aplicações web parte 2
DESCRIPTION
Aplicações web parte 2TRANSCRIPT
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO III
APLICAÇÕES WEB
CONTAINER
• O container gerencia e executa o servlet. Porque?
1. Suporte para comunicações:
– oferece uma maneira simples para comunicação entre os seus servlets e o servidor;
– Você deve se preocupar apenas com a lógica do seu próprio negócio, que está contida no seu servlet
– O container conhece o protocolo de comunicação entre ele mesmo e o servidor
CONTAINER
2. Gerenciamento do ciclo de vida:
–O container controla e a vida e a morte dos servlets;
–Carrega classes, inicialização servlets, chama métodos do servlet, coleta lixo;
–Você não precisa se preocupar com o gerenciamento dos recursos
CONTAINER
3) Suporte a Multithread:
– O container cria automaticamente uma nova thread em java para cada solicitação do servlet recebida.
– O container cria e gerencia as thread para várias solicitações
– A thread termina quando o servlet conclui a execução do método de serviço HTTP para a solicitação daquele cliente
CONTAINER
4. Certeza de segurança– Você pode gerenciar e alterar sua
segurança sem tocar, ou recompilar, seus arquivos-fonte em java, usando um arquivo XML (deployment descriptor)
5. Suporte ao JSP– O container se encarrega de traduzir o
código JSP em código JAVA
Como o container trata uma solicitação
Como o container trata uma solicitação
Exemplo simples de código servlet
import java.io.IOException;import java.io.PrintWriter;import javax.servlet.ServletException;import javax.servlet.http.HttpServlet;import javax.servlet.http.HttpServletRequest;import javax.servlet.http.HttpServletResponse;
public class teste extends HttpServlet {
public void doGet(HttpServletRequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException {
response.setContentType("text/html;charset=UTF-8");PrintWriter out = response.getWriter();
try {out.println("<html>");out.println("<head>");out.println("<title>Servlet teste</title>"); out.println("</head>");out.println("<body>");out.println("<h1>Servlet teste at " + request.getContextPath() + "</h1>");out.println("</body>");out.println("</html>");
} finally { out.close(); }}
}
Exemplo simples de código servlet
import java.io.IOException;import java.io.PrintWriter;import javax.servlet.ServletException;import javax.servlet.http.HttpServlet;import javax.servlet.http.HttpServletRequest;import javax.servlet.http.HttpServletResponse;
public class teste extends HttpServlet {
public void doGet(HttpServletRequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException {
response.setContentType("text/html;charset=UTF-8");PrintWriter out = response.getWriter();
try {out.println("<html>");out.println("<head>");out.println("<title>Servlet teste</title>"); out.println("</head>");out.println("<body>");out.println("<h1>Servlet teste at " + request.getContextPath() + "</h1>");out.println("</body>");out.println("</html>");
} finally { out.close(); }}
}
99,9% de todos os servlets desenvolvidos anulam ou o método GET ou o método POST. Isto é, apenas um dos métodos é utilizado no servlet. Como já mencionado na aula anterior, a maioria utiliza POST.
Exemplo simples de código servlet
import java.io.IOException;import java.io.PrintWriter;import javax.servlet.ServletException;import javax.servlet.http.HttpServlet;import javax.servlet.http.HttpServletRequest;import javax.servlet.http.HttpServletResponse;
public class teste extends HttpServlet {
public void doGet(HttpServletRequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException {
response.setContentType("text/html;charset=UTF-8");PrintWriter out = response.getWriter();
try {out.println("<html>");out.println("<head>");out.println("<title>Servlet teste</title>"); out.println("</head>");out.println("<body>");out.println("<h1>Servlet teste at " + request.getContextPath() + "</h1>");out.println("</body>");out.println("</html>");
} finally { out.close(); }}
}
99,9% de todos os servlets desenvolvidos no mundo são HTTPSERVLETS
Exemplo simples de código servlet
import java.io.IOException;import java.io.PrintWriter;import javax.servlet.ServletException;import javax.servlet.http.HttpServlet;import javax.servlet.http.HttpServletRequest;import javax.servlet.http.HttpServletResponse;
public class teste extends HttpServlet {
public void doGet(HttpServletRequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException {
response.setContentType("text/html;charset=UTF-8");PrintWriter out = response.getWriter();
try {out.println("<html>");out.println("<head>");out.println("<title>Servlet teste</title>"); out.println("</head>");out.println("<body>");out.println("<h1>Servlet teste at " + request.getContextPath() + "</h1>");out.println("</body>");out.println("</html>");
} finally { out.close(); }}
}
REQUEST: é aqui que o seu servlet consegue as referências dos objetos solicitação
RESPONSE: é aqui que o seu servlet consegue as referências dos objetos reposta
(ambos criados pelo container)
Exemplo simples de código servlet
import java.io.IOException;import java.io.PrintWriter;import javax.servlet.ServletException;import javax.servlet.http.HttpServlet;import javax.servlet.http.HttpServletRequest;import javax.servlet.http.HttpServletResponse;
public class teste extends HttpServlet {
public void doGet(HttpServletRequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException {
response.setContentType("text/html;charset=UTF-8");PrintWriter out = response.getWriter();
try {out.println("<html>");out.println("<head>");out.println("<title>Servlet teste</title>"); out.println("</head>");out.println("<body>");out.println("<h1>Servlet teste at " + request.getContextPath() + "</h1>");out.println("</body>");out.println("</html>");
} finally { out.close(); }}
}
Uma forma de imprimir a resposta do servlet no navegador – não é utilizado no mundo real com frequencia (utilize apenas para testes). PrintWriter imprimirá a resposta que o seu servlet recebe do container e, ainda poderá escrever um código HTML no objeto de resposta.
Testando um Servlet no Netbeans
• Criar uma aplicação web no netbeans• Criar um servlet• Sem fazer qualquer tipo de alteração
nos arquivos criados, executar o arquivo
• O navegador será aberto automaticamente com a resposta
• Mais detalhes serão vistos na aula sobre servlets
• http://docs.oracle.com/javaee/6/api/javax/servlet/package-summary.html
Como o Container encontra o Servlet?
• A URL que chega como parte da solicitação do cliente é mapeada para um servlet específico no servidor
• A solicitação do usuário deve mapear para um servlet específico e cabe ao desenvolvedor entender e configurar este mapeamento.
Um servlet pode ter três nomes
• RESUMO:
1. Nome da URL conhecido pelo cliente
2. Nome interno secreto conhecido pelo distribuidor
3. Nome do arquivo verdadeiro
Um servlet pode ter três nomes
• Um servlet tem um nome do caminho para o arquivo (um caminho para um arquivo de classe real)
• O desenvolvedor da classe do servlet escolhe o nome da classe e o nome do pacote que define parte da estrutura de diretórios
• O local no servidor define o nome completo do caminho
• Entretanto, qualquer pessoa que distribua o servlet também pode atribuir a ele um nome especial de distribuição
Um servlet pode ter três nomes
• Um nome especial de distribuição é um nome interno secreto, que não precisa ser igual ao nome da classe ou do arquivo
• Ele pode ser igual ao nome da classe ou o caminho relativo para o arquivo da classe, mas também pode ser diferente
• O servlet tem um nome público de URL, que é o nome que o cliente conhece, o nome codificado no HTML.
• Quando o usuário clicar em um link, este nome público de URL é enviado ao servidor na solicitação HTTP, e é ele quem vai até o servlet correspondente
Um servlet pode ter três nomes
• Mapear o nome dos servlets aumenta a flexibilidade e a segurança da sua aplicação
• Por este motivo não usamos o mesmo nome para o servlet
• Escrevendo o caminho verdadeiro em seus arquivos, terá problemas quando precisar reorganizar a aplicação em novos diretórios
• O cliente não precisa saber o caminho verdadeiro, sem contar que ele podem tentar acessar diretamente o servlet
Deployment Descriptor XML
• O DD é criado para informar ao Container como executar seus servlets e JSPs.
• É usado para mapeamento dos nomes e mapeamento das URLs aos servlets
• Um elemento XML é usado para mapear o nome público de URL conhecido pelo cliente para o seu próprio nome interno (<servlet-mapping>)
• Outro elemento XML é usado para mapear o seu próprio nome interno para um nome de classe (<servlet>)
Exemplo de código XML<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><web-app version="3.0" xmlns="http://java.sun.com/xml/ns/javaee" xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xsi:schemaLocation="http://java.sun.com/xml/ns/javaee http://java.sun.com/xml/ns/javaee/web-app_3_0.xsd"> <servlet> <servlet-name>teste</servlet-name> <servlet-class>teste.teste</servlet-class> </servlet> <servlet-mapping> <servlet-name>teste</servlet-name> <url-pattern>/teste</url-pattern> </servlet-mapping> <session-config> <session-timeout> 30 </session-timeout> </session-config></web-app>
O elemento <servlet> informa ao container quais arquivos de classe pertencem a uma aplicação em particular
Exemplo de código XML<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><web-app version="3.0" xmlns="http://java.sun.com/xml/ns/javaee" xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xsi:schemaLocation="http://java.sun.com/xml/ns/javaee http://java.sun.com/xml/ns/javaee/web-app_3_0.xsd"> <servlet> <servlet-name>teste</servlet-name> <servlet-class>teste.teste</servlet-class> </servlet> <servlet-mapping> <servlet-name>teste</servlet-name> <url-pattern>/teste</url-pattern> </servlet-mapping> <session-config> <session-timeout> 30 </session-timeout> </session-config></web-app>
O elemento <servlet-name> é usado para unir um elemento <servlet> a um elemento específico <servlet-mapping>.
O usuário final NUNCA vê este nome
Ele é usado somente em outras partes do DDXML
Exemplo de código XML<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><web-app version="3.0" xmlns="http://java.sun.com/xml/ns/javaee" xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xsi:schemaLocation="http://java.sun.com/xml/ns/javaee http://java.sun.com/xml/ns/javaee/web-app_3_0.xsd"> <servlet> <servlet-name>teste</servlet-name> <servlet-class>teste.teste</servlet-class> </servlet> <servlet-mapping> <servlet-name>teste</servlet-name> <url-pattern>/teste</url-pattern> </servlet-mapping> <session-config> <session-timeout> 30 </session-timeout> </session-config></web-app>
No elemento <servlet-class> você insere o nome da classe sem acrescentar a extensão .class
Exemplo de código XML<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><web-app version="3.0" xmlns="http://java.sun.com/xml/ns/javaee" xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xsi:schemaLocation="http://java.sun.com/xml/ns/javaee http://java.sun.com/xml/ns/javaee/web-app_3_0.xsd"> <servlet> <servlet-name>teste</servlet-name> <servlet-class>teste.teste</servlet-class> </servlet> <servlet-mapping> <servlet-name>teste</servlet-name> <url-pattern>/teste</url-pattern> </servlet-mapping> <session-config> <session-timeout> 30 </session-timeout> </session-config></web-app>
Considere o elemento <servlet-mapping> como aquilo que o container usa na execução, quando uma solicitação chega para perguntar “qual servlet eu devo chamar para esta URL solicitada?”
Exemplo de código XML<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><web-app version="3.0" xmlns="http://java.sun.com/xml/ns/javaee" xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xsi:schemaLocation="http://java.sun.com/xml/ns/javaee http://java.sun.com/xml/ns/javaee/web-app_3_0.xsd"> <servlet> <servlet-name>teste</servlet-name> <servlet-class>teste.teste</servlet-class> </servlet> <servlet-mapping> <servlet-name>teste</servlet-name> <url-pattern>/teste</url-pattern> </servlet-mapping> <session-config> <session-timeout> 30 </session-timeout> </session-config></web-app>
Isto é o que o cliente vê e usa para chegar ao servlet, mas este é um nome criado, que NÃO é o nome verdadeiro da classe do servlet
Apenas para ficar mais claro, neste exemplo o nome da URL-PATTERN está igual ao nome da classe, entretanto observe que o correto é utilizar-se de outro nome
DD XML
• Além de mapear urls os DD XML ainda podem:• Personalizar atribuições de segurança• Páginas de erro• Bibliotecas de tags• Informações sobre a configuração inicial• Acesso a enterprise javabeans específicos• Etc• Com isso, mesmo aqueles que não são programadores
java podem personalizar sua aplicação java• O DD oferece um mecanismo declarado para a
customização das suas aplicações, sem tocar no código fonte!
• VISUALIZANDO O DDXML NO NETBEANS
MVC em Servlets/JSPs
• View:
– Responsável pela apresentação.
– A view pode ser qualquer cliente (celular, tv, tablet, web, etc)
– Recebe o estado do modelo do controlador
– Recebe os dados de entrada do usuário que volta do controlador
– O JSP é o view
MVC em Servlets/JSPs
• Controller:
– Retira da solicitação do usuário os dados de entrada e interpreta o que eles significam par ao modelo
– Obriga o modelo a se atualizar e disponibiliza o estado do novo modelo para a view
– O servlet é o controlador
MVC em Servlets/JSPs• Modell:
– Abriga a verdadeira lógica e o estado do modelo
– Conhece as regras para obtenção e atualização do estado
– É a única parte do sistema que se comunica com o banco de dados
– A classe java comum será o modelo
MVC em Servlets/JSPs
• MVC retira a lógica de negócio para fora do servlet e a coloca em um modelo, uma antiga classe plana e reutilizável JAVA (classe java normal).
• O modelo é a combinação dos dados de negócio e os métodos que operam nesses dados
Container Web e Container EJB
• Container Web: usado para componentes web como servlets e jsps. Tomcat é apenas um Container Web e não uma aplicação J2EE completa, pois ele não possui um Container EJB. O Apache é um servidor HTTP que trabalha junto com o Tomcat para aplicações não-EJB.
• Container EJB: usado para componentes de negócios. Um servidor de aplicação J2EE incluit tanto o Container Web quanto o Container EJB. WebLogic e o Jboss são dois dos servidores EJB mais comuns. Um servidor EJB completo incorpora inúmeras específicações (servlets, jsp, j2ee, ejb, etc).http://www.oracle.com/technetwork/java/javaee/ejb/index.html
Container Web e Container EJB
Exemplo
• Vamos desenvolver uma aplicação simples usando JSP e Servlet com MVC
• A aplicação será uma especialista em cervejas
• Os usuários poderão navegar na aplicação, responder perguntas e receber conselhos
EXEMPLO
EXEMPLO
1. O cliente solicita a página FORM.HTML
EXEMPLO
2. O container vai buscar a página FORM.HTML
EXEMPLO3. O Container retorna a página
ao browser, o usuário responde às perguntas do
formulário
EXEMPLO
4. O browser envia os dados da solicitação ao Container
EXEMPLO5. O Container encontra o
servlet correto baseado na URL e passa a solicitação para o
servlet
EXEMPLO
6. O servlet pede ajuda ao BeerExpert (POJO)
EXEMPLO
7. A classe responsável retorna uma resposta, a qual o servlet adiciona ao objeto solicitação
EXEMPLO
8. O servlet encaminha a solicitação ao JSP
EXEMPLO
9. O JSP recebe a resposta do objeto solicitação
EXEMPLO
10. O JSP gera uma página para o Container.
EXEMPLO
11. O Container retorna a página par ao usuário
Como funciona o mapeamento
1. Ao preencher o formulário, o usuário clica no botão enviar. O browser gera a URL de solicitação.
2. O Container procura o DD e encontra o servlet mapping com o url pattern que coincide com o /SelectBeer.do. A barra (/) representa a raíz do contexto da aplicação. SelectBeer.do é o nome lógico de um recurso)
<servlet-mapping> <servlet-name>Exemplo</servlet-name> <url-pattern>/SelectBeer.do</url-pattern> </servlet-mapping>
Como funciona o mapeamento
3. O Container vê que o servlet name para esta url pattern é EXEMPLO. Este não é o nome verdadeiro de um arquivo de classe servlet. EXEMPLO é o nome de um servlet, e não de uma CLASSE servlet. Para o Container, servlet é aquilo que foi definido no DD, abaixo da tag <servlet>. O nome do servlet é simplesmente o nome usado no DD, para que as outras partes do DD possam mapeá-lo.
<servlet> <servlet-name>Exemplo</servlet-name> <servlet-class>teste.SelectBeer</servlet-class> </servlet>
Como funciona o mapeamento
4. O Container procura dentro das tags <SERVLET> a tag <SERVLET-NAME>
5. O Container usa a <SERVLET-CLASS> da tag <SERVLET> para descobrir que classe servlet é responsável por tratar esta solicitação. Se o servlet não tiver sido inicializado, a classe é carregada e o servlet é inicializado.
<servlet> <servlet-name>Exemplo</servlet-name> <servlet-class>teste.SelectBeer</servlet-class> </servlet> <servlet-mapping> <servlet-name>Exemplo</servlet-name> <url-pattern>/SelectBeer.do</url-pattern> </servlet-mapping>
Como funciona o mapeamento
6. O Container inicia uma nova thread para tratar a solicitação, e passar a soliciação para a thread (método service do servlet)
7. O Container envia a resposta de volta ao cliente