aulas 5 e 6 teorias de weber-13-08-2012

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS ECONOMIA REGIONAL E URBANA Teorias fundamentais da localização (pontos discretos no espaço geográfico) Modelo Weberiano da localização industrial AULAS 5 e 6 13/08/2012

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Page 1: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE MONTES CLAROS

ECONOMIA REGIONAL E URBANA

• Teorias fundamentais da localização (pontos discretos no espaço geográfico)

• Modelo Weberiano da localização industrial

AULAS 5 e 6

13/08/2012

Page 2: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE MONTES CLAROS

A Teoria Weberiana da localização industrial

(Alfred Weber: 1868 - 1958)

• Fatores de influência na decisão locacional:

1) custo de transporte,

2) 2) custo da mão de obra; e

3) 3) forças de aglomeração e desaglomeração.

• Pressupostos:

Fonte de matéria-prima conhecida e limitada

Mercados consumidores constituem-se de pontos no espaço geográfico.

Page 3: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE MONTES CLAROS

• Teoria de Weber mostra onde se localiza

uma dada atividade industrial, ao

contrário da teoria agrícola de Von

Thunen que procura responder quais

atividades deverão se localizar em um

dado sítio.

Page 4: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE MONTES CLAROSMODELO DE WEBR

OS FATORES LOCACIONAIS

O fator locacional constitui um ganho, uma redução de custos,que a atividade econômica obtém quando se localiza emdado ponto.

Fatores gerais: afetam as indústrias em maior ou menorintensidade (custos de transportes e o custo de mão-de-obra)

Fatores especiais : particulares de uma indústria ou de grupo deindústrias (matérias-primas perecíveis, a umidade do ar eoutros fatores que podem condicionar certos tipos deatividades)

Fatores naturais

Fatores técnicos

Fatores sociais e culturais.

O objetivo principal da firma é minimizar os custos, então o seu

ponto de partida é identificar a localização que propicie minimizaro seu custo de operação.

Page 5: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE MONTES CLAROSA determinação do ponto de custo total de transporte

mímimo: A orientação pelo transportePapel decisivo na determinação da localização das

manufaturas na teoria de Weber – peso físico do produtoe o peso da distância

Weber determina o ponto de custo mínimo de transporte(triângulo locacional)

Custos de produção idênticos em todas as localidades,assim, a escolha locacional depende apenas dos custosde transporte (localização ótima)

Matérias- primas são localizadas ou ubiquidades (matérias-primas encontradas em todas as partes com os mesmoscustos em todos os locais – não exerce atratividade delocalização )

Matérias-primas localizadas – influencia a escolha de umlocal para a atividade econômica.

Page 6: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

TRIÂNGULO LOCACIONAL

C - ponto de consumo;

M 1 e M2 - fonte de matérias-primas

P, ponto de custo total e de transporte

mínimo;

d1 d2 e d3 - distâncias respectivas entre

os três pontos

x, y e z, vetores que representam as

forças de atração das fontes de matérias-

primas e do mercado C.

Page 7: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

TRIÂNGULO LOCACIONAL

Cada ponto (C, M1 e M2) cria uma

força de atração proporcional ao

peso por unidade do produto final a

ser transportado para o local de

produção e do local de produção

para o mercado.

Custo de transporte mínimo –

menor custo de tonelada/Km

Page 8: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

TRIÂNGULO LOCACIONAL

Cada ponto (C, M1 e M2) cria uma

força de atração proporcional ao

peso por unidade do produto final a

ser transportado para o local de

produção e do local de produção

para o mercado.

Custo de transporte mínimo –

menor custo de tonelada/Km

Os ângulos são opostos

aos lados d1, d2 e d3

C

M1 M2

d1 d2

d3

1

12

3

321

Page 9: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

d2

d1

d3

3

1

2

2

Triângulo Locacional e Triângulo dos pesos

Determinação do Ponto P

1

Page 10: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

A Localização da indústria

A intercessão das

circunferências dentro

do triângulo locacional

determina o ponto de

custo mínimo de

transporte

Page 11: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

3

2

Triângulo Locacional e Triângulo dos pesos

Determinação do Ponto P

1

No Ponto P as forças

locacionais em M1, M2

e C são proporcionais

a ponderados

pelas distâncias de

M1, M2 e C ao ponto P.

CT Custo total mínimo de transporte

por unidade de produto

______

2

_______

1 PMePMDistâncias das fontes de matérias-

primas ao local de produção

_____

CP Distância do local de produção ao mercado

_____

3

______

22

_______

11 CPaPMaPMaCT

321, aeaa

Coeficientes técnicos

de produção

Page 12: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE MONTES CLAROS

A Localização do ponto P, de custo total de transporte mínimo no

polígono locacional – quando existe mais de três pontos no espaço

geográfico que influenciam a decisão locacional.

Exemplo de análise locacional de um empreendimento.

Informações para a análise locacional de um empreendimento:

a) Meta da produção 1.000.000 de toneladas por ano, cujo preço no

mercado, por tonelada é dado e constante.

b) Os coeficientes técnicos

c) As relações com o mercado, ou seja, a distribuição das vendas

previstas

2 toneladas de M1

2 toneladas de M2

Por toneladas do

produto final

Page 13: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE MONTES CLAROS

a) As relações com o mercado, ou seja, a distribuição das

vendas previstas

O mercado número 1 consome 30 % do produção (C1)

O mercado número 2 consome 60 % do produção (C2)

O mercado número 3 consome 10 % do produção (C3)

Page 14: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROSLocalização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos

M1 A

C1C2

B

C3

M2

Primeiro procedimento:

verificar a possibilidade de

localização do

empreendimento nos

locais:

a) Na fonte de matéria-prima

(M1 e M2)

b) Nos mercados (C1, C2 e

C3)

c) Nos entroncamentos das

redes de transportes (A e

B)

O ponto A é excluído por falta

de água e o mercado C1

por falta de energia.

Page 15: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROSLocalização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos

A Segunda etapa:

analisar os outros locais

ou mercados

Regra geral: minimizar o

custos de transporte

A terceira etapa:

levantar os fretes de

transportes: tabela ao

lado

PercursoFretes

M1 e M2 Produto final

M1 - A 110 310

A - C1 230 420

A-B 650 1210

A - C3 950 1710

C1- B 430 870

C1 - C3 730 1320

B - C3 300 610

M2 - C2 410 780

M2 - B 410 530

C2 - C1 290 540

Page 16: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROSLocalização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos

A quarta etapa: analisar o

custo das matérias-primas,

a partir do local do

fornecimento desta até o

ponto onde vai efetuar-se

a produção.

O quadro ao lado contém

o custo de reunião da

matéria-prima por tonelada

de produto final.

Custo de Reunião de matéria-prima por

tonelada de produto final

a) M2 a C2: 410

C2 a C1: 290

C1 a A : 230

A a M1 : 110

1040 X 2 Toneladas = 2080

b) M2 a B : 410

B a A : 650

A a M1 : 110

1170 X 2 Toneladas = 2340

Page 17: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROSLocalização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos

A quinta etapa: cálculo

de custo de

distribuição dos

produtos acabados

Cálculo:

a) M1 a A : 310

A a C1 : 420

730

b) M1 a A: 310

A a C1: 420

C1a C2: 540

1270

Custo de distribuição dos produtos

acabados

LOCAL C1 C2 C3

M1 730 1270 2020

C2 540 0 1860

M2 1320 780 1140

B 870 1410 610

C3 1320 1860 0

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROSLocalização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos

Cada aij do quadro (ao

lado) é o resultado

da soma de cada

célula aij

correspondente dos

dois quadros

anteriores.

C1 = 0,3 ou 30%

C2 = 0,60 ou 60%

C3 = 0,1 ou 10%

Custos Totais de Transporte

A linha 1 do quadro

2810x0,3 = 843

3350x0,6 = 2010

4100x0,10 = 410

3263

Page 19: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROSA ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA

Weber analisa os efeitos do custo da mão-de-obra como fator de

localização regional

A influência da mão-de-obra relativamente mais barata no ponto de custo

total de transporte mínimo.

Determina o ponto do custo total de transporte mínimo pela técnica das

isolinhas – isovetores em torno das fontes de máterias-primas e dos

mercados consumidores que são curvas concêntricas de igual custo de

transporte de reunião ou de distribuição.

As linhas que ligam esses pontos de custo total de transporte são

denominadas de isodapanas ( isso – igual e dapane – despesa ou custo).

O ponto P de custo total de transporte mínimo fica no interior da

isodapana de menor valor.

As isodapanas são, também, o lugar geométrico dos pontos de iguais

acréscimos de custo de transporte a partir do custo total de transporte

mínimo.

Page 20: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROSA ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA

A ideia é que os centros, onde os custos da mão-de-obra sejam mais

favoráveis para o produtor, atraem as indústrias dos pontos de custos

totais de transporte mínimos para esses pontos onde a mão-de-obra é

mais barata.

Esta reorientação das indústrias somente ocorre, caso o montante

economizado com a mão-de obra exceda o custo adicional de custo

mínimo de transporte.

Neste caso, a mão-de-obra não tem mobilidade espacial, senão os

salários se igualariam em todos os locais, uma vez que se admite

concorrência perfeita.

Page 21: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

Isovetores (custos de reunião e de distribuição) _______

Isodapanas (custos totais de transporte) - - - - - - - - - -

M1 fonte de matéria-prima, C ponto de consumo.

Page 22: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROS

ISODAPANA CRITICA – é aquela na qual o custo

de transporte adicional contrabalança a

economia de gastos com mão-de-obra.

Na orientação pela mão-de-obra, a atividade

produtiva será atraída na direção da

localidade em que o custo de mão-de-obra

seja mais favorável, caso essa localidade se

situe “dentro” da isodapana crítica, em caso

contrário, a atividade produtiva permanecerá

localizada no ponto mínimo de transporte.

A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA

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Page 24: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

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MONTES CLAROS

O movimento da atividade produtiva de P para L –

economia de custos de $3 ( mão-de-obra mais

barata) – indústria desloca do ponto de custo

total de transporte mínimo, P para o ponto L.

A reorientação da firma para L fará aumentar

seus custos de transporte em um montante

menor que $3, já que L se localiza dentro da

isodapana crítica.

Na localização L – vantagens de explorar certas

fontes de materias-primas que antes não

apresentavam vantagens.

A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA

Page 25: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012
Page 26: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROS

A força de atração exercida pelo local onde o

custo da mão-de-obra é mais favorável,

depende da proporção do custo de mão-de-

obra (mdo) da indústria com relação ao peso

do produto (índice do custo de mdo).

O deslocamento de uma indústria para o ponto de

custo de mdo mais favorável dependerá da

combinação do “índice de custo de mdo” com

o “peso locacional” – coeficiente de mão-de-

obra.

A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA

Page 27: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROS

O transporte e a mão-de-obra distribuem as indústrias sobre

o espaço geográfico, fixando-as em locais de custo

mínimo regional.

Os fatores de aglomeração tendem a reunir as indústrias,

em particular, concentrando-as em um ou alguns pontos

do espaço geográfico e os fatores desaglomerativos

tendem a dispersá-las.

Fatores de aglomeração – economias de custos básicos

devido à proximidade a outras indústrias auxiliares, a

melhores comunicações com o mercado.

Principal fator desaglomerativo – “renda da terra” que

aumenta com o aumento da concentração de indústrias

em um dado local.

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

MONTES CLAROS

O fenômeno da aglomeração – é uma força de atração que

afasta as indústrias manufatureiras dos pontos de

custos totais mínimos de transporte.

Weber constrói isodapanas em torno dos pontos de menor

custo de transporte das regiões, traçando isodapanas

críticas que contrabalançam os aumentos de custos, a

partir dos pontos de custo mínimo, com a diminuição de

custos resultando das vantagens induzidas pela

aglomeração.

Diferença dos modelos anteriores – os pontos de

aglomeração não são fixos, assim como também, não o

são suas forças de atração.

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO

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MONTES CLAROS

As forças de aglomeração somente se efetivarão se as

isodapanas críticas de um dado número de atividades

manufatureiras se interceptarem, gerando economias de

custos capaz de contrabalançar os custos adicionais

devidos aos afastamentos das firmas dos pontos de

custos mínimos.

As áreas de aglomeração podem ser, também, pontos de

custo mínimo de mão-de-obra.

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO

Page 30: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO

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MONTES CLAROS

A teoria Weberiana não analisa os fatores técnicos que

geram aglomeração industrial (fatores diversos e

heterogêneos)

Weber cria o conceito de “ Formwert” (valor adicionado)

somente para as indústrias que têm produtos gerado

pela transformação industrial com parcela significativa

de valor dos custos de operação.

Somente quando há altos custos de mdo por tonelada do

produto final é que se tornam vantajosas as economias

de mdo de forma que a indústria se mostra inclinada a

reorientar sua localização.

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO

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MONTES CLAROS

Os custos da manufatura em geral – custos de maquinária sendo

expressos pelo índice de manufatura composto de dois

componentes: serviços do trabalho e os serviços do capital.

Estes componentes (trabalho e capital) atuam de modo diferente

sobre a decisão locacional, alterando as forças que levam a

concentração industrial.

O uso do capital implica em um “indice de matérias-primas” que

cresce, em termos relativos, com o aumento da utilização

mais intensiva dos serviços de capital

A utilização mais intensiva de MDO, segundo Weber, atua como

fator de aglomeração (devido ao aumento relativo do valor

adicionado pelo trabalho).

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO

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O “índice de manufatura”, quando aumenta, mostra que

percentagens iguais de redução de custo de um dado produto

implicam em maiores economias por toneladas do produto

em questão, sendo que as “isodapanas críticas”

correspondentes serão estendidas para mais longe do ponto

de custo mínimo de transporte.

Consequência do aumento das economias é aumento da força de

atração de unidade de aglomeração, devido à possibilidade

de maior compressão absoluta de custos.

Alto coeficiente de manufatura mostra forte tendência da indústria

aglomerar, e baixo coeficiente fraca tendência de

aglomeração.

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO

Page 34: Aulas 5 e 6  teorias de weber-13-08-2012

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO

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MONTES CLAROS

As economias de aglomeração são de grande importância para

estudos regionais. O problema central é a explicação da

concentração de atividades em alguns centros, ao invés da

dispersão harmônica por toda a região, e em todas as

regiões.

Analise locacional das indústrias a nível urbano – contrapõem

interesses de maior acessibilidade ao mercado com os custos

de congestionamento e a força desaglomerativa da “renda de

situação”, ou seja, os aluguéis.

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO

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MONTES CLAROS

Deficiência da teoria Weberiana – combinação de 3 elementos distintos

que influenciam os custos de produção das atividades em um dado

local, sendo necessário separá-los. Tais elementos são:

a) Economias de escala dentro de uma firma, devido ao aumento da

escala de produção da firma em um dado local (economias internas

às firmas)

b) Economias de localização para todas as firmas de uma única

indústria em um único local, devido ao aumento da produção total

da indústria nesse mesmo local (economias externas às firmas e

internas à indústria)

c) Economia de urbanização para todas as firmas em todas as

indústrias em um único local, devido ao aumento do nível

econômico ( população, renda, produção ou riqueza) para todas as

indústrias tomadas em conjunto.

OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E

DESAGLOMERAÇÃO