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BRASIL - PORTUGAL 1 DE SETEi\lBRO DE 1899 a.. .. /t VOLTA DO ?ENHOF\_ DA ):>ERRA

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Page 1: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017-08-16 · BRASIL-PORTrGAL Ann1 bubomca, o•a tetn'ltl epidcm11, que nn h11toria te aponta como

BRASIL- PORTUGAL 1 DE SETEi\lBRO DE 1899

a.. .. ·~·-- /t VOLTA DO ?ENHOF\_ DA ):>ERRA

Page 2: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017-08-16 · BRASIL-PORTrGAL Ann1 bubomca, o•a tetn'ltl epidcm11, que nn h11toria te aponta como

BRASIL-PORTrGAL

A nn1 bubomca, o•a tetn'ltl epidcm11, que nn h11toria te aponta como o ma11 tcrnvcl

tlo1 tla1r:cllo• que auoluam a humanidade na Edatlc Mcd11, e que a\nd1 rcctntemcntc na lndia cnava fazendo tantu vichmu, que ao lcrmot o numtro d'cllaa arnp1aVilm sc·nos os c.abcllo., a putc bul;onica - ele que a tente ouvia faU.a.r como uma coita qut 1r1parecct& h• muito tcmr-o. ou 1pparcc11 muito k>ngc, - a peitc buhon1n c114 no ror-10

E•ta noticta atcnonta. c.spanta., f.u. Ctittcme:cct Ma• i>cti?• a 1cnte noa tornau, lf todos os k>nttos artiios. os nnadot; 1clc1nmmH, 01 c .... tcru.oe not1c1anos que cUe:s pobhcam, e chcs:amos a esta rclahn· fftc:ntc comoladora coMluJio · a puic bobon1c.a que M 1nt1odu1.na no Porto, f uma pc:ttc pauta. pouco exigente. uma putc que •cio ••••· u.r Portu1ot11, como a tente nc v1sita.r u pu1oaa das no•u• rclaç1\cs. para saber como c1tlo. Xlo fic:a para j.int.ir r .••

Mu. se 1 pute, ou pela epoc:a cm que veio, ou por qu•lt1ucr ou· tro tnOl1vo. •e apruenu' com caractct bcnigt'lo, 01 re11uluiclo1 que d'e"q vu11ta veem pa.ra Portugal são pre1udici11i51imo1, e aa rc1pon· ubllid•dct com que d necessario ucar para que eaac• rcsuh1do1 nllo lC tornem auida mal• pre1udiciaca e dc:aut.r0t01, do de 111 ordem, que mu1t0t ht•1tar-am cm tomai·••

O sr J•te11dente de cona.clho ouvia. o u. dr. Ricardo jori:.c. Ha r-t~1c1

Oav11 Ot 1ndu1tnacs e commerc:iantct do Porto Nlo ha pntc' K choo,:.am 01- teltgrammu; ffa peste~ ~nhor, Mm• d1&lA o dr. Rardo Joree. Senhor, nlol gntanm u

auoc.11çôc:1 1ndustnaes e commcrCU.cs do Porto. F. note Senhor. 11m' e Senhor~ n.lol JiC puaou algum tempo, ati6

que o ~ovc:rno convocou a jonu Con.s.ultin de Saudc, pancc1pou·lhe o qi;ie ac dm.a hl\'t.r e nlo haver, sentou-se n om• poltrona, e ,,are» d1ando Ko.-a;.e, murmurou

Se ha peste ou niio E1le1 o d1rào.

t'. cllct thueram que havia.

Dec1uada 0Jíic1almente a existencía da pe1te1 começuam 11 pro· \11denc111 do j;!Overno, o• contelhos hy~ienico1 dos jornae1, e 11 rccla maçôu do1 \larlo• lt1lttrts avla.Ju c11,,lt,f#r • .u1:r"""lt1 contra todo• Oti focos de 1nfccçtio de ao ~da. porta.

Da• r,rov1dcnc1u do fO\'Cmo ha a 001.u o utabt~c1mento do cor· d.Co un11ano cm •olta do Porto.

J 100 1nf1nte1 e 400 c.anUciros foram encarretados de 1mr.edir que do Porco 1&1& d s-ra Mra. sej;a qoem íõr, sem r•nmctro pa.t.Ar pela dc•inftc(So

Um cerco cm rtRra, com a d1tfttença que oot tempos: de eucrn qotm paua t patudo fl'Clu an1Ht, em tcmro de epidemia quem f'A"Ui ~ C"l•udo pel• de&1nJccç.io.

Ducm. por,m, OI )ornae.s que o cordlo a.&na.ano teve apen11 o d~fc1to de \11r um pouco tarde. No Porto não cn4 ~ ninauem, ou quuí n1nic'"em, e a flctle ac qou.csse alallrar·s.e vc,..~e-hia cm aer10t emba· raços

A 11Jo ter a comm11do •lc medicos que roí de l..1.1boa, e o dr. Ri Cll4IO Jorc:c~ que J:I " catava, e dois ou trcz pell1fcro1, n.lo contia <aue no Porto cx11t1 mua alauem.

D'1h1 ~lvea a deaneccssidade de conaiderar como rnanlfettaçSo de protuto o facto de terem fechado todas aa loju do PortC>

!>em frceuuet, tem p&trõc.s e Km caixc-1ro1, 11 lojas a4 unham am• (0111 1 rucr: fec:ha.rt:m•se por s.i propriu •

.Nlo t uma mamfc.i..ç:lo de protuto, E uma man1íe"a( •O de '°" hdlo.

Entre os consclh0t hy~1cn1co' dados 1~101 ;rotoaea. a\·ult.a o de: ae acabar com 04 belJOJ e apcnos de ""'º

\1guns JOtnUS apresentam mumo a 1dc1a de serem substltu1d0$ pela con11ncne:1a m1hur. •• 't'tuas. • r.alma da mlo pua dentro-

Nlo 5eri o s,..,,,_p,,,,.IUf~ quem 11e 1nsorja contra scemelhante coísa, mu calcula que deve acr Hp&ntou a a1tuaçlo de dois noivos. em plena lua. de mel. a paN.art:m o pencxlo ma11 ar-r1J4ad<1r da sua vida a fue,cm contlncnda um ao outro

EUt - fét'~ln•i/11-u, rak1111lmur 11md.1J, #I J.J a/lula lit ~"'"Hll'.:> IÍ

/tlla - Amo-Ir, .l!arla, EJ/11 - /!U/ilaNtlo-.te - A1/or~·lt1 101{. Ambu- ao me cimo temf)O - Phfl.C! tle lariito J •••

CJuam.o U rec1amac;õct contni ot focos de .nfec:çlo chc~ram a. um ponto aterrador.

O inquilino do pnmc1ro andar al\da de h1rn c.om o vismbo do sc­aundo. cairapoa.1 c.art.A para o. jornau

-~'- kd/uur. - Agora que tanto u pcnu na aa.lubncbde pubhca, chamo a auenc;lo du auctonda.du competenlt.t para o foc.o de in­fecçlo que existe na roa tal, l\umcro tantos . .cgondo andar. A casa. e'Ch•la um cheiro detetCavcl, e o duk1:co do morador chega ao ponte> de nlo dcspcJU o barnl do h'CO. A bem da nude publica. peço pro· videnc:ias

C!)JU/aN.lt IU/1Jr.•

No dia scgumte, outra cart1 d'uin anugo a11igantc çhamando a attcnc;ilo <la auctorid11.dc para a hnmondiç1c do pr-imciro andar.

E' a desforra do vi,inho

-t-

:\o vasto leito d ouro e Jc cor•c• e pcrol•s. Labuta ~m CeS"lr O \\ar Ja CÓr d.t rratd .. • Que musica! que ~n'' que C\trJ.nha ~rcnata ! - Rugido> de tormenta, e •ymphoni.1s cerula< De ;,wclludado-, '\OO~ cont.mcc,, ,fe ca.'-Cata !

A Lua. toda plcn~h cm Jô~c irr.idiuçiio, Sem wmbra~ e sem nimbo, apetece beijai-a! Hostia d' Amõr erguida cm Cco 'ctim de opala ... Tremem cheios de lu1 u' A'trº' na amplidão: -De Noivas \'Írginncs, Ah'nll'\ 1.1uc Deu-. embala! ..•

E ~b c:.Mt dcxeJ. U'+ minhu' phuntJ,i.a~, 1n .. ocad3' no Sonho e J'Or cllc Ji,rer•a•, \ ' êjo-as então surgir Je rcAiúc' dl\er"1,, Em longa Proci,-.io. tran,l11C!da• e. fria<. Caminhando ao Luar cm lagnma' 1mmcrs;b ...

Sa minha Alm,1 ctC(Ut.J um \"1uhno ncn·~o, \lusic.as de Saudade e on alho< matutinos ... E ao longe, a vo1 plangente e funcbrc dos sino•, L>e alguma ermida 'clhn, cm 'nlle m' .ierioso, Ouve-se lcninmcntc cm com mo' ido' ·hymn°".

~· essa Noite de febre, O< cnrtlos Jo De>gO>tO, Oue dão n> Com moções, - e custo bem sofirel·ns 1 -·rrouxeram-mc no Sonho ns Chimerns mnis bellns u·um Passado de lu1 !

N'c"'" Noite de Agosto CJ10,.a11do n c/1or.w "' r••llufa• E<tr·rl/ru .'

fho Je Jo1nc1ro. rn-1ulho·t"

ABlllO ~lAYA.

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O SENHOR DA SERRA

PKIJTK e cyrioa. Quem diria que logicamente h:uiam de cooju· gar·ao eet.a..s duaa palavras t.ào anugon1cas quo uma repre· sentando a alegri~ a. vida. o buUclo, paceee estar a desdizer

• ril:~~:., o~~r:n::~:~~~:~~~ ~=:s t~:º~!z d~rt;~ate. Quiz o .acaao-e-88e port.11 vo:i1 da Providencia - que os cyrlos devendo a aua or1g6m ,1 po•t.e coincidissem com e11.J.. Foi n'um anno de peste .quo se inst.it.uiu o pdmeiro cyrio ao mesmo t.empo quo s.o celebrava ~ real.a do Senhor da Serra.

Tal en1 a de•oçAo do povo de Ltsboa por essa humildo figura do .Na.zarono quo do alto da. Serra do BelJu ainda hoje abro os braços misericordioso& para uma romaria enorme, que no mesmo dl:l va.e l<><los os annoa pedlr·lhe graç•s e consolações!

Nào noa parece que a.pee.ar do a.Lr&vess.armoi o mez da poste C03So a divina grava de acabar com a peste maldita quo os (oru· t.eiroa d'eete anno implora88em do Sonhor da Serra.

E11Jtamos at.é em crer que a nào chegaram a. implorar pela. 1Jm. Pleft razlo de se nào lembrarem que ona existia. Só o povo do

Srorto podia dirigir ao

enhor de Bellu easa.

~Pn~~0~1~'1r..º~~~:~·:~: ...._-:.. '' ·~ ·· 1 ,,, •• ~

marla, porque o governo, ~ ~, a Junta. de Saudo e o .. ~ ar. Cbapuy não dava.m • .. licença.. . Bojo em dia. a. Cé nas !! u~.agena e a cronç• nos i:· ~!ffa•:.1~ 1~~~~~:ln~ • Cect.antes o o rigor nas Inspecções. No tempo que "ªe eorrondo de apoer..a· t&I! e do herejoa, vulg~ epo.ca do progresso. pode ma1a o ar. dr. Ricardo

i!~~:c,con~~~i~:bi~~:; e o lnject.or da vaccina. Kafkine na outra. de que

So Senhor de Bollas ou a A ~llmlnho ia. Uellu enhora. da. Atalaya, la.n·

çando sobro oa povos olhares µiedoff<>e o clement.es. Andam de hn muito dhosavindos oa modleoe: com os t.ba.umat.urgos. niio

a que ver. o os n.i..e:idoa da Peaw chegam a en· co6

nlra.r m•ls esperanças o atlivios no hospital de uellaa de Pau quo no Reino da. Gloria... Um oa

outro caso de protesto apparoce spor&dica.mcnto como agor" no Porto em que o ubio denunciador ~~" Pot1to cremos que che.gou a eer apodroja.do. 1u&.s esse incídonto isolado, 68'10 parent.hoso aborto, nào é, como pa.ra abl ao tem dlt.o. uma revereAo ú Opocll8 de barbaria.. Foi um desatogo, um desaba.to, UtntL rt"l!llnc.he do port.uguozo&. um& arRrmaçào elo· quente e expa.neha do foitlo meridional que pro· rere ser docemente illudido a. aor terrivelment.e d .. onganado.

Mas ia.moa n6a dlz<Hldo que os tor~t.oiros de Lisbo& não for.m decerto pedir ao Senhor d• Serra Que acab8380 com a. Peet.e. Qual poste, nem mel•

~~1,: 1 d~lh~~~f: pp~~S:;:ºi~rufer'm:~::, 4r::~~duz, o podeis ju· rar, acm perigo de cahlr em erro. que nem a eomhra do almllha.nte idei• paasou por nenhuma de tantas cabeças.

B' eomeçar pelo que consdtue a primeiro. pagina. d'eat& numero o percorrer todor, os grupos que ostafl prt.lavru acompanham. E' \terlttear an n'etJttuJ cara.e alegres, n·estea gestos desempodidoe., n'oe:to •n11-1 'ª'°,, do t rajos e de att!tudu. ha qualquer colaa. quo denoto sombra de preoccupaçã<> ou desgosto. E' que n'este dl• ex· Cepcional os desgostos e aa prcoccupaçõea. mandam-se de prMent.e a.o domo, e tira·6e a desforra., nma desforra. geral, completa, t-.rium· Phl\.nte. de tOdlUI as somis.aborias e azares que pelo anno adiante se for;i.m curtindo.

•Ai, Senhor da Serra. ai, Senhora. da. At1.laya, hcmdlto sejaes POr OílJto dh• bemdito ...

Para o Senhor da Serrai Eh! rapa.zoe:, eh! raparigu, vamos, toca.

do ~~r;~~~~~Q~o 8:a.~~$:::::ro p~~~~et.'q~O:t;'à1 cw~~~;:t!ºc:: a.rroi:? 6860 carneiro que venha bem córado, o n re1tpelt.o de vinho, quor·so uma plng• d'eslalo. quo fique a gente a lamber os beiços, a chorar por malsJ

ftlhB Jtl vào, caminho de Bollas, pae.!, ftlhos. mles. avó!', amantes. as. neti13, tamiliu inteira&, tribus completas. Fa.um.ge as pa·

zos. perdo:im·se 118 injurias, permut~am-$e. juramento" e protut0e

do boa NngHa, do Hdelid11de conju~a.I. do pu e ffOcego no futuro, o UI é a o.xpanslbilldrLde que a alegria produz. que at4 muda os genm em tllhos carinhosos e ra.z da.fl sogras creaturae angellca.s: !

R ollea I' vào todo&. una cm ranoho.ts. a pé. out.roe em ce.rroçH e a maior parte no caminho de ferro que em meia hora. os põé ~~ d~~lae o os lança precipitadamente nos brinquedos e Folgar••

ma~fn~~d:O;!í:nà~r:it~~"liª .~1!~~~ aqQ:1~~ º~~ª~~~::1~:1J:;,~ vão, lã va.e aüa. o.norma o varfada prooi88Ao do foruteiros. <JUO 4

~d:o=:u8n~c:~rv:~~~~ªg1 c!~~~e~;:~~:1~ªa c:o~~:·~1!~!~~~é ;,ur~cl: que o calor ab1ando o so mate a 8êde, pa.rn não dizer o bicho, afim de evitar qu& *9 1'U8COplibi11so algum ouvido mala 80n-sive1

rom~~~== :~~:~: ::~~~:o~u~~ma:::~::.rifh!fn ªe~ti~d~: na cidade não pO<lo ha.ver: ímnqueza, liberdade, f'lnt11r1-diriam e.Uoa, ao arraohaasem o f.rancez.

A quinta, a tA111011Ja quinta umas pou· ca.s do veza$ e.ecular, que o ar. Borges rle Almeid& trata com apurado gosto, man· t.endo nobremente a t.radiçlo que lhe d4 e!!t.e dla rost..lvo, csU. ma.is que nunca convidat..iYa. o attro.hento.

Aa suu arvoros colossa.es, u euas encoetaa deearoga.das, os seus verdes pro.dos, oa uue lar"ºª trechos do planleio, o eeu upecto !Senhoril, oonvidam n. entru.

ra;o~;~uª~~O~~~~,~ d~~~~~d!vco;:_81~~: =~~~l: t~~~·~:t:: suu lojas e ae 1'UM orfioinu 1 A verdadeira officina., & verdadeira loja, a verdade1ra fabrica, é Oflih\ .. Aqul respln . ..ae. come-1e, bebe-se. dans.a·ee. ama.·se, gozn. ee. Viva a íolia, viva o Se.nhor da Serra 1 Vamos! é dans.ar, é cantar! Então, essa gaita do rones nàosoouvo? N;t.o e.oca. de lâ esse hllrmonio? O cogo nào Cu. cbora.r ta.a& gul· tarra? Eb 1 cachopas, ehl Vamos. Comece ji o baile de rodai

B omquanto as cantorias 10 ta.zem ouvir, eu ovarina.a com oa seu" roquebroa o at.tlt.udo.a do dcinea deepert:un oa ma.is hadiff'eren·

~~ :;J~~.ªUb::~ c:!a~~am3! ~:1;:~~:0q'u6:1::C:of:~~T:i!ere~: not3.s hilariantit:a, sào esquartejadoa aom dó os teitõo• assa~. o vinho corro abundante dos pucaros para a.s guollae::, o palo com ar· roz . t.ern as honras em toda.a oatru. reCeiçõo8. o cabrito inteiro. efJ·

~~n:d:e~di'J;~~" ~~*:t~uP:.~O::~t1g~~~~r ~~ºq~:f:. ~:l:'i~c~il~~oe:, antes de se mot.terem pela boca, mettem·se peloe o1ho8 dent.ro. e ae frutas appetitoaas o frtf.lcas enchem o ultimo acto d'e!'ltn. co· medi& sa.borosa e jovial.

Ora, graça.a a. Deus que oatá o est.oma~o m.conchcgado. o pé Jne, a. cabeça ainda. no seu loga.r. Cir&ça~ eo llm dadu a.o Senhor da. Serra. e é preciso irmos em pessoa. vlaiu ~e agradecer· lhe.

E' o.inda. I(~ mutt-0 em cima & co.pella. Que tmporta J Até 14 vae.se

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4 BRASIL - PORTUGAL

goundo o caminho e •&e-46 trepando a pouco o pouco pelo lngremo can~lto que noe tna 'aanta eaipeUa..

Tto unta como pequenin' e tio pequenina que a~ parec. fn· cn•tl caber " um Senhor de tanto poder.

EU• pode contra a peate e-ape:M.r de eetar aU ba muh.oe annoe - a.Inda o MU Poder nlo onrtaqoeceu -. elle pOde contra todoe oe mal .. da terra, elle dl •l•t& aos cegos, faa andar oo coxoo. e M lõr precleo ca.aa n'um rufo u raparigae com oa eeue oon•onadoe. Nlo. que ao torna noce.ano wir mo1t.a f6 no Senhor da Sem., ruer·lho promeeau em momoni.o1 aperta.doa., e •ir fietment.o cumprll·u -

"'°s':i:':t1 :O~~:":. ':e1!"'rod:.~~:rd~'~r::o~'d'a 'S::;. P•"'oo 1.enim Lodo1 ollOI o dom da pre•lalo. o poder do •• 1aborom ac•u·

A ••ft•d•

l•llar A til ••t' porquo t.odo• olles, uma vea dentro da cape11a., ee pr&· param com todo" oe a&cr&montos, ao munem co1n todOft 01 puaapor­to' t1mnm eh•mam a 11 todos os mauvlotee. para e.ntrarem do cami. nho da 101'ra no eunmho d& gloria.

nu veias o sangue andalu&, ou antt1, dlr ee ÍJ. om doe mais bellos

exeg::~~ r!;'.._ra::a_~:::-u m&oe ue Mruram u eou e lhe to~ lhem a rebre dos mov1menloe. • en:l'.o. 16, desembaraçada. triom­phat é que 6 vel·a !

Nenhar.na bailarina do reira om vava tinha meneioe maia quo­brad0&. neahuma ee bambotea.-a, com m1.1• garbo, nenhuma sabia. dar aot quadrlá um mo.-1menLO malt rap1do o pro.-ocant.e, nenhuma ae oolloea.-a mais hlrt.a o mal1 agU IOb~ &a ponL&-1 dos dedoa doe

r::ne~d~ªn~~hC::ani;~~.~':~tT;":ol~~.-C:~eToamh~~:e:S maia fana e Juz1da Lranç.a do ca.ballo aa.ovlchel

A pouco trecho, a grande Rrurt. da. romaria 6 e11&- Por todos oe ('lulros ranchos a grupos destacado• ~I• qufntà s. rama cor ·

~~n~~~afi!:~~~~l~::.'~~:c'nºn~o~~~:n°h~~~~::~~d~:· ~~!: clpitom para o grupo J~ ongro .. ado, oo centro do qual, a ra1nba da ta.rdn, a rainha da romaria, 111rranca palmae.e vivas o bravos a. todoa oa eepect.1dort1tt

Eu aalall a esta 1Cena. unlco. N'et~ dia, para eata gente, a esta hora.. em que o vinho começa a moatr•r a sua inituen­cia buliciou, acabadas Ji u rerefçõe. da. pra.xe, o amor entra rapido peloe olhos e põe de parle proce.8&08 de diplomacia. e escuaa.du corte&1u. A clg1na. porque o era, acab&1'& de ele­etrin.r o grupo mucullno que lhe admira•• os reqaebros e

v1braYa convulso aob as chis­pa• do eeu o1h.ar ardente.

flolt.attr mall tempo a ta· manha tent.aQA.o era 1mp01ai· HI De todoe u lados partem doclaraQl>eo. ph.--. apaixo· nadtA, ga1antejoa, que nada li· nham d& cõn..e. e mals dti bru­t.1Ud1do que do upintO. Elia. nlo oe eacut.a•a, nlo os att.en­dla. e todrt. entregue '- sua. ano, m1.I cuida•& quo cada. requebro. cada meneio, cada movimento do ancu, cad11. At.­tlt.udo plaet.loa., era. uma pro· ::;n?:r:!;

1era a origem de um

Nilo tardou que elle reben· t.aaeo. Ott mala amoradOl!I, oe mais an.lentea nà,. consentiam quo ao lado d·euea outros ti· n111em o atrevimento do ao dirigir 'quelta mulher que &3· 1im domina•a e se impunha. Começam enlio a crusar..se os

B aqui ltom purque lodoe ellos, o ellu, depol• do ajoolharem e !ue­rem ora.çlo, e haterom mwta.s ye. aM no peito. orn contneçlo doe pec· eadoe, de~xam a eua Yerba.aioba na. catx.a daa e1tmolaa. e compram me. dalha ... , • ro.&tiol t r~-.quo tra· zem e auantam com cannho, para J>elo a.nno a1t1anto •tarem 1iempre perto do Senhor milasl'OIO.

:r:.e~ ~e:;:. 'fu~~~ ~; v .. •.........,. ftm lnaalto croueJro, cara &

tara N'eat&. palxlo t.ào d& SU· Nu a oraçlo tlndoo, eal' cum-

prido o moal do dia, o o ooraçl.o maill alllolado. o o6 a caboçf.. mala tHMa&da Toea a. doba.ndar, ' pola..r pur eu.a encoet.a abatxo. dar um" 'fOlta &O lngo O pa.rtir J?&r& & ett.lçlO, QUO 04l.A & Cablr a nolt.e B cad• um com o seu rtgiM-o no cha.peu ou no c.arapuço, o ollaa com u aua.e modlllhae o roaarios, IA vem todos do volua., a p6, em 1erlco1, em ahar·fl·bancs, em CArroçu, ca.nLa.rolando, rindo, botmulo &racha.e. empurra.ndO·fte uns aos outros, o al1un1 doa inala upirltHOIOI d~ndo mostra& da graça JuzilAna om quebrar u ca.noca.s

:.~!~~~~i1h~eet.e!~bºu~f~~~' cá em baixo llO Om da quln· B' que J4 n•oua altura o

tlJ)O'lfO tom toda.a u 111..erdm.· dea. pori..o que t.cabou dfl Mr purutcado na. preeenç& do Senhor.

Elleo 1 ellu lruem wm ' Yiata o rt!J!MO em que o S.· nbor da S.rn.. da cru& onde na ••tampa eoú p~o. P'rec. pttdoar tbdaa u cul­pu B onlào 6 mala do que nunca rir • rolaar Acabe se wm o dia, com an1maqio, com e.trondo. Só ee 1'0lta c1. d'~hl a um anno,' tfrar, noe mmuto1 que rattam, o ventre demlaerfu.

o bAllO do r<HI~. o liafl•

~º d~ord~ ~r::1r:, d40 ::n~

era a de •lnbo embut.ido, olha & .~~~.::::•::ndªa ~': 41::1: diga. Nio t.arda multo que uchuru M tranarormem em deaordom, u declaf&QÕes em pauladu, e o ent.hu•laamo pela cJgana n•um tremendo charivari.

Quando ello eelan. no teu tntroh•, robu8tot'ldo 6 cl1ro, pela. po­licia que d'eat.a relt• nlo a.ppareceu 1.-01> uird, ou que por cauaa. du duvidt.6 mo puz a dlatancla, e n'um plano um pouco eleva.do deitei os olhos para. os quo contlnu"v&m om rioha e pl\ra osqua fu.

giam a &et.o pél!I, t,tul1 vor pola. ultima. voz a l:le1ena. quo provocara eeta auerrt •... de lle11aa, mais acceaa quo. a

de Troya. Mu a Helena li· nh• de .. pparecldo de lodo. Deitou roso ao rastilho •· .. abllou .

Logo no largo de Bellu. onde JJra o ca.rro0$MI, e te ee.ganiçam oe Uteres. e os barnque1roe albardam o ba-­ca1ha11, ...,m cotte.lletaa o

~::1': J:1t':t0bu: ;:!i~e~:

dai B o mal• rolgulo do gru-Po. comtÇA logo o de&c3nto, "ª'• e.u.. . •• ~1 forma·•• o baíle, o entào 6 ver como dentro om pouco o

loiça,. emqua.nt.o outra os­tenta. O uerrit.u e Revertes de eart.lo para att.ra.hlr Jo· aA.dorea, logo ahl 08 romel­... r ... m tal ost.ardalbaço ouo bom moet.ram ter del­.xlldO do os doinlnar o esplri­~o ... da oraçlo o da penl· t.enofo. e na volta buli~ o alegre pel& ostrada., oa dea­eant.OI não &.eem fim, a ro· marta bal '°" plttx, oa dltoa

oolhutl••mo excedo lodu u mod1daa. E' que d'entre u danaa.doraa doataca•e uma que a todas leu u lampaa. Pixam·M n'ella oe olh.ar9" e •• pa.lmaa &clamam.o'• com tr~umpbo- Sabe-1.e al•O do toJu u &ltenÇ(les, conh....,_ ramba e enllo • que 4 ••1·• em pi••• llt..rJade de meneloo e •latud.._ ~ que l&e eocalda

crusam·se, trocam-ee laraehaa, •lbram gargalhadas. g• que a alma popular, emtlrn, para M desrorrar n'~ dfa

doe dlu amargos, para ao •1n;ar, para ae expandir a. toda a fo~a. tru hcença r~gittad..• • do Senbor da Serra-

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A SENHORA

A •UT.t. Grande'

B' usim qae do• losarejoo que domina e espreita n•um ralo do multaa teguaa o alt.o da. AtAln.7a1

ao acclama meus antes. A reat..I\ l\ vir. Calam·eo os ca.einhotos, remcndtun-ae

~~~ltr:LaP;Gf;d!~:ªº roupu novaa .. ll a le•La graade ch•g•. e I' •lo em ro·

marfa., nos cyrioa. com muita r4 e OOn\ multa eape-rança u eachopu nu 'º" chita.a leau, queimar 1.1 ua.a fultu na fogueira do arra.iat. queimai·•• com mu.:ta canda4e

A• ·nlhanhaa, essas ji nlo te.m aa.u. nem is.as nem alent·>. mu noite rdra. com o aeu ded1to en;olbado o cu"º· •lo apOn· t.ando ao long6, muito ao lonao. a fogueira do arraial a arder, e a quelma.r u u.aa fal•aa du cachopaa . .•

Peeta grande! Imbecilmente grande nacru.u.fédosaimpta, anlmalmento grande na. aua tonteritt.

Pó, Vinho o Amorl ... A ró verificada n'uma qualquor promell8& ... por ter a So·

nhoro da At.ol&ya patrocinado mllagrooamcnte o trabalho8o parto d'uma. vacca .•.

Vinho .. vejam você3 a rama do $amouco 1 E amor .• auccede que aendo em agoat..o a reat.a gra.ndo.

é em maio o ma.b tarda.r, qoe oe rocenteament,,. a.cennm um tributo enot01e!

A chegada doo crrioa. aabl>ado, a Ald•pliega 6 o começo da feeia B com mai8 quatro ktlometroe do m' eolrad• a pe~r­rer. elt oe depois um a um trepando 4 ermidinha d'Atala1a.

Os de Lisboa com os aeua anjinho• brancoa. os seus ínnAoa do meton~ en~ad"1 o chapeu deeabado, a capa a.zut e br•n· ta i aa eu"' o varinas de aalll8 rodadu. o pé descalço ou mev tido na. t.amanquinha agudG. o como avaJJ 1alth.ando umrre, que

nunca oinguem n.a viu andar ... humanamente!

Oe do Palmclla em carretas. a Senhor& n'uma berlinda aob um b.al· daquino de damasco e acar·

DA ATALAYA

reta puxada por um burro o~1hoea.· mente ajaeaado com urra colcha do cro4

chet., d'uaaa da ca.mL E outros o outros. com o aon p.flndào ai

çado. a lmllgemslnha n'um andor. trem"· liCAndo, anjo& d• cor do ohocolllo em caballolru onca.nudada.a o lu•tro•ae. um• phant.~la de musica. a.traa. e • c.auda. dos romeiros. • mararrleoa al~gree piruetando em cima. de ca.va.Uos ..• o bObe.ntlo . . e be. bendo .••

A' noit.-e. a feira, o artal&J, pha.ntastloo d'upecto, Yiato e11tender·te

~i!:r~ rci.ºa~!r:r J~~~~~:r:i:u~J:1::::i~ IDOD•

Canla·se danoa·••· .li 01 oyrloa a"installu•m nu 1uu caau, lllumlnaram·lboo u fachadM, dlo balleo. Uma chusma. duu, YlnLe, como filas do doidoo qoo lotMm o'um com~ d'emigraçlo, st11am n·um coro dluonant.e um canto p0pular:

v ........................ . , .... , ............... ... t;A ..... ~---\,.'lu,..._ ............. .

E' um preto quem autac& o ' erao, n'um paaso trlumph&J, o olhar faiocaado·lho nae trovu d• Olfll. um dos braqos s .. tlculando n•

an~g~~a 8:,r!'~~~~:,~1~1riº~~·1::1~ tostl>et ontr~ •palma d'um p6 e a sola da bota, e era. desertor ..• Alguem o conheceu. arran· cou-o cruelmente A vida., eat.at.a1ou4 o na.a pa1bu d'um• mumorra e 14. est.e•e o 'adio a1flgre. ent.re quatro paredes etburacadu, o reato da re1t.a.. a ouYlr rug:lr a turba, o robeol.&r dos roaueWMI. o re· eoar du muaiea.a.

& antes que o dia na~ 01 caramellos. eUea de jaqueta 'oltada, ellaa do toalbu bordadu na ca beça, • lo na aaa ulba romarl•

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6 BRASii, PORTUGAL

4 Conte a.anta, 4 fonte mllarrou.. mo1b.ar a ca.ra, molhar u mlo-, cbaJurdar. nr ii Proxlmo ao no d arua ftlu d'alguldaru esperam Creguua. t u pr•o repete ..... A du rn.1 . 'fftda . . fMt• .. li"'- NN ~.

E jf. uma franja de prata borda em baixo, ao longe. ao rea dOI mont.M. a cupu.la do cea, o atnda a aa.rab&ndt. é a mo.mL f\in·

rn;~:::r!a ::~: ·~:in~~:i,::~mi~~~n&aU~lOa DO'fOI Hm nhu. J•tnht.N, o encaUçado de 1 .. t.et>oa.. a. Larn tltl'f~H1.a, ralmell• e o IMIU C.U• uno comº" re~)tlA• mtldo" d11111 muralhu ulhu

O diaco e.lo .ol •o11a R.Ol1e .empra, agora rubro, de1'º'" côr d'ouro. lla nevo• ef\lre &.e nrdur11. ,.opuando 1'1"· no1. e11rucn1ndo·H. dh11'ol· vendo·eo o.tf. quo o aol jA a.lto 6 um1 r1oelra branc-.

Entlo :\ ía1na d0ti t·yrtoa, a. volta dOll caram11lo. ao cro1f>1,..•. a c.a:nllo, 11fm cha· p.eu. o 1-enJâo 1rau11Jo. e a• mulhere• na cuupa com o ••a attJ•tro dourado E f: ueim urna tll• dectncoenta, a·um plo1·•r Je 'flctona. ellucomoaeu 1•,·rftlhonuo.

t~~09ru~ .. c&~~rr::u:C,1!:• 1 • h•h

bra um ra11t.0 e um trnim-pho. • 1·•~• que ª"'tm caminham. na. gloria d'am abrato. t. offerec.er' Senhora d A talara un: aacriJic10 pagio d·amor

Sino111 repitam, um bombo ou um u.mbor compueam a ao· medura d'uma galt.a de follea-como um palmlo doent.fl que r::i.:~:~:~ o 01 roguetea eata1am coll8tantemento, elttridu·

Na armlde. beija·••· no weu t.hrono, o manto da Senhora, uma. ~enhora anl\ e •orrJdonle o.preit.ando atravez d'um vldro H Out.ru Renhoratt em batxo. que Jd •t\o annualmenttt vhnt.al·A ('; •e alinham t•r'a. 1emeth1mte preito aos la.ttoa da ca1>ella no",~.'~~rr;,~'~ho:'.m& moç.a, chorou, pendura. duu trt.n<;ae

O' mlnh& Mh Hantlitsima E eotooa. e aotuca

~l!\J• tarde a PR.1Ch,4Jo, quando o aol oom~.a. a deacer. é ~:r!°." d~ ~n11::,;!.~ 1•mh2n e Cl'VJ>08 comem, tlflOJt.d°" na ca

E Je ºº'ºa no1tf Ufll ta org1• é a me~ma.

_ ,_ ___ ..,._

, ., dl hanrlA, dl tJ&nda, dl bant1i:l Y• dl han1la. dl bantl• • olé ' e~• VAO o Ca.rlo1 maluco Que p11 rot e urn chtmpo.nté

e tn\i.o. do cruuiro i ermida. a todo o de· cl1te do alto. começam u promeasas cheia& d u ncçào - gente do JOOlboe. .. gorando Cf· r101 actel08. por enlre a turba em f03t.a. por tntro. dt.nçu, por entre l>errva. por entre o fre· mito da feira com lO· doa os aeua contacto&. com lodo• 01 seus de· •eJoa, llrr-•8"3.·so bxan-

~~ :bl~~~~~e?: 43~~ auallda.do em que &e ata.eea.

E a lurb• bebeda ar. , .. la•lle ••

Compreheode·se o

'ºW1~•inho o Amor .•• t\ina:uem alli msulta

a lngenua f6 d·um sim· plN.

e ~m':u~ 2~:.fe':d~~ como um eanto doido.

R ee acuo se topa ~·:;:0r:!':1:,e.u;,:::.;:~f.".'. cheio d'amor, nlo ha quem lhe mü.e

Porque depoh1. JJUUda • f61ita irande, ll Fé vae·H no pnmeiro pocç.ado ou na prilne1ra mort.o . o \ 'i .. nho 6 como um eonho j' aonhado ••• e o Amort.l!m· hem ee dilue1 corno o • nho e como a ró.

o· Mh !!>ntl .. lm• da moç• d•• tra.ncu~ negrt.a!

Vl dl liand., dl btLnda, dl bando, V~ •li h•nda, dl b•nd• olé A o>r• llCOu·lho ' handa, Qu• • llll.A pu><0u·lha o pé

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AOue tão ...-

fa•lf\1• \ H ...... ,...._. tlf. D"ff•• qM. ai..U. ... "• ••I~ ............ . na •• f.n. t""1•"•l ~ a alie,., • • ,..-., ••li•~ 11!"t• ~ n11hu• ~ ~MoTrl.baulde C~"" "'"'Hllldeo .·.,ww•• ddo. • . ••••I IOllCll • eth-e,..."°9 do d...,..~tolldal. • ... 11,.. •ba· tu Nm .,.. '90l•flio.

.. z,.~: .. t:;·.·:= :pd:.-:·~.:!~i~:;o::i.::"~°'i:: :.~!;!; •O«!IMI~. dff«lbrlado • tompoedo diflicaldadeti.

Mu, • tinia dtnldu 110 nr_1ri10 de m111ta «t-•••. M l11lf'(u1dn-.,. a nm• j.ilnha para Mt rtvbi.o o pl'et!fMO, Dreyfwi 0-ra ni•lmen'41 um 1-n1Mor fl U(j (!UI• pado. qut llf"lla4D oom a '"'''ªº ., Ht)rdlb, ~ •Ha1lci-·tn•'º'• a f'r1u1ç• t

~ÀI• dl-' .... ª'SUDlf_DIOll I J)JllflteCia1n ' ftôr d09 l•hiOll c\li9 qu• dtttlnt•,.. •d•mt11I• toN,..••m o lhhclo. Na.o po1u'" •ntu •• erHlur.~ que J*ll••i'l • ln, fo.H q111I '°"" o tt1u1tt.do, ~ nAo bni1 m•1~ de ronw1ulr q\1• a11a H ri· -· • .!!.~:~º:!·:e.!=~~~~~~ ~:o-;;~~·:::;:.

1er tm e vitar o •Jlnrt.mHto :la 'ftrd•d•. 't'ltto qH a l.Oda1 u bui...ad.u , •• .e fula .. , •J..,.. w111ldo, ,.., =e::!' :;=:"::.::..:~~r,:.: M &ai modo i•potU•""- q•• a d1.-.l~ 4'•11-t.rari• a• ~~ iowratdoiH1 ••• ....,,. ,,.. ,...,...,_

E.Ull ... ,....... •• w .............. . c.-.ad ..... ~-· ......... ,,. .. a- • •-lca ptrtatba,.• ••-..&.,.. =::.~:=.,~::.ir: 1~-:. :! tn a rerlelol

PorqH ert., OOlll eft•tso. •l•n111r "' WIWI pa&.a ampnbada ... ••r .. g:rhot de um d-cnç.do qH fM'dla Ji. dp.. •MIJO COl'llO •ra ,.,. al .. Dtar O ID• ... ,..., qn• h.ula .. ulttt 1111• ot mf;. dld• qo.,bam• de OrttfcunAocbtpi· Mmª°' ou'fi.dOI d.o 1u1rndo.

J'orqu6? Porqu.,, .. o hol\1tM .,.. uin crlmlo060? • •• Ar:i-r dt \udo1 • r.•ldo fe&·M:.

Um lAl df!tnt.o, r.hlnilo dti 111bho

~:.~1::1: :i: :: •;:~:-~~:· .~ , , .• ,_, cd01~~ ~1;..i:'t' :.-;.::::,.n:;. pn..

S"'..,. • qM um o orplho d• mtmltitr Cll• m11• l'tt,tr : ~':r d.:!.~:'r..--:J:'::. ":;. fifi i:-.1~ .. :. .. .:::n ~::d!·.=~ i~=· .:.1.:.=.=: Me·~ dt 1Mr6- ._,. .... aoelinmporuM'Clli m.o Bw&.•st'•-. 0.­...i,-4. • o .. n ..... tuabem •• que poot'*I Mp)lit ,..w• _ ... ~. m....w. .... ,~.

E t6 .. ~a ,.,.._ do prOC!l90 da Dreyhtt. • t~ S'a Al ..... •Ua1"9I

s,..!'°q:~:.==~e:a:a:-;t: u.-:~·~~:':': :.::::::. ir.e 3-::0d.'õ:;';:i!~•·= ~.~::.:::~= ::" ...... ,.. Win"--imN •1eeJmM lf• e-Ido hoa.olada lo.OOOllo~tnWt. \ Tot11t011·N um tiodlelO IJOC!l•l. e.ocht11·• d• polhJm., derru· ::o ':'~!4~':.~ '':~b1:J:.:'~t!: ~!'!! i::\Z.: ::eo;:!~::::1,.:1:~. t'HOmo, crlmfl llefudo., •iole:ncla., 1

.. ; 1udo lti.o por e1111M d• um bOU1em? NA.o. Por •la de u•• llOClltdllde loielra. A qu•·~ ONffcu 6 uma qynao aodt.1, 6 • fraD\1't

• lisl1Ar••1 a ruolnr• ... T•I .,., poi., o N~O d• ooil&I q .. pwecia •utro­

car o._,.,. eh l"'H, qU&IMlo tol decns.da • re~.

DO:..:-.!:·:.=-~~ J:.!=~ ,..:i:,n:..:r:•.:: :r.o~~~Jt.-ifo~~ 'r."9•: ~.:: ~~-:i~=':; t:,.:'t8 • ,..... .... lcM ti& J•.UO- • ~.

o brilM.ate olhlal. i.,.. ... - ....... ... t0a6a~aaa -.. .. 1.r .. a1 ... ...,.. ••••

Yol eoeo q .. •• cri• eh 1&.,.. ~" -.. bani ... • budo da ,...,.,..._.,....., .... por ... lado a \Ner • a taf9àr e.da ft• ..S. o .. da a1tadt9.. 1:: 'fio ... llO ·~-.o qu.I IOdol OI IDitmbt'OI do~ma.ior llaht• O• .. enlO «mpt:•bo •m aio •ol.,.,.• .o ••u•p ... pràCOrudo por todot• modOI nh•.t .. I•- p,.. \UIM la .. lpi6ct.ot-, jf; com peMplf<*' odlotu.

Pkqufl ten um• Htraordln•rl• op110r·1uol• dad ..

t• ta\lo, q11e apJ19tt'Cll o t:mlMrt~ publlcb\Jl, Ea1Uio 1..olt, lat1çudo aqut.11• ll'HH10tlo 1naU1t.n1• J'o~t que uordoou oaf:htf•d• PIC!i}uar\-OI lalmlp d• Ore7f111.

.LipdOt 11.mboa pelo met:mo ueelo de •:quldade vol&t.rs11:11, .. pan etln u .-woçóeit d• iodo•

:,-:~e.o:. ~-=·m:.fk:'!:.!'.:':!.ct;,~ .... prla Jeat.l.ça. ~~·rdldti, fora• •Pfd,.... jMtos.. oftfDdldM ,.ta: ltah.Jd .. • pt:I• JA-1.

A pri:mtira tta a a..:ooa -911.Wa - o t'Aoti1ft~ qM cia iDI ..... 6t º"{!• t.PNpl·

:;.:.::::-..:i:.:~~.,;&_-.. ~ dUlmd9C'f(ft.cloltt1Mf'UN10Ne~p ..... , .......

1-Ma. po;mm. • ... '""' u.o t l la qu. •~ ,.t;M Mt .S.rtet.da., tflri1MaW-. .,.i. rii.a et&Opid• da plcbe. l•lltk• ... Mm ptlbt f_...1.t ... "~ deo• .......... J-Ol ....

o 1ra11de tom.aaeilt.a ... kria .. w. o ........ - ...... rton. iMrcio•Utd.I .., .. l lrdo o .... Wllto\O a •• pW\O h1dipo •m •r ehan1.1M ,.,. 0• &ai (lllolllml'llÍl:MOIO por 081• aiu•a ol7•ptfta d• Judf'&'

E o k'H•'- come•& P•cq11.ut, cejo. ....-rrip mllha,.. tnm 661anl110 doha uma re.paLI~ ••· 1•lflct1 •· Mnhffldo oomo um• loWUipaC!&a poel•· """'· n&o podta Nblr "ªAo Tie&11r10.0 de uma luaua tm q11' atrl.,.ado a •1111 •kl•. • .ua ,,.... q11lllld..Se, .,.,._loba ... o 0010 d• '<KLo9 a quem la 1>rflludlear, ftlla!Mto • ll'OOdO ao .ol d• Ttrdade qu.u~ .. b1a.

E' , poMO mlll1eu m .. o~...._lm,quec61 •lmo. abrCMto<'~bod410'1frr• ui. ltRDU.

T•Gdo •Ido dttnldu MldM u pronf de cal· ptibllkladt do NplU.O Ott7fH • nnl,...clorMqM o ttlebnl tnnltrt'h ua obra M .E.t.ubni, ape­•r it .. .._ .. ~ rrtpMloc:if'h de BnúUC.,

:e 9T.~t.rtelt '"'· ~- .,_.. ct.u.. ,., •• Jor r.,..f.Janl, ·- • • • l•h•11 ......... t.ri'*-1

..,.. •lh&ar a •p.rttllt

"--------' ~-,--. s..do-oau 1raor4t .. n. de· pol..-a• , .. ar-

c:l•nrloo~ NM t.i '"' uma• uuaonlla.ari.a

corl•ldad• qo. .. aodie:od .. t'Oal•• \'tot'AUI oa ulha cldad• bNLl, A I•· prtua •ln•gtira eaodo" PI',. all 01 •a.t HprtMDWDIQ; OI dlttt'Cl"'41 t

repomn doa jom~• trenoeatt ª' .. tnl'011\.n1.m aot11Almute., po1me11orl· •.ado °" 11eu• leienmt d1 t'1dO qual'llO ' OODctl"Dnt.e i famo.a qu•l&o.

O rol d .. ._ .. ttnu1ba-. qu. t n·

E::b!d~:::::::~,~:;~:,~~= •o alO meooe btnli<'lO D• Patr d1 Cla•, q .. O CIOotelbo oào lofra_ri nr a W­'-'••.Ur .•

Peao (109J1'c·....C. nalf'b dat

~-::::;. ~~=~=-.: -· dcela~ pene. dt ........ q .... i. M ...... dirtdlJM9M .. .,..,........__e. .. 1.,uc.. aaq98--A' ,,,_ .. 11.•.- llttblJonl .. ,.. rlnh . ,,.,.,... .. ,... ......... ,.,. Cbaoohte e BoQcklr11 qu .. lf• • forf*lo pan dealou•rar a 119l(to dt •«W41~lo "'-- .._ ...... .-.w laapo.i

""'··~ ..... •de M:.:t,:.õ ~~:o:r.:~:;'!!::~f."'P.'!a~~id: ~~

eoroGtl 1l1emto Stbae:lder, do· cumtatos uhlmam•a&t JMlblk•• do. ptlo l't',01"0 1t9ibar•tt1 por ll· rar WKI• a .uMorlJ•d• mont a ""°' tb1fet do uucho fra_ae ..

dOll quat11t-llc-lto p6r 4!111 duTlda 10do q1a1111a dlueum d'aQDJ Hl dUDI«.

M•rder ~. ••• da"Mi•, o aaak •t• tt.pto pelb ..... pti~: nriaa,... -~ ......... •laado • tl&aibeiar, .. .... btdo ·-­....- ..... po•1•r.damoras. de pe~•sact.oa. .V. E. to.o na .. -. .u ........ ,. .,._ IOdu aa atw..· Ot...,.1oto1-.. ,ruc1.. •pa•so. 'l" M 9"btqueu"*' dMIUwiU pto'IU =: ... ~,.r.-::: devaoti..,_ 111 p·po1l • ~'flgae, ete.

0 U·pretidtaMI

&.:r,ª~ri~,· ~ ~-:,.:·&::.=

~~::~ ~=~,. .t· :: .. '~e.=~~~:--=·~:=-..-::: pr'Ol'ef.aO. •e• • •P~ coa._.. d• l),..7tH .. mph&o l.Abra•r~H lbt u. .u •ido ..ue....t.a .........

nl, = Ti:T..r;=...dos:;.;r:::-.~.:.. n:r~::==.e~ U:: ... .., ... prOC.9ilO ~ "- ......... ,.. .. ,,.. .. .,, ..... ..i. .. ....,. •.W... e du• ptlo _. d.ia,.....

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8 BfiASIL-PORTUGAL

Õrt')Ílli PffttM•lhlo 1 MM ldoe•llC ..

•k\i•• da nefuda bnat.alidade. A UfOtl.tflo c&o. Ml,..ioe ponopu•, 'Jlll· bfga eumpr1u _. cln-e:r hoal'(leO fu.,. •li•. uu11t! ._:!~:'' .. djo,:':~ . .!'':l~d•'!::~~!t~t~~.~uo ':!,~~~o~llmlra•tl,

O deirgraçtldo eeph&o &t.ll•·• lholl.Mlo a pro~l*r a aua h:1noet:oel.I, o.lo qu ..

~~ ::~~~~"~ ~~~= .:Oltu°Jºq•::~h~d~ ~l:L:b:~:.'~1!!!J:~~mar-h .. ele pcua:tar «111110 ama cret.hira prlY1da f!iOf'O anOOll d• kKI• OI •*da

l•llla, M!CQ.to por mllbel. d1 a.lm.u, 4!0mo lnildor, UJ.clldo aa wa bola t6 de

::~ c::-Sw':.~~=t.i!.c:ri:i :.:u:~c:::.~~= ::.-: :.!•r:-,:,:~ :::: :.\tm~':_~=~zi:: :!~'!:.! = ~'°~ ·:.:.~ ('l•o·~~.,=1J:~1- .... s.1.i,.~ ..... .. 'i{!. '::;:."!i. lilttôt-f', Drerfu ent ...... , utlaaudo:

- ».- ~'"·o q ............... ,_,..i. &t-1~ dMonu 4* al&úaM __,. ,... .. ....._ ..,. et"°' q• l>Nyfu-'

"~=.::=:-~-= ::.~.:~~~,:-.ir: llp .S. 91.bol ......,.. .,.bolo nU.., cM.c9b,. •ton .. pooeo a 1111& noda pan d.U:ar ,_... ua mart71' d,._ do ,..pt.IM> d• 'Odo • mudo.

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.Ã. Q'Uitarra

i)brr~uf'erttln

N lo enhlu dn mãos de> primeiro coni.trm.~lor com o mes1no arque.a.·

do. aeis cordas. a3 formas a~beltae quo hoje lhe admira.mos.

Soleum o livro dos destinos, cant.a os uares da vida. prooollosa, o coraçào Q\llJ pulS:t, t\ 3VQ Q110 VÕA, 0 tempo que foge, o /rJtrrnt, t:odu aa eontlugencias da sorte u .ri:l. que nào qu!i subtn.hil·a á. lot da transrorm:..çào a. que tudo se sub­meue, a Qual regendo as guitarras, como rege os mundos.

Appareceu. nilo armada do ponto em bronco &ahindo do cerebro do Jupitier, mas muito modesta.mente, com quatro corda.s. vinda da orftcfna. do .. não u sabe quem! o Rnim foi deliciando os nossoe malores até o fim do aeculo xv1, epooha do •olemno opparfçilo do quinta corda.

Passa como ponto averigua.do. que 86 ao expira.r o soculo x-v11 1 a.a balias patrici•• do Rom• o de \"ene;• poderam Lar. por lns trument.os doaeh1cordaa, ce· Jebndo& em serenata os seus louvores.

Parece que eJStamos chegados A for· ma definitiva, ao verdadeiro ponto do eqmhbrio, porquanto as tentativas p&ra. a.ugmonto d'1t.Qucl1e numero nào teom aldo ooroada.s de bom exito, d -oêr o que sue.cedeu a Stnnfer o i guit:il'm tle amor, de sete cordoa.

Ya.ria.ra.m a.e euu formas, co1no at.rtt· vez doe &eçu.108 oe dedos que " teem

~~~~~~~~r eª~~~~~ r:~!1tê!~r:: fe8::: da.de, de crucia.ntea no8t.1lgias até; om no calor de vehemente p~iixd.o.

Qu.er venha, ou dol.xodo vir, d11 cytha· ra por Indefinidas t ranaiçôu; quor lho reconheçamos ou lho neguemos a idon· tidade nn. longa eerle do inst.rumentoa do mesmo modo appellidadoo, de qua· tro a aeto cordas, simples ou compos­ta&, o certo é que lom sido tmtada pe· lo.s auct.ores da pequena lilteratura, quo lhe respeita, com iguol <losdem- por nao servir para orohestra.!

Quem ao Hntir com a envergadura de um M•grfço oeja paladino n'umjusto desror(:o i re.atejam-n'a 0 $ pootaa, yfn­guem·n'tl os da arte; protestemoe todo&

os i~T1~!º &::,ª~lr:,º~se':!:Src~~te:e cir· cundtun 3. fronte do A$uado, 'IJuarta., Tarrega. e outrol!J ainda, 1nalgnea gultta.­rl&tae que u .ria15 orcheetras nào an dl·

guaram de receber no eeu seio: mas butttr.í. dizer q,uo nenhumas academias mll.$IC.:l.ea. pôde mm hnpOr o rythmo ttos gorgetos do rou-

xinol; nilo ha. partitura.a para o aí bilo melodioso de melro, nem ae eubmetto 4 batuta. do maestro o canto da. toutinegm nos bosques.

Ae gerações, que passam. vão lho confiando u suaa magu111 e ella. aoluç.11 ao relembral-as.. Dos H16cla elegantes 48 cscuSAS violJas nlo 6 raro o ou't'irmos:

As ironias do destino of?oreeem outros quadros do variegado ~n~!~er3~ c~~1~1t~; ~~~~8t~ :o'rE:'!ir:div~;b~:1t:C°!:ª;!~tft:~~r 0

\'heum Ml'Mm JIS m1aeJ~a s. .. botliu e ••rn 1,;a l.;~••• S.111 ar•i ar dolt to•lM•.

~a6011~ai~·-~~ q,;àç~· ' E•quen-Gdo oi rena lormeQto1

F~; J. ~-,\. ~;.a 'Pir,-f~.. .

mas o a.mor IJ. rol o eerá. &emproo ll.$"umpto prtiiileclo, o mosmo D\\ descripQào do Granada o vemos brUhnr nos carmca inspirados de Zorilla :

E111u.11Jerra..n.at'4! el dta ard• el 110J de ambr por tt.

La GHitate, celebro po~sla. onomat.opaica do Viêtor Hugo, uma. das maia mimosa.a HGtC-4 no VüLO jllrdlm ./Wyott1 d. Ombru.. 6 um punhado do ostroph.,., quo11tea como o& rolo& do Sol do Melo Dia,

~~~~~~:~.ftr!:ª o"~!;:~ ~~e As~1:1~:!ª~?i°i.O: ::1~ª:aO:a~~me~~lme:; ~11!s~~od~0:o°e~u~~~~=º:r~:~iaª~u:::~~~:~a~~~~:bi~~a~~ dançn. em que todo s.e agita osso sanguo a.rabe que ferve nu veias da andaluza.

Dignos do uma. guitarra do meslresào t.ambem entre nós os can­loa tla.menco& do Li'Cro da• S.Olldatlu, quo Pomandos Costa inicia a.e­efm :

Ea canto o c:anlat eterno, Canto do am6r o ~ntar, Ail tanto o cu1anb 1'ld.s, l'-oNfG•ri\'H f ilm>r.

A Lu.sa Athon1s nAo c•ontcnt.e do ma.nter ba quat.ro &eoulos sem· pre acceso o fogo ea gra.do da acioncit\, nunca doixou de prestar 4 ~t.o.rra um verdadeiro cullO. cujos sacerdotes wom sido os Hyla.­rfa.d•a diversas épocaa E' belh1 e&La quadn. do Augusto Cal (Coim· br•, 18!J7):

Theophllo Braga - l1Lmbem elle ! - nlo poud& n'ouLras éraa re­sistirá. tent.açi\o; del:c:a porga.tnlnhoa,empoadaachron1ca,s,aa llt.t.e· raturas antigas o modernas o lá vao cantando;

Por m1.j1 quo proour1tsse n'est.as Jinhr.s o erudito e famoso po. lcmiata, quo esgrimia cont.ra. lodo o mundo, nio rui capaz do o en. contrar; andov1> perdido decerto pelos labyrlnthos de 1un• segunda A readi•.

roe~~:.J~»~~ ':~ft~~rrd:j~~ft::'~Wi~ ~i~fo S:r:ºm~t~sd~~~e~dº~ serenata o luar dando novo realco a.o& oncu1l(le da. euo. peregrina

~!~1::eu~!!!0~:! :~: ! iT!~::~tL"q~:;~,.-;,r:r1c:,..C:~~)~~~~~~:~~ ltlf brilJ;of •. nu a1goma d'aquella~ que mereceram a um poeta. het· panhol a seguinte excla.ma.çào : brilla d f•ugo tro11iool àc f« mirClda ,,. ti nrdor?

O que posso aOlrmor sem receio de contestação é que • gui· tarra. tem o poder n1agico de tundk mont.Rnhas de g(l.lo e bem po· demos su.ppõr, que e&t.a propriedade venha a. te1· aproveit~da na pro,xlma. expedição polar, quo est.ll org1rnisa.ndo um prinrupo do lt•ll•.

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Aciu está 11111 n@me que tn>ll\'A u1na pmli.t00 ... a i1111h iih1a.1id~J1..+, 1hu c1uc wiJ te tttut a.ulralad4 aa •~ fttlraugtira pt-•lo ult•r d.a io1ciatiu fl tt-na<"id.adti llf• 1raba.lt'4. O 1italo t.tne o--. o&o o dt:HU a -.U(.·it•· ... • .... ,. de mf"'<o;ltünha ambi(io •

.... ,. ucn" bot.nal a.u·ol•çl.o oot.iliarthil'"a Con..tran~i•IAlftf'Dtt- o aettitou •'•por nSo N•t>lrariar a io11·n-.l'in de:litlldi·liima d1· t11u·m lb'o i1np·ozt"ra. O.,. u1n.a. •U•ttplibi1itla1lt1 11,, toot('ienci111, riu1• .V pode igu• lar a 111Pndade do""-'º C'Oratão, rettc•1IAr a mett\-. affi. uurA\'"·~·H•e 11un41 uma affrcmUt "º' 11obret 14'oti11w11tot do11 qut• •••1HmlRt1r:uncnte o

t~:·~~t'~:~r~:t:.• ::!~~;·~i;,::,~·~;:1 ~~~.~dt::';?,'1~:~~'%~=~i.':!,~H),•::~~pi:,~.T; ~'':i~: a:!;:,.-;-:'!:~d:l:: :.:~~1:Ít:: ;:::~~~·~~~~ri::·:\~ <-~r~~ mvtilo gc..-L Porque boje e'" tlia-Hpt'tilo4> ,: tahu aftinn.af.o- t•t• litu.lo. t

:!~~,i~~'!;:; ~~n::::.!:=~~~~t~ ~~r~~~i~::r:f:if\~~~n11~~~·.:1:';,,ftho",~1~11i:~fi~e0~i:~ v"du~ dõtt'• 111or1~11 ., •ot.iM. ... J·: •V.O tll\'1 c111n J111JllR111e111.o (,_:l\'111 ilc> Vi1u."Ondt' do ~ llomiogoa u'"ª 1IA1 6guru mal1 u•Jli~•. mai.i •1m11nthieou t'.Jl•>rvt•uturll o mlll" NniMat.e ~J>rf"l'f'nlante da tolonla JlUl""IUgttt"ta 110 n1ot'tC do O..atil

"'•tte'ido o·ama trrra..t•odedo at ..... ndam ,,.. rtta,...••. ~·lt a t~~n·ihdid.Adt> das a.a~ 1~:~14'?n~::S1!~~ ~=•' d~il:n:~p:d:j!,r:..~''!1~:~~~i!;lt-;r:1:.;-~-:r.:.; 5,. '"" aldeia nt> lHnho, pela fllhli. h1·m m:td inch·t1tt•11tt", miu ÍnN>mpat'AHlm,.uto nu1l1 1'U•pici0ta 110 cropico commrrr11~1 u'cu6 ,-111rn ~ opuli.•1.rWimo 1>ab1 1aue do ou·

::.: ~c~fo~~~·~·:•;,~~~~~=:~h~:n .t·~~~11:~~d~'~~.~~H·~.~ r1~~r1;,~:r~:Na!~~ ~utilJ:· ~::,!1:~ .. ':::r:id~0 n::r.:;.~c:. ~:toJt::p.u:~~:~ •• Ot),:;;iuº:(~. '~·:l:!:ad~;.!t~ o mai.t tfficu eooptradur do .... ,,~ A.~im r .. 1 flU" o \"i.~n·•~ de ::o- Uomin~

(l~~,1~::~ç~~~e;:: .. ~~~~~"':a:1~,~1 ~ºv"u1~':1 P~f;~!ía':1.~ lu~;·,,~~~~~~~~~~ ~=: bojo oceup111 no alto rouur\ercio. do PAn\ o seu nourn \'tnflri.ndo.

• \lalii, po.+111, tttlfl pelo brilho da Í(lrtuua 1e o•ln\·ou e ~(l\ l9ou o \'1tc<mde de s. n~-UL~tl~ ptl1> ~1illtl) dd tfQ •·•r"elt'-rt l' "' •••i1n t-t '.rpliea bM pl'Ctti~ioso a~tndt11lfl que M>ube trt1.r~1t-. nlo t6 na toh•t11a, enlrti 01 l('UI compa· ln«taa., ma• •m•Ja ut"' O& Aahi.ra,.. 'J•e f'pa1mtnte lhe mnhf!CrM e tprtti&M a adividade. o ui~ e a dedicatlt> ahruht.a.

. P~'°u' Ha.,._ \lm homnn tn4 M1h1do f'Om ••••i• d~:ntett~., abnt~tio e ~DN''Ol!id•, pür o M'U ~re.tit»O "° k'tv1('Q Jos p-andu i·l~at"l'.hu .. a· nitano,,.. Ond·· AppU't'(-a un14 1aidatiu nliou ou urn fmprehtndimeato acil, itja •oa iot~ da tolonia. uija ao. inU·rft!'M ~ntt «9'> paia... ahi "'•·w·1 111ra o \'i•('(lntlf de~ u,.mingo' alm• •bt·rt111 a 1odu u «"'Iode& m&oiíl·•••tVc-« do Bem, a u•ignaliat a au• ttftt"tio cooprraç"" m.llte-rial t' mirrai." d"r o j•xtmplo domai• 11nl1•ntf'c paullnl11100, a atlinnu o. 1luC('lro& tuicladoa qne lhe ioil)Ír9' A .orte do teo tl'ln4'11u•nte.

X~o •w (ufllln musa a&!tOCl•(llo, ou rtgrtiuliaf•o tlt1nh11.1.cr, nlo tt'l aliril uma 1ub!M.'rlpçilo1 qufi u~o o H·nh111 logo A •11a (l'('ntf'1 n inieol"r o 1nt)\•iincn10, nfforttcndo l111fof1r1antet1 fflrnmo, 11·nindo d~ a1u:l io e protettAo a uni, A outro• de en11lna.m~nto .

.\ l· .. tu N'atnrK"ntN p'hylantrtipíro. qu4' lhf'I (unriam pot auim dl.ur o 1ulJ.j;tra1um do espi.rito, e lha di~l.l.m o Pf"Hlllm..-nto ~a A-C"\'~f'\ dcn o \ Tít· "'D1Jr d~· ~ l~"11ia('O'ti ""'"' f"~fOOOl&b(G f'tom dei lnu'°°"" ('(Mn qut' o .cu l)l')mtl #t Ju•liuimAJntalf' At'Olbldo. taQl-0 f'tt'I l1ortugal ('Om • Dll Uruil. E•~ l.J.mf"**J-i Af\IJI O ftlUlll) dn •tia U .. • qa.f"~ f•rt .. tAr O 1f!'Jlf"ff1Hnho da,..-,. •A lll'mf'aa~ &Q hnrnf'm AUeltf'Q (" &Q ~i•b1IÃ'l bf'n"1n"n&Q. quf' Lt1'110. H .-naraa•ltttt a •Í ~ A I04"1f'•fa.Jt" a ~l"" potr1~ n~t.

J>oefas e J>rosadores

A'S ~11~11.\S CRIDiÇ \S

UA• IUl•lori11l11la., o tlUll'll'O•O b!rndu \l·o J11UCÍr ttn .b""~• df: ontrl)t la;et, t .. o olbar ptnhdo n• IOlidlo do- mu"'~ \ft"U f" ...amrato o f.,J •tocnpuba.tul.o

r. '·' •. lArnbt.,... oh_! m••h•t <'teb(.&t, qn1t•lo )f&1• 'IY1°•lt et1mm1go em meu.ti 11eitmlrft O ,-4~ 1·rJ1ut1.rt'1 e dOt meu. olharu ' Yoa Ap1u11ute1 outros tflllt bu.ermdo.

Sou «'•l.tçlo, ~·•, \"Ollou •• E oa a1nb·~ ~ nttrn °"''°r e vub . .. O• p-...riahoe Romp-m taata11tlo • • ~1d·'" ªrret'• ! Tl'mpot puta<i4'"1 t4'mpo1 ftUe mudar•1n, A• l\ndcmnhu foNUR·ll#! ft volt.aram \tas ,.4)1 JtlltCi•tta e nlo mait vi.eett'1 I

""''

PARCE SEPUL TIS

~f'J no rebril lnm111tu"r d.A ~rlO, duro uaomento• dt!< pruer th·eno in6ndo1 ~ mU "º ~htff.JM'~ tom tt'"o amor tm h•l•nco trao1porte;

S'o ruim cortt'jO do rf'Yt'let (oru1 ... rin, altim, pRra que nA\) 1nor~•.-, i11t• rn que n. lua do1 te\lt olhos mD e111bcbct.11e, e nllo rne viua a hrlQOt com " Morte.

)b, tudo ju. M:p11ho. E1u. t.xite~ncla •rTMtadA aos bald·\u e.mire os ttcarttua, urn lin1tit'O tem, uma dtmeneia.

t!' lt'mbra.Mnfl que tun clia, um dia! oh,ttu:sl h\ 111\ vala commurn, \Wcn imp11.ticmeln, lrlo m t"u1 OllOI reu11ir0 1e a<>• U!UI,

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R tetttta dos Rttcebispos

OMO a poetic3 Ninive, cujas numihcações e mysterlosas fabulas vem ntt nós tau· xi3.das e gu3rnecidas pela dlstanci:t. a ar· chnio cidade de Braga, entretccc-se. t3.m· bem, de um rcixe de formosa..s lcndM, sob as quncs se cntrev~ o crástino luseiro do passado ph:snt:ttstico que serve de fundo á sua monograph1a. Para se inferir do. sua historia, cujo introito é duvidoso, é mister pedir auxilio á declfmçao de pergaminhos ebumeos, a codicts vetustos, á pedra gra· vt'l.da ou burilada, a vtuiada.s e suggesti·

vas coisas, onde está ndhercnte a poe-Jra dos seculos. Enuet:rnto, dó-se, como certo, que primeiro e durontc qu3Si meio

seculo a tiveram os gallos-celtas. 2% nnnos antes de Christo, dos quaes lhe deriva phoncticam~nte o nome por via de uma vestimenta que usavo.m - braca; depois teda sido dos romanos que a cognomina­ra.m dt Augusto., sob cujo impc1io viveu ce.rco. de 500 nnnos, a seguir dos suevos e pousio de reis, m1us de sccuto e meio e, :ipoz, dos godos,

~clo~U~o:~~,1~~~à; C~~~~is~: s;io:i~~~a~:~e:c~Sg~~~:l~~SÁl~:rs~~: C!ltholico, correu ao depois v~uims fortunu anies de ser novamente povoada, em 904. por O. Affonso Ili , de Ltào.

um:~1~t1i~fd~d~" 1~:~:1~~iv~~:~~~~~~5;~:emu~~.~~:s~sa c~g~~~ed~ Osirls da. velha lendm egypcia, confounc os cyppos dedicados:\ deusa.

de ~~~g!n~~to~~~~r~u '~ª~~o~~p11tà~i~~~t~tl~untle:0~f~f1~~:~~~º l~e~ chilmar:i Brai:id:i. em rememoração na.talicin, cujo nome, por apocopc, lhe ficou.

E, assim, de origem cm origem, de lcnd:t em lenda se pode ir até á mythologia do norte. Nn trndicçllo scandinav3 1.1pparece um deus chn-

~cl~~:;a~a;;~"d"e~fl.~;~~ ~~:Sfd~1~ T;~~,~~~~ci :u,e,Co~~~nn1~1~(~~º! sua lyra' te/yn a. bmgar, isto é, a potiar ao l:ido de SUil espos3 lduma. Ellc é quem introdu~ os he.rocs no \Valhnlla que dC\'C equivaltr nos jardins elysios dos indigetes grt,os ou 30 Nirwann dos ouddh1stas.

Mas seja como lór, a evoc.açt10 3\favd dos se;:ulos ido~ res:iltA aind:i hoje n:i. velha cidade, cm cujos monurnen1os os olhos pascen1 admirados, 1op:indo nqui ou além nos vest1~ios de umn arch1tectun1 grosseira e confusa, onde hn. elementos rudimentares d0; t'lrh'.' dos ro­manosJ visi-godos e mouros, rncscll'!dos dos traços já delicadamente esboça.dos n'nlguns edificíos da renasccn~n. E' isto que se te em cadn artsta, n'um ou n'outro angulo que, recapitulando-se certos ttro.be-scos, .determinadas linh:ls emm:rn.,nh:ldas, dào como que uma epitome das

~~~s~~i~~!, ~~:sfnº~:~~!~ii~tbfbW.; ~~ru~:· n~ut~~~oóg~~~~:~i~:ç~~ e qul.'ISi de sonho, todos esses indí· cios, mio sendo preciso gmnde C'S· forço de aculd:t.dc para llles definít o !U essencialmcmte historico que n

aza dos seculos tem colorido e

r~:;~~~Sp~:3~~ que muito sug4

gestion:im. A hypcr·lrndl·

ção que surge, quando a quan­do, n'tste ou n'a· quellecostume,

~:!!ti~~n~r::; so lho apagou • intenç&o mythi­<rt, tr3t4 nos, :iin· dn assim, par:il· lelosevidentes de varla.s c1vllis11-çõcs os quaes \ 1ào desa.guar na corrente h1storica de outros povos, cuja 11.pproximll· çào poreco ter si­do outr'ora um facto, mas que n:a historia contem-

ru~'ªe~~~;r~t~!:

ri3mtnte. E l por isso, que ~ danço., qu:asl burlesc"1 do rei Oa\líd e muitos outros reflexos isolados se emm:iranharn hOJC n3S evoluções continuas e \'ÔO, pouco n pou­co. perdendo o seu co.racter, cmbor:i con­nibuo.m p3tá :i.pontat gr:1nde antiguidade, do·cuJ•s tphtmerides nào se colho quosi

nnd:i de positivo.

pa:-C~~s1~~~m~~~~ a:~e~i-s~~~ dro de Rates que viveu S seculos e mtio antes de Chrlsto e que foi exhumado e b3ptisndo no Dnno '44 com o nome de Pedro em inten­ção ao fundador da Egr•l•

Segundo Santo Anuttt ..

a.w ~~ .... +'·'"'' f~~·d~~~~~!fi,~~~c~S.'P:: ex~1• dol~p1110 dro de Ratts em hebreu,

natural da Paltstina de um:i e~rr:~~s 8~1:;l~n~:~~go~~·b~~h~e:~o~~~~i.ias e levodas para o capti·

Oepoís de S. Pedro de Rates, seguem-se muitos arcebispos entre os quaes se contam lllustrcs e santos. Alguns usaram barretes ur· dinnllcios; um d'estes fol o rei O. Henrique, t . depois, O. Ou;irte, Olho de O. Joào Ili, O. Pedro Juliào.ftue foi Summo Pontifice t se ch:imou ~:à~h~r~~r~:hi~ºdo "::d~eC~~~ih~~~s chronologicamente apontados Costa.

Entre o renque d'cstu imagens pre­lntlcl.-is, v~·se n'umn lumlnuosidade mystica, como umtt illuminura de Fr'3 Angellco, a. figura suave de frei Har tho1omeu dos Manyres que levou a \•ida inteira n'um \'Ó'O olympico de bon­dade. Vem at~ nós n'uma nuvem afvi· nhente qu:isi de lenda, :1 historia d3 su:1 vido, nimbad:i de sete cõre-s-todo um poema de virtudes que ~gostoso lu ~s almas candidas.

Frei Bartho1omeu cm :a encnrnaçao t)'plc:i. da bond:1de. o•ess:i ahlssimt'l vinude sobresahcm em bn1xo relevo to· dos l.\S outras qualidades que compõen• o santo e o homem.. Para exemplo t1 ri..i,, • .... .__ .. sua \lida. pc1petuar .. se·ha na m~moria l-cr~I• .sa N de todos cm clntào, como se a tivesse cQ.nsagrado n um culto mais externo, r.or9ue a Bondade tt.m na e.sthetlcu pura d3S aspiraçõe-s da iilma col-

s~~tà~ª d: :~fst~ug~ ~~ep~~{: ~;:it~r!~e~\~~d~U~tt~·!~s~1h~~~~: J:~~: dos os tempos.

Nos cyclos dn humnnidnde, ha, de \'ti cm qu1.mdo, cl;iridades es .. tranh11s que illuminam os pas­sos do Homem. Sào espiritos de luz que muito sentem ou soflrem pel:i. nrte supremo. do Bem, que :. encarnam um3S vues piedosa, outros gloriosamente, que n rcs­pirn.m a. gr:indes haustos de in­telhgencia ou de coração.

Os primeirosservcm-n'ncomo patr1:uch3s consoJadores, como bib1icos $obrtMturL1tS; os segun· dos são como orpheus que arre­bttnham caro.vanas de sequiosos e :as levnm l\ fonu~ da Sam:at~ri­n:a. Uns enchem de conforto t de alllvio p:ua a Bem3ventur:an·

~.~~sfcu~j:; tf:'Õíb~I:. ~~~f~,:~ dos e munnurados pelos labios

~:~.mi~e':v~ls qeu:i°~:ru~~~~:; º"".,.._.. gr1mdes :artes-3 ~ellgiào e o

Amor-que, por .31gum3 form:1, o.nda ligado o 1ra.ço mess-lanico de uma r.'IÇO sentimen1ahs1do

Arco dt Pon.J l\on

pelo brilho opruino c!c uma doce Estrelln que h3 C:esenon scculos p:ait3 sobre a terra.

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11 RHASll.-PORTL'GAL

O no• o Arctb1>Po d• Braga, Primaz d>S Htsp.inhu, O. Manuel Ba­ptt.ita da Cunha que \'U: continuar a scncfa lummM3 dos pal\dtt Prc-1.adot que noblhtaram aqutltt arte-bispado, c-subc-lc-ct um parallc-lo com h~• figura unt.t de- frc-1 Bartholomc-u dos l\b.rtyrrs ~e-la harmonia d:u &uas qu:ahJadts de- C-$pmto e- de- coniçilo. A su:i biographil l s1n· 1c-la, mas formo,..; todo o enunto d'c-11.a. c-stA no homt'm íntimo que Jt furta um pouco 4 lu.i do culto c-xtcrno. E' como todos os l'•ndts c-spiritos. como toJu 11 aJmu supc-riorc-s que-, prtdtst1n:adu p3ra o serviço do Bem e- dJ Virtude-, se escondtm d:t trajtctona mund1n:1,

~:;::;s,~e~a~~~::~~~~:º:cfJ .~e:,i~;~~~r·r~~!"d~~1~1~!g~:~~º ~~,~~':. A su:i \·1111 tem dc-conldo p"enne sem oblcc- que lhe- en1ros:.sse a tcn· dc-nclm do tsplrito propenso ds altas e nobres vinudes que fíltCm lo.. gradouro ml 1u11 alma

Otsdt o começo da sua. carre1r3 ecclesh.lstlca, soube nlc11ndor1U•1tl' não .s6 pelo seu formoso ualento, m:tS ainda. mais ptl11 bond11de, cujo s.en11mtn.10 transparece em todos O$ :actos ds sua vlds publica ou rar· t1cular, amd:t que •e refu1ie e aff11ste a.drede dos cerUmtns urlos, onde as suas quahdadn rodenam pc-rsptth\·ar·se. Mas o_ Manuel B1smsta d~ Cunha, nto póde satasfazH o seu tspinto, nem ,;ast:n o ltmpo

rl '"!'~r:u!0ro!1ú ro~~~! !~s~o~!d~ ~~i~~~i:.S!s01~~bJ~~~: ~~:,~~ li dC" onde tm on~, quando a sua pala\·ra l rrt-ci~.J. rara conHnctr ou para d.ir alh\tOS a muita d«.

~ .... ._ .. .No pautarchado dt Lisboa, ondt lh• ocudi•m de todos os ladoa

affhc(ks t dnsraçu_ mostrou nmpre para com squellts que lhe p~ d1am conselho ou amparo, a al1tu do seu coraçào nào s6 rico de vtr· tudes mu de bon-d1des que ut111snam a todos.

Tudo Isto se lf: na ~u.:a. physionomia suavemente lllumin1d11 por un~ olhos que diztm a hmft1dez dil sua. alma, e logo á primeira vista se ;~~~~~~r.r ella um gran e coração que se abre a todos os Impulsos

""' ~C::i~t~c~:mJ!" :~perior deixa entrever na aresta de umA phro.se, conceho fcllz, o que ha. dt grande no seu up1· rilo a1nda que o thema ptrorado contorne as volutas banacs da vida E ~ essa palavra, essa pauu que 11nthrtl1a e qut di, como qut tm mancha. uma das muJ· tu c&ts do h<imtm ln· telltttual

Com O Manuel Ba­pt&Sta da Cunha sue· ctdt lStO mesmo: Pas-­sado o pome110 mo mtnto de inopin ada e 1padntl sym~athi~, fica·se tnleudo no doce rythmo da sua convcrs:açlo eaplntu:al

~~e'n'u~~r!r" ~~~~=~~ª : rc•v:ts~i:~ªf~,::nt:ns rf d'cst'artc todos

~~~:~lt~t~.u~t~~~J!~ mercf do seu conselho 'auctondade ou da sua acquiescencia paternal, saem de 10 pl do lllustre Prelado como que conve:ncldos de qut Ji o conhtdam dt ha mu110, tal ~ • e$Pont>n•• amaboli.

d.1dÓ. dM:~~rf1r:~~':sfa d:a"~u~C::-ç:o~ ordem chrono. togl<a o LXXIV do1 arcebispos, em cujo con,urso nlo tntram 18 coadJUCtorn. Nasceu tm Paradel1a, conetlho

de Agutd•,a 16dta~nldt 1843. Comostus ries nlo cnm abastados. f\lo poudc entrar muuo no\ o na Unh·t1s1daJe de Co'm~ de modo que só comple:tou a $U& formatura em .d1re1to t tht'OIP«fa em tlt?O, tendo, pouco mai.s ou meno,, n 1nnos.

N'tss.J. NJ.det potfm, O !>tU tJpinto U· nh1 jA maturado t rdltct1do t, conscio das su.ss 1plidóes e mrnto,. abracou .:11but1· mtntt 1 viJ11 eccleslast1ca, i=or "ocaç!lo, sem lnflutndu de caus3 mora.I ou estra· nhu 6 sua \'Ontadt.

Em 1871 tro convidado pelo Vlçario Go­rai d'Aveiro pa1.i prol,ssor do curso tcdt· sfast1co do umln;arlo d'essa cidade e pouco depois r•oposto p:u:. Vigar1o~subst1tuto. • Nomeado, fm 18801 V1gario Geral effe·

cti\'O foi transferido para Pinhel, cargo que nlo 3CCtltou pau' con1lnuar no sem1narfo d'Avcuo, mas, sendo extmcto o b1sp3do d'csta dtoctn, pU5Uu, a con' 1te do sr. Bis· ro-C<indt, rara o umm .. rio de Cotmhr:t.

Em 30 de j3nciro de 1~ era numnJo e acceuo V1gano Gt~I do P.atriarchado. se:ndo d.epois prtton1sado tm coni•)tono de 1 de )Ulho Ptla Santa SE e Princ1~ da EcrtJa com o titulo de •rctb&Spo de My· tdene, cu1a sagraçào se real1Sou tm t~ de Júlho do mumo aono. Tat:s slo os pnnc1pa6 traços d.3 biogra·

c~:o ~ºe ~~~~,t mu dis Httpanhas, que ha poucos dias toi 1ecl1maJo n:i \:t· lho cidade do Mi­nho.

Cad3 um d'estcs pequenos informes pouco dl.z, ntt.S lnco· nlcasesecc.asdatasJ do eltvado caracter e prec1'1r1LS virtudes d• O. Manuel B•­ptlsta da Cunha. As suas qualldadu morats n:\o sobre· Sl.efnt d'tste modo, a toda a luz. O seu n~ihco talen10 temperado por um:t a.t • .._ ._..

r::s~~~3,rU::~ r wu l'f*trtl • P~-o producto qu< E da •ctividadt interior, prtciu de ser aqu1l:tudo por f:a«os txtrmos dt­ordem SUJ:'lcrior, ou aprtciado no convl\·io p3rt1cular, onde, entào, so-

~!~:: :m~:t~!e s:rsn~~s::~,~~:.0:~:~~u ~ª~~~~º ~~~~~~':~ sua brilh:inte cantira, fi'c:aria, sem duvida, prejudicado com o brado enlhusiM:tico da noss1111dmir2çdo, que vu, decerto, mtlíndrar o ttcato do sua grande modtstitt.

Mas congnuulemo-nos; e:st4 finalmente Investido, O. l'tbnucl Ba· ptlsta do Cunha de um cargo elevadissimo que é o premlo dias suas aptidões e vir· tudes e orgulhcmo-nos com Ytr na terra dos arcebispos um novo chefe espirituaJ que é um dos grandes tspiritos • um dos homens bons de todo o tempo.

X\'ll•\'111 .. IC.

ln Zo ·:~rJ::o ~~1!d~fo~~~:~.~~,!~ Da E.st>ç1o do Ca­

mmho de Ftrro, Egieja r:::;.;=: do Populo,ondt o n.-o ~ ........ ,~,._~ arcttu.s~o se 101 piD·

flllm~~,...li!.,T;,i< • · fl. :~'i~ª~'n~ed~:':ei~t'r~~ o 1 e.~um, foi o illus· tre prtla.doacompanh:i· do por um Imponente cortejo, onde se vi3m todns as authortdados e pessoas mttls grnd,ls do cldodc.

A multldào saudava respeitosa o eminente

~~:·d~rl:, ~~~:'ia; cuc

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BRASIL -PORTUGAL 13

<ibronica d!1outros ten1pos AS TOIRADAS

,. O despõrto das corridas de toiros proseguiu com nota·

' 'el brilhnmismo durnme o reinado de Cnrlos li, de Hespn· nha. Ell'ectunva-se na Plaza Maior.

Cumpre advertir que a:, toiradas rcaes tinham maior esplendor que ns lln cidade. Nos balcões fromeir.:-s oos do rc1 licn\•am o Nuncio e os embaixadores dns potencias cn­tholicns, á dircirn do imperante os Conselhos dos reinos castelhanos, lilcilmcntc rcconheciveis pelos braz6es borda­dos a oiro sobre ns cokhas de tcrciopclo carmezim; outras corpornc6cs e os titulares nbancnvnm nas di,•ersas lilns.

As damas de alta prosapia \'inh:.im ataviados de repica­pomo: compridissimos ' 'estidos alnrgarndos de guarn1ç6c> reíulsemes de pcdrorias, braceletes, sortilhas a1•ivnndo mãos emactadas que davam a impressão nlllictiva de uma agonia, e brincos compridissimos onde algumas penduravam relo· gios, cadeados e outras bufarinhas. Não se vinm senão es­tofos orgulhosos, rnpeçarins espessas, coxins e rnpizcs rele· rados de oiro. As ventanos gemiam sob o pczo de nl íombras e doccis de valor insupputavel. A vcrncissimtt condessa de Aulnoy aJlirma que nunca ,·iu coisa mais deslumbramc ( ')·

O estio hbcralisavn ns tintas ridcmes da sua palheta pyrotcchnica. O céo azulejava, \'ivo e Juzeme, como aço tcmpe:rndo de. fresco, o~ nlmos roios solares pulvcrisavnm diamantes. Creados de libré percorriam os bak6es, offcr­tando, da porte de el·rci, ris damas de selectn cstirre, uma ligeira collação, que era transportada cm corbêlhas. O bom rnlantc do monarcha addicionava outros rcgalos. que man­dava graciosamente repartir, como eram: leques, pasúlhns de ambar, luvas períumadas, esscncias, fitas, meias de seda e ligas! No decorrer da fosta procedia-se a nova distribui­ção de fructas, asuo, confeiros e ovos sob todns as formas, principalmente eu cf1e11e11x ti'a11ge. O dicacissimo mnrqucz de Louvillc (1) epistolava a M.m• de Benuvillicrs:- Ne 11011s i11q11ii!te;, do11c pas des dames d11 pa/ais. 011 /em· do•111era do11b/e ratio11 d'oeu/s fil~s. e/ 10111 sera dit.

En travam primeiro as carruagens dos embaixadores. O rei \'inha solemnemcme cm coche de gala, precedido de outros cinco ou seis com cocheiros e postilhõcs de cabeça descoberta. Desfila''º o cortejo, que lc,·ava :1 frente, o pu­xar, os alguazis e a fanfarra. Apparcciam as guardas, cujos capitães, moços de bo..'l pinttt, faziam caracolar seus cor­ce1s; os cavallos de combate, magnificamente ajac7.ados; e as mulas dos rojões, tilintames de guizeiras e cobertas por gualdrapas de vclludo com escudos de armns lavrados. ::5e­guinm·~e os cavalleiros, donosos, montando &ellos 11101·ci/los andaluzes, e trajando de seda azc,·ichc bordada a oiro e prata, manto negro, sombreiro de plumas presas por bro· che diamantino e turbulentas como a palpitação aerea de azas brancas, chnrpn bordada e boias claras com agudas esporas á moirisca.

Tocavam ns charnmcllas, saudando por suas lnrgas boc­cris de cobre; soavnin pifonos, füiutns, gaitas de folies, tim­bales e rnmbores. Então, os alguazis abriam n porta ao toiro, que rompia indomito, íeroz. Principiava a dcsenrolnr­sc a cincmatographiu do torneio.

Cada rez · morrn crn arrastada para fórn dn praça por quatro mulas com pennachos, campainhas de prntn e tirnn· tcs de seda. Se os toiros •C dcíendiam muito, nçuhtvam­lhcs cites inglezcs ou cortavam-lhes os jarreces.

So toireava a nobreza de descrosiodo sangue azul. Li­berta da criqucta ícrrca du cõrte, procurava a embriaguez nns victorins rnuromachicas como o J'Hlrísianista procura a ebriedade no absimho - esse philtro de \'Crdcs magias. M.m• de \'illars assistiu a uma corrida em que cmraram seis grandes de Hespanha. Quando Carlos li contrahiu se­gundas nupcias, dcu-!õic umn toirodn cspaventosa em que o filho do duque de Scssn teve dois cavallos mortos debaixo de si, e o duque de Mcdina-Sidonia matou dois toiros a rojão. ·

No Cntrcwnto, a Hespanha decahia lentamente. Ahi, n·este momento historico, dir·sc-hia que a preguica era o felicidade. \ ºalenzuela, fovorito da rainha-mãe, tÓmara o pulso ao paiz e cntrctinhn-o com o seu divertimento que­rido-as corridas de toiros. Carlos li , maculado pela tarn de uma incrh·el debilidade, sujo, piolhento, ern digno filho de •um pac idoso. enfraquecido e mal avczado., segundo a expressão crua de Luiz XI\' . Suas duns esposas niio lhe deram filhos. D. ,\ \arin L.uizn de Orleans. que chegou a cstnr grn\'idu, pro,·ocou esta copia, rettexo do estado de alma da nação:

Parld. be/la flor de /11. E,, njli(don tmr ct:rtr•uía: Si part,f., par,.,, .i E'spafin. ~;"ºparis, oi Pm·ú.

O povo, maríndo dos desmandos go,·crnativos e do im­pudcncin da cõrte, da\•a alas á indignação, frago.,ndo ver· sos colericos, biliosos :

Rty i11oet•1t1e, Rrma traidora, Pm•blo <obardttt Gr,mdts sin Jumr.:1.

A c~trclla Jn e.asa de Austria cmpallidecin. P repara\'a­sc o advento dos Bourbons.

(Co11ti1111a). Pt~'TO OE C IRVAI HO (Ti11op.)

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' I BRASIL- l'Olffl:GA L

A princeza "'isz11iewska

E,., it• o remlnismo fram:ez dut1ca.·n a personalidade de M."' .. Q)­bri~lle Hugot (Pnncn:i Wisznlewska). Trabalh3dora a.ud11cio111 e pcucverantt, soube pelo 1110 espírito t por um rigoroso triba· 1ho, conquist1r um logar ale,•1ntado no meio ftminlsta da Europ:i

Srnhoua dotada d'um~ grande otma o •tu fdul é 11 p:u, e com um:l rt.oluçlio adm1nncl fundou tm Paras a gran­dt Ltc• dai mulheres­para o dcaar-mamcnto internacional, a que com o seu cnteno t 1m· me-nsa l1nur1 de d1ru· çlo aoube dar um des­tn\'OI\ 1men11> tal, que a Ltsa hoJe conta m1li:s de cem mll adhcsôts das mulhcru mais em1· ntnto dia Europa e da Amtrlc:a

h it~~r~;~'a~e~cua~~r: jtU ttat'11lho foi suhh­mt, t, dt\ 1do .i JUI gcn· ldtza, mu1us ronugut· zas ltHnm o enseJO dt adm1111 a carQ en\i3.· da ao ptHo d'"t' do_) Es11Jo1 UnkWs." a ou· tra f11endo appello á rainha de Hn~;anha

Auctora do tppcllo is mulheres dt todos os pai1t's, css:a obra de um co1or1Jo em m1m::1tur11 qut fot enviado a tod:as as nou1bihd:ades do mundo, ell.1 soube por t31 Mrma trallu11r o nu enthuslasmo, :l suo lé,

~r:v:::mº~aº~d~~Xo~~g:~~ I~~~ r~~~~~·u~~~l~;,ers:is r~inhas lhe U·

, te~~r~s~~l~~·;;i~C,lj~~i~~~~;~:s~n~:·u':~la e escreve oito lin~uas

n'1:u0:i1:~~.~~~~~ ê~n::!1~~i~1~d~~~ ~~~rii~ ~:iret~:i;,nJ!: anr-1, ~t-.: • etc

Lou11 G:11ll:trd, o prlmoruso Hcnptor, contou·nos tm discripçào uma '1s.1ta a uu d0$ pnn..:•pes, d:t s.ecu•nte maneira.

Fu~ no ultimo domingo p:ti.tr um2 vtstU 6 n0»3 dcdi,:td3 pra•· 4-:ntt, o que me pl.teceu uma 1m~ruJtn"a n't'ste d1.1 de h3bituil r~· pouw Ma> a txcelA senhora 1ntcmimcntt entregue ~ su:a obr3 ":t.:a\ 3

stnt.i.d:a t sua eh~g;intc meu de trab.>lho °"'upada em lt!r o \01umos!l correio qut, cada minhà, \;Cm d11 cinco partes do mundo c41us

chc~r~ de fe'j~i:~: ~~i~~::!4"Jg'i:t1.\o vlsinho :ao gnbinetc vazes alt'gr~mcntc rt•mi:am em converS!I onlmftd3,

r~u?c1:'à~~g~;.::~ .. ~ª!i~:nd1:,1!~~~~~n~~~~~ ~,:~n!~~ ~!b~:t!:f COftts1a. t p:ua que su:a tspos.:a me d&1t to\!os os dttalhts s.obrt 1 obr3 a ~ue dedicou 3 $U:a \'Ida

to~l~~,~~~e~t~:r:s i~r~~~5:. ~~n~i;;s Eirn' :e r:~~l~~· 1f!~~ d~!~t:,~~ ~s: livro drs c~lx3, e fof ahl que tu nvallci o seu valor t t'I sun scicncl3

~~c~:~1~1~.d~r:!~~0l~~~;:1f~~:i:º,~~d~t~~~'t:i~º~:'[~:~!~ tomou no,·a-

pa ~~ºs~br~'a d~~:, ~~";;t~1U :u~~f~~~t~: g:::~~,h~:m";!~'.f'c~h~~~~ H~orç1do por crtar um mo\lmcnto qut, hoje, se manifesta pnr tcntl. • llVU.

Que ha de mJiS nitur21 dtPOll de tudo. que as mu1hercs.. ttpo1u, mlts. tenham tidô a conCtP(àG d11 fratnnidadt social; A p.u ar m:Adil;.

Que anomJ.li;J, que h)·pc><ns1:a n'tu~s du.Js pl:l.nra.s, que ""'''m execrar-~ mutu;1mtntt!

Mu, di"t eu, ums n:açào poJt nt:1r arm:sd:a ~em dtsi..)or de con quista f

de;~~d1Jr~fc:~~a4rri~n:e,mà~~=P~':'o:tv~eJd"!~10~~tg!ª0~3~ero~:r~:i ;P~~~; d'hilo, a. ce1rnifu:inn regimenrnrl:i, prtvlst:a, tem um togar enot mt em iodas as combín:.ç6u linnnceiras e pohticas de que os coll:i.toradore:., l'lS 'nsug~dorts sAo conS1derados, e se cons1duam a si proprlos gente de bem Utoputs ! duJ.o mu11os. Dcixac-nos dizer. As utopias de hOJC ttt:rào 1manhà rHHd:sdo- EIP<'fH - eis aqui duas pro,· as rtacs, me diz a pt1nce:u aprcsent•ndo-mt duas cartas. Uma d3 r11lnh1 de Hn· ranha e outra d.1 nmhi1 da HollandJ

Duas canas 1mportanttS em 1dhtWo ao mo,·imt'nto di. paz. Ourante :i mmh.:a ' bila a casa da pnncez3 Wisznie'"5kl, eu li\~,

e d" o diztH. um:a \l~l:o de um tuturo Mtrridentc..

Louis G:iiU:ml, t!ltC nô,;o q~;nd~ confrade, tr;aduz1u b~m o H~h~ mtnto e a alm:a d:i pnn~eu, soube d:u-lht o traço c:aracttH>tlCO du seu grande en1hus1a:;mo e dtdicaçào.

Se a. prlnccz:t l um apostolo vehcmentt, uma escriptora dlstlncta, é tnmbem uma orndoro brllh11nte.

No ultimo banquete que se acoba de dttr em Paris, no bello calé Conuza, ao qual QS)istiram gr:andes notabilidades corno Fr~J~rh:

~::;rr~ ª:,il~~~~ ~::.d~:~11~,·~1~r~~~~~~> 8.e~~i~·:~·tec::n~eº~~ Mane Pugnon, a grande eSCfiPtOr& femmi~~ h\arya Chelig.a, Harmmrr, M ~ ~ de Prau e os srs. Anatolc Beauheu, Arn:aud, Moch, de Mors1,r. Jean 81ués_ Thiaudm-t', lt punu Wis.imcv.W, e muitos outros Jc que nos~ 1mpossi\•el duo nomf', o dtS<urM> d.1 prirKC'U d:a \Y1szniev.1lc:a

fot b~:,::r: rn:b.~d~:;ªJ!j~~!.i~e~~E~ut dt Paris, temot-o n:a noss3 mtu de tr.ib:alho.

O Butsil·Portufill cumpre um dever s:anto prrst3ndo hoje h~me· n:agem 4 cxcelsa senhora, que tào nho soube con~uist3r um logar, ~~~~ó~n~~!e 3~nlfi~s~~c~ué::~:rr!~mo entre os amtnc:anos, principal ..

ARCHFR Ot l..l"IA,

CASCAES

..

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l'&M'l.n 6 a tnait t-ltpnle ~­••ç~n b .. lnt> .. r. J\"'''l"~ f a p~ftrid.A ptla fAmili• n:al t pda'6rtt.e MIT· 11111· ri1:a a uma hor• AS>f:DU de L11" boa. d1' •tu111t a 1ppro1~ma \Una li oh:\ Jt<t f.-rn.i,, lflU(fimHla dt povoac-1'oe-• ridtulfl•·, umat dtibru~adn1 tobre o TÍI) fl 011tr1t1 1obrt\ o tnar

J\ bi.hla A uol!wclmentf! pitc~ rt'li<'A, url1uJ1, na 111fltK«'11l d ireha or" J}{lr tnortr1r1 r~d1tdo1 tobrc· po~101, orA por t l11•lc t1-i rilia• e verda1lt11ro• 11ahlcio•, 11uo 111·qvam nl\o I'~ Ili íurtuna tnu o bom 201to Arlitl i~o dt'o 11utm 01 pot.1uc. UA.11tfl tit1n1 tutro t-111 ~o turno.<* d1a­lt'f1 dfta •r•. duqut1 de Pahn<'lla., da tir.• u,arquna Jo t'nal, do "'· duque de t.uultio, tto. e CÍ4'1ftio.ando toda t,._. l1na1 .. 11rtia t.bia ,. tída­dtlta rnl. 11uo o tb.-fil 4u t:.rado t•colt1• u pani 1t-1iJ1r tom 1ua 111u­gu ... ta r•J ....... , o MU• 6lboe datautt 1\ t-1tl(L.I b•laHr

:Silll M ªP"I" da mtlfthri.. de 4!1JAnlo. o 1•tt"t4·uttaram o fetrito ~•pt'f:l1H•ulo qua ofícrtt-ia a illumi· n•(''O d• bab•• de ('Atc•e• Dl\J DOÍ .. to em ltU1• o nl d~ bilo o dtpoit

~ri~~-~~~~,:~n~e" a~':fí:a'~i:, ~:.~~ habill\nlU cln VHIM..

CASCAES

8t>rh1 l1du"tlça d11iHr do C'Íl"r u ello IO,l(tlr mu nOfllu que pari' Aqutlht f>O\'C>l\~il.o MI tor1,ou vrrd11- ' "''"''' "" dt'ltAmtnto bt.1u.'mtrlto 1:-:ode.Say-m~ Arll1ur d" Coita 1'11110. antiKo

~~:~~~~'t.ti~ :;~'(~!!~: 1~:d~th~:t~;!:-&0 D~~:~-:~ ªo ''11,1:~:.'!~1:11 ~r:;tr::.:~ogil~~/:e r~~u:;:•>\:!! ~~:h.:~~nt·:!~a l\ 1~~~1t1~7:t•!°b!:=1~: Cu.eu••

!\o pt('O dot tti.J., na Cllnara dM depa&adoa, not pbinttl't ~ minl1tl'O', até o ·u cata• p~rtkou1att• dos tid1d•oa.. t-lle Y•<". pf'ffe .. adt'otr*. iut:ta, .,~\UntDt.a, ('"'11fwnh1, deK-rnt, Hhalta, o pGf' fim coottgoe. >-: pt«urador, a.ch'ogado, t.Dgenheir0t fll• •lte deo 't.d~.:=~i:~:·~:: ... r.: !:i_.1!~1.::

,.,.,. ,,. ,, ,.,,., ....

=~~·~:a~r: i~::;.~:. ·:..~~ minaç&o publica. rttf'btr ntnut­«"i,.,.. ilhutm. ltaif'r a CaKSH, f'M 1411nma.qaA.l'lutr nG\O tlcmcnto de prolt'ff'•·

Quando btilo ttlioctot O• CO• (n,. do 1nuoicipi0t ou diti.a.:un de M abrir prtra ot mt>:lhoram~nlO• d• tf\rrn °' do lhe.ouro. CoelR. Pinto nlo C'•mort'Ce por eue íuril m~i· \'O, ~ rt'dobra entllo do •<eth1id&d6 de lnlti•ti\'•, de ~11crgin: nbr~ aub· 11~.'rl J•(i°l\'t publiut, rccorrto ll tOdA " gtnh! que Nlnhccto. o o oin, •ur f.'f', <' a dt•1i<'tA lntli,.penfJl\•tl (az. •r~ o ot 1n('lhor1unentot app:.reetm. qut:" li o q"e to pl'ftend.-. e o qae ft m1i• JHU• tJlnutheu. 6 que toda a 1r11t.-, 11ue: tto1 dmhtirO fica litcm· C"'•d• e conttnte de ft _tf'f ~rtidtl. •t n·indo t.am~ uma obra de oli­lidalffl put.lita.

S't~I"• ~lanu eocJe. fi.ul· DH·nttt ""u1a.1r a(! a nctona qv.e nbfi, "" pre•i·l .. 11te do rnanic.ipio de (.'.otatt Dhd~ qu.t: ~­IA111rote tlle tnrTo tlo a auio a• 1u:u d"pta.1 "9~.t de demolidor • rtnc.tvttl·•r. drisou de ~xi..tir pGr ttt lornu ab.old'J e fÃlto H-le \"e-1hn d1rtl\do:

P11\I\ vu " t':&1caf9 e nuot".\ ll'l9'1 .. 11uo fl'li 1ub11ituhlo por ttl('o:

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.Anno I 1 llh ~ I l h \ IBRO DE 1~ N.• li'>

BRASIL- POR TU GAL ._,..,"° • ,, •e' ~ ~ r.....:. ..

t.-ao .. e .... - l\u.k.,,. REVISTA QUINZENAL ILLUSTRADA • _,M,..- 5-.--. ., .... ,._ ..... _, ........ ~t-U...

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