aspectos fisicos

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ASPECTOS FÍSICO-TERRITORIAIS DOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE BELO MONTE ALTAMIRA 1.1 LOCALIZAÇÃO O município de Altamira pertence à mesorregião Sudoeste Paraense e a microrregião Altamira. Na sede municipal apresenta as seguintes coordenadas: 03º12’00’’ de latitude Sul e 52º13’45” de longitude Oeste. 1.2 LIMITES O município de Altamira limita-se ao Norte com Vitória do Xingu, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas e Rurópolis; a Leste com Senador José Porfírio, São Félix do Xingu e Vitória do Xingu; ao Sul com o Estado do Mato Grosso; e a Oeste com os municípios de Itaituba, Trairão e Novo Progresso. 1.3 SOLOS Várias classes de solos predominam no Município. Grandes manchas de Latossolo Amarelo texturas média e argilosa; Latossolo Vermelho-Amarelo texturas média e argilosa; Podzólico Vermelho-Amarelo texturas média e argilosa e equivalente eutrófico Terra Roxa Estruturada. Em menor ocorrência, aparecem os solos Litólicos distróficos Gleis e Aluvial eutróficos e distróficos. 1.4 VEGETAÇÃO Predomina no Município a Floresta Aberta latifoliada (cipoal) e a Floresta Aberta Mista (Cocal), na sub-região da superfície arrasada do Médio Xingu/Iriri. No baixo Iriri, encontra-se a Floresta Densa submontana em relevo dissecado e ao norte do Município, próximo à sede, encontra-se a Floresta Densa dos Terraços em mata ciliares da sub-região dos altos platôs paleozóicos do Pará/Amapá, já bastante alterada pelo desmatamento, incrementado a partir do programa de Colonização das margens da rodovia Transamazônica. Nessa área, o predomínio é o da Floresta Secundária intercalada com tratos cultivados com pastagens de cana-de-açúcar, cacau e cultivos de subsistência.

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Page 1: Aspectos fisicos

ASPECTOS FÍSICO-TERRITORIAIS DOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE

INFLUÊNCIA DA UHE BELO MONTE

ALTAMIRA

1.1 LOCALIZAÇÃO

O município de Altamira pertence à mesorregião Sudoeste Paraense e a

microrregião Altamira. Na sede municipal apresenta as seguintes coordenadas:

03º12’00’’ de latitude Sul e 52º13’45” de longitude Oeste.

1.2 LIMITES

O município de Altamira limita-se ao Norte com Vitória do Xingu, Brasil Novo,

Medicilândia, Uruará, Placas e Rurópolis; a Leste com Senador José Porfírio,

São Félix do Xingu e Vitória do Xingu; ao Sul com o Estado do Mato Grosso; e

a Oeste com os municípios de Itaituba, Trairão e Novo Progresso.

1.3 SOLOS

Várias classes de solos predominam no Município. Grandes manchas

de Latossolo Amarelo texturas média e argilosa; Latossolo Vermelho-Amarelo

texturas média e argilosa; Podzólico Vermelho-Amarelo texturas média e

argilosa e equivalente eutrófico Terra Roxa Estruturada. Em menor ocorrência,

aparecem os solos Litólicos distróficos Gleis e Aluvial eutróficos e distróficos.

1.4 VEGETAÇÃO

Predomina no Município a Floresta Aberta latifoliada (cipoal) e a Floresta

Aberta Mista (Cocal), na sub-região da superfície arrasada do Médio Xingu/Iriri.

No baixo Iriri, encontra-se a Floresta Densa submontana em relevo dissecado e

ao norte do Município, próximo à sede, encontra-se a Floresta Densa dos

Terraços em mata ciliares da sub-região dos altos platôs paleozóicos do

Pará/Amapá, já bastante alterada pelo desmatamento, incrementado a partir do

programa de Colonização das margens da rodovia Transamazônica. Nessa

área, o predomínio é o da Floresta Secundária intercalada com tratos

cultivados com pastagens de cana-de-açúcar, cacau e cultivos de subsistência.

Page 2: Aspectos fisicos

1.5 TOPOGRAFIA

A topografia do Município é bastante variada, com as maiores altitudes

oscilando em torno de 600 metros, na porção sul do seu território. Na sede

municipal atinge 60 metros, sendo uma das áreas mais baixas do Município,

localizada num trecho do médio curso do rio Xingu.

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

No município de Altamira, a geologia é bastante complexa, havendo

grande extensão de áreas do Pré-Cambriano, que predominam praticamente

em todo o seu território. Nelas estão expostas rochas do Complexo Xingu, com

tendência granitico-gnaíssico - migmatíticas; Super-grupo Uatamã com seus

componentes vulcânicos : Formações Iriri e Sobreiro, Granito Velho Guilherme,

de natureza intrusiva e portadores de cassiterita e ainda, Formações Gorotire e

Triunfo, de natureza sedimentares.

Ao norte de seu território, constituindo uma extensa faixa de direção

geral SW-NE, estão expostos os sedimentos paleozóicos do flanco sul da

Bacia Amazônica, representados pela Formação Trombetas (Siluriano),

Formação Curuá (Devoniano Médio) e Formação Monte Alegre do Carbonífero

Inferior. Nesta faixa assoma, também, rochas básicas de idade Mesozóica,

completando a seqüência estratificada com os sedimentos Cenozóicos que

englobam o Campo Barreiras (Terciário) e Aluviões Subatuais e Recentes do

Quaternário.

Acompanhando essa complexa estrutura geológica, seu relevo é

bastante movimentado e variado, fazendo parte regionalmente, das unidades

morfoestruturais Depressão Periférica do Sul do Pará e Planalto Dissecado do

Sul do Pará. Há inclusive, os setores de Planalto Rebaixado da Amazônia,

englobam formas de relevo caracterizadas por áreas de pequenas serras

cristalinas, morros isolados (inselbergs), superfícies e escarpas tabulares,

pequenas cuestas, setores de colinas, tabuleiros, terraços e aluviões.

1.7 HIDROGRAFIA

O principal rio é o Xingu que, na porção nordeste do município, o

atravessa no sentido sul-norte. Recebe inúmeros rios e igarapés, sendo o mais

Page 3: Aspectos fisicos

importante o rio Iriri afluente da margem esquerda que deságua no Xingu,

antes da “volta grande”, a cerca de 80 Km da sede.

A bacia do Iriri, com sua extensa rede de drenagem, confere ao

Município um grande potencial natural, além de servir de vias de penetração

interior. Os principais afluentes do rio Iriri pela margem esquerda são o Curuá,

Catete, Chiché e Riozinho do Amfrísio e, pela margem direita, os rios Iriri Novo,

Ximxim, Riozinho Jucatã, Carajaí e Novo. O curso encachoeirado dos rios

dessa bacia reflete a grande área de formações cristalinas.

Pela margem direita do rio Xingu, na área do Município destacam-se os

rios: Ituna, que serve de limite parcial a noroeste com o município de Senador

José Porfírio; o Ipiaçava e os igarapés; Piranhaquara, Ipiseuna, São José e

outros.

1.8 CLIMA

O clima do Município é do tipo equatorial Am e Aw, da classificação de

Köppen. O primeiro, predominante na parte norte do município, apresenta

temperaturas médias de 26ºC , e precipitação anual, girando em torno de 1.680

mm, sendo que os meses mais chuvosos vão de dezembro a maio e, os menos

chuvosos, de junho a novembro. O segundo - ao sul é o Aw - em virtude da

extensão do Município, passa por uma transição até alcançar o tipo savano. O

excedente de água ocorre entre fevereiro e abril e a maior deficiência, em

setembro.

ANAPU

1.1 LOCALIZAÇÃO

O município de Anapu pertence à mesorregião Sudoeste Paraense e a

microrregião Altamira. Na sede municipal apresentam-se as seguintes

coordenadas: 03º28'20" de latitude Sul e 51º11'52" de longitude Oeste.

1.2 LIMITES

O município de Anapu limita-se ao Norte com Portel; a Leste com Pacajá

e Novo Repartimento; ao Sul com São Félix do Xingu a Oeste com Senador

José Porfírio e Vitória do Xingu.

Page 4: Aspectos fisicos

1.3 SOLOS

Os principais tipos de solos encontrados no município de Anapu são: os

Podzólicos Vermelho-Amarelos, pouco profundos, ácidos e com textura média

argilosa, drenado e poroso; os Latossolos Amarelos, profundos, drenados, de

textura média à muito argilosa e muito ácidos; os Latossolos Vermelho

Amarelos são solos profundos, de boa drenagem e com textura argilo-arenosa.

É de baixa fertilidade e pouca aptidão para culturas anuais, sendo

recomendados para culturas perenes e pastagens.

1.4 VEGETAÇÃO

Predomina no Município a Floresta Aberta latifoliada (cipoal) e a Floresta

Aberta Mista (Cocal); a Floresta Densa submontana em relevo dissecado; e a

Floresta Densa dos Terraços em mata ciliares da sub-região dos altos platôs

paleozóicos do Pará/Amapá.

1.5 TOPOGRAFIA

A topografia do Município é bastante variada, com as maiores altitudes

oscilando em torno de 600 metros.

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

A estrutura geológica do município é definida por grandes grupos de

rochas. Nelas estão expostas rochas do Complexo Xingu, cujas rochas

cristalinas e metassedimentares de natureza do período Pré-Cambriano do

Inferior ao Médio, que sofreram sucessivos processos metamórficos que

evidenciam sua evolução no tempo. Verifica-se o grupo Uatamã com seus

componentes vulcânicos. Ainda afloram no Território rochas básicas de idade

Mesozóica.

A estrutura de relevo compreende predominantemente os patamares

dissecados do Xingu e os Planaltos Residuais do Sul do Pará.

1.7 HIDROGRAFIA

O município possui grande potencial hídrico, sendo que é abrangido por

sub-bacias hidrográficas dos rios Tapajós, Pará e Xingu, além da extensa rede

Page 5: Aspectos fisicos

hidrográfica composta de rios, lagos, lagoas e igarapés do sistema hidrográfico

da Bacia Amazônica.

1.8 CLIMA

O Clima do município é quente e úmido, característico da Amazônia

Brasileira, com precipitações pluviométricas entre 600 e 2000 mm. O período

de chuvas vai de janeiro a junho e, a estação menos chuvosa é de julho a

dezembro. A temperatura anual no território varia entre 23 a 31ºC. Quanto à

umidade relativa do ar anual fica entre 80% a 81%.

BRASIL NOVO

1.1 LOCALIZAÇÃO:

Este Município pertence à mesorregião Sudoeste Paraense e à

microrregião Altamira. Sua sede encontra-se localizada nas seguintes

coordenadas geográficas: 03º18'17" de latitude Sul e 53º32'08" de longitude

Oeste.

1.2 LIMITES:

O município de Brasil novo limita-se ao Norte com o município de Porto

de Moz; a Leste com os Municípios de Altamira e Vitória do Xingu; ao Sul com

o Município de Altamira; e a Oeste com o Município de Medicilândia.

1.3 SOLOS

Existem no município afloramento de rochas, Solo Petroplíntico

Indiscriminado, Latossolo Amarelo e Terra Roxa.

1.4 VEGETAÇÃO

Predomina no Município a Floresta Aberta latifoliada (cipoal) e a Floresta

Aberta Mista (Cocal).

1.5 TOPOGRAFIA

Possui uma topografia plana e sem muita expressividade com 0 metros

de altitude.

Page 6: Aspectos fisicos

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

As estruturas de relevo predominante no município são: Patamares do

Tapajós, Planalto do Tapajós Xingu e Planalto Meridional da Bacia Sedimentar

do Amazonas.

1.7 HIDROGRAFIA

O município possui grande potencial hídrico, sendo que é abrangido por

sub-bacias hidrográficas dos rios Tapajós, Pará e Xingu, além da extensa rede

hidrográfica composta de rios, lagos, lagoas e igarapés do sistema hidrográfico

da Bacia Amazônica.

1.8 CLIMA

O Clima do município é quente e úmido, característico da Amazônia

Brasileira, com precipitações pluviométricas entre 600 e 2000 mm. O período

de chuvas vai de janeiro a junho e, a estação menos chuvosa é de julho a

dezembro. A temperatura anual no território varia entre 23 a 31ºC. Quanto à

umidade relativa do ar anual fica entre 80% a 81%.

MEDICILÂNDIA

1.1 LOCALIZAÇÃO

O município de Medicilândia pertence à Mesorregião Sudoeste Paraense

e à Microrregião Altamira. Na sua sede municipal apresenta as seguintes

coordenadas geográficas: 03º18’00” de latitude Sul e 52º32’ 8” de longitude a

Oeste.

1.2 LIMITES

Limita-se ao Norte com o Município de Prainha; a Leste com o Município

de Brasil Novo; a Sul com o Município de Brasil Novo; a Oeste com o Município

de Uruará.

Page 7: Aspectos fisicos

1.3 SOLOS

Os solos do Município são representados, em maior percentagem, pelo

Latossolo Amarelo distrófico, com várias associações, desde a Areia Quartzosa

distrófica, Concrecionário Laterítico, solos Hidromórficos Indiscriminados e

Gleyzados, até Latossolo Vermelho. Em pequena ocorrência, ao sul do

Município, está o Podzólico Vermelho-Amarelo, também com associações a

solos Litólicos distróficos, Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e

Concrecionário Laterítico. Em eventuais manchas esparsas, está presente a

Terra Roxa Estruturada eutrófica com associações a Latossolo Vermelho

distrófico ou a Latossolo Roxo distrófico.

1.4 VEGETAÇÃO

A vegetação do Município é representada, em sua maior extensão, pela

Floresta Densa de platôs e terraços (Xingu-Tapajós); pela Floresta Densa

Submontana da sub-região da superfície arrasada da Serra dos Carajás e pela

Floresta Densa dos baixos platôs.

Às margens da rodovia Transamazônica, intensos desmatamentos

propiciam o aparecimento da Floresta Secundária ou Capoeira.

1.5 TOPOGRAFIA

Medicilândia apresenta níveis altimétricos expressivos, principalmente

nas áreas de relevos tabuliformes e colinosos da orla sul do Município,

chegando a alcançar, nessas áreas, até dezenas de metros de altitude.

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

A estrutura geológica do Município é definida por dois grandes grupos de

rochas. O primeiro, localizado ao sul do seu território, é caracterizado pelas

rochas cristalinas do Complexo Xingu, do período Pré-Cambriano Inferior à

Médio, e de natureza granito-gnáissica-magmática. O segundo grupo é

representado pela seqüência sedimentar que compõe a Bacia do Amazonas,

exposta em uma faixa de terra alongada, com direção leste-oeste, englobando

as Paleozóicas Trombetas (Siluriano), Curuá (Devoriano Superior), Monte

Alegre (Carbonífero Inferior) e rochas básicas (diabásios) de idade Juro-

Page 8: Aspectos fisicos

Cretácias. De caráter sedimentar, e apresentando uma extensão territorial

predominante, localizado nas porções Centro e Norte do Município, estão os

sedimentos Terciários da Formação Barreiras, com áreas aluviais dos

sedimentos inconsolidados de idade Quaternária, que constituem as calhas de

seus principais afluentes, como também, as áreas de várzeas nas bordas

destas.

Em consonância com a estruturação geológica, as formas de relevo

estão inseridas nas unidades morfoestruturais denominadas Planalto

Rebaixado da Amazônia – Setor do Baixo Amazonas (dissecados em colinas e

ravinas) - e parte da Depressão Periférica do Sul do Pará (superfície

pediplanadas em rochas Pré-Cambrianas).

1.7 HIDROGRAFIA

Na hidrografia do Município, destaca-se, a leste, o rio Jarauçú, em seu

trecho de nascente, juntamente com os seus afluentes da margem esquerda, o

igarapé Panatecaua e o rio Penatecua, este com seu afluente pela margem

direita, o igarapé Cearense. Separando os municípios de Medicilândia e

Prainha, ao norte, está o rio Jurupari, que é o desaguadouro de uma importante

bacia, cujo principal formador ainda é desconhecido. As bacias desses rios

pertencem, em sua totalidade, ao município de Medicilândia.

Separando Medicilândia do município de Uruará, a oeste, aparecem os

rios Curuá do Sul, Uruará e seus afluentes, o rio Magu e o Igarapé Onça.

1.8 CLIMA

As características climáticas do Município não diferem muito das de sua

região. A temperatura do ar é sempre elevada, com média térmica anual de

25,6º C e mínima de 22,5º C. A umidade relativa apresenta valores acima de

80% em quase todos os meses do ano. A pluviosidade se aproxima dos 2.000

mm anuais, entretanto, é um tanto irregular durante o ano. A estação chuvosa

coincide com os meses de dezembro a junho, e a menos chuvosa, de julho a

novembro.

O tipo climático da região é o Am, da classificação de Köppen, que se

traduz como uma estação seca de pequena duração e uma amplitude térmica

inferior a 5º C, entre as médias do mês mais quente e do mês menos quente.

Page 9: Aspectos fisicos

PACAJÁ

1.1 LOCALIZAÇÃO

O município de Pacajá pertence à Mesorregião Sudoeste Paraense e à

Microrregião Altamira. Em sua sede apresenta as seguintes coordenadas

geográficas: 03º50’30” de latitude Sul e 50º38’35” de longitude Oeste.

1.2 LIMITES

O município de Pacajá limita-se ao Norte com o Município de Portel; à

Leste com os Municípios de Tucuruí e Baião; ao Sul com o Município de Novo

Repartimento; e à Oeste com o Município de Anapu.

1.3 SOLOS

Predominam no Município, em associações, as seguintes classes de

solos: Podzólico Vermelho-Amarelo, textura argilosa; Podzólico Vermelho-

Amarelo Plíntico, textura argilosa; Latossolo-Amarelo distrófico, textura

argilosa, relevo suave ondulado e ondulado; Latossolo Vermelho-Amarelo

distrófico, textura argilosa; e Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico, textura

argilosa, relevo ondulado e forte ondulado.

1.4 VEGETAÇÃO

Predomina no município de Pacajá a Floresta de Terra Firme, de acordo

com as variações de relevo e solo, nos subtipos seguintes: Floresta Densa dos

Platôs, pequena ocorrência a noroeste do Município; Floresta Densa

Submontana, na superfície arrasada da serra de Carajás; Floresta Densa dos

Vales, ao longo dos cursos d’água; Floresta Aberta Latifoliada cipoal, nas

encostas das colinas e outeiros; e Floresta Aberta Mista cocal, nos topos

aplainados do relevo residual. A presença de cultivos agrícolas e da pecuária

favorece a remoção da cobertura vegetal primitiva e o desenvolvimento de

Florestas Secundárias e Pastagens, ao longo da Rodovia Transamazônica.

Page 10: Aspectos fisicos

1.5 TOPOGRAFIA

A altitude da sede do Município é de, aproximadamente, 100 m, sendo,

de modo geral, sua topografia levemente acidentada, com ocorrência das

maiores cotas na sua porção oriental.

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

A estrutura geológica do município de Pacajá está inserida totalmente

dentro do Complexo Xingu, cujas rochas cristalinas e metassedimentares

(granitos, granodioritos, dioritos, migmáticos, granulitos ácidos e básicos,

quartzitos xistos e gnaisses) de idade Pré-Cambriana do Inferior ao Médio,

sofreram sucessivos processos metamórficos, que evidenciam sua evolução no

tempo e no espaço. Em alguns vales dos principais rios ocorrem sedimentos

Quaternários inconsolidados.

1.7 HIDROGRAFIA

O Município apresenta sua rede de drenagem disposta na direção sul-

norte, tendo como rios mais importantes o Pacajá e o Anapú. O primeiro banha

a sede do Município e limita, parcialmente, ao norte, com o município de Portel,

tendo como principais afluentes o rio Pacajazinho e o Arapari. Importantes são,

também, o Tueré e uma série de igarapés a noroeste do Município, como a

Praia Pitinga, Pedreira, Ilha Sucuriju, Água Preta, Apeua e da Prata, sendo que

os quatros últimos servem de limite natural com o município de Portel.

1.8 CLIMA

O Município possui um clima tropical úmido Af, segundo a classificação

de Köppen.

A precipitação climática é mais freqüente nos meses de fevereiro, março

e abril, chegando a coletar 350 mm, no último mês. Em agosto, setembro e

outubro as chuvas desaparecem, formando o período mais seco, com a medida

não passando dos 70 mm no mês de outubro.

O índice pluviométrico anual é de 2.300 mm. A freqüência média de

precipitação é de 200 dias de chuva; a temperatura mínima é de 21º C,

enquanto que a máxima alcança os 32º C. A umidade relativa é de 85%, com

Page 11: Aspectos fisicos

90% em abril e 80% no mês de outubro, e a insolação média anual é de 2.000

horas.

PLACAS

1.1 LOCALIZAÇÃO

O município de Placas pertence à mesorregião do Baixo Amazonas e à

microrregião de Santarém. Em sua sede apresenta as seguintes coordenadas

geográficas: 03º48’38" de latitude Sul e 54º57’38" de longitude Oeste.

1.2 LIMITES

O município de Placas limita-se ao Norte com o Município de Santarém;

ao Leste com o Município de Uruará ao Sul com o Município de Altamira e ao

Oeste com o Município de Rurópolis.

1.3 SOLOS:

Os principais tipos de solos encontrados no município são os Latossolos

Amarelos e Regossolos.

1.4 VEGETAÇÃO

A vegetação é representada, em sua maior cobertura, pela Floresta

Densa de platôs (sub-região dos altos platôs Xingu-Tapajós), pela Floresta

Aberta Mista, constatando-se extensos desmatamentos em ambos os lados da

Rodovia Transamazônica, ensejando a formação de capoeiras.

1.5 TOPOGRAFIA

A altitude do município é de aproximadamente 95 metros.

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

A estrutura geológica do Município possui rochas de natureza granito-

gnaíssico-migmatíticas, de idade Pré-Cambriana, que constituem o Complexo

Xingu. Encontra-se também rochas sedimentares da idade Terciária que

constituem a Formação Barreiras (arenitos, argilitos caolínicos e siltitos), e os

Page 12: Aspectos fisicos

aluviões do Quaternário Antigo e Recente, ao longo dos principais cursos

d’água.

As principais estruturas de relevo encontradas no município são os

Patamares do Tapajós; o Planalto do Tapajós; e Planalto Meridional da Bacia

Sedimentar do Amazonas.

1.7 HIDROGRAFIA

O município possui grande potencial hídrico, sendo que é abrangido por

sub-bacias hidrográficas dos rios Tapajós, Pará e Xingu, além da extensa rede

hidrográfica composta de rios, lagos, lagoas e igarapés do sistema hidrográfico

da Bacia Amazônica.

1.8 CLIMA

O município possui média térmica anual de 25,6o C e valores médios

para a máxima de 31o C e para a mínima de 22.5o. C. A umidade relativa

apresenta valores acima de 80%, em quase todos os meses do ano.

PORTO DE MOZ

1.1 LOCALIZAÇÃO

O Município de Porto de Moz pertence à Mesorregião do Baixo

Amazonas e à Microrregião Almeirim. Em sua sede, apresenta as seguintes

coordenadas geográficas: 01º45’00” de latitude Sul e 52º14’15” de longitude

Oeste.

1.2 LIMITES

Limita-se ao Norte com os Municípios de Almeirim e Gurupá; a Leste

com os Municípios de Gurupá, Melgaço, Portel e Senador José Porfírio ao Sul

com os Municípios de Vitória do Xingu e Brasil Novo e a Oeste com o Município

de Prainha.

1.3 SOLOS

Os solos do Município se constituem predominantemente, pelos

Latossolo Amarelo, distrófico, textura média e textura argilosa Concrecionários

Page 13: Aspectos fisicos

Lateríticos indiscriminados distróficos, textura indiscriminada; Aluvial eutróficos

e distróficos, textura indiscriminada e hidromórficos indiscriminados eutrófico e

distrófico textura indiscriminada, em associações.

1.4 VEGETAÇÃO

O Município de Porto de Moz está recoberto por três subtipos de

vegetação: na região das Formações Pioneiras do Baixo Amazonas, predomina

a vegetação aluvial campestre e, em menor escala, a arbustiva. Os outros dois

subtipos localizam-se em terra firme, sendo a Floresta Densa dos Altos platôs

Xingu/Tapajós de grande porte e volume de madeiras superior a 200

metros/hectare, e a Floresta Densa dos Baixos platôs do

Pará/Maranhão/Amapá.

1.5 TOPOGRAFIA

A topografia do Município varia desde os 30 metros de altitude,

encontrados em sua sede, até aproximadamente 150 metros, ao sul,

correspondente às variações do apresentadas pelo relevo (tabuleiros da serra

do Tapanã).

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

Na estrutura geológica do Município, dominam áreas do Terciário,

Formação Barreiras e expressiva área do Quaternário Subatual e Recente.

Acompanhando a estrutura geológica, o relevo apresenta amplas áreas

de interflúvios tabulares com eventuais áreas dissecadas em ravinase vales, e

baixos platôs aplainados, além de extensas áreas de terraços e uma larga faixa

de planícies aluviais às margens do Amazonas e da foz do Xingu, inseridas na

unidade morfoestrutural Planalto Rebaixado da Amazônia (Baixo Amazonas) e

parte do Planalto Tapajós-Xingu.

1.7 HIDROGRAFIA

No Município, destaca-se o rio Xingu, no seu baixo curso, que atravessa

o seu território no sentido sul-norte e serve, em parte, de limite natural de

Senador José Porfírio e, na sua margem direita, encontra-se a sede Municipal.

Os afluentes mais importantes são os da margem esquerda, como os rios:

Page 14: Aspectos fisicos

Jarauçu, Acaraí, Perí e Tucuruí, este último, limitando parcialmente ao sul com

Altamira. Pela margem direita destacam-se, apenas, os rios maratí e Veiros.

Ao norte de Poprto de Moz, servindo de limite com os municípios de

Almeirim e Gurupá, aparece o rio Amazonas com suas ihas, furos e afluentes,

entre estes o rio Guajará a oeste, limite natural com Prainha e o igarapé do

Campo, a leste, limite com Gurupá.

1.8 CLIMA

O Município apresenta clima tipo Am, da classificação de Köppen, que

se traduz como um clima cuja média mensal das temperaturas mínimas é

superior a 18º C, com amplitude térmica geral inferior a 5º C, tem uma estação

seca de pouca duração, umidade elevada e disponibilidade de água no solo.

As precipitações pluviométricas apresentam cerca de 1969 mm/ano,

com distribuição irregular durante o ano. A estação chuvosa ocorre no período

de dezembro a junho, sendo março o mês de maior pluviosidade. O período de

excesso de água no solo vai de fevereiro a julho. A estação menos chuvosa,

de julho a dezembro, apresenta totais pluviométricos mensais inferiores a 60

mm. Apesar de julho indicar o período de maior pluviosidade, este mês

apresenta excedente hídrico de 217mm, valor este que vai decrescendo até

alcançar o déficit de 84 mm, no mês de setembro.

SENADOR JOSÉ PORFÍRIO

1.1 LOCALIZAÇÃO

O município de Senador José Porfírio pertence á mesorregião Sudoeste

Paraense e à microrregião Altamira. Na sua sede, apresenta as seguintes

coordenadas geográficas; 02º34’45” de latitude Sul e 51º57’15” de longitude

Oeste.

1.2 LIMITES

O município de Senador José Porfírio limita-se ao Norte pelo Município

de Porto de Moz; a leste pelos Municípios de Portel e Anapu; ao Sul pelo

Município de São Félix do Xingu e a Oeste pelos Municípios de Altamira , Porto

de Moz e Vitória do Xingu.

Page 15: Aspectos fisicos

1.3 SOLOS

Os solos do Município compreendem: Latossolo amarelo ditrófico

texturas argilosas e média; concrecionário, lateríticos indiscriminados

distróficos textura indiscriminada; podzólico vermelho-amarelo textura argilosa;

Latossolo vermelho- amarelo distrófico textura argilosa; Gleis e aluviais

eutrófico e ditrófico em associações.

Na segunda classe, estão em associações o Latossolo Amarelo

distrófico textura argilosa, e Concrecionário Laterítico indiscriminados distrófico,

textura indiscriminada, sem ondulação. Ainda, há presença de Afloramento

Rochosos solos Aluviais eutróficos e distróficos e hidromórficos indiscriminados

eutrófico e distróficos.

1.4 VEGETAÇÃO

A vegetação é representada pela Floresta Densa dos platôs da sub-

região do Xingu- Tapajós; pela Floresta Densa de planície aluvial da sub-região

dos furos do Marajó e pela Floresta Aberta Mista (cocal).

Consta-se, também, a presença de Florestas Secundárias próximas aos

povoados e cidades.

1.5 TOPOGRAFIA

O Município apresenta inexpressiva cota altimétrica na sede municipal,

com cerca de 30 metros de altitude. Entretanto, nas áreas cristalinas, no centro

e no sul, ela ultrapassa os 100m de altitude.

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

A geologia é representada, ao Sul do Município, por rochas do Pré-

Cambriano, representado pelo Complexo Xingu, destacando-se os granitos,

granoditos, gnaisses, ananflbolitos etc. Para o Norte, possui áreas

sedimentares referidas ao Paleozóico: Formação Trombetas ( arenitos,

folhelhos e conglomerados); Formação Curuá (folhelhos e siltitos) e áreas com

sedimentação Cenozóica, englobando a Formação Barreiras, do Terceiro e

Quaternário Subatual e Recente.

Page 16: Aspectos fisicos

Suas formas de relevo estão inseridas, morfoestruturalmente, nas

unidades Rebaixadas do Baixo Amazonas e na Depressão Periférica do Sul do

Pará.

1.7 HIDROGRAFIA

No Município , destaca-se como acidente hidrográfico o rio Xingu, que

ao penetrar no Município, constituí-se em limite natural com Altamira a Oeste,

juntamente com o seu afluente da margem direita, o rio Ituna, formando um

grande cotovelo até o limite com município de Porto de Moz, onde banha a

sede municipal, no seu baixo curso, até desembocar no Amazonas. Seus

principais afluentes que pertencem ao Município são: pela margem direita, os

rios Maxicá, limite ao norte com o Porto de Moz, Bacajá, Itatá e Ituna ou

Ipixuna; pela esquerda igarapé -Joá, limite parcial a noroeste, com Altamira.

1.8 CLIMA

Ocorrem no Município, os climas equatoriais Am e Aw, da classificação

de Köppen. O primeiro apresenta temperaturas médias de 26ºC, e a

precipitação anual gira em torno de 1.680mm. Os meses mais chuvosos vão de

dezembro a maio e os menos chuvosos, de maio a novembro. O segundo é a

transição para o Aw que já é o tipo savana, em virtude da extensão municipal.

O excedente de água no solo ocorre de fevereiro a abril e, a deficiência, em

setembro.

URUARÁ

1.1 LOCALIZAÇÃO

O município de Uruará pertence à mesorregião Sudoeste Paraense e à

microrregião de Altamira. Na sede apresenta as seguintes coordenadas

geográficas: 03o42’54” de latitude Sul e 53o44’24” de longitude Oeste.

1.2 LIMITES

Limita-se a Norte com os Municípios de Prainha e Medicilândia; a Leste

com os Municípios de Medicilândia e Altamira; a Sul com o Município de

Altamira e a Oeste com o Município de Santarém.

Page 17: Aspectos fisicos

1.3 SOLOS

Os solos são representados pelo Latossolo Amarelo distrófico textura

média, argilosa e muito argilosa. Concrecionários Lateriticos Indiscriminados

distróficos textura argilosa, Podzólico Vermelho-Amarelo textura argilosa,

Latossolo Podzólico Vermelho-Amarelo equivalente eutrófico textura argilosa.

Solos Litólicos distróficos textura indiscriminada e afloramentos rochosos.

1.4 VEGETAÇÃO

A vegetação é representada, em sua maior cobertura, pela Floresta

Densa de platôs (sub-região dos altos platôs Xingu-Tapajós), pela Floresta

Aberta Mista, constatando-se extensos desmatamentos em ambos os lados da

Rodovia Transamazônica, ensejando a formação de capoeiras.

1.5 TOPOGRAFIA

O município de Uruará apresenta níveis topográficos expressivos,

notadamente na faixa sul do Município, com topografia tabuliforme e colinosa,

onde esses níveis chegam a alcançar centenas de metros. É nessa faixa que

foram implantadas a Rodovia Transamazônica e a sede municipal.

A parte centro-norte do Município, com platôs e tabuleiros do terciário,

apresenta cotas, sucessivamente descendentes, em direção norte, com

desnível da drenagem rumo ao Amazonas.

Como cota mais elevada, há a referência 463 metros, a sudoeste do

município, e a mais baixa 24 metros, a nordeste, sendo que a sede municipal

está elevada em cerca de 100 metros do nível do mar.

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

A estrutura geológica do Município engloba no sul do seu território,

rochas de natureza granito-gnaíssico-migmatíticas, de idade Pré-Cambriana,

que constituem o Complexo Xingu. Na sua porção centro sul, configurando

uma longa faixa com a direção geral NE-SW, estão expostas rochas

sedimentares de idades Paleozóicas, no flanco sul da Bacia Sedimentar do

Amazonas, representadas pela Formação Trombetas do Siluriano

Page 18: Aspectos fisicos

(predominantemente arenosa); pela Formação Curuá, do Devoniano Superior

onde predominam os folheados escuros e pela Formação Monte Alegre, do

Carbonífero Inferior, com predominância de arenitos. Ainda nessa porção de

seu território, afloram rochas básicas (diabásio), de idade mesozóica (Jura-

Cretáceo). Na porção setentrional do seu território, estão expostas rochas

sedimentares da idade Terciária que constituem a Formação Barreiras

(arenitos, argilitos caolínicos e siltitos), e os aluviões do Quaternário Antigo e

Recente, ao longo dos principais cursos d’água.

Em decorrência de compartimentação apresentada pela estrutura

geológica do Município, suas formas de relevo apresentam, ao sul, superfícies

pediplanadas, elaboradas sobre rochas Pré-cambrianas; tabuliformes e

colinosas, elaboradas sobre rochas Paleozóicas e Mesozóicas, na porção

centro-sul, com a predominância ao norte de tabuleiros e platôs que,

morfoestruturalmente, fazem parte das unidade: Depressão Periférica do Sul

do Pará, Planalto Rebaixado da Amazônia (do Baixo Amazonas), e parte do

Planalto Tapajós-Xingu.

1.7 HIDROGRAFIA

A hidrografia do Município é representada, praticamente, por uma única

Bacia, a do rio Curuá do Sul, que, juntamente, com seu principal afluente da

margem direita, o rio Uruará e seu afluente e subafluente, rio Magu e o igarapé

Onça, fazem o limite natural norte-nordeste com Medicilândia.

1.8 CLIMA

As características climáticas do Município não diferem muito das de sua

região. A temperatura do ar é sempre elevada, com média térmica anual de

25,6o C e valores médios para a máxima de 31o C e para a mínima de 22.5o. C.

A umidade relativa apresenta valores acima de 80%, em quase todos os meses

do ano.

A pluviosidade se aproxima de 2.000 mm anuais. Entretanto, é um tanto

irregular durante o ano. A estação das chuvas coincide com os meses de

dezembro a junho, e a menos chuvosa, de julho a novembro.

O tipo climático da região é o Ami que se traduz como um clima, cuja

média mensal de temperatura mínima é superior a 18o.C. Tem uma estação

Page 19: Aspectos fisicos

seca de pequena duração e amplitude térmica inferior a 5o.C entre as médias

do mês mais quente e do mês menos quente.

O excelente de água do solo, segundo o balanço hídrico, corresponde

aos meses de fevereiro a julho, com excedente de mais de 750mm, sendo

março o mês de maior índice. A deficiência de água intensifica-se entre agosto

e dezembro, sendo setembro o mês de maior carência, ao se constatar menos

de 90mm.

VITÓRIA DO XINGU

1.1 LIMITES:

Limita-se ao Norte com o Município de Porto de Moz; a Leste com os

Municípios de Senador José Porfírio e Anapu; a Sul com o Município de

Senador José Porfírio; e a Oeste com os Municípios de Altamira e Brasil Novo.

1.2 LOCALIZAÇÃO:

O município de Vitória do Xingu pertence à Mesorregião Sudoeste

Paraense e à Microrregião Altamira. Em sua sede apresenta as seguintes

coordenadas geográficas: 02º52'48" de latitude Sul e 52º00'36" de longitude

Oeste.

1.3 SOLOS

Os principais tipos de solos encontrados no município de Vitória do

Xingu são: os Podzólicos Vermelho-Amarelos que são pouco profundos, ácidos

e com textura média argilosa, drenado e poroso; os Latossolos Amarelos que

são profundos, drenados, de textura média à muito argilosa e muito ácidos; os

Latossolos Vermelho Amarelos que são solos profundos, de boa drenagem e

com textura argilo-arenosa. É de baixa fertilidade e pouca aptidão para culturas

anuais, sendo recomendados para culturas perenes e pastagens; os

Gleyssolos que são mal drenados devido a compactação; e a Terra Rocha

Estruturada que tem fertilidade natural e boa drenagem, com aptidão para

culturas anuais e perenes, contendo areia, argila, calcário e húmus.

Page 20: Aspectos fisicos

1.4 VEGETAÇÃO

Predomina no Município a Floresta Aberta latifoliada (cipoal) e a Floresta

Aberta Mista (Cocal).

1.5 TOPOGRAFIA

O município encontra-se a 0 metros de altitude.

1.6 GEOLOGIA E RELEVO

A geologia é representada, por áreas sedimentares referidas ao

Paleozóico: Formação Trombetas (arenitos, folhelhos e conglomerados);

Formação Curuá (folhelhos e siltitos) e áreas com sedimentação Cenozóica,

englobando a Formação Barreiras, do Terceiro e Quaternário Subatual e

Recente.

As unidades de relevo existentes no município são: o Patamar dissecado

Xingu-Pacajazinho, os Tabuleiros do Xingu-Tocantins e o Planalto Meridional

da Bacia Sedimentar do Amazonas.

1.7 HIDROGRAFIA

O município possui grande potencial hídrico, além da extensa rede

hidrográfica composta de rios, lagos, lagoas e igarapés do sistema hidrográfico

da Bacia Amazônica, é abrangido por sub-bacias hidrográficas dos rios

Tapajós, Pará e Xingu.

1.8 CLIMA

O Clima do município é quente e úmido, característico da Amazônia

Brasileira, com precipitações pluviométricas entre 600 e 2000 mm. O período

de chuvas vai de janeiro a junho e, a estação menos chuvosa é de julho a

dezembro. A temperatura anual no território varia entre 23 a 31ºC. Quanto à

umidade relativa do ar anual fica entre 80% a 81%.

REFERÊNCIAS:

PARÁ. Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável da Região de

Integração do Xingu, 2010. 179p.

Page 21: Aspectos fisicos

PARÁ. Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável: Território

da Cidadania Transamazônica Estado do Pará. Altamira: FVPP, 2010. 134p.

PARÁ. Estatística Municipal. Altamira. Instituto de Desenvolvimento

Econômico Social e Ambiental do Estado do Pará. 2011, 53p.

PARÁ. Estatística Municipal. Anapú. Instituto de Desenvolvimento

Econômico Social e Ambiental do Estado do Pará. 2011, 46p.

PARÁ. Estatística Municipal. Medicilândia. Instituto de Desenvolvimento

Econômico Social e Ambiental do Estado do Pará. 2011, 46p.

PARÁ. Estatística Municipal. Pacajá. Instituto de Desenvolvimento

Econômico Social e Ambiental do Estado do Pará. 2011, 45p.

PARÁ. Estatística Municipal. Senador José Porfírio. Instituto de

Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do Estado do Pará. 2011, 48p.

PARÁ. Estatística Municipal. Uruará. Instituto de Desenvolvimento

Econômico Social e Ambiental do Estado do Pará. 2011, 46p.

PARÁ. Estatística Municipal. Porto de Moz. Instituto de Desenvolvimento

Econômico Social e Ambiental do Estado do Pará. 2011, 46p.