censosalg_2001

307
 Resultados Denitivos  I CENSOS 2001 RESUL T ADOS DEFINITIVOS  Algarve

Upload: carlos1811

Post on 09-Jul-2015

93 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

CENSOS 2001 RESULTADOS DEFINITIVOS Algarve

Resultados Denitivos

I

C

atalogao recomendada

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATSTICA Censos 2001 : resultados definitivos : XIV recenseamento geral da populao : : IV recenseamento geral da habitao / Instituto Nacional de Estatstica. Lisboa : I.N.E., 2001. - 8 vol.: qua., grf., map.; 30 cm 1 vol.: Portugal. - ISBN 972-673-602-1. - 2 vol.: Norte. - ISBN 972-673-603-X. 3 vol.: Centro. - ISBN 972-673-604-8. - 4 vol.: Lisboa. - ISBN 972-673-605-6. 5 vol.: Alentejo. - ISBN 972-673-606-4. - 6 vol.: Algarve. - ISBN 972-673-607-2. 7 vol.: Madeira. - ISBN 972-673-609-9. - 8 vol.: Aores. - ISBN 972-673-608-0 ISBN 972-673-610-2 (Obra completa) ISSN 0872-6493

DirectorPresidente do Conselho de Administrao Prof. Dr. Paulo Gomes

Editor Instituto Nacional de EstatsticaAv. Antnio Jos de Almeida 1000-043 LISBOA Telefone: 21 842 61 00 Fax: 21 842 63 65

I mpressoINE - Seco de Artes Grficas

Tiragem: 750 Depsito

exemplares

legal n 184363/02 (IVA includo)

Preo: 15,00

O INE na Internet http://www.ine.pt

C OINE, Lisboa . Portugal, 2002 * Reproduo autorizada, excepto para fins comerciais, com indicao da fonte bibliogrfica

NOTA DE APRESENTAO

Os XIV Recenseamento Geral da Populao e IV Recenseamento Geral da Habitao, abreviadamente designados por Censos 2001, foram realizados pelo Instituto Nacional de Estatstica com a colaborao das Autarquias Locais e os seus resultados referem-se ao dia 12 de Maro de 2001 (momento censitrio). A organizao e execuo dos Censos 2001 foi regulada pelo Decreto-Lei n 143/2000, de 15 de Julho. Os resultados disponibilizados atravs da presente publicao so os denitivos e foram produzidos com a base de dados nal dos Censos 2001. Os resultados denitivos dos Censos 2001, de acordo com o denido no respectivo Plano de Difuso, so publicados atravs de 8 publicaes especcas: uma para Portugal, contendo a maioria dos quadros desagregados no mximo at NUTS II, e uma por cada NUTS II, contendo a maioria dos quadros desagregados at NUTS III e municpio, conforme nova nomenclatura territorial. A utilizao de novas tecnologias, nomeadamente de leitura ptica, reconhecimento inteligente de caracteres (ICR) e tratamento automtico de erros e incoerncias, permitiu ganhos temporais extremamente signicativos no processo de recolha e tratamento dos dados, traduzido na disponibilizao dos presentes resultados cerca de dezanove meses aps o momento censitrio. A produo de indicadores de qualidade tambm foi uma das opes estratgicas dos Censos 2001, no sentido de habilitar os seus utilizadores com dados que permitam perceber melhor a consistncia destes resultados. Assim, decidiu-se inserir nesta publicao a anlise dos principais dados sobre as coberturas bruta e lquida de cada unidade estatstica primria. Uma ltima palavra de apreo para todos quantos participaram nesta operao, desde os cidados s Autarquias, passando por todos os elementos que estiveram envolvidos quer na preparao e execuo, quer no tratamento e anlise dos dados.

OUTUBRO DE 2002

Resultados Denitivos

III

NDICE

ndice 1. Metodologia 2. Conceitos 3. Inqurito de Qualidade 4. Anlise de Resultados Estrutura Territorial Unidades territoriais da regio Algarve Densidade populacional e evoluo da populao Populao em lugares com 2000 ou mais habitantes Pavimentos por edifcio ndice de polarizao de emprego ndice de diversicao social Populao Pirmide etria ndice de envelhecimento Jovens e idosos ndice de rejuvenescimento da populao activa Taxa de atraco total Taxa de repulso interna Proporo de populao de nacionalidade estrangeira Movimentos pendulares Movimentos pendulares (interaces concelhias) Principal meio de transporte utilizado nos movimentos pendulares Durao mdia dos movimentos pendulares Estado civil e viuvez Divorcialidade e conjugalidade Qualicao acadmica Taxa de analfabetismo Proporo da populao com o 3 ciclo do ensino bsico Proporo da populao com ensino superior reas de estudo do ensino superior Estrutura da populao activa Taxa de actividade Taxa de desemprego (sentido lato) Taxa de emprego da populao em idade activa Populao empregada por ramo de actividade Proporo de empregados por conta de outrem Durao do horrio de trabalho semanal Famlia Evoluo das famlias clssicas Dimenso das famlias clssicas Famlias unipessoais Proporo de ncleos familiares monoparentais de mes com lhos e pais com lhos Proporo de ncleos familiares de casais com lhos Proporo de ncleos familiares reconstitudos XI XIX XXXIII XLIII

XLV XLVI XLVII XLVIII XLIX L

LIII LIV LV LVI LVII LVIII LIX LX LXI LXII LXIII LXIV LXV LXVI LXVII LXVIII LXIX LXX LXXI LXXII LXXIII LXXIV LXXV LXXVI LXXVII

LXXXI LXXXII LXXXIII LXXXIV LXXXV LXXXVI

Resultados Denitivos

V

Habitao Densidade e evoluo dos alojamentos ndice de envelhecimento dos edifcios Alojamentos familiares clssicos por edifcio Divises por alojamento familiar clssico de residncia habitual Proporo de edifcios no exclusivamente residenciais Proporo da populao residente em alojamentos familiares no clssicos Lotao dos alojamentos Proporo de alojamentos vagos Proporo de alojamentos de uso sazonal Proporo de alojamentos ocupados pelo proprietrio Mdia de despesas mensais com habitao Estado de conservao Proporo de edifcios acessveis a pessoas com mobilidade condicionada Infraestruturas

LXXXIX XC XCI XCII XCIII XCIV XCV XCVI XCVII XCVIII XCIX C CI CII

5. Quadros dos Resultados Denitivos CIII 1.01 Populao residente, populao presente, famlias, ncleos familiares, alojamentos e edifcios 1 1.02 Populao residente em 1991 e 2001, segundo os grupos etrios e sua evoluo entre 1991 e 2001 3 1.03 Populao residente, segundo o nvel de ensino atingido e sexo e taxa de analfabetismo (1991 e 2001) 4 1.04 Populao residente economicamente activa (sentido lato) e empregada, segundo o sexo e o ramo de actividade e taxas de actividade em 1991 e 2001 5 1.05 Populao residente desempregada (sentido lato), segundo a condio de procura de emprego e sexo, taxas de desemprego (sentido lato) em 1991 e 2001 5 2.01 Edifcios, segundo o nmero de pavimentos, por principais materiais utilizados na construo 6 2.01.1 Edifcios, segundo o nmero de pavimentos 6 2.01.2 Edifcios, segundo os principais materiais utilizados na construo 7 2.02 Edifcios, segundo o nmero de pavimentos, por tipo de edifcio e nmero de alojamentos 8 2.02.1 Edifcios, por tipo e nmero de alojamentos 9 2.03 Edifcios, segundo a poca de construo, por principais materiais utilizados na construo 10 2.04 Edifcios, segundo o nmero de pavimentos, por poca de construo 10 2.05 Edifcios, segundo a poca de construo, por necessidades de reparao 11 2.06 Edifcios, segundo a poca de construo, por estado de conservao 11 2.07 Edifcios com mais de um pavimento, segundo o nmero de pavimentos, pela congurao do r/c 12 2.08 Edifcios, segundo a poca de construo, pelo posicionamento e altura relativa face aos edifcios adjacentes 14 2.09 Edifcios, segundo o nmero de pavimentos, por acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada e existncia de elevador 16 2.10 Edifcios, segundo o nmero de alojamentos, por existncia de recolha de resduos slidos urbanos 19 3.01 Alojamentos, famlias, pessoas residentes e pessoas presentes, segundo o tipo de alojamento, a forma de ocupao dos alojamentos familiares clssicos e o tipo de edifcio onde se situam estes ltimos, quando residncia habitual 20 3.02 Alojamentos, famlias, pessoas residentes e pessoas presentes, segundo o tipo de alojamento 20 3.03 Alojamentos familiares, ocupados como residncia habitual, segundo instalaes existentes (electricidade e sanitrias) nos alojamentos 21

VI

Resultados Denitivos

3.04 3.05 3.06 3.07 3.08 3.08.1 3.09 3.10 3.10.1 3.10.2 3.11 3.11.1 3.12 3.12.1 3.13 3.14 3.15

3.15.1 3.16 3.17 3.18

3.18.1 3.19 3.20 4.01

Alojamentos familiares, ocupados como residncia habitual, segundo instalaes existentes (gua canalizada, banho ou duche e sistema de aquecimento) nos alojamentos 23 Alojamentos familiares, ocupados como residncia habitual, segundo instalaes existentes (electricidade, retrete, gua e sistema de aquecimento) nos alojamentos 25 Alojamentos familiares, ocupados como residncia habitual, segundo o tipo de alojamento familiar, famlias clssicas e pessoas residentes, por instalaes existentes nos alojamentos 29 Alojamentos clssicos, segundo a forma de ocupao, famlias clssicas e pessoas residentes, por poca de construo do edifcio 30 Alojamentos clssicos, segundo a forma de ocupao, famlias clssicas e pessoas residentes, por tipo de edifcio e nmero de alojamentos 30 Alojamentos clssicos, segundo a forma de ocupao 31 Alojamentos clssicos, ocupados como residncia habitual, segundo o nmero de divises, famlias clssicas e pessoas residentes, por existncia de cozinha ou de kitchenete 31 Alojamentos clssicos, ocupados como residncia habitual, segundo o nmero de divises, famlias clssicas e pessoas residentes, por nmero de pessoas e famlias 32 Alojamentos clssicos, ocupados como residncia habitual, segundo o nmero de divises 33 Alojamentos clssicos, ocupados como residncia habitual, segundo o nmero de famlias clssicas e o nmero de pessoas residentes 33 Alojamentos clssicos, ocupados como residncia habitual, segundo a poca de construo dos edcios, por instalaes existentes nos alojamentos 34 Alojamentos clssicos, ocupados como residncia habitual, segundo a poca de construo dos edifcios 35 Alojamentos clssicos, ocupados como residncia habitual, segundo a entidade proprietria, existncia de encargos por compra e pessoas residentes, por poca de construo do edifcio 35 Alojamentos clssicos, ocupados como residncia habitual e pessoas residentes, segundo a entidade proprietria e existncia de encargos por compra 36 Alojamentos clssicos, ocupados como residncia habitual, divises, famlias clssicas, pessoas residentes e indicadores de ocupao 36 ndice de lotao dos alojamentos familiares clssicos, ocupados como residncia habitual 37 Alojamentos clssicos propriedade dos ocupantes, ocupados como residncia habitual, segundo o nmero de divises, por grupo socio-econmico do titular do alojamento, existncia de encargos por compra e respectivos escales 38 Alojamentos clssicos propriedade dos ocupantes, ocupados como residncia habitual, segundo a existncia de encargos por compra e respectivos escales 44 Alojamentos clssicos propriedade dos ocupantes, ocupados como residncia habitual, segundo o escalo de encargos, por poca de construo dos edifcios 44 Alojamentos clssicos arrendados, ocupados como residncia habitual, segundo o escalo de renda pela poca do contrato de arrendamento 45 Alojamentos clssicos arrendados e subarrendados, ocupados como residncia habitual, segundo o nmero de divises, famlias clssicas e pessoas residentes, por grupo socio-econmico do titular do alojamento e escales de renda 47 Alojamentos clssicos arrendados e subarrendados, ocupados como residncia habitual, segundo o escalo de renda 53 Alojamentos clssicos arrendados e subarrendados, ocupados como residncia habitual, segundo o escalo de renda, por poca de construo dos edifcios 53 Alojamentos clssicos de residncia habitual, no ocupados pelo proprietrio, segundo o regime deocupao 54 Famlias clssicas e pessoas residentes nestas, segundo o escalo etrio e a situao perante a actividade econmica, por tipo de famlia na base da estrutura etria dos seus membros e nmero de crianas 55

Resultados Denitivos

VII

4.01.1 4.02 4.02.1 4.02.2 4.03 4.04 4.05 4.06 4.07 4.08 4.08.1 4.09 4.10 4.11 4.11.1 4.12 4.13 4.14 4.14.1 4.15 4.16

4.17 4.18

4.19

4.20 5.01

Famlias clssicas, segundo o tipo de famlia na base da estrutura etria dos seus membros e nmero de crianas 56 Famlias clssicas, segundo a sua dimenso e pessoas nas famlias, por tipo de famlia 57 Famlias clssicas, segundo a dimenso 58 Famlias clssicas, segundo o tipo de famlia 58 Famlias clssicas segundo o estado civil e o sexo do representante da famlia, pela classe etria deste 59 Pessoas a viver em famlia clssica, segundo o estado civil e o sexo do representante da famlia, pela classe etria deste 59 Famlias clssicas, segundo a sua dimenso e pessoas nas famlias, por nacionalidade e sexo do representante da famlia 60 Pessoas residentes em alojamentos familiares, segundo o tipo de alojamento e o nmero de famlias clssicas residentes, por grupo socio-econmico do representante da famlia 62 Famlias clssicas, segundo a classe etria do representante da famlia, por tipo de famlia 63 Famlias clssicas segundo o nmero de pessoas com menos de 15 anos, entre os 15 e 64 anos e com 65 ou mais anos, por dimenso da famlia 65 Famlias clssicas segundo o nmero de pessoas com menos de 15 anos, entre os 15 e 64 anos e com 65 ou mais anos 65 Famlias clssicas, segundo a sua dimenso e o nmero de decientes 66 Famlias clssicas, segundo o nvel de ensino e o sexo do representante da famlia, por tipo de famlia 67 Famlias clssicas, segundo a condio perante a actividade econmica e o sexo do representante da famlia, por tipo de famlia 69 Famlias clssicas, segundo a condio perante a actividade econmica e o sexo do representante da famlia 71 Famlias clssicas, segundo o grupo socio-econmico do representante da famlia, por tipo de famlia 72 Famlias clssicas, segundo a sua dimenso e pessoas nas famlias por grupo socio-econmico e sexo do representante da famlia 76 Famlias clssicas, segundo a sua dimenso e pessoas nas famlias pelo nmero de pessoas com actividade econmica e pessoas a cargo 77 Famlias clssicas, segundo o nmero de pessoas com actividade econmica e pessoas a cargo 78 Famlias clssicas, segundo o tipo de alojamento, ocupado como residncia habitual e o regime e tipo de ocupao dos alojamentos clssicos, por dimenso das famlias 79 Famlias clssicas em alojamentos familiares, segundo o tipo de alojamento familiar ocupado, o regime eo tipo de ocupao dos alojamentos clssicos e condies de habitabilidade, por tipo de famlia na base da estrutura etria e nmero de crianas 80 Famlias clssicas, segundo a sua dimenso e pessoas nas famlias por nmero de pessoas com actividade econmica e nmero de desempregados (sentido lato) na famlia 81 Famlias clssicas segundo o nmero de desempregados (sentido lato) e a situao perante o desemprego,por dimenso do tipo de famlia na base da estrutura etria dos seus membros e nmero de crianas 82 Famlias institucionais, segundo a condio perante a actividade econmica (sentido lato) dos seus membros, a dimenso da famlia institucional e pessoas residentes, por tipo de alojamento colectivo 83 Pessoas a viver em famlias institucionais, segundo o tipo de alojamento colectivo, por grupo etrio e sexo 84 Ncleos familiares, segundo o nmero de pessoas do ncleo, por tipo de famlia clssica e de ncleo 85

VIII

Resultados Denitivos

5.02 5.03

5.04

5.05 5.06 5.07 5.08 5.09

5.10 5.11 6.01 6.02 6.02.1 6.03 6.03.1 6.04 6.04.1 6.06 6.06.1 6.07 6.08 6.16 6.16.1 6.17 6.17.1 6.18 6.19 6.20 6.21 6.22

Ncleos familiares, segundo o nmero de lhos ou netos e total de lhos ou netos, por tipo de ncleo e idade dos lhos ou netos 86 Ncleos familiares, segundo o nmero de crianas, totais de lhos ou netos e de crianas nos ncleos, por tipo de ncleo e condio perante a actividade econmica (sentido lato) dos membros do ncleo 87 Ncleos familiares com lhos ou netos, segundo o escalo etrio do lho ou neto mais novo e total de lhos ou netos, por tipo de ncleo e condio perante a actividade econmica (sentido lato) dos membros do ncleo 88 Ncleos familiares com lhos ou netos com menos de 6 anos, segundo o nmero total de lhos ou netos nos ncleos por tipo de ncleo 89 Ncleos familiares conjugais, segundo o nvel de ensino da mulher, por tipo de ncleo e escalo etrio da mulher 90 Ncleos familiares conjugais, segundo o nvel de ensino do homem, por tipo de ncleo e escalo etrio do homem 91 Ncleos familiares monoparentais, segundo o nvel de ensino da pessoa da gerao mais velha, por tipo de ncleo e escalo etrio da pessoa da gerao mais velha 92 Ncleos familiares reconstitudos, segundo o escalo etrio do lho mais novo, total de lhos nos ncleos, por tipo de ncleo e condio perante a actividade econmica (sentido lato) dos membros do ncleo 93 Ncleos familiares reconstitudos, segundo o nvel de ensino da mulher, por tipo de ncleo e escalo etrio da mulher 94 Ncleos familiares reconstitudos, segundo o nvel de ensino do homem, por tipo de ncleo e escalo etrio do homem 96 Populao residente, segundo a dimenso dos lugares, populao isolada, embarcada, corpo diplomtico e sexo, por idade (ano a ano) 98 Populao residente, segundo a dimenso dos lugares, populao isolada, embarcada, corpo diplomtico e sexo, por grupo etrio 102 Populao residente segundo os grupos etrios 103 Populao residente, segundo a dimenso dos lugares, populao isolada, embarcada, corpo diplomtico e sexo, por grupo de anos de nascimento 104 Populao residente, por grupo de anos de nascimento 105 Populao residente, segundo o grupo etrio, por nvel de instruo e sexo 106 Populao residente, segundo o nvel de instruo 114 Populao residente, segundo o grupo etrio, por nacionalidade e sexo 115 Populao residente, por nacionalidade e sexo 119 Populao residente, segundo o grupo etrio, por naturalidade e sexo 120 Populao portuguesa residente, nascida no estrangeiro, segundo o grupo etrio, por pases de naturalidade e sexo 124 Populao residente, segundo a dimenso dos lugares, populao isolada, embarcada e corpo diplomtico, por condio perante a actividade econmica, sexo e grupos etrios 128 Populao residente por condio perante a actividade econmica, sexo e grupos etrios 129 Populao residente, segundo o estado civil e sexo, por grupo socio-econmico 130 Populao residente, segundo o estado civil e sexo 131 Populao residente, segundo o grupo etrio, por grupo socio-econmico e sexo 132 Populao residente, segundo a dimenso dos lugares, populao isolada, embarcada e corpo diplomtico por grupo socio-econmico 136 Populao residente com decincia, segundo o tipo de decincia e sexo, por grupo etrio 138 Populao residente com decincia, segundo o tipo de decincia e sexo, por grau de incapacidade atribudo 139 Populao residente com decincia, com 15 ou mais anos, segundo o tipo de decincia e sexo, por condio perante a actividade econmica 141

Resultados Denitivos

IX

6.23 6.24 6.25 6.26 6.26.1 6.27 6.27.1 6.28 6.29 6.29.1 6.30 6.31 6.32 6.33 6.34 6.36 6.37 6.38.1 6.42 6.43 6.43.1 6.44 6.44.1 6.44.2 6.45 6.45.1 6.46 6.47 6.48

Populao residente com decincia com 15 ou mais anos, segundo o tipo de decincia e sexo, por principal meio de vida 141 Populao residente com decincia segundo o tipo de decincia e sexo, por acessibilidade aos edifcios de residncia e existncia de elevador 142 Populao residente, com 15 ou mais anos, segundo o grupo etrio, por condio perante a actividade econmica (sentido lato), nvel de instruo e sexo 143 Populao residente, com 15 ou mais anos, segundo o grupo etrio, por condio perante a actividade econmica (sentido lato) e sexo 146 Populao residente, com 15 ou mais anos, segundo a condio perante a actividade econmica (sentido lato) e sexo 147 Populao residente, com 15 ou mais anos, segundo o grupo etrio, por principal meio de vida e sexo 148 Populao residente, com 15 ou mais anos, segundo o principal meio de vida e sexo 149 Populao residente, com 15 ou mais anos, segundo a condio perante a actividade econmica (sentido lato), por principal meio de vida e sexo 150 Populao residente, com actividade econmica, empregada segundo a situao na prosso e desempregada em sentido lato, por grupo etrio e sexo 151 Populao residente, com actividade econmica, empregada segundo a situao na prosso e desempregada em sentido lato 152 Populao residente activa, segundo o estado civil e sexo, por grupo etrio e idade ano a ano 153 Populao residente empregada, segundo a situao na prosso e sexo, por prosses 155 Populao residente empregada, segundo a situao na prosso e sexo, por ramos de actividade econmica 159 Populao residente empregada, segundo a situao na prosso e sexo, por ramos de actividade econmica e horas de trabalho na semana de referncia 166 Populao residente empregada segundo grupos de prosses 172 Populao residente, empregada, segundo o grupo etrio, por nvel de instruo e sexo 173 Populao residente empregada, segundo o sector de actividade econmica e sexo, por situao na prosso 177 Trabalhadores por conta de outrem, segundo o nmero de horas de trabalho na semana de referncia 178 Populao residente, empregada, e que em 31 de Dezembro de 1999 residia no estrangeiro, segundo a situao na prosso e sexo, por grupo etrio 179 Populao residente, desempregada em sentido lato, segundo o grupo etrio, por principal meio de vida e sexo 179 Populao residente, desempregada em sentido lato, segundo o principal meio de vida 180 Populao residente, desempregada em sentido lato, segundo o grupo etrio, por nvel de instruo e sexo 181 Populao residente, desempregada em sentido lato, segundo o nvel de instruo 185 Populao residente, desempregada em sentido lato, segundo o grupo etrio 186 Populao residente, desempregada em sentido lato e restrito, segundo a condio de procura de emprego e sexo, por grupos etrios e nvel de instruo 187 Populao residente, desempregada em sentido lato e restrito, segundo a condio de procura de emprego e sexo 190 Populao residente, desempregada, em sentido lato e procura de novo emprego, segundo a situao na ltima prosso e sexo, por ramos de actividade econmica 191 Mulheres residentes com lhos sem actividade econmica, segundo o grupo etrio, por condio perante a actividade econmica e estado civil 197 Populao residente com 15 ou mais anos, segundo a resposta pergunta sobre religio 203

X

Resultados Denitivos

1. METODOLOGIA

Resultados Denitivos

XI

METODOLOGIA

1.1

Introduo

1.2

Plano de Difuso

Neste captulo procura-se apresentar um resumo dos principais procedimentos utilizados na realizao dos Censos 2001. Aps a concluso das publicaes com os resultados denitivos, ser disponibilizada uma outra publicao onde se faz uma exaustiva descrio da metodologia utilizada nestes recenseamentos e a anlise comparada dos respectivos resultados. Para uma melhor compreenso dos procedimentos metodolgicos destes recenseamentos, sugere-se a sua consulta. De acordo com o Decreto-Lei n 244/2002, de 5 de Novembro, a delimitao das NUTS II Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, tal como as NUTS III Grande Lisboa, Oeste e Pinhal Litoral foram alteradas, em relao delimitao que tinham quando foram publicados os resultados preliminares e provisrios dos Censos 2001. Assim, face importncia presente e futura destes resultados e do seu novo enquadramento geogrco-administrativo, decidiu-se organizar as publicaes dos resultados denitivos dos Censos 2001, de acordo com as novas NUTS e com a geograa da unidade administrativa de base (freguesia) data do momento censitrio. Esta opo implicou a reafectao das freguesias da Moita, que passou do municpio de Alcobaa para o da Marinha Grande, e Vale da Amoreira, que passou do municpio da Guarda para o de Manteigas, em concordncia com as Leis ns 28 e 29, de 12 de Julho de 2001. As restantes alteraes correspondem transferncia das NUTS III Oeste e Mdio Tejo, de Lisboa e Vale do Tejo para o Centro, e da NUTS III Lezria do Tejo, de Lisboa e Vale do Tejo para o Alentejo. A anterior NUTS II Lisboa e Vale do Tejo deu origem NUTS II Lisboa. O municpio de Mafra foi transferido da NUTS III Oeste para a da Grande Lisboa. As NUTS utilizadas na presente publicao, tanto nos quadros de apuramentos como na comparao com os resultados dos Censos 91, so as correspondentes geograa das freguesias existentes em 2001, o que implicou o reapuramento dos dados anteriores de acordo com a nova geograa.

O Plano de Difuso dos Censos 2001 previa a disponibilizao dos resultados dos Censos 2001 em trs fases: Resultados Preliminares, Junho de 2001; Resultados Provisrios, Janeiro de 2002; Resultados publicao. Denitivos, disponibilizados disponibilizados objecto da em em

actual

A lgica subjacente a este modelo de difuso dos resultados censitrios consistiu em satisfazer o mais rapidamente possvel as principais necessidades dos utilizadores estatsticos, mas com informao que fosse sucientemente consistente no momento em que era disponibilizada; da, o modelo ir aumentando a quantidade de informao at sua verso nal (resultados denitivos). Por outro lado, os resultados de uma determinada fase substituem os disponibilizados na fase imediatamente anterior, uma vez que foram sujeitos a um conjunto de vericaes bastante mais exigente e demorado. A presente publicao encontra-se estruturada em trs partes: A primeira comporta a descrio metodolgica e os principais conceitos necessrios interpretao dos resultados, os principais resultados denitivos sobre a qualidade das coberturas lquida e bruta e a respectiva anlise;

A segunda, um conjunto de indicadores e respectiva anlise dos resultados mais importantes, incluindo a comparao com os Censos 91; A terceira composta pelos quadros que foram denidos no Plano de Difuso para publicao em suporte de papel, a nvel nacional e regional.

As estruturas geogrcas referentes aos resultados dos censos anteriores foram ajustadas, sempre que possvel, situao existente em 2001, de modo que as comparaes efectuadas tenham por referncia reas equivalentes nos dois momentos de observao.

Resultados Denitivos XIII

METODOLOGIA

1.3

Recolha de dados

1.4

Tratamento dos dados denitivos

Os Censos 2001 foram realizados com base na utilizao de seis questionrios: Edifcio, Alojamento, Famlia Clssica, Famlia Institucional, Individual e Colectivo. Estes questionrios foram preparados no sentido de enquadrar e ordenar o conjunto dos dados que se recolhem nestes recenseamentos, cujo objectivo nal consiste em contar e caracterizar as seguintes unidades estatsticas: Edifcio Alojamento Famlia Indivduo

Os dados denitivos dos Censos 2001 foram objecto de um processo de tratamento, efectuado num nico local (Lisboa) e composto pelas seguintes fases:

Preparao dos questionrios; Leitura ptica (Scanning) dos questionrios; Processamento/interpretao (marcas e caracteres); Vericao/correco de caracteres; Validao/correco de estruturas; Validao/correco de campos alfabticos e correco automtica; Clculos/especializao; Constituio da base de dados e apuramentos.

Os questionrios de Famlia Institucional e Colectivo foram apenas instrumentos organizativos destinados a apoiar a ordenao numrica das pessoas que se encontravam em alojamentos colectivos como residentes (famlia institucional) ou apenas presentes no residentes (questionrio colectivo). Assim, se para o edifcio e para o alojamento existiu apenas um modelo de questionrio para cada um, os dados sobre famlias e indivduos foram recolhidos, respectivamente, atravs dos questionrios de famlia clssica ou institucional, e, individual ou colectivo, consoante a situao. A recolha de informao censitria apoiou-se na utilizao de cartograa digital resultante da Base Geogrca de Referenciao da Informao (BGRI), cujo suporte cartogrco foi completamente actualizado e digitalizado nos 3 anos imediatamente anteriores ao momento censitrio. Os exemplares dos respectivos questionrios podero ser consultados na publicao referida na introduo do presente captulo.

1.4.1

Preparao de questionrios

Aps a recepo, no Centro de Tratamento, dos questionrios provenientes do terreno e remetidos pelas Direces Regionais do INE, seguida de controlo de todas as seces estatsticas, os mesmos foram armazenados em rea de acesso controlado e submetidos s operaes de preparao e digitalizao em scanners de alto dbito: Controlo de subseces e nmero de questionrios com base nos dados introduzidos na aplicao informtica de controlo do trabalho de campo, ao nvel das reas de coordenao; Destaque das folhas de instrues de preenchimento, que no interessavam para efeitos de tratamento posterior; Vericao/correco manual da ordem hierrquica e sequencial dos questionrios, ou seja, da hierarquia Edifcio - Alojamentos - Famlias - Indivduos e respectiva sequncia numrica.

XIV Resultados Denitivos

METODOLOGIA

1.4.2

Leitura ptica/digitalizao de questionrios

trabalho denida pela coordenao dos trabalhos. A validao/correco de dados iniciou-se pela Prsuperviso dos questionrios (imagens) de cada Subseco estatstica, ou seja, anlise de toda a estrutura da rvore: sequncia numrica de Edifcio - Alojamentos - Famlias - Indivduos, perante os campos de identicao numrica resultantes do reconhecimento e consulta s imagens dos mesmos em caso de dvida. Seguiu-se a operao Parentesco que teve por objectivo analisar os dados e a coerncia das relaes de parentesco dos indivduos dentro de cada famlia. Finalmente, efectuou-se a Superviso de Edifcio, Alojamento e Indivduo, a qual consistiu na anlise e correco de incorreces/incoerncias, resultantes do reconhecimento e outras, evidenciadas pelos programas de validao automtica de dados ao nvel de cada questionrio.

Uma vez preparados e vericados, os questionrios foram submetidos operao de digitalizao, mantendo a hierarquia e numerao sequencial dos mesmos. As imagens resultantes foram processadas para servidores de cheiros e armazenadas para posterior tratamento automtico. A partir desta fase, deixou de ser necessrio recorrer aos questionrios em papel, passando a ser utilizada a sua imagem digitalizada.

1.4.3

Processamento, interpretao e correco de caracteres

Numa primeira etapa, as imagens foram sujeitas a uma identicao dos modelos em presena, seguida de interpretao de marcas (X) e caracteres (numricos e alfabticos) atravs de motor de reconhecimento com sistema de voting e mediante parmetros de conana do resultado do reconhecimento Leitura ptica. Seguiu-se uma vericao e correco em Matriz de caracteres numricos, cuja abilidade da interpretao no atingiu os parmetros denidos, parmetros estes variveis segundo a exigncia de qualidade denida para os diversos campos (questes do questionrio), mais elevada em matria de identicao (hierarquia/ numerao). Posteriormente, realizou-se outra operao de correco idntica anterior, mas efectuada em Contexto para os caracteres ainda em dvida, ou seja, mostrando o resultado do reconhecimento e a imagem da resposta no correspondente campo do questionrio.

1.4.5

Codicao

As respostas a questes abertas e consubstanciadas em descritivos tiveram tratamento especial dado que o reconhecimento dos caracteres alfabticos no foi sujeito a correces pelos operadores. Assim, foi preparada uma ferramenta em que, cada descritivo com reconhecimento correcto ou impreciso (municpio, pas, curso, prosso e actividade econmica) foi objecto de recuperao automtica por comparao com descritivos constantes de tabelas e, se encontrado, foi-lhe atribudo automaticamente o respectivo cdigo codicao automtica - quer directamente quer atravs de algoritmo (caso de descritivos com opo de cdigos diversos, ex. Pintor). Todos os descritivos que no encontraram soluo de codicao de forma automtica na fase anterior foram presentes aos operadores para, em face da imagem da resposta no questionrio e sugestes de resoluo apresentadas pelo computador, por mtodo de maior aproximao (6 hipteses mais provveis), serem introduzidos e seguidamente atribudo um cdigo de forma automtica codicao assistida. Os operadores nunca atriburam cdigos, sendo-lhes

1.4.4

Validao/correco dos dados

Esta fase, assim como a vericao/correco de caracteres, foi assegurada por operadores dispondo cada um de um posto de trabalho (computador) com acesso a todas as operaes que lhes estavam permitidas e executando-as segundo uma ordem de

Resultados Denitivos XV

METODOLOGIA

apenas permitido introduzir descritivos. Se estes no estavam dentro das 6 opes apresentadas pelo computador, foram direccionados para cheiro especial que, posteriormente, foi codicado manualmente por tcnicos especializados na matria.

1.4.6

Subsistema de correces automticas

Aps as operaes descritas anteriormente e que no seu conjunto constituram o chamado Subsistema de Recolha de Dados (SRD), seguiu-se uma fase totalmente automtica, o Subsistema de Correces Automticas, (SCA) em que:

assegurado pelo SCA e decorre em duas fases: A primeira fase foi programada numa linguagem de terceira gerao e responsvel pela constituio dos ncleos familiares a partir da informao primria de indivduos, nomeadamente as relaes de parentesco entre os indivduos de cada famlia; A segunda fase decorre sobre a Base de Dados Censitria, foi programada em PLSQL e responsvel pela determinao da restante informao derivada existente na base, como por exemplo, Condio Perante o Trabalho e o Grupo Socio-Econmico dos indivduos residentes ou o Estado de Conservao dos Edifcios. A informao especializada, na segunda fase do processo, tanto pode depender da informao de cada um dos questionrios recolhidos como de operaes de contagem sobre todos os questionrios recolhidos; a Condio Perante o Trabalho um exemplo do primeiro tipo de informao e a classicao dos Aglomerados Populacionais de acordo com o nmero de residentes nesses aglomerados, um exemplo do segundo tipo de informao.

Um conjunto de regras de validao de coerncia de dados rejeitou a informao carregada, caso no estivesse conforme com as regras bsicas do subsistema anterior; Em seguida, foi vericado o conjunto de regras de coerncia no registo e entre registos, sendo feita a sua imediata correco, para a grande maioria destas situaes; contudo, algumas das correces foram efectuadas na ltima etapa desta fase; Posteriormente, procedeu-se a correces directas a dados em falta e evidentes, face a outras respostas no questionrio (por ex: se Estado civil omisso, atribudo Solteiro se menor de 10 anos); Finalmente, executaram-se as imputaes automticas das no respostas, em funo de um conjunto de caractersticas idnticas de outro indivduo estatisticamente mais prximo.

1.4.8

Constituio da base de dados

A Base de Dados Censitria (BDC) foi desenhada com o propsito de:

1.4.7

Subsistema de clculos e especializao de dados

O Subsistema de Clculo e Especializao de Dados responsvel pela determinao de toda a informao derivada usada nos Censos, entendendo-se por informao derivada todos os dados considerados necessrios para a interpretao da informao censitria obtidos a partir da informao primria recolhida no trabalho de campo. O processo de clculo assume que os dados sua entrada so coerentes entre si, pressuposto que

Armazenar toda a informao censitria recolhida ou derivada; Armazenar nova informao derivada a criar no futuro, por exemplo, a localizao geogrca segundo uma segmentao do territrio distinta da usada no trabalho de campo; Sustentar o processo de especializao de dados e a eventual criao de nova informao derivada; Sustentar a difuso dos dados censitrios, tanto na resposta de pedidos ocasionais como na preparao de resultados destinados a serem posteriormente trabalhados com produtos informticos especcos, como foi o caso da prpria publicao ocial.

A BDC contempla cinco estruturas de dados destinadas a assegurar o armazenamento das diferentes unidades estatsticas, directa ou indirectamente observadas

XVI Resultados Denitivos

METODOLOGIA

(Edifcios, Alojamentos, Famlias, Indivduos e Ncleos familiares), um conjunto de tabelas de descodicao das nomenclaturas usadas na classicao dos diferentes quesitos, e um conjunto de regras de integridade destinados a garantir a coerncia, quer da hierarquia dos questionrios, quer das respostas e da informao derivada, com os respectivos domnios de validade. A BDC comporta ainda duas estruturas de dados suplementares, em tudo semelhantes s cinco estruturas principais, destinadas a incluir informao sobre subseces estatsticas e sobre lugares estatsticos. Estas estruturas servem trs propsitos diferentes:

de variveis sobre as quais so recolhidos dados. Deste modo, torna-se bastante difcil, tanto em termos de custo como de tempo, fazer todos os cruzamentos possveis destas variveis e disponibilizar os respectivos dados. Assim, seleccionou-se um conjunto de quadros (144) que correspondem aos cruzamentos de variveis mais procurados pelos utilizadores; contudo, possvel produzir, a pedido dos utilizadores, todos os restantes cruzamentos permitidos pelas variveis correspondentes s perguntas dos respectivos questionrios. Podero ser satisfeitos pedidos de dados cruzados ou simples totalizadores para qualquer nvel de desagregao geogrco-administrativa, desde pas at subseco estatstica. As nicas salvaguardas a este tipo de pedidos de dados so as inerentes ao princpio do segredo estatstico. Atravs do processo hierarquizado de validao e correco dos questionrios, descrito no subcaptulo sobre o tratamento dos dados, foi possvel garantir a coerncia global da informao de base, o que no invalida a existncia de casos pontuais que no foram detectados pelo sistema de validao; estes casos no tm relevncia estatstica e podem ocasionar diferenas muito pequenas entre os valores de alguns quadros de apuramento.

Controlar o domnio universo de subseces estatsticas usadas na informao censitria; Armazenar dados suplementares sobre subseces recolhidos na operao censitria; Permitir a classicao dos aglomerados populacionais (lugares estatsticos), de acordo com o nmero de residentes contados em cada lugar.

A base de dados inclu tambm informao que permite a convertibilidade entre algumas das nomenclaturas usadas e outras nomenclaturas, nomeadamente a converso da informao geogrca recolhida ao nvel de subseco estatstica para outras nomenclaturas geogrcas mais agregadas do que esta.

1.5.1 1.4.9 Apuramentos

Resultados publicados

A partir da BDC analisada e vericada, foram extrados os quadros do plano de apuramentos, recorrendo aos quesitos constantes nos questionrios e a variveis derivadas, construdas para o efeito. O desenvolvimento dos programas foi efectuado recorrendo a uma linguagem de quarta gerao, criando matrizes de informao passveis de serem importadas para diferentes suportes de difuso. privilegiada a divulgao da informao atravs de publicaes, CD-Rom e Internet.

Dadas as grandes potencialidades dos meios de difuso hoje disponveis, com especial destaque para os electrnicos, as publicaes em suporte de papel, para alm do seu contedo referente a quadros e anlises, assumem tambm um carcter orientador e de apoio consulta desta informao, para todos os utilizadores, qualquer que seja o meio a que possam aceder. Independentemente do nvel de desagregao geogrca que cada quadro apresenta nas publicaes nacional ou regionais, todos os quadros se encontram disponveis com nveis de desagregao geogrca at freguesia (inclusiv).

1.5

Apuramentos denitivos Os quadros de apuramento esto divididos em 6 grupos, correspondentes s grandes sries Sntese, Edifcios, Alojamentos, Famlias, Ncleos e

Os recenseamentos da populao e habitao so operaes estatsticas com uma elevada quantidade

Resultados Denitivos XVII

METODOLOGIA

Indivduos). Dentro de cada srie, os quadros esto numerados sequencialmente; quando existe alguma quebra na sequncia numrica, isso signica que o quadro em falta, devido sua excessiva dimenso em suporte de papel, apenas est disponvel noutros tipos de suporte.

1.6.1

Classicao temticos

dos

dados

nos

mapas

1.5.2

Observaes sobre o mbito dos quadros

A classicao dos dados foi efectuada com base no mtodo natural breaks. O algoritmo Jenks subjacente, optimiza a agregao dos dados em classes, maximizando as distncias inter-classe e minimizando as distncias intra-classe. A denio do nmero de classes teve por base o nmero de unidades de anlise e a variabilidade da varivel (amplitude e disperso dos valores). So utilizadas cinco classes para representaes unipolares (salvo excepes pontuais) e o mximo de seis classes para representaes bipolares. Por uma lgica de leitura dos mapas, associada procura imediata das reas onde a intensidade do fenmeno representado maior, as classes so apresentadas de forma decrescente.

A anlise dos dados dos vrios quadros de apuramento dever ter sempre presente a incidncia do respectivo universo e o cruzamento das prprias variveis. Nos quadros 1.04 e 1.05 deve ter-se em conta que, em 1991, a idade mnima para se entrar na vida activa era 12 anos, enquanto em 2001 esse limite etrio passou para 15 anos. Nos quadros 3.01 e 3.02 so excludos os alojamentos de populao embarcada e do corpo diplomtico, pelo que as diferenas relativamente ao quadro 1.01 so respeitantes populao e famlias que se encontravam nesses alojamentos. Esta explicao vlida para o quadro 4.15. Nos quadros 6.09 a 6.14 os dados referentes s desagregaes geogrcas NUTS e pas so somatrios dos valores dos respectivos municpios, pelo que a sua interpretao deve ter em conta esta situao. Nos quadros 6.11 a 6.14 o total da populao residente no corresponde ao somatrio das respectivas colunas, pelo facto de os indivduos no nascidos at 31 de Dezembro do respectivo ano de referncia estarem includos no total e no nas restantes colunas.

1.6.2

Representao espacial dos dados nos mapas temticos

Para a maioria dos indicadores foram efectuados mapas em mancha. Neste tipo de representao, associam-se, s diferentes reas geogrcas, manchas cromticas cuja intensidade est relacionada com o valor assumido pela varivel. Todos os limites das unidades territoriais so representados apenas com outline. Para a representao dos indicadores unipolares foi utilizada uma escala de cores quentes e para os bipolares optou-se por uma escala de cores quentes e frias. As cores quentes so atribudas a valores acima de um valor de referncia e as cores frias abaixo do valor de referncia. Para maior legibilidade dos dados das Regies Autnomas, os vrios grupos e as ilhas esto deslocados da posio geogrca real. A sua representao efectuada no interior de uma caixa.

1.6

Mapas temticos

A componente cartogrca da presente publicao, foi elaborada a partir das delimitaes administrativas e estatsticas denidas para os Censos 2001 (Base Geogrca de Referenciao de Informao), e tem por base o conjunto de opes metodolgicas que se descrevem nos subcaptulos seguintes.

XVIII Resultados Denitivos

2. CONCEITOS

Resultados Denitivos XIX

CONCEITOS

Alojamento Alojamento familiar ocupado Local distinto e independente que, pelo modo como foi construdo, reconstrudo, ampliado ou transformado, se destina habitao humana e, no momento censitrio, no est a ser utilizado totalmente para outros ns; ou qualquer outro local que, no momento censitrio, estivesse a ser utilizado como residncia de pessoas. Por distinto e independente entende-se o seguinte: Distinto signica que cercado por paredes de

Alojamento familiar que, no momento censitrio, no est disponvel no mercado de habitao. So consideradas as seguintes situaes: Residncia

habitual: alojamento familiar ocupado que constitui a residncia principal e habitual de, pelo menos, uma famlia. Uso sazonal ou secundrio: alojamento familiar ocupado que utilizado periodicamente e onde ningum tem a sua residncia habitual.

tipo clssico ou de outro tipo, que coberto e permite que um indivduo ou grupo de indivduos possa dormir, preparar refeies e abrigar-se das intempries, separados de outros membros da colectividade. Independente signica que os seus ocupantes

Alojamento familiar Unidade de habitao que, pelo modo como foi construda, ou como est a ser utilizada, se destina a alojar, normalmente, apenas uma famlia. Barraca:

no tm que atravessar outras unidades de alojamento para entrar ou sair da unidade de alojamento onde habitam.

Alojamento colectivo Local que, pela forma como foi construdo ou transformado, se destina a alojar mais do que uma famlia e, no momento censitrio, est ocupado por uma ou mais pessoas, independentemente de serem residentes ou apenas presentes no residentes. Convivncia: local, distinto e independente,

construo independente, feita geralmente com vrios materiais velhos e usados e/ou materiais locais grosseiros, sem plano determinado e que estava habitada no momento censitrio. rudimentar de madeira: habitao construda com madeira que no foi previamente preparada para aquele m e estava habitada no momento censitrio. So exemplo as habitaes familiares individuais de operrios, construdas normalmente com tbuas destinadas a cofragens.

Casa

ocupando a totalidade ou parte de uma construo permanente ou de um conjunto de construes permanentes ou de circunstncia (acampamento de trabalho) que, pela forma como foi construdo, reconstrudo ou transformado, se destina a ser habitado por um grupo numeroso de pessoas submetidas a uma autoridade, ou a um regime comum, ligadas por um objectivo ou interesses pessoais comuns. Incluem-se neste grupo as instituies de: apoio social (lar de idosos, asilo, orfanato), educao (colgio, seminrio, internato, etc.), sade (hospital, casa de sade), religiosa (convento, mosteiro, etc.), militar, prisional e trabalho. Hotis

Clssico: diviso ou conjunto de divises e seus

anexos que, fazendo parte de um edifcio com carcter permanente ou sendo estruturalmente separados daquele, pela forma como foi construdo, reconstrudo ou reconvertido se destina habitao permanente de uma famlia, no estando no momento censitrio a servir totalmente para outros ns. Improvisado: unidade de alojamento situada

numa construo permanente (moinho, celeiro, garagem, etc) que no foi reconstruda ou transformada para habitao, nem sofreu adaptao funcional para esse m e estava habitada no momento censitrio. Mvel:

e similares: local, distinto e independente, ocupando a totalidade ou parte de uma construo permanente ou conjunto de construes permanentes que, tendo em conta a maneira como foi construdo, reconstrudo ou transformado, se destina a albergar mais do que uma famlia sem objectivos comuns e segundo um determinado preo.

instalao, destinada habitao humana, que tenha sido construda para ser transportada ou seja uma unidade mvel (barco, caravana, etc) e que se encontrava ocupada no momento censitrio, funcionando como habitao de, pelo menos, uma pessoa.

Resultados Denitivos XXI

CONCEITOS

Outros: local que, sem qualquer interveno

Colocao ou respostas a anncios, Realizao de provas ou entrevistas para seleco,

directa do homem no sentido de o adaptar funcionalmente para a habitao, estava a ser utilizado como alojamento de um ou mais indivduos, no momento censitrio (por exemplo: grutas, vos de escada, etc).

Procura de terrenos, imveis ou equipamento,

com a nalidade de criar uma empresa pessoal, Alojamento familiar vago Alojamento familiar clssico que, no momento censitrio, se encontra disponvel no mercado de habitao. Solicitao de licenas ou recursos nanceiros

para a criao de empresa prpria.

Condio perante a actividade (Sentidos Lato e Restrito)

econmica

Analfabeto Indivduo com 10 ou mais anos que no sabe ler nem escrever, isto , o indivduo incapaz de ler e compreender uma frase escrita ou de escrever uma frase completa.

Tipo de relao existente entre o indivduo e a actividade econmica desenvolvida. Atendendo situao do indivduo na semana de referncia, consideraram-se as seguintes categorias: Empregado; Desempregado (em sentido lato ou restrito

Aptrida Indivduo sem nacionalidade.

consoante se pretenda a condio perante a actividade econmica); Sem actividade econmica (os desempregados

Casado com registo ou de direito Situao do indivduo casado por lei, e que viva maritalmente com o respectivo cnjuge do sexo oposto.

no sentido lato mas no no restrito so classicados como inactivos quando se pretende analisar apenas o sentido restrito).

Corpo diplomtico Pessoal diplomtico nacional e adidos militares (e respectivas famlias) em misso no estrangeiro no momento censitrio.

Casado sem registo ou de facto Situao do indivduo que, independentemente do seu estado civil legal, viva com uma pessoa do sexo oposto, em situao idntica de casado, sem que essa situao tenha sido objecto de registo civil.

Cozinha Local destinado e equipado para a preparao das principais refeies, que seja de facto utilizado para este m, mesmo que tambm sirva como sala de jantar, quarto ou sala de estar.

Condio de procura de emprego Relao existente entre o indivduo desempregado e a procura de emprego. Considera-se que o indivduo desempregado procura emprego se, ao longo de um determinado perodo de referncia, tiver feito diligncias para encontrar um emprego, remunerado ou no. Consideraram-se como diligncias: Contacto com um centro de emprego pblico

Decincia Perda ou alterao de uma estrutura ou de uma funo psicolgica, siolgica ou anatmica. Apenas foi observada a decincia permanente; a decincia temporria no foi considerada (por exemplo, se um indivduo se desloca com canadianas ou em cadeira de rodas porque partiu uma perna, ou se sofre de descolamento parcial da retina que o obriga a andar com uma venda, no foi considerado como tendo uma decincia).

ou agncias privadas, Contacto com empregadores, Contactos pessoais,

XXII Resultados Denitivos

CONCEITOS

Densidade populacional Intensidade do povoamento expressa pela relao entre o nmero de habitantes de uma rea territorial determinada e a superfcie desse territrio (habitualmente expressa em nmero de habitantes por quilmetro quadrado).

Diviso Espao, numa unidade de alojamento, delimitado por paredes, tendo pelo menos 4m2 de rea e 2m de altura, na sua maior parte. Embora possam satisfazer as condies da denio no so considerados como tal: corredores, varandas, marquises, casas de banho, despensas e vestbulos, espaos destinados exclusivamente para ns prossionais e a cozinha, se tiver menos de 4m2.

Desempregado procura de novo emprego Indivduo que j trabalhou ou que j teve um emprego e que estava procura de um emprego.

Durao mdia do horrio de trabalho semanal Frmula: (populao que trabalha de 1 a 4 horas * 2,5 + populao que trabalha de 5 a 14 horas * 9,5 + populao que trabalha de 15 a 29 horas * 22 + populao que trabalha de 30 a 34 horas * 32 + Populao que trabalha de 35 a 39 horas * 37 + Populao que trabalha de 40 a 44 horas * 42 + populao que trabalha 45 ou mais horas * 49) / Populao empregada por conta de outrem.

Desempregado procura do primeiro emprego Indivduo que nunca teve emprego e que estava procura de um emprego.

Desempregado em sentido lato Indivduo com idade mnima de 15 anos que, na semana de referncia, se encontrava, simultaneamente, nas situaes seguintes: Sem

Durao mdia dos movimentos pendulares Frmula: (populao que demora at 15 minutos * 7,5 + populao que demora de 16 a 30 * 23 + populao que demora de 31 a 60 minutos * 45,5 + populao que demora mais de 60 minutos * 90) / Populao residente presente empregada ou estudante.

trabalho, ou remunerado ou no;

seja,

sem

emprego,

Disponvel

para trabalhar remunerado ou no.

num

trabalho

Edifcio Desempregado em sentido restrito Indivduo com idade mnima de 15 anos que, na semana de referncia, se encontrava simultaneamente nas situaes seguintes: Sem

trabalho, ou remunerado ou no;

seja,

sem

emprego,

Construo independente, compreendendo um ou mais alojamentos, divises ou outros espaos destinados habitao de pessoas, coberta e includa dentro de paredes externas ou paredes divisrias, que vo das fundaes cobertura, independentemente da sua afectao principal ser para ns residenciais, agrcolas, comerciais, industriais, culturais ou de prestao de servios.

Disponvel

para trabalhar remunerado ou no;

num

trabalho, Edifcio exclusivamente residencial Edifcio em que toda a rea til estava, no momento censitrio, afecta habitao humana.

procura de trabalho, ou seja, tendo realizado

diligncias para encontrar um emprego, remunerado ou no, nos ltimos 30 dias.

Dimenso mdia da famlia Quociente entre o nmero de pessoas residentes em famlias clssicas e o nmero de famlias clssicas residentes.

Edifcio principalmente no residencial Edifcio em que a maior parte da rea til estava, no momento censitrio, afecta a outros ns que no os da habitao humana.

Resultados Denitivos XXIII

CONCEITOS

Edifcio principalmente residencial Edifcio em que a maior parte da sua rea til estava, no momento censitrio, destinada habitao humana.

Necessidade de Reparaes, atribuindo determinados pesos s vrias alternativas de resposta.

Famlia clssica Elementos resistentes do edifcio Materiais que servem de estrutura prpria construo e que servem de suporte aos pavimentos, independentemente dos materiais empregues nas paredes exteriores. Conjunto de indivduos que residem no mesmo alojamento e que tm relaes de parentesco (de direito ou de facto) entre si, podendo ocupar a totalidade ou parte do alojamento. Considera-se tambm como famlia clssica qualquer pessoa independente que ocupa uma parte ou a totalidade de uma unidade de alojamento. Os empregados domsticos residentes no alojamento onde prestavam servio so integrados na respectiva famlia.

Encargo por compra de casa prpria Quantia mensal, correspondente amortizao e juros do capital em dvida, paga no ms imediatamente anterior ao momento censitrio.

Famlia institucional Conjunto de indivduos residentes num alojamento colectivo que, independentemente da relao de parentesco entre si, observam uma disciplina comum, so benecirios dos objectivos de uma instituio e so governados por uma entidade interior ou exterior ao grupo.

Entidade proprietria Considera-se que os alojamentos podero ser propriedade dos seus ocupantes ou de outras entidades de acordo com a seguinte classicao: ascendentes ou descendentes em 1 ou 2 grau; particulares ou empresas privadas; Estado ou outras instituies sem ns lucrativos; empresas pblicas; autarquias locais e cooperativas de habitao.

Grau de incapacidade A avaliao da incapacidade calculada de acordo com a Tabela Nacional de Incapacidades, sendo a atribuio do grau de incapacidade da responsabilidade de juntas mdicas constitudas para esse efeito. O objectivo desta varivel foi conhecer o grau de incapacidade, atribudo por uma autoridade de sade, em resultado de uma decincia.

poca de construo O perodo de construo do edifcio propriamente dito, ou o perodo de construo da parte principal do edifcio, isto , daquela que corresponde estrutura de suporte, quando diferentes partes de um edifcio correspondem a pocas distintas. O perodo de reconstruo, para os edifcios que sofreram uma transformao completa.

Grupo socio-econmico Varivel estabelecida atravs de vrios indicadores socio-econmicos, que procura reflectir o universo da actividade econmica, visto sob o ngulo da insero prossional dos indivduos. Esto presentes as seguintes variveis primrias: prosso, situao na prosso e nmero de trabalhadores da empresa onde trabalha. Existe um grupo socio-econmico especco para os inactivos, com o objectivo de garantir a cobertura de toda a populao, na caracterizao dos grupos socio-econmicos.

Estado civil Situao real em que o indivduo vive em termos de relacionamento conjugal (situao de facto) e perante o registo civil (situao de direito). Sempre que a situao de facto e a de direito no coincidissem, prevalecia a primeira.

Estado de conservao O objectivo foi o de conhecer o estado de conservao dos edifcios tendo em ateno o tipo de reparaes eventualmente necessrias no momento censitrio. O clculo das modalidades foi realizado atravs da ponderao das respostas obtidas na varivel

ndice de dependncia de idosos Relao entre a populao idosa e a populao em idade activa, denida habitualmente como o quociente

XXIV Resultados Denitivos

CONCEITOS

entre o nmero de pessoas com 65 ou mais anos e o nmero de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 15-64 anos).

1 diviso por cada duas pessoas solteiras do mesmo sexo e com idade entre os 7 e os 18 anos; 1 diviso por cada pessoa solteira de sexo diferente e com idade entre os 7 e 18 anos; 1 diviso por cada duas pessoas com menos de 7 anos.

ndice de dependncia de jovens Relao entre a populao jovem e a populao em idade activa, denida habitualmente como o quociente entre o nmero de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o nmero de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 15-64 anos). atravs deste ndice que se determina se um alojamento familiar clssico est sublotado ou sobrelotado.

ndice de polarizao de emprego Quociente entre a populao empregada numa determinada unidade territorial e a populao a residente e empregada.

ndice de dependncia total Relao entre a populao jovem e idosa e a populao em idade activa, denida habitualmente como o quociente entre o nmero de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as pessoas com 65 ou mais anos e o nmero de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 15-64 anos). ndice de rejuvenescimento populao activa (renovao) da

Relao entre a populao que potencialmente est a entrar e a que est a sair do mercado de trabalho, denida habitualmente como o quociente entre o nmero de pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos e o nmero de pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 55-64 anos).

ndice de envelhecimento Relao entre a populao idosa e a populao jovem, denida habitualmente como o quociente entre o nmero de pessoas com 65 ou mais anos e o nmero de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas dos 0 aos 14 anos). Indivduo com actividade econmica Indivduo, com idade mnima de 15 anos, que se encontrava, na semana de referncia, numa das seguintes situaes:

ndice de longevidade Relao entre a populao mais idosa e a populao idosa, denida habitualmente como o quociente entre o nmero de pessoas com 75 ou mais anos e o nmero de pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 65 ou mais anos).

A exercer uma prosso ou a cumprir o servio militar obrigatrio; Sem emprego e disponvel para trabalhar num emprego remunerado ou no (desemprego em sentido lato).

Instalao de banho ou duche Instalao que est ligada, de modo permanente, a um sistema de canalizao de gua e a um sistema de esgoto que permite a evacuao da gua, utilizada na casa de banho, para fora da unidade de alojamento.

ndice de lotao Este ndice resulta da vericao ou no das seguintes condies relativamente ao nmero de divises (excluindo-se a cozinha) e indivduos por alojamento:

1 diviso para sala de estar; 1 diviso por cada casal; 1 diviso por cada pessoa no solteira; 1 diviso por cada pessoa solteira com mais de 18 anos;

Local de residncia habitual Local onde o indivduo reside com a respectiva famlia ou detm a totalidade ou a maior parte dos seus haveres, independentemente de no momento censitrio estar presente ou ausente.

Resultados Denitivos XXV

CONCEITOS

Lugar Conjunto de edifcios contguos ou prximos, com dez ou mais alojamentos, a que corresponde uma designao. O conceito abrange, a nvel espacial, a rea envolvente onde se encontrem servios de apoio (escola, igreja, etc.).

* 90,5) / Populao residente deciente com grau de incapacidade atribudo.

Mdia famlia/alojamento Nmero mdio de famlias clssicas residentes em alojamentos familiares clssicos, ocupados como residncia habitual.

Mdia de encargos mensais (em Euros) com alojamentos Mdia pessoa/alojamento Frmula: (alojamentos com encargos at 59,85 * 29,93 + alojamentos com encargos entre 59,86 e 99,75* 79,81 + alojamentos com encargos entre 99,76 e 149,63 * 124,70 + alojamentos com encargos entre 149,64 e 199,51 * 174,58 + alojamentos com encargos entre 199,52 e 249,39 * 224,46 + alojamentos com encargos entre 249,40 e 299,27 * 274,34 + alojamentos com encargos entre 299,28 e 399,03 * 349,16 + alojamentos com encargos entre 399,04 e 498,79 * 448,92 + alojamentos com encargos entre 498,80 e 598,55 * 548,68 + alojamentos com encargos superiores a 598,56 * 698,31) /alojamentos ocupados pelo proprietrio com encargos Nmero mdio de indivduos residentes em alojamentos familiares clssicos, ocupados como residncia habitual.

Mdia pessoa/diviso Nmero mdio de indivduos residentes por diviso dos alojamentos familiares clssicos, ocupados como residncia habitual.

Momento censitrio Mdia das rendas mensais (em Euros) dos alojamentos Frmula: (alojamentos com rendas at 14,95 * 7,48 + alojamentos com rendas entre 14,96 e 24,93 * 19,95 + alojamentos com rendas entre 24,94 e 34,91 * 29,93 + alojamentos com rendas entre 34,92 e 59,85 * 47,38 + alojamentos com rendas entre 59,86 e 99,75 * 79,81 + alojamentos com rendas entre 99,76 e 149,63 * 124,70 + alojamentos com rendas entre 149,64 e 199,51 * 174,58 + alojamentos com rendas entre 199,52 e 249,39 * 224,46 + alojamentos com rendas entre 249,40 e 299,27 * 274,34 + alojamentos com rendas entre 299,28 e 399,03 * 349,16 + alojamentos com rendas entre 399,04 e 498,79 * 448,92 + alojamentos com rendas superiores a 498,80 * 598,55) /alojamentos arrendados. Referncia temporal (0 horas do dia 12 de Maro de 2001) qual se reporta a observao dos dados destes recenseamentos.

Movimento pendular Deslocao diria, entre a residncia e o local de trabalho ou estudo, efectuada pela populao residente e que vivia no respectivo alojamento a maior parte do ano.

Naturalidade Local de residncia da me, data do nascimento. O critrio de recolha desta informao foi o seguinte: o municpio de nascimento, para todos os nacionais nascidos no Continente, Madeira e Aores; o pas de nascimento, para os indivduos que nasceram no estrangeiro.

Mdia diviso/alojamento Nmero mdio de divises em alojamentos familiares clssicos, ocupados como residncia habitual.

Necessidade de reparaes Mdia do grau de incapacidade atribudo Frmula: (populao com grau de incapacidade atribudo at 30% * 15 + populao com grau de incapacidade entre 30-59% * 44,5 + populao com grau de incapacidade entre 60-80% * 70 + populao com grau de incapacidade superior a 80% O tipo de reparaes eventualmente necessrias no momento censitrio, sendo as mesmas observadas atravs da resposta s seguintes componentes do edifcio: Estrutura, Cobertura, Paredes e caixilharia exterior. A observao desta varivel baseou-se na caracterizao de cada necessidade de reparaes

XXVI Resultados Denitivos

CONCEITOS

acordo com o seguinte: nenhumas, pequenas, mdias, grandes e muito grandes.

Populao desempregada procura do

primeiro emprego.

Nvel de instruo Grau de ensino mais elevado atingido pelo recenseado, completo ou incompleto.

Populao empregada Populao com 15 ou mais anos de idade que, na semana de referncia, se encontrava numa das seguintes situaes: Tinha

Ncleo familiar Conjunto de indivduos dentro de uma famlia clssica, entre os quais existe um dos seguintes tipos de relao: casal de direito ou de facto com ou sem lho(s) no casados(s), pai ou me com lho(s) no casados(s), avs com neto(s) no casados(s) e av ou av com neto(s) no casados(s).

trabalhado durante pelo menos uma hora, mediante o pagamento de uma remunerao ou com vista a um benefcio ou ganho familiar em dinheiro ou em gneros;

Tinha um emprego e no estava ao servio,

mas mantinha uma ligao formal com o seu emprego; Tinha

Ncleo familiar reconstitudo Ncleos que consistem num casal de direito ou de facto com lho(s), em que pelo menos um deles seja lho, natural ou adoptado, apenas de um dos membros do casal.

uma empresa mas no estava temporariamente ao trabalho por uma razo especca.

Os trabalhadores familiares no remunerados foram considerados populao empregada se trabalharam pelo menos 15 horas na semana de referncia. Atendendo situao dos indivduos na semana de referncia, foram considerados como populao empregada: A populao a exercer prosso qualquer que

Ocupao partilhada do alojamento Situao que ocorre quando o alojamento familiar ocupado, como residncia habitual, por mais do que uma famlia clssica.

seja a sua situao na prosso, Os indivduos a fazer formao prossional

Pavimento Cada um dos planos habitveis ou utilizveis do edifcio, qualquer que seja a sua relao com o nvel do terreno. Considerou-se como pavimento o rs-do-cho, assim como as caves e guas furtadas habitveis ou utilizveis com funes complementares habitao.

e que mantm um vnculo com a entidade empregadora, Os militares de carreira, Os indivduos a prestar o servio militar

obrigatrio (SMO). Os indivduos que, na semana de referncia, no trabalharam por motivos passageiros, tais como doena, maternidade, frias, acidentes de trabalho, reduo de actividade, por motivos tcnicos, condies climatricas desfavorveis ou outros motivos, foram includos na populao empregada.

Populao activa Conjunto de indivduos com idade mnima de 15 anos que, na semana de referncia, constituem a mo-deobra disponvel para a produo de bens e servios que entram no circuito econmico. Consideram-se como fazendo parte da populao activa os seguintes subconjuntos de indivduos: Populao empregada, Populao desempregada procura de novo

Populao inactiva Conjunto de indivduos, qualquer que seja a sua idade, que, na semana de referncia, no podem ser considerados economicamente activos, isto , no esto empregados nem desempregados. Na populao inactiva incluem-se os seguintes grupos:

emprego,

Resultados Denitivos XXVII

CONCEITOS

Indivduos com menos de 15 anos de idade; Estudantes: compreende os indivduos, com

unidade de alojamento, mesmo que a no residam, ou que, mesmo no estando presentes, l chegaram at s 12 horas desse dia.

pelo menos 15 anos de idade e que, na semana de referncia, frequentavam qualquer tipo de ensino, e que no exerciam uma prosso, no cumpriam o servio militar obrigatrio, nem declararam estar desempregados; Domsticos: inclui os indivduos que, na semana

Populao residente Indivduos que, independentemente de no momento censitrio - zero horas do dia 12 de Maro de 2001 - estarem presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento, a habitavam a maior parte do ano com a famlia ou detinham a totalidade ou a maior parte dos seus haveres.

de referncia, se ocuparam principalmente das tarefas domsticas, nos seus prprios lares; Incapacitados permanentes para o trabalho: so

os indivduos com 15 anos ou mais de idade que, na semana de referncia, no trabalharam por se encontrarem permanentemente incapacitados para trabalhar, quer recebam ou no penso de invalidez; Outros inactivos: engloba os inactivos, com 15 ou

Principal meio de vida Fonte principal de onde o indivduo retirou os seus meios nanceiros ou em gneros necessrios sua subsistncia, durante os ltimos doze meses, anteriores ao momento censitrio. Esta caracterstica observada para toda a populao com 15 ou mais anos de idade. As modalidades consideradas foram as seguintes: Rendimento do trabalho: rendimento recebido pelos trabalhadores por conta de outrem e pelos trabalhadores por conta prpria, em directa ligao com o exerccio da respectiva actividade prossional (abrange os indivduos que vivem principalmente do seu trabalho, quer seja remunerado ou no, e os indivduos a prestar SMO se este representar a principal fonte de rendimento nos ltimos doze meses); Rendimento da propriedade e da empresa: quando a principal fonte de subsistncia reveste a forma de rendas, juros, dividendos, lucros, seguros de vida, direitos de autor, etc.; Subsdios de desemprego: prestao nanceira, de carcter temporrio, que o indivduo recebe enquanto estiver na situao de desempregado procura de emprego; Subsdio temporrio por acidente de trabalho ou doena prossional: considerar-se- esta modalidade quando o principal meio de subsistncia for um subsdio por uma das razes enunciadas, ou seja, o subsdio atribudo pessoa temporariamente impossibilitada de trabalhar devido a acidente de trabalho ou doena prossional, mantendo-se o vnculo entidade empregadora; Outros subsdios temporrios: classicam-se aqui os indivduos cuja principal fonte de subsistncia um subsdio de carcter temporrio, diferente dos indicados anteriormente, como por exemplo o subsdio de doena.

mais anos de idade, que no podem ser classicados em qualquer das categorias anteriores. Nota: os inactivos que sejam estudantes e simultaneamente se ocupam de tarefas do lar, foram includos na modalidade Estudantes. Os estudantes, domsticos, ou indivduos que, no perodo de referncia, desenvolveram uma actividade no econmica, mas que satisfazem (todas) as condies para ser considerados desempregados, foram includos neste grupo.

Populao embarcada Pessoal da marinha mercante ou frotas de pesca que se encontrava, no momento censitrio, numa das seguintes situaes: Embarcado h mais de 1 ano; Residente,

habitualmente,

a

bordo

da

embarcao.

Populao isolada Indivduos residentes em aglomerados populacionais com menos de 10 alojamentos ou em alojamentos dispersos no integrados em aglomerados populacionais (lugares).

Populao presente Indivduos que no momento censitrio - zero horas do dia 12 de Maro de 2001 - se encontravam numa

XXVIII Resultados Denitivos

CONCEITOS

Rendimento mnimo garantido: prestao mensal do regime no contributivo da Segurana Social, destinado a assegurar aos titulares e aos elementos da sua famlia, em situao de grave carncia econmica, recursos que contribuam para a satisfao das suas necessidades mnimas; Penso / Reforma: prestao pecuniria, peridica e permanente, destinada a substituir a remunerao do trabalho que o indivduo j no aufere (reforma), ou a prestao recebida pelos indivduos que foram considerados como no capazes de prover os seus prprios meios de subsistncia. Incluem-se todos os tipos de penso que estiverem em vigor no momento censitrio; Apoio social: quando a principal fonte de subsistncia assegurada atravs do Estado, Organismos Pblicos, Instituies Sem Fins Lucrativos de particulares, atravs de subsdios, equipamentos sociais ou outros, isto , abrange os indivduos cuja principal fonte de sobrevivncia seja a assistncia, que pode ser fornecida em regime de internato ou no; A cargo da famlia: quando o principal meio de subsistncia provm de familiares; Outra situao: modalidade onde so classicados os indivduos que no so abrangidos por nenhuma das anteriores, como por exemplo, aqueles que vivem de ddivas, bolsas de estudos, etc..

Ao nvel de NUTS III: Rcio entre o peso, em termos de emprego, do ramo de actividade econmica na NUTS III e o peso do ramo de actividade econmica, em termos de emprego, no pas.

Ramo de actividade econmica Classe de actividade econmica desenvolvida pela empresa, estabelecimento ou unidade anloga, onde o indivduo exerceu a prosso principal, na semana de referncia. Foi utilizada a classicao de actividades econmicas mais recente -CAE-Rev.2 (Classicao de Actividades Econmicas).

Recolha de Resduos Slidos Um edifcio servido com recolha de resduos slidos quando a produo de resduos relativa aos alojamentos que o constituem est integrada num sistema pblico de recolha regular e organizada.

Relao de masculinidade Quociente entre os efectivos populacionais do sexo masculino e os do sexo feminino (habitualmente expresso por 100 mulheres).

Prosso principal o ofcio ou modalidade de trabalho, remunerado ou no, a que corresponde um determinado ttulo ou designao prossional, constitudo por um conjunto de tarefas que concorrem para a mesma nalidade e que pressupem conhecimentos semelhantes. Foi utilizada a classicao de prosses mais recente - CNP 94 (Classicao Nacional de Prosses).

Representante da famlia clssica Elemento da famlia clssica que como tal seja considerado pelos restantes membros e que resida no alojamento, seja maior de idade, sempre que possvel, e, preferencialmente, seja o titular do alojamento.

Sector de actividade econmica Cada um dos trs grandes agregados da actividade econmica: sector primrio (CAE 0), sector secundrio (CAE 1 a 4) e sector tercirio: (CAE 5 a 9).

Qualicao acadmica Nvel de instruo completo mais elevado que o indivduo atingiu no momento censitrio.

Semana de referncia Semana anterior do momento censitrio (5 a 11 de Maro de 2001) qual se reporta a observao das caractersticas econmicas do indivduo ( excepo do principal meio de vida).

Quociente de localizao do ramo de actividade econmica Ao nvel do municpio: Rcio entre o peso, em termos de emprego, do ramo de actividade econmica no municpio e o peso do ramo de actividade econmica, em termos de emprego, no pas.

Resultados Denitivos XXIX

CONCEITOS

Situao perante a residncia Esta varivel foi observada tendo como referncia o momento censitrio e constituda por trs modalidades: Reside no alojamento e vive nele a maior parte

9) A populao nmada foi considerada residente no local onde se encontrava data do momento censitrio; 10) O pessoal diplomtico nacional e adidos militares ou pessoal das foras armadas (e respectivas famlias) em misso no estrangeiro, foram considerados residentes no Ministrio dos Negcios Estrangeiros ou no E.M.G.F.A., respectivamente; 11) Os indivduos que trabalham na marinha mercante ou frotas de pesca e que residem, habitualmente, a bordo de embarcaes, foram dados como residentes nos portos onde estavam matriculados os navios. Exceptuam-se aqueles que estavam ausentes h menos de 1 ano, quando tal foi declarado pelas respectivas famlias. Neste caso, foram considerados residentes no local onde estas residiam; 12) Os indivduos civis nacionais que atravessam todos os dias a fronteira para trabalhar no estrangeiro consideraram-se residentes no local onde residem as famlias ou onde tm os seus haveres; 13) Consideraram-se residentes em Portugal os indivduos civis estrangeiros que estavam no pas h mais de um ano, tendo como referncia o momento censitrio, excepto: - O pessoal diplomtico e das foras armadas estrangeiras (e suas famlias) em misso ocial no pas; - Os estrangeiros em turismo no pas; - Indivduos estrangeiros que entram todos os dias no pas por motivos de trabalho e que se encontravam no pas no momento censitrio; - Os passageiros a bordo de navios ancorados nos portos data do recenseamento; - Outras pessoas civis estrangeiras que encontravam no pas h menos de um ano; se

do ano; Reside no alojamento mas no vive nele a

maior parte do ano por motivos de estudo, sade, etc.; No reside no alojamento, embora esteja

temporariamente presente. Foram ainda adoptados os seguintes critrios para a classicao das seguintes situaes particulares:1) Os indivduos que possuam mais do que um local de residncia, foram considerados residentes naquele onde vivem a maior parte do ano; 2) Os indivduos que viviam fora da residncia familiar por razes de trabalho, mas que todas ou quase todas as semanas voltavam a casa, foram considerados residentes no local onde residiam as respectivas famlias ou onde possuam os seus haveres, nomeadamente, os empregados domsticos internos em idntica situao; 3) Os indivduos a cumprir o servio militar obrigatrio foram considerados residentes no local onde habitavam as respectivas famlias ou onde tinham os seus haveres; 4) As pessoas internadas em estabelecimentos de sade foram consideradas residentes nos locais onde residiam as respectivas famlias ou onde possuam os seus haveres; 5) Os reclusos foram considerados como residentes nos locais de residncia das respectivas famlias; no possuindo qualquer familiar prximo, foram considerados residentes nos estabelecimentos prisionais onde se encontravam; 6) Os estudantes em internatos, residncias universitrias ou que estivessem hospedados em casas particulares, foram considerados com residncia habitual nos locais de residncia das respectivas famlias; 7) Os viajantes, no momento censitrio, foram considerados como residentes no local onde habitam as respectivas famlias ou onde tenham os seus haveres;

14) Os indivduos nacionais ausentes, a trabalhar no estrangeiro, com contratos a prazo inferiores a um ano, foram considerados residentes no local onde residem habitualmente as respectivas famlias.

Situao na prosso Relao de dependncia ou independncia de um indivduo activo, no exerccio da prosso, na semana de referncia. Quando o indivduo esteve em mais do que uma situao na semana de referncia, deveria indicar a que lhe ocupou mais tempo. Os indivduos desempregados procura de novo emprego indicavam a situao que possuam no ltimo emprego. Esta varivel tem as seguintes modalidades:

8) Os indivduos que vivem em estabelecimentos de apoio social foram considerados a residentes;

XXX Resultados Denitivos

CONCEITOS

Patro o indivduo activo a exercer uma prosso por conta prpria e que emprega, habitualmente, um ou mais trabalhadores remunerados; Trabalhador por conta prpria o indivduo activo que trabalha por sua conta, sem assalariados, mas podendo ter a ajuda de trabalhadores familiares no remunerados; Trabalhador familiar no remunerado o indivduo activo que, na semana de referncia, trabalhou pelo menos 15 horas por conta de um familiar, sem remunerao regular previamente xada. Classicam-se tambm nesta categoria os indivduos que habitualmente trabalham por conta de um familiar sem remunerao mas que na semana de referncia no o zeram por motivos passageiros, tais como: frias, acidente de trabalho, causas tcnicas, etc.; Trabalhador por conta de outrem o indivduo activo que, na semana de referncia, trabalhou para uma entidade pblica ou privada e que, por isso, recebe uma remunerao, salrio, comisso, etc., ou que no o fez por motivos passageiros, tais como: doena, frias, causas tcnicas, condies climatricas desfavorveis, etc.: Incluem-se nesta categoria os trabalhadores familiares remunerados e os trabalhadores das unidades colectivas de produo; Membro activo de cooperativa o indivduo activo, scio de uma cooperativa de produtores de bens ou servios, e que nela exera a sua prosso, qualquer que seja o tipo de actividade desenvolvida pela cooperativa. Segundo orientao da ONU incluem-se nesta rubrica todos os familiares dos membros de cooperativas de produo que tenham participado em qualquer actividade produtiva da cooperativa. Incluem-se tambm todos os indivduos que exeram a sua prosso em empresas de autogesto; Servio militar obrigatrio (SMO): todo o indivduo que, na semana de referncia, se encontra a cumprir o S.M.O., qualquer que seja a situao anterior; Outra situao: indivduos empregados ou desempregados procura de novo emprego, que no possam ser includos em nenhuma das modalidades anteriores.

Taxa de actividade Taxa que permite denir o peso da populao activa sobre o total da populao; deste modo, a frmula utilizada foi a seguinte:Populao activa Taxa de Actividade (%) = Total da Populao X 100

Esta taxa pode ser aplicada nos sentidos lato ou restrito consoante se pretenda tratar os desempregados de acordo com o respectivo sentido.

Taxa de analfabetismo Esta taxa foi denida tendo como referncia a idade a partir da qual um indivduo que acompanhe o percurso normal do sistema de ensino deve saber ler e escrever. Considerou-se que essa idade correspondia aos 10 anos, equivalente concluso do ensino bsico primrio. Deste modo a frmula utilizada a seguinte:Populao com 10 ou mais anos que no sabe ler nem escrever Taxa de Analfabetismo (%)= X 100 Populao com 10 ou mais anos

Taxa de atraco total Relao entre a populao residente que 5 anos antes residia noutra unidade territorial ou noutro pas e a populao residente na unidade territorial, expressa em percentagem.

Taxa de desemprego A taxa de desemprego foi utilizada tomando como referncia o desemprego em sentido lato, de acordo com o seguinte:Populao desempregada (sentido lato) Taxa de Desemprego (%) = Populao activa X 100

Esta taxa tambm pode ser utilizada em sentido restrito, retirando da populao desempregada e activa os desempregados s em sentido lato.

Taxa de emprego da populao em idade activa Taxa que permite denir a relao entre a populao empregada e a populao em idade activa (populao com 15 ou mais anos de idade).

Resultados Denitivos XXXI

CONCEITOS

Taxa de decincia Relao entre a populao com decincia e a populao residente total, expressa em percentagem. Taxa de repulso interna Relao entre a populao residente que 5 anos antes residia na unidade territorial e j no reside e a populao residente na unidade territorial, expressa em percentagem. Titular do alojamento Indivduo residente no alojamento, na qualidade de proprietrio, locatrio, sublocatrio ou sob qualquer outro regime de ocupao dos alojamentos; quando num mesmo alojamento vivia mais do que uma famlia, o representante da primeira famlia foi considerado como titular do respectivo alojamento.

XXXII Resultados Denitivos

3. INQURITO DE QUALIDADEResultados Finais sobre a Qualidade da Cobertura

Resultados Denitivos XXXIII

INQURITO DE QUALIDADE

3.1 Nota introdutria Neste captulo da publicao pretende-se, sobretudo, habilitar os seus utilizadores com os principais indicadores denitivos sobre a qualidade da cobertura dos Censos 2001. Estes dados permitem ter uma percepo, precisa e resumida, sobre a cobertura das unidades estatsticas primrias dos Censos 2001 (edifcio, alojamento, famlia clssica e indivduo residente) e retomam um modelo idntico ao utilizado j na publicao dos resultados provisrios. Numa publicao especca, a editar brevemente, sero apresentados e analisados todos os resultados do Inqurito de Qualidade, tanto sobre a cobertura como o contedo. O Inqurito de Qualidade foi concebido de modo a constituir-se numa fonte de indicadores nais sobre a qualidade destes recenseamentos, dando a real dimenso dos erros de cobertura e de contedo de todas as unidades estatsticas e principais variveis primrias e derivadas. Os indicadores de qualidade so representativos ao nvel de NUTS II, tendo sido adaptados nova nomenclatura de unidades territoriais (NUTS), e permitindo a sua utilizao ao nvel regional. O processo de seleco da amostra contemplou uma amostragem multi-etpica com seleco sistemtica de probabilidade proporcional dimenso. Na primeira etapa, foram seleccionadas freguesias; na segunda, seces estatsticas; e na terceira, alojamentos. A identicao dos erros, fez-se comparando os dados inicialmente recolhidos pelo recenseador com os dados posteriormente recolhidos pelo entrevistador do Inqurito de Qualidade, sobre a mesma unidade estatstica e nas mesmas circunstncias. O momento censitrio (0 horas do dia 12 de Maro de 2001), foi a referncia para ambas as observaes de modo a que a informao fosse comparvel. As seces da amostra do Inqurito de Qualidade s foram conhecidas pela estrutura executiva do mesmo, aps o municpio ter sido considerado como recenseado e os respectivos questionrios de recenseamento estarem nas instalaes do INE. Os trabalhos de recolha de dados no terreno, foram realizados entre Maio e Julho de 2001. Os resultados denitivos dos Censos 2001 no sofreram qualquer correco decorrente dos resultados do Inqurito de Qualidade.

3.2 Conceitos Os resultados do Inqurito de Qualidade fornecem informao relativa s taxas de cobertura lquidas, s diferenas brutas e erros de contedo obtidos nos Recenseamentos da Habitao e da Populao e respectivos desvios padro relativos1, para as principais unidades estatsticas recenseadas, a saber: edifcio, alojamento, famlia clssica e indivduo residente. As taxas de cobertura e diferenas apresentadas, resultam da contagem de unidades estatsticas omitidas ou erradamente includas. Assim, os tipos de ocorrncias observados so os seguintes: Unidades omitidas Refere-se existncia de unidades estatsticas que no foram recenseadas e deveriam ter sido, como por exemplo: i) ausncia de contagem de edifcios e/ou alojamentos, por ambiguidade dos limites cartogrcos; ii) no recenseamento de edifcios por m interpretao do conceito de edifcio, como o caso das casas geminadas; iii) ausncia de pessoas no alojamento, no momento censitrio, o que conduz frequentemente a omisses de famlias unipessoais; iv) indivduos no declarados ao recenseador como pertencentes famlia, o que acontece frequentemente com os recm nascidos antes e com os falecidos depois do momento censitrio; etc.. Unidades erradamente includas Refere-se existncia de unidades estatsticas que foram recenseadas e no deveriam ter sido, tais como: i) edifcios em construo; ii) alojamentos no recenseveis luz dos conceitos censitrios (destinados exclusivamente ao exerccio de actividades econmicas); iii) famlias duplamente recenseadas, em residncias secundrias ou por m interpretao do conceito de famlia; iv) indivduos estrangeiros que esto no pas h menos de um ano, e erradamente considerados como residentes em Portugal, etc..

Resultados Denitivos XXXV

INQURITO DE QUALIDADE

A deteco dos erros de cobertura fez-se atravs da conferncia exaustiva de todas as unidades estatsticas, sendo considerada correcta a informao proveniente do Inqurito de Qualidade. Taxa de Cobertura Lquida Por taxa de cobertura lquida, entende-se o ndice obtido com base na diferena liquida, i.e., a diferena entre o que foi recenseado e o que deveria ter sido e no o foi: TAXA DE COBERTURA LQUIDA (%) Diferena Lquida = 100 +

Quadro 1 - Amostra do Inqurito de Qualidade por NUTS II (antigas)

Estrato (NUTS II) Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Aores Madeira Total

Dimenso amostral 42 46 109 33 75 32 31 368

DIFERENA LQUIDA (%) = [(unidades estatsticas erradamente includas - unidades estatsticas erradamente omitidas) unidades estatsticas recenseadas] * 100

Aps a alterao das NUTS, a repartio das seces da amostra pelas regies a que a seguir se apresenta:Quadro 2 - Amostra do Inqurito de Qualidade por NUTS II (novas)

Diferena Bruta Estrato (NUTS II) Por diferena bruta, entende-se o valor obtido com base na soma dos erros ocorridos no processo de recenseamento (unidades estatsticas recenseadas indevidamente e unidades estatsticas que no foram recenseadas e deveriam ter sido): DIFERENA BRUTA (%) = [(unidades estatsticas erradamente includas + unidades estatsticas erradamente omitidas) unidades estatsticas recenseadas] * 100 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Aores Madeira Total Dimenso amostral 42 62 83 43 75 32 31 368

3.3 Anlise dos resultados Na seleco da amostra foram tidos em conta os objectivos do Inqurito de Qualidade. Assim, para avaliar a cobertura das unidades estatsticas edifcio e alojamento, foram seleccionadas na segunda etapa do processo de seleco, de modo a assegurar a representatividade ao nvel da NUTS II, 368 seces estatsticas de um total de mais de 16 000 seces existentes no territrio nacional, o que representa cerca de 2,5% do total de alojamentos recenseados pelos Censos 2001. A repartio da amostra foi a seguinte:

Foram seleccionados e exaustivamente vericados, quanto correcta incluso no recenseamento, 79 013 edifcios e 124 281 alojamentos, repartidos pelas 368 seces estatsticas. Por questes de operacionalidade foi decidido restringir as unidades estatsticas, a considerar no Inqurito de Qualidade, s que se especicam seguidamente. Unidades estatsticas consideradas: Edifcio ocupado com pelo menos um alojamento familiar clssico ou alojamento familiar no clssico (barracas e casas rudimentares de madeira); Alojamento familiar clssico; Alojamento familiar no clssico (barracas e casas rudimentares de madeira); Famlia clssica residente em alojamento familiar clssico;

X X I Resultados Denitivos XV

INQURITO DE QUALIDADE

Famlia clssica residente em alojamento familiar no clssico (barracas e casas rudimentares de madeira); Indivduo residente em alojamento familiar clssico; Indivduo residente em alojamento familiar no clssico (barracas e casas rudimentares de madeira).

Alojamento colectivo; Alojamento familiar no clssico (outros); Famlia clssica residente em alojamento familiar no clssico (outros); Famlia institucional; Indivduo presente; Indivduo residente em alojamento colectivo; Indivduo residente em alojamento familiar no clssico (outros).

Unidades estatsticas excludas: Edifcio ocupado unicamente com alojamentos colectivos ou alojamentos familiares no clssicos (outros); Seguidamente apresenta-se a percentagem de unidades estatsticas includas no Inqurito de Qualidade.

Quadro 3 - Percentagem de Unidades Estatsticas abrangidas pelo Inqurito de Qualidade Total de unidades estatsticas recenseadas 3 177 860 (a) 5 054 922 3 650 757 10 356 117 Universo objecto do Inqurito de Qualidade 3 163 965 5 033 654 3 634 510 10 216 247 Percentagem de unidades abrangidas 99,6 99,6 99,6 98,6

Unidade Estatstica Edifcio Alojamento Famlia Clssica Indivduo Residente

(a) Inclui outros tipos de edifcios, que no apenas os clssicos Para a vericao da qualidade da informao estatstica, relativamente s unidades famlia clssica e indivduo residente, foram seleccionados na terceira etapa de seleco da amostra, cerca de 10% dos alojamentos das 368 seces. Nestes alojamentos, procedeu-se a uma reobservao de todas as unidades esta