cesario verde sintese unidade

8/18/2019 Cesario Verde Sintese Unidade

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Encontros – 11.º ano ▪ Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros

CESÁRIOVERDESÍNTS !A

"NI!A!


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Séc. #$IIBARROCO

Séc. #I#ROMANTISMO

REALISMO

CES RIO VERDE: S NTESE DAUNIDADE

Friso cronológico

Cesário Vere%1&''(1&&)*Cânticos do Realismo

(O Livro de Cesário

Verde)!""#


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CESÁRIO VERDE: SÍNTESE DAUNIDADE

Re$resen%&'(o & ci&e e os %i$os soci&is

De&)*+l&'(o e i)&gin&'(o: o o*ser,&or &cien%&l

-erce'(o sensori&l e %r&ns.g+r&'(o $o/%ic& o re&l

O i)&ginário /$ico 0e) 1O Sen%i)en%o +)Ocien%&l23

Ling+&ge)4 es%ilo e es%r+%+r&

Veri.c& se s&*es 0grel5& e &+%o&,&li&'(o3

E) s6n%ese7


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De&)*+l&'(o ei)&gin&'(o: o

o*ser,&or&cien%&l

Re$resen%&'(o &

ci&e

Es$&'ocon.n&or ees%r+%i,o4

)&rc&o $el&&+s8nci& o+$er,ers(o o

&)or9

Es$&'o o$os%o&o c&)$o

0,i%&li&e4energi&4ni)o4

e;$ress(o

i6lic& o&)or39

C&$%&'(o ee;%eriores e

in%eriores e e$ee;(o ?&nálise o s+=ei%o

$o/%ico9


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+ciosiae, inércia,ar-icialiae.E;9: criado dobairroburguês, dentistas,

arlequins, lojistas…

Re$resen%&'(o &ci&e

Ti$os soci&is

-o,o ? cl&sses%r&*&l5&or&

sB+rg+esi&

M&rgin&is


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-ERCE@O

SENSORIAL

rimao assensa/3es%2isuais,aui-i2as,

ol4a-i2as,gus-a-i2as,-5-eis*.6.7 “De tarde”(predomnio desensa!ões visuais,

complementadascomsensa!õesgustativas"

TRANSFIURA@O -OTICA DO

REALConce/0o uma no2a realiae, a8ar-ir e elemen-os reais, a-ra2ésa 2is0o -ransguraora osu9ei-o 8oé-ico.

E;9: “#um bairro moderno”(cria!$o, pelo sujeito

po%tico, de uma &guraantropom'r&ca, a partir dos legumese os frutos da giga

(melancia – cabe!arepol)os – seiosa*eitonas – tran!as…"

:iuse88e Arcimbolo,

+ er$o, 1';< =8ormenor>$ol-ar


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• oema com uma es-ru-uranarra-i2a7 rogress0o narra-i2a na noi-e,

encaeaa 8elas ?ua-ro 8ar-es%A2e(@arias Noi-e ecBaa Ao :5s oras @or-as*D

Rela-o e 8e?uenos e8isEiosDra8ieF a narra-i2aD ines8eraoa a2en-ura.

O i)&ginário /$ico e) 1O Sen%i)en%o+) Ocien%&l2

-oe)& longo Es%r+%+r&'(o o $oe)&

TrisG-eG ciGaGeH uG -eGmoG ?ueG me aG2i=2es> Dec&ss6l&*o

"GmaG 8aiG60oG eG4unG-aH AosG lamG8iG3esGisG-an=-es> Ale;&nrino

• Cons-i-uío 8or ?uaras, i2iias em?ua-ro 8ar-es %e onFe

es-ro4es caa*.• $ersos ale6anrinos

%com oFe sílabasmé-ricas* eecassil5bicos %com eFsílabas mé-ricas* no

início e caa es-ro4e.


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s8íri-o é8ico e6al-a/0o asca8aciaesBumanas.

Rel&'es co) o $oe)& /$ico1O sen%i)en%o +)Ocien%&l2Cesário Veres8íri-o an-ié8ico %a-i-ue 4ace Krealiae obser2aa7 escren/anas ca8aciaes Bumanas nouni2erso ci-aino*.

Os Lusíadas

L+6s e C&)es

$iagem 8ela ciae%re8resen-a/0o a egraa/0osocial e moral a ciae*.ersonagens an-ié8icas7• marginais %lar3es,

bêbeos, 9ogaores,8ros-i-u-as*D• ociosas, ar-iciais%en-is-as, arle?uins,lo9is-as*.

T&)*/) 5á

e;&l%&'(o&s$erson&gens1/$ic&s20cl&sses

%r&*&l5&or&s39

$iagem marí-ima %e8o8eia os!escobrimen-os*.

ersonagem cole-i2a é8ica78o2o 8or-uguês %re8resen-ao

8or $asco a :ama e8elos marinBeiros?ue comele 8ercorremo caminBo marí-imo8ara a Ínia*.

T&)*/) es%á$resen%e oes$6ri%o&n%i/$ico9

$ol-ar


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Ling+&ge)4 es%ilo e es%r+%+r&

Es%ro

e

Ri)&

Me%ro

Con9un-o e 2ersos ?ue, geralmen-e, a8resen-a um

sen-io com8le-o. As es-ro4es -êm esigna/3es i4eren-esconsoan-e o nLmero e 2ersos ?ue as cons-i-uem.6.7 Muara %A ébilO*, ?uin-ilBa %Cris-aliFa/3esO*

SemelBan/a e sons ?ue, normalmen-e, ocorre no nalos 2ersos. s-amos 8eran-e rima consoan-e ?uano

e6is-e corres8onência -o-al e sons %consonPn-icos e2oc5licos* a 8ar-ir a Ll-ima sílaba -Enica. oe sercruFaa %AQAQ*, em8arelBaa %AAQQ* ou in-er8olaa%AQQA, AQQCA*.6.7 -riste cidade. Eu temo que me avives/ma pai0$o defunta. 1os lampiões distantes,Enlutam2me, alvejando, as tuas elegantes,3urvadas a sorrir 4s montras dos ourives5

E)$&rel5&&In%er$ol&

&

!5(se o nome e sílaba mé-rica K sílaba con-aa no 2erso-al como é ou2ia. +s 2ersos -êm esigna/3es i4eren-esconsoan-e o nLmero e sílabas mé-ricas.6.7 #as6 no6ssas6 ru6as,6 ao6 a6noi6te6cer Dec&ss6l&*o786 tal6 so6tur6ni6da6de, )86 tal6 me6lan6co6li9a: Ale;&nrino


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Ling+&ge)4 es%ilo e es%r+%+r& G Rec+rsose;$ressi,os

Me%áor&

Co)$&r&'(

o En+)er&'(o

Hi$/r*ole

Sines%esi&

Usoe;$ressi,oo &=e%i,o

Usoe;$ressi,oo &,/r*io

$ol-ar


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Me%áor&"-iliFa/0o e um -ermo 8ara esignar algoi4eren-e a?uilo ?ue esigna Babi-ualmen-e,a 8ar-ir e elemen-os ?ue s0o comuns a esse

-ermo e ao ?ue ele re4ere.

“1ssim as bestas v$o curvadas.” %Num Qairro @oernoO*

Com es-ame-54ora re4or/a(se a na-ureFa

animalesca os-rabalBaores eossacrícos 8or eles4ei-os.$ol-ar


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Co)$&r&'(oRela/0o e analogia en-re ois -ermos com oob9e-i2o e assinalar as suas i4eren/as ousemelBan/as, recorreno a uma 8ala2ra ou

e68ress0o com8ara-i2a.

“Dos teus dois seioscomo duas rolas”

%!e TareO*

Com es-acom8ara/0o real/a(se a beleFa e a 4ormaos seios a gura

4eminina escri-a.

$ol-ar


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En+)er&'(oA8resen-a/0o ou lis-agem sucessi2a eelemen-os relacionaos en-re si e,geralmen-e, a mesma classe grama-ical, e4orma a in-ensicar uma ieia.

“;adeiras, 8guas,multidões, tel)ados.”

%Num Qairro @oernoO*

Com es-aenumera/0o real/a(se a ?uan-iae ei2ersiae e

elemen-os ?ue 0o2ia K ciae.

$ol-ar


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Hi$/r*ole6agero e uma realiae com a naliae eacen-uar e-erminao as8e-o.

“E os rapagões, morosos,duros, ba!os, 6Cuja coluna nunca seendireita!”


Com es-a Bi8érboleacen-ua(se o-rabalBo 5ruo oscalce-eiros.

$ol-ar


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Sines%esi&Associa/0o e sensa/3es resul-an-es a8erce/0o sensorial e sen-ios i4eren-es %is-oé, e sensa/3es ?ue 8er-encem a sen-iosi4eren-es*.“3om c)oquesrijos, ásperos e cantantes” %Num Qairro @oernoO*

Com es-a sines-esia%em ?ue se associamsensa/3es -5-eis eaui-i2as* acen-uam(

se as im8ress3escausaas no su9ei-o8oé-ico 8elo im8ac-oo me-al na 8era.

$ol-ar


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Uso e;$ressi,o o &=e%i,om8rego o a9e-i2o com o in-ui-o e con4erirbeleFaGe68ressi2iae ao -e6-o e e real/ar acarac-erís-ica 8or ele e68ressa. + usoe68ressi2o o a9e-i2o 8oe resul-ar a

associa/0o e um nome ?ue esigna uma?ualiae 4ísica e um a9e-i2o e car5c-era4e-i2o G emocional. + a9e-i2o 8oe aina seru-iliFao 8ara criar a me-54ora, a sines-esia, a

ironia

“3om lentid$o,terrosos e grosseiros”%Num Qairro @oernoO*

Com os a9e-i2os

“terrosos” e “grosseiros” en4a-iFa(se a na-ureFa ob9e-i2aos -rabalBaoresno seu con-ac-o com omeio en2ol2en-e.

$ol-ar


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Uso e;$ressi,o o &,/r*iom8rego o a2érbio com o in-ui-o e con4erirbeleFaGe68ressi2iae ao -e6-o e e real/are-erminao 2alor semPn-ico. + usoe68ressi2o o a2érbio 8oe con-ribuir 8ara a

cons-ru/0o a ironia.

“Encaram2na sangunea,brutamente”


Com o a2érbio“brutamente” 4oca(se oese9o ins-in-i2o, animalos -rabalBaores aoobser2arem a mulBer?ue 8assa.

$ol-ar


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Veri.c& se s&*es 0grel5& e&+%o&,&li&'(o3

$ol-ar


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E) s6n%ese7

Cesário Vere4 Cânticos do Realismo (O Livro deCesário Verde)A re8resen-a/0o a ciae e os -i8os sociais!eambula/0o e imagina/0o7 o obser2aor acien-al erce/0o sensorial e -ransgura/0o 8oé-ica o real+ imagin5rio é8ico %em + Sen-imen-o um +cien-alO*

o 8oema longo a es-ru-ura/0o o 8oema sub2ers0o a memEria é8ica7 o oe-a, a 2iagem e as8ersonagens

inguagem, es-ilo e es-ru-ura es-ro4e, me-ro e rima recursos e68ressi2os7 a com8ara/0o, a enumera/0o, a Bi8érbole,a me-54ora, a sines-esia,

o uso e68ressi2o o a9e-i2oe o a2érbio$ol-ar

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