aula 1 consolidação
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Mecânica dos SolosTRANSCRIPT
Rafaela Faciola
Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão – Delmiro Gouveia
Curso de Engenharia Civil
Aula 1 – Consolidação
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- Apresentação do tema
- Introdução à compressibilidade
- Analogia mecânica do adensamento
- Recalque
Aula 1 – Consolidação
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Pontes Túneis Edifícios Barragens
Obras de Engenharia
Fundações
Solo
Deformações (RECALQUE)
2 RECALQUE EM EDIFÍCIOS
Aula 1 – Consolidação
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QUANDO ACONTECE RECALQUE?
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QUANDO ACONTECE RECALQUE?
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Deformações
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● Todos os materiais existentes na natureza se deformam
● Solo: Comportamento Tensão Deformação depende do tempo
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Deformações
√ A implantação de uma obra de engenharia impõe ao SOLO uma
variação no estado de tensão, o que pode acarretar em possíveis
deformações.
Plásticas Elásticas Viscosas
√ As deformações se devem a:
1) Deformação dos grãos
2) Compressão da água presente nos vazios (Solo Saturado)
3) Variação do Volume de Vazios, devidos ao deslocamento
relativo entre as partículas.
Parcela Considerada
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O que é COMPRESSIBILIDADE?
√ É a relação entre a magnitude das deformações e variação no estado
de tensão imposta.
Mecânica dos Solos
Variações
Volumétricas Variações
no Índice de Vazios
Variação de Volume
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SOLOS
Devido a redução dos vazios do solo com a consequente expulsão da água intersticial!
SAÍDA DE ÁGUA
É função da permeabilidade do solo
AREIA
ARGILA
A Compressibilidade com o TIPO DE SOLO
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Solos Argilosos: a interação entre as partículas (agilominerais) é feita através de ligações elétricas, e o contato é feito através de uma camada de água absorvida.
Solos Granulares: os esforços são transmitidos diretamente entre as partículas.
Por este fato, a compressibilidade no solos ARGILOSOS é bem mais acentuada do que em solos arenosos ou granulares, pois a camada dupla lubrifica o contato facilitando o deslocamento entre as partículas.
SOLOS ARGILOSOS = SOLOS COMPRESSÍVEIS
A Compressibilidade e a ESTRUTURA DOS SOLOS
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Solos Argilosos: Estrutura Floculada = Maior compressibilidade
Solos Granulares: Os grãos são incompressíveis. Portanto, quanto maior o índice de vazios, maior será a compressibilidade.
A Compressibilidade e o NÍVEL DE TENSÕES
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Diferentes Níveis de Tensões: - Movimentação relativa entre as partículas - Possibilidade de quebra dos grãos
Ex: Solo Fofo Arenoso
A Compressibilidade e o GRAU DE SATURAÇÃO
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Solos Saturados: A variação de volume ocorre por variação de volume de água contida nos vazios (escape ou entrada).
Solos Não Saturados: (mais complexo) Ao contrário da água, o ar é altamente compressível o que pode inferir na magnitude das deformações.
e
log ’
Compressão virgem
(inclinação Cc)
Recompressão
Expansão
A Compressibilidade e a HISTÓRIA DE TENSÕES
Curva e x log σ’
Tensão de pré-adensamento (σ’ad)
𝐶𝑐 = ∆𝑒
𝑙𝑜𝑔𝜎′𝑓𝜎′𝑖
Cc
e
log σ’
)'/'log(
eeC
01
10c
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Verificação da Condição do Solo In Situ
Para que esta verificação seja realizada é necessário:
- Determinar a tensão de pré-adensamento em laboratório.
- Comparar com tensão vertical efetiva in situ.
3 casos específicos!!!
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Verificação da Condição do Solo In Situ
1) Quando σ’v = σ’ad
e
log ’
e
log σ’
σ’v
σ’ad
Solo é Normalmente Adensado
Neste caso, o solo nunca foi submetido à uma
tensão efetiva vertical maior a atual.
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Verificação da Condição do Solo In Situ
2) Quando σ’ad > σ’v
e
log ’
e
log σ’
σ’v
σ’ad
Solo é Pré-adensado
Neste caso, conclui-se que, no passado, o depósito já foi submetido a um estado de tensões superior ao atual.
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Vários fatores podem causar o pré-adensamento. Por exemplo: A variação no estado de tensões ocasionado pela remoção de sobrecarga superficial, por exemplo, pode ser citada como uma das causas de pré-adensamento de um depósito.
A Razão de Pré- Adensamento (RPA) ou OCR (“Over Consolidation Ratio”) de um determinado solo, é definida como sendo:
𝑂𝐶𝑅 =𝜎′𝑎𝑑
𝜎′𝑣
*Quando o OCR > 1 o solo é PRÉ-ADENSADO
Verificação da Condição do Solo In Situ
Observações Importantes:
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Verificação da Condição do Solo In Situ
3) Quando σ’ad < σ’v
e
log ’
e
log σ’
σ’ad
σ’v
Solo está em adensamento
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Analogia Mecânica ao Adensamento
O Adensamento ou Consolidação o processo gradual de transferência de tensões entre a água (poropressão) e o arcabouço sólido (tensão efetiva).
De acordo a analogia, a compressibilidade de um solo depende exclusivamente das Tensões Efetivas (e da deformabilidade do esqueleto) e não das Tensões Totais.
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Analogia Mecânica ao Adensamento
Magnitude do acréscimo de poropressão:
Casos de carregamento vertical em solo saturado, em que as
deformações horizontais são nulas o acréscimo de poropressão no
instante t=0 é dado por:
𝑡 = 0 ∆𝑢 = ∆𝜎𝑣
Após um tempo infinito (término do processo de adensamento),
𝑡 = ∞ ∆𝑢 = 0
ou seja, todo acréscimo de tensão total foi transferido para a tensão efetiva.
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Seja considerado um elemento de solo, de baixa permeabilidade e
totalmente saturado. Este elemento é então submetido a um
incremento de tensão total.
No caso mais simples de adensamento, que é o caso de
adensamento unidimensional, está implícita a condição de
deformações laterais nulas.
Inchamento, que é o inverso do adensamento, é o processo de
aumento gradual do volume de solo.
Analogia Mecânica ao Adensamento
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t = 0
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Analogia Mecânica ao Adensamento
t = 0 t =
23
Analogia Mecânica ao Adensamento
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Du
D1
D1
P1
Cilindro
Mola
Pistão Torneira
Água
t
t
t
t
t
D1
D’
Du
De
DVw
to
to
to
to
to
DVw
Analogia Mecânica ao Adensamento
Carregamento drenado e não drenado:
Analisando o efeito do carregamento em duas fases...
– Não drenada: aquela que ocorre imediatamente após o carregamento, quando nenhum excesso de poro-pressão foi dissipado, ou melhor, quando nenhuma variação de volume ocorreu na massa de solo. – Drenada: aquela que ocorre durante a dissipação dos excessos de poro-pressão ou, melhor, durante o processo de transferência de carga entre a água e o arcabouço sólido. Nesta fase ocorrem as variações de volume e ,consequentemente, os recalques no solo.
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TEORIA DO ADENSAMENTO DE TERZAGHI
1) O solo é totalmente saturado 2) A compressão é unidimensional 3) O fluxo d’água é unidimensional 4) O solo é homogêneo 5) As partículas sólidas e a água são praticamente incompressíveis
perante a compressibilidade do solo 6) O solo pode ser estudado como elementos infinitesimais, apesar
de ser constituído de partículas e vazios 7) O fluxo é governado pela lei de Darcy 8) As propriedades do solo não variam no processo de adensamento 9) O índice de vazios varia linearmente com o aumento da tensão
efetiva durante o processo de adensamento
HIPÓTESES
Recalque por Adensamento
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Variação volumétrica que ocorre nos solos finos ao longo do tempo!
RECALQUES
RECALQUE
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A
Ho
Hvo
Hs
A
Ho Hvo
Hs
DH
Ho = Hvo + Hs
Então:
E,
RECALQUE
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Ho = Hs(1+ eo) Hf = Hs(1+ ef) Hf = Ho (1+ ef)/(1+ eo) Recalque (ρ) é a diferença entre Hf e Ho: ρ = Ho (1 + eo -1 - ef)/(1+eo) ρ = Ho (eo - ef)/(1+eo)
A
Ho Hvo
Hs
DH Hf
Curva e x log σ’v
Cálculo do Recalque pela Curva: Formulações!!! Relação entre o “e” e à “Tensão Efetiva”
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Curva e x log σ’v
Solos Normalmente Adensados
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Curva e x log σ’v
Solos pré-adensados na zona de recompressão
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Curva e x log σ’v
Solos pré-adensados na zona da reta virgem
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Exercício
Solução:
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Exercício
(i) Situação 1: Solo Normalmente adensado
(ii) Situação 2: Solo pré-adensado (OCR=2)
(iii) Situação 2: Solo pré-adensado (OCR=1,5)
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