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COMPONENTE: NUTRIÇÃO BÁSICA ICOMPONENTE: NUTRIÇÃO BÁSICA I
PROFESSOR: MAYKSON COSTA PROFESSOR: MAYKSON COSTA
CARBOIDRATOS
INTRODUÇÃO
• Grupo de compostos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio;• Os carboidratos (CHO ou CH) são os
primeiros compostos orgânicos produzidos nas células fotossintetizantes das plantas a partir do dióxido de carbono e da água, graças à radiação solar;
• Substância orgânica mais amplamente distribuída e mais abundante;
• Presente nos tecidos animais, vegetais.ORDÓÑEZ, 2005
INTRODUÇÃO
•Principal fonte de energia nas dietas da maioria dos povos do mundo;
•Reduzem o gasto de proteína;
ORDÓÑEZ, 2005
INTRODUÇÃO
•São utilizados por todo o corpo
(exclusividade do cérebro) e armazenados no
fígado e músculos, e quando em excesso são
transformados em gorduras. São
armazenados na forma de glicogênio, que é
gasto à medida das necessidades orgânicas.
ORDÓÑEZ, 2005
• Na culinária, tornam os alimentos mais saborosos e de aspecto mais agradável;
• Os CHs mais utilizados pelos homem são o amigo e a sacarose.
• Sinonímia: Glucídeos, Glicídeos, Hidratos de Carbono ou Açúcares.
• Existem substâncias muito doces que não são açúcares, como a sacarina.
INTRODUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
• A classificação mais simples divide-se em três grupos:
Monossacarídeos
Oligossacarídeos
Polissacarídeos
ORDÓÑEZ, 2005
MONOSSACARÍDEOS
•Constituem o grupo mais simples de carboidratos;
•Possuem entre 3 e 8 átomos de carbono;
•Podendo ser identificado segundo a quantidade de carbonos, triose (3C), tetrose (4C), pentose (5C)...;
•Na natureza os mais abundantes são as hexoses (6C).
CLASSIFICAÇÃO
ORDÓÑEZ, 2005
MONOSSACARÍDEOS
•Os mais comuns são:
• Glicose Galactose
• Frutose Manose
• Ribose Desoxiribose
CLASSIFICAÇÃO
Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2005.
Dultra de Oliveira. Ciencias Nutricionais, 1998.
MONOSSACARÍDEOS
•É o açúcar amplamente distribuído na natureza.
•Raramente consumido em sua forma monossacarídica.
•Na forma de polímero está presente como amido e
celulose e é encontrada em todos os dissacarídeos
comestíveis.
•Constitui uma grande fração do conteúdo sólido total
de frutas e vegetais.
CLASSIFICAÇÃO
GLICOSEGLICOSE
Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2005.
Dultra de Oliveira. Ciencias Nutricionais, 1998.
MONOSSACARÍDEOS
•Açúcar da fruta, é o mais doce de todos os monossacarídeos.
•Forma cristalina é duas vezes mais doce que a sacarose
(dissacarídeo).
•Se dissolvido em líquido sua doçura rapidamente diminui.
•Maioria das frutas contêm de 1 a 7% de frutose.
•Constitui de 3% do peso seco em vegetais e cerca de 40% no
mel.
•Conforme a fruta amadurece, as enzimas clivam a sacarose em
glicose e frutose – paladar mais doce.
CLASSIFICAÇÃO
FRUTOSEFRUTOSE
Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2005.
Dultra de Oliveira. Ciencias Nutricionais, 1998.
MONOSSACARÍDEOS
•Raramente encontrada livre na natureza.
•A maior parte da galactose da dieta é
produzida a partir da lactose (açúcar do leite)
pela hidrólise durante o processo digestivo.
CLASSIFICAÇÃO
Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2005.
Dultra de Oliveira. Ciencias Nutricionais, 1998.
GALACTOSEGALACTOSE
OLIGOSSACARÍDEOS
•Do grego, oligo-pouco. São polímeros formados por poucos monossacarídeos, entre 2 e 20;
DISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS•São açúcares simples compostos de dois monossacarídeos ligados
•Sacarose = glicose + frutose
•Lactose = glicose + galactose
•Maltose = glicose + glicose
CLASSIFICAÇÃO
Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2005.
Dultra de Oliveira. Ciencias Nutricionais, 1998.
OLIGOSSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS
•Conhecido como açúcar de mesa, que é submetido a processos de purificação para tornar-se branco. Proveniente da cana-de-açúcar e também da beterraba, uva e mel.
•Encontrada naturalmente nos alimentos e também é um aditivo em itens comercialmente processados.
•Açúcar invertido, utilizado comercialmente porque é mais doce do que concentrações iguais de sacarose. Tem cristais menores. Preferido no preparo de confeitos delicados e glacês.
CLASSIFICAÇÃO
SACAROSESACAROSE
Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2005.Dultra de Oliveira. Ciencias Nutricionais, 1998.
OLIGOSSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS
•Produzido quase que exclusivamente nas glândulas mamárias da maiorias dos animais lactentes e responsável por 7,5% e 4,5% da composição do leite materno e de vaca, respectivamente.
•É o menos doce dos dissacarídeos, ~1/6 da doçura da sacarose.
•Leite “azedo” - a lactose se transforma em ácido láctico, ocorrendo a separação do coalho do soro. O coalho (proteína: caseína) é processado para fabricação do queijo. Embora o leite tenha uma conteúdo alto de CHO (lactose), um de seus principais produtos (queijo) tem relativamente pouco ou nenhum.
CLASSIFICAÇÃO
LACTOSELACTOSE
Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2005.
Dultra de Oliveira. Ciencias Nutricionais, 1998.
OLIGOSSACARÍDEOS
DISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS
* Responsável por causar indisposições * Responsável por causar indisposições intestinais em pessoas que não produzem a intestinais em pessoas que não produzem a enzima lactase.enzima lactase.
CLASSIFICAÇÃO
Coultate, 2004.
LACTOSELACTOSE
OLIGOSSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS
•Açúcar do malte. A maior fonte de maltose é a de grãos em germinação.
•É raramente encontrada naturalmente no suprimento alimentar, porém consumida como um aditivo em uma série de produtos alimentares.
•Como a maltose na sua forma de dissacarídeo é mais doce que o polímero de amido, o malte também é utilizado como um adoçante.
CLASSIFICAÇÃO
MALTOSEMALTOSE
Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 2005.
Dultra de Oliveira. Ciencias Nutricionais, 1998.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E SENSORIAIS DOS MONOSSACARÍDEOS
Higroscopicidade
•Esta relacionado com a capacidade de absorção de água dos carboidratos;
•Essa propriedade pode ser favorável em alguns casos e desfavorável em outros.
ORDÓÑEZ, 2005
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E SENSORIAIS DOS MONOSSACARÍDEOS
Estado vítreo
•É o estado amorfo no qual a viscosidade é tão elevada que impede a cristalização do açúcar.
•Ex: Caramelos duros
ORDÓÑEZ, 2005
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E SENSORIAIS DOS MONOSSACARÍDEOS
Cristalização
•É uma das principais características do açúcar, capacidade de formar cristais;
•O tempo influi no tamanho dos cristais, quanto mais demorado for a cristalização maior será os cristais;
•Podendo ser indesejados, por exemplo no leite condensado e no mel de abelha.
ORDÓÑEZ, 2005
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E SENSORIAIS DOS MONOSSACARÍDEOS
Inversão dos açúcares
•A inversão dos açucares, sacarose, consiste na hidrolise de suas moléculas. O produto obtido é conhecido como Açúcar invertido;•Esse fenômeno provoca o aumento do saber doce e a solubilidade.
•Usada na indústria alimentícia, evita a cristalização do açúcar.
ORDÓÑEZ, 2005
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E SENSORIAIS DOS MONOSSACARÍDEOS
Poder edulcorante
•Propriedade mais conhecida dos carboidratos- DOCE;•A mensuração é feita através da comparação de um açúcar com uma substância de referência (sacarose).
ORDÓÑEZ, 2005
POLISSACARÍDEOS
• São polímeros formados por mais de 20 monossacarídeos dispostos de forma Linear ou Ramificada;
• Se formados por monômeros do mesmo açúcar – Homoglicanos (celulose, amilose e amilopectina);
• Se formados por diferentes monômeros de açúcar- Heteroglicanas (gomas);
ORDÓÑEZ, 2005
POLISSACARÍDEOS
• Possuem características diferentes dos monômeros que os constituem;
• São encontrados na natureza no reino vegetal (amido, celulose...) e no reino animal (glicogênio)
ORDÓÑEZ, 2005
Amido•Polímero encontrado nos vegetais;•Desempenha a função de reserva;•São constituídos por dois polissacarídeos diferentesAmilose – estrutura linearAmilopectina – estrutura ramificada
PRINCIPAIS POLISSACARÍDEOS
ORDÓÑEZ, 2005
Glicogênio
•Polissacarídeo de reserva nos tecidos animais;
•Tecidos musculares e hepático;
PRINCIPAIS POLISSACARÍDEOS
ORDÓÑEZ, 2005
Celulose
•Principal componente estrutural das paredes celulares dos vegetais;
PRINCIPAIS POLISSACARÍDEOS
ORDÓÑEZ, 2005
Hemicelulose •Grupo de polissacarídeos solúveis em água;•Fazem parte das paredes celulares das plantas;•Importantes na panificação, pela ação de retenção de água.
PRINCIPAIS POLISSACARÍDEOS
ORDÓÑEZ, 2005
Gomas•Polissacarídeos solúveis em água•Procedentes de vegetais terrestres ou marítimos, ou de origem microbiana;•Utilizado na tecnologia de alimentos pela sua capacidade de formar géis (espessantes)
PRINCIPAIS POLISSACARÍDEOS
ORDÓÑEZ, 2005
Fibras Alimentares•É a parte comestível de plantas que são resistentes à digestão e absorção no intestino delgado de humanos;
•A fibra alimentar são polissacarídeos vegetais, como celulose, hemiceluloses, pectinas, gomas e mucilagens, oligossacarídeos, lignina e substâncias associadas de plantas;
PRINCIPAIS POLISSACARÍDEOS
Classificação:De acordo com a solubilidade em água
Fibras Solúveis
Fibras Insolúveis
FIBRAS ALIMENTARES
Fibras Solúveis • Incluem a maioria das pectinas, gomas, mucilagens e hemiceluloses. São encontradas em frutas, farelo de aveia, cevada e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha e grão de bico);
•Responsável pelo aumento do tempo de trânsito intestinal e está relacionada à diminuição do esvaziamento gástrico, ao retardo da absorção de glicose, e redução do colesterol sanguíneo.
FIBRAS ALIMENTARES
Fibras Solúveis •No cólon, as fibras solúveis são fermentadas pelas bactérias intestinais, produzindo ácidos graxos de cadeia curta e vitamina K.
FIBRAS ALIMENTARES
Fibras Insolúveis •Contribuem para o aumento do volume do bolo fecal, redução do tempo de trânsito intestinal, retardo da absorção de glicose e retardo da hidrólise do amido;•Incluem a celulose, a lignina e algumas hemiceluloses e mucilagens. São encontradas em maior quantidade no farelo de trigo, nos cereais integrais e seus produtos, nas raízes e nas hortaliças;
FIBRAS ALIMENTARES
Fibras Insolúveis •Geralmente, não sofrem fermentação, de maneira que, quando esta ocorre, ela se dá de forma lenta;
•Proporcionalmente, a fração insolúvel das fibras é a mais abundante, constituindo cerca de 2/3 a 3/4 da fibra alimentar de uma dieta composta por variados alimentos de origem vegetal.
FIBRAS ALIMENTARES
Artigo de revista
REFERÊNCIAS
• CATALANE, L. A.; KANG, E. M. S.; DIAS, M. C. G.; MACULEVICIUS, J. Fibras Alimentares. Rev. Bra. Nutrição Clínica, São Paulo, v.18, n.4, p. 178-182, out., nov e dez. 2003.• COULTATE, T.P. alimentos, a química de seus
componentes. Porto Alegre: Artmed, 2004.• ORDÓÑEZ, J. A. Tecnologia de Alimentos. Porto
Alegre: Artmed, 2004.