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SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO 2016 / UFSM SANTA MARIA /RS Avaliação da Educação Superior Brasileira: implicação do Enade no contexto geral da avaliação Diretoria de Avaliação da Educação Superior – Daes/Inep Prof.ª Dr.ª Mariângela Abrão Coordenadora Geral de Controle de Qualidade da Educação Superior

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SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO 2016 / UFSM

SANTA MARIA /RS

Avaliação da Educação Superior Brasileira: implicação do Enade no contexto geral da avaliação

Diretoria de Avaliação da Educação Superior –Daes/Inep

Prof.ª Dr.ª Mariângela AbrãoCoordenadora Geral de Controle de Qualidade da Educação Superior

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Caracterização da Educação Superior brasileira

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PANORAMA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRA

2.364 - Instituições de Educação Superior2.069 privadas e 295 públicas

8.854.470 - matrículas

33.873 - cursos de graduação

(Censo da Educação Superior/MEC/INEP/DEED/2015)

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Total de Estudantes de Graduação avaliados pelo Enade –2004 a 2015 (por mil estudantes)

140

277

387

190

382

803

411

303

470

196

483

551

100

200

300

400

500

600

700

800

900

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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ENADE / 2016

1.659 - Instituições de Educação Superior

4.300 - Cursos

216.044 - Estudantes

A serem avaliados em 2016

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Educação superior:desafios decorrentes de suas características

• O tamanho do Sistema de Educação Superior abarcado pelo Sinaes:

desafio para o acompanhamento da qualidade das Instituições de

Educação Superior (IES) e das condições de oferta de curso de graduação.

• A diversidade de natureza administrativa e de formas de organização

acadêmica das IES: desafios para os processos de avaliação, regulação e

supervisão do Sistema.

• A complexidade inerente aos processos avaliativos é dilatada em função

do tamanho do Sistema de Educação Superior abarcado pelo Sinaes.

• As características elencadas revelam desafios e dificuldades para a

proposição e implementação de políticas públicas com desdobramentos

na melhoria da educação (básica e superior).

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Legislação relacionada à Educação Superior

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LEGISLAÇÃO

Lei nº 13.005/2014Plano Nacional da Educação (PNE)

Constituição Federal – 1988

Lei nº 9.394/1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)

Lei nº 10.861/2004Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)

Decreto nº 5.773/2006Exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação

Portaria Normativa MEC nº 40/2007 (2010)Delineia os processos de regulação, supervisão e avaliação

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SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIORLei nº 10.861/2004

• O Sinaes foi instituído “[...] com o objetivo de assegurar processo

nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos

cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes

[...]” (Art. 1º, Lei nº 10.861/2004).

• “A realização da avaliação das instituições, dos cursos e do

desempenho dos estudantes será responsabilidade do INEP” (Art. 8º, Lei nº

10.861/2004), sob a coordenação da Comissão Nacional de Avaliação da

Educação Superior (Conaes).

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FUNÇÕES DE REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃODecreto nº 5.773/2006

REGULAÇÃO SUPERVISÃO

AVALIAÇÃO

Realizada por atos autorizativos de IES e de cursos de graduação

(credenciamento, recredenciamento, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento)

Objetivo de zelar pela qualidade da oferta de Educação Superior no

Sistema Federal

Processo formativo e referencial para a regulação e supervisão da Educação Superior, a fim de promover a

melhoria de sua qualidade

Secretaria de Regulação e Supervisão da

Educação Superior (Seres)

Inep

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• A Portaria Normativa MEC nº 40/2007, reeditada e republicada em 29

de dezembro de 2010, trata do fluxo e gerenciamento dos processos

de regulação, supervisão e avaliação via sistema eletrônico, tornando

efetivo o caráter público dos resultados da avaliação.

• Dentre outras aspectos da avaliação, consolida disposições sobre

Enade e os indicadores de qualidade, reafirmando o papel do Inep

como responsável pela operacionalização do Sinaes, sob a orientação

da Conaes.

PROCESSOS DE REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃOPortaria Normativa MEC nº 40/2007 (2010)

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Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - Sinaes

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• O que se espera a partir dos resultados do Sinaes?

Melhorar a qualidade da Educação Superior, orientar a expansão

da oferta.

Identificar mérito e valor das instituições, áreas, cursos e

programas nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, gestão e

formação.

Promover a responsabilidade social das Instituições de Educação

Superior (IES), respeitando a identidade institucional e a

autonomia.

SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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FORMAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

• Estão previstos processos avaliativos vinculados a: (Portaria nº 40/2007-2010)

Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

Realizado para aferir conhecimentos, competências e habilidades

desenvolvidas pelo estudante ao longo do curso.

Avaliações in loco.

Realizada com uma abordagem mais qualitativa de avaliação sobre as

condições de oferta dos cursos de graduação e da estrutura das IES.

Indicadores de Qualidade da Educação Superior.

Produzidos com uma abordagem mais quantitativa, subsidiando os

processos de avaliação in loco.

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ABRANGÊNCIA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

• O Sinaes promove o processo de avaliação da qualidade de:

Estudantes – avaliação de desempenho dos estudantes.

Resultados: nota do estudante no Enade e Conceito Enade para cursos.

Cursos de graduação – avaliação dos cursos de graduação para fins de

autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento (visita in

loco); indicadores de qualidade sobre cursos.

Resultado: Conceito de Curso (CC) e Conceito Preliminar de Curso (CPC).

IES – autoavaliação e avaliação institucional (visita in loco) para fins de

credenciamento e recredenciamento; indicador de qualidade sobre IES.

Resultado: Conceito Institucional (CI), Relatório de Autoavaliação e

Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).

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Enade

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CICLO AVALIATIVO

• Está previsto Ciclo Avaliativo composto por 3 (três) anos:(Portaria nº 40/2007-2010)

Áreas - Bacharelados e Licenciaturas Ano I - Saúde, Ciências Agrárias e áreas afins (2004, 2007, 2010, 2013 e

2016).

Ano II - Ciências Exatas, Licenciaturas e áreas afins

Ano III - Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins.

Eixos Tecnológicos

Ano I - Agronegócio; Estética e Cosmética; Radiologia; Gestão Ambiental;Gestão Hospitalar.

Ano II - Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação,Infraestrutura, Produção Industrial.

Ano III - Gestão e Negócios, Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer, ProduçãoCultural e Design.

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ENADE

• As áreas previstas nos ciclos avaliativos dizem respeito a grandes

áreas do conhecimento, que não são, em si, as áreas de avaliação do

Enade.

• As áreas de avaliação do Enade, relacionadas às grandes áreas do

conhecimentos de cada ano do ciclo avaliativo, são definidas,

anualmente, em Portaria específica do Ministério da Educação.

• Todas as ações de avaliação, regulação e supervisão, de cursos já

reconhecidos, decorrem das áreas de avaliação do Enade.

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ENADE

• Ações vinculadas às áreas de avaliação do Enade:

Elaboração e aplicação das provas do Enade.

Cálculo e divulgação dos Indicadores de Qualidade (ano

subsequente à aplicação do Enade).

Medidas de regulação realizadas pela Secretaria de

Regulação e Supervisão (Seres) do MEC (ano subsequente à

aplicação do Enade).

Inep

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Características do Enade

- Constitui-se componente curricular obrigatório dos cursos de graduação.

- Aplicação trienal a concluintes das áreas e cursos superiores de tecnologia conforme o ciclo do Enade.

- Preenchimento do Questionário Socioeconômico também obrigatório.

- O histórico escolar do estudante registra a regularidade em relação ao Exame.

- Obrigatoriedade de permanência por 01 (uma) hora no local do exame.

- Admite procedimentos amostrais, mas é censitário desde 2009.

- Ingressante é inscrito mas não faz o exame desde 2011 (uso de resultados ENEM).

- É vetada a identificação nominal: resultado individual acessado exclusivamente pelo estudante.

- Regulamentação: feita a cada ano por meio de Portarias de Diretrizes para a prova (por área avaliada), Portarias de designação de Comissões Assessoras de Área, e Portaria Ministerial com normatização do Exame (Portaria Normativa MEC no.5, 09/3/2016).

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Resultados do ENADE Relatórios: subsídios para gestores e orientação à sociedade

• Relatório do Curso: desempenho do conjunto dos estudantes.

• Relatório da Instituição: visão do conjuntos dos cursos da IES

• Relatórios de Área: resultados dos cursos da área avaliados no país por tipo de instituição (Universidade, Centro Universitário ou Faculdade), organização acadêmica (pública ou privada); Unidade da Federação, região geográfica e país.

• Percepção de concluintes e coordenadores sobre a formação acadêmica ao longo da graduação.

• Provas e Gabaritos do Enade.

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Avaliação in loco

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AVALIAÇÃO IN LOCO

• As IES e os cursos de graduação são avaliados in loco com a utilização

de procedimentos e instrumentos estruturados pelo Inep e aprovados

pela Conaes.

Avaliação de IES: busca identificar como a missão e o perfil da

instituição e sua atuação na sociedade expressam-se nas atividades,

cursos, programas e projetos realizados, considerando diferentes

dimensões institucionais.

Avaliação de curso de graduação: busca identificar as características

do projeto formativo e as condições de oferta do curso aos estudantes,

em especial as relativas ao perfil do corpo docente, às instalações físicas

e à organização didático-pedagógica.

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Quantidade de IES avaliadas in loco

DIMENSÃO 2

Corpo docente e tutorial

DIMENSÃO 3

Infraestrutura

11 21109 198

422

670

909

539

243

732

628

1.349

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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Quantidade de Cursos avaliados in loco

DIMENSÃO 2

Corpo docente e tutorial

DIMENSÃO 3

Infraestrutura

1.908

2.628

3.134

2.302

2.287

580

3.191

4.6704.317

3.977

5.019

4.974

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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Indicadores de Qualidade

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INDICADORES DE QUALIDADE

• Segundo a Portaria Normativa MEC nº 40/2007 (2010), são

Indicadores de Qualidade da Educação Superior:

Conceito Enade

Conceito Preliminar de Curso (CPC)

Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC)

• Esses indicadores de qualidade mantêm relação direta com o Ciclo

Avaliativo, sendo os cursos avaliados segundo as áreas de avaliação

vinculadas aos Anos do Ciclo Avaliativo.

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INDICADORES DE QUALIDADE

• Todos os indicadores são expressos em faixas, descritas em uma

escalada discreta crescente de valores de 1 (um) a 5 (cinco).

Os indicadores são calculados a partir de componentes.

Os valores brutos atribuídos aos componentes sãopadronizados e reescalonados para serem expressos emvalores contínuos de 0 (zero) a 5 (cinco).

Os valores discrepantes (outliers) são desconsiderados comovalores mínimo e máximo no processo de reescalonamento.

• Antes do cálculo final, todas as IES têm acesso aos insumos de cálculo

e podem se manifestar no Sistema e-MEC.

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CONCEITO ENADE

• O Conceito Enade é um indicador de qualidade calculado a partir dos

desempenhos dos estudantes concluintes dos cursos de graduação no

Enade.

É resultante da média ponderada da nota padronizada dos

concluintes na Formação Geral (25%) e no Conhecimento

Específico (75%).

Cálculo por Unidade de Observação – que consiste no conjunto de

cursos de uma IES que compõem uma área de abrangência

(enquadramento) em um mesmo município, para aquelas que

contem com ao menos de 2 (dois) concluintes participantes.

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Percentuais de Unidades de Observação porFaixas do Conceito Enade 2014

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

1 2 3 4 5

6,2%

30,9%

38,1%

19,6%

5,2%

Percentual deUnidades deObservação

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CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO (CPC)

• O CPC é um indicador de qualidade que agrega diferentes variáveis

que expressam:

resultados da avaliação de desempenho de estudantes;

titulação e regime de trabalho do corpo docente;

percepções dos estudantes sobre a organização didático-pedagógica, infraestrutura e as oportunidades de ampliação daformação acadêmica e profissional .

• Cálculo por Unidade de Observação, para aquelas com ao menos 2

(dois) ingressantes (até 2013) e 2 (dois) concluintes participantes no

Enade.

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CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO (CPC)

DIMENSÃO COMPONENTES

Nota dos Concluintes no Enade (NC) 20,0%

Nota do Indicador de Diferença entre os

Desempenhos Observado e Esperado

(NIDD)

35,0%

Nota de Proporção de Mestres (NM) 7,5%

Nota de Proporção de Doutores (ND) 15,0%

Nota de Regime de Trabalho (NR) 7,5%

Nota referente à organização didático-

pedagógica (NO)7,5%

Nota referente à infraestrutura e

instalações físicas (NF)5,0%

Nota referente às oportunidades de

ampliação da formação acadêmica e

profissional (NA)

2,5%

Percepção Discente

sobre as Condições

do Processo

Formativo

15,0%

PESOS

Desempenho dos

Estudantes55,0%

Corpo Docente 30,0%

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Percentuais de Unidades de Observação porFaixas do CPC 2014

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

1 2 3 4 5

0,3%

11,8%

56,8%

29,1%

2,0%

Percentual deUnidades deObservação

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Unidades de Observação porFaixas do CPC 2014 e Tipo de IES

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1 2 3 4 5

15

608

2.680

1.098

664

266

1.528

1.058

79

Privada

Pública

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ÍNDICE GERAL DE CURSOS AVALAIDOS DA INSTITUIÇÃO (IGC)

• Calculado, por IES, considerando:

Média dos CPC dos cursos avaliados da instituição, no triênio dereferência, ponderada pelo número de matrículas.

Média dos conceitos da avaliação trienal da Capes dos programasde pós-graduação stricto sensu, ponderada pelo número dematrículas.

• Para instituições sem programas de pós-graduação stricto sensu

avaliados pela Capes, o IGC é a média ponderada dos CPC de seus

cursos de graduação.

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Quantidades de IES por Faixas do IGC 2014

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1 2 3 4 5

7

312

1.106

216

120 3

114

2701 1

2711 01 1

11166

13

FACULDADE

CENTRO UNIVERSITÁRIO

IFET/CEFET

UNIVERSIDADE

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INDICADORES DE QUALIDADE

Desempenhos como

Concluinte de cursos de graduação

(Enade)

Conceito Enade

Conceito Preliminar de Curso

(CPC)

Desempenhos como Ingressante do curso

do graduação avaliado

(Ingressantes de 2011 a 2013/ concluintes após 2013)

(Enem)

Índice Geral de Cursos

(IGC)

IDD

Corpo Docente

(Censup)

Questionário do Estudante

(Enade)

Pós-Graduação(Capes)

Componentes dos cálculos

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INDICADORES DE QUALIDADE

• As Notas Técnicas sobre os cálculos e estudos realizados para

mudanças dos indicadores e/ou de seus componentes são

disponibilizadas no sítio oficial do Inep.

http://portal.inep.gov.br/educacao-superior/indicadores/notas-tecnicas

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AVALIAÇÃO

• Segundo dicionários, avaliar é o ato de atribuir valor o mérito a

alguma coisa.

• A avaliação está imbuída de juízo de valor. Envolve um julgamento

conclusivo em termos de bom ou ruim, melhor ou pior.

• Avaliação educacional: expressa uma conclusão normativa acerca da

qualidade (ou sucesso) de estudantes, professores, escolas,

programas, políticas ou sistemas educacionais.

• A avaliação educacional está associada à ideia medir e julgar

resultados educacionais.

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AVALIAÇÃO E INDICADORES

• Indicadores não são, necessariamente, avaliações.

• Enquanto avaliação educacional exprime julgamento, indicadores

podem ter um caráter mais descritivo. Entretanto, eles auxiliam na

formação de um juízo avaliativo.

• Embora usualmente chamados de avaliação, o desempenho de

estudantes em exames padronizados é, mais precisamente, um

indicador de resultado educacional.

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AVALIAÇÃO E INDICADORES

• Concluir sobre a qualidade de uma IES pode requerer mais do que os

resultados de exames externos: indicadores de insumos e processos

educacionais, percepções subjetivas obtidas por visitas in loco,

entrevistas etc.

• No entanto, resultados de exames externos são um dos mais

importantes instrumentos para que o público interessado forme um

juízo avaliativo sobre a qualidade de estudantes, docentes, cursos,

IES, programas, políticas ou sistemas educacionais.

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B

FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO

• Diagnóstico, Credenciamento, Seleção e Accountability (avaliação

somativa)

• Aprimoramento das instituições ou dos cursos (avaliação formativa)

• Para fins administrativos (promoções, regulação etc)

• Duas medidas de interesse

Aferir o aprendizado do estudante (medida direta)

Aferir a contribuição da escola / curso para o aprendizado (medida indireta)

Base para os Modelos de Valor Adicionado

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LIMITES E POSSIBILIDADES

• LIMITES

Por melhores que sejam, são Indicadores e não um retrato dascondições concretas dos processos formativos e estrutura das IES,portanto, não substituem a avaliação in loco.

Expressam valores relativos e não absolutos.

Não são comparáveis entre suas edições.

Implementação de ajustes em indicadores utilizados para fins deregulação, supervisão e financiamento.

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LIMITES E POSSIBILIDADES

• POSSIBILIDADES

Aprimoramento dos indicadores existentes para que estimemmelhor as condições de oferta dos cursos e da estrutura das IES.

Substituir as escalas de estimação da qualidade para que possamexpressar mensurações e valorações absolutas (não relativas).

Composição de escalas de valores que permitam a comparaçãoentre as edições dos indicadores.

Composição de uma “cesta de indicadores” para subsidiarprocessos decisórios e de avaliação de políticas públicas denaturezas e finalidades diversas, ao invés se utilizar um mesmoindicadores compostos nos referidos processos.

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INDICADORES DE QUALIDADE

• Os Indicadores de Qualidade têm sido indutores de qualidade, como

no caso do CPC:

Titulação do corpo docente.

Infraestrutura.

Oportunidades de ampliação da formação acadêmica eprofissional .

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RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

• A disseminação dos resultados da avaliação interessa a diversos

segmentos sociais.

Instituições de Educação Superior: utilizam as informações paradecisões de políticas institucionais.

Secretarias do MEC: adotam resultados para fins de regulação esupervisão da Educação Superior .

Gestores públicos em Educação Superior: utilizam dados para elaborare orientar ações e políticas educacionais.

Pesquisadores: utilizam os dados em trabalhos acadêmicos.

Sociedade em geral: obtém elementos para conhecer melhor um cursoe/ou IES de interesse.

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• Diante da quantidade de IES e cursos avaliados pelo Sinaes, destacam-

se os seguintes desafios:

ENADE

Aplicação do Enade ao estudantes de todas as áreas de maneira

censitária anualmente.

Estimação do valor agregado ao estudante pelo curso de

graduação.

Estruturação de provas que apreendam competências e

habilidades não mensuradas no formato atual.

DESAFIOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

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DESAFIOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO IN LOCO

Realização de avaliações in loco de todos os cursos dentro dos

Ciclos Avaliativos.

Formação de Avaliadores que extrapolem a checagem de itens e

avancem para uma visão mais ampla de avaliação.

Disponibilização de resultados detalhados da avaliação in loco de

forma consolidada.

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• Dada a dificuldade de se realizar avaliações in loco de todos os cursos

abarcados pelo Sinaes, passou-se a fazer uso de Indicadores de

Qualidade para subsidiar os processos de regulação e supervisão.

Não tem por objetivo estabelecer ranking, mas como uma

alternativa para o acompanhamento da qualidade do conjunto

de IES e cursos avaliados pelo Sinaes.

Uma questão fundamental para o debate sobre a atuação do

Inep: para quais fins se destinam os Indicadores de Qualidade

da Educação Superior?

DESAFIOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

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DESAFIOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

SINAES

Estruturação e implementação de processos avaliativos que

contemplem a diversidade e as características regionais.

Integração dos instrumentos avaliativos e dos resultados obtidos

a partir das avaliações in loco e dos Indicadores de Qualidade.

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Participação da Comunidade nos Processos Avaliativos

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ENADE

Construção das Matrizes de Prova, seleção de itens para o Banco

Nacional de Itens (BNI) e análise dos resultados do Exame.

Comissões Assessoras de Avaliação, compostas por especialistas

vindos da comunidade acadêmica, sendo assegurada a

representatividade de instituições públicas e privadas e das 5 (cinco)

regiões e a competência acadêmica (ICA).

Elaboração e revisão de itens para o BNI.

Docentes atuantes em IES.

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

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AVALIAÇÃO IN LOCO

Construção dos instrumentos.

Consulta pública e participação de entidades e associações de área.

Realização das avaliações de IES.

Comissões de especialistas, compostas por docentes atuantes em IES

com experiência na docência e na gestão acadêmica.

Realização das avaliações de cursos de graduação.

Comissões de especialistas, compostas por docentes que atuam em

cursos equivalentes ou afins aos que serão avaliados.

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

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EVOLUÇÃO NOS PROCESSOS DO SINAES

• 2013 – Revisão dos Questionários do Estudante e do Coordenadorcom base no Instrumento de Avaliação de Cursos

– Obrigatoriedade de permanência mínima no local deexame de 1 (uma) hora

– Análise do ciclos avaliativos CAA, com produção de estudose artigos sobre o Enade

– Criação do Grupo de Estudos de Indicadores em EducaçãoSuperior (GEIES).

– Início de Estudos sobre os Dez Anos do Sinaes

– Formação continuada para avaliadores de odontologia emparceria com ABENO

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EVOLUÇÃO NOS PROCESSOS DO SINAES

• 2014 – Produção do Manual do Estudante

– Obrigatoriedade de resposta ao Questionário do Estudante

– Mudança no Questionário de percepção sobre a prova

– Produção de Relatório de Formação Geral (resultado detodas as áreas)

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EVOLUÇÃO NOS PROCESSOS DO SINAES

• 2015 – Aprimoramento do processo avaliativo, com enfoquequantitativo e qualitativo – justificativa de todos os indicadores

Diálogo constante com as áreas de licenciatura e de saúde(CAA, Conselhos de Classe, Associações de Ensino, IES esociedade em geral)

– Foram constituídas Comissões Técnicas para a elaboraçãode um Documento Orientador específico para garantiruniformidade e qualidade ao processo de avaliação in loco,também conhecida como avaliação externa, das áreas a saber:

Medicina Veterinária; Engenharia de Produção; SaúdeColetiva; Fisioterapia; Enfermagem e Jornalismo.

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EVOLUÇÃO NOS PROCESSOS DO SINAES

– Revisão do Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação nosgraus de tecnólogo, de licenciatura e de bacharelado para asmodalidades: presencial e a distância, do Sistema Nacional deAvaliação da Educação Superior – Sinaes.

– Documento orientador para o curso de medicina

- Acessibilidade e suas diversas formas

- Bibliografia Básica – Nota Técnica DAES/INEP nº 023, de 08 dejunho de 2015

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DESAFIOS PARA O SINAES

Dinamizar o processo de avaliação, integrando instrumentos,espaços e momentos.

Acompanhar o desenvolvimento e aperfeiçoamento do CicloAvaliativo e do próprio Sinaes (produção de estudos edisseminação de resultados).

Garantir nos processos de avaliação (IES, cursos e estudantes)referenciais que assegurem o padrão mínimo de qualidade emtodos os cursos de graduação.

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• Estudos em andamento na direção de aprimoramento dos processos

avaliativos:

Enade.

Resultados do Enade e perfil socioeconômico dos estudantes.

Análises dos resultados – Teoria Clássica e Teoria de Resposta

ao Item (TRI).

Aplicação do Enade no formato eletrônico.

Avaliações in loco.

Revisão e adequação de instrumentos orientadores da

avaliação in loco de cursos e IES.

APRIMORAMENTO DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

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Construção de portal para disseminação dos resultados das

avaliações in loco, que também agregue resultados dos

indicadores.

Indicadores de Qualidade da Educação Superior

Cálculo do IDD por estudante e com regressão multinível.

Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).

Análises fatorial e TRI do Questionário do Estudante.

Composição de banco de dados para estudo da trajetória dos

estudantes.

Indicador(es) de consistência da declaração feita ao Censup

APRIMORAMENTO DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

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Indicadores de trajetória (fluxo): evasão, permanência,

promoção, retenção, conclusão, transferência.

Integração das bases de dados do Censup e Enade

Aplicação do Questionário do Estudante para os concluintes de

todos os cursos de graduação

APRIMORAMENTO DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

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A avaliação da Educação Superior ocupa um lugar de destaque nas políticaspúblicas educacionais e tem sido considerada um dos eixos estruturantes dapolítica educacional.

A política de avaliação traduzida pelo Sinaes vem cumprindo o papel de aferirqualidade e de subsidiar a regulação, configurada como política pública deEducação Superior.

Os processos instaurados vem avançando no sentido de promover uma culturaavaliativa nos cursos e IES, em processo permanente de reflexão equestionamento, por meio da integração de instrumentos e da participação dosdiversos atores institucionais e para além da mera prestação de contas eresponsabilização de órgãos, setores e pessoas.

SÍNTESE DOS AVANÇOSDA AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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NOVIDADES PARA 2016

Data e horário da prova do ENADE 2016

20 de novembro de 2016

13h – horário oficial de Brasília – fechamento dos portões

13h30 – Início das provas

Terá duração de 4 (quatro) horas.

Novidades: prova identificada e nome da área avaliada

o estudante conferirá o nome da área avaliada

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Muito obrigada!

Prof.ª Dr.ª Mariângela AbrãoCoordenação Geral de Controle da Qualidade da Educação Superior – CGCQES

[email protected]