atps de teoria da contabilidade
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO................................................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................8
ANEXOS.......................................................................................................................12
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................16
Origem da Contabilidade
A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio.
Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios, essa prática do
comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da
Antiguidade.
A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o
acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. Um
escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano
2000 ac
À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, se
preocupava em saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar
as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior
volume, requerendo registros.
Foi o pensamento no "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim
de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção
etc.
É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as
compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore
assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e
do calamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de
informações sobre negócios.
Desenvolvimento
Período Antigo
Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do
homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais
eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos
alternativos.
O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método
adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza:
rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da
mesma espécie.
Os sumérios e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em
peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que
mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas.
Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do
animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças
existentes.
O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e
"Selos de Sigilo". Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados
em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Sofreram uma nova
sintetização, agrupando-se vários períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e
o balanço anual.
A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários
zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal importância, que a
contagem do boi, divindade adorada pelos egípcios, marcava o inicio do calendário
adotado. Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva,
controles administrativos e financeiros.
As "Partidas de Diário" assemelhavam-se ao processo moderno: o registro
iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais,
transporte, se ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas.
Pode-se citar, entre outras contas: "Conta de Pagamento de Escravos", "Conta de
Vendas Diárias", "Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos", etc.
Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em
seus registros. Usava se como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada
"Shat". Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do Denominador Comum
Monetário.
Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já
escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação
entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio,
estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como administração pública,
privada e bancária.
Na Bíblia
Há interessantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais o
próprio Jesus relatou em Lucas capítulo 16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou
seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores.Tais relatos
comprovam que, nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum.
Período Medieval
Em Itália, em 1202, foi publicado o livro "LiberAbaci" , de Leonardo Pisano.
Estudavam-se, na época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando
o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros.Se os sumérios-
babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os
italianos que fizeram o cultivo e a colheita.Nos séculos XII e XIII. O processo de
produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as
relações de trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando
os registros mais complexos. No século X, apareceram as primeiras corporações na
Itália, transformando e fortalecendo a sociedade burguesa.
No final do século XIII apareceu, pela primeira vez a conta "Capital" ,
representando o valor dos recursos injetados nas companhias pela família proprietária.
No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos comerciais
e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição, custo de transporte e dos
tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o
transporte e o beneficiamento, mão-de-obra direta agregada e armazenamento.
Período Moderno
O período moderno foi á fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos
importantes que ocorreram neste período:
O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci,
que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade.
Frei LucaPacioli. Escreveu "Tratactus de ComputisetScripturis" (Contabilidade por
Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do
crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.Pacioli foi matemático,
teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a
"Summa de Aritmética, Geometria, ProportionietProporcionalitá", impressa em Veneza,
na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração.
Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas
Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o
Século XIV.
O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir
conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial,
diário e razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições,
permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas
de armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções
de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc.
Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia
adaptada:"Per" , mediante o qual se reconhece o devedor ."A" , pelo qual se reconhece o
credor.Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se
usa até hoje.
A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na
Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. A obra de
Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedente que para
novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É compreensível que a formalização
da Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal, neste período instaurou-se a
mercantilização sendo as cidades italianas os principais interpostos do comércio
mundial.O objetivo da Contabilidade é permitir, a cada grupo principal de usuários, a
avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem
como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Em ambas as avaliações, todavia,
as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário, mas não suficiente. Sob o
ponto de vista do usuário externo, quanto mais a utilização das demonstrações contábeis
se referir à exploração de tendências futuras, mais tenderá a diminuir o grau de
segurança das estimativas. Quanto mais a análise se detiver na constatação do passado e
do presente, mais acrescerá e avolumará a importância da demonstração contábil.
Entre os usuários das demonstrações contábeis, estão os investidores – que são
provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao
investimento e o retorno que ele produz, eles necessitam de informações para ajudá-los
a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos; Os empregados - e seus
representantes interessados em informações sobre a estabilidade e a lucratividade da
empresa; Credores por empréstimos - estes estão interessados em informações que lhes
permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos;
Fornecedores e outros credores comerciais - estão interessados em informações que
permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos
vencimentos; Clientes, governos e suas agências - Têm interesse em informações sobre
a continuidade operacional e destinação de recursos; Público - Elas podem, por
exemplo, fazer contribuição substancial à economia local de vários modos, inclusive
empregando pessoas e utilizando fornecedores locais. As demonstrações contábeis
podem ajudar o público, fornecendo informações sobre a evolução do desempenho da
entidade e os desenvolvimentos recentes.
Comparabilidade: os usuários devem ser capazes de comparar as demonstrações
contábeis da entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências em sua posição
patrimonial e financeira e no seu desempenho.
Tempestividade: tempestividade envolve oferecer a informação dentro do tempo de
execução da decisão. se houver atraso injustificado na divulgação da informação, ela
pode perder a relevância. Equilíbrio entre custo e benefício: os benefícios derivados da
informação devem exceder o custo de produzi-la, a avaliação dos custos e benefícios é,
em essência, um processo de julgamento.
Questionamentos: em meio a esta revolução contábil que estamos vivendo, observo que
nas novas regras contábeis que vão a convergência com o padrão internacional, há um
elevado grau de subjetividade e julgamento. Percebe-se uma contabilidade voltando-se
mais para o foco gerencial, e é com grande aceitação que concordo com algumas das
características acima exigidas, como, por exemplo, a comparabilidade, pois todas as
empresas, independente do porte, devem fazer uma análise mais profunda de suas
demonstrações, comparando com anos anteriores.
Considerações Finais
Podemos então dizer que a contabilidade é essencial no geral.È uma ferramenta para
utilizarmos em nossa vida pessoal e especialmente para as empresas no que tange as
informações estruturais.Os princípios Contábeis são os preceitos resultantes do
desenvolvimento da aplicação prática dos princípios técnicos emanados da
Contabilidade, de uso predominante no meio em que se aplicam, proporcionando
interpretação uniforme das demonstrações financeiras. Existem sete princípios os de
acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução nº 750/93:
Princípio da Entidade.
Os bens uma da entidade não se confundem com o de seus sócios ou acionistas ou
proprietário individual, isso é tremendo erro.A contabilidade é mantida para a empresa
como uma entidade identificada, registrando os fatos que afetam o seu patrimônio e não
o de seus titulares, sócios ou acionistas. Este princípio afirma a autonomia patrimonial
evidenciando que este não se confunde com aqueles de seus sócios ou proprietários, no
caso de sociedades ou instituições.
Principio da Continuidade
A continuidade ou não Entidade, bem como a vida definida ou provável devem ser
considerada quando da classificação e avaliação dasmudanças patrimoniais,
quantidades, e qualidades.Pode ser dizer que a influência o valor econômico e, em
muitos casos, o valor ou seu vencimento dos passivos, quando a extinção da entidade
tem prazo determinado.O principio da continuidade é indispensável correta aplicação do
principio da Competência, por se relacionar diretamente a quantificação dos
componentes patrimoniais e a formação dos resultados, e de constituir dados
importantes para aferir a capacidade futuro gerando resultados.
Principio da Oportunidade
O principio da oportunidade refere-se a simultaneamente, a tempestividade e
integridade dos registros do patrimônio e das mutação, a determinação que este seja
imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.O
resultado da do principio da Oportunidade:Tecnicamente estimável, o registro das
variações patrimonial deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável
certeza.O registro compreende os elementos de quantitativos e qualidades, assim os
aspectos físicos e monetárioso registro deve ser reconhecido universal das variações,
ocorridas no patrimônio da Entidade, um período de tempo determinado, com base
necessária para gerar relatórios úteis ao processo decisório da gestão.
Principio do registro pelo valor original
Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos originais feitos nas
transações com o mundo exterior, é ter expressamente o valor da moeda do pais, que
estão mantidos na avaliação das variáveis patrimoniais posterior, inclusive quando
configure agregados decomposição no interior.
Registro pelo valor original.
Avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de
entrada, considerando como tais os resultado do consenso com os agentes externos da
imposição.Uma vez informados integralmente no patrimônio, os bens, direitos ou
obrigações não poderão ter alterações nos valores, admitindo somentesuas
decomposições em elementos e ou sua agregação, parcial ou integral.A atualização
monetária e do registro pelo valor original, são compatíveis entre si, dado que o
primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada.A moeda dos Pais na
tradução do valor dos componentes patrimoniais constituído nas imperativa e
quantitativa dos mesmos.
Principio da atualização monetária
Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da nossa moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis através do ajustes da expressão formal dos valores
dos componentes.São resultados da doação do principio da Atualização Monetária.As
moedas, sendo aceita universalmente como medida de valor, não representam unidade
constantes em termos de poder.Para avaliarmos o patrimônio posso manter os valores
das transações originais será necessário atualizar sua expressão formal em moedas
nacionais a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos
componentes patrimoniais.A atualização monetária não representa novas avaliações,
mas tão somente, o ajustamento dos valores originais para determinação data, mediante
a aplicação de indexadores, ou outros elementos.
O principio da Competência
Determina quando as alterações do ativo ou no passivo resultando em aumento ou
diminuição no patrimônio líquido, estabelecido nas diretrizes para classificação das
mutações patrimoniais.O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando
correlatas, e a consequência natural dos períodos em que ocorreram suas gerações.
As receitas consideram-se realizadas.
As transações com terceiros, quando efetuadas o pagamento ou assumirem
compromisso firme de efetivado, quer pelo investimento na propriedade de bens
anteriores pertencente a entidade, quer pela fruição de serviços por esta prestação.Pela
geração d natural de novos ativos independentemente de intervenção de terceiros
No recebimento efetivo de doação e subvenção, considerando incorridas as despesas.
Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de
suapropriedade para terceiros.
Principio da Prudência
A prudência determina o menor valor para os componentes do ativo e dos maios para os
passivos, sempre que se apresentam alternativa igualmente validade para a
quantificação das mutações patrimoniais. O principio da prudência impõem a escolha da
hipótese de queresulte o menor patrimônio liquido, apresentam opção igualmente
aceitável diante dos demais princípios fundamentais de contabilidade. Pode ser
observado o principio dos registros pelo valor original, principio da prudência dos
valores relativos as variações essa devem ser feitas estimativas que envolvem
incertezas.
Os princípios da contabilidade é controlar, tudo os envolve uma empresa. Os princípios básicos é o resultado, demonstrar como anda a saúde financeira e o crescimento da empresa, de formar que há os sócios possa visualizar os relatórios com muita facilidade.
Podemos dizer que no principio de uma organização onde há sócios, é separar os bens pessoais dos bens da entidade, isso facilita que não haja problemas interno, para que não leve ao errar.Separar os patrimônios dos sócios faz com que a empresa ou entidade possa avaliar melhor seu desempenho, esta avaliação da mutação patrimonial em sua quantidade e qualitativas.Tudo isso faz como que a influência nos valores econômicos e seu vencimento sejam mais bem visualizados, em caso de uma eventual extinção tem determinado.O controle e registros do patrimônio e da mutação, a determinação que seja imediata e sua extensão correta, independentemente das suas origens.
Registrar todos os componentes do patrimônio pelos o original feitas nas transações, um seja, isso leva o controle e uma lisura nas informações contábil.
Quadro
Principios e Postulados Contábeis
CVM CFC CPC
Postulado da Entidade
Principio das Entidades
Regime de Competência
Postulado da Continuidade
Principio da Continuidade
Regina Continuidade
Sem Correspondente
Principio da Oportunidade
Qualitativas das demonstrações
contábeisPrincipio do Custo
como Base de Valores
Principio do Registro
Principio da Realização da Receita e de
Confronto das receitas e Despesas Correspondência
em conjunto
Principio da Competência
Princípios do denominador
Comum Monetário
Principio da Atualização Monetária
Convenção do Conservadorismo
Principioda Prudência
Analisando o quadro dos princípios postulados da Contábil, as entidades seja ela Comissão de Valores Mobiliários z(CVM, Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)).
Cada uma deles analisa da mesma forma, porém, em ângulos diferentes.
CVM – Eles consideram como fato reconhecido e ponto de partida, implícito ou explicito, de uma argumentação, ou seja,afirmam e fato da necessidade de demonstrar tudo.
CFC – È o processo inicialserve como base a alguma coisa, podemos dizer é lógico e fundamental para uma entidade ou empresa, dês do ponto de partida de usa existência.
CPC – È uma maneira de reger ou dirigir ou administrar, separar por competência podemos dizer que é como um casamento, separar os bens pessoais dos bens adquiridos após um regime matrimonial, ou seja, controlar os bens, lançamento, valores, demonstrar.
Anexos
1 - Qual o objetivo da contabilidade?
R: A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização. As informações de natureza econômica e financeira, ainda assim, constituem o núcleo central da Contabilidade. O objetivo principal da Contabilidade, portanto, é o de permitir, a cada grupo principal de usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Em ambas as avaliações, todavia, as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário, mas não suficiente. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto mais a utilização das demonstrações contábeis se referir à exploração de tendências futuras, mais tenderá a diminuir o grau de segurança das estimativas. Quanto mais a análise se detiver na constatação do passado e do presente, mais acrescerá e avolumará a importância da demonstração contábil.
2 - Quais seus principais usuários e suas necessidades?
R: Entre os usuários das demonstrações contábeis, incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Todos usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Investidores - são os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz. Eles necessitam de informações para ajudá-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão interessados em informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos; Empregados - são os empregados e seus representantes interessados em informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores. Também se interessam por informações que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remuneração, seus benefícios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego; Credores por empréstimos - estes estão interessados em informações que lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento; Fornecedores e outros credores comerciais - estão interessados em informações que permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos. Os credores comerciais provavelmente estão interessados em uma entidade por um período menor do que os credores por empréstimos, a não ser que dependam da continuidade da entidade como um cliente importante; Clientes - são os que têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela, a têm como fornecedor importante ou dela dependem; Governo e suas agências - são interessados na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das entidades. Necessitam, também, de informações a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatísticas semelhantes;
Público - as entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem, por exemplo, fazer contribuição substancial à economia local de vários modos, inclusive empregando pessoas e utilizando fornecedores locais. As demonstrações contábeis podem ajudar o público, fornecendo informações sobre a evolução do desempenho da entidade e os desenvolvimentos recentes.
3 - Quais as características qualitativas das demonstrações contábeis?
R: compreensibilidade: a informação apresentada em demonstrações contábeis deve ser apresentada de modo a torná-la compreensível por usuários que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e de contabilidade, e a disposição de estudar a informação com razoável diligência.
relevância: a informação fornecida em demonstrações contábeis deve ser relevante para as necessidades de decisão dos usuários. A informação tem a qualidade da relevância quando é capaz de influenciar decisões econômicas de usuários, ajudando-os a avaliar acontecimentos passados, presentes e futuros ou confirmando, ou corrigindo, suas avaliações passadas.
Materialidade: a informação é material - e, portanto tem relevância - se sua omissão ou erro puder influenciar as decisões econômicas de usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do tamanho do item ou imprecisão julgada nas circunstâncias de sua omissão ou erro.
Confiabilidade: a informação fornecida nas demonstrações contábeis deve ser confiável. A informação é confiável quando está livre de desvio substancial e viés, e representa aquilo que tem a pretensão de representar ou seria razoável de se esperar que representasse.
Primazia da essência sobre a forma: transações e outros eventos e condições devem ser contabilizados e apresentados de acordo com sua essência e não meramente sob sua forma legal. Isso aumenta a confiabilidade das demonstrações contábeis.
Prudência: prudência é a inclusão de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas exigidas de acordo com as condições de incerteza, no sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e passivos ou despesas não sejam subestimados.
Integralidade: para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa, dentro dos limites da materialidade e custo.
Comparabilidade: os usuários devem ser capazes de comparar as demonstrações contábeis da entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências em sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho.
Tempestividade: tempestividade envolve oferecer a informação dentro do tempo de execução da decisão. Se houver atraso injustificado na divulgação da informação, ela pode perder a relevância.
Equilíbrio entre custo e benefício: os benefícios derivados da informação devem exceder o custo de produzi-la, a avaliação dos custos e benefícios é, em essência, um processo de julgamento.
Questionamentos: em meio a esta revolução contábil que estamos vivendo, observo que nas novas regras contábeis que vão em convergência com o padrão internacional, há um
elevado grau de subjetividade e julgamento. Percebe-se uma contabilidade voltando-se mais para o foco gerencial, e é com grande aceitação que concordo com algumas das características acima exigidas, como, por exemplo, a comparabilidade, pois todas as empresas, independente do porte, devem fazer uma análise mais profunda de suas demonstrações, comparando com anos anteriores.
Ativos Intangíveis Os chamados "ativos intangíveis" são aqueles que não têm existência física. Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido.Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da vigência da Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a contar apenas com bens corpóreos de uso permanente. Deve ser ressaltado que, para as companhias abertas, a existência desse subgrupo “Intangível” já se encontra regulado pela Deliberação CVM nº 488/05. Mensalmente deve ser contabilizada a amortização desses bens, em conta redutora específica.AvaliaçãoOs direitos classificados no intangível devem ser avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização, feita em função do prazo legal ou contratual de uso dos direitos ou em razão da sua vida útil econômica, deles o que for menor. O fundo de comércio e outros valores intangíveis adquiridos são avaliados pelo valor transacionado, deduzido das respectivas amortizações, calculadas com base na estimativa de sua utilidade econômica. (NBC 4.2.7.3.).Para maiores detalhamentos, acesse o tópico "Ativo Intangível" no Guia Contábil Online.Direitos, Títulos de Crédito e quaisquer Valores Mobiliários.1. Os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários serão avaliados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for menor;2. Exclui-se os já prescritos;3. Efetua-se as provisões adequadas para ajustar o valor provável de realização;4. O custo de aquisição poderá ser aumentado, até o valor de mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos. EstoquesOs estoques serão avaliados pelo custo de aquisição/produção ou mercado, entre os dois o menor. Se o preço de mercado for menor do que o custo, faz-se a provisão para ajuste ao valor de mercado. Investimentos Relevantes em Sociedades Coligadas e Controladas Serão avaliados pelo preço de custo, corrigido monetariamente e ajustado pelo método da equivalência patrimonial, ou seja com base no patrimônio da coligada ou controlada. Investimentos em forma de ações ou quotas que não sejam em Coligadas ou Controladas, ou mesmo os feitos em tais empresas, porém Irrelevantes. Serão avaliados pelo custo de aquisição, corrigido monetariamente, deduzido de provisão para perda provável na realização de seu valor, quando esta perda estiver comprovada como permanente. Demais Investimentos
Serão avaliados pelo custo de aquisição corrigido monetariamente, deduzido da provisão para perdas prováveis na realização de seu valor, ou da provisão para redução ao valor de mercado, quando este for inferior. ImobilizadoOs bens do imobilizado serão avaliados pelo custo de aquisição corrigido monetariamente, deduzido da depreciação, amortização ou exaustão acumulada e acrescido eventualmente do valor de reavaliação efetuada. Ativo DiferidoO Ativo Diferido será avaliado pelo valor das despesas ou preço de custo, corrigido monetariamente, deduzido da amortização acumulada. Observaçõesa. Considera-se relevante o investimento: 1. em cada sociedade coligada ou controlada, se o valor contábil é igual ou superior a 10% (dez por cento) do valor do patrimônio líquido da companhia;2. no conjunto das sociedades coligadas e controladas, se o valor contábil é igual ou superior a 15 % (quinze por cento) do valor do patrimônio líquido da companhia. b. A depreciação somente ocorre para bens tangíveisc. A amortização incide sobre bens intangíveis, incide também sobre direitos com existência ou duração limitadad. A exaustão incide sobre recursos minerais ou florestaise. Via de regra o Ativo Diferido será amortizado no prazo máximo de até dez anos, a partir do início da operação normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrentesf. Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser esses avaliados pelo preço de mercado g. Perda Permanente - de impossível ou improvável recuperação (empresas falidas, com projetos abandonados, por sinistros ocorridos).Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas1) Receitas1.1. Definições:
"Receitas são (...) aumentos de ativos (...) durante um período, proveniente de entrega ou produção de mercadorias, prestação de serviços ou outras atividades que constituem as operações centrais ou principais da instituição." (FASB)"Receita de uma empresa durante um período de tempo representa uma mensuração do valor de troca dos produtos (bens ou serviços) de uma empresa durante aquele período." (Sprouse e Moonitz, 1962)"(...) receita é a expressão monetária, validada pelo mercado, do agregado de bens e serviços da entidade, (...) que provoca um acréscimo concomitante no ativo e no patrimônio líquido, (...)" (Iudícibus)2) Despesas2.1. Definições: "(...) saídas ou outros usos de ativos ou ocorrências de passivos (ou ambos) para a entrega ou produção de bens, a prestação de serviços, ou a execução de outras atividades que representam as operações principais em andamento da entidade." (FASB)“(...) as despesas constituem o uso ou consumo de bens e serviços no processo de obtenção de receitas" (Hendriksen e Van Breda)"(...) é o decréscimo nos ativos líquidos como resultado do uso de serviços econômicos para criação de receitas ou a imposição de taxas pelas unidades governamentais." (Sprouse e Moonitz).
3. Ganhos3.1. Definições: "(...) representam eventos favoráveis não diretamente relacionados com a produção normal de receitas das empresas." (Hendriksen e Van Breda)4. Perdas4.1. Definições: "(...) expirações de valores não relatados para as operações normais de algum período. Resultam de (...) eventos que não são recorrentes ou antecipados como necessários no processo de produção de receitas." (Hendriksen e Van Breda)
BIBLIOGRAFIA
Introdução à contabilidade com ênfase em teoria / José Carlos Marion – Campinas SP
Editora Alínea, 2012, Edição especial – Data da pesquisa 09/10/2012.
http://www.portaldoempresariocontabil.com.br - datapesquisa 10/10/2012.
http://contabilidade.wikidot.com/1-objetivos-da-contabilidade - data da pesquisa
10/10/2012.
http://contabilidadetributariafiscal.blogspot.com.br/2009/10/contabilidade - Fonte:
Editorial IOB - Postado por Ketti Mary Hamam – data da pesquisa 10/10/2012.
Equipe Portal de Contabilidade;
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ativosintangiveis.htm;http://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/criterios-de-avaliacao-do-ativo-e-do-passivo.html ;http://www.ferrariassessoria.blog.br/2010/04/receitas-despesas-ganhos-e-perdas.html