avaliação econômica ambiental fsa – gestão ambiental - jcb out/09 -1 revisão do último...
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Avaliação Econômica Ambiental
FSA – Gestão Ambiental - JCB Out/09 - 1
Revisão do último encontro
Boa tarde a todos• Revisão do último encontro
– Sustentabilidade• Nicholas Georgescu-Roegen
– 2ª lei da termodinâmica: A Entropia do universo tende a um máximo.
• Fluxos e fundos.• Recursos naturais e recursos criados pelo homem
– A “4ª” lei da Termodinâmica: A degradação da matéria tende a um máximo
– Indicadores de Desempenho Ambiental• Environmental Sustainability Index (ESI)• Environmental Performance Index (EPI)
– http://epi.yale.edu/Home
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• Atividades Humanas => Resíduos
Out/09 - 2
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Os ‘restos’ na história
Out/09 - 3
Excrementos, corpos em decomposição, restos de comida
PESTES
preocupação
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Capacidade de recuperação de rios
Out/09 - 4
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Resíduo ou lixo?
• o termo lixo demonstra uma relação negativa. Examinando diferentes contribuições na literatura sobre esse termo, podemos encontrar algumas expressões relacionadas ao mesmo e que podem ser citadas: coisas inúteis, velhas e sem valor e coisas indesejáveis.
• a expressão resíduo sólido, tecnicamente empregada, é definida como um produto descartado diariamente, resultante da atividade do homem na sociedade.
• O importante é que todas as contribuições merecem ser analisadas e esclarecidas, no sentido de evitar equívocos no momento de tomadas de decisão.
Out/09 - 5
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• Atividade:• 6 grupos de 3 pessoas para discutir :
– Lixo é resíduo? Todo? Algum? Exemplos:– Resíduo é lixo? Todo? Algum? Exemplos:– Os resíduos líquidos são lixo? Todo? Algum?
Exemplos?– Quem é responsável pelo lixo (coleta,
transporte e destinação)?
Out/09 - 6
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• O lixo é de responsabilidade da prefeitura municipal de acordo com a lei orgânica do município, art. 125, I, 04/04/1990 (anteriormente lei 10315, 30/04/87):– “Coleta e transporte para o local adequado dos
resíduos sólidos domiciliares, bem como os provenientes dos estabelecimentos públicos, comerciais e industriais até o volume máximo de 100 litros por estabelecimento”
(Fogão e geladeira na rua não são de responsabilidade da prefeitura!)
Out/09 - 7
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Resíduo sólido vidro
• É maior nas residências de poder aquisitivo maior. – Quem tem a possibilidade e o hábito de comprar
vinhos, uísques, licores, sucos, champanhes, cerejas, azeitonas...?
• A quantidade de embalagens de vidro na composição dos resíduos sólidos revela o poder aquisitivo das pessoas que a gerou.
Out/09 - 8
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Panos, trapo, couro e borracha
• Resultantes de vestuário: maior quantidade nas residências de menor poder aquisitivo (bairros carentes e favelados). Há uma transferência dos mesmos de residências de condições financeiras maiores para as menores.
• A população que recebe esses donativos, após seu uso, descarta-nos junto com demais componentes gerados diariamente em suas casas.
• A composição dos resíduos sólidos revela uma relação de poder sempre na mesma direção: do centro para a periferia.
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Nossa responsabilidade
• Como geradores compulsivos de resíduos, basta analisarmos diariamente o “saco de lixo” que se encontra em nossa lavanderia, garagem ou cozinha para percebermos o quanto somos responsáveis pela sua geração e pela manutenção das relações de poder delas decorrentes.
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Lixo na Europa: problemas e soluções
Out/09 - 11
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Classificação dos tipos de resíduos
• I - quanto à origem:– a) resíduos sólidos urbanos: residências, domicílios,
estabelecimentos comerciais,etc.– b) resíduos sólidos industriais: processos produtivos
e instalações industriais, etc.– c) resíduos sólidos de serviços de saúde: oriundos
dos serviços de saúde– d) resíduos sólidos rurais: oriundos de atividades
agropecuárias, etc.– e) resíduos sólidos especiais ou diferenciados: grau
de periculosidade, de degradabilidade etc.
Out/09 - 12
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Classificação dos tipos de resíduos
• II - quanto à finalidade:– a) resíduos sólidos reversos: resíduos sólidos
restituíveis visando reaproveitamento.– b) rejeitos: não apresentem outra possibilidade que
não a disposição
(projeto de lei que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos de 11/09/2007 atualmente em discussão no congresso)
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Classificação da ABNT NBR 10.004
• Classe 1 - Resíduos perigosos: Riscos à saúde pública e ao meio ambiente. (inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade).
• Classe 2 - Resíduos não-inertes: Não apresentam periculosidade, porém não são inertes (combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Ex. lixo doméstico).
• Classe 3 - Resíduos inertes: A água permanecerá potável quando em contato com o resíduo. Ex. entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações.
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Programa Nacional de Resíduos Sólidos
• Projeto de lei de 11/09/07 apresentado por, na época Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
• Em discussão no congresso desde então.• Sendo uma definição cobrada pelo presidente
da república e instituições brasileiras
Out/09 - 15
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Aterros e outras disposições
• Intuição e discussão:– Aterros– Lixões– Incineração– Compostagem
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Aterros e outras disposições
• Aterros– Sanitário
• Origem controlada, terreno impermeabilizado, líquidos drenados, protegido contra enchentes, gases controlados.
– Controlado• Origem controlada. Outros controles são
inferiores ao do aterro sanitário.
• Lixão• Simples descarga de lixo a céu aberto.
• Incineração• Reduz 90% do volume e 75% do peso.
Out/09 - 17
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Aterros e outras disposições
• Compostagem• Decomposição (10~15 dias, 65ºC),• Semimaturação (2~4 meses, 30~45ºC),• Maturação (25~30ºC)
• Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB – 1989, IBGE 1991 (municípios brasileiros)
• 76% em lixões; 13% em aterros controlados; 10% em aterros sanitários; 1% passam por tratamento (compostagem, reciclagem e incineração).
• Obs. 4.000 ton./dia de resíduos do serviço de saúde dos 5.507 municípios brasileiros => só 14% é tratado adequadamente.
Out/09 - 18
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Os Bilhões perdidos no lixo
Out/09 - 19
... O Secretário de Serviços e obras ... vem a público para ... justificar a ... extinção da coleta seletiva de lixo – que vinha abrangendo 80mil domicílios,...
CALDERONI, Os bilhões perdidos no lixo FEA/363.7285^C146b
Será que custa tanto
assim?
Outra fonte com resultados semelhantes: IPT, 1995Custo/ ton. = U$240Receita/ ton. =U$30
Avaliação Econômica Ambiental
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Os Bilhões perdidos no lixo
• Custos superestimados• Receita subestimada• Custos evitados não considerados• Ganhos intangíveis não considerados
• As tabelas a seguir focam:– o município de São Paulo (embora muitas se refiram
ao Brasil);– resíduos domiciliares, estabelecimentos públicos,
serviços, comercio e indústria até 100lt/dia
Out/09 - 20
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Todos resíduos acabam no Aterro
Out/09 - 21
Com exceção da reciclagem
Com exceção da reciclagem
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FSA – Gestão Ambiental - JCB Out/09 - 22
O gasto é com aterros em operação
Avaliação Econômica Ambiental
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A vida dos aterros é curta
Avaliação Econômica Ambiental
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Custos operacionais crescentes (despesas técnicas, controle ambiental): R$13,45 ago/96 contra R$7,21 em mar/95 (87% com IGPM = 20,26%)
Crescem os custos operacionais por tonelada
Crescem os volumes
Crescem custos e volumes
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Aterros em São Paulo
• Aterro São João– Estrada de Sapopemba km 33, em São Mateus– volume diário 1 mil tonelada (o restante vai para o
Aterro Pedreira)– Iniciado em 1992.
• Aterro Bandeirantes– Rodovia dos Bandeirantes km 26, em Perus– desativado desde março de 2007.– A partir desta data, os resíduos vão para o Aterro
Caieiras.
Out/09 - 25
(Link para prefeitura)
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Incineradores e Aterros
Out/09 - 26
1946 Começa a funcionar o incinerador de Pinheiros.1959 Começa a funcionar o incinerador de Ponte Pequena.
1968 Criação do Departamento de Limpeza Pública, atual LIMPURB; Inauguração do incinerador Vergueiro.
1970 Primeira usina de compostagem (São Matheus);
1974~1979 Começa a funcionar a usina de compostagem de Vila Leopoldina Início de operação dos aterros de Lausanne Paulista, Bandeirantes, Sapopemba e Jacuí; Inauguração da estação de transbordo Ponte Pequena;
1997 Início do Programa “Recicla São Paulo”; Desativação do incinerador Ponte Pequena.
2002 Desativação do incinerador Vergueiro.
2007 Esgotamento da capacidade dos aterros sanitários Bandeirantes e São João.
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FSA – Gestão Ambiental - JCB Out/09 - 27
(Link para prefeitura)
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Ganho e custo de oportunidade com alumínio
Out/09 - 28
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Ganho e custo de oportunidade com vidro
Out/09 - 29
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Ganho e custo de oportunidade com papel
Out/09 - 30
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Ganho e custo de oportunidade com plástico
Out/09 - 31
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Ganho e custo de oportunidade com lata aço
Out/09 - 32
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Quem fica com os bilhões?
• Uma parte fica com os envolvidos no mercado de reciclagem
• Uma parte com o governo e sociedade através dos ganhos com a reciclagem
• Uma parte é definitivamente perdida devido à não reciclagem.
• De R$5,8 bilhões possíveis de serem obtidos:– R$1,2 bilhão é economizado– R$4,6 bilhões são perdidos
• Os maiores ganhos são de matéria prima e energia elétrica.
Out/09 - 33
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Quem fica com os bilhões?
Out/09 - 34
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Gerenciamento de resíduos
Gerenciar => Prevenção
• É melhor prevenir evitando a geração, do que remediar.
• A técnica de prevenção é de especial interesse para a indústria, pois permite eliminar ou reduzir a geração, reciclar e evitar tratamentos e disposições caríssimas que muitas vezes envolvem riscos.
Out/09 - 35
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Gerenciamento de resíduos
Out/09 - 36
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ESTRATÉGIA: MINIMIZAÇÃO
• REDUÇÃO NA FONTE– alteração de matérias-primas– alteração de tecnologias– mudanças de procedimentos e práticas operacionais
• RECICLAGEM– recuperação de matérias-primas– aproveitamento de subproduto– recuperação energética– recuperação de embalagem
• A REDUÇÃO DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS ATÉ O LIMITE VIÁVEL REQUER PLANEJAMENTO, CRIATIVIDADE, INVESTIMENTOS E O DESEJO DE ENFRENTAR E RESOLVER O PROBLEMA.
Out/09 - 37
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ESTRATÉGIA: MINIMIZAÇÃO
• eliminação do uso de matérias-primas e de insumos que contenham elementos perigosos;
• otimização das reações químicas (minimização do uso de matérias-primas e redução da geração de resíduos);
• segregação, na origem, dos resíduos;• eliminação de vazamento e perdas no processo;• promoção e estímulo ao reprocessamento e à
reciclagem interna;• integração do processo produtivo em um ciclo que
também inclua as alternativas para destruição dos resíduos e a maximização futura do reaproveitamento.
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FSA – Gestão Ambiental - JCB Out/09 - 39
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FSA – Gestão Ambiental - JCB Out/09 - 40
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FSA – Gestão Ambiental - JCB Out/09 - 41
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FSA – Gestão Ambiental - JCB Out/09 - 43
Para o próximo encontro
• Bom feriado• Leitura de interesse geral