, ela pode ser utilizada, por exemplo, nas infeces INTRA-ABDOMINAIS, ABSCESSOS, PNEUMONIA ASPIRATIVA, INFECES POR TOXOPLASMA,ESPECIALMENTE PACIENTES PORTADORES DO HIV QUE SO ALRGICOS AS SULFAS. Naverdade a Sulfa a 1 escolha do tratamento da Toxo, s que quando o indivduo alrgico aSulfa, ele faz o uso da Clidamicina.

    LINCOMICINAS E CLIDAMICINASREAES ADVERSAS Diarrias relacionadas a antibiticos (colite pseudomembranosa) Reaes alrgicas (exantema e febre) Hepatotoxicidade

    Os efeitos adversos so a HEPATOTOXICIDADE, por conta de ser metabolizado a nvelheptico e a Colite Pseudomembranosa.

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    MECANISMO DE AO Antagonismo competitivo do cido

    para-aminobenzico (PABA), que

    um componente essencial dasntese do cido flico.

    MECANISMO DE RESISTNCIA Resistncia - plasmdeo: sulfa, penicilina e

    tetraciclina.

    ANTIMICROBIANOS SUFONAMIDAS 1935 Classificao de acordo com a 1/2 vida:

    o de curta duraoo mdia duraoo

    de longa duraoUm outro grupo antigo, mas de grande utilidade no dia-a-dia, so o grupo das SULFAS,

    tambm chamadas de SULFONAMIDAS.Elas so classificas, de acordo a sua meia-vida, em trs grupos: SULFAS de ao curta,

    SULFAS de ao intermediria, SULFAS de ao longa. Cada uma delas, tem sua aoespecfica.

    Seu espectro de ao ... Pegam bem: G+, G-, toxoplasma e alguns fungos (algumacoisa brasilienses), Pneumocystis jiroveci (causadora de Pneumonia em indivduos HIVpositivos).

    Absorvidas pelo trato gastrintestinal. Boa [fluidos corpreos], incluindo lqor, pleura, lquido sinovial, bile, olho,

    placenta e leite humano. Metabolizao heptica e excreo por filtrao glomerular.So drogas de excelente absoro no TGI, alm dessa excelente absoro, ela se

    distribui muito bem na maioria dos tecidos e atravessa muito bem a BHE. Por isso que elasservem para infeces no SNC facilmente e muito bem.

    A metabolizao, em torno de 50% a 60%, em nvel heptico e tantos metablitosdessa metabolizao, quanto daquela parte que no foi transformada, toda eliminada pelaurina. Ento, ela, principalmente nos casos de Insuficincia Renal aguda em Hemodilise,precisa fazer correo, pq seno ela se acumula mesmo e no eliminada pela dilise.

    SULFONAMIDAS DE CURTA DURAO: Sulfisoxazol e Sulfadiazina. Indicao principal o tratamento da

    toxoplasmose e nocardiose.SULFONAMIDAS DE MDIA DURAO:

    Associao sinrgica de uma sulfonamida (sulfametoxazol) e um outroquimioterpico (trimetoprim), na proporo de 5/1, associao tambmchamada de cotrimoxazol. O efeito sinrgico dessas drogas s bemevidenciado contra microorganismos sensveis s duas drogas.

    Sulfas de curta durao, ns temos... Para uso sistmico, ns temos: Sulfadiazina eSulfisoxazol (usado para uso tpico). Sulfadiazina a droga escolhida para tratar toxoplasma einfeces por nocrdia, s que na Nocardiose, necessrio associar uma outra droga a Sulfa,pq ela sozinha, no funciona.

    As Sulfas de mdia durao, o exemplo mais comum a SULFAMETOXAZOL, queassociado a um trimetoprim (pode ser administrada em intervalos de 12h). O perfil de ao omesmo: G+, G-, toxoplasma e alguns fungos (alguma coisa brasilienses).

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    SULFONAMIDAS DE MDIA DURAO: O cotrimoxazol a droga de escolha no tratamento de infeco

    pulmonar por Pneumocystis carinii.OUTRAS INDICAES:

    Otite mdia crnica recorrente.

    Exacerbao aguda da bronquite crnicao Shiguelose Salmonellose Paracoccidioidomicose

    SULFAS DE AO LONGA: Sulfadoxina

    INDICAES: Tratamento de manuteno na paracoccidioidomicose sul-americana Profilaxia da malria Preveno de pneumonia por P. cariniiem pacientes com AIDS.

    Entre as Sulfas de longa durao, ns temos a SULFADOXINA, tambm conhecida comoDaxona. uma droga usada 1x ao dia, podendo ser usada 3x na semana, visto que sua meia-

    vida longa, permitindo com que se tenha um nvel srico maior.Ela pode ser utilizada na infeco por Paracoccidiodes brasilienses (causador da

    Paracoccidiodomicose), pode ser usado na profilaxia da malria, pode ser usada na prevenoda Pneumocystis, podendo ser tambm usado no tratamento da Hansenase

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    ANTIMICROBIANOS OXAZOLIDINOMASSeu nico representante a Linezolida.Seu espectro de ao: G+ Hospitalares, inclusive o enterococcus resistente a

    vancomicina.Metabolismo exclusivamente heptico, no precisando ser corrigido na insuficincia

    renal.Ele atravessa muito bem BHE, 90% da concentrao srica est no Lquor, portanto, seria

    a droga ideal para tratar Meningites por G+ hospitalares.Tem apresentao EV e VO e mesmo sendo VO, tem quase 100% de absoro intestinal,

    ento uma droga que facilmente, pode ser passada da via EV para a VO e mantendo umtratamento to bom quando por via EV disto sua capacidade de ser muito bem absorvvel.

    No tem atividade sobre G-, nem anaerbios, EXCLUSIVAMENTE G+ hospitalar.O efeito colateral a Mielotoxicidade, ele interfere na maturao normal da Medula

    ssea.

    ANTIMICROBIANOS POLIMIXINASExistem vrias A, B, C, D e E. Dessas todas, as nicas que podem ser utilizadas sem seres

    humanos so a E e D, por serem menos txicas.So hepatotxicas, nefrotxicas e neurotxicas. Ou seja, pode levar a alterao da

    funo heptica, pode levar a alterao da funo renal (aumento de uria, creatinina) e elepode causar depresso respiratria, pela depresso central, mesmo no SNC, especialmentequando associados a anestsicos gerais. Por isso quando o paciente est fazendo o uso dessadroga, e vai ao centro cirrgico, fazer um procedimento com anestesia geral, necessrioalertar o anestesista, que ele est fazendo o uso de Polimixina, ou seja, aps extubar opaciente, ele vai demorar pra voltar da anestesia, diferindo do resto da poupulao. Isso importantssimo, pois, poder levar a morte.

    Se espectro de ao o seguinte: Seve para tratar G- (Pseudomona Aeruginosa,Klebysiela Pneumoniae e Acynetobacter Baumani)

    Sua apresentao EV, podendo ser IM, s que a IM mais dolorida que a benzetacil.

    ANTIMICROBIANOS GLICIOCICLINASTem como representante a TYGECICLINA. uma droga tima, pegando G+, Grame Anaerbios. ELE PEGA BEM G+ DOMICILIARES,

    A MAIORIA DOS HOSPITALARES NO RESPONDEU BEM.Ele pega bem G- Domiciliares e Hospitalares com a exceo das Pseudomonas... E os

    Anaerbios, com exceo dos Bacteroides fragilis (?)

    metabolizado a nvel heptico, 60% da droga eliminada na via biliar e outro tanto nasvezes, e somente 30% eliminado pelo rim; ou seja, uma droga que no necessrio fazeruma correo da Insuficincia Renal.

    Penetra mais ou menos BHE. usada para tratar meningites quando no tem outraopo.

    Via de administrao EV