apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 89-90
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A ação decorre no Alto da Vela (onde D. João V se encontra no início do excerto e onde o padre Bartolomeu vê, anos volvidos, os trabalhadores do convento); na quinta de S. Sebastião da Pedreira (aqui o padre deparara-se com o abandono dos trabalhos, dado Baltasar e Blimunda terem ido para Mafra); há também alusão a Coimbra (aonde, depois da ida à quinta, se dirigirá Bartolomeu, a fim de se doutorar). A quinta associa-se à construção da passarola, sendo, por isso, conotável com
as ideias de sonho e concretização, embora, no momento do texto, se nos apresente quase disforicamente. O Alto da Vela, espaço de construção mas também de exploração de trabalhadores, pode identificar-se com o sacrifício e a morte. Coimbra parece dever relacionar-se com o conhecimento livresco, com a necessidade burocrática de aquisição de um grau académico (ao contrário da Holanda, de onde viera um Bartolomeu «estrangeirado», informado).
(150 palavras)
Ver bem as instruções e o meu exemplo.
Referências completas, quer da composição quer de Memorial (ver como faço eu);
Pôr o link no texto (junto das referências, por exemplo) e não no mail — preferir vídeos originais, ou até oficiais, dos cantores (evitar versões editadas por populares);
Tentarem focar-se num dado passo da obra (eu escolhi a morte de Francisco Marques).
Não reproduzir a letra da canção toda a seguida no final do vosso texto.
Citações da canção devem ser articuladas com o vosso texto.
Para o anexo:
Convento corrigido de Heliodoro do 12.º 0.ª
«Construção» (Chico Buarque / Chico Buarque), Construção, 1971
José Saramago, Memorial do Convento, 13.ª edição, Lisboa, Caminho, 1984, pp.
256-261
Lisboa, Porto Editora
Porto, Porto Editora
Lisboa, Caminho
Alfragide, Caminho, 2010
Pág.Pg.
p. 5 pp. 5-6
l. 5 ll. 5-7v. 5 vv. 5-7c. 5 cc. 5-7f. 5 ff. 5-7
«citações em itálico»
«citação»
- hífen— Alt 0151 (ou Inserir símbolo)
– Alt 0150 (ou Inserir símbolo)
# = Inserir espaço
Ұ (V traçado) = Tirar espaço
um verso/outro verso
um verso/ outro verso
um verso / outro verso
( Tiquinho)( Tiquinho )(Tiquinho)
-Tiquinho-—Tiquinho—— Tiquinho —
Tiquinho ,Tiquinho,
, ( )
( ),
«texto em inglês [tradução portuguesa]»
O MemorialNo Memorial
Memorial do ConventoEm Memorial do Convento
Na música
Na cançãoNa composiçãoNa faixa
Evitar fazer copy de trechos das letras das canções (ou, pelo menos, desformatá-los).
«Enfim chegou o dia» é título que marca um acontecimento histórico: o começo dos trabalhos do convento / o lançamento da primeira pedra.
«Enfim chegou o dia» também poderia ser o título, reportado a dois acontecimentos na vida do protagonista: o próximo nascimento de um filho (ilegítimo); e uma operação de construção civil decisiva.
O primeiro parágrafo — que começa por se centrar na figura do cunhado de Baltasar, Álvaro Diogo, pedreiro, que o narrador, numa prolepse, antecipa que trabalhará depois como «canteiro e lavrante» — dá-nos conta sobretudo da azáfama provocada pela construção de uma igreja provisória de madeira.
Através de um primeiro telefonema — dirigido a uma mulher, Bethan, com quem estivera apenas uma noite —, ficamos a saber que Ivan Locke tenta chegar rapidamente a um hospital em Londres. Os telefonemas imediatos dão-nos conta da sua preocupação em avisar a família (estava combinado um jantar-serão animado) e contactar subordinados e superiores da firma em que trabalha.
No segundo parágrafo, explica-se que uma tempestade, comparável ao sopro do Adamastor, implicara que se tivesse de, em tempo mínimo, reerguer a construção provisória destruída. O rei, embevecido com essa diligência do seu povo, distribui moedas de ouro (do Brasil, podemos presumir).
Pelos diálogos com o pessoal da empresa, percebemos que no dia seguinte se iniciaria uma importante operação de betonagem (necessária à construção de uns arranha-céus), o que implicava que, em tempo mínimo, se tivesse de fazer umas série de diligências e procedimentos técnicos.Ivan Locke, à distância, tenta organizar o seu pessoal, distribuir as tarefas urgentes.
Os terceiro, quarto e quinto parágrafos vincam a pompa das cerimónias, a grande admiração de todos por alguma coisa que ainda nem começou mas já se pode ir exibindo. A reação dos populares a estas encenações (de rei e clero) é de aparente reverência e submissão («ajoelhava à passagem, e, tendo constantemente motivos para ajoelhar-se [...], já nem se levantava» — lembrando JJ depois do célebre golo de Kélvin no estádio do Dragão). De certo modo, o rei invadiu um território que não era dele, mas todos o acolhem bem.
Os diálogos ao telefone acerca das tarefas a realizar na manhã seguinte vincam a importância daqueles trabalhos de construção civil, o seu custo e o perigo de algo falhar. A reação à atitude de Ivan por parte dos funcionários da empresa é de incredulidade/surpresa (em dez anos Locke nunca falhara e espantam-se com o que lhes conta acerca da sua decisão). De certo modo, todos preferiam que dissesse estar doente (ou ter uma consulta, como fazem alguns alunos do 12.º 7.ª e do 12.º 8.ª).
2 = 17 de novembro de 1717
2.1 = e (Bênção das primeiras pedras do Convento de Mafra)
2.2 = 1711: d, f, h; 1730: a, b, g, i; 1739: c, f.
3 = c
Responde ao ponto 1.2 da p. 309. No entanto, podes desenvolver a resposta, referindo-te sobretudo a outros poderes mágicos que pudesses/pudéssemos ter.
(Apesar de a sugestão de um poder mágico implicar, é claro, um momento de imaginação, de inverosimilhança, gostaria que a tua exposição-reflexão no resto fosse racional, argumentativa, em registo formal.)
TPC — Lê o texto expositivo «O tratamento do tempo em Memorial do Convento» (pp. 306-307).
Ler mesmo Memorial do Convento.