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Chapter 7 Unary heterogeneous systems (Thermodynamics in Materials Science, DeHoff) Prof. Dr. José Pedro Donoso Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC

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Chapter 7

Unary heterogeneous systems

(Thermodynamics in Materials Science, DeHoff)

Prof. Dr. José Pedro Donoso

Universidade de São Paulo

Instituto de Física de São Carlos - IFSC

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Capítulo 7

7.1 – Structure of unary phase diagrams in (P,T) space

Chemical Potentials and Gibbs free energy.

Calculation of Chemical Potential surfaces

7.2 – The Clausius – Clapeyron equation

7.3 – Integration of the Clausius – Clapeyron equation

Vaporization and sublimation curves.

Phase boundaries between condensed phases

7.4 – Triple points. Example 7.1: Phase diagram for silicon

7.6 – Alternative representation of unary phase diagrams

βα

βα

∆=

V

S

dT

dPβα

βα

∆=

VT

H

dT

dP

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Diagrama de fases da águaA figura mostra a região de coexistência

de agua, gelo e vapor

A: ponto triple (as tres fases coexistem)

AB, AC e AD: phase boundaries

AC : curva de sublimação do gelo

AB : curva de pressão de vapor da água

(o ponto de ebulição depende de P)

B : ponto crítico

(abaixo de B podemos distinguir liquido

de vapor. Acima dele, a substância não

pode ser considerada nem L nem V)

T = 374o C e P = 218 atm : temperatura

e pressão do ponto critico. Acima

destas, a substância é considerada um

fluido supercrítico

Ehlers: The intepretation of

geological phase diagrams

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Diagrama de fases da água

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Estrutura dos diagramas de fases (P,T)Sistemas de uma componente

(unários)

1- O dominio de estabilidade de cadafase é representada por uma área

2- O dominio de estabilidade paraduas fases co-existindo em equilíbrioé uma linha

3- O dominio de estabilidade para trêsfases simultaneamente em equilíbrio e o ponto triple

4- Não há regiões onde mais de trêsfases podem existir em equilíbrio

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Diagramas de fases: água e CO2

Na água, o ponto de congelamento decresce com o aumento de P. No

dióxio de carbono ele sobe quando a pressão é aplicada.

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As linhas definem os limites das regiões (P, T) nas quais a fase é mais estavel

Diagrama de fases do carbono

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Diagramas de fases do SiO2

Fases sólidas: quartzo α; quartzo β; tridymite β2 e cristolalite β

Fase Líquida e fase vapor

Alotropia (allotropy) diferentes fases sólidas presentes no mesmo composto

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Diagrama de fases do cobre

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Diagramas de fases do enxofre S

Neste material há 3 pontos triplos. O enxofre têm duas fases sólidas, uma de

estrutura monoclínica e outra de estrutura ortorômbica. A linha pontilhada

indica a fase metastável, região na qual a forma rômbica o a liquida podem

existir apenas metastavelmente

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7.1.1 – Chemical Potential and Gibbs free energy

Num sistema unário, o número de moles de uma componente pode variar

durante o processo. A mudança de estado para o sistema (simbolo ‘):

Substituindo dU:

G’ é a energia livre do sistema. G é a energia livre por mol do sistema, G’ = nG

Gn

nG

n

nG

n

G

PTPT

=

∂=

∂=

∂=

,,

' )(µ

onde

Energia livre de Gibbs:

Em sistemas unarios, o potencial químico da componente em qualquer

estado é identica a energia livre molar de Gibbs para esse estado

dnPdVTdSdU µ+−= '''

VSn

U

,

'

∂=µ

''''TSPVUG −+=

dTSTdSdPVPdVdUdG'''''' −−++=

dndPVdTSdG µ++−= '''

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Chemical Potential Surfaces

αααααµ dPVdTSd +−=

),( αααα µµ PT=

),( LLLLPTµµ =

Potencial químico fase αααα:

Fase αααα (sólida) e L (líquida):

µα e µL podem ser comparados numa dada

combinação de T e P somente se o estado

de referência usado no cálculo for o mesmo

Na curva AB:

LSTT = LS

PP =LS µµ =

as duas fases co-existem em equilíbrio

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C-O-D : representa o equilíbrio das

fases (s + G)

C’-O’-D’ : curva de sublimação no

espaço (P,T)

E –O –F : descreve o equilíbrio (L + G)

E’-O’-F’ : curva de vaporização no

espaço (P,T)

O : ponto de interseção das trêssuperfíciesde potencial químico. Nesteponto as três fases co-existem emequilíbrio.

O’ : ponto triple das fases (s+L=G) no espaço (P,T)

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Calculation of Chemical Potential Surfaces

A curva α da figura mostra o resultado do calculo da integral:

dTdTT

TCSdTTSdGd

T

P

+−=−== ∫

298

298

)()( ααααµ

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7.2 – The Clausius – Clapeyron equation

Consideremos as fases α e β num sistema:

Se durante este processo infinitesimal α e β são mantidas em equilíbrio, as

variações em P, T e µ de cada fase estarão condicionadas as condições:

Se α e β são mantidas em equilíbrio durante o processo, a relação Tα = Tβ

requer que ambas as duas fases experimentem as mesmas variações de T.

O mesmo argumento se aplica para pressões e potencial químico.

αααααµ dPVdTSd +−= βββββµ dPVdTSd +−=

dTdTdTTT ==⇒= βαβα

dPdPdPPP ==⇒= βαβα

µµµµµ βαβαddd ==⇒=

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Estas condições de equilíbrio levam a:

∆S ≡ Sβ - Sα, entropia por mol da fase β menos a entropia por mol da fase α,

ou seja a mudança em entropia que acompanha a transformação de um mol

da forma α para a β na temperatura e pressão considerada.

Eq. de Clausius - Clapeyron:

Energia livre de Gibbs:

Se α e β estão em equilíbrio:

dPVdTSdPVdTSddββααβα µµ +−=+−⇒=

βα

βα

∆=

V

S

dT

dP

βαβα µµ GG =⇒=

⇒⇒⇒⇒T

HS

βαβα

→→ ∆

=∆

αααTSHG −= βββ TSHG −=

βα

βα

∆=

VT

H

dT

dP

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Vaporisation and Sublimation curves

∆=

∆=

RT

P

T

H

VT

H

dT

dP

Clausius – Clapeyron para gás ideal:

⇒ dTRT

H

P

dP2

∆=

∆−=

oo TTR

H

P

P 11ln

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7.4 – Triple points

O ponto triple (P1, T1) é a interseção das curvas de equilibrio de fases. Ele

satisfaz a eq. de Clausius – Clapeyron para as três fases. Neste ponto, as

propriedades das mudanças de fase ∆S, ∆H e ∆V estão correlacionadas. Por

exemplo:

Consideremos três fases em equilíbrio (α, L, G). Para a curva de sublimação

no equilíbrio sólido – vapor:

⇒⇒⇒⇒

Para a curva de vaporização no equilíbrio liquido – vapor:

( ) ( ) LGLLLGGG VVVVVVVVV →→→ ∆+∆=−+−=−=∆ αααα

∆−=

oo TTR

H

P

P 11ln

( )RTHsseAP

/∆−=

( )RTHvv veAP/∆−=

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O ponto triple (P1, T1) está nas duas curvas, então :

As coordenadas (Pt,Tt) do ponto triple são então:

e

Se as constantes das curvas de sublimação e de vaporização

são conhecidas, esta expressão permite calcular o ponto

triple sólido – líquido – gás.

( )tRTHs

t eAP/∆−= ( )tv RTHv

t eAP/∆−=

( )v

s

vs

t

AAR

HHT

ln

∆−∆=

∆−∆

∆=

SV

SV

tHH

HAP exp

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Construção de diagramas de fase

Para a pressão se usa a linha P = 1 atm

Melting point: S ↔ L

VT

H

dT

dP

∆=

Se ∆V=0, então: 0=dT

dP

define a linha vertical em Tm

Boiling point: L ↔ G : ( )RTHVV veAP/∆−= e

RT

HAP

VVV logloglog

∆−=⇒

( ) R

H

Td

Pd VV

3.21

log ∆−=

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Exemplo 7.1: Phase diagram of silicon

Dados (Apéndices D + E):

Melting: Tm = 1683 K, ∆Sm=30.1 J/mol K

Boiling: TV = 2750 K, ∆SV = 109 J/mol K

( )( )mol

kJSTHVV 2971092750 ==∆=∆

Entalpia de vaporização:

Consideremos a curva de vaporização:

( )RTHVV veAP/∆−=

Substituindo P = 1 atm, Tv = 2750 K e ∆HV, calculamos AV:

( ) ( )( )( )

atmePARTHVV v 5/

1038.42750314.8

297000exp1 ×=

== ∆

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Curva de pressão de vapor:

Pt no ponto triple (1683 K):

Construção: ponto triple (Pt,Tt): ponto O e linhas OM e OB

( ) ( )

×

−×== ∆−

TeAP

RTHVV v

314.8

297000exp1038.4 5/

( ) atmPt

45 1065.21683314.8

297000exp1038.4 −×=

×

−×=

Entalpia de sublimação:

3432974.46 =+=∆+∆=∆ VmSHHH

6.501.301683 =×=∆=∆ mm

mSTH

onde:

( )RTHss seAP/∆−=

Curva de sublimação:

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Como o ponto triplo também está na curva de sublimação, substituimos Pt e Tt e

∆HS para calcular AS:

Curva de sublimação:

Construção: ponto P e linha OP

As coordenadas calculadas do ponto

triple são: (2.65×10-4 atm, 1683 K)

Em T = 600 K:

A linha OP é a curva de sublimação

atmPAss 71021.1

1683314.8

343400exp ×=

×=

×

−×=

TP s

314.8

343400exp1021.1 7

atmPs 231053.1 −×=

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7.6 – Alternate representations of unary phase diagrams

Diagrama P – T: as variáveis P e T definem as condições de equilíbrio

Areas são domínios de fase, linhas são fronteiras entre duas fases, etc

Diagrama P – V: as condições de equilíbrio exigem que as pressões e volumes

molares sejam a mesma nas duas fases. Mais em geral, Vα ≠ Vβ. A coleção de

estados que representam todas as possíveis condições de equilíbrio entre as

fases α e β consistem de duas linhas, uma descrevendo a variação de Vα com P

e a outra a variação de Vβ com P. O espaço entre as linhas é preenchido com

linhas horizontais ligando pares de estados em equilíbrio.

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Diagrama P – V: o ponto triple (ponto O no espaço P-T) vira uma linha

horizontal no diagrama P-V no qual se intersectam duas areas de fase.

O volume molar da fase gasosa diminui com o aumento de P e T, enquanto

que a do líquido aumenta. No ponto crítico (C), os volumes molares

coincidem. Este comportamento é claramente representado no diagrama P-V.

Diagrama S – V: numa situação de equilíbrio, S e V serão diferentes nas duas

fases. As linhas que preenchem o espaço ligando os pares de estados de

equilíbrio, não são horizontais. No ponto triple os valores de S e V podem ser

diferentes para as três fases, e será representado por um triángulo definido

pelos valores de (P,V) em cada uma das três fases

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Diagrama do carbono

Considere a transição grafite →→→→ diamante

Qual a direção espontânea da transformação

a 25o C?

Qual a pressão necessária para a conversão

grafite →→→→ diamante a 25o C?

Como são sintetizados os diamantes industriais?

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Entropia do Hg (g) a 630 K, 1 atm

A : Hg sólido a 0 K

B : Hg sólido a Tf = 234.2 K

C : Hg líquido a Tf

D : Hg líquido a Tb = 630 K

E : Hg gasoso a Tb

Dados:

∆SAB = SB – SA = 59.9 J/mol-K

∆SCD = SD – SC = 26.2 J/mol-K

∆Hf = 2330 J/mol

Tb aumenta 0.73 K quando a

pressão aumenta 10 mmHg

A partir de Po.

Calculo de SE :

SE =∆SED +∆SDC + ∆SCB +∆SBA

=(SE-SD)+(SD-SC)+(SC-SB)+(SB-SA)

Ref: Chahine + Devaux: Thermodynamique Statistique

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Calculamos:

Clausius - Clapeyron,

supondo VE>> VD:

a entropia SE é :

KmolJ

T

THSS

f

f

BC −==

∆=− 9.9

2.234

2330)(

( ) ( )

E

DE

DE

DE

V

SS

VV

SS

T

P −≈

−=

usando VE =RT/P:

SE = (SE-SD) + (SD-SC) + (SC-SB) + (SB-SA)

= 94.3 + 26.2 + 9.9 + 59.9 = 190.3 J/mol-K

( )Kmol

JP

RT

T

PSS DE −

=

×=

∆=− 3.94

760

60031.8

73.0

10

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Calculo da entropia SE pela termodinâmica estatística:

Função partição P:

Usando PV = RT e as propriedades da função logaritmo:

calculamos:

+

∂−= 1

PlnPln

V

RSβ

β kT1≡βonde:

β2

3Pln−=

T

( )2/3

33

2/322

P

=

=

β

ππ m

h

V

h

mkTV

NMMN logloglog += MM loglog αα =

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onde P é a pressão e :

finalmente:

O resultado, 190.4 J/mol-K, é consistente com o valor determinado

anteriormente pela termodinâmica convencional.

e

substituindo: ( )

++−=

+

+

=

2

5lnln

2

51

2

32ln 2/3

3iPTRmkT

Nh

VRS

ββπ

Mii o ln2

3+=

33 lnln4ln2

52ln

2

3lnln

2

5ln

2

32ln

2

3hNRhkNio −−+=−+−= ππ

( ) ( ) ( ) ( ) 28.181062.6ln106ln432.8ln2

528.6ln

2

3 33423 =×−×−+= −oi

( ) ( ) ( ) ( ) 4.1902

5106.200ln

2

328.1810ln630ln

2

532.8 35 =

+

×++−= −

S

M(Hg) = 200.6×10-3 kg/mol

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Problemas propostos pelo autor

7.2 – Sistema com 3 fases (S, L, G): condições de equilíbrio

7.3 – µµµµ(P,T) para u gas monoatómico

7.7 – Entropia de fusão do gelo

7.8 – Melting point da fase εεεε do Titânio a 1 atm

7.9 – Calor de vaporização do germanio

7.10 – Pressões nos pontos triple (αααα, γγγγ, G), (γγγγ, δδδδ, G) e (δδδδ, L, G) do ferro

7.11 – Diagrama de fases do Thallium

7.13 – Diagrama de fases do bismuto no espaço (P,V)