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CEFALÉIAS PRIMÁRIAS Ambulatório Cefaléia (Prof. Dr. Milton Marchioli) Frederico Santana Hugo Rodrigues Rosa 4ª Série Medicina

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Page 1: C EFALÉIAS P RIMÁRIAS Ambulatório Cefaléia (Prof. Dr. Milton Marchioli) Frederico Santana Hugo Rodrigues Rosa 4ª Série Medicina

CEFALÉIAS PRIMÁRIASAmbulatório Cefaléia (Prof. Dr. Milton Marchioli)•Frederico Santana •Hugo Rodrigues Rosa

4ª Série Medicina

Page 2: C EFALÉIAS P RIMÁRIAS Ambulatório Cefaléia (Prof. Dr. Milton Marchioli) Frederico Santana Hugo Rodrigues Rosa 4ª Série Medicina

EPIDEMIOLOGIA 38% na população mundial [Stovner et col.(2007)]

22,6% na população brasileira dessas: 86,2% episódica 6,4% crônica

Representa 69% das dores de cabeça

Relação Mulher x Homem = 5/4

Maior prevalência de 18 a 29 anos(16,2%)

Maior causa de consultas médicas

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EPIDEMIOLOGIA A prevalência de 6,9% (IC 95%: 6,1- 7,7%) 9,5% em

mulheres e 4,0% em homens.

A prevalência de (9,0%) na faixa etária de 30 a 39 anos.

73,6% tinham cefaléia com características migranosas (migrânea e provável migrânea).

23,6% com cefaléia do tipo tensional ou provável cefaléia do tipo tensional

Page 4: C EFALÉIAS P RIMÁRIAS Ambulatório Cefaléia (Prof. Dr. Milton Marchioli) Frederico Santana Hugo Rodrigues Rosa 4ª Série Medicina

EPIDEMIOLOGIA

Cefaléia Crônica Diária: 2,4 mais prevalente em mulheres

1,72 mais em desempregados

1,63 mais em indivíduos com renda familiar de 10 ou mais salários mínimos

2 X mais em pessoas que não fazem exercícios

físicos regulares. Conclusão: as pessoas mais suscetíveis são mulheres,

desempregados, alta renda familiar, sedentários e mais estressados

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ESTRUTURAS DOLOROSAS DA CABEÇA

Todas estruturas faciais superficiais e profundas

O couro cabeludo O periósteo craniano Os vasos sanguíneos extracranianos As artérias do polígono de Willis e as porções

proximais extracerebrais de seus ramos Os grandes seios venosos intracranianos e

suas veias tributárias A parte basal da dura-mater Os nervos sensitivos

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Investigação

ANAMNESE :

A história baseia-se nos episódios e suas características bem como sua evolução. Pode ser coletados fatores desencadeantes e das crises entremeadas de grandes períodos sem dor, sintomas associados ou crises completas.

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Investigação

T –tipo de dor (latejante, agulhada, aperto)

I – Intensidade (0-10; “a pior da vida”)

L – Localização ( ponto específico, em faixa)

I – Irradiação I – Início D – Duração A – Associados (fatores de melhora e piora)

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Investigação

EXAME FÍSICO :

Alterações relacionadas são características das cefaléias secundárias.

Consciência e estado mental

Palpação do escalpo – atentando para arterite temporal e sinusites.

Sinais de alerta sugerem doença subjacente grave:

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Cefaléia Primária ou Secundária?

Primária:Nenhum outro transtorno como causa

Secundária:(isto é, causada por outro transtorno):

Uma cefaléia nova em estreita relação temporal com outro transtorno passível de causar cefaléia.

Codificar como atribuído àquele transtorno(que substitui o termo anterior associado a)

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1. Migrânea

2. Cefaléia do tipo tensional

3. Cefaléia em salvas e outras cefaléias

trigêmino-autonômicas

4. Outras cefaléias primárias

Cefaléias Primárias

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1.1 Migrânea sem aura

1.2 Migrânea com aura

1.3 Síndromes periódicas da infância comumente precursoras de

migrânea

1.4 Migrânea retiniana

1.5 Complicações da migrânea

1.6 Provável migrânea

1. Migrânea

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MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS NA ENXAQUECA

• Depressão alastrante• Ativação do sistema trigeminovascular• Inflamação neurogênica• Vasodilatação indicada por- óxido nítrico- serotonina• Distúrbios do metabolismo energético• Predisposição genética

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1. MigrâneaReclassificação 1988-2004

1988

• 1.1 Migrânea sem aura

• 1.2 Migrânea com aura

• 1.3 Síndromes periódicas da infância comumente precursoras de migrânea

• 1.4 Migrânea retiniana

• 1.5 Complicações da migrânea

• 1.6 Transtorno migrânea-símile

2004

• 1.1 Migrânea sem aura

• 1.2 Migrânea com aura

• 1.3 Síndromes periódicas da infância comumente precursoras de migrânea

• 1.4 Migrânea retiniana

• 1.5 Complicações da migrânea

• 1.6 Provável migrânea

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1.1 Migrânea sem aura

Descrição

Cefaléia recorrente manifestando-se em crises que duram de 4 a 72 horas.As características típicas da cefaléia são: localização unilateral; caráter pulsátil; intensidade, moderada ou forte; exacerbação por atividade física rotineira e associação com náusea e/ou fotofobia e fonofobia.

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Critérios diagnósticosA. Pelo menos 5 crises preenchendo os critérios de B a DB. Cefaléia durando de 4 a 72 horas (sem tratamento ou com tratamento ineficaz)C. A cefaléia preenche ao menos 2 das seguintes

características:1. localização unilateral2. caráter pulsátil3. intensidade moderada ou forte4. exacerbada por ou levando o indivíduo a evitar atividades físicas rotineiras (por exemplo: caminhar ou subir escada)

D. Durante a cefaléia, pelo menos 1 dos seguintes:1. náusea e/ou vômitos2. fotofobia e fonofobia

E. Não atribuída a outro transtorno.

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Indivíduos que preenchem os critérios para a 1.1 Migrânea sem aura, mas tiveram menos do que cinco crises devem ser codificados como 1.6.1 Provável migrânea sem aura

Quando as crises ocorrem em 15 dias/mês durante mais de três meses, codificar como 1.1. Migrânea sem aura e como 1.5.1 Migrânea crônica.

Pulsátil significa latejante ou variando com os batimentos cardíacos.

Em crianças:As crises podem durar de 1-72 horasCefaléia occipital é rara e exige maior cautela no

diagnósticoEm crianças menores, a fotofobia e a fonofobia devem ser

inferidas através do comportamento das mesmas.

1.1 Migrânea sem auraNotas

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Para todas as cefaléias primárias, esse

critério significa:

A história e os exames físico e neurológico não

sugerem nenhum transtorno dentre os listados nos

grupos de cinco a 12, ou a história e/ou os exames

físico e/ou neurológico sugerem tal transtorno, mas

este é excluído através de investigação apropriada, ou

tal transtorno está presente, mas as crises não

ocorrem pela primeira vez em estreita relação

temporal com o transtorno.

“Não atribuída a outro transtorno” Nota

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1.2.1 Aura típica com cefaléia migranosa

1.2.2 Aura típica com cefaléia não-

migranosa

1.2.3 Aura típica sem cefaléia

1.2.4 Migrânea hemiplégica familiar

(MHF)

1.2.5 Migrânea hemiplégica esporádica

1.2.6 Migrânea do tipo basilar

1.2 Migrânea com aura

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1.2 Migrânea com aura

Descrição

Transtorno recorrente que se manifesta na forma de crises de sintomas neurológicos focais reversíveis que geralmente se desenvolvem gradualmente em 5 a 20 minutos e que duram menos de 60 minutos. Uma cefaléia com características de migrânea sem aura geralmente sucede os sintomas da aura. Menos comumente faltam à cefaléia as características da migrânea ou esta encontra-se completamente ausente.

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Critérios diagnósticos

A. Pelo menos duas crises preenchendo o

critério B

B. Aura de migrânea preenchendo os critérios B

e C

para uma das subformas 1.2.1 a 1.2.6

C. Não atribuída a outro transtorno

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1.2.1 Aura típica com cefaléia migranosa

A maioria das auras migranosas associa-se à cefaléia que preenche os critérios para 1.1 Migrânea sem aura

1.2.2 Aura típica com cefaléia não-migranosa

Porém, ocasionalmente associa-se à cefaléia que não preenche os critérios para 1.1 Migrânea sem aura

1.2.3 Aura típica sem cefaléia ou mesmo, ocorre sem

cefaléia

Sub-tipos recém-entrados na classificação

1.2 Migrânea com aura

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Critérios diagnósticos

A. Pelo menos duas crises preenchendo os

critérios de B a D

B. Aura consistindo em pelo menos um dos

seguintes, mas sem nenhuma paresia:

1. Sintomas visuais completamente reversíveis,

incluindo características positivas e/ou

negativas

2. Sintomas sensitivos completamente

reversíveis, incluindo características

positivas e/ou negativas

3. Disfasia completamente reversível

1.2.1 Aura típica com cefaléia migranosa

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C. Pelo menos dois dos seguintes:

1. Sintomas visuais homônimos e/ou sintomas sensitivos unilaterais

2. Pelo menos um sintoma de aura desenvolve-se gradualmente em ≥ 5 minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em ≥ 5 minutos

3. Cada sintoma dura ≥ 5 minutos e ≤ 60 minutos

D. Cefaléia preenchendo os critérios de B a D para 1.1 Migrânea sem aura começa durante a aura ou a sucede com intervalo de até 60 minutos

E. Não atribuída a outro transtorno

1.2.1 Aura típica com cefaléia migranosa

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Critérios diagnósticos

O mesmo que 1.2.1, exceto:

D. Uma cefaléia que não preenche os critérios

de B a D para 1.1 Migrânea sem aura

começa durante a aura ou a sucede

dentro de 60 minutos

1.2.2 Aura típica com cefaléia não-migranosa

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1.2.3 Aura típica sem cefaléia

Critérios diagnósticos

O mesmo que 1.2.1, exceto:

D. Não ocorre cefaléia nem durante a

aura nem dentro de 60 minutos

após a mesma

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DescriçãoMigrânea com aura que inclui paresia e pelo menos um parente de primeiro ou segundo grau apresentando aura migranosa que inclui paresia.

Critérios diagnósticos

A. Pelo menos duas crises preenchendo os critérios de B e CB. Aura consistindo em paresia totalmente reversível e ao menos um dos seguintes:

1. Sintomas visuais completamente reversíveis, incluindo características positivas e/ou negativas

2. Sintomas sensitivos completamente reversíveis, incluindo características positivas e/ou negativas

3. Disfasia completamente reversível

1.2.4 Migrânea hemiplégica familiar (MHF)

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C. Pelo menos dois dos seguintes:1. Pelo menos um sintoma de aura desenvolve-se

gradualmente em ≥ 5 minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em ≥ 5 minutos

2. Cada sintoma de aura dura ≥ 5 minutos e ≤ 24 horas

3. Uma cefaléia que preenche os critérios de B a D para 1.1 Migrânea sem aura, inicia-se durante a aura ou dentro de 60 minutos do início da mesma

D. Ao menos um parente de primeiro ou segundo grau teve crises que preenchem os critérios de A a E

E. Não atribuída a outro transtorno

1.2.4 Migrânea hemiplégica familiar (MHF)

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Critérios diagnósticos

O mesmo que 1.2.1., exceto:B. Aura consistindo em pelo menos dois dos seguintes

sintomas totalmente reversíveis, mas sem paresia:1. disartria; 2. vertigem; 3. zumbido; 4. hipoacusia5. diplopia; 6. sintomas visuais ocorrendo

simultaneamente nos campos temporal e nasal dos dois olhos; 7. ataxia; 8. diminuição no nível de consciência; 9. parestesias bilaterais simultâneas

C. Pelo menos um dos seguintes:1. Pelo menos um sintoma de aura desenvolve-se

gradualmente em ≥ 5 minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em ≥ 5 minutos

2. Cada sintoma de aura dura ≥ 5 minutos e ≤ 60 minutos

1.2.6 Migrânea do tipo basilar

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DescriçãoCrises episódicas recorrentes, geralmente estereotipados para um mesmo indivíduo, de vômitos e náusea intensa. As crises são associados a palidez e letargia. Há completo desaparecimento dos sintomas entre as crises.

1.3.1 Vômitos cíclicos

1.3.2 Migrânea abdominal

1.3.3 Vertigem paroxística benigna da

infância

1.3 Síndromes periódicas da infância comumente precursoras de

migrânea

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Critérios diagnósticos

A. Pelo menos duas crises preenchendo os critérios de B e C

B. Crises estereotipadas para um mesmo paciente, de náusea intensa e/ou vômito durando de uma hora a cinco dias

C. Durante as crises, os vômitos ocorrem pelo menos quatro vezes por hora por pelo menos uma hora

D. Sem sintomas entre os ataques

E. Não atribuído a outro transtorno

1.3.1 Vômitos cíclicos

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Critérios diagnósticos

A. No mínimo cinco crises preenchendo os critérios de B a D

B. Crises de dor abdominal durando de 1 a 72 horas (se não tratadas ou tratadas sem sucesso)

C. A dor abdominal tem todas as seguintes características:1. localização na linha média, periumbilical ou mal localizada2. caráter em peso ou simplesmente dor3. intensidade moderada ou forte

D. Durante a dor abdominal, ao menos dois dos seguintes:1. anorexia2. náusea3. vômito4. palidez

E. Não atribuída a outro transtorno

1.3.2 Migrânea abdominal

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1.4 Migrânea RetinianaDescrição

Crises recorrentes de distúrbio visual monocular, incluindo cintilações, escotomas ou amaurose, associado a cefaléia da migrânea.

Critérios diagnósticos

A. Pelo menos 2 crises preenchendo os critérios B e C

B. Fenômenos visuais monoculares positivos e/ou negativos (p.ex., cintilações, escotomas ou amaurose) totalmente reversíveis, confirmado por exame durante uma crise ou (após instrução apropriada) por desenho feito pelo paciente de um defeito do campo visual monocular, durante uma crise

C. Uma cefaléia preenchendo os critérios de B a D para a 1.1 Migrânea sem

aura, inicia-se durante os sintomas visuais ou os sucede dentro de 60 minutos

D. Exame oftalmológico normal entre as crises

E. Não atribuível a outro transtorno1

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1.5.1 Migrânea crônica

1.5.2 Estado migranoso

1.5.3 Aura persistente sem

infarto

1.5.4 Infarto migranoso

1.5.5 Crise epiléptica

desencadeada por migrânea

1.5 Complicações da migrânea

Page 35: C EFALÉIAS P RIMÁRIAS Ambulatório Cefaléia (Prof. Dr. Milton Marchioli) Frederico Santana Hugo Rodrigues Rosa 4ª Série Medicina

Reclassificação 1988-2004

1988

1.6.1 Estado migranoso

1.6.2 Infarto migranoso

2004

1.5.1 Migrânea crônica1.5.2 Estado migranoso1.5.3 Aura persistente

sem infarto1.5.4 Infarto migranoso1.5.5 Crise epiléptica desencadeada por migrânea

1.5 Complicações da migrânea

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1.5.1 Migrânea crônicaNova entrada para

classificação

Critérios diagnósticos

A. Cefaléia preenchendo os critérios C e D para a 1.1 Migrânea sem aura em ≥ 15 dias por mês por > 3 meses

B. Não atribuída a outro transtorno

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Quando há uso excessivo de medicamento (i.e., preenchendo o critério B para qualquer uma das subformas de 8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação) esta é a causa mais provável dos sintomas crônicos

A regra é codificar tais pacientes de acordo com o subtipo de migrânea precedente mais 1.6.5 Provável migrânea crônica mais 8.2.7 Provável cefaléia por uso excessivo de medicação.

Quando estes critérios permanecem preenchidos dois meses após ter cessado o uso excessivo de medicamento, deve-se diagnosticar

1.5.1 Migrânea crônica mais o subtipo de migrânea precedente e excluir 8.2.7

Provável cefaléia por uso excessivo de medicação.

Se, em qualquer momento, eles não forem mais preenchidos, por ter ocorrido uma melhora do quadro, codificar como 8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação mais o subtipo de migrânea precedente e excluir a 1.6.5 Provável migrânea crônica.

1.5.1 Migrânea crônicaNotas

Page 38: C EFALÉIAS P RIMÁRIAS Ambulatório Cefaléia (Prof. Dr. Milton Marchioli) Frederico Santana Hugo Rodrigues Rosa 4ª Série Medicina

Na terminologia de dor, crônica refere-se à persistência por período superior a três meses.

Na terminologia das cefaléias, tal significado persiste para as cefaléias secundárias.

Para as cefaléias primárias, que mais freqüentemente são episódicas, (por exemplo, a migrânea), crônica refere-se quando a cefaléia esta presente em mais da metade dos dias em período superior a três meses.

as cefaléias trigêmino-autonômicas são exceção.

“Crônica”Notas

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1.6.1 Provável migrânea sem aura

1.6.2 Provável migrânea com aura

1.6.5 Provável migrânea crônica

1.6 Provável Migrânea

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1.6.1 Provável migrânea sem aura

Critérios diagnósticosA. Crises preenchendo todos menos um dos

critérios de A a D para 1.1 Migrânea sem auraB. Não atribuível a outro transtorno

1.6.2 Provável migrânea com aura

Critérios diagnósticosA. Crises preenchendo todos menos um dos critérios de A a D para 1.2 Migrânea com aura ou suas subformas

B. Não atribuível a outros transtornos

1.6 Provável Migrânea

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1.6.5 Provável Migrânea CrônicaCritérios diagnósticos

A. Cefaléia preenchendo os critérios C e D para 1.1 Migrânea sem aura em ≥ 15 dias por mês por > 3 meses

B. Não atribuída a outros transtornos, mas há, ou houve, nos últimos dois meses o uso excessivo de medicação que preenche o critério B para qualquer das subformas de 8.2 Cefaléia por uso excessivo de medicação

1.6 Provável Migrânea

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TRATAMENTO DA ENXAQUECA

MEDIDAS GERAIS (p/ casos leves)- Compressão das artérias temporais- Aplicação de gelo ou spray gelado na têmpora- Escalda-pés quente, mais toalha fria na cabeça- Banho de contraste (quente - frio)- Técnicas de bio-feedback- Inalação de O2 puro (5-7 L/min por 15 - 20 min.)- Respiração em saco plástico (por 5 - 8 min.) ou de carbogênio- Indução de sono não medicamentoso (crianças)

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TRATAMENTO MEDICAMENTOSO1. Crise aguda- Análgesico não narcótico- Antiinflamatório não esteroidal, mais antiemético- Analgésicos Triptanos

2. Estudo de mal enxaquecoso- Corticosteróides: Dexametasona 16 mg/dia ou Metilprednisolona 80 mg/d mais antiemético- Clorpromazina 0,7 mg//kg (mais 50 mg) EV diluída em 250 ml SF em 1h- Diidroergotamina EV: não disponível no Brasil

3. Tratamento profilático- Bloqueadores dos canais de cálcio: Flunarizina 5-10 mg/d- Betabloqueadores: Propranolol 40-160 mg/d ou Atenolol (50-100 mg/d)- Antidepressivos: Amitriptilina 50-150 mg/d- Anticonvulsivantes - Valproato de Sódio: 1200 mg/d e ou Topiramato – 50 a 200 mg/dia- Naproxen Sódico: 1000 mg/d nos dias - 5 a + 2 da menstruação associado a outro profilático

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CLASSIFICAÇÃO CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL

2.1 CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL EPISÓDICA INFREQÜENTE2.1.1 CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL EPISÓDICA INFREQÜENTE

ASSOCIADA A DOLORIMENTO PERICRANIANO2.1.2 CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL EPISÓDICA INFREQÜENTE

NÃOASSOCIADA A DOLORIMENTO PERICRANIANO2.2 CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL EPISÓDICA FREQÜENTE

2.2.1 CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL EPISÓDICA FREQÜENTE ASSOCIADA A DOLORIMENTO PERICRANIANO

2.2.2 CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL EPISÓDICA FREQÜENTE NÃO-ASSOCIADA A DOLORIMENTO PERICRANIANO2.3 CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL CRÔNICA

2.3.1 CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL CRÔNICA ASSOCIADA A DOLORIMENTO PERICRANIANO

2.3.2 CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL CRÔNICA NÃO-ASSOCIADA ADOLORIMENTO PERICRANIANO

2.4 PROVÁVEL CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL CRÔNICA2.4.1 PROVÁVEL CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL EPISÓDICA

INFREQÜENTE2.4.2 PROVÁVEL CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL EPISÓDICA

FREQÜENTE2.4.3 PROVÁVEL CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL CRÔNICA

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CEFALÉIA TENSIONAL ANTIGAMENTE: Cefaléia de tensão Cefaléia de contração muscular Cefaléia psicomiogênica Cefaléia do estresse Cefaléia comum Cefaléia essencial Cefaléia idiopática Cefaléia psicogênica

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CEFALÉIA TENSIONAL Características Gerais

Dor de pressão ou aperto constante Geralmente bilateral Episódica ou crônica. Geralmente é persistente e flutua de intensidade

durante o dia (sensação de peso) Pode se manifestar em faixa em torno da cabeça

( região occipital e associada a contrações do pescoço e dos ombros)

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FISIOPATOLOGIAAntigamente:

Contração muscular

Atualmente:

Envolvimento de mecanismos -neurotransmissores no SNC

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FISIOPATOLOGIA

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FISIOPATOLOGIA

Miofáscia

Aumento de ativação periférica/sensibilização

Reduz a detecção de dorlimite, e aumenta

intensidade do sinal nocivos no SNC

controle inibitório pelo SNC

SNC sensibilizado

Bloqueio

DOR DE CABEÇA

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Tratamento

Profilático:

Abordagem psicoterápica

Tratamento farmacológico:Analgésicos e AINESTriciclícosInibidores seletivos da recaptação de serotina

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Cefaléia em Salvas

Homens

Mais comum aos 50 anos

Tabagismo e alcoolismo associados.

Observa-se pele espessa, avermelhada, com rugas marcadas, lembrando a fácies leonina.

As telangiectasias faciais também são encontradas em alguns pacientes.

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Cefaléias Trigêmino-autonômica

3.1 Cefaléia em salvas3.1.1 Cefaléia em salvas episódica3.1.2 Cefaléia em salvas crônica

3.2 Hemicrania paroxística3.2.1 Hemicrania paroxística episódica3.2.2 Hemicrania paroxística crônica

(HPC)3.3 Cefaléia breve, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejamento (SUNCT)3.4 Provável cefaléia trigêmino-autonômica

3.4.1 Provável cefaléia em salvas3.4.2 Provável hemicraniana paroxística3.4.3 Provável SUNCT

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Cefaléia em SalvasCritérios diagnósticos:

A. Pelo menos cinco crises preenchendo os critérios de B a D

B. Dor forte e muito forte unilateral, orbitária, supra-orbitária e/ou temporal, durando de 15 a 180 minutos, se não tratada

C. A cefaléia acompanha-se de pelo menos um dos seguintes:

1. hiperemia conjuntival e/ou lacrimejamento ipsilaterais

2. congestão nasal e/ou rinorréia ipsilaterais

3. edema palpebral ipsilateral

4. sudorese frontal e facial ipsilateral

5. miose e/ou ptose ipsilateral

6. sensação de inquietude ou agitação

D. As crises têm uma freqüência de uma a cada dois dias a oito por dia

E. Não atribuída a outro transtorno

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ASPECTOS CLÍNICOS Manifestações clínicas: Episódica (80%)

Períodos de ataques recorrentes (salvas – 2 meses) e períodos sem ataques (remissões – 1 ano)

Crises noturnas, duração média 45min

Associadas ao uso de álcool ou vasodilatadores

Dor fortíssima intensidade, unilateral e periorbitária

Associados com lacrimejamento, rinorreia e/ou congestão nasal

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ASPECTOS CLÍNICOS

Tratamento: sintomático: oxigenoterapia – máscara 7L/min por 15 a 20min, aborta 80%

dos ataques – ergotamínicos e agonistas 5 HT1 de ação curta.

Profilático: verapamil 120mg 3x/dia, lítio e ácido valpróico.

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REVISÃOREVISÃO

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REVISÃOREVISÃO

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REVISÃO

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Referências1 - Queiroz L.P. et al; Um estudo epidemiológicode cefaléia crônica diária no; Disponível em: http://cefaleias.com.br/blog/estudo-epidemiologico-cefaleiacronica-diaria-brasil

2 - Classificação Internacional das Cefaléias, 2ª edição ICHD-II

3 -Harrison Medicina Interna – 17ª ed. – Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2008.

4 - NITRINI, Ricardo; A neurologia que todo médico deve saber - 2ª ed. - São Paulo: Editora Atheneu, 2008.

5 - SANVITO W. L. & MONZILLO P. H. . Cefaléias primárias: aspectos cínicos e terapêuticos. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 437-448, out./dez. 1997.

6 - Bendtsen L., Jensen R.; Tension-Type Headache. Neurol. Clin., 27(2009): 525–535. Available in: www.neurologic.theclinics.com

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OBRIGADO

Faculdade de Medicina de Marília(FAMEMA) – 2008/2013