cidades criativas ed 03

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Itaquá UMA REALIDADE CADA UMA REALIDADE CADA DIA MAIS PRESENTE DIA MAIS PRESENTE UMA REALIDADE CADA DIA MAIS PRESENTE #3 Cidades Cidades Cidades REVISTA ON-LINE REVISTA ON-LINE REVISTA ON-LINE Criativas Criativas Criativas

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Page 1: Cidades criativas ed 03

Itaquá

UMA REALIDADE CADAUMA REALIDADE CADA

DIA MAIS PRESENTEDIA MAIS PRESENTE

UMA REALIDADE CADA

DIA MAIS PRESENTE

#3CidadesCidadesCidades

REVISTA ON-LINEREVISTA ON-LINEREVISTA ON-LINE

CriativasCriativasCriativas

Page 2: Cidades criativas ed 03

ED

ITO

RIA

L Por Estado entende-se a

unidade administrativa de um

território. Não existe Estado sem

território. O Estado é formado

pelo conjunto de instituições

públicas quere presentam,

organizam e atendem (ao

menos em tese) os anseios da

população que habita o seu

território. Entre essas institui-

ções, podemos citar o governo,

as escolas, as prisões, os

hospitais públicos, o exército,

dentre outras. Sendo uma de

suas pr inc ipa is a tuações

desenvolvimento da área cultual

através de políticas públicas.

S e g u n d o a D e c l a r a ç ã o

Universal dos Direitos Humanos

(1948) em seu artigo XXVII, “1.

Toda pessoa tem o direito de

participar livremente da vida

cultural da comunidade, de fruir

as artes e de participar do

processo científico e de seus

benefícios; e, 2. Toda pessoa

tem direito à proteção dos

interesses morais e materiais

decorrentes de qualquer produ-

ção científica, l i terária ou

artística da qual seja autor”.

Ainda segundo da Constituição

da República Federativa do

Brasil de 1988, em seu artigo

215, da Seção II, Da Cultura, “O

Estado garantirá a todos o pleno

exercício dos direitos culturais e

acesso às fontes da cultura

nacional, e apoiará e incentiva-

ráa valorização e a difusão das

manifestações culturais”. Os

dois artigos citados expressão

bem a importância da cultura

enquanto um direito, e também

como mecanismo fundamental

de convivência e formação do

cidadão.

Políticas públicas são conjuntos

de programas, ações e ativida-

des desenvolvidas pelo Estado

diretamente ou indiretamente,

com a participação de entes

públicos ouprivados, que visam

assegurar determinado direito

de cidadania, de forma difusa ou

para determinado seguimento

social, cultural, étnico ou econô-

mico. As políticas públicas

correspondem a direitos asse-

gurados constitucionalmente

(art. 215 e 216)ou que se

afirmam graças ao reconheci-

mento por parte da sociedade

e/ou pelos poderes públicos

enquanto novos direitos das

pessoas, comunidades, coisas

ou outros bens materiais ou

imateriais. Seu ciclo é um

esquema de visualização e

interpretação que organiza a

vida de uma política pública em

fases seqüenciais e interdepen-

d e n t e s : I d e n t i fi c a ç ã o d o

problema, formação de agenda,

formulação de alternativas,

tomada de decisão, implemen-

tação, avaliação e extinção.

Agora pergun to , quan tos

gestores públicos estão real-

mente desenvolvendo o ciclo

das politicas públicas?

Conselho Editorial:

Antonio Carlos Junior;

Armando Bueno;

Cecília Zaquini;

Marcello Barbosa

Colaboradores:

Prof Vagner; Ghe

Santos, Tatiana Zanquini

e Giulia Marcelo

Agradecimentos

Marcus Vinicius Lima e

Jô SouzaEX

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ANUNCIE9.6859.9570

cidadescriativas.jimdo.com

Page 3: Cidades criativas ed 03

MA

TÉR

IA D

E C

AP

A

Interagindo num mesmo

espaço programas e ações

culturais, esportivas e de

assistência social, por meio

de parceria entre Governo

Federal e Prefeitura de

Itaquaquecetuba este é o

CEUs – Centros de Artes e

E s p o r t e s U n i fi c a d o s .

Aparelho público situado no

Jd. Carolina, que contará com

biblioteca, cine teatro de 60

lugares, laboratório multimí-

dia, salas de oficinas, espa-

ços multiuso, Centro de

Referência em Assistência

Social (CRAS), além de pista

de skate, quadra poliesporti-

va coberta, playground e

pista de caminhada. De

acordo com o Profº Elton

Silva Santana, as obras do

CEU começam a acelerar e

está previsto para entrega no

final de 2014.

Mas o que chama a atenção é

a forma de Gestão que será

utilizada a partir da entrega

da obra. Ela será comparti-

lhada entre prefeitura e

comunidade, com a formação

de um Grupo Gestor, que fica

encarregado de criar um

Plano de Gestão, e também

conceber o uso e programa-

ção dos equipamentos. Para

potencializar a participação

social a prefeitura, vem

realizando um mapeamento

sociocultural como estratégia

de mobilização social das

comunidades locais, assim

proporcionando encontros de

debates a fim de definir uma

agenda coletiva.

E no dia 24 de maio foi reali-

zado na Escola Estadual

Profº Clovis da Silva Alves

localizada na Rua Padre

Bento, SN - Jardim Carolina.

O 2º Encontro de Mobilização

coordenado pelo Profª Elton

Silva Santana, onde contou

com a participação de vários

membros da comunidade

alem de representantes da

Secretaria da Promoção

Social e do Secretário de

Esportes e Lazer o Profº

Ronaldo Nava, com o objetivo

de trabalhar o sentimento de

coletividade com o grupo do

bairro, alem de conceitos de

gestão compart i lhada e

formas de potencializar a

participação da população no

grupo gestor.

UMA REALIDADE CADAUMA REALIDADE CADA

DIA MAIS PRESENTEDIA MAIS PRESENTE

UMA REALIDADE CADA

DIA MAIS PRESENTE

O próximo encontro está

previsto para acontecer no

dia 11 de junho as 8h30’

no CRAS-Centro de

Referencia Social do

Jardim Caiubi, localizado

na Rua Ribeirão Preto, 09.

03

Itaquá

Profº Elton S Santana explanando para o Grupo Gestor

Page 4: Cidades criativas ed 03

04

AR

TIG

O Sem dúvida alguma a grande

novidade das eleições 2012

em todo o Brasil foi a Lei Ficha

Limpa que não permitiu que

políticos condenados fossem

candidatos e mesmo os que

conseguiram se manter na

disputa e vencer, a Justiça não

deixou que tomassem posse.

São considerados “ficha suja”

pessoas que tiveram seus

direitos políticos cassados,

que perderam mandato, que

fo ram condenadas pe la

Justiça Eleitoral em decisão

transitada em julgada, e

condenadas por crimes contra

o sistema financeiro, tráfico de

drogas, contra a vida e digni-

dade sexual, e etc.

Em março de 2012 a Câmara

dos Vereadores de São Paulo

aprovou por unanimidade um

Projeto de Lei que estende as

regras da Lei Ficha Limpa aos

integrantes da administração

pública municipal, sejam eles

agentes ou servidores públi-

cos, em cargos de comissão

ou efetivos, incluindo também

os funcionários do Tribunal de

Contas Municipal, membros

dos Conselhos Municipais e

dirigentes de ongs.

Também em 2012 o Governo

Federal teve ações com a

intenção de coibir más práticas

na gestão pública, como por

exemplo a implementação da

Lei de Acesso à Informação e

em dezembro a iniciativa de

elaborar o Decreto que esta-

belece a "ficha limpa" na

administração pública.

Atualmente este Decreto está

sendo discutido na Casa Civil

para ser editado pela presi-

dente Dilma. São dois exem-

plos de pensar formas de

moralizar a política através da

Lei Ficha Limpa. Da mesma

forma que alguém não pode

disputar uma eleição sendo

ficha suja, não é coerente que

fichas sujas possam ser

nomeados para cargos impor-

tantes da adminis t ração

pública, isso é uma ação que

vira uma válvula de escape

para quem não disputou

eleição mas vai poder perma-

necer na política.

A exemplo da Câmara de São

Paulo, os vereadores de

Itaquaquecetuba poderiam

apresentar uma lei semelhan-

te para a cidade. Pensar um

Projeto de Emenda a Lei

Orgânica que não permita

fichas sujas em todos os

setores de nossa administra-

ção municipal e também no

quadro de funcionários da

Câmara. Outra medida seria

incluir nesta lei o veto a partici-

pação de fichas sujas nos

Conse lhos Munic ipa is e

também aos Dirigentes de

Entidades do Terceiro Setor

que recebem recursos públi-

cos, e garantir que anualmente

seja comprovada que o ocu-

pante destes cargos permane-

çam com suas fichas limpas.

Outra medida é colocar como

critério para participar de

concursos públicos no municí-

pio que o candidato seja ficha

limpa.

A Ficha Limpa Municipal seria

um avanço para melhorar a

gestão pública e sua imagem

diante da população, dando

mais credibilidade a classe

política que tem sua figura

desgastada, até mesmo por

quê os grandes veículos de

comunicação preferem notici-

ar apenas escândalos e não as

boas práticas públicas que

também existem em grande

número.

Marcello Barbosa

A necessidade de Lei Ficha Limpa em Itaquaquecetuba

FICHA LIMPAFICHA LIMPAFICHA LIMPA

Page 5: Cidades criativas ed 03

Chega o mês de junho e o

gostinho das comidas típicas já

vão dando água na boca. Nessa

época surgem as Fes tas

Juninas para encantar e arrasar

na decoração tradicional de

arraial. Aí surge a dúvida: Como

usar os tradicionais itens de

festa junina que compro todo

ano em outros eventos?

Que tal utilizá-los na decoração

de um aniversário infantil? As

festas infantis nessa época do

ano podem e ficam muito

interessantes em ser caracteri-

zadas como um Arraial.

O famoso chapéu de Palha se

virado para cima pode ser

suporte para doces industriali-

zados como paçocas, doces de

abobora, cocadas, ba las,

marshmallows, se deixar ele

apoiado para baixo sua aba

pode servir de suporte para

doces de forminha como briga-

deiro, beijinho, bicho do pé,

quindim.

Peneiras servem como bandeja

tanto para salgados como para

doces. O tradicional bule antigo,

ou aquela xícara que você

ganhou lá no sítio da sua vó?

Eles também são elementos

que podem deixar a sua mesa

ainda mais charmosa, servem

como vaso para flores ou

suporte para doces como o

pirulito.

Abuse das cores. O essencial

para uma boa decoração é

deixar a criatividade falar mais

alto, assim você poderá se

surpreender em como utilizar

coisas que possuem outras

utilidades, mas que se bem

pensadas deixará seu evento

ainda mais bonito e legal. Além

da decoração músicas, danças

e brincadeiras são bem interes-

santes, analise as preferências

de sua família e amigos assim

vai saber o que não pode faltar

nesta deliciosa festa!

Giulia Marcelo

Tatiana Zanquini

Proprietárias da Infinita Eventos

ReaproveitandoReaproveitandoartigos de festa juninaartigos de festa juninaReaproveitandoartigos de festa junina

FE

STA

05

Page 6: Cidades criativas ed 03

06

AR

TIG

O Na luta pela igualdade, no

Governo do Estado temos a

Assessoria de Cultura para

Gêneros e Etnias (ACGE), que

tem como objetivo fomentar e

disseminar políticas culturais

vol tadas aos segmentos

negro, indígena, cigano, de

mulheres; de pessoas com de-

ficiências e LGBT.

Buscando contribuir para a

promoção da igualdade de

direitos e quebrar preconcei-

tos e paradigmas presentes

em nossa sociedade. Para dar

visibilidade a esses segmen-

tos, é utilizado campanhas

culturais de part icipação

popular, cuja finalidade é

incentivar a produção cultural

destas populações e resgatar

sua história e sua cultura.

Entre as diversas iniciativas

provocadas pela assessoria

de generos e etinias, como

Encontro Paulista de Hip-Hop,

C o n s c i ê n c i a N e g r a ,

Campanhas de Visibilidade,

temos o apoio aos movimen-

tos LGBT do estado.

Entre eles está o apoio a 8ª

Parada do Orgulho LGBT de

Itaquaquecetuba, que acon-

tece no dia 8 de junho de 2014

(Domingo). Mas não acaba por

aí neste único dia. Tamanha

experiência, permitiu a cidade

não apenas gerir uma Parada,

mas c r i a r t a mb é m u ma

Semana da Diversidade, com

eventos culturais, sociais e até

esportivos de vários tipos. A

Parada é apenas o último

evento da chamada

.

Destaque ficando por conta do

Cine Diversidade no dia 7 de

junho das 17 as 19, no Museu

Municipal, com a presença do

cineasta Lufe Steffen, autor de

dois documentários sobre a

Noite Gay de São Paulo: "A

V o l t a d a P a u l i c e i a

Desvairada", que enfoca a

atualidade, e "São Paulo em

Hi-Fi", que mostra como era

entre os anos 60 e 80.

C o n fi r a a p r o g r a m a ç ã o

c o m p l e t a e m .

https://www.facebook.com/gro

ups/paradaitaqua

Ghe Santos

Assessoria Cultural

GÊNEROS E ETNIASGÊNEROS E ETNIASGÊNEROS E ETNIAS

Page 7: Cidades criativas ed 03

CO

NTO

O LEGADOO LEGADORUBRORUBRO

O LEGADORUBRO

O QUE É RPG?

RPG é a abreviação do

termo RolePlaying

Game, que já foi

traduzida de várias

formas em nossa

língua. Uma das mais

populares é Jogo de

Interpretação de

Papéis. Apesar dessa

tradução e de ser

comum ouvir a

expressão "Vamos

jogar RPG!", o RPG

não é exatamente um

jogo. Ele é uma

brincadeira de contar

histórias.

O Legado Rubro Sob um luar

pálido o nosso encontro ocor-

reu. O Mercenário Rubro

aguardava sentado do lado de

uma arvore. Nunca imaginei

que o bandido mais famoso do

Reino aceitaria duelar com um

reles escudeiro. Rubro parecia

uma aparição do mundo dos

mortos: Sua mascara branca

contrastava com a armadura de

couro negra, com fit i lhos

escarlates. A silhueta do guer-

reiro confundia-se com a

escuridão. Eu, com uma espa-

da roubada de meu mestre e

uma armadura de treino me

sentia uma criança diante

daquele ser. O combate foi

súbito, brutal e com um resulta-

do óbvio: Os golpes do merce-

nário Rubro eram precisos,

acertando minhas juntas. Já os

meus movimentos carregavam

a inexperiência de quem nunca

tinha derramado sangue. O

golpe final foi em meu rosto,

cortando bochechas e lábios.

No chão, exausto, fechei meus

olhos aguardando o golpe final.

Porém, depois de alguns

instantes, percebi que estava

sozinho, com a armadura negra

e a mascara jogadas ao meu

lado. Desfigurado e traidor de

meu próprio mestre, não tive

escolha: Enverguei a armadura

e a mascara que uso a mais de

sessenta anos. Hoje, aceitei o

duelo de um jovem camponês.

Hoje é a minha vez de passar o

legado de morte do Mercenário

Rubro.

Vagner Roberto

07

Page 8: Cidades criativas ed 03