bi4all nenhuma empresa irá sobreviver ao futuro se não inovar

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Vida Económica - O ano de 2004 foi um marco impor- tante na sua vida. Pode explicar-nos porquê? José Oliveira - O ano de 2004 foi, a seguir ao nascimento dos meus filhos, o “ANO”. Tudo aconteceu conforme esperado. O primeiro acontecimento foi a tomada de consciência da neces- sidade de criar a Bi4all. Toda a aprendizagem pela qual passei ao longo da minha vida foi aplicada na empresa. Toda a minha experiência de gestão e informática foi aplicada no seu melhor. Isso, aliado ao conhe- cimento e experiência dos meus sócios (Andro Moreira e Hugo Pinto) foi o factor determinante para o sucesso da empresa. Também foi nesse ano que o Ibergovernance (Instituto Ibé- rico de Corporate Governance) começou a tomar forma. Em 2005, surge então o Ibergovernance, resultante da parceria Bi4all, ISEG e Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados. Dessa parceria surge também a Pós-Graduação Corporate Governance, que, curiosamente, foi a primeira Pós-Graduação de ISEG em conformidade com o Tratado de Bolonha. VE - Quais foram as condições que propiciaram a cria- ção da sua própria empresa? JO - Em primeiro lugar, a conjuntura económico-social do mercado à data. A necessidade das empresas em arranjarem consultoria especializada nas áreas de actuação da Bi4all foi o mote necessário. Em segundo lugar, a relação existente com os clientes, fornecedores e finalmente com os consultores que já trabalhavam comigo desde 2000 nestas áreas. Posto isto, só fal- tava o Business Plan, realizar o Capital Social, 100 mil euros, e arrancar, pois estavam reunidas as condições necessárias. VE – Quais os principais desafios a ultrapassar numa fase inicial? JO – A principal dificuldade que as novas empresas encon- tram numa fase inicial é o facto de estas entidades não serem reconhecidas pela banca e também não haver apoios do Estado na criação de novas empresas. Ou seja, não existe crédito nem qualquer organismo oficial que apoie a nova empresa no arran- que. Para terem uma ideia, cerca de 80% das empresas cria- das num determinado ano fecham até dois anos depois. Esta estatística dá-nos uma perspectiva negra daquilo que os em- preendedores encontram pela frente quando decidem investir e desenvolver novos projectos. VE - Naquela altura, qual era a proposta de valor que a Bi4all tinha para oferecer ao mercado? JO - Curiosamente, desde a sua criação, a Bi4all mantém a mesma oferta. O facto de sermos pioneiros numa série de áreas faz com que andemos sempre um pouco à frente do mercado. Isto tem vantagens, tais como o reconhecimento do mercado em termos de inovação, mas, por outro lado, tem um retorno do investimento relativamente longo (2 a 3 anos). Estamos a falar no Corporate Governance. A Bi4all, até à data, é a única entidade em Portugal com uma visão unificada do governo das sociedades. Digamos que o governo das sociedades, tal como as grandes consultoras o apre- sentam, é apenas uma parte do “bolo”. Devido às restrições que as empresas tiveram de fazer em meados de 2002 com a sepa- ração da Auditoria da Consultoria, optaram por estar somente de um lado do controlo, perdendo a visão unificada do governo das sociedades. A unificação dos sistemas de informação tanto em termos de Planeamento e Controlo de Gestão, Relatórios para tomada de decisão, Datawarehouses únicos por entidade, Dashboards e Balance Scorecard. VE - Estando num sector altamente competitivo, qual foi a estratégia definida para a penetração de mercado? JO – A Bi4all prima pela orientação à satisfação dos clientes. Na nossa perspectiva, um cliente satisfeito é um cliente que se vai manter sempre, sendo um veículo de comunicação e publi- cidade dos mais eficazes (“mouth to mouth”). Estamos também sempre empenhados em apostar nas tec- nologias existentes no mercado que melhores resultados apre- sentam em termos de implementação. Finalmente, os nossos colaboradores têm todos, sem excepção, de fazer as respectivas certificações necessárias para uma boa execução dos trabalhos - a nossa aposta na formação de competências é bastante elevada. Para terminar, direi que a Bi4all, pretende ser uma empresa com uma identidade forte. Nós fazemos Business Intelligence e Governance. E é isso que nos faz diferentes. VE - Qual a representatividade da Bi4all no mercado actualmente? JO - Tem uma representatividade bastante grande, pois os colaboradores chave da nossa organização estão juntos a traba- lhar desde 2000 e, no total, contam com mais de 300 projectos realizados em cerca de 250 clientes. A Bi4all desde 2004 conta já com mais de uma centena de clientes e mais de 150 projectos feitos, a maioria em empresas multinacionais. VE - Que tipo de relacionamento privilegia com os vossos clientes? JO – Temos um tipo de relacionamento muito pessoal com os clientes. Quase todos os nossos clientes têm os contactos directos dos nossos consultores envolvidos no seu projecto para qualquer eventualidade. Fora isso, existe sempre mais um con- junto de especialistas à disposição dos clientes para questões mais complexas e que necessitem de um apoio mais especifico. Para projectos de risco, um dos sócios entra sempre como responsável de projecto para garantir a sua concretização com sucesso. VE - Em termos geográficos, qual é a distribuição da vossa carteira de clientes? JO - 80% dos nossos clientes estão centralizados na área da Grande Lisboa, 10% Porto e 10% entre Bruxelas, Inglaterra e Espanha. VE - Qual o volume de negócios que espera alcançar este ano? JO - Será o melhor ano de sempre até à data, pois pretende- mos crescer sempre. Não sabemos é se o salto que demos este ano será comparável a outros anos próximos (assim o desejarí- amos). Este ano os nossos objectivos serão ultrapassados (1.9 milhões), pois tudo indica que chegaremos aos dois milhões de facturação. VE - Parece um contra-senso, estando o mundo a pas- sar por uma crise sem precedentes. Como explica os bons resultados da Bi4all? JO - O bom resultado da Bi4all foi o culminar de todo o trabalho realizado por todos nós e que gerou uma onda de sa- tisfação do lado dos nossos clientes, levando a que coloquem nas nossas mãos os seus maiores projectos desta área. Por outro lado, sou de opinião que a própria crise reforçou nas empresas a necessidade de ter ferramentas e técnicas de gestão que lhe permitam um melhor e maior conhecimento de todos os pa- râmetros facilitador do governo das sociedades e de uma mais atempada tomada de decisões. VE - Considera as pessoas a principal vantagem com- petitiva da sua empresa. Com quantos colaboradores conta actualmente a Bi4all? JO - Actualmente, a Bi4all conta com 35 colaboradores efec- tivos e alguns subcontratados. VE - A Bi4all tem alguma política de gestão/retenção de talentos? JO - A principal política passa por premiar financeiramente aqueles que mais se destacam ao longo do ano. Fora isso, de acordo com a sua avaliação semestral, os colaboradores podem ainda receber até dois ordenados líquidos/ano. Para terem uma ideia do profissionalismo que a Bi4all reconhece nos seus cola- boradores, praticamente todos receberam, em 2008, 16 orde- nados e no primeiro semestre de 2009 já foi pago também um ordenado extra a TODOS os nossos colaboradores. VE - Quando falamos do sector das TI obrigatoriamen- te, falamos de Inovação. Como se vive a inovação na Bi4all? JO - Na minha opinião, nenhuma empresa irá sobreviver ao futuro se não inovar. As empresas que andarem no mar sem ter a audácia de pretender andar na crista da onda irão ser engoli- das pelas ondas e não irão sobreviver. As que se destaquem pela inovação e qualidade irão sobreviver e serão essas que farão de Portugal um país mais competitivo e com capacidade para gerar riqueza no futuro. VE - Em termos tecnológicos, o que podemos esperar no futuro para a área de Business Intelligence? JO - Bom, o futuro irá passar cada vez mais por plataformas integradadoras chamadas “All-In-One” e pelas plataformas fre- eware Busines Intelligence. O factor diferenciador será depois a sua boa aplicabilidade e a sua boa implementação. Neste mo- mento, estas duas correntes já existem, mas ainda irão demorar alguns anos até atingirem a sua maioridade. VE - E para a Bi4all podemos saber o que prepara para o futuro? JO - Crescer, crescer sempre de forma sustentada, aliada sem- pre a uma grande capacidade técnica altamente especializada. Estamos também a equacionar a aquisição de uma empresa in- ternacional para podermos atingir outros mercados de forma mais directa. Gestor da Bi4all, José Oliveira, considera “Nenhuma empresa irá sobreviver ao futuro se não inovar” A crise que se vive actualmente em todo o mundo e que também se faz sentir no nosso país, embora preocupe o gestor da Bi4all, não o faz abrandar o ritmo, mas apenas o leva a adoptar novas estratégias para responder às necessidades dos clientes, mantendo sempre um nível de competitividade bastante elevado. José Oliveira salienta que “nenhuma empresa irá sobreviver ao futuro se não inovar”. sexta-feira, 8 Janeiro de 2010 23 EMPREENDER VOLUME DE NEGÓCIOS – Bi4all 2004 80.000J 2005 500.000J 2006 900.000J 2007 1.100.000J 2008 1.300.000J 2009 1.900.000J “Não existe crédito nem qualquer organismo oficial que apoie a nova empresa no arranque”, alerta o gestor e sócio da Bi4all, José Oliveira. Ver versão integral: http://ve-empreender.blogspot.com

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Artigo publicado no jornal Vida Económica e que fala da importância da inovação para aumentar a competitividade das empresas.

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Vida Económica - O ano de 2004 foi um marco impor-tante na sua vida. Pode explicar-nos porquê?

José Oliveira - O ano de 2004 foi, a seguir ao nascimento dos meus filhos, o “ANO”. Tudo aconteceu conforme esperado. O primeiro acontecimento foi a tomada de consciência da neces-sidade de criar a Bi4all.

Toda a aprendizagem pela qual passei ao longo da minha vida foi aplicada na empresa. Toda a minha experiência de gestão e informática foi aplicada no seu melhor. Isso, aliado ao conhe-cimento e experiência dos meus sócios (Andro Moreira e Hugo Pinto) foi o factor determinante para o sucesso da empresa.

Também foi nesse ano que o Ibergovernance (Instituto Ibé-rico de Corporate Governance) começou a tomar forma. Em 2005, surge então o Ibergovernance, resultante da parceria Bi4all, ISEG e Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados.

Dessa parceria surge também a Pós-Graduação Corporate Governance, que, curiosamente, foi a primeira Pós-Graduação de ISEG em conformidade com o Tratado de Bolonha.

VE - Quais foram as condições que propiciaram a cria-ção da sua própria empresa?

JO - Em primeiro lugar, a conjuntura económico-social do mercado à data. A necessidade das empresas em arranjarem consultoria especializada nas áreas de actuação da Bi4all foi o mote necessário. Em segundo lugar, a relação existente com os clientes, fornecedores e finalmente com os consultores que já trabalhavam comigo desde 2000 nestas áreas. Posto isto, só fal-tava o Business Plan, realizar o Capital Social, 100 mil euros, e arrancar, pois estavam reunidas as condições necessárias.

VE – Quais os principais desafios a ultrapassar numa fase inicial?

JO – A principal dificuldade que as novas empresas encon-tram numa fase inicial é o facto de estas entidades não serem reconhecidas pela banca e também não haver apoios do Estado na criação de novas empresas. Ou seja, não existe crédito nem qualquer organismo oficial que apoie a nova empresa no arran-que. Para terem uma ideia, cerca de 80% das empresas cria-das num determinado ano fecham até dois anos depois. Esta estatística dá-nos uma perspectiva negra daquilo que os em-preendedores encontram pela frente quando decidem investir e desenvolver novos projectos.

VE - Naquela altura, qual era a proposta de valor que a Bi4all tinha para oferecer ao mercado?

JO - Curiosamente, desde a sua criação, a Bi4all mantém a mesma oferta. O facto de sermos pioneiros numa série de áreas faz com que andemos sempre um pouco à frente do mercado. Isto tem vantagens, tais como o reconhecimento do mercado em termos de inovação, mas, por outro lado, tem um retorno do investimento relativamente longo (2 a 3 anos). Estamos a falar no Corporate Governance.

A Bi4all, até à data, é a única entidade em Portugal com

uma visão unificada do governo das sociedades. Digamos que o governo das sociedades, tal como as grandes consultoras o apre-sentam, é apenas uma parte do “bolo”. Devido às restrições que as empresas tiveram de fazer em meados de 2002 com a sepa-ração da Auditoria da Consultoria, optaram por estar somente de um lado do controlo, perdendo a visão unificada do governo das sociedades. A unificação dos sistemas de informação tanto em termos de Planeamento e Controlo de Gestão, Relatórios para tomada de decisão, Datawarehouses únicos por entidade, Dashboards e Balance Scorecard.

VE - Estando num sector altamente competitivo, qual foi a estratégia definida para a penetração de mercado?

JO – A Bi4all prima pela orientação à satisfação dos clientes. Na nossa perspectiva, um cliente satisfeito é um cliente que se vai manter sempre, sendo um veículo de comunicação e publi-cidade dos mais eficazes (“mouth to mouth”).

Estamos também sempre empenhados em apostar nas tec-nologias existentes no mercado que melhores resultados apre-sentam em termos de implementação. Finalmente, os nossos colaboradores têm todos, sem excepção, de fazer as respectivas certificações necessárias para uma boa execução dos trabalhos - a nossa aposta na formação de competências é bastante elevada. Para terminar, direi que a Bi4all, pretende ser uma empresa com uma identidade forte. Nós fazemos Business Intelligence e Governance. E é isso que nos faz diferentes.

VE - Qual a representatividade da Bi4all no mercado actualmente?

JO - Tem uma representatividade bastante grande, pois os colaboradores chave da nossa organização estão juntos a traba-lhar desde 2000 e, no total, contam com mais de 300 projectos realizados em cerca de 250 clientes. A Bi4all desde 2004 conta já com mais de uma centena de clientes e mais de 150 projectos feitos, a maioria em empresas multinacionais.

VE - Que tipo de relacionamento privilegia com os vossos clientes?

JO – Temos um tipo de relacionamento muito pessoal com os clientes. Quase todos os nossos clientes têm os contactos directos dos nossos consultores envolvidos no seu projecto para qualquer eventualidade. Fora isso, existe sempre mais um con-junto de especialistas à disposição dos clientes para questões mais complexas e que necessitem de um apoio mais especifico.

Para projectos de risco, um dos sócios entra sempre como responsável de projecto para garantir a sua concretização com sucesso.

VE - Em termos geográficos, qual é a distribuição da vossa carteira de clientes?

JO - 80% dos nossos clientes estão centralizados na área da Grande Lisboa, 10% Porto e 10% entre Bruxelas, Inglaterra e Espanha.

VE - Qual o volume de negócios que espera alcançar este ano?

JO - Será o melhor ano de sempre até à data, pois pretende-mos crescer sempre. Não sabemos é se o salto que demos este ano será comparável a outros anos próximos (assim o desejarí-amos). Este ano os nossos objectivos serão ultrapassados (1.9 milhões), pois tudo indica que chegaremos aos dois milhões de facturação.

VE - Parece um contra-senso, estando o mundo a pas-sar por uma crise sem precedentes. Como explica os bons resultados da Bi4all?

JO - O bom resultado da Bi4all foi o culminar de todo o trabalho realizado por todos nós e que gerou uma onda de sa-tisfação do lado dos nossos clientes, levando a que coloquem nas nossas mãos os seus maiores projectos desta área. Por outro lado, sou de opinião que a própria crise reforçou nas empresas a necessidade de ter ferramentas e técnicas de gestão que lhe permitam um melhor e maior conhecimento de todos os pa-râmetros facilitador do governo das sociedades e de uma mais atempada tomada de decisões.

VE - Considera as pessoas a principal vantagem com-petitiva da sua empresa. Com quantos colaboradores conta actualmente a Bi4all?

JO - Actualmente, a Bi4all conta com 35 colaboradores efec-tivos e alguns subcontratados.

VE - A Bi4all tem alguma política de gestão/retenção de talentos?

JO - A principal política passa por premiar financeiramente aqueles que mais se destacam ao longo do ano. Fora isso, de acordo com a sua avaliação semestral, os colaboradores podem ainda receber até dois ordenados líquidos/ano. Para terem uma ideia do profissionalismo que a Bi4all reconhece nos seus cola-boradores, praticamente todos receberam, em 2008, 16 orde-nados e no primeiro semestre de 2009 já foi pago também um ordenado extra a TODOS os nossos colaboradores.

VE - Quando falamos do sector das TI obrigatoriamen-te, falamos de Inovação. Como se vive a inovação na Bi4all?

JO - Na minha opinião, nenhuma empresa irá sobreviver ao futuro se não inovar. As empresas que andarem no mar sem ter a audácia de pretender andar na crista da onda irão ser engoli-das pelas ondas e não irão sobreviver. As que se destaquem pela inovação e qualidade irão sobreviver e serão essas que farão de Portugal um país mais competitivo e com capacidade para gerar riqueza no futuro.

VE - Em termos tecnológicos, o que podemos esperar no futuro para a área de Business Intelligence?

JO - Bom, o futuro irá passar cada vez mais por plataformas integradadoras chamadas “All-In-One” e pelas plataformas fre-eware Busines Intelligence. O factor diferenciador será depois a sua boa aplicabilidade e a sua boa implementação. Neste mo-mento, estas duas correntes já existem, mas ainda irão demorar alguns anos até atingirem a sua maioridade.

VE - E para a Bi4all podemos saber o que prepara para o futuro?

JO - Crescer, crescer sempre de forma sustentada, aliada sem-pre a uma grande capacidade técnica altamente especializada. Estamos também a equacionar a aquisição de uma empresa in-ternacional para podermos atingir outros mercados de forma mais directa.

Gestor da Bi4all, José Oliveira, considera

“Nenhuma empresairá sobreviver ao futurose não inovar”A crise que se vive actualmente em todo o mundo e que também se faz sentir no nosso país, embora preocupe o gestor da Bi4all, não o faz abrandar o ritmo, mas apenas o leva a adoptar novas estratégias para responder às necessidades dos clientes, mantendo sempre um nível de competitividade bastante elevado. José Oliveira salienta que “nenhuma empresa irá sobreviver ao futuro se não inovar”.

sexta-feira, 8 Janeiro de 2010 23EmprEEndEr

VolumE dE nEgócios – Bi4all

200480.000J

2005500.000J

2006900.000J

20071.100.000J

20081.300.000J

20091.900.000J

“Não existe crédito nem qualquer organismo oficial que apoie a nova empresa no arranque”, alerta o gestor e sócio da Bi4all, José Oliveira.

Ver versão integral:http://ve-empreender.blogspot.com

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www.bi4all.pt
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